SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 41
Baixar para ler offline
Política Nacional de Resíduos Sólidos Patrícia Iglecias
3 
GESTÃO DE RESÍDUOS NA PNRS 
Não geração 
Redução 
Reutilização 
Reciclagem 
Tratamento 
Disposição final
4 
PNRS e SUSTENTABILIDADE 
Equacionamento 
4 
•Pessoa humana 
•Meio ambiente 
•Atividade econômica 
•Inclusão social 
•Prevenção 
•Destinação 
•Disposição
PROBLEMAS DECORRENTES DA PRODUÇÃO E DO CONSUMO 
Degradação e exaurimento dos recursos naturais. 
Poluição do ar e das águas. 
Resíduos e contaminação. 
Desmatamento e erosão. 
Mudanças climáticas. 
5
6 
RESÍDUO, REJEITO E 
MATÉRIA-PRIMA SECUNDÁRIA 
Coleta, transporte e armazenagem de resíduos provenientes de outros Países: resíduo não exclui substância ou objeto capaz de reutilização econômica. 
Resíduo = destinação. 
Rejeito = disposição. 
6
7 
CONSUMIDOR X POSSUIDOR 
Diretiva 2008/98/CE 
Produtor de resíduos é qualquer pessoa cuja atividade produza resíduos ou qualquer pessoa que efetue operações de pré-processamento, de mistura ou outras, que conduzam a uma alteração da natureza ou da composição dos resíduos, bem como o detentor, o produtor de resíduos ou a pessoa singular ou jurídica que os tem em sua posse. 
7
8 
DETENTOR 
Caso Van de Valle (Texaco) 
Vazamento de combustível em posto explorado por terceiro. 
CJCE, 07.09.2005. 
Detentor e controle material sobre a substância no momento em que ela se tornou resíduo, pouco importando o título jurídico (guardião da coisa) – responsável pelo risco que pode advir da coisa. 
8
9 
ASPECTOS SOCIAIS 
Catadores. 
Prioridade. 
Capacitação. 
9
10 
CAPACITAÇÃO 
Formação, legalização administrativa, ambiental e fiscal, administração e gerenciamento. 
Treinamento e capacitação. 
Diagnóstico técnico das demandas de adequação e melhoria de mobilidade, infraestrutura e processos de separação e valorização. 
Segurança, saúde e higiene no trabalho. 
10
11 
ASPECTOS ECONÔMICOS 
Medidas indutoras e linhas de financiamento. 
Cessão de terrenos públicos. 
Pagamento por serviços ambientais. 
Incentivos fiscais (arts. 42 da PNRS e 80 do decreto regulamentador). 
Mercado de seguros? 
11
12 
ASPECTOS JURÍDICOS 
Res derelictae. 
12
13 
ASPECTOS JURÍDICOS 
Res derelictae. 
Bem socioambiental. 
13
14 
ASPECTOS JURÍDICOS 
Res derelictae. 
Bem socioambiental. 
Dupla titularidade. 
14
15 
ASPECTOS JURÍDICOS 
Res derelictae. 
Bem socioambiental. 
Dupla titularidade. 
Bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania. 
15
DANO E POTENCIALIDADE DE DANO 
Dano x Impacto? 
Responsabilidade objetiva. 
Solidariedade? 
Limites de tolerabilidade. 
Ato lícito, ato ilícito e abuso de direito. 
16
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA 
17
CRITÉRIOS PARA A 
RESPONSABILIZAÇÃO 
Atribuições individualizadas e encadeadas: 
Fabricantes e Importadores. 
Distribuidores e Comerciantes. 
Consumidores. 
Titulares de serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. 
18
19 
FABRICANTES E IMPORTADORES 
19
20 
RESPONSABILIDADE DA CADEIA PRODUTIVA 
Produtos aptos à reutilização, à reciclagem ou outra destinação ambientalmente adequada. 
Produtos cuja fabricação e uso gerem a menor quantidade de resíduos possível. 
Recolhimento e destinação dos produtos sujeitos à logística reversa. 
Divulgação de informações: evitar, reciclar e eliminar resíduos sólidos associados aos seus produtos. 
20
21 
COMERCIANTES E DISTRIBUIDORES 
21
22 
CONSUMIDORES 
22
23 
TITULAR DE SERVIÇO PÚBLICO DE LIMPEZA E MANEJO DE RESÍDUOS 
Coleta seletiva. 
Prioridade para inserção dos catadores. 
23
24 
TITULAR DE SERVIÇO PÚBLICO DE LIMPEZA E MANEJO DE RESÍDUOS 
Realizar as atividades definidas por acordo setorial ou termo de compromisso, mediante a devida remuneração pelo setor empresarial. 
Implantar sistema de compostagem para resíduos sólidos orgânicos. 
Dar destinação e disposição ambientalmente adequadas aos resíduos e rejeitos oriundos dos serviços de limpeza urbana e manejo. 
24
25 
DESDOBRAMENTO: 
LOGÍSTICA REVERSA 
Área que visa planejar, controlar e operacionalizar fluxos reversos de produtos não consumidos (pós-venda) ou de produtos já consumidos (pós-consumo). Paulo Roberto Leite, 2012 
Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Lei 12.305/2010 
25
26 
CRITÉRIOS 
Viabilidadade técnica. 
Viabilidade econômica. 
Grau e extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente. 
Planejamento detalhado do retorno do resíduo. 
26
27 
LOGÍSTICA REVERSA ORGANIZADA 
Clareza quanto aos objetivos estratégicos: limites de atuação das empresas, sistemas de controle, metas, áreas geográficas de interesse, nível tecnológico. 
Características dos produtos: riscos gerais, valores agregados, decisões sobre transporte. 
Planejamento da rede logística reversa: compartilhamento de soluções de rede. 
Mapeamento do processo. 
Sistemas de informação. 
27
PRODUTOS 
Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens. 
Outros produtos cujas embalagens, após o uso, constituam resíduo perigoso. 
Pilhas e baterias. 
Pneus. 
Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens. 
Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e luz mista. 
Produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 
28
29 
EXTENSÃO DA 
LOGÍSTICA REVERSA 
Produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro. 
Demais produtos, com base na viabilidade técnica e econômica, grau e extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente. 
29
30 
METAS 
Proporcionalidade aos produtos colocados no mercado interno. 
Estabelecimento no instrumento de implementação da logística. 
30
31 
IMPLEMENTAÇÃO 
Acordos Setoriais. 
Termos de compromisso. 
Regulamento. 
31
32 
AÇÕES 
MP/RS: lâmpadas fluorescentes - problema do descarte (trabalho forense publicado na RDA 47). 
Estado do Acre (trabalho forense publicado na RDA 31): embalagens PET – responsabilidade civil do Estado por não exigir plano de coleta e destinação final de embalagens no licenciamento. 
Precaução e inversão do ônus da prova: Recurso Especial 972.902 (RS). 
32
33 
AÇÕES 
Sentença de 27/11/2013, Juíza Carmen Cristina Fernandez Teijeiro e Oliveira (Processo 0060383- 62.2012.8.26.0053): Lei Municipal 13.316/2012, recompra de embalagens de seus produtos nas proporções mínimas de 50% (2009), 65% (2010) e 90% (2011). 
Conflito com a PNRS: inconstitucionalidade. 
Responsabilidade compartilhada: a responsabilidade não pode ser integral do fabricante. 
Referência à coleta seletiva e à responsabilidade do consumidor. 
33
34 
AÇÕES 
Recurso Especial 684.753, PR (Quarta Turma), j. 04.02.2014. 
Relator Ministro Antonio Carlos Ferreira. 
Responsabilidade objetiva pelos danos ambientais decorrentes do descarte irregular de garrafas PET de seus produtos. 
Recolhimento de vasilhames deixados pelos consumidores nas ruas, córregos e qualquer lugar impróprio, informação sobre o procedimento de recompra nos rótulos e aplicação de 20% do valor da verba publicitária em campanhas educativas. 
34
35 
V JORNADA DO CSJF 
(NOV./2011) 
Enunciado 445 (art. 927, parágrafo único): 
“A responsabilidade civil prevista na segunda parte do parágrafo único do art. 927 deve levar em consideração não apenas a proteção da vítima e a atividade do ofensor, mas também a prevenção e o interesse da sociedade”. 
35
36 
ABRANGÊNCIA DOS ACORDOS SETORIAIS 
Nacional, regional, estadual ou municipal. 
Prevalência dos compromissos firmados em âmbito nacional sobre os firmados em âmbito regional ou estadual, e estes sobre os firmados em âmbito municipal. 
Os acordos com menor abrangência geográfica podem ampliar, mas não abrandar, as medidas de proteção ambiental constantes daqueles com maior abrangência geográfica. 
36
37 
ACORDO SETORIAL COMO CONTRATO 
Negócio jurídico bilateral ou plurilateral. 
Igualdade formal X igualdade material. 
Autonomia da vontade X disposições compulsórias: justificativa? 
37
38 
SEGUROS 
Art. 40, PNRS – possibilidade de exigência pelo órgão licenciador de seguro de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente ou à saúde pública, observadas as regras sobre cobertura e os limites máximos fixados em regulamento = empreendimentos ou atividades que operem com resíduos perigosos. 
 Art. 67, Decreto 7.404/2010 – limites máximos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados. 
Responsabilidade civil de produtos (fabricação e distribuição). 
38
MODELO DE GOVERNANÇA I Acordo Setorial •Poder Público •Fabricantes/Importadores •Comerciantes/Distribuidores 
Estabelecimento de metas Ações, investimentos e suporte técnico 
Desenvolvimento e implementação de projetos independentes, complementares ao sistema de coleta seletiva 
Auditoria e publicação de resultados dos projetos independentes • Indústria • Varejo • Distribuidores Associações Empresa de Auditoria 
Resultados = > Metas: Ações de Melhoria Contínua 
Resultados < Metas: Ações Corretivas 
X
MODELO DE GOVERNANÇA II - Fluxo Logístico / Financeiro $ 
Entidades Gestoras 
Ponto de Consolidação 
Recicladoras Pontos de Recebimento Indústria de Embalagens Indústria de Produtos Consumidor $ $ $ Comércio 
Fotos: www.blogs.estadao.com.br
Obrigada! 
Patrícia Faga Iglecias Lemos 
Professora Associada da Faculdade de Direito da USP 
Responsável pela área ambiental de Viseu Advogados 
patricia.iglecias@viseu.com.br 
41

