SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Baixar para ler offline
1
A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DO AUTO - SALVAMENTO E RESGATE AQUÁTICO
PARA SOCIEDADE
Roberto Freire Ferreira*
Curso de Pós-Graduação em Natação e Atividades Aquáticas – 2014.
Universidade Estácio de Sá, Rio de janeiro.
E-mail: robertoffreire@yahoo.com.br
RESUMO
A história da preservação humana tem seus primeiros passos com a origem do próprio homem sobre
a Terra. Do desejo de sobreviver surge à necessidade de ampliar o conhecimento e este intuito deu
origem a diversos meios de preservar a vida. O processo, que levou o homem a entender como e
porque prevenir e ajudar a outros de sua espécie no meio aquático, durou milhares de anos.
Atualmente no mundo, o afogamento é uma das doenças de maior impacto na saúde e na economia.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 0,7% de todos os óbitos no mundo ocorrem
por afogamento não intencional, perfazendo mais de 500.000 (8.5 óbitos/100.000 hab.) óbitos anuais
passiveis de prevenção. No mundo todo, 500 mil pessoas morrem a cada ano devido ao afogamento
acidental. Estes números excluem muitas regiões do planeta, especialmente na Ásia e na África, onde
muito poucos registros de mortes por afogamento e situações de acidentes de afogamento que
ocorrem como resultado de inundações e tsunamis. Atualmente, o número de óbitos por afogamento
em nosso país supera os 6.500 casos por ano, isto sem falar nos acidentes não fatais que chegam a
mais de 100.000, crianças entre um e nove anos de idade, infelizmente, são as maiores vítimas dessa
situação, pois tem o afogamento como segunda causa de morte. Esses dados demonstram a ocorrência
de uma catástrofe anual que necessita ser interrompida.
Palavras Chaves: Importância, Salvamento e Resgate e Sociedade.
ABSTRACT
The history of human preservation has its first steps with the origin of man himself on Earth. The
desire to survive arises the need to increase knowledge and this order has given rise to various means
of preserving life. The process, which led man to understand how and why prevent and help others
of their kind in the aquatic environment, lasted thousands of years. Currently in the world,
drowning 1
is one of the greater impact of diseases on health and the economy. According to the World
Health
*Bacharel e Licenciado em Educação Física pela Universidade Salgado de Oliveira – Niterói-RJ.
2
Organization (WHO), 0.7 % of all deaths in the world occur from unintentional drowning, totaling
over 500,000 (8.5 deaths / 100,000 inhabitants) insusceptible deaths annually prevention Worldwide,
500,000 people die each year due to accidental drowning. These figures exclude many regions of the
world, especially in Asia and Africa, where
Very few records of deaths by drowning and situations of drowning accidents that occur because of
floods and tsunamis. Currently, the number of drowning deaths in our country exceeds 6,500 cases
per year, not to mention the non-fatal accidents that reach more than 100,000 children between one
and nine years old, unfortunately, are the main victims of this situation, it has the drowning as the
second cause of death. These data demonstrate the occurrence of an annual disaster that needs to be
stopped.
Keywords: Importance, Rescue and Rescue, Society.
INTRODUÇÃO
A água é um elemento que está presente na vida do ser humano desde seu nascimento, e ele representa
de 40 a 60% de seu peso corporal (McARDLE, KATCH e KATCH, 1990). Apesar disso, o meio
aquático não é seu meio natural, podendo inclusive percebê-lo como hostil. Nas sociedades primitivas
a natação é vista como uma atividade de sobrevivência, bem para poder pescar ou, simplesmente,
para não perecer afogado em quedas fortuitas na água ou crescidas de rios (Lewin, 1979).
Os primeiros registros históricos que fazem referência à natação aparecem no Egito, no ano 5.000
a.C., nas pinturas da Rocha de Gilf Kebir. Mas até o esplendor de Grécia, a natação não vai desprender
dessa mera função de sobrevivência; é então quando a natação passa a ser uma parte mais da educação
dos gregos.
A história da preservação humana tem seus primeiros passos com a origem do próprio homem sobre
a Terra. Do desejo de sobreviver surge à necessidade de ampliar o conhecimento e este intuito deu
origem a diversos meios de preservar a vida. O processo, que levou o homem a entender como e
porque prevenir e ajudar a outros de sua espécie no meio aquático, durou milhares de anos.
Os primeiros registros da primeira formação de salvamento no mundo foi criada pelo Imperador
Augusto, cerca de 63 a.C a 14 d.C. Era composta por sete cortes de seiscentos homens. A esta
“Armada Romana” eram outorgadas recompensas pelos atos de salvamento de cidadãos, recompensas
que eram extensivas aos pais dos salvadores por terem procriado tais crianças.
Atualmente no mundo, o afogamento é uma das doenças de maior impacto na saúde e na economia.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 0,7% de todos os óbitos no mundo ocorrem
por afogamento não intencional, perfazendo mais de 500.000 (8.5 óbitos/100.000 hab.) óbitos anuais
passiveis de prevenção.
3
Entretanto o número exato é desconhecido em razão de casos não notificados de óbito. A incidência
predomina em regiões e países de baixo poder aquisitivo e renda per -capita. Como o Código
Internacional de Doenças (CID versão 10) é ainda inadequadamente preenchido e possui falhas na
identificação correta do problema, estes números são ainda subestimados, mesmo em países
desenvolvidos.
Estima-se que mais de 85 % dos casos de afogamento podem ser prevenidas pela
Supervisão, instrução de natação, tecnologia, legislação e educação pública.
DESENVOLVIMENTO
Afogamento é a quarta principal causa de morte em adultos e a terceira em crianças e adolescentes
em todo o mundo. No Brasil, as características do clima, a vasta rede de rios e do tamanho da costa
são fatores de risco importantes para o afogamento.
No mundo todo, 500 mil pessoas morrem a cada ano devido ao afogamento acidental. Estes números
excluem muitas regiões do planeta, especialmente na Ásia e na África, onde muito poucos registros
de mortes por afogamento (sub notificação) e situações de acidentes de afogamento que ocorrem
como resultado de inundações e tsunamis.
Nos Estados Unidos, o afogamento é a segunda principal causa de morte por acidentes entre crianças
de um a quatro anos de idade e, em alguns países, como a Tailândia, o índice da ordem de dois anos
de idade e vem 107 por 100.000. Em muitos países da África e da América Central, a incidência de
afogamento de 10 a 20 vezes maior do que a incidência na Noruega. Atualmente, o número de óbitos
por afogamento em nosso país supera os 6.500 casos por ano, isto sem falar nos acidentes não fatais
que chegam a mais de 100.000, crianças entre um e nove anos de idade, infelizmente, são as maiores
vítimas dessa situação, pois tem o afogamento como segunda causa de morte. Esses dados
demonstram a ocorrência de uma catástrofe anual que necessita ser interrompida. Com o crescimento
do número de pessoas que desfrutam do meio líquido, seja para o banho, a natação, a prática de
