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Enfermagem do idosoPresentation Transcript
1. Epidemiologia do Envelhecimento
2. Epidemiologia
1. É a ciência que estuda a dinâmica das doenças e/ou agravos de uma determinada
população em um determinado período de tempo.
2. (Rouquairol, 2004)
3. Idosos no Mundo
4. Epidemiologia do Envelhecimento no Brasil Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000
5. O Idoso no Brasil
6.
1. Estudos demonstram que o envelhecimento populacional é um fenômeno mundial,
notadamente acentuado na américa latina e, especialmente no Brasil, onde, segundo a
OMS, a população com mais de 60 anos crescerá de forma a colocá-lo em sexto lugar em
n de idosos no mundo no ano de 2025.
2. Ocorrerá reflexo direto no setor de saúde, objetivando a promoção de sua saúde e a
prevenção e/ou tratamento das enfermidades prevalecentes aos mesmos.
7. Fatores relevantes do aumento da população idosa no Brasil
1.  das taxas de mortalidade;
2.  da taxa de fecundidade;
3. Às melhores condições de saneamento básico;
4. Ao domínio das doenças infecto-contagiosas;
5. Às vacinações sistemáticas;
6. Às terapêuticas avançadas no combate das doenças em geral .
8. GERONTOLOGIA
9. Conceito
1. Ciência que estuda o envelhecimento nos seus aspectos biológico, psicológico e social,
como ciência pura, básica ou acadêmica.
2. (Ruipérez, 2000)
10. GERIATRIA
11. Conceito
1. Ramo da medicina que se dedica ao idoso, ocupando-se não só da prevenção, do
diagnóstico e do tratamento das suas doenças agudas e crônicas, mas também da sua
recuperação funcional e reinserção na sociedade.
2. (Ruipérez, 2000)
12.
1. SENESCÊNCIA
13. Conceito
1. Mudanças que ocorrem no organismo apenas pela passagem dos anos, correspondentes
aos efeitos naturais do processo de envelhecimento.
14.
1. A Enfermagem Gerontológica propriamente dita é um campo de conhecimento recente e
em organização, que reflete a preocupação dos enfermeiros com as questões relativas ao
envelhecimento .
15. O Paciente Geriátrico
1. É aquele que apresenta três ou mais dos seguintes pontos:
2. Idade superior a 60 anos;
3. Pluripatologias;
4. Seu processo ou doença principal têm caráter incapacitante;
5. Patologia mental acompanhante ou predominante;
6. Existe problemática social relacionada ao seu estado de saúde.
16.
1. ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS NO IDOSO
17.
1. Células e Tecidos:
2.  do número de células ativas;
3. Abrandamento do ritmo da multiplicação celular;
4. Atrofia e perda de elasticidade tecidular.
5. B) Composição Global do Corpo e peso Corporal
6.  do tecido gordo em relação ao tecido magro;
7. Modificações no peso corporal e no peso dos orgãos.
18.
1. C) Músculos, Ossos e Articulações
2. Atrofia muscular lenta e gradual, em especial no tronco e extremidades, com perda de
força, resistência e agilidade;
3.  de 25 a 30% da massa muscular;
4.  da mobilidade de diversas articulações;
5.  da distância entre os discos vertebrais;
6.  da dimensão da caixa torácica;
7. Perdas de cálcio, tornando os ossos mais porosos e mais leves e, consequentemente,
mais propensos à fraturas;
8.  do funcionamento locomotor e problemas de equilíbrio.
19.
1. D) Pele e Tecido Subcutâneo
2. Órgão que mais evidentemente demonstra os sinais do envelhecimento;
3. Perda dos tecidos de suporte cutâneo;
4. Atrofia e baixa da eficácia das glândulas sebáceas e sudoríparas;
5. Perda de elasticidade da pele;
6. Persistência da prega cutânea;
7. Aparecimento de rugas;
8. Acentuamento das proeminências ósseas;
9. Descair das faces, queixo e pálpebras, e alongamento dos lobos das orelhas.
20.
1. E) Tegumentos
2. Pelos finos e raros, exceto na face;
3. Perda de cabelos, calvície ou cabelos brancos;
4. Acizentar ou descolorir dos cabelos;
5. Espessamento das unhas (Onicogrifose);
21.
1. F) Homeostasia:
2. Torna-se menos eficaz, o que permite que, em repouso, ocorra uma funcionalidade
normal, quando submetido a fatores estressantes, torna o organismo vulnerável devido à
pouca ou nenhuma capacidade de reserva.
