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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL
CAMPUS ARAPIRACA
Projeto de Monitoria
Anatomia Humana em Enfermagem
APOSTILA DE ANATOMIA
HUMANA
1° Edição
Arapiraca – AL
3
2009
COLABORADORES
Daniele Bezerra
RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO
DO MATERIAL
Amanda Mirlla
Isabel
Josemar Ferreira
Kleyla Cristiana
Thaysa Karlla
CORREÇÃO E REVISÃO
Amanda Mirlla
4
Projeto Anatomia Humana em Enfermagem
O nosso objetivo e produzir materiais que facilitem o
estudo da Anatomia Humana para