esportes aquáticos, transporte marítimo ou mesmo para trabalho; em piscinas ou praias, tornou-se
fundamental à orientação preventiva no sentido de evitar o acidente mais grave que pode ocorrer na
água o Afogamento.
O SURGIMENTO DO AUTO SALVAMENTO E RESGATE AQUÁTICO
O Salvamento Aquático é relativamente jovem quando o encaramos de forma organizacional. O
salvamento de marinheiros náufragos (salvatagem) parece ter ocorrido e desencadeado as primeiras
organizações de salvamento aquático. A Associação de Salvamento Aquático "Chin Kiang" ("Chin
Kiang Association for the Saving of Life") estabelecida na China em 1708 foi a primeira organização
deste tipo que se tem conhecimento no mundo. Esta organização desenvolveu torres de salvamento e
materiais que pudessem ser utilizados com este propósito. Em 1787, a Sociedade Humanitária de
Massachusetts ("Massachusetts Humane Society") (EUA) começou o processo do que viria a se tornar
4
um movimento de salvamento aquático nos Estados Unidos e se tornaria o USLSS ("United States
Life- Saving Service").
O USLSS era composto de uma cadeia nacional extensa de torres de salvamento espalhadas pelo
litoral provida de pessoal guarda-vidas pelo governo Federal, a qual pertence o crédito de 170 mil
vidas salvas.
Em 1915, esta organização se juntou ao "Revenue Cutter Service" para se tornar a Guarda Costeira
Americana. Foi somente em 1800 que a natação, hoje conhecida como banho de mar, começou a
emergir como uma forma extremamente popular de recreação. A Criação da Organização Mundial
de Salvamento Aquático – ILS. Organização para atividades de salvamento aquático internacional
organizado datam de 1878 quando o primeiro Congresso Mundial foi realizado em Marseille, uma
cidade ao sul da França. Desde então tem havido diversas atividades excepcionais na área, realizadas
por organizações nacionais. A necessidade de um fórum internacional para trocas de ideias e
conhecimentos foi rapidamente reconhecido a partir de então.
No Brasil em 1914, o Comodoro Wilbert E. Longfellow fundou na cidade do Rio de Janeiro, então
capital da República, o Serviço de Salvamento da Cruz Vermelha Americana. Nesta época, o
objetivo era o de organizar e treinar Guarda-Vidas voluntários, que atuariam em postos de
salvamento, não apenas no Rio de Janeiro, mas por todo país, supervisionando praias desguarnecidas.
Sentindo a ineficiência de tal estratégia, adotou uma campanha a nível nacional, cujo slogan foi:
"Toda Pessoa deve saber nadar e todo nadador deve saber salvar vidas"
AFOGAMENTO - SUAS CAUSAS E EFEITOS
O exame da fisiologia do afogamento permitir-nos observar como consequências adversas perturbam
o delicado equilíbrio iônico a nível celular e podem causar a morte, se o processo não for detectado
de imediato. É óbvio, ou deveria ser, que a consequência de acontecimentos que ocorre quando uma
pessoa se afoga em água doce não é a mesma que ocorre quando uma pessoa se afoga em água
salgada.
Afogamento em Água Doce: A razão disto é simplesmente que, no que diz respeito ao sangue, a
água doce é hipotônica, ao passo que a salgada é hipertônica.
Com base no conhecimento de osmose: A osmose é o nome dado ao movimento da água entre meios
com concentrações diferentes de solutos, separados por uma membrana semipermeável. É um
processo físico-químico importante na sobrevivência das células. A osmose pode ser vista como um
tipo especial de difusão em seres vivos.
Podemos deduzir de imediato as consequências fisiológicas adversas:
A água, quando de sua penetração nos alvéolos, é hipotônica em relação ao sangue, portanto, irá
entrar na corrente sanguínea por meio da osmose. A improcedência de uma asserção tal como “a
5
pessoa não poderia ter-se afogado por que não havia água em seus pulmões” deveria ser evidente,
desde que o afogamento ocorresse em água doce;
O sangue é diluído e torna-se hipotônico em relação às células. O resultado disto é que a água se
difundirá nas células vermelhas do sangue, causando literalmente, uma “explosão” destas últimas.
Isto é chamado de hemólise, e ocorre em proporções tão maciças que é eliminada a capacidade de
transporte de oxigênio por parte das células vermelhas do sangue; e
A diluição dos eletrólitos do sangue (sódio, cloretos e, em especial, o cálcio) e das proteínas do
plasma, aliada a baixa concentração de oxigênio precipita a fibrilação ventricular (irregularidade na
força e ritmo cardíacos, ou palpitação das fibras musculares, causando esvaziamento ineficiente).
Resultado do baixo nível de sódio do plasma, acompanhado por baixa tensão do oxigênio, ambos os
fatores presentes no afogamento em água doce.
Afogamento em Água Salgada: O afogamento em água do mar provoca sequência diferente de
acontecimentos, visto que a água (conteúdo de sal: 3,5%) é hipertônica em relação ao sangue
(conteúdo de sal: 0,9%).
A água do mar penetra nos alvéolos e os sais se difundem na corrente sanguínea, enquanto a água
contida na mesma (plasma) desloca-se para os pulmões;
• A retirada de água do sangue ocasiona um aumento rápido na concentração de sódio do
plasma;
• O número de células vermelhas por centímetro cúbito de sangue (valor hematócritos)
aumenta rapidamente. As células sofrem plasmólise, isto é contraem-se;
• Os pulmões enchem-se com plasma (edema pulmonar), a pressão sanguínea sistólica cai
(hipotensão), ocorre bradicardia (diminuição do ritmo cardíaco), seguindo-se morte. Pode
ocorrer choque hipovolêmico, os efeitos aparecem de 5 minutos a 4 dias.
No afogamento, a função respiratória fica prejudicada pela entrada de líquido nas vias aéreas,
interferindo na troca de oxigênio (O2) - gás carbônico (CO2) de duas formas principais:
• Obstrução parcial ou completa das vias aéreas superiores por uma coluna de líquido, nos casos
de submersão súbita (crianças e casos de afogamento secundário) e/ou;
• Pela aspiração gradativa de líquido até os alvéolos (a vítima luta para não aspirar).
Estes dois mecanismos de lesão provocam a diminuição ou abolição da passagem do O2 para a
circulação e do CO2 para o meio externo, e serão maiores ou menores de acordo com a quantidade e
a velocidade em que o líquido foi aspirado. Se o quadro de afogamento não for interrompido, esta
redução de oxigênio levará a parada respiratória que consequentemente em segundos ou poucos
minutos provocará a parada cardíaca.
6
OS SINTOMAS
Os sintomas variam com a gravidade do caso, e estão associados com o tempo de imersão, a
temperatura, volume ingerido e a função pulmonar. O paciente pode perder a consciência ou não.
Quando consciente, tem sinais de agitação, náuseas, vômitos, inchaço, dores de cabeça e no peito,
hipotermia, espuma na boca e nariz tendo a indicação de edema pulmonar, pieira (ruído produzido
pela respiração das pessoas com doença nas vias respiratórias; piado), diminuição da pressão arterial,
apneia e parada cardíaca são outros sintomas possíveis.
TRATAMENTO
O afogamento pode ser clinicamente classificado em vários graus, dependendo do estado de
insuficiência respiratória e geralmente requerem hospitalização. No entanto, as manobras de
recuperação cardiorrespiratória (RCR) ou do coração (CPR) representam a ressuscitação
cardiopulmonar, que é uma técnica para comprimir o coração e forçar o sangue a bombear através do
