SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 56
Fisiologia comparada do sistema
respiratório: respiração branquial,
pulmonar e traqueal.
Felipe Beijamini
UFFS – 2017
felipe.beijamini@uffs.edu.br
Sumário:
• Respiração e conceitos fundamentais:
• Diversidade de sistemas respiratórios e sua relação com o ambiente
(água ou ar);
• Ventilação e orientação do fluxo;
• Sistemas respiratórios:
• Respiração branquial e o ambiente aquático;
• A respiração branquial nos invertebrados e vertebrados
• Respiração traqueal e pulmonar, a conquista do ambiente terrestre;
• A respiração traqueal;
• A respiração pulmonar.
• Conclusão:
• Os diferentes mecanismos de respiração surgiram como adaptação
importante ao metabolismo aeróbico;
• A diversidade de sistemas respiratórios permitiu os animais
habitarem diferentes ambientes (aquáticos e terrestres);
Uma visão geral da Respiração:
• “A completa sequência de eventos que resultam na
troca de oxigênio do meio ambiente e eliminar o
dióxido de carbono resultante, a fim de atender
suas necessidades metabólicas.”
• Respiração externa vs Respiração mitocondrial;
Troca do CO2 por O2 Alimento + O2  CO2 +H2O+ATP
Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed.
A respiração externa pode ser
estudada de acordo com 4 eventos:
Adaptado de: Sherwood, Animal physiology 2ed,2013.
1-Ventilação da
superfície respiratória;
2-Troca de O2 por CO2 em
uma superfície
respiratória;
3- Transporte do O2 e
CO2 no fluido
circulatório;
4- Troca de O2 por CO2
entre o fluído circulatório
e as células;
Respiração interna, ou celular
1- Fluxo de massa do
meio pela superfície
respiratória;
2- difusão através da
superfície respiratória;
3- fluxo de massa no
sistema circulatório
4- difusão para os
tecidos;
Diferentes organismos, diferentes ambientes,
diversas estratégias respiratórias.
Difusão através da água ou do ar
Fluxo de massa da água
Fluxo de massa do ar
Difusão e transporte de gases
Ventilação e transporte de gases
Consequentemente,
nem todos animais
apresentam todas as
etapas descrias
anteriormente!
As propriedades físicas do ar e da
água.
Propriedade Ar (20ºC) Água
(20ºC)
Razão (água/ar)
Coeficiente de difusão de O2 (m2/x10-9) 20.300 2,1 ~1:10.000
Coeficiente de difusão de CO2 (m2/x10-9) 16.000 1.8 ~1:10.000
Concentração de O2 (mM) (a 1atm) 8,7 0,3 1:30
Concentração de CO2 (mM) (a 1atm) 0,01 0,01 ~1
Densidade (kg/m3) 1,2 998 ~800:1
Viscosidade (Poise x 10-2) 0,02 1 50:1
Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed.
Diferentes organismos, diferentes ambientes,
diversas estratégias respiratórias.
a) Difusão de gases através da membrana (unicelulares, Paramecium), b) Respiração
cutânea (pequenos multicelulares, Platyhelminthes), c) Cílios criando correntes para
nutrição e respiração (Rotifera), d) Brânquias (a maioria dos organismos marinhos –
axolote), e) Sistema traqueal – espiráculos (insetos), f) Sistema pulmonar (lagarto-de-
gola);
InvaginaçõesEvaginações
Adaptado de: Sherwood, Animal physiology ED? ANO?
Em resumo, os animais podem apresentar as
seguintes estratégias respiratórias:
1. Circulação do meio externo ao longo do corpo;
1. Esponjas, cnidários e muitos artrópodes terrestres;
2. Difusão dos gases através de toda ou da maior
parte da superfície corporal, acompanhada por
transporte de gases em um sistema circulatório
interno;
1. Sapos, salamandras, animais aquáticos, anelídeos
terrestres (respiração cutânea);
3. Difusão de gases através de uma superfície
respiratória especializada acompanhada de
transporte circulatório.
Dois conceitos fundamentais
• Ventilação
• Orientação do fluxo
Ventilação:
• “A movimentação do meio externo através da superfície
respiratória”.
• Unidirecional:
• O meio respiratório entra na câmara por um ponto e sai por
outro
• Bidirecional:
• O meio respiratório entra e sai da câmara pelo mesmo local;
• Não direcional:
• O meio flui passando pela superfície de troca em um padrão
imprevisível.
A orientação do fluxo do meio externo e do
sangue na eficiência das trocas gasosas.
Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M.
Princípios de fisiologia animal, 2ª ed.
Fluxo concorrente
Distância
Meio
Sangue
Hill & Anderson. Animal Physiology, 3ª ed. 2012
Fluxo contracorrente
Concurrent
Fig 21.4bDistância
Meio
Sangue
Concorrente
Hill & Anderson. Animal Physiology, 3ª ed. 2012
Cross-current gas exchange
Fig. 21.5
Fluxo corrente cruzada
Fluxo corrente cruzada
Meio
Sangue
Hill & Anderson. Animal Physiology, 3ª ed. 2012;
Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed
Pulmões de mamíferos são relativamente
pouco eficientes.
Residual!
PO2 no ambiente
Inspiração Expiração
Parede
pulmonar
Meio
Sangue
Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
Adaptado de: Hill, Animal physiology 3ªed. 2012.
Portanto - A anatomia da
superfície respiratória determina o
tipo de ventilação, e assim animais
geralmente não mudam padrão
ventilatório.
Mas e aí, como é que os animais respondem
as alterações no oxigênio ambiental ou nos
padrões metabólicos?
Termo Definição Exemplos
Eupneia Respiração normal
Apneia Ausência de respiração Mergulho em respiradores
aéreos
Hiperpneia Aumento da frequência ou
volume respiratório ou aumento
do metabolismo
Exercício
Taquipneia Aumento da frequência
respiratória com diminuição do
volume resp.
Ofego
Dispineia Respiração difícil, trabalhosa ou
desconfortável
Ansiedade, pânico,
exercício intenso, doenças
(enfisema)
Hiperventilação Aumento da ventilação além do
que é preciso para atender as
taxas metabólicas
Ansiedade, pânico,
resposta a distúrbios ácido-
base sanguíneos
Hipoventilação Redução da ventilação Asma, doenças pulmonares
Portanto:
• Diferentes ambientes (água ou ar) apresentam
diferentes condições para as trocas gasosas;
• Animais apresentam distintos padrões de ventilação;
• Animais apresentam distintos padrões de fluxo do
sangue em relação ao fluxo do meio;
• Esses diferentes padrões resultam em variações na
eficiência do sistema respiratório.
Ventilação e trocas gasosas na
água
Alguns animais circulam o meio
externo por uma cavidade
interna que penetra todo o
corpo;
• Esponjas  coanócitos
• Platelmintos  difusão
através do intestino;
• Cnidários  movimento da
água para o interior da
cavidade gastrovascular.
A respiração branquial
• Definição:
“superfícies respiratórias especializadas que
originam-se como projeções externas (evaginações)
da superfície corporal, podendo ser externas ou
localizadas dentro de uma cavidade respiratória
protegida por uma dobra ou outra cobertura”
Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed.
A respiração branquial - Moluscos
Gastrópodes ventilam suas
brânquias simples (ou ctenídeos)
usando cílios.
Lamelibrânquios apresentam brânquias
finas e planas (em W); podem ser
filobrânquias ou eulamelibrânquias.
A maioria dos moluscos apresenta mecanismo de fluxo do sangue pelas
brânquias num mecanismo contracorrente.
Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
A respiração branquial – Moluscos
cefalópodes
Adaptado de: Sherwood, Animal physiology 2ª ed,2013
Tentáculo
Cavidade
do manto
Brânquias
fluxo
Contrações musculares da cavidade do manto ventilam as brânquias!
Brânquias em crustáceos – Ventilação
pelo movimento do escafognatito
O escafognatito impulsiona água
para fora da cavidade branquial.
Este movimento da água causa
pressão negativa dentro da
câmara branquial, que então suga
a água através das brânquias
Escafognatito
Brânquias Exoesquelto
Hill & Anderson. Animal Physiology, 3ª ed. 2012
Peixes - Agnatas
Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
• As lampreias e os peixes-bruxa
apresentam múltiplos sacos branquiais;
• Peixe-bruxa – velum – estrutura que
propele a água pela cavidade respiratória
• O fluxo é unidirecional e o fluxo de sangue
está organizado em um sistema