22.
1. G) Sistema Nervoso:
2. É um dos sistemas mais vulneráveis às alterações do envelhecimento. A perda neuronal
inicia-se muito cedo (25 a 30 anos) e progride no decorrer da vida, atingindo igualmente o
cérebro e medula espinhal.
1. Alguns idosos apresentam diminuição de sua agilidade mental e de sua capacidade de
raciocíneo abstrato;
2. Outros apresentam diminuição na percepção, análise e integração de informação
sensorial, diminuição de memória recente e alguma perda na habilidade de aprendizagem.
23.
1. H) Alterações nos sentidos:
2. Alterações do olfato e redução das papilas gustativas, pode ocasionar diminuição do
apetite e da sede, provocando desequilíbrio orgânico com perda de peso e até
desequilíbrio hídrico;
3. Diminuição da audição pode levar ao afastamento e o isolamento social;
4. Redução da acuidade visual e na acomodação à luz, bem como da visão noturna e do
campo visual, podem ocasionar acidentes;
5. Percepção dolorosa também se altera, bem como a regulação térmica .
24.
1. Alterações Cardiovasculares:
2. Geralmente preservam sua capacidade cardíaca em circunstâncias normais, mas devido a
perda das reservas fisiológicas, podem não reagir adequadamente a stress súbito,
podendo desenvolver processos patológicos;
3. Hipertensão arterial devido a perda de elasticidade vascular.
25.
1. J) Alterações Respiratórias:
2. Diminuição da capacidade vital e aumento do volume residual, devido a perda de
elasticidade nos alvéolos, e a calcificação das cartilagens costais;
3. Desenvolve-se insuficiência respiratória restritiva, que não é aparente em circunstâncias
normais, tornando-se evidente apenas quando em condições de esforço ou quando
associado a processo patológico pulmonar.
26.
1. K) Alterações Geniturinárias:
2. Ocorrem várias alterações renais;
3. Diminuição do n° de nefrons e outras alterações glomerulares, com diminuição do filtrado
glomerular, do fluxo plasmático renal e da função tubular;
4. Diminuição da capacidade de excreção renal e aumento da suscetibilidade à intoxicação
por drogas e seus metabólitos, bem como aos efeitos secundários das mesmas devido a
uma maior permanência no organismo;
5. Atrofia vaginal e relaxamento dos músculos perineais, com incontinência urinária ou
urgência miccional.
27.
1. L) Alterações Gastrintestinais :
2. Mudanças na mucosa oral, atrofia mandibular, atrofia da mucosa gástrica e intestinal, com
diminuição de secreções gástricas e enzimáticas e motilidade gastrintestinal reduzida;
3. Perda dentária, redução na absorção de nutrientes e minerais, constipação.
28. Características das doenças em Geriatria
1. Funcional
2. Mental
3. Social
29. Patologias mais freqüentes em Geriatria Fonte: Ministério da Saúde, 2002 Sistema
Patologias Cardiovascular
1. Insuficiência Cardíaca;
2. Hipertensão Arterial;
3. Infarto Agudo do Miocárdio;
Respiratório
4. Bronquite Crônica;
5. Pneumonia;
Digestório
6. Úlceras Duodenais e gástricas;
7. CA de Estômago, Cólon
8. Prisão de Ventre;
30. Patologias mais freqüentes em Geriatria Fonte: Ministério da Saúde, 2002 Sistema
Patologias Urinário
1. Infecção Urinária;
2. Hipertrofia e CA de Próstata;
3. Incontinência Urinária;
Hematológico
4. Anemias;
5. Leucemias e Linfomas;
Nervoso
6. Demências: Alzheimer, demência vascular;
7. Doença de Parkinson;
8. Acidente Vascular Encefálico
31. Patologias mais freqüentes em Geriatria Fonte: Ministério da Saúde, 2002 Sistema
Patologias Endócrino e Metabólico
1. Diabetes melittus;
2. Desidratação;
3. Alterações da Tireóide;
4. Obesidade;
Reumatológico e Ósseo
5. Artrose;
6. Osteoporose;
7. Fraturas: quadris, rádio, úmero
Sensitivo
8. Visual: Cataratas, glaucoma;
9. Auditivo: tampões de cera, presbiacusia;
32. Sistematização da Assistência de Enfermagem em Pacientes com Patologias
Gerontológicas
33.