corpo quando uma vítima sofre parada cardíaca súbita) para combater a hipoxemia (baixa de oxigênio
no sangue) começam imediatamente no local do acidente, no qual eles são essenciais para a
recuperação e sobrevivência.
Logo após o resgate, é importante remover as roupas molhadas da vítima, elevar a temperatura
corporal e a proteção contra lesões cervicais e começar a respiração boca a boca.
As principais recomendações são:
Ser razoável e ter bom senso, mesmo sabendo nadar. Não entrar na água caso tenha exagerado um
pouco nas bebidas alcoólicas, não submergir em água cuja profundidade é desconhecida, ou se
aventurar em mergulhos solitários e a noite;
Lembre-se de que as crianças precisam de cuidados extras, mesmo quando eles estão com boias,
perto de pessoas conhecidas e em um ambiente que lhes é familiar. Também é importante que, tão
logo atinjam a idade certa, aprendam a nadar;
Não tentar lidar com uma pessoa que está se afogando. Em desespero, ela pode levá-lo e colocar sua
vida em perigo. Fornece um objeto que pode ajudá-la a entrar e sair da água. Chame o corpo de
bombeiros o mais rápido possível, a formação especializada neste tipo de resgate.
PREVENÇÃO
São as ações baseadas em advertências e avisos a banhistas no sentido de evitar ou ter cuidado com
os perigos relacionados ao lazer, trabalho, ou esportes praticados na água. Alguns cuidados são
essenciais para reduzir o risco de afogamento:
No mar
O local de maior ocorrência de afogamentos (mais de 85% dos casos). É na praia onde ocorre a
corrente de retorno (vala) que é formada por toda massa de água em forma de ondas que quebra em
7
direção a areia e por gravidade tem que retornar ao oceano, uma boa maneira de economizar energia
é parar de nadar ou ir para fora do alcance das ondas e em favor da corrente.
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas antes de entrar na água, não perder de vista as crianças em
ambientes onde existe água nas proximidades especialmente aqueles que não sabem nadar devem ter
boias e coletes salva-vidas em todos os momentos; e
Em Piscinas
O acesso a piscinas em residências e clubes deve ser evitado através da colocação de grades. As
medidas de prevenção podem evitar mais de 85% dos casos de afogamento, e atuam não só na redução
da mortalidade como também na morbidade (lesões decorrentes da doença) por afogamento, inúmeros
acidentes têm ocorrido no Brasil, causados pela sucção dos ralos das piscinas. Alguns desses
acidentes são inicialmente tratados como afogamentos, mas quando se busca a causa, a vítima se
afogou porque ficou presa pelo sistema de sucção da piscina.
A linha mais crítica da defesa é a supervisão de um adulto, nenhum nível de habilidade aquática pode
substituir a supervisão ativa.
A aprendizagem e a educação constante são imprescindíveis para implantação uma de filosofia de
segurança e auto – sobrevivência, porem a criação de Legislações que normatizam e padronizam
procedimentos a serem adotados por alguns seguimentos na Sociedade, podem reduzir o número de
acidentes no meio aquático.
CONCLUSÃO
Infelizmente o afogamento é muito comum em nosso país, e ocorre em sua maioria na frente de
amigos e familiares que poderiam evitar ou ajudar, mas desconhecem inteiramente como poderiam
reagir. O desconhecimento ou a imprudência são muitas vezes, as causas principais destes acidentes
na água. Sabemos que mais de 70% das pessoas que se afogam em nossas praias vivem fora da orla,
e, portanto não estão habituadas aos seus perigos e peculiaridades.
Entretanto, há muito mais o que se fazer. Neste caso, o que importa é desenvolver a cultura da
população sobre como prevenir e atuar na presença do afogamento, implicando em manifestar com
isso, a educação para a saúde.
A melhoria do sistema de prevenção do afogamento é fato estabelecido. Fica evidente o importante
papel da administração pública neste processo. Os primeiros passos para se desvendar os segredos de
salvar vidas na água e a sucessão de acontecimentos contribuiu, para o avanço do serviço de
prevenção do afogamento no Brasil.
A maioria das escolas de natação e as diversas faculdades de Educação Física têm como objetivo o
ensino da técnica dos quatros nados e a formação de profissionais. No entanto, a maioria delas é dada
pouquíssimas noções de salvamento, o que absolutamente não se justifica. Se todos possuíssem a
8
capacidade de flutuar o suficiente para garantir a própria segurança, seria um grande começo, a
segurança aquática que aliada ao conhecimento técnico de salvamento evitaria óbitos por afogamento.
Este trabalho seria de conscientização de todos para a criação de cursos em academias, convênios
entre clubes, construção de piscinas públicas, realização de cursos regulares de verão e projetos, não
só para crianças (botinho), mas também para adultos através do salvamar. Mas visando
principalmente a prática da natação entre a população. Nas escolas deve-se aprender a cuidar de um
afogado utilizando os primeiros socorros seja com técnica de praia, piscina, lago ou até mesmo
enchente onde também temos muitas vítimas fatais É importante sensibilizar as autoridades,
professores de educação física, profissionais da área de natação, atletas, alunos, guardas vidas e a
população em geral, da necessidade destes princípios até mesmo no currículo escolar.
REFERÊNCIAS
ESPIN NETO, J et al. Situação dos afogamentos em duas regiões do interior do estado de São Paulo.
Revista de Ciências Médicas, Campinas, 2006.
GIL, Antônio Carlos, 1946. Como elaborar projetos de pesquisa, 2002.
GONZÁLEZ A. R. B. Natacion y salvamento. Montevideo: [s.n], 1996.
GUYTON A. C e HALL J.E, Tratado de Fisiologia Médica - 11a edição, 2006.
GUAIANO, O. P. Mortalidade por afogamento no litoral da região sudeste e sua relação com fatores
climatológicos 2006, Sorocaba. Anais... Sorocaba:
LEWIN G. (1979). Natação. Madri: Augusto Pilha Teleña.
KALLAS, H. J. Afogamento e quase-afogamento. In: BEHRMAN, R. E.; KLEIGMAN, R.
M.; JENSON, H. B. (Orgs.). Nelson: Tratado de pediatria. 17. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2005.
MATHEUS & FOX Bases Fisiológicas de Educação Física e dos Desportos. Editora Interamericana,
p.194-197, 1979.
MCARDLEl, W.KATCH, F. e, V. (1990). Fisiologia do exercício. Aliança Editorial.
MARTINS, C. B. G.; ANDRADE, S. M. Causas externas entre menores de 15 anos em cidades do
sul do Brasil: atendimentos em pronto-socorro, internações e óbitos.
Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, 2005.
PINHEIRO, A. G. et al. Afogamento. In: São Paulo. Anais... São Paulo: UNIVAP, 2006.
ROCHA E, et al. Acidentes de submersão em crianças no hospital distrital de Faro de 1998 a 2003.
Lisboa: Associação para promoção da segurança infantil, 2004.
SZPILMAN, D. Afogamento na infância: epidemiologia, tratamento e prevenção. Revista Paulista de
Pediatria, São Paulo, 2005.
9
SZPILMAN, D; ORLOWSKI, J. P. Afogamento. Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de
São Paulo, São Paulo, 2001.
SZPILMAN, D; THOMAZ, N. Afogamento. In: BETHLEM, N. (Org.). Pneumologia. 4. ed. São
Paulo: Atheneu, 2002.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Perda de biodiversidade (1)
Perda de biodiversidade (1)Perda de biodiversidade (1)
Perda de biodiversidade (1)
alsferreira
 