contracorrente relativo ao fluxo de água.
• Quando se alimentam as lampreias
ventilam suas brânquias
bidirecionalmente;
• Alternam entre fluxo uni e bidirecional.
Peixes – Elasmobranqui – bomba
de sucção
Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
• As raias, tubarões e arraias, ventilam suas
câmaras branquiais por expansão do
volume da cavidade bucal;
• Líquido é sugado pela boca e espiráculos;
• A boca e espiráculos são fechados e o
líquido é expelido saindo pelas fendas
externas das brânquias;
• Fluxo de água unidirecional;
• Fluxo de sangue através das brânquias
está organizado em um formato
contracorrente.
Peixes – Teleostei – e a bomba
bucal-opercular
Apresentam cavidades operculares que abrigam 4 pares de arcos branquiais
protegidas por um opérculo
Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
O ciclo ventilatório dos teleósteos
* Ventilação ram  atum nadando de boca aberta
Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
Os teleósteos apresentam brânquias complexas
organizadas para o fluxo contracorrente.
Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
A respiração branquial em síntese:
• Animais aquáticos usam uma variedade de
estratégias para ventilar suas brânquias, incluindo
batimento de cílios, ou outras estruturas, ou
bombas musculares para gerar fluxo de massa no
meio;
• Brânquias dos peixes fornecem uma área de
superfície extremamente grande e estão
organizadas para fluxo contracorrente.
Respiração traqueal
Espiráculo
Traqueias
Traquéolas
“uma série de tubos preenchidos por ar”.
Espiráculos  traqueias  traquéolas
Hemolinfa
Difusão!Geralmente há pouco uso do sistema circulatório 
Adaptado de: Sherwood, Animal physiology 2ª ed,2013
Respiração traqueal
Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
Respiração traqueal – Ventilação
traqueal
Usando técnicas
modernas de Raio-X foi
possível observar os
movimentos das
traqueias dos insetos
Localização
do espiráculo Traqueia na
perna
Traqueia na
cabeça
Sistema traqueal em um besouro do
gênero Notiophilus
* Ventilação ram!
*Troca gasosa descontínua
Hill & Anderson. Animal Physiology, 3ª ed. 2012
• Gafanhotos apresentam uma variedade de mecanismos de ventilação dependendo
do seu padrão de atividade;
• Abaixo está ilustrado o mecanismo de ventilação por bombeamento abdominal,
frequentemente observado em situação de repouso, porém alerta.
• Um estágio de expansão abdominal e a entrada de ar pelos espiráculos anteriores;
• Expansão dos sacos aéreos, o fluxo de ar pelas traqueias e traqueólas;
• Contração abdominal e saída de ar pelos espiráculos posteriores;
Fonte: Harrison, Jon. Ventilatory Mechanism
and Control in Grasshoppers Amer. Zool.,
37:73-81 (1997)
Por que não existem insetos
gigantes?
• Uma das hipóteses sugere que não existem insetos
gigantes por limitação de oxigênio!
“Como o tamanho do sistema traqueal pode ser reduzido quando o suprimento de
oxigênio aumenta (hiperoxia – Carbonífero/Permiano), explica-se insetos gigantes existirem
naquele período.”
Sistema pulmonar - Quelicerados
“Pulmões como invaginações do
corpo que contém o meio externo”
• 4 pulmões foliares localizados dentro da
cavidade corporal;
• Origem a partir das brânquias foliares
de quelicerados aquáticos!
Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
Sistema Pulmonar e a conquista do
ambiente terrestre pelos
vertebrados
Sistema pulmonar - Múltiplas etapas de
evolução nos vertebrados
Dipnoicos
Várias espécies de peixes apresentam órgãos respiratórios acessórios que usam
adicionalmente, em vez das brânquias, quando respirando fora da água. Os
dipnoicos apresentam órgãos respiratórios aéreos mais desenvolvidos que
qualquer peixe.
Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
Sistema pulmonar – Estrutura
comparativa em anfíbios, répteis e
mamíferos
a) Desde sacos envolvidos por
poucos vasos sanguíneos até
bolsas divididas em muitos
compartimentos densamente
vascularizados.
b) Pulmão típico de um réptil
que usa bomba de sucção;
c) Pulmão altamente
especializados com destaque
para os alvéolos.
Adaptado de: Sherwood, Animal physiology 2ª ed,2013
Anfíbios ventilam seus pulmões
usando uma bomba bucal
Exemplo de uma respiração equilibrada
Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
Répteis ventilam seus pulmões
por uma bomba de sucção.
• Em geral, dois pulmões;
• Desde pulmões
unicameral até pulmões
divididos em várias
câmaras com alta área
de superfície;
• Brônquio.
• Ventilação bidirecional
Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
Répteis ventilam seus pulmões por
uma bomba de sucção.
Aves: um par de pulmões rígidos e
sacos aéreos!
Adaptado de: Sherwood, Animal physiology 2ª ed,2013
Aves – Um par de pulmões rígidos
e uma série de sacos aéreos.
Esquema geral do sistema respiratório:
Siringe; parabrônquios, capilares aéreos, sacos aéreos
Brônquio
secundário
anterior
Sacos
aéreos
Siringe
Brônquio
secundário
anterior Parabrônquios
Brônquio
secundário
posterior
Saco aéreo
posterior
Saco aéreo
anterior
Hill & Anderson. Animal Physiology, 3ª ed. 2012
• Os pulmões das aves são relativamente compactos, rígidos e consistem de diversos tubos
em paralelo;
• São ventilados por um sistema unidirecional, ativo, e praticamente contínuo;
• Depende da expansão e contração dos sacos aéreos anteriores e posteriores;
• Ocorre fluxo no parabrônquio durante inspiração e expiração.
• A troca gasosa ocorre em um sistema de corrente cruzada;
• A ventilação contínua e o mecanismo de corrente cruzada são importantes para a alta
eficiência de troca das aves;
• Metabolismo elevado (voo)
• Temperatura elevada;
Mamíferos
• Dividido em trato respiratório superior:
• Boca, cavidade nasal, faringe, laringe,
traqueia
• Dividido em trato respiratório inferior:
• Brônquios e superfícies de trocas
gasosas
• Bronquíolos;
• Alvéolos: sacos cegos – local
especializado de troca gasosa.
• Coberto por uma extensa rede de
capilar.
• Células especializadas;
• Produção do surfactante.
• Saco pleural.
Anatomia do sistema respiratório de
mamífero. a) A via respiratória; b)
Ampliação do alveolo (Note a extensa
rede de capilares); c) Pressão parcial de
O2 mostrando equilíbrio entre pressão
parcial no ar e no sangue (50:50 )
http://tabletopwhale.com/2014/10/24/3-different-ways-to-breathe.htmlCreative Commons
Mamíferos e demais assuntos da
próxima aula.
• Estruturas especializadas:
• Surfactantes;
• Saco pleural, pleura, parede torácica e sua relação com a
pressão intrapulmonar e os processos de ventilação;
• Complacência pulmonar;
• Transporte dos gases para os tecidos
• Regulação da respiração.
Conclusão:
• Diferentes ambientes exigiram a adaptação de diferentes estratégias
respiratórias
• Animais contam com superfícies respiratórias especializadas na troca gasosa;
• Respiração branquial é especializada para o ambiente aquático;
• A respiração traqueal permite os insetos ampla área de superfície para as trocas
gasosas;
• A respiração pulmonar surgiu nos vertebrados como adaptação ao ambiente
terrestre.
• O mecanismo de trocas gasosas nos mamíferos resulta em equilíbrio das
pressões parciais entre o ar e o sangue.
Referências:
• Básica:
• Moyes, C.D., Schulte. P.M. Princípios de Fisiologia Animal. 2ª
ed. Artmed. 2010.
• Complementares:
• Hill, R. W., Anderson, M. Animal Physiology. 3ª ed. Sinauer.
2012.
• Scherwood, S., Klandorf, H., Yancey, P.H. Animal Physiology.
From genes to organisms. 2ª ed. Brooks/Cole. 2013.
• Leitura sugerida:
• Kaiser, A., et al. Increase in tracheal investment with beetle
size support hypothesis of oxygen limitation in insect
gigantism. PNAS 104 (32). 2007.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Composição química dos seres vivos
Composição química dos seres vivosComposição química dos seres vivos
Composição química dos seres vivosEldon Clayton
 