1. Segundo Vanda Horta:
2. Enfermagem é a ciência e a arte de assistir o ser humano (indivíduo, família e
comunidade) no atendimento de suas necessidades básicas, tornando-o independente,
quando possível, pelo ensino do autocuidado, bem como manter, promover e recuperar a
saúde em colaboração com outros profissionais.
34.
1. Assistir em enfermagem, significa fazer pelo ser humano tudo o que ele não pode fazer por
si; ajudá-lo quando parcialmente impossibilitado; orientá-lo ou ensiná-lo quando
necessário; supervisioná-lo ou observá-lo e encaminhá-lo quando a necessidade de
assistência complementar se fizer presente.
2. A assistência de enfermagem consiste, assim, em atender às necessidades básicas do ser
humano através da aplicação sistematizada do processo de enfermagem.
35.
1. A assistência de enfermagem é prestada ao ser humano e não a uma doença ou
desequilíbrio.
2. A enfermagem reconhece o ser humano como parte integrante de uma família e de uma
comunidade e também como participante ativo em seu processo de cuidado.
3. Baseado nisto, o enfermeiro está apto a atuar em diversos campos de ação, exercendo
atividades de assistência, administração, ensino, pesquisa e integração nos níveis
primário, secundário e terciário de atenção à saúde.
36. O que é Enfermagem Gerontológica ?
1. Gunter e Miller: estudo científico do cuidado de enfermagem ao idoso, caracterizado como
ciência aplicada com o propósito de utilizar os conhecimentos do processo de
envelhecimento, para o planejamento da assistência de enfermagem e dos serviços que
melhor atendam à promoção da saúde, à longevidade, à independência e ao nível mais
alto possível de funcionamento da pessoa idosa.
37.
1. Os sentimentos, ações e atividades das pessoas idosas estão diretamente relacionados às
suas necessidades de saúde, cuidados e bem-estar.
2. Faz-se necessário, portanto, o desenvolvimento de uma estrutura teórica de conhecimento
que auxilie os profissionais de enfermagem a identificar e avaliar corretamente as
demandas específicas deste grupo etário e assim:
1. Maximizar suas condições de saúde;
2. Minimizar as perdas e limitações desenvolvidas com o processo de envelhecimento;
3. Facilitar o diagnóstico e auxiliar no tratamento das enfermidades que possam acometê-los;
4. Proporcionar conforto nos momentos de angústia e fragilidade, incluindo o processo de
morte.
38. Objetivos da enfermagem gerontológica
1. Assistir integralmente ao idoso, à sua família e à comunidade na qual estiver inserido,
auxiliando sua compreensão e facilitando sua adaptação às mudanças decorrentes do
processo de envelhecimento;
2. Desenvolver ações educativas nos níveis primário, secundário e terciário de atenção à
saúde do idoso;
3. Estimular a participação ativa do idoso e, quando necessário, de seus familiares, em seu
processo de autocuidado, tornando-o(s), desta forma, os principais responsáveis pela
manutenção de seu melhor nível de saúde e bem-estar.
39. PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
1. Segundo Babb, “envelhecer é um fenômeno universal, seqüencial, acumulativo,
irreversível, não-patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os
membros de uma espécie, de maneira a tornar-se com o tempo incapaz de enfrentar o
stress do meio ambiente, aumentando assim sua possibilidade de morte”.
2. Embora universal, o envelhecimento é um processo individual, manifestando-se de forma
diferente em cada indivíduo e diretamente relacionado ao envelhecimento biológico, às
enfermidades apresentadas, à perda de capacidade e às alterações sociais importantes
ocorridas no decorrer da vida.
40.
1. É uma fase caracterizada por três fatores fundamentais:
1. Stress relacionado a acontecimentos que alteram e perturbam a sequência e o ritmo dos
ciclos vitais;
2. “ Balanço”, caracterizado por uma maior interiorização, com reexame e reavaliação de
competências e prioridades.
3. Alteração na perspectiva temporal, na qual começa-se a pensar em termos de vida
restante e não mais em tempo vivido e assim torna a confrontação com a morte algo mais
presente e próximo.
41.
1. Cabe à enfermagem estimular o idoso a encarar o processo de envelhecimento como um
período dinâmico, que propicie reflexões sobre o passado de forma a cultivar uma visão
esperançosa de futuro, e, acima de tudo, dar-lhe um tratamento digno, ouvindo-o
atentamente, focalizando sua atenção no presente e discutindo com ele seus planos
futuros, garantindo-lhe desta forma sua individualidade e respeito.