Trabalho isa janaina e kaka alterado apresentar
Trabalho isa janaina e kaka alterado apresentarTrabalho isa janaina e kaka alterado apresentar
Trabalho isa janaina e kaka alterado apresentar
JOSE JULIARDO SOARES MONTE
 
Espécies invasoras de PE
Espécies invasoras de PEEspécies invasoras de PE
Espécies invasoras de PE
vfalcao
 
Biodiversidade 3 ano- prof reginaldo
Biodiversidade  3 ano- prof reginaldoBiodiversidade  3 ano- prof reginaldo
Biodiversidade 3 ano- prof reginaldo
stjamesmkt
 
A importância da água
A  importância da águaA  importância da água
A importância da água
mateux
 

Mais procurados (20)

Biodiversidade 4 (1)
Biodiversidade 4 (1)Biodiversidade 4 (1)
Biodiversidade 4 (1)
 
Aula 2 principais causas de perda de biodiversidade
Aula 2  principais causas de perda de biodiversidadeAula 2  principais causas de perda de biodiversidade
Aula 2 principais causas de perda de biodiversidade
 
Biodiversidade Brasileira
Biodiversidade BrasileiraBiodiversidade Brasileira
Biodiversidade Brasileira
 
Edams Brasil
Edams BrasilEdams Brasil
Edams Brasil
 
1 saiba mais_escassez_agua
1 saiba mais_escassez_agua1 saiba mais_escassez_agua
1 saiba mais_escassez_agua
 
Campanha da Fraternidade 2017 - Formação
Campanha da Fraternidade 2017 - FormaçãoCampanha da Fraternidade 2017 - Formação
Campanha da Fraternidade 2017 - Formação
 
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2017 apresentação geral
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2017 apresentação geralCAMPANHA DA FRATERNIDADE 2017 apresentação geral
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2017 apresentação geral
 
A biodiversidade brasileira
A biodiversidade brasileiraA biodiversidade brasileira
A biodiversidade brasileira
 
Campanha da fraternidade 2016 - RESUMO
Campanha da fraternidade 2016 - RESUMO Campanha da fraternidade 2016 - RESUMO
Campanha da fraternidade 2016 - RESUMO
 
Perda de biodiversidade (1)
Perda de biodiversidade (1)Perda de biodiversidade (1)
Perda de biodiversidade (1)
 
Apresentacao ppt formacao_cf2017_pk
Apresentacao ppt formacao_cf2017_pkApresentacao ppt formacao_cf2017_pk
Apresentacao ppt formacao_cf2017_pk
 
A questão da água no mundo e seus imensos desafios
A questão da água no mundo  e seus imensos desafiosA questão da água no mundo  e seus imensos desafios
A questão da água no mundo e seus imensos desafios
 
Biodiversidade
BiodiversidadeBiodiversidade
Biodiversidade
 
Trabalho isa janaina e kaka alterado apresentar
Trabalho isa janaina e kaka alterado apresentarTrabalho isa janaina e kaka alterado apresentar
Trabalho isa janaina e kaka alterado apresentar
 
Espécies invasoras de PE
Espécies invasoras de PEEspécies invasoras de PE
Espécies invasoras de PE
 
Perda da biodiversidade 9e
Perda da biodiversidade 9ePerda da biodiversidade 9e
Perda da biodiversidade 9e
 
Biodiversidade
BiodiversidadeBiodiversidade
Biodiversidade
 
áGua no mundo e seus gigantescos problemas
áGua no mundo e seus gigantescos problemasáGua no mundo e seus gigantescos problemas
áGua no mundo e seus gigantescos problemas
 
Biodiversidade 3 ano- prof reginaldo
Biodiversidade  3 ano- prof reginaldoBiodiversidade  3 ano- prof reginaldo
Biodiversidade 3 ano- prof reginaldo
 