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Gestão residuos na constr civil e pnrs apostilha1
Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1
Gestão residuos na constr civil e pnrs apostilha1cmoitinho
 
Panorama da gestão dos resíduos sólidos da construção civil no brasil
Panorama da gestão dos resíduos sólidos da construção civil no brasilPanorama da gestão dos resíduos sólidos da construção civil no brasil
Panorama da gestão dos resíduos sólidos da construção civil no brasilDECIO BARRETO
 
Seminário política nacional de resíduos sólidos 19-08-2010 - apresentação d...
Seminário política nacional de resíduos sólidos   19-08-2010 - apresentação d...Seminário política nacional de resíduos sólidos   19-08-2010 - apresentação d...
Seminário política nacional de resíduos sólidos 19-08-2010 - apresentação d...FecomercioSP
 
Manual de-residuos-em-propriedades-rurais56656b3a2136c
Manual de-residuos-em-propriedades-rurais56656b3a2136cManual de-residuos-em-propriedades-rurais56656b3a2136c
Manual de-residuos-em-propriedades-rurais56656b3a2136cAdriano Rodrigues
 
segurança do trabalho
segurança do trabalhosegurança do trabalho
segurança do trabalhoSuzana Ramos
 
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos SólidosResíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos SólidosFrancyane Adielle
 
Plano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos - Amavi
Plano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos - AmaviPlano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos - Amavi
Plano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos - AmaviAlexandre Salvador
 
Aula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdfAula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdfGiovanna Ortiz
 
A política nacional de resíduos sólidos comentada
A política nacional de resíduos sólidos   comentadaA política nacional de resíduos sólidos   comentada
A política nacional de resíduos sólidos comentadaLidiane Fenerich
 
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slide
Aula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   SlideAula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   Slide
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slidebudhamider
 
Aula 4 prevenção a poluição
Aula 4   prevenção a poluiçãoAula 4   prevenção a poluição
Aula 4 prevenção a poluiçãoGiovanna Ortiz
 