42. Sistematização da Assistência de Enfermagem em Pacientes com Patologias
Gerontológicas
1. Histórico de Enfermagem
2. 
3. Diagnóstico de Enfermagem
4. 
5. Plano Assistencial
6. 
7. Plano de Cuidados/Prescrição de Enfermagem
8.  
9. Evolução
10. 
11. Prognóstico
43. SAE/Nível Primário Prevenção da doença, promoção e manutenção da saúde Objetivos
Meios Locais
1. Fazer desaparecer os fatores de risco;
2. Tornar o organismo mais resistente ao ataque;
3. Levantar barreiras contra o invasor;
4. Educação;
5. Tratamento das deficiências;
6. Imunização;
7. Modificações dos hábitos de vida;
8. Cuidados nos domicílios;
9. Serviços não institucionais;
10. Grupo de idosos;
11. Clínicas de diagnóstico;
44. SAE/Nível Secundário Curar a doença, travar ou retardar a sua progressão Objetivos
Meios Locais
1. Descobrir precocemente o processo patológico;
2. Erradicar o mais possível as deficiências;
3. Controlar as desvantagens e baixas de capacidade;
4. Despiste precoce;
5. Detecção das doenças específicas dos idosos;
6. Identificação dos fatores de risco;
7. Avaliação Psicossocial e familiar;
8. Exames de saúde regulares;
9. Todos os níveis do sistema de saúde;
10. Profissionais
11. Especializados;
12. Grupos de Idosos;
13. População em Geral;
45. SAE/Nível Terciário Diminuir as consequências e as repercussões da doença Objetivos
Meios Locais
1. Instaurar medidas para retardar a progressão da doença;
2. Instituir medidas que permitam um funcionamento ótimo;
3. Prevenir e reduzir as sequelas;
4. Rede de cuidados gerontológicos integrado e adaptado;
5. Revalorização do papel do idoso na família;
6. Atividades de readaptação: fisioterapia, reabilitação, etc;
7. No domicílio;
8. Instituições Especializadas;
9. Serviços Externos;
10. Serviços Especializados;
11. Família e Rede de Suporte;
46. NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS E ENVELHECIMENTO
1. Segundo Maslow, estas necessidades estariam hierarquizadas em cinco níveis, onde a
ascensão a um nível superior exige obrigatoriamente a satisfação de um nível anterior.
São elas:
2. Necessidades fisiológicas;
3. De segurança;
4. De amor;
5. De estima;
6. De auto-realização
47.
1. Acredita-se que a maioria dos idosos estão dispendendo sua energia no primeiro nível da
escala de Maslow, ou seja, estão tentando apenas sobreviver.
2. O profissional de enfermagem gerontológica deve estar atento em seu processo de
avaliação para identificar quais necessidades básicas estão, no momento, mais
interferindo no bem-estar do idoso a quem assiste, e estabelecer quais as intervenções
necessárias ;
3. Uma vez atento às necessidades humanas básicas afetadas, cabe ao enfermeiro prestar a
assistência propriamente dita, porém de forma sistematizada.
48. Referências Bibliográficas
1. BERGER, Louise & POIRIER, Daniele Maioloux.
2. Pessoas Idosas: uma abondagem global. Lisboa,
3. Lusodidática, 1995.
4. BOTH, Agostinho. Gerontologia: educação e
5. Longevidade. Passo Fundo, Imperial, 1999.
6. BRASIL, Política Nacional do Idoso. Lei nº 8.842, 4
7. de janeiro de 1994. Brasília, 1994.
8. IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
9. Disponível em www.ibge.org.br. Acesso em 08/01/2005 .
49. Referências Bibliográficas
1. NERI, Anita Lireralesso. Desenvolvimento
2. E Envelhecimento: perspectivas biológicas,
3. psicológicas e sociológicas. Campinas/SP: Papirus,
4. 2001.