Níveis de organização dos seres vivos
Níveis de organização dos seres vivosNíveis de organização dos seres vivos
Níveis de organização dos seres vivosFatima Comiotto
 
Citologia e membrana celular
Citologia e membrana celularCitologia e membrana celular
Citologia e membrana celularCésar Milani
 
Sistema circulatório
Sistema circulatórioSistema circulatório
Sistema circulatórioAndreia Gomes
 
Fotossintese
FotossinteseFotossintese
Fotossinteseemanuel
 
Aula 07 núcleo e cromossomos
Aula 07   núcleo e cromossomosAula 07   núcleo e cromossomos
Aula 07 núcleo e cromossomosHamilton Nobrega
 
5. A descoberta da célula
5. A descoberta da célula5. A descoberta da célula
5. A descoberta da célulaRebeca Vale
 
Introdução à biofísica
Introdução à biofísicaIntrodução à biofísica
Introdução à biofísicaCaio Maximino
 
A classificacao biologica
A classificacao biologicaA classificacao biologica
A classificacao biologicawhybells
 
A origem da vida 1º ano
A origem da vida   1º anoA origem da vida   1º ano
A origem da vida 1º anocamaceio
 
Filo Moluscos (Power Point)
Filo Moluscos (Power Point)Filo Moluscos (Power Point)
Filo Moluscos (Power Point)Bio
 
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasFluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasSilvana Sanches
 

Mais procurados (20)

Aula tecidos vegetais
Aula tecidos vegetaisAula tecidos vegetais
Aula tecidos vegetais
 
Aula respiração celular
Aula respiração celularAula respiração celular
Aula respiração celular
 
Composição química dos seres vivos
Composição química dos seres vivosComposição química dos seres vivos
Composição química dos seres vivos
 
Sangue
SangueSangue
Sangue
 
Níveis de organização dos seres vivos
Níveis de organização dos seres vivosNíveis de organização dos seres vivos
Níveis de organização dos seres vivos
 
Citologia e membrana celular
Citologia e membrana celularCitologia e membrana celular
Citologia e membrana celular
 
Replicação do DNA
Replicação do DNAReplicação do DNA
Replicação do DNA
 
Aula ecologia.
Aula ecologia.Aula ecologia.
Aula ecologia.
 
