O documento descreve os tipos de sismos, ondas sísmicas, escalas de magnitude, efeitos e zonas de maior risco sísmico. Explica que os sismos são movimentos das rochas provocados por libertação de energia, identifica os principais tipos, e descreve conceitos como epicentro, hipocentro e ondas sísmicas. Também aborda formas de medir a magnitude dos sismos e os danos causados.
2. Sismo – movimento súbito das rochas terrestres,
provocado por libertação de energia, que liberta
ondas sísmicas e faz mover as rochas terrestres.
Tipos de sismos:
◦ Artificiais (provocados pelo homem - bombas);
◦ De colapso (provocado pelo abatimento de grutas ou minas);
◦ Vulcânicos (provocados pela subida de magma);
◦ Tectónicos (provocados pelo movimento de falhas);
◦ De impacto (provocados pela queda de meteoritos ou
cometas).
3. Epicentro – local à superfície onde o sismo é
sentido com maior intensidade.
Hipocentro – local em profundidade, numa falha,
onde as rochas se começam a mover e se
desencadeia o sismo tectónico.
Epicentro
Hipocentro
4. Ondas P (primárias) – são as ondas mais rápidas,
atravessam meios sólido, líquido e gasoso.
Ondas S (secundárias) – são as segundas mais
rápidas e atravessam só o meio sólido.
Ondas L (ondas Love e Rayleight) – são as mais
lentas, formam-se no epicentro e só andam em
meio sólido e à superfície. São muito perigosas e
provoca muita destruição.
5.
6. Sismógrafo – máquina com pêndulo que regista
as ondas sísmicas.
Sismograma – folha ou registo digital onde estão
as ondas sísmicas de um sismo.
7.
8.
9.
10. Abalo premonitório – um abalo menor que
precede o sismo principal.
Réplica – pequenos sismos que se seguem a um
sismo principal.
11.
12. Escala de Richter – mede a magnitude (energia
libertada pelo sismo) e usa um valor numérico
(em números árabes, com décimas). Ex: sismo de
magnitude 5,6
Escala de Mercalli – mede os estragos e os
efeitos na população e usa números romanos, de
I (um) a XII (doze). Tem vários valores,
separados por linhas (isossistas) nos mapas.
13.
14.
15.
16.
17. Carta de Isossistas do sismo de Benavente (23.04.1909)
Isossista: linha imaginária que
separa duas zonas de
intensidade sísmica diferente e
sucessiva.
18. A. III
B. V
C. VII
D. VI
E. IV
F. III
G. II
N
VII
VI
. C. B
. D
. A
. G
V
IV
III
. E
. F
II
II I
I
I
19. Ainda não se consegue prever sismos; contudo já
se sabe que exemplos de eventos que podem
ajudar a prever sismos:
Libertação de radão das rochas;
Comportamentos estranhos dos animais;
Modificação do relevo terrestre;
Subida ou descida do nível freático (da água);
Aumento da resistência elétrica das rochas.
20. Alterações da topografia (mudanças de montes e
vales, alteração do curso dos rios, abertura de
fendas);
Avalanches (de lama ou de neve);
Tsunamis (ondas gigantes quando o sismo é no
fundo do mar).
21. No Mundo:
◦ Anel de Fogo do Pacífico;
◦ Região mediterrânico-asiática;
◦ Crista média do Atlântico.
Em Portugal
◦ Lisboa e Setúbal;
◦ Baixo vale do Tejo;
◦ Algarve;
◦ Açores.