Aula 02 a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
Aula 02   a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiaisAula 02   a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
Aula 02 a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiaisJulyanne Rodrigues
 
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Política Nacional de Resíduos SólidosPolítica Nacional de Resíduos Sólidos
Política Nacional de Resíduos SólidosFausto Filipe Teixeira
 
Aula3gestaoambiental 140421131658-phpapp01
Aula3gestaoambiental 140421131658-phpapp01Aula3gestaoambiental 140421131658-phpapp01
Aula3gestaoambiental 140421131658-phpapp01Natália Michelan
 
Participação socioambiental na gestão de resíduos eletro eletrônicos sti solu...
Participação socioambiental na gestão de resíduos eletro eletrônicos sti solu...Participação socioambiental na gestão de resíduos eletro eletrônicos sti solu...
Participação socioambiental na gestão de resíduos eletro eletrônicos sti solu...Rosa Mitie
 
Gestão de Canais Reversos de Captação de Resíduos: O Câmbio Verde em Curitiba/PR
Gestão de Canais Reversos de Captação de Resíduos: O Câmbio Verde em Curitiba/PRGestão de Canais Reversos de Captação de Resíduos: O Câmbio Verde em Curitiba/PR
Gestão de Canais Reversos de Captação de Resíduos: O Câmbio Verde em Curitiba/PRProjetoBr
 

Mais procurados (20)

Aula 7
Aula 7Aula 7
Aula 7
 
Gestão residuos na constr civil e pnrs apostilha1
Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1Gestão residuos na constr civil e pnrs   apostilha1
Gestão residuos na constr civil e pnrs apostilha1
 
Panorama da gestão dos resíduos sólidos da construção civil no brasil
Panorama da gestão dos resíduos sólidos da construção civil no brasilPanorama da gestão dos resíduos sólidos da construção civil no brasil
Panorama da gestão dos resíduos sólidos da construção civil no brasil
 
Seminário política nacional de resíduos sólidos 19-08-2010 - apresentação d...
Seminário política nacional de resíduos sólidos   19-08-2010 - apresentação d...Seminário política nacional de resíduos sólidos   19-08-2010 - apresentação d...
Seminário política nacional de resíduos sólidos 19-08-2010 - apresentação d...
 
Manual de-residuos-em-propriedades-rurais56656b3a2136c
Manual de-residuos-em-propriedades-rurais56656b3a2136cManual de-residuos-em-propriedades-rurais56656b3a2136c
Manual de-residuos-em-propriedades-rurais56656b3a2136c
 
segurança do trabalho
segurança do trabalhosegurança do trabalho
segurança do trabalho
 
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos SólidosResíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos Sólidos
 
Plano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos - Amavi
Plano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos - AmaviPlano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos - Amavi
Plano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos - Amavi
 
Lei Nacional de Resíduos Sólidos
Lei Nacional de Resíduos SólidosLei Nacional de Resíduos Sólidos
Lei Nacional de Resíduos Sólidos
 
Aula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdfAula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdf
 
José cláudio junqueira ribeiro
José cláudio junqueira ribeiroJosé cláudio junqueira ribeiro
José cláudio junqueira ribeiro
 
A política nacional de resíduos sólidos comentada
A política nacional de resíduos sólidos   comentadaA política nacional de resíduos sólidos   comentada
A política nacional de resíduos sólidos comentada
 
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slide
Aula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   SlideAula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   Slide
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slide
 
Aula 4 prevenção a poluição
Aula 4   prevenção a poluiçãoAula 4   prevenção a poluição
Aula 4 prevenção a poluição
 
Aula 02 a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
Aula 02   a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiaisAula 02   a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
Aula 02 a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
 
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Política Nacional de Resíduos SólidosPolítica Nacional de Resíduos Sólidos
Política Nacional de Resíduos Sólidos
 
Aula3gestaoambiental 140421131658-phpapp01
Aula3gestaoambiental 140421131658-phpapp01Aula3gestaoambiental 140421131658-phpapp01
Aula3gestaoambiental 140421131658-phpapp01
 
Participação socioambiental na gestão de resíduos eletro eletrônicos sti solu...
Participação socioambiental na gestão de resíduos eletro eletrônicos sti solu...Participação socioambiental na gestão de resíduos eletro eletrônicos sti solu...
Participação socioambiental na gestão de resíduos eletro eletrônicos sti solu...
 
gestão ambiental
gestão ambientalgestão ambiental
gestão ambiental
 
Gestão de Canais Reversos de Captação de Resíduos: O Câmbio Verde em Curitiba/PR
Gestão de Canais Reversos de Captação de Resíduos: O Câmbio Verde em Curitiba/PRGestão de Canais Reversos de Captação de Resíduos: O Câmbio Verde em Curitiba/PR
Gestão de Canais Reversos de Captação de Resíduos: O Câmbio Verde em Curitiba/PR
 

Destaque

Destaque (20)

B2 c comerci
B2 c comerciB2 c comerci
B2 c comerci
 
Impressie Jamie Oliver Garden Tools
Impressie Jamie Oliver Garden ToolsImpressie Jamie Oliver Garden Tools
Impressie Jamie Oliver Garden Tools
 
141149 a chaquetas
141149 a   chaquetas141149 a   chaquetas
141149 a chaquetas
 
Apresentação2
Apresentação2Apresentação2
Apresentação2
 
Direito administrativo
Direito administrativoDireito administrativo
Direito administrativo
 
PREGUNTAS
PREGUNTASPREGUNTAS
PREGUNTAS
 
Revisão de si - lg
Revisão   de si - lgRevisão   de si - lg
Revisão de si - lg
 
Uranium
UraniumUranium
Uranium
 
Jacobo123
Jacobo123Jacobo123
Jacobo123
 
My life kevin hernandez
My life   kevin hernandezMy life   kevin hernandez
My life kevin hernandez
 
Aula virtual 31 08
Aula virtual  31 08Aula virtual  31 08
Aula virtual 31 08
 
Tectic
TecticTectic
Tectic
 
Mihobby
MihobbyMihobby
Mihobby
 
Mapas mentales
Mapas mentalesMapas mentales
Mapas mentales
 
Aprender sin distancias
Aprender sin distanciasAprender sin distancias
Aprender sin distancias
 