5. RUIPÉREZ, Isidoro & LIORENTE, Paloma revisão
6. técnica de Celina Castagnari Marra. Guia Prático de
7. Enfermagem. Rio de Janeiro: McGraw-Hill
8. Intamericana do Brasil LTDA, 1998;
9. VERAS, Renato. Terceira Idade: Alternativas para
10. uma sociedade em transição . Rio de Janeiro:
11. Relumé, Dumará, 1999.

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  • 1. Enfermagem do idosoPresentation Transcript 1. Epidemiologia do Envelhecimento 2. Epidemiologia 1. É a ciência que estuda a dinâmica das doenças e/ou agravos de uma determinada população em um determinado período de tempo. 2. (Rouquairol, 2004) 3. Idosos no Mundo 4. Epidemiologia do Envelhecimento no Brasil Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000 5. O Idoso no Brasil 6. 1. Estudos demonstram que o envelhecimento populacional é um fenômeno mundial, notadamente acentuado na américa latina e, especialmente no Brasil, onde, segundo a OMS, a população com mais de 60 anos crescerá de forma a colocá-lo em sexto lugar em n de idosos no mundo no ano de 2025. 2. Ocorrerá reflexo direto no setor de saúde, objetivando a promoção de sua saúde e a prevenção e/ou tratamento das enfermidades prevalecentes aos mesmos. 7. Fatores relevantes do aumento da população idosa no Brasil 1.  das taxas de mortalidade; 2.  da taxa de fecundidade; 3. Às melhores condições de saneamento básico; 4. Ao domínio das doenças infecto-contagiosas; 5. Às vacinações sistemáticas; 6. Às terapêuticas avançadas no combate das doenças em geral . 8. GERONTOLOGIA 9. Conceito 1. Ciência que estuda o envelhecimento nos seus aspectos biológico, psicológico e social, como ciência pura, básica ou acadêmica. 2. (Ruipérez, 2000) 10. GERIATRIA 11. Conceito
  • 2. 1. Ramo da medicina que se dedica ao idoso, ocupando-se não só da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das suas doenças agudas e crônicas, mas também da sua recuperação funcional e reinserção na sociedade. 2. (Ruipérez, 2000) 12. 1. SENESCÊNCIA 13. Conceito 1. Mudanças que ocorrem no organismo apenas pela passagem dos anos, correspondentes aos efeitos naturais do processo de envelhecimento. 14. 1. A Enfermagem Gerontológica propriamente dita é um campo de conhecimento recente e em organização, que reflete a preocupação dos enfermeiros com as questões relativas ao envelhecimento . 15. O Paciente Geriátrico 1. É aquele que apresenta três ou mais dos seguintes pontos: 2. Idade superior a 60 anos; 3. Pluripatologias; 4. Seu processo ou doença principal têm caráter incapacitante; 5. Patologia mental acompanhante ou predominante; 6. Existe problemática social relacionada ao seu estado de saúde. 16. 1. ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS NO IDOSO 17. 1. Células e Tecidos: 2.  do número de células ativas; 3. Abrandamento do ritmo da multiplicação celular; 4. Atrofia e perda de elasticidade tecidular. 5. B) Composição Global do Corpo e peso Corporal 6.  do tecido gordo em relação ao tecido magro; 7. Modificações no peso corporal e no peso dos orgãos. 18. 1. C) Músculos, Ossos e Articulações 2. Atrofia muscular lenta e gradual, em especial no tronco e extremidades, com perda de força, resistência e agilidade; 3.  de 25 a 30% da massa muscular;
  • 3. 4.  da mobilidade de diversas articulações; 5.  da distância entre os discos vertebrais; 6.  da dimensão da caixa torácica; 7. Perdas de cálcio, tornando os ossos mais porosos e mais leves e, consequentemente, mais propensos à fraturas; 8.  do funcionamento locomotor e problemas de equilíbrio. 19. 1. D) Pele e Tecido Subcutâneo 2. Órgão que mais evidentemente demonstra os sinais do envelhecimento; 3. Perda dos tecidos de suporte cutâneo; 4. Atrofia e baixa da eficácia das glândulas sebáceas e sudoríparas; 5. Perda de elasticidade da pele; 6. Persistência da prega cutânea; 7. Aparecimento de rugas; 8. Acentuamento das proeminências ósseas; 9. Descair das faces, queixo e pálpebras, e alongamento dos lobos das orelhas. 20. 1. E) Tegumentos 2. Pelos finos e raros, exceto na face; 3. Perda de cabelos, calvície ou cabelos brancos; 4. Acizentar ou descolorir dos cabelos; 5. Espessamento das unhas (Onicogrifose); 21. 1. F) Homeostasia: 2. Torna-se menos eficaz, o que permite que, em repouso, ocorra uma funcionalidade normal, quando submetido a fatores estressantes, torna o organismo vulnerável devido à pouca ou nenhuma capacidade de reserva. 22. 1. G) Sistema Nervoso: 2. É um dos sistemas mais vulneráveis às alterações do envelhecimento. A perda neuronal inicia-se muito cedo (25 a 30 anos) e progride no decorrer da vida, atingindo igualmente o cérebro e medula espinhal. 1. Alguns idosos apresentam diminuição de sua agilidade mental e de sua capacidade de raciocíneo abstrato;
