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Monitoria Urgência
Emergência Afogamento
Definição de
afogamento de acordo
com a SOBRASA
• O afogamento é a aspiração de líquido
não corporal causada por submersão.
• O resgate de uma vítima de afogamento
envolve retirá-la da água sem tosse e
com ausculta pulmonar normal.
• A SOBRASA tem trabalhado na difusão
de informações sobre afogamento.
• A SOBRASA também promove medidas
de prevenção para evitar casos de
afogamento.
Principais Causas Do
Afogamento
• Falta de habilidade na natação.
• Falta de conhecimento sobre o local onde se
nada.
• Cansaço do nadador.
• Mergulho em áreas rasas, que pode levar a
traumatismo seguido da aspiração de água.
• Ingestão de bebidas alcoólicas antes de nadar.
• Descuido ou falta de supervisão adequada,
especialmente em crianças.
• Condições climáticas adversas, como correntes
fortes ou ondas grandes.
• Entrar na água após uma refeição pesada.
Fisiopatologia do Afogamento
A fisiopatologia do afogamento envolve uma série de processos que
ocorrem no organismo durante e após o episódio de submersão.
Aspiração de líquidos: Durante o afogamento, a água ou outro líquido
entra nas vias respiratórias, chegando aos pulmões. Isso pode levar à
obstrução das vias aéreas e à diminuição da capacidade de troca gasosa
nos pulmões.
Hipóxia: A falta de oxigênio nos tecidos é uma consequência direta do
afogamento. A aspiração de líquidos impede a entrada de ar nos
pulmões, levando à diminuição da oxigenação do sangue e,
consequentemente, à hipóxia tecidual.
Fisiopatologia do Afogamento
Hipotermia: A exposição prolongada à água fria durante o afogamento pode
levar à hipotermia, ou seja, à diminuição da temperatura corporal. A
hipotermia pode agravar os efeitos do afogamento, afetando a função
cardíaca, respiratória e neurológica.
Lesões: O afogamento também pode causar lesões diretas nos pulmões,
como edema pulmonar, inflamação e danos aos tecidos. Além disso, a falta
de oxigênio nos tecidos pode levar a danos em outros órgãos, como o
cérebro.
Comportamentos subaquáticos perigosos de retenção da respiração
(CSARR): Algumas pessoas praticam comportamentos subaquáticos
perigosos, como prender a respiração por tempo prolongado, o que pode
aumentar o risco de afogamento. Esses comportamentos podem levar a
alterações fisiológicas que contribuem para a fisiopatologia do afogamento.
Responsabilidade
do enfermeiro ou
em vítimas
afogadas
• Avaliação inicial: O enfermeiro é responsável por realizar uma
avaliação inicial da vítima afogada, verificando sua condição
geral, sinais vitais, nível de consciência e qualquer lesão
associada. Essa avaliação é crucial para determinar as
intervenções de emergência necessárias.
• Suporte básico de vida: O enfermeiro deve estar preparado
para fornecer suporte básico de vida, incluindo reanimação
cardiopulmonar (RCP) e manobras de desobstrução das vias
aéreas, se necessário. É importante que o enfermeiro esteja
treinado e atualizado nessas técnicas.
• Monitoramento e observação: Após a estabilização inicial, o
enfermeiro deve monitorar continuamente os sinais vitais da
vítima, a saturação de oxigênio, a função respiratória e outros
parâmetros relevantes. O monitoramento cuidadoso ajuda a
identificar qualquer alteração no estado da vítima e permite a
intervenção imediata.
Responsabilidade
do enfermeiro ou
em vítimas
afogadas
• Administração de medicamentos e fluidos: Em certos casos, o
enfermeiro pode ser responsável pela administração de
medicamentos e fluidos intravenosos, conforme prescrito pelo
médico. Isso pode incluir medicamentos para tratar
complicações respiratórias, reduzir o edema pulmonar ou
estabilizar a pressão arterial.