A importância da água
A  importância da águaA  importância da água
A importância da água
 

Semelhante a A importância do conhecimento do auto salvamento e resgate aquático- artigo

afogamento - AFOGAMENTO- DESIGNER- AULA
afogamento  - AFOGAMENTO- DESIGNER- AULAafogamento  - AFOGAMENTO- DESIGNER- AULA
afogamento - AFOGAMENTO- DESIGNER- AULA
EnfSampy
 
Preservar o meio ambiente é preservar a vida
Preservar o meio ambiente é preservar a vidaPreservar o meio ambiente é preservar a vida
Preservar o meio ambiente é preservar a vida
drxato
 
Dia Mundial da Água 5º E
Dia Mundial da Água 5º EDia Mundial da Água 5º E
Dia Mundial da Água 5º E
informaticapd
 
Stc E Clc..
Stc E Clc..Stc E Clc..
Stc E Clc..
Ttavares
 
Stc E Clc..
Stc E Clc..Stc E Clc..
Stc E Clc..
Adminefa
 
Preservação ambiental
Preservação ambientalPreservação ambiental
Preservação ambiental
Sandra Alves
 

Semelhante a A importância do conhecimento do auto salvamento e resgate aquático- artigo (20)

afogamento - AFOGAMENTO- DESIGNER- AULA
afogamento  - AFOGAMENTO- DESIGNER- AULAafogamento  - AFOGAMENTO- DESIGNER- AULA
afogamento - AFOGAMENTO- DESIGNER- AULA
 
afogamento.pptx
afogamento.pptxafogamento.pptx
afogamento.pptx
 
Roteiro de atividades do Ciclo Autoral de 27 até 31 de julho de 2020.
Roteiro de atividades do Ciclo Autoral de 27 até 31 de julho de 2020.Roteiro de atividades do Ciclo Autoral de 27 até 31 de julho de 2020.
Roteiro de atividades do Ciclo Autoral de 27 até 31 de julho de 2020.
 
Informativo insp 48
Informativo insp   48Informativo insp   48
Informativo insp 48
 
Os 400, água e dia mundial do meio ambiente
Os 400, água e dia mundial do meio ambienteOs 400, água e dia mundial do meio ambiente
Os 400, água e dia mundial do meio ambiente
 
Informativo insp 12
Informativo insp   12Informativo insp   12
Informativo insp 12
 
Informativo insp 59
Informativo insp   59Informativo insp   59
Informativo insp 59
 
Guia de consumo responsavel de pescados
Guia de consumo responsavel de pescadosGuia de consumo responsavel de pescados
Guia de consumo responsavel de pescados
 
A Importância da Água.
A Importância da Água.A Importância da Água.
A Importância da Água.
 
Preservar o meio ambiente é preservar a vida
Preservar o meio ambiente é preservar a vidaPreservar o meio ambiente é preservar a vida
Preservar o meio ambiente é preservar a vida
 
Trabalho 1
Trabalho 1Trabalho 1
Trabalho 1
 
Águas de Março Mundial
Águas de Março MundialÁguas de Março Mundial
Águas de Março Mundial
 
Dia Mundial da Água 5º E
Dia Mundial da Água 5º EDia Mundial da Água 5º E
Dia Mundial da Água 5º E
 
Stc E Clc..
Stc E Clc..Stc E Clc..
Stc E Clc..
 
STC e CLC
STC e CLCSTC e CLC
STC e CLC
 
Stc E Clc..
Stc E Clc..Stc E Clc..
Stc E Clc..
 
Dia mundial da água
Dia mundial da águaDia mundial da água
Dia mundial da água
 
Fizemos isto acaba pff (1)
Fizemos isto acaba pff (1)Fizemos isto acaba pff (1)
Fizemos isto acaba pff (1)
 
Preservação ambiental
Preservação ambientalPreservação ambiental
Preservação ambiental
 
Manual Operacional de Bombeiros – Guarda-Vidas
Manual Operacional de Bombeiros – Guarda-VidasManual Operacional de Bombeiros – Guarda-Vidas
Manual Operacional de Bombeiros – Guarda-Vidas
 

Último

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
andrenespoli3
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 

Último (20)

Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUAO PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
O PLANETA TERRA E SEU SATÉLITE NATURAL - LUA
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 