  • 4. 2. Outros apresentam diminuição na percepção, análise e integração de informação sensorial, diminuição de memória recente e alguma perda na habilidade de aprendizagem. 23. 1. H) Alterações nos sentidos: 2. Alterações do olfato e redução das papilas gustativas, pode ocasionar diminuição do apetite e da sede, provocando desequilíbrio orgânico com perda de peso e até desequilíbrio hídrico; 3. Diminuição da audição pode levar ao afastamento e o isolamento social; 4. Redução da acuidade visual e na acomodação à luz, bem como da visão noturna e do campo visual, podem ocasionar acidentes; 5. Percepção dolorosa também se altera, bem como a regulação térmica . 24. 1. Alterações Cardiovasculares: 2. Geralmente preservam sua capacidade cardíaca em circunstâncias normais, mas devido a perda das reservas fisiológicas, podem não reagir adequadamente a stress súbito, podendo desenvolver processos patológicos; 3. Hipertensão arterial devido a perda de elasticidade vascular. 25. 1. J) Alterações Respiratórias: 2. Diminuição da capacidade vital e aumento do volume residual, devido a perda de elasticidade nos alvéolos, e a calcificação das cartilagens costais; 3. Desenvolve-se insuficiência respiratória restritiva, que não é aparente em circunstâncias normais, tornando-se evidente apenas quando em condições de esforço ou quando associado a processo patológico pulmonar. 26. 1. K) Alterações Geniturinárias: 2. Ocorrem várias alterações renais; 3. Diminuição do n° de nefrons e outras alterações glomerulares, com diminuição do filtrado glomerular, do fluxo plasmático renal e da função tubular; 4. Diminuição da capacidade de excreção renal e aumento da suscetibilidade à intoxicação por drogas e seus metabólitos, bem como aos efeitos secundários das mesmas devido a uma maior permanência no organismo; 5. Atrofia vaginal e relaxamento dos músculos perineais, com incontinência urinária ou urgência miccional. 27. 1. L) Alterações Gastrintestinais : 2. Mudanças na mucosa oral, atrofia mandibular, atrofia da mucosa gástrica e intestinal, com diminuição de secreções gástricas e enzimáticas e motilidade gastrintestinal reduzida; 3. Perda dentária, redução na absorção de nutrientes e minerais, constipação.
  • 5. 28. Características das doenças em Geriatria 1. Funcional 2. Mental 3. Social 29. Patologias mais freqüentes em Geriatria Fonte: Ministério da Saúde, 2002 Sistema Patologias Cardiovascular 1. Insuficiência Cardíaca; 2. Hipertensão Arterial; 3. Infarto Agudo do Miocárdio; Respiratório 4. Bronquite Crônica; 5. Pneumonia; Digestório 6. Úlceras Duodenais e gástricas; 7. CA de Estômago, Cólon 8. Prisão de Ventre; 30. Patologias mais freqüentes em Geriatria Fonte: Ministério da Saúde, 2002 Sistema Patologias Urinário 1. Infecção Urinária; 2. Hipertrofia e CA de Próstata; 3. Incontinência Urinária; Hematológico 4. Anemias; 5. Leucemias e Linfomas; Nervoso 6. Demências: Alzheimer, demência vascular; 7. Doença de Parkinson; 8. Acidente Vascular Encefálico 31. Patologias mais freqüentes em Geriatria Fonte: Ministério da Saúde, 2002 Sistema Patologias Endócrino e Metabólico 1. Diabetes melittus; 2. Desidratação; 3. Alterações da Tireóide;