Sistema circulatório
Sistema circulatórioSistema circulatório
Sistema circulatório
 
Fotossintese
FotossinteseFotossintese
Fotossintese
 
Aula 07 núcleo e cromossomos
Aula 07   núcleo e cromossomosAula 07   núcleo e cromossomos
Aula 07 núcleo e cromossomos
 
5. A descoberta da célula
5. A descoberta da célula5. A descoberta da célula
5. A descoberta da célula
 
Introdução à biofísica
Introdução à biofísicaIntrodução à biofísica
Introdução à biofísica
 
A classificacao biologica
A classificacao biologicaA classificacao biologica
A classificacao biologica
 
Nematelmintos
NematelmintosNematelmintos
Nematelmintos
 
Sistemática e filogenética
Sistemática e filogenéticaSistemática e filogenética
Sistemática e filogenética
 
A origem da vida 1º ano
A origem da vida   1º anoA origem da vida   1º ano
A origem da vida 1º ano
 
1 introdução ao Estudo da Biologia 1º ano
1   introdução ao Estudo da Biologia 1º ano1   introdução ao Estudo da Biologia 1º ano
1 introdução ao Estudo da Biologia 1º ano
 
Filo Moluscos (Power Point)
Filo Moluscos (Power Point)Filo Moluscos (Power Point)
Filo Moluscos (Power Point)
 
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasFluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
 

Semelhante a Sistemas respiratórios animais

Aula 04 ventilação e respiração
Aula 04   ventilação e respiraçãoAula 04   ventilação e respiração
Aula 04 ventilação e respiraçãoFelipe Beijamini
 
Trocas gasosas nos seres multicelulares
Trocas gasosas nos seres multicelularesTrocas gasosas nos seres multicelulares
Trocas gasosas nos seres multicelularesIsabel Lopes
 
Aula 12 sistema respiratório
Aula 12   sistema respiratórioAula 12   sistema respiratório
Aula 12 sistema respiratórioJonatas Carlos
 
6.2 - 2 Trocas gasosas - animais.pptx
6.2 - 2 Trocas gasosas - animais.pptx6.2 - 2 Trocas gasosas - animais.pptx
6.2 - 2 Trocas gasosas - animais.pptxHelio447445
 
Problemas gerais da respiração / Respiração na água / Respiração no ar
Problemas gerais da respiração / Respiração na água / Respiração no arProblemas gerais da respiração / Respiração na água / Respiração no ar
Problemas gerais da respiração / Respiração na água / Respiração no arCaio Maximino
 
10 trocas gasosas nos animais
10   trocas gasosas nos animais10   trocas gasosas nos animais
10 trocas gasosas nos animaismargaridabt
 
Bg24 transformação e utilização de energia pelos seres vivos - trocas gasos...
Bg24   transformação e utilização de energia pelos seres vivos - trocas gasos...Bg24   transformação e utilização de energia pelos seres vivos - trocas gasos...
Bg24 transformação e utilização de energia pelos seres vivos - trocas gasos...Nuno Correia
 
odis10_ppt_trocas_gasosas_seres_multicelulares.pdf
odis10_ppt_trocas_gasosas_seres_multicelulares.pdfodis10_ppt_trocas_gasosas_seres_multicelulares.pdf
odis10_ppt_trocas_gasosas_seres_multicelulares.pdfFilipeRaivel
 
odis10_ppt_trocas_gasosas_seres_multicelulares.pptx
odis10_ppt_trocas_gasosas_seres_multicelulares.pptxodis10_ppt_trocas_gasosas_seres_multicelulares.pptx
odis10_ppt_trocas_gasosas_seres_multicelulares.pptxMiguel766590
 
mch9_sistema_respiratorio.pptx
mch9_sistema_respiratorio.pptxmch9_sistema_respiratorio.pptx
mch9_sistema_respiratorio.pptxmariagrave
 
SISTEMA  RESPIRATÓRIO
SISTEMA  RESPIRATÓRIOSISTEMA  RESPIRATÓRIO
SISTEMA  RESPIRATÓRIORubensRafael4
 
SISTEMA  RESPIRATÓRIO
SISTEMA  RESPIRATÓRIOSISTEMA  RESPIRATÓRIO
SISTEMA  RESPIRATÓRIORubensRafael4
 
SISTEMA  RESPIRATÓRIO.ppt
SISTEMA  RESPIRATÓRIO.pptSISTEMA  RESPIRATÓRIO.ppt
SISTEMA  RESPIRATÓRIO.pptMizaelCarvalho5
 
B20 transformação e utilização de energia pelos seres vivos - trocas gasos...
B20    transformação e utilização de energia pelos seres vivos - trocas gasos...B20    transformação e utilização de energia pelos seres vivos - trocas gasos...
B20 transformação e utilização de energia pelos seres vivos - trocas gasos...Nuno Correia
 
B20 - Transformação e utilização de energia pelos seres vivos - Trocas Gasos...
B20  - Transformação e utilização de energia pelos seres vivos - Trocas Gasos...B20  - Transformação e utilização de energia pelos seres vivos - Trocas Gasos...
B20 - Transformação e utilização de energia pelos seres vivos - Trocas Gasos...Isaura Mourão
 