A importância do conhecimento do auto salvamento e resgate aquático- artigo

  • 1. 1 A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DO AUTO - SALVAMENTO E RESGATE AQUÁTICO PARA SOCIEDADE Roberto Freire Ferreira* Curso de Pós-Graduação em Natação e Atividades Aquáticas – 2014. Universidade Estácio de Sá, Rio de janeiro. E-mail: robertoffreire@yahoo.com.br RESUMO A história da preservação humana tem seus primeiros passos com a origem do próprio homem sobre a Terra. Do desejo de sobreviver surge à necessidade de ampliar o conhecimento e este intuito deu origem a diversos meios de preservar a vida. O processo, que levou o homem a entender como e porque prevenir e ajudar a outros de sua espécie no meio aquático, durou milhares de anos. Atualmente no mundo, o afogamento é uma das doenças de maior impacto na saúde e na economia. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 0,7% de todos os óbitos no mundo ocorrem por afogamento não intencional, perfazendo mais de 500.000 (8.5 óbitos/100.000 hab.) óbitos anuais passiveis de prevenção. No mundo todo, 500 mil pessoas morrem a cada ano devido ao afogamento acidental. Estes números excluem muitas regiões do planeta, especialmente na Ásia e na África, onde muito poucos registros de mortes por afogamento e situações de acidentes de afogamento que ocorrem como resultado de inundações e tsunamis. Atualmente, o número de óbitos por afogamento em nosso país supera os 6.500 casos por ano, isto sem falar nos acidentes não fatais que chegam a mais de 100.000, crianças entre um e nove anos de idade, infelizmente, são as maiores vítimas dessa situação, pois tem o afogamento como segunda causa de morte. Esses dados demonstram a ocorrência de uma catástrofe anual que necessita ser interrompida. Palavras Chaves: Importância, Salvamento e Resgate e Sociedade. ABSTRACT The history of human preservation has its first steps with the origin of man himself on Earth. The desire to survive arises the need to increase knowledge and this order has given rise to various means of preserving life. The process, which led man to understand how and why prevent and help others of their kind in the aquatic environment, lasted thousands of years. Currently in the world, drowning 1 is one of the greater impact of diseases on health and the economy. According to the World Health *Bacharel e Licenciado em Educação Física pela Universidade Salgado de Oliveira – Niterói-RJ.
  • 2. 2 Organization (WHO), 0.7 % of all deaths in the world occur from unintentional drowning, totaling over 500,000 (8.5 deaths / 100,000 inhabitants) insusceptible deaths annually prevention Worldwide, 500,000 people die each year due to accidental drowning. These figures exclude many regions of the world, especially in Asia and Africa, where Very few records of deaths by drowning and situations of drowning accidents that occur because of floods and tsunamis. Currently, the number of drowning deaths in our country exceeds 6,500 cases per year, not to mention the non-fatal accidents that reach more than 100,000 children between one and nine years old, unfortunately, are the main victims of this situation, it has the drowning as the second cause of death. These data demonstrate the occurrence of an annual disaster that needs to be stopped. Keywords: Importance, Rescue and Rescue, Society. INTRODUÇÃO A água é um elemento que está presente na vida do ser humano desde seu nascimento, e ele representa de 40 a 60% de seu peso corporal (McARDLE, KATCH e KATCH, 1990). Apesar disso, o meio aquático não é seu meio natural, podendo inclusive percebê-lo como hostil. Nas sociedades primitivas a natação é vista como uma atividade de sobrevivência, bem para poder pescar ou, simplesmente, para não perecer afogado em quedas fortuitas na água ou crescidas de rios (Lewin, 1979). Os primeiros registros históricos que fazem referência à natação aparecem no Egito, no ano 5.000 a.C., nas pinturas da Rocha de Gilf Kebir. Mas até o esplendor de Grécia, a natação não vai desprender dessa mera função de sobrevivência; é então quando a natação passa a ser uma parte mais da educação dos gregos. A história da preservação humana tem seus primeiros passos com a origem do próprio homem sobre a Terra. Do desejo de sobreviver surge à necessidade de ampliar o conhecimento e este intuito deu origem a diversos meios de preservar a vida. O processo, que levou o homem a entender como e porque prevenir e ajudar a outros de sua espécie no meio aquático, durou milhares de anos. Os primeiros registros da primeira formação de salvamento no mundo foi criada pelo Imperador Augusto, cerca de 63 a.C a 14 d.C. Era composta por sete cortes de seiscentos homens. A esta “Armada Romana” eram outorgadas recompensas pelos atos de salvamento de cidadãos, recompensas que eram extensivas aos pais dos salvadores por terem procriado tais crianças. Atualmente no mundo, o afogamento é uma das doenças de maior impacto na saúde e na economia. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 0,7% de todos os óbitos no mundo ocorrem por afogamento não intencional, perfazendo mais de 500.000 (8.5 óbitos/100.000 hab.) óbitos anuais passiveis de prevenção.
  • 3. 3 Entretanto o número exato é desconhecido em razão de casos não notificados de óbito. A incidência predomina em regiões e países de baixo poder aquisitivo e renda per -capita. Como o Código Internacional de Doenças (CID versão 10) é ainda inadequadamente preenchido e possui falhas na identificação correta do problema, estes números são ainda subestimados, mesmo em países desenvolvidos. Estima-se que mais de 85 % dos casos de afogamento podem ser prevenidas pela Supervisão, instrução de natação, tecnologia, legislação e educação pública. DESENVOLVIMENTO Afogamento é a quarta principal causa de morte em adultos e a terceira em crianças e adolescentes em todo o mundo. No Brasil, as características do clima, a vasta rede de rios e do tamanho da costa são fatores de risco importantes para o afogamento. No mundo todo, 500 mil pessoas morrem a cada ano devido ao afogamento acidental. Estes números excluem muitas regiões do planeta, especialmente na Ásia e na África, onde muito poucos registros de mortes por afogamento (sub notificação) e situações de acidentes de afogamento que ocorrem como resultado de inundações e tsunamis. Nos Estados Unidos, o afogamento é a segunda principal causa de morte por acidentes entre crianças de um a quatro anos de idade e, em alguns países, como a Tailândia, o índice da ordem de dois anos de idade e vem 107 por 100.000. Em muitos países da África e da América Central, a incidência de afogamento de 10 a 20 vezes maior do que a incidência na Noruega. Atualmente, o número de óbitos por afogamento em nosso país supera os 6.500 casos por ano, isto sem falar nos acidentes não fatais que chegam a mais de 100.000, crianças entre um e nove anos de idade, infelizmente, são as maiores vítimas dessa situação, pois tem o afogamento como segunda causa de morte. Esses dados demonstram a ocorrência de uma catástrofe anual que necessita ser interrompida. Com o crescimento do número de pessoas que desfrutam do meio líquido, seja para o banho, a natação, a prática de esportes aquáticos, transporte marítimo ou mesmo para trabalho; em piscinas ou praias, tornou-se fundamental à orientação preventiva no sentido de evitar o acidente mais grave que pode ocorrer na água o Afogamento. O SURGIMENTO DO AUTO SALVAMENTO E RESGATE AQUÁTICO O Salvamento Aquático é relativamente jovem quando o encaramos de forma organizacional. O salvamento de marinheiros náufragos (salvatagem) parece ter ocorrido e desencadeado as primeiras organizações de salvamento aquático. A Associação de Salvamento Aquático "Chin Kiang" ("Chin Kiang Association for the Saving of Life") estabelecida na China em 1708 foi a primeira organização deste tipo que se tem conhecimento no mundo. Esta organização desenvolveu torres de salvamento e materiais que pudessem ser utilizados com este propósito. Em 1787, a Sociedade Humanitária de Massachusetts ("Massachusetts Humane Society") (EUA) começou o processo do que viria a se tornar