Aula virtual
Aula virtualAula virtual
Aula virtual
 
Sin título 1
Sin título 1Sin título 1
Sin título 1
 
UVM TEORÍAS CURRICULARES
UVM TEORÍAS CURRICULARESUVM TEORÍAS CURRICULARES
UVM TEORÍAS CURRICULARES
 
Presentación de la encuesta de música
Presentación de la encuesta de músicaPresentación de la encuesta de música
Presentación de la encuesta de música
 
Ruben magdaleno modulo 1
Ruben magdaleno modulo 1Ruben magdaleno modulo 1
Ruben magdaleno modulo 1
 

Semelhante a Seminário de Seguros de RC: Política Nacional de Resíduos Sólidos

Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa
Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa
Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa ReciclajeInclusivo
 
Seminário Logística Reversa e PNRS, 26/03/2014 - Apresentação Ney Maranhão
Seminário Logística Reversa e PNRS, 26/03/2014 -  Apresentação Ney MaranhãoSeminário Logística Reversa e PNRS, 26/03/2014 -  Apresentação Ney Maranhão
Seminário Logística Reversa e PNRS, 26/03/2014 - Apresentação Ney MaranhãoFecomercioSP
 
Ciesp dr eduardo san martin - pnrs - 2012
Ciesp dr  eduardo san martin - pnrs - 2012Ciesp dr  eduardo san martin - pnrs - 2012
Ciesp dr eduardo san martin - pnrs - 2012CIESP Oeste
 
Debate Soluções para o lixo, Apresentação Tatiana Barreto - 28/05/2014
Debate Soluções para o lixo, Apresentação Tatiana Barreto - 28/05/2014 Debate Soluções para o lixo, Apresentação Tatiana Barreto - 28/05/2014
Debate Soluções para o lixo, Apresentação Tatiana Barreto - 28/05/2014 FecomercioSP
 
Politica nacional de resíduos solidos apresentação
Politica nacional de resíduos solidos   apresentaçãoPolitica nacional de resíduos solidos   apresentação
Politica nacional de resíduos solidos apresentaçãoandersoncleuber
 
Folder radar mini 22 nov vfinal pdf2
Folder radar mini 22 nov vfinal pdf2Folder radar mini 22 nov vfinal pdf2
Folder radar mini 22 nov vfinal pdf2Anelise Barbosa
 
Oficina pnrs oportunidades 11 3 14 ssa
Oficina pnrs oportunidades 11 3 14 ssaOficina pnrs oportunidades 11 3 14 ssa
Oficina pnrs oportunidades 11 3 14 ssaLorena Correia
 
Plano gerenciamento residuos solidos
Plano gerenciamento residuos solidosPlano gerenciamento residuos solidos
Plano gerenciamento residuos solidosCosmo Palasio
 
Lei -RESÍDUO SÓLIDO 12.305.pdf
Lei -RESÍDUO SÓLIDO 12.305.pdfLei -RESÍDUO SÓLIDO 12.305.pdf
Lei -RESÍDUO SÓLIDO 12.305.pdfJones Santos
 
A.Benini_TCCI_San Diego_Califórnia_2014 - Logística Reversa de Celulares, Prá...
A.Benini_TCCI_San Diego_Califórnia_2014 - Logística Reversa de Celulares, Prá...A.Benini_TCCI_San Diego_Califórnia_2014 - Logística Reversa de Celulares, Prá...
A.Benini_TCCI_San Diego_Califórnia_2014 - Logística Reversa de Celulares, Prá...Alyne Benini
 
4º bimestre geografia 7º ano ensino fundamenta lqq
4º bimestre geografia 7º ano ensino fundamenta lqq4º bimestre geografia 7º ano ensino fundamenta lqq
4º bimestre geografia 7º ano ensino fundamenta lqqAtividades Diversas Cláudia
 
AulAo-TRF-2-ROSENVAL-JUNIOR-AULA-1.pdf
AulAo-TRF-2-ROSENVAL-JUNIOR-AULA-1.pdfAulAo-TRF-2-ROSENVAL-JUNIOR-AULA-1.pdf
AulAo-TRF-2-ROSENVAL-JUNIOR-AULA-1.pdfpeljaiba11ciamamb
 
Valverdegrupotributarioambiental4out11
Valverdegrupotributarioambiental4out11Valverdegrupotributarioambiental4out11
Valverdegrupotributarioambiental4out11luciapaoliello
 

Semelhante a Seminário de Seguros de RC: Política Nacional de Resíduos Sólidos (20)

Seminário Desafios Ambientais Contemporâneos - Mesa 2 Sabrina Andrade - Logís...
Seminário Desafios Ambientais Contemporâneos - Mesa 2 Sabrina Andrade - Logís...Seminário Desafios Ambientais Contemporâneos - Mesa 2 Sabrina Andrade - Logís...
Seminário Desafios Ambientais Contemporâneos - Mesa 2 Sabrina Andrade - Logís...
 
Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa
Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa
Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa
 
Economia Circular
Economia CircularEconomia Circular
Economia Circular
 
Seminário Logística Reversa e PNRS, 26/03/2014 - Apresentação Ney Maranhão
Seminário Logística Reversa e PNRS, 26/03/2014 -  Apresentação Ney MaranhãoSeminário Logística Reversa e PNRS, 26/03/2014 -  Apresentação Ney Maranhão
Seminário Logística Reversa e PNRS, 26/03/2014 - Apresentação Ney Maranhão
 
Ciesp dr eduardo san martin - pnrs - 2012
Ciesp dr  eduardo san martin - pnrs - 2012Ciesp dr  eduardo san martin - pnrs - 2012
Ciesp dr eduardo san martin - pnrs - 2012
 
Debate Soluções para o lixo, Apresentação Tatiana Barreto - 28/05/2014
Debate Soluções para o lixo, Apresentação Tatiana Barreto - 28/05/2014 Debate Soluções para o lixo, Apresentação Tatiana Barreto - 28/05/2014
Debate Soluções para o lixo, Apresentação Tatiana Barreto - 28/05/2014
 
Residuos solidos
Residuos solidosResiduos solidos
Residuos solidos
 
Politica nacional de resíduos solidos apresentação
Politica nacional de resíduos solidos   apresentaçãoPolitica nacional de resíduos solidos   apresentação
Politica nacional de resíduos solidos apresentação
 