SISTEMA  RESPIRATÓRIO
SISTEMA  RESPIRATÓRIOSISTEMA  RESPIRATÓRIO
SISTEMA  RESPIRATÓRIORubensRafael4
 

Semelhante a Sistemas respiratórios animais (20)

Aula 04 ventilação e respiração
Aula 04   ventilação e respiraçãoAula 04   ventilação e respiração
Aula 04 ventilação e respiração
 
Trocas gasosas nos seres multicelulares
Trocas gasosas nos seres multicelularesTrocas gasosas nos seres multicelulares
Trocas gasosas nos seres multicelulares
 
Aula 12 sistema respiratório
Aula 12   sistema respiratórioAula 12   sistema respiratório
Aula 12 sistema respiratório
 
6.2 - 2 Trocas gasosas - animais.pptx
6.2 - 2 Trocas gasosas - animais.pptx6.2 - 2 Trocas gasosas - animais.pptx
6.2 - 2 Trocas gasosas - animais.pptx
 
Problemas gerais da respiração / Respiração na água / Respiração no ar
Problemas gerais da respiração / Respiração na água / Respiração no arProblemas gerais da respiração / Respiração na água / Respiração no ar
Problemas gerais da respiração / Respiração na água / Respiração no ar
 
Respiracão, zoologia
Respiracão, zoologiaRespiracão, zoologia
Respiracão, zoologia
 
10 trocas gasosas nos animais
10   trocas gasosas nos animais10   trocas gasosas nos animais
10 trocas gasosas nos animais
 
Bg24 transformação e utilização de energia pelos seres vivos - trocas gasos...
Bg24   transformação e utilização de energia pelos seres vivos - trocas gasos...Bg24   transformação e utilização de energia pelos seres vivos - trocas gasos...
Bg24 transformação e utilização de energia pelos seres vivos - trocas gasos...
 
Trocas gasosas.pptx
Trocas gasosas.pptxTrocas gasosas.pptx
Trocas gasosas.pptx
 
Módulo a3.4 trocas gasosas
Módulo a3.4   trocas gasosasMódulo a3.4   trocas gasosas
Módulo a3.4 trocas gasosas
 
odis10_ppt_trocas_gasosas_seres_multicelulares.pdf
odis10_ppt_trocas_gasosas_seres_multicelulares.pdfodis10_ppt_trocas_gasosas_seres_multicelulares.pdf
odis10_ppt_trocas_gasosas_seres_multicelulares.pdf
 
odis10_ppt_trocas_gasosas_seres_multicelulares.pptx
odis10_ppt_trocas_gasosas_seres_multicelulares.pptxodis10_ppt_trocas_gasosas_seres_multicelulares.pptx
odis10_ppt_trocas_gasosas_seres_multicelulares.pptx
 
mch9_sistema_respiratorio.pptx
mch9_sistema_respiratorio.pptxmch9_sistema_respiratorio.pptx
mch9_sistema_respiratorio.pptx
 
SISTEMA  RESPIRATÓRIO
SISTEMA  RESPIRATÓRIOSISTEMA  RESPIRATÓRIO
SISTEMA  RESPIRATÓRIO
 
SISTEMA  RESPIRATÓRIO
SISTEMA  RESPIRATÓRIOSISTEMA  RESPIRATÓRIO
SISTEMA  RESPIRATÓRIO
 
SISTEMA  RESPIRATÓRIO.ppt
SISTEMA  RESPIRATÓRIO.pptSISTEMA  RESPIRATÓRIO.ppt
SISTEMA  RESPIRATÓRIO.ppt
 
B20 transformação e utilização de energia pelos seres vivos - trocas gasos...
B20    transformação e utilização de energia pelos seres vivos - trocas gasos...B20    transformação e utilização de energia pelos seres vivos - trocas gasos...
B20 transformação e utilização de energia pelos seres vivos - trocas gasos...
 
B20 - Transformação e utilização de energia pelos seres vivos - Trocas Gasos...
B20  - Transformação e utilização de energia pelos seres vivos - Trocas Gasos...B20  - Transformação e utilização de energia pelos seres vivos - Trocas Gasos...
B20 - Transformação e utilização de energia pelos seres vivos - Trocas Gasos...
 
Biofísica
BiofísicaBiofísica
Biofísica
 
SISTEMA  RESPIRATÓRIO
SISTEMA  RESPIRATÓRIOSISTEMA  RESPIRATÓRIO
SISTEMA  RESPIRATÓRIO
 

Mais de Felipe Beijamini

Aula 05 fisiologia respiratoria mamiferos
Aula 05   fisiologia respiratoria  mamiferosAula 05   fisiologia respiratoria  mamiferos
Aula 05 fisiologia respiratoria mamiferosFelipe Beijamini
 
Aula 05 sistema circulatoriomoodle
Aula 05   sistema circulatoriomoodleAula 05   sistema circulatoriomoodle
Aula 05 sistema circulatoriomoodleFelipe Beijamini
 
Aula 04 semana 1 do desenvolvimento fecundacao 001
Aula 04 semana 1 do desenvolvimento fecundacao   001Aula 04 semana 1 do desenvolvimento fecundacao   001
Aula 04 semana 1 do desenvolvimento fecundacao 001Felipe Beijamini
 
Aula 03 e 04 - Alimento metabolismo e Digestão
Aula 03 e 04 - Alimento metabolismo e DigestãoAula 03 e 04 - Alimento metabolismo e Digestão
Aula 03 e 04 - Alimento metabolismo e DigestãoFelipe Beijamini
 
Aula 1 e 2 introduçao a embriologia
Aula 1 e 2 introduçao a embriologiaAula 1 e 2 introduçao a embriologia
Aula 1 e 2 introduçao a embriologiaFelipe Beijamini
 
A Educação no Brasil: como funciona o sistema de ensino brasileiro? Experiênc...
A Educação no Brasil: como funciona o sistema de ensino brasileiro? Experiênc...A Educação no Brasil: como funciona o sistema de ensino brasileiro? Experiênc...
A Educação no Brasil: como funciona o sistema de ensino brasileiro? Experiênc...Felipe Beijamini
 