  • 6. 4. Obesidade; Reumatológico e Ósseo 5. Artrose; 6. Osteoporose; 7. Fraturas: quadris, rádio, úmero Sensitivo 8. Visual: Cataratas, glaucoma; 9. Auditivo: tampões de cera, presbiacusia; 32. Sistematização da Assistência de Enfermagem em Pacientes com Patologias Gerontológicas 33. 1. Segundo Vanda Horta: 2. Enfermagem é a ciência e a arte de assistir o ser humano (indivíduo, família e comunidade) no atendimento de suas necessidades básicas, tornando-o independente, quando possível, pelo ensino do autocuidado, bem como manter, promover e recuperar a saúde em colaboração com outros profissionais. 34. 1. Assistir em enfermagem, significa fazer pelo ser humano tudo o que ele não pode fazer por si; ajudá-lo quando parcialmente impossibilitado; orientá-lo ou ensiná-lo quando necessário; supervisioná-lo ou observá-lo e encaminhá-lo quando a necessidade de assistência complementar se fizer presente. 2. A assistência de enfermagem consiste, assim, em atender às necessidades básicas do ser humano através da aplicação sistematizada do processo de enfermagem. 35. 1. A assistência de enfermagem é prestada ao ser humano e não a uma doença ou desequilíbrio. 2. A enfermagem reconhece o ser humano como parte integrante de uma família e de uma comunidade e também como participante ativo em seu processo de cuidado. 3. Baseado nisto, o enfermeiro está apto a atuar em diversos campos de ação, exercendo atividades de assistência, administração, ensino, pesquisa e integração nos níveis primário, secundário e terciário de atenção à saúde. 36. O que é Enfermagem Gerontológica ? 1. Gunter e Miller: estudo científico do cuidado de enfermagem ao idoso, caracterizado como ciência aplicada com o propósito de utilizar os conhecimentos do processo de envelhecimento, para o planejamento da assistência de enfermagem e dos serviços que melhor atendam à promoção da saúde, à longevidade, à independência e ao nível mais alto possível de funcionamento da pessoa idosa. 37. 1. Os sentimentos, ações e atividades das pessoas idosas estão diretamente relacionados às suas necessidades de saúde, cuidados e bem-estar.
  • 7. 2. Faz-se necessário, portanto, o desenvolvimento de uma estrutura teórica de conhecimento que auxilie os profissionais de enfermagem a identificar e avaliar corretamente as demandas específicas deste grupo etário e assim: 1. Maximizar suas condições de saúde; 2. Minimizar as perdas e limitações desenvolvidas com o processo de envelhecimento; 3. Facilitar o diagnóstico e auxiliar no tratamento das enfermidades que possam acometê-los; 4. Proporcionar conforto nos momentos de angústia e fragilidade, incluindo o processo de morte. 38. Objetivos da enfermagem gerontológica 1. Assistir integralmente ao idoso, à sua família e à comunidade na qual estiver inserido, auxiliando sua compreensão e facilitando sua adaptação às mudanças decorrentes do processo de envelhecimento; 2. Desenvolver ações educativas nos níveis primário, secundário e terciário de atenção à saúde do idoso; 3. Estimular a participação ativa do idoso e, quando necessário, de seus familiares, em seu processo de autocuidado, tornando-o(s), desta forma, os principais responsáveis pela manutenção de seu melhor nível de saúde e bem-estar. 39. PROCESSO DE ENVELHECIMENTO 1. Segundo Babb, “envelhecer é um fenômeno universal, seqüencial, acumulativo, irreversível, não-patológico, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira a tornar-se com o tempo incapaz de enfrentar o stress do meio ambiente, aumentando assim sua possibilidade de morte”. 2. Embora universal, o envelhecimento é um processo individual, manifestando-se de forma diferente em cada indivíduo e diretamente relacionado ao envelhecimento biológico, às enfermidades apresentadas, à perda de capacidade e às alterações sociais importantes ocorridas no decorrer da vida. 40. 1. É uma fase caracterizada por três fatores fundamentais: 1. Stress relacionado a acontecimentos que alteram e perturbam a sequência e o ritmo dos ciclos vitais; 2. “ Balanço”, caracterizado por uma maior interiorização, com reexame e reavaliação de competências e prioridades. 3. Alteração na perspectiva temporal, na qual começa-se a pensar em termos de vida restante e não mais em tempo vivido e assim torna a confrontação com a morte algo mais presente e próximo. 41. 1. Cabe à enfermagem estimular o idoso a encarar o processo de envelhecimento como um período dinâmico, que propicie reflexões sobre o passado de forma a cultivar uma visão esperançosa de futuro, e, acima de tudo, dar-lhe um tratamento digno, ouvindo-o atentamente, focalizando sua atenção no presente e discutindo com ele seus planos futuros, garantindo-lhe desta forma sua individualidade e respeito.