Logistica reversa
Logistica reversaLogistica reversa
Logistica reversa
 
Folder radar mini 22 nov vfinal pdf2
Folder radar mini 22 nov vfinal pdf2Folder radar mini 22 nov vfinal pdf2
Folder radar mini 22 nov vfinal pdf2
 
Oficina pnrs oportunidades 11 3 14 ssa
Oficina pnrs oportunidades 11 3 14 ssaOficina pnrs oportunidades 11 3 14 ssa
Oficina pnrs oportunidades 11 3 14 ssa
 
Plano gerenciamento residuos solidos
Plano gerenciamento residuos solidosPlano gerenciamento residuos solidos
Plano gerenciamento residuos solidos
 
Seminário Desafios Ambientais Contemporâneos - Mesa 2 Marcela Santos - DESAFI...
Seminário Desafios Ambientais Contemporâneos - Mesa 2 Marcela Santos - DESAFI...Seminário Desafios Ambientais Contemporâneos - Mesa 2 Marcela Santos - DESAFI...
Seminário Desafios Ambientais Contemporâneos - Mesa 2 Marcela Santos - DESAFI...
 
Lei -RESÍDUO SÓLIDO 12.305.pdf
Lei -RESÍDUO SÓLIDO 12.305.pdfLei -RESÍDUO SÓLIDO 12.305.pdf
Lei -RESÍDUO SÓLIDO 12.305.pdf
 
A.Benini_TCCI_San Diego_Califórnia_2014 - Logística Reversa de Celulares, Prá...
A.Benini_TCCI_San Diego_Califórnia_2014 - Logística Reversa de Celulares, Prá...A.Benini_TCCI_San Diego_Califórnia_2014 - Logística Reversa de Celulares, Prá...
A.Benini_TCCI_San Diego_Califórnia_2014 - Logística Reversa de Celulares, Prá...
 
Apresentação política nacional e estadual de resíduos sólidos
Apresentação política nacional e estadual de resíduos sólidosApresentação política nacional e estadual de resíduos sólidos
Apresentação política nacional e estadual de resíduos sólidos
 
4º bimestre geografia 7º ano ensino fundamenta lqq
4º bimestre geografia 7º ano ensino fundamenta lqq4º bimestre geografia 7º ano ensino fundamenta lqq
4º bimestre geografia 7º ano ensino fundamenta lqq
 
AulAo-TRF-2-ROSENVAL-JUNIOR-AULA-1.pdf
AulAo-TRF-2-ROSENVAL-JUNIOR-AULA-1.pdfAulAo-TRF-2-ROSENVAL-JUNIOR-AULA-1.pdf
AulAo-TRF-2-ROSENVAL-JUNIOR-AULA-1.pdf
 
2012.06.05 pnrs
2012.06.05   pnrs2012.06.05   pnrs
2012.06.05 pnrs
 
Valverdegrupotributarioambiental4out11
Valverdegrupotributarioambiental4out11Valverdegrupotributarioambiental4out11
Valverdegrupotributarioambiental4out11
 

Mais de Escola Nacional de Seguros

Como Fazer das Redes Sociais uma Oportunidade para Novos Negócios
Como Fazer das Redes Sociais uma Oportunidade para Novos NegóciosComo Fazer das Redes Sociais uma Oportunidade para Novos Negócios
Como Fazer das Redes Sociais uma Oportunidade para Novos NegóciosEscola Nacional de Seguros
 
Seminário Desafios Contábeis e Regulatórios com a Convergência ao IFRS no Mer...
Seminário Desafios Contábeis e Regulatórios com a Convergência ao IFRS no Mer...Seminário Desafios Contábeis e Regulatórios com a Convergência ao IFRS no Mer...
Seminário Desafios Contábeis e Regulatórios com a Convergência ao IFRS no Mer...Escola Nacional de Seguros
 
Carreiras em Seguros - Oportunidades de um Setor em Franca Expansão
Carreiras em Seguros - Oportunidades de um Setor em Franca ExpansãoCarreiras em Seguros - Oportunidades de um Setor em Franca Expansão
Carreiras em Seguros - Oportunidades de um Setor em Franca ExpansãoEscola Nacional de Seguros
 
O Crescimento do Mercado de Seguros e sua Importância
O Crescimento do Mercado de Seguros e sua ImportânciaO Crescimento do Mercado de Seguros e sua Importância
O Crescimento do Mercado de Seguros e sua ImportânciaEscola Nacional de Seguros
 
Criatividade, Inovação e o Aplicativo "Venda Mais, Corretor"
Criatividade, Inovação e o Aplicativo "Venda Mais, Corretor"Criatividade, Inovação e o Aplicativo "Venda Mais, Corretor"
Criatividade, Inovação e o Aplicativo "Venda Mais, Corretor"Escola Nacional de Seguros
 
Comercialização de Seguros Através de Meios Remotos
Comercialização de Seguros Através de Meios RemotosComercialização de Seguros Através de Meios Remotos
Comercialização de Seguros Através de Meios RemotosEscola Nacional de Seguros
 
Criatividade, Inovação e o Aplicativo "Venda Mais, Corretor!"
Criatividade, Inovação e o Aplicativo "Venda Mais, Corretor!"Criatividade, Inovação e o Aplicativo "Venda Mais, Corretor!"
Criatividade, Inovação e o Aplicativo "Venda Mais, Corretor!"Escola Nacional de Seguros
 
Webinar Processo de Subscrição de Riscos em Seguros
Webinar Processo de Subscrição de Riscos em SegurosWebinar Processo de Subscrição de Riscos em Seguros
Webinar Processo de Subscrição de Riscos em SegurosEscola Nacional de Seguros
 
Seminário de Seguros de RC: Nanotecnologias - Da Precaução à Responsabilizaçã...
Seminário de Seguros de RC: Nanotecnologias - Da Precaução à Responsabilizaçã...Seminário de Seguros de RC: Nanotecnologias - Da Precaução à Responsabilizaçã...
Seminário de Seguros de RC: Nanotecnologias - Da Precaução à Responsabilizaçã...Escola Nacional de Seguros
 