Mais de Felipe Beijamini (10)

Aula 08 sistema nervoso
Aula 08   sistema nervosoAula 08   sistema nervoso
Aula 08 sistema nervoso
 
Aula 05 fisiologia respiratoria mamiferos
Aula 05   fisiologia respiratoria  mamiferosAula 05   fisiologia respiratoria  mamiferos
Aula 05 fisiologia respiratoria mamiferos
 
Aula 05 sistema circulatoriomoodle
Aula 05   sistema circulatoriomoodleAula 05   sistema circulatoriomoodle
Aula 05 sistema circulatoriomoodle
 
Aula 04 semana 1 do desenvolvimento fecundacao 001
Aula 04 semana 1 do desenvolvimento fecundacao   001Aula 04 semana 1 do desenvolvimento fecundacao   001
Aula 04 semana 1 do desenvolvimento fecundacao 001
 
Aula 03 e 04 - Alimento metabolismo e Digestão
Aula 03 e 04 - Alimento metabolismo e DigestãoAula 03 e 04 - Alimento metabolismo e Digestão
Aula 03 e 04 - Alimento metabolismo e Digestão
 
Aula 03 sistema articular
Aula 03   sistema articularAula 03   sistema articular
Aula 03 sistema articular
 
Aula 1 e 2 introduçao a embriologia
Aula 1 e 2 introduçao a embriologiaAula 1 e 2 introduçao a embriologia
Aula 1 e 2 introduçao a embriologia
 
Propagacao do PA
Propagacao do PAPropagacao do PA
Propagacao do PA
 
Contracao muscular 01
Contracao muscular 01Contracao muscular 01
Contracao muscular 01
 
A Educação no Brasil: como funciona o sistema de ensino brasileiro? Experiênc...
A Educação no Brasil: como funciona o sistema de ensino brasileiro? Experiênc...A Educação no Brasil: como funciona o sistema de ensino brasileiro? Experiênc...
A Educação no Brasil: como funciona o sistema de ensino brasileiro? Experiênc...
 

Último

GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 

Último (20)

GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 

Sistemas respiratórios animais

  • 1. Fisiologia comparada do sistema respiratório: respiração branquial, pulmonar e traqueal. Felipe Beijamini UFFS – 2017 felipe.beijamini@uffs.edu.br
  • 2. Sumário: • Respiração e conceitos fundamentais: • Diversidade de sistemas respiratórios e sua relação com o ambiente (água ou ar); • Ventilação e orientação do fluxo; • Sistemas respiratórios: • Respiração branquial e o ambiente aquático; • A respiração branquial nos invertebrados e vertebrados • Respiração traqueal e pulmonar, a conquista do ambiente terrestre; • A respiração traqueal; • A respiração pulmonar. • Conclusão: • Os diferentes mecanismos de respiração surgiram como adaptação importante ao metabolismo aeróbico; • A diversidade de sistemas respiratórios permitiu os animais habitarem diferentes ambientes (aquáticos e terrestres);
  • 3. Uma visão geral da Respiração: • “A completa sequência de eventos que resultam na troca de oxigênio do meio ambiente e eliminar o dióxido de carbono resultante, a fim de atender suas necessidades metabólicas.” • Respiração externa vs Respiração mitocondrial; Troca do CO2 por O2 Alimento + O2  CO2 +H2O+ATP Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed.
  • 4. A respiração externa pode ser estudada de acordo com 4 eventos: Adaptado de: Sherwood, Animal physiology 2ed,2013. 1-Ventilação da superfície respiratória; 2-Troca de O2 por CO2 em uma superfície respiratória; 3- Transporte do O2 e CO2 no fluido circulatório; 4- Troca de O2 por CO2 entre o fluído circulatório e as células; Respiração interna, ou celular 1- Fluxo de massa do meio pela superfície respiratória; 2- difusão através da superfície respiratória; 3- fluxo de massa no sistema circulatório 4- difusão para os tecidos;
  • 5. Diferentes organismos, diferentes ambientes, diversas estratégias respiratórias. Difusão através da água ou do ar Fluxo de massa da água Fluxo de massa do ar Difusão e transporte de gases Ventilação e transporte de gases Consequentemente, nem todos animais apresentam todas as etapas descrias anteriormente!
  • 6. As propriedades físicas do ar e da água. Propriedade Ar (20ºC) Água (20ºC) Razão (água/ar) Coeficiente de difusão de O2 (m2/x10-9) 20.300 2,1 ~1:10.000 Coeficiente de difusão de CO2 (m2/x10-9) 16.000 1.8 ~1:10.000 Concentração de O2 (mM) (a 1atm) 8,7 0,3 1:30 Concentração de CO2 (mM) (a 1atm) 0,01 0,01 ~1 Densidade (kg/m3) 1,2 998 ~800:1 Viscosidade (Poise x 10-2) 0,02 1 50:1 Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed.
  • 7. Diferentes organismos, diferentes ambientes, diversas estratégias respiratórias. a) Difusão de gases através da membrana (unicelulares, Paramecium), b) Respiração cutânea (pequenos multicelulares, Platyhelminthes), c) Cílios criando correntes para nutrição e respiração (Rotifera), d) Brânquias (a maioria dos organismos marinhos – axolote), e) Sistema traqueal – espiráculos (insetos), f) Sistema pulmonar (lagarto-de- gola); InvaginaçõesEvaginações Adaptado de: Sherwood, Animal physiology ED? ANO?
  • 8. Em resumo, os animais podem apresentar as seguintes estratégias respiratórias: 1. Circulação do meio externo ao longo do corpo; 1. Esponjas, cnidários e muitos artrópodes terrestres; 2. Difusão dos gases através de toda ou da maior parte da superfície corporal, acompanhada por transporte de gases em um sistema circulatório interno; 1. Sapos, salamandras, animais aquáticos, anelídeos terrestres (respiração cutânea); 3. Difusão de gases através de uma superfície respiratória especializada acompanhada de transporte circulatório.
  • 9. Dois conceitos fundamentais • Ventilação • Orientação do fluxo
  • 10. Ventilação: • “A movimentação do meio externo através da superfície respiratória”. • Unidirecional: • O meio respiratório entra na câmara por um ponto e sai por outro • Bidirecional: • O meio respiratório entra e sai da câmara pelo mesmo local; • Não direcional: • O meio flui passando pela superfície de troca em um padrão imprevisível.
  • 11. A orientação do fluxo do meio externo e do sangue na eficiência das trocas gasosas. Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed.
  • 12. Fluxo concorrente Distância Meio Sangue Hill & Anderson. Animal Physiology, 3ª ed. 2012
  • 14. Cross-current gas exchange Fig. 21.5 Fluxo corrente cruzada Fluxo corrente cruzada Meio Sangue Hill & Anderson. Animal Physiology, 3ª ed. 2012; Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed
  • 15. Pulmões de mamíferos são relativamente pouco eficientes. Residual! PO2 no ambiente Inspiração Expiração Parede pulmonar Meio Sangue Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16 Adaptado de: Hill, Animal physiology 3ªed. 2012.
  • 16. Portanto - A anatomia da superfície respiratória determina o tipo de ventilação, e assim animais geralmente não mudam padrão ventilatório. Mas e aí, como é que os animais respondem as alterações no oxigênio ambiental ou nos padrões metabólicos?
  • 17. Termo Definição Exemplos Eupneia Respiração normal Apneia Ausência de respiração Mergulho em respiradores aéreos Hiperpneia Aumento da frequência ou volume respiratório ou aumento do metabolismo Exercício Taquipneia Aumento da frequência respiratória com diminuição do volume resp. Ofego Dispineia Respiração difícil, trabalhosa ou desconfortável Ansiedade, pânico, exercício intenso, doenças (enfisema) Hiperventilação Aumento da ventilação além do que é preciso para atender as taxas metabólicas Ansiedade, pânico, resposta a distúrbios ácido- base sanguíneos Hipoventilação Redução da ventilação Asma, doenças pulmonares
  • 18. Portanto: • Diferentes ambientes (água ou ar) apresentam diferentes condições para as trocas gasosas; • Animais apresentam distintos padrões de ventilação; • Animais apresentam distintos padrões de fluxo do sangue em relação ao fluxo do meio; • Esses diferentes padrões resultam em variações na eficiência do sistema respiratório.
  • 19. Ventilação e trocas gasosas na água Alguns animais circulam o meio externo por uma cavidade interna que penetra todo o corpo; • Esponjas  coanócitos • Platelmintos  difusão através do intestino; • Cnidários  movimento da água para o interior da cavidade gastrovascular.
  • 20. A respiração branquial • Definição: “superfícies respiratórias especializadas que originam-se como projeções externas (evaginações) da superfície corporal, podendo ser externas ou localizadas dentro de uma cavidade respiratória protegida por uma dobra ou outra cobertura” Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed.
  • 21. A respiração branquial - Moluscos Gastrópodes ventilam suas brânquias simples (ou ctenídeos) usando cílios. Lamelibrânquios apresentam brânquias finas e planas (em W); podem ser filobrânquias ou eulamelibrânquias. A maioria dos moluscos apresenta mecanismo de fluxo do sangue pelas brânquias num mecanismo contracorrente. Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
  • 22. A respiração branquial – Moluscos cefalópodes Adaptado de: Sherwood, Animal physiology 2ª ed,2013 Tentáculo Cavidade do manto Brânquias fluxo Contrações musculares da cavidade do manto ventilam as brânquias!
  • 23. Brânquias em crustáceos – Ventilação pelo movimento do escafognatito O escafognatito impulsiona água para fora da cavidade branquial. Este movimento da água causa pressão negativa dentro da câmara branquial, que então suga a água através das brânquias Escafognatito Brânquias Exoesquelto Hill & Anderson. Animal Physiology, 3ª ed. 2012
  • 24. Peixes - Agnatas Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16 • As lampreias e os peixes-bruxa apresentam múltiplos sacos branquiais; • Peixe-bruxa – velum – estrutura que propele a água pela cavidade respiratória • O fluxo é unidirecional e o fluxo de sangue está organizado em um sistema contracorrente relativo ao fluxo de água. • Quando se alimentam as lampreias ventilam suas brânquias bidirecionalmente; • Alternam entre fluxo uni e bidirecional.