  • 4. 4 um movimento de salvamento aquático nos Estados Unidos e se tornaria o USLSS ("United States Life- Saving Service"). O USLSS era composto de uma cadeia nacional extensa de torres de salvamento espalhadas pelo litoral provida de pessoal guarda-vidas pelo governo Federal, a qual pertence o crédito de 170 mil vidas salvas. Em 1915, esta organização se juntou ao "Revenue Cutter Service" para se tornar a Guarda Costeira Americana. Foi somente em 1800 que a natação, hoje conhecida como banho de mar, começou a emergir como uma forma extremamente popular de recreação. A Criação da Organização Mundial de Salvamento Aquático – ILS. Organização para atividades de salvamento aquático internacional organizado datam de 1878 quando o primeiro Congresso Mundial foi realizado em Marseille, uma cidade ao sul da França. Desde então tem havido diversas atividades excepcionais na área, realizadas por organizações nacionais. A necessidade de um fórum internacional para trocas de ideias e conhecimentos foi rapidamente reconhecido a partir de então. No Brasil em 1914, o Comodoro Wilbert E. Longfellow fundou na cidade do Rio de Janeiro, então capital da República, o Serviço de Salvamento da Cruz Vermelha Americana. Nesta época, o objetivo era o de organizar e treinar Guarda-Vidas voluntários, que atuariam em postos de salvamento, não apenas no Rio de Janeiro, mas por todo país, supervisionando praias desguarnecidas. Sentindo a ineficiência de tal estratégia, adotou uma campanha a nível nacional, cujo slogan foi: "Toda Pessoa deve saber nadar e todo nadador deve saber salvar vidas" AFOGAMENTO - SUAS CAUSAS E EFEITOS O exame da fisiologia do afogamento permitir-nos observar como consequências adversas perturbam o delicado equilíbrio iônico a nível celular e podem causar a morte, se o processo não for detectado de imediato. É óbvio, ou deveria ser, que a consequência de acontecimentos que ocorre quando uma pessoa se afoga em água doce não é a mesma que ocorre quando uma pessoa se afoga em água salgada. Afogamento em Água Doce: A razão disto é simplesmente que, no que diz respeito ao sangue, a água doce é hipotônica, ao passo que a salgada é hipertônica. Com base no conhecimento de osmose: A osmose é o nome dado ao movimento da água entre meios com concentrações diferentes de solutos, separados por uma membrana semipermeável. É um processo físico-químico importante na sobrevivência das células. A osmose pode ser vista como um tipo especial de difusão em seres vivos. Podemos deduzir de imediato as consequências fisiológicas adversas: A água, quando de sua penetração nos alvéolos, é hipotônica em relação ao sangue, portanto, irá entrar na corrente sanguínea por meio da osmose. A improcedência de uma asserção tal como “a
  • 5. 5 pessoa não poderia ter-se afogado por que não havia água em seus pulmões” deveria ser evidente, desde que o afogamento ocorresse em água doce; O sangue é diluído e torna-se hipotônico em relação às células. O resultado disto é que a água se difundirá nas células vermelhas do sangue, causando literalmente, uma “explosão” destas últimas. Isto é chamado de hemólise, e ocorre em proporções tão maciças que é eliminada a capacidade de transporte de oxigênio por parte das células vermelhas do sangue; e A diluição dos eletrólitos do sangue (sódio, cloretos e, em especial, o cálcio) e das proteínas do plasma, aliada a baixa concentração de oxigênio precipita a fibrilação ventricular (irregularidade na força e ritmo cardíacos, ou palpitação das fibras musculares, causando esvaziamento ineficiente). Resultado do baixo nível de sódio do plasma, acompanhado por baixa tensão do oxigênio, ambos os fatores presentes no afogamento em água doce. Afogamento em Água Salgada: O afogamento em água do mar provoca sequência diferente de acontecimentos, visto que a água (conteúdo de sal: 3,5%) é hipertônica em relação ao sangue (conteúdo de sal: 0,9%). A água do mar penetra nos alvéolos e os sais se difundem na corrente sanguínea, enquanto a água contida na mesma (plasma) desloca-se para os pulmões; • A retirada de água do sangue ocasiona um aumento rápido na concentração de sódio do plasma; • O número de células vermelhas por centímetro cúbito de sangue (valor hematócritos) aumenta rapidamente. As células sofrem plasmólise, isto é contraem-se; • Os pulmões enchem-se com plasma (edema pulmonar), a pressão sanguínea sistólica cai (hipotensão), ocorre bradicardia (diminuição do ritmo cardíaco), seguindo-se morte. Pode ocorrer choque hipovolêmico, os efeitos aparecem de 5 minutos a 4 dias. No afogamento, a função respiratória fica prejudicada pela entrada de líquido nas vias aéreas, interferindo na troca de oxigênio (O2) - gás carbônico (CO2) de duas formas principais: • Obstrução parcial ou completa das vias aéreas superiores por uma coluna de líquido, nos casos de submersão súbita (crianças e casos de afogamento secundário) e/ou; • Pela aspiração gradativa de líquido até os alvéolos (a vítima luta para não aspirar). Estes dois mecanismos de lesão provocam a diminuição ou abolição da passagem do O2 para a circulação e do CO2 para o meio externo, e serão maiores ou menores de acordo com a quantidade e a velocidade em que o líquido foi aspirado. Se o quadro de afogamento não for interrompido, esta redução de oxigênio levará a parada respiratória que consequentemente em segundos ou poucos minutos provocará a parada cardíaca.