• Cuidados de ferimentos: Se a vítima apresentar ferimentos
associados ao afogamento, o enfermeiro pode ser responsável
por realizar curativos, suturas ou outros procedimentos de
cuidados de feridas. É importante garantir que os ferimentos
sejam devidamente limpos e protegidos para prevenir
infecções.
• Suporte emocional: Além dos cuidados físicos, o enfermeiro
também pode desempenhar um papel importante no
fornecimento de suporte emocional às vítimas afogadas e suas
famílias. Essa situação traumática pode causar estresse e
ansiedade, e o enfermeiro pode ajudar a acalmar e tranquilizar
os pacientes e seus entes queridos.
Engasgo em
criança
1. Avalie a gravidade do engasgo:
Observe se a criança está
emitindo algum som, tossindo ou
respirando com dificuldade. Esses
sinais indicam que as vias aéreas
estão parcialmente obstruídas. Se
a criança não está emitindo
nenhum som, tossindo ou
respirando, as vias aéreas podem
estar completamente obstruídas.
2. Realize a manobra de
desobstrução das vias aéreas:
Se a criança estiver consciente
e tossindo, encoraje-a a tossir
fortemente para tentar expelir
o objeto que está obstruindo a
via aérea. Evite realizar a
manobra de tapotagem nas
costas, pois pode causar mais
danos.
3. Se a criança não estiver
tossindo ou não conseguir
tossir efetivamente, a manobra
de Heimlich deve ser realizada:
Para crianças de 1 a 8 anos: Fique atrás da
criança, coloque o punho acima do umbigo,
mas abaixo do tórax, e abrace a criança com
a outra mão. Faça compressões abdominais
para cima e para trás, com força moderada,
até que o objeto seja expelido.
Para crianças menores de 1 ano: Segure a
criança de bruços com a cabeça mais baixa
do que o corpo e dê cinco tapas firmes nas
costas, entre as omoplatas. Em seguida, vire
a criança de costas e faça cinco compressões
no peito, utilizando dois dedos no meio do
tórax, abaixo da linha dos mamilos.
4. Chame ajuda médica:
Mesmo que a obstrução
seja removida, é importante
que a criança seja avaliada
por um profissional de
saúde para garantir que não
haja complicações ou lesões
decorrentes do episódio de
engasgo.

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  • 2. Definição de afogamento de acordo com a SOBRASA • O afogamento é a aspiração de líquido não corporal causada por submersão. • O resgate de uma vítima de afogamento envolve retirá-la da água sem tosse e com ausculta pulmonar normal. • A SOBRASA tem trabalhado na difusão de informações sobre afogamento. • A SOBRASA também promove medidas de prevenção para evitar casos de afogamento.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. Principais Causas Do Afogamento • Falta de habilidade na natação. • Falta de conhecimento sobre o local onde se nada. • Cansaço do nadador. • Mergulho em áreas rasas, que pode levar a traumatismo seguido da aspiração de água. • Ingestão de bebidas alcoólicas antes de nadar. • Descuido ou falta de supervisão adequada, especialmente em crianças. • Condições climáticas adversas, como correntes fortes ou ondas grandes. • Entrar na água após uma refeição pesada.
  • 7. Fisiopatologia do Afogamento A fisiopatologia do afogamento envolve uma série de processos que ocorrem no organismo durante e após o episódio de submersão. Aspiração de líquidos: Durante o afogamento, a água ou outro líquido entra nas vias respiratórias, chegando aos pulmões. Isso pode levar à obstrução das vias aéreas e à diminuição da capacidade de troca gasosa nos pulmões. Hipóxia: A falta de oxigênio nos tecidos é uma consequência direta do afogamento. A aspiração de líquidos impede a entrada de ar nos pulmões, levando à diminuição da oxigenação do sangue e, consequentemente, à hipóxia tecidual.