  • 25. Peixes – Elasmobranqui – bomba de sucção Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16 • As raias, tubarões e arraias, ventilam suas câmaras branquiais por expansão do volume da cavidade bucal; • Líquido é sugado pela boca e espiráculos; • A boca e espiráculos são fechados e o líquido é expelido saindo pelas fendas externas das brânquias; • Fluxo de água unidirecional; • Fluxo de sangue através das brânquias está organizado em um formato contracorrente.
  • 26. Peixes – Teleostei – e a bomba bucal-opercular Apresentam cavidades operculares que abrigam 4 pares de arcos branquiais protegidas por um opérculo Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
  • 27. O ciclo ventilatório dos teleósteos * Ventilação ram  atum nadando de boca aberta Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
  • 28. Os teleósteos apresentam brânquias complexas organizadas para o fluxo contracorrente. Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
  • 29.
  • 30. A respiração branquial em síntese: • Animais aquáticos usam uma variedade de estratégias para ventilar suas brânquias, incluindo batimento de cílios, ou outras estruturas, ou bombas musculares para gerar fluxo de massa no meio; • Brânquias dos peixes fornecem uma área de superfície extremamente grande e estão organizadas para fluxo contracorrente.
  • 31. Respiração traqueal Espiráculo Traqueias Traquéolas “uma série de tubos preenchidos por ar”. Espiráculos  traqueias  traquéolas Hemolinfa Difusão!Geralmente há pouco uso do sistema circulatório  Adaptado de: Sherwood, Animal physiology 2ª ed,2013
  • 32. Respiração traqueal Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
  • 33. Respiração traqueal – Ventilação traqueal Usando técnicas modernas de Raio-X foi possível observar os movimentos das traqueias dos insetos Localização do espiráculo Traqueia na perna Traqueia na cabeça Sistema traqueal em um besouro do gênero Notiophilus * Ventilação ram! *Troca gasosa descontínua Hill & Anderson. Animal Physiology, 3ª ed. 2012
  • 34. • Gafanhotos apresentam uma variedade de mecanismos de ventilação dependendo do seu padrão de atividade; • Abaixo está ilustrado o mecanismo de ventilação por bombeamento abdominal, frequentemente observado em situação de repouso, porém alerta. • Um estágio de expansão abdominal e a entrada de ar pelos espiráculos anteriores; • Expansão dos sacos aéreos, o fluxo de ar pelas traqueias e traqueólas; • Contração abdominal e saída de ar pelos espiráculos posteriores; Fonte: Harrison, Jon. Ventilatory Mechanism and Control in Grasshoppers Amer. Zool., 37:73-81 (1997)
  • 35. Por que não existem insetos gigantes? • Uma das hipóteses sugere que não existem insetos gigantes por limitação de oxigênio!
  • 36. “Como o tamanho do sistema traqueal pode ser reduzido quando o suprimento de oxigênio aumenta (hiperoxia – Carbonífero/Permiano), explica-se insetos gigantes existirem naquele período.”
  • 37. Sistema pulmonar - Quelicerados “Pulmões como invaginações do corpo que contém o meio externo” • 4 pulmões foliares localizados dentro da cavidade corporal; • Origem a partir das brânquias foliares de quelicerados aquáticos! Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
  • 38. Sistema Pulmonar e a conquista do ambiente terrestre pelos vertebrados
  • 39. Sistema pulmonar - Múltiplas etapas de evolução nos vertebrados Dipnoicos Várias espécies de peixes apresentam órgãos respiratórios acessórios que usam adicionalmente, em vez das brânquias, quando respirando fora da água. Os dipnoicos apresentam órgãos respiratórios aéreos mais desenvolvidos que qualquer peixe. Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
  • 40.
  • 41.
  • 42. Sistema pulmonar – Estrutura comparativa em anfíbios, répteis e mamíferos a) Desde sacos envolvidos por poucos vasos sanguíneos até bolsas divididas em muitos compartimentos densamente vascularizados. b) Pulmão típico de um réptil que usa bomba de sucção; c) Pulmão altamente especializados com destaque para os alvéolos. Adaptado de: Sherwood, Animal physiology 2ª ed,2013
  • 43. Anfíbios ventilam seus pulmões usando uma bomba bucal Exemplo de uma respiração equilibrada Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
  • 44. Répteis ventilam seus pulmões por uma bomba de sucção. • Em geral, dois pulmões; • Desde pulmões unicameral até pulmões divididos em várias câmaras com alta área de superfície; • Brônquio. • Ventilação bidirecional Fonte: Moyes, C.D., Schulte, P. M. Princípios de fisiologia animal, 2ª ed. Fig 9.16
  • 45. Répteis ventilam seus pulmões por uma bomba de sucção.
  • 46.
  • 47. Aves: um par de pulmões rígidos e sacos aéreos! Adaptado de: Sherwood, Animal physiology 2ª ed,2013
  • 48. Aves – Um par de pulmões rígidos e uma série de sacos aéreos. Esquema geral do sistema respiratório: Siringe; parabrônquios, capilares aéreos, sacos aéreos Brônquio secundário anterior Sacos aéreos Siringe Brônquio secundário anterior Parabrônquios Brônquio secundário posterior Saco aéreo posterior Saco aéreo anterior Hill & Anderson. Animal Physiology, 3ª ed. 2012
  • 49.
  • 50. • Os pulmões das aves são relativamente compactos, rígidos e consistem de diversos tubos em paralelo; • São ventilados por um sistema unidirecional, ativo, e praticamente contínuo; • Depende da expansão e contração dos sacos aéreos anteriores e posteriores; • Ocorre fluxo no parabrônquio durante inspiração e expiração. • A troca gasosa ocorre em um sistema de corrente cruzada; • A ventilação contínua e o mecanismo de corrente cruzada são importantes para a alta eficiência de troca das aves; • Metabolismo elevado (voo) • Temperatura elevada;
  • 51. Mamíferos • Dividido em trato respiratório superior: • Boca, cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia • Dividido em trato respiratório inferior: • Brônquios e superfícies de trocas gasosas • Bronquíolos; • Alvéolos: sacos cegos – local especializado de troca gasosa. • Coberto por uma extensa rede de capilar. • Células especializadas; • Produção do surfactante. • Saco pleural.
  • 52. Anatomia do sistema respiratório de mamífero. a) A via respiratória; b) Ampliação do alveolo (Note a extensa rede de capilares); c) Pressão parcial de O2 mostrando equilíbrio entre pressão parcial no ar e no sangue (50:50 )
  • 54. Mamíferos e demais assuntos da próxima aula. • Estruturas especializadas: • Surfactantes; • Saco pleural, pleura, parede torácica e sua relação com a pressão intrapulmonar e os processos de ventilação; • Complacência pulmonar; • Transporte dos gases para os tecidos • Regulação da respiração.
  • 55. Conclusão: • Diferentes ambientes exigiram a adaptação de diferentes estratégias respiratórias • Animais contam com superfícies respiratórias especializadas na troca gasosa; • Respiração branquial é especializada para o ambiente aquático; • A respiração traqueal permite os insetos ampla área de superfície para as trocas gasosas; • A respiração pulmonar surgiu nos vertebrados como adaptação ao ambiente terrestre. • O mecanismo de trocas gasosas nos mamíferos resulta em equilíbrio das pressões parciais entre o ar e o sangue.
  • 56. Referências: • Básica: • Moyes, C.D., Schulte. P.M. Princípios de Fisiologia Animal. 2ª ed. Artmed. 2010. • Complementares: • Hill, R. W., Anderson, M. Animal Physiology. 3ª ed. Sinauer. 2012. • Scherwood, S., Klandorf, H., Yancey, P.H. Animal Physiology. From genes to organisms. 2ª ed. Brooks/Cole. 2013. • Leitura sugerida: • Kaiser, A., et al. Increase in tracheal investment with beetle size support hypothesis of oxygen limitation in insect gigantism. PNAS 104 (32). 2007.