Seminário de Seguros de RC: Conceitos e as Coberturas Securitárias de Conform...
Seminário de Seguros de RC: Conceitos e as Coberturas Securitárias de Conform...Seminário de Seguros de RC: Conceitos e as Coberturas Securitárias de Conform...
Seminário de Seguros de RC: Conceitos e as Coberturas Securitárias de Conform...Escola Nacional de Seguros
 
Seminário de Seguros de RC: Organismos Geneticamente Modificados - Estágio Atual
Seminário de Seguros de RC: Organismos Geneticamente Modificados - Estágio AtualSeminário de Seguros de RC: Organismos Geneticamente Modificados - Estágio Atual
Seminário de Seguros de RC: Organismos Geneticamente Modificados - Estágio AtualEscola Nacional de Seguros
 
Seminário de Seguros de RC: Exploração de Petróleo e Gás - Riscos, Responsabi...
Seminário de Seguros de RC: Exploração de Petróleo e Gás - Riscos, Responsabi...Seminário de Seguros de RC: Exploração de Petróleo e Gás - Riscos, Responsabi...
Seminário de Seguros de RC: Exploração de Petróleo e Gás - Riscos, Responsabi...Escola Nacional de Seguros
 
Seminário de Seguros de RC: Riscos Complexos da Sociedade Pós-moderna, Desafi...
Seminário de Seguros de RC: Riscos Complexos da Sociedade Pós-moderna, Desafi...Seminário de Seguros de RC: Riscos Complexos da Sociedade Pós-moderna, Desafi...
Seminário de Seguros de RC: Riscos Complexos da Sociedade Pós-moderna, Desafi...Escola Nacional de Seguros
 
Como Fazer das Redes Sociais Uma Oportunidade para Novos Negócios
Como Fazer das Redes Sociais Uma Oportunidade para Novos NegóciosComo Fazer das Redes Sociais Uma Oportunidade para Novos Negócios
Como Fazer das Redes Sociais Uma Oportunidade para Novos NegóciosEscola Nacional de Seguros
 
Canais de Venda On-line no Seguro de Automóvel
Canais de Venda On-line no Seguro de AutomóvelCanais de Venda On-line no Seguro de Automóvel
Canais de Venda On-line no Seguro de AutomóvelEscola Nacional de Seguros
 
A Importância do Aprimoramento Contínuo no Mercado de Seguros
A Importância do Aprimoramento Contínuo no Mercado de SegurosA Importância do Aprimoramento Contínuo no Mercado de Seguros
A Importância do Aprimoramento Contínuo no Mercado de SegurosEscola Nacional de Seguros
 

Mais de Escola Nacional de Seguros (20)

Marketing Digital na Prática
Marketing Digital na PráticaMarketing Digital na Prática
Marketing Digital na Prática
 
Como Fazer das Redes Sociais uma Oportunidade para Novos Negócios
Como Fazer das Redes Sociais uma Oportunidade para Novos NegóciosComo Fazer das Redes Sociais uma Oportunidade para Novos Negócios
Como Fazer das Redes Sociais uma Oportunidade para Novos Negócios
 
Seminário Desafios Contábeis e Regulatórios com a Convergência ao IFRS no Mer...
Seminário Desafios Contábeis e Regulatórios com a Convergência ao IFRS no Mer...Seminário Desafios Contábeis e Regulatórios com a Convergência ao IFRS no Mer...
Seminário Desafios Contábeis e Regulatórios com a Convergência ao IFRS no Mer...
 
Carreiras em Seguros - Oportunidades de um Setor em Franca Expansão
Carreiras em Seguros - Oportunidades de um Setor em Franca ExpansãoCarreiras em Seguros - Oportunidades de um Setor em Franca Expansão
Carreiras em Seguros - Oportunidades de um Setor em Franca Expansão
 
O Crescimento do Mercado de Seguros e sua Importância
O Crescimento do Mercado de Seguros e sua ImportânciaO Crescimento do Mercado de Seguros e sua Importância
O Crescimento do Mercado de Seguros e sua Importância
 
A Tributação Pelos Simples Nacional
A Tributação Pelos Simples NacionalA Tributação Pelos Simples Nacional
A Tributação Pelos Simples Nacional
 
Criatividade, Inovação e o Aplicativo "Venda Mais, Corretor"
Criatividade, Inovação e o Aplicativo "Venda Mais, Corretor"Criatividade, Inovação e o Aplicativo "Venda Mais, Corretor"
Criatividade, Inovação e o Aplicativo "Venda Mais, Corretor"
 
Comercialização de Seguros Através de Meios Remotos
Comercialização de Seguros Através de Meios RemotosComercialização de Seguros Através de Meios Remotos
Comercialização de Seguros Através de Meios Remotos
 
Palestra Canais de Distribuição
Palestra Canais de DistribuiçãoPalestra Canais de Distribuição
Palestra Canais de Distribuição
 
Como Administrar uma Corretora de Seguros
Como Administrar uma Corretora de SegurosComo Administrar uma Corretora de Seguros
Como Administrar uma Corretora de Seguros
 
Criatividade, Inovação e o Aplicativo "Venda Mais, Corretor!"
Criatividade, Inovação e o Aplicativo "Venda Mais, Corretor!"Criatividade, Inovação e o Aplicativo "Venda Mais, Corretor!"
Criatividade, Inovação e o Aplicativo "Venda Mais, Corretor!"
 
Webinar Processo de Subscrição de Riscos em Seguros
Webinar Processo de Subscrição de Riscos em SegurosWebinar Processo de Subscrição de Riscos em Seguros
Webinar Processo de Subscrição de Riscos em Seguros
 
Seminário de Seguros de RC: Nanotecnologias - Da Precaução à Responsabilizaçã...
Seminário de Seguros de RC: Nanotecnologias - Da Precaução à Responsabilizaçã...Seminário de Seguros de RC: Nanotecnologias - Da Precaução à Responsabilizaçã...
Seminário de Seguros de RC: Nanotecnologias - Da Precaução à Responsabilizaçã...
 
Seminário de Seguros de RC: Conceitos e as Coberturas Securitárias de Conform...
Seminário de Seguros de RC: Conceitos e as Coberturas Securitárias de Conform...Seminário de Seguros de RC: Conceitos e as Coberturas Securitárias de Conform...
Seminário de Seguros de RC: Conceitos e as Coberturas Securitárias de Conform...
 