  • 8. Fisiopatologia do Afogamento Hipotermia: A exposição prolongada à água fria durante o afogamento pode levar à hipotermia, ou seja, à diminuição da temperatura corporal. A hipotermia pode agravar os efeitos do afogamento, afetando a função cardíaca, respiratória e neurológica. Lesões: O afogamento também pode causar lesões diretas nos pulmões, como edema pulmonar, inflamação e danos aos tecidos. Além disso, a falta de oxigênio nos tecidos pode levar a danos em outros órgãos, como o cérebro. Comportamentos subaquáticos perigosos de retenção da respiração (CSARR): Algumas pessoas praticam comportamentos subaquáticos perigosos, como prender a respiração por tempo prolongado, o que pode aumentar o risco de afogamento. Esses comportamentos podem levar a alterações fisiológicas que contribuem para a fisiopatologia do afogamento.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Responsabilidade do enfermeiro ou em vítimas afogadas • Avaliação inicial: O enfermeiro é responsável por realizar uma avaliação inicial da vítima afogada, verificando sua condição geral, sinais vitais, nível de consciência e qualquer lesão associada. Essa avaliação é crucial para determinar as intervenções de emergência necessárias. • Suporte básico de vida: O enfermeiro deve estar preparado para fornecer suporte básico de vida, incluindo reanimação cardiopulmonar (RCP) e manobras de desobstrução das vias aéreas, se necessário. É importante que o enfermeiro esteja treinado e atualizado nessas técnicas. • Monitoramento e observação: Após a estabilização inicial, o enfermeiro deve monitorar continuamente os sinais vitais da vítima, a saturação de oxigênio, a função respiratória e outros parâmetros relevantes. O monitoramento cuidadoso ajuda a identificar qualquer alteração no estado da vítima e permite a intervenção imediata.
  • 12. Responsabilidade do enfermeiro ou em vítimas afogadas • Administração de medicamentos e fluidos: Em certos casos, o enfermeiro pode ser responsável pela administração de medicamentos e fluidos intravenosos, conforme prescrito pelo médico. Isso pode incluir medicamentos para tratar complicações respiratórias, reduzir o edema pulmonar ou estabilizar a pressão arterial. • Cuidados de ferimentos: Se a vítima apresentar ferimentos associados ao afogamento, o enfermeiro pode ser responsável por realizar curativos, suturas ou outros procedimentos de cuidados de feridas. É importante garantir que os ferimentos sejam devidamente limpos e protegidos para prevenir infecções. • Suporte emocional: Além dos cuidados físicos, o enfermeiro também pode desempenhar um papel importante no fornecimento de suporte emocional às vítimas afogadas e suas famílias. Essa situação traumática pode causar estresse e ansiedade, e o enfermeiro pode ajudar a acalmar e tranquilizar os pacientes e seus entes queridos.
  • 13. Engasgo em criança 1. Avalie a gravidade do engasgo: Observe se a criança está emitindo algum som, tossindo ou respirando com dificuldade. Esses sinais indicam que as vias aéreas estão parcialmente obstruídas. Se a criança não está emitindo nenhum som, tossindo ou respirando, as vias aéreas podem estar completamente obstruídas.
  • 14. 2. Realize a manobra de desobstrução das vias aéreas: Se a criança estiver consciente e tossindo, encoraje-a a tossir fortemente para tentar expelir o objeto que está obstruindo a via aérea. Evite realizar a manobra de tapotagem nas costas, pois pode causar mais danos. 3. Se a criança não estiver tossindo ou não conseguir tossir efetivamente, a manobra de Heimlich deve ser realizada:
  • 15. Para crianças de 1 a 8 anos: Fique atrás da criança, coloque o punho acima do umbigo, mas abaixo do tórax, e abrace a criança com a outra mão. Faça compressões abdominais para cima e para trás, com força moderada, até que o objeto seja expelido. Para crianças menores de 1 ano: Segure a criança de bruços com a cabeça mais baixa do que o corpo e dê cinco tapas firmes nas costas, entre as omoplatas. Em seguida, vire a criança de costas e faça cinco compressões no peito, utilizando dois dedos no meio do tórax, abaixo da linha dos mamilos.
  • 16. 4. Chame ajuda médica: Mesmo que a obstrução seja removida, é importante que a criança seja avaliada por um profissional de saúde para garantir que não haja complicações ou lesões decorrentes do episódio de engasgo.