  • 8. 42. Sistematização da Assistência de Enfermagem em Pacientes com Patologias Gerontológicas 1. Histórico de Enfermagem 2.  3. Diagnóstico de Enfermagem 4.  5. Plano Assistencial 6.  7. Plano de Cuidados/Prescrição de Enfermagem 8.   9. Evolução 10.  11. Prognóstico 43. SAE/Nível Primário Prevenção da doença, promoção e manutenção da saúde Objetivos Meios Locais 1. Fazer desaparecer os fatores de risco; 2. Tornar o organismo mais resistente ao ataque; 3. Levantar barreiras contra o invasor; 4. Educação; 5. Tratamento das deficiências; 6. Imunização; 7. Modificações dos hábitos de vida; 8. Cuidados nos domicílios; 9. Serviços não institucionais; 10. Grupo de idosos; 11. Clínicas de diagnóstico; 44. SAE/Nível Secundário Curar a doença, travar ou retardar a sua progressão Objetivos Meios Locais 1. Descobrir precocemente o processo patológico; 2. Erradicar o mais possível as deficiências; 3. Controlar as desvantagens e baixas de capacidade;
  • 9. 4. Despiste precoce; 5. Detecção das doenças específicas dos idosos; 6. Identificação dos fatores de risco; 7. Avaliação Psicossocial e familiar; 8. Exames de saúde regulares; 9. Todos os níveis do sistema de saúde; 10. Profissionais 11. Especializados; 12. Grupos de Idosos; 13. População em Geral; 45. SAE/Nível Terciário Diminuir as consequências e as repercussões da doença Objetivos Meios Locais 1. Instaurar medidas para retardar a progressão da doença; 2. Instituir medidas que permitam um funcionamento ótimo; 3. Prevenir e reduzir as sequelas; 4. Rede de cuidados gerontológicos integrado e adaptado; 5. Revalorização do papel do idoso na família; 6. Atividades de readaptação: fisioterapia, reabilitação, etc; 7. No domicílio; 8. Instituições Especializadas; 9. Serviços Externos; 10. Serviços Especializados; 11. Família e Rede de Suporte; 46. NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS E ENVELHECIMENTO 1. Segundo Maslow, estas necessidades estariam hierarquizadas em cinco níveis, onde a ascensão a um nível superior exige obrigatoriamente a satisfação de um nível anterior. São elas: 2. Necessidades fisiológicas; 3. De segurança; 4. De amor; 5. De estima;
  • 10. 6. De auto-realização 47. 1. Acredita-se que a maioria dos idosos estão dispendendo sua energia no primeiro nível da escala de Maslow, ou seja, estão tentando apenas sobreviver. 2. O profissional de enfermagem gerontológica deve estar atento em seu processo de avaliação para identificar quais necessidades básicas estão, no momento, mais interferindo no bem-estar do idoso a quem assiste, e estabelecer quais as intervenções necessárias ; 3. Uma vez atento às necessidades humanas básicas afetadas, cabe ao enfermeiro prestar a assistência propriamente dita, porém de forma sistematizada. 48. Referências Bibliográficas 1. BERGER, Louise & POIRIER, Daniele Maioloux. 2. Pessoas Idosas: uma abondagem global. Lisboa, 3. Lusodidática, 1995. 4. BOTH, Agostinho. Gerontologia: educação e 5. Longevidade. Passo Fundo, Imperial, 1999. 6. BRASIL, Política Nacional do Idoso. Lei nº 8.842, 4 7. de janeiro de 1994. Brasília, 1994. 8. IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 9. Disponível em www.ibge.org.br. Acesso em 08/01/2005 . 49. Referências Bibliográficas 1. NERI, Anita Lireralesso. Desenvolvimento 2. E Envelhecimento: perspectivas biológicas, 3. psicológicas e sociológicas. Campinas/SP: Papirus, 4. 2001. 5. RUIPÉREZ, Isidoro & LIORENTE, Paloma revisão 6. técnica de Celina Castagnari Marra. Guia Prático de 7. Enfermagem. Rio de Janeiro: McGraw-Hill 8. Intamericana do Brasil LTDA, 1998; 9. VERAS, Renato. Terceira Idade: Alternativas para 10. uma sociedade em transição . Rio de Janeiro: 11. Relumé, Dumará, 1999.