Seminário de Seguros de RC: Organismos Geneticamente Modificados - Estágio Atual
Seminário de Seguros de RC: Organismos Geneticamente Modificados - Estágio AtualSeminário de Seguros de RC: Organismos Geneticamente Modificados - Estágio Atual
Seminário de Seguros de RC: Organismos Geneticamente Modificados - Estágio Atual
 
Seminário de Seguros de RC: Exploração de Petróleo e Gás - Riscos, Responsabi...
Seminário de Seguros de RC: Exploração de Petróleo e Gás - Riscos, Responsabi...Seminário de Seguros de RC: Exploração de Petróleo e Gás - Riscos, Responsabi...
Seminário de Seguros de RC: Exploração de Petróleo e Gás - Riscos, Responsabi...
 
Seminário de Seguros de RC: Riscos Complexos da Sociedade Pós-moderna, Desafi...
Seminário de Seguros de RC: Riscos Complexos da Sociedade Pós-moderna, Desafi...Seminário de Seguros de RC: Riscos Complexos da Sociedade Pós-moderna, Desafi...
Seminário de Seguros de RC: Riscos Complexos da Sociedade Pós-moderna, Desafi...
 
Como Fazer das Redes Sociais Uma Oportunidade para Novos Negócios
Como Fazer das Redes Sociais Uma Oportunidade para Novos NegóciosComo Fazer das Redes Sociais Uma Oportunidade para Novos Negócios
Como Fazer das Redes Sociais Uma Oportunidade para Novos Negócios
 
Canais de Venda On-line no Seguro de Automóvel
Canais de Venda On-line no Seguro de AutomóvelCanais de Venda On-line no Seguro de Automóvel
Canais de Venda On-line no Seguro de Automóvel
 
A Importância do Aprimoramento Contínuo no Mercado de Seguros
A Importância do Aprimoramento Contínuo no Mercado de SegurosA Importância do Aprimoramento Contínuo no Mercado de Seguros
A Importância do Aprimoramento Contínuo no Mercado de Seguros
 