  • 6. 6 OS SINTOMAS Os sintomas variam com a gravidade do caso, e estão associados com o tempo de imersão, a temperatura, volume ingerido e a função pulmonar. O paciente pode perder a consciência ou não. Quando consciente, tem sinais de agitação, náuseas, vômitos, inchaço, dores de cabeça e no peito, hipotermia, espuma na boca e nariz tendo a indicação de edema pulmonar, pieira (ruído produzido pela respiração das pessoas com doença nas vias respiratórias; piado), diminuição da pressão arterial, apneia e parada cardíaca são outros sintomas possíveis. TRATAMENTO O afogamento pode ser clinicamente classificado em vários graus, dependendo do estado de insuficiência respiratória e geralmente requerem hospitalização. No entanto, as manobras de recuperação cardiorrespiratória (RCR) ou do coração (CPR) representam a ressuscitação cardiopulmonar, que é uma técnica para comprimir o coração e forçar o sangue a bombear através do corpo quando uma vítima sofre parada cardíaca súbita) para combater a hipoxemia (baixa de oxigênio no sangue) começam imediatamente no local do acidente, no qual eles são essenciais para a recuperação e sobrevivência. Logo após o resgate, é importante remover as roupas molhadas da vítima, elevar a temperatura corporal e a proteção contra lesões cervicais e começar a respiração boca a boca. As principais recomendações são: Ser razoável e ter bom senso, mesmo sabendo nadar. Não entrar na água caso tenha exagerado um pouco nas bebidas alcoólicas, não submergir em água cuja profundidade é desconhecida, ou se aventurar em mergulhos solitários e a noite; Lembre-se de que as crianças precisam de cuidados extras, mesmo quando eles estão com boias, perto de pessoas conhecidas e em um ambiente que lhes é familiar. Também é importante que, tão logo atinjam a idade certa, aprendam a nadar; Não tentar lidar com uma pessoa que está se afogando. Em desespero, ela pode levá-lo e colocar sua vida em perigo. Fornece um objeto que pode ajudá-la a entrar e sair da água. Chame o corpo de bombeiros o mais rápido possível, a formação especializada neste tipo de resgate. PREVENÇÃO São as ações baseadas em advertências e avisos a banhistas no sentido de evitar ou ter cuidado com os perigos relacionados ao lazer, trabalho, ou esportes praticados na água. Alguns cuidados são essenciais para reduzir o risco de afogamento: No mar O local de maior ocorrência de afogamentos (mais de 85% dos casos). É na praia onde ocorre a corrente de retorno (vala) que é formada por toda massa de água em forma de ondas que quebra em
  • 7. 7 direção a areia e por gravidade tem que retornar ao oceano, uma boa maneira de economizar energia é parar de nadar ou ir para fora do alcance das ondas e em favor da corrente. Evitar o consumo de bebidas alcoólicas antes de entrar na água, não perder de vista as crianças em ambientes onde existe água nas proximidades especialmente aqueles que não sabem nadar devem ter boias e coletes salva-vidas em todos os momentos; e Em Piscinas O acesso a piscinas em residências e clubes deve ser evitado através da colocação de grades. As medidas de prevenção podem evitar mais de 85% dos casos de afogamento, e atuam não só na redução da mortalidade como também na morbidade (lesões decorrentes da doença) por afogamento, inúmeros acidentes têm ocorrido no Brasil, causados pela sucção dos ralos das piscinas. Alguns desses acidentes são inicialmente tratados como afogamentos, mas quando se busca a causa, a vítima se afogou porque ficou presa pelo sistema de sucção da piscina. A linha mais crítica da defesa é a supervisão de um adulto, nenhum nível de habilidade aquática pode substituir a supervisão ativa. A aprendizagem e a educação constante são imprescindíveis para implantação uma de filosofia de segurança e auto – sobrevivência, porem a criação de Legislações que normatizam e padronizam procedimentos a serem adotados por alguns seguimentos na Sociedade, podem reduzir o número de acidentes no meio aquático. CONCLUSÃO Infelizmente o afogamento é muito comum em nosso país, e ocorre em sua maioria na frente de amigos e familiares que poderiam evitar ou ajudar, mas desconhecem inteiramente como poderiam reagir. O desconhecimento ou a imprudência são muitas vezes, as causas principais destes acidentes na água. Sabemos que mais de 70% das pessoas que se afogam em nossas praias vivem fora da orla, e, portanto não estão habituadas aos seus perigos e peculiaridades. Entretanto, há muito mais o que se fazer. Neste caso, o que importa é desenvolver a cultura da população sobre como prevenir e atuar na presença do afogamento, implicando em manifestar com isso, a educação para a saúde. A melhoria do sistema de prevenção do afogamento é fato estabelecido. Fica evidente o importante papel da administração pública neste processo. Os primeiros passos para se desvendar os segredos de salvar vidas na água e a sucessão de acontecimentos contribuiu, para o avanço do serviço de prevenção do afogamento no Brasil. A maioria das escolas de natação e as diversas faculdades de Educação Física têm como objetivo o ensino da técnica dos quatros nados e a formação de profissionais. No entanto, a maioria delas é dada pouquíssimas noções de salvamento, o que absolutamente não se justifica. Se todos possuíssem a
  • 8. 8 capacidade de flutuar o suficiente para garantir a própria segurança, seria um grande começo, a segurança aquática que aliada ao conhecimento técnico de salvamento evitaria óbitos por afogamento. Este trabalho seria de conscientização de todos para a criação de cursos em academias, convênios entre clubes, construção de piscinas públicas, realização de cursos regulares de verão e projetos, não só para crianças (botinho), mas também para adultos através do salvamar. Mas visando principalmente a prática da natação entre a população. Nas escolas deve-se aprender a cuidar de um afogado utilizando os primeiros socorros seja com técnica de praia, piscina, lago ou até mesmo enchente onde também temos muitas vítimas fatais É importante sensibilizar as autoridades, professores de educação física, profissionais da área de natação, atletas, alunos, guardas vidas e a população em geral, da necessidade destes princípios até mesmo no currículo escolar. REFERÊNCIAS ESPIN NETO, J et al. Situação dos afogamentos em duas regiões do interior do estado de São Paulo. Revista de Ciências Médicas, Campinas, 2006. GIL, Antônio Carlos, 1946. Como elaborar projetos de pesquisa, 2002. GONZÁLEZ A. R. B. Natacion y salvamento. Montevideo: [s.n], 1996. GUYTON A. C e HALL J.E, Tratado de Fisiologia Médica - 11a edição, 2006. GUAIANO, O. P. Mortalidade por afogamento no litoral da região sudeste e sua relação com fatores climatológicos 2006, Sorocaba. Anais... Sorocaba: LEWIN G. (1979). Natação. Madri: Augusto Pilha Teleña. KALLAS, H. J. Afogamento e quase-afogamento. In: BEHRMAN, R. E.; KLEIGMAN, R. M.; JENSON, H. B. (Orgs.). Nelson: Tratado de pediatria. 17. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. MATHEUS & FOX Bases Fisiológicas de Educação Física e dos Desportos. Editora Interamericana, p.194-197, 1979. MCARDLEl, W.KATCH, F. e, V. (1990). Fisiologia do exercício. Aliança Editorial. MARTINS, C. B. G.; ANDRADE, S. M. Causas externas entre menores de 15 anos em cidades do sul do Brasil: atendimentos em pronto-socorro, internações e óbitos. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, 2005. PINHEIRO, A. G. et al. Afogamento. In: São Paulo. Anais... São Paulo: UNIVAP, 2006. ROCHA E, et al. Acidentes de submersão em crianças no hospital distrital de Faro de 1998 a 2003. Lisboa: Associação para promoção da segurança infantil, 2004. SZPILMAN, D. Afogamento na infância: epidemiologia, tratamento e prevenção. Revista Paulista de Pediatria, São Paulo, 2005.
  • 9. 9 SZPILMAN, D; ORLOWSKI, J. P. Afogamento. Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, São Paulo, 2001. SZPILMAN, D; THOMAZ, N. Afogamento. In: BETHLEM, N. (Org.). Pneumologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2002.