Seminário de Seguros de RC: Política Nacional de Resíduos Sólidos

  • 1.
  • 2. Política Nacional de Resíduos Sólidos Patrícia Iglecias
  • 3. 3 GESTÃO DE RESÍDUOS NA PNRS Não geração Redução Reutilização Reciclagem Tratamento Disposição final
  • 4. 4 PNRS e SUSTENTABILIDADE Equacionamento 4 •Pessoa humana •Meio ambiente •Atividade econômica •Inclusão social •Prevenção •Destinação •Disposição
  • 5. PROBLEMAS DECORRENTES DA PRODUÇÃO E DO CONSUMO Degradação e exaurimento dos recursos naturais. Poluição do ar e das águas. Resíduos e contaminação. Desmatamento e erosão. Mudanças climáticas. 5
  • 6. 6 RESÍDUO, REJEITO E MATÉRIA-PRIMA SECUNDÁRIA Coleta, transporte e armazenagem de resíduos provenientes de outros Países: resíduo não exclui substância ou objeto capaz de reutilização econômica. Resíduo = destinação. Rejeito = disposição. 6
  • 7. 7 CONSUMIDOR X POSSUIDOR Diretiva 2008/98/CE Produtor de resíduos é qualquer pessoa cuja atividade produza resíduos ou qualquer pessoa que efetue operações de pré-processamento, de mistura ou outras, que conduzam a uma alteração da natureza ou da composição dos resíduos, bem como o detentor, o produtor de resíduos ou a pessoa singular ou jurídica que os tem em sua posse. 7
  • 8. 8 DETENTOR Caso Van de Valle (Texaco) Vazamento de combustível em posto explorado por terceiro. CJCE, 07.09.2005. Detentor e controle material sobre a substância no momento em que ela se tornou resíduo, pouco importando o título jurídico (guardião da coisa) – responsável pelo risco que pode advir da coisa. 8
  • 9. 9 ASPECTOS SOCIAIS Catadores. Prioridade. Capacitação. 9
  • 10. 10 CAPACITAÇÃO Formação, legalização administrativa, ambiental e fiscal, administração e gerenciamento. Treinamento e capacitação. Diagnóstico técnico das demandas de adequação e melhoria de mobilidade, infraestrutura e processos de separação e valorização. Segurança, saúde e higiene no trabalho. 10
  • 11. 11 ASPECTOS ECONÔMICOS Medidas indutoras e linhas de financiamento. Cessão de terrenos públicos. Pagamento por serviços ambientais. Incentivos fiscais (arts. 42 da PNRS e 80 do decreto regulamentador). Mercado de seguros? 11
  • 12. 12 ASPECTOS JURÍDICOS Res derelictae. 12
  • 13. 13 ASPECTOS JURÍDICOS Res derelictae. Bem socioambiental. 13
  • 14. 14 ASPECTOS JURÍDICOS Res derelictae. Bem socioambiental. Dupla titularidade. 14
  • 15. 15 ASPECTOS JURÍDICOS Res derelictae. Bem socioambiental. Dupla titularidade. Bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania. 15
  • 16. DANO E POTENCIALIDADE DE DANO Dano x Impacto? Responsabilidade objetiva. Solidariedade? Limites de tolerabilidade. Ato lícito, ato ilícito e abuso de direito. 16
  • 18. CRITÉRIOS PARA A RESPONSABILIZAÇÃO Atribuições individualizadas e encadeadas: Fabricantes e Importadores. Distribuidores e Comerciantes. Consumidores. Titulares de serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. 18
  • 19. 19 FABRICANTES E IMPORTADORES 19
  • 20. 20 RESPONSABILIDADE DA CADEIA PRODUTIVA Produtos aptos à reutilização, à reciclagem ou outra destinação ambientalmente adequada. Produtos cuja fabricação e uso gerem a menor quantidade de resíduos possível. Recolhimento e destinação dos produtos sujeitos à logística reversa. Divulgação de informações: evitar, reciclar e eliminar resíduos sólidos associados aos seus produtos. 20
  • 21. 21 COMERCIANTES E DISTRIBUIDORES 21
  • 23. 23 TITULAR DE SERVIÇO PÚBLICO DE LIMPEZA E MANEJO DE RESÍDUOS Coleta seletiva. Prioridade para inserção dos catadores. 23
  • 24. 24 TITULAR DE SERVIÇO PÚBLICO DE LIMPEZA E MANEJO DE RESÍDUOS Realizar as atividades definidas por acordo setorial ou termo de compromisso, mediante a devida remuneração pelo setor empresarial. Implantar sistema de compostagem para resíduos sólidos orgânicos. Dar destinação e disposição ambientalmente adequadas aos resíduos e rejeitos oriundos dos serviços de limpeza urbana e manejo. 24
  • 25. 25 DESDOBRAMENTO: LOGÍSTICA REVERSA Área que visa planejar, controlar e operacionalizar fluxos reversos de produtos não consumidos (pós-venda) ou de produtos já consumidos (pós-consumo). Paulo Roberto Leite, 2012 Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Lei 12.305/2010 25
  • 26. 26 CRITÉRIOS Viabilidadade técnica. Viabilidade econômica. Grau e extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente. Planejamento detalhado do retorno do resíduo. 26
  • 27. 27 LOGÍSTICA REVERSA ORGANIZADA Clareza quanto aos objetivos estratégicos: limites de atuação das empresas, sistemas de controle, metas, áreas geográficas de interesse, nível tecnológico. Características dos produtos: riscos gerais, valores agregados, decisões sobre transporte. Planejamento da rede logística reversa: compartilhamento de soluções de rede. Mapeamento do processo. Sistemas de informação. 27
  • 28. PRODUTOS Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens. Outros produtos cujas embalagens, após o uso, constituam resíduo perigoso. Pilhas e baterias. Pneus. Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens. Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e luz mista. Produtos eletroeletrônicos e seus componentes. 28
  • 29. 29 EXTENSÃO DA LOGÍSTICA REVERSA Produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro. Demais produtos, com base na viabilidade técnica e econômica, grau e extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente. 29
  • 30. 30 METAS Proporcionalidade aos produtos colocados no mercado interno. Estabelecimento no instrumento de implementação da logística. 30
  • 31. 31 IMPLEMENTAÇÃO Acordos Setoriais. Termos de compromisso. Regulamento. 31
  • 32. 32 AÇÕES MP/RS: lâmpadas fluorescentes - problema do descarte (trabalho forense publicado na RDA 47). Estado do Acre (trabalho forense publicado na RDA 31): embalagens PET – responsabilidade civil do Estado por não exigir plano de coleta e destinação final de embalagens no licenciamento. Precaução e inversão do ônus da prova: Recurso Especial 972.902 (RS). 32
  • 33. 33 AÇÕES Sentença de 27/11/2013, Juíza Carmen Cristina Fernandez Teijeiro e Oliveira (Processo 0060383- 62.2012.8.26.0053): Lei Municipal 13.316/2012, recompra de embalagens de seus produtos nas proporções mínimas de 50% (2009), 65% (2010) e 90% (2011). Conflito com a PNRS: inconstitucionalidade. Responsabilidade compartilhada: a responsabilidade não pode ser integral do fabricante. Referência à coleta seletiva e à responsabilidade do consumidor. 33
  • 34. 34 AÇÕES Recurso Especial 684.753, PR (Quarta Turma), j. 04.02.2014. Relator Ministro Antonio Carlos Ferreira. Responsabilidade objetiva pelos danos ambientais decorrentes do descarte irregular de garrafas PET de seus produtos. Recolhimento de vasilhames deixados pelos consumidores nas ruas, córregos e qualquer lugar impróprio, informação sobre o procedimento de recompra nos rótulos e aplicação de 20% do valor da verba publicitária em campanhas educativas. 34
  • 35. 35 V JORNADA DO CSJF (NOV./2011) Enunciado 445 (art. 927, parágrafo único): “A responsabilidade civil prevista na segunda parte do parágrafo único do art. 927 deve levar em consideração não apenas a proteção da vítima e a atividade do ofensor, mas também a prevenção e o interesse da sociedade”. 35
  • 36. 36 ABRANGÊNCIA DOS ACORDOS SETORIAIS Nacional, regional, estadual ou municipal. Prevalência dos compromissos firmados em âmbito nacional sobre os firmados em âmbito regional ou estadual, e estes sobre os firmados em âmbito municipal. Os acordos com menor abrangência geográfica podem ampliar, mas não abrandar, as medidas de proteção ambiental constantes daqueles com maior abrangência geográfica. 36
  • 37. 37 ACORDO SETORIAL COMO CONTRATO Negócio jurídico bilateral ou plurilateral. Igualdade formal X igualdade material. Autonomia da vontade X disposições compulsórias: justificativa? 37
  • 38. 38 SEGUROS Art. 40, PNRS – possibilidade de exigência pelo órgão licenciador de seguro de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente ou à saúde pública, observadas as regras sobre cobertura e os limites máximos fixados em regulamento = empreendimentos ou atividades que operem com resíduos perigosos.  Art. 67, Decreto 7.404/2010 – limites máximos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados. Responsabilidade civil de produtos (fabricação e distribuição). 38
  • 39. MODELO DE GOVERNANÇA I Acordo Setorial •Poder Público •Fabricantes/Importadores •Comerciantes/Distribuidores Estabelecimento de metas Ações, investimentos e suporte técnico Desenvolvimento e implementação de projetos independentes, complementares ao sistema de coleta seletiva Auditoria e publicação de resultados dos projetos independentes • Indústria • Varejo • Distribuidores Associações Empresa de Auditoria Resultados = > Metas: Ações de Melhoria Contínua Resultados < Metas: Ações Corretivas X
  • 40. MODELO DE GOVERNANÇA II - Fluxo Logístico / Financeiro $ Entidades Gestoras Ponto de Consolidação Recicladoras Pontos de Recebimento Indústria de Embalagens Indústria de Produtos Consumidor $ $ $ Comércio Fotos: www.blogs.estadao.com.br
  • 41. Obrigada! Patrícia Faga Iglecias Lemos Professora Associada da Faculdade de Direito da USP Responsável pela área ambiental de Viseu Advogados patricia.iglecias@viseu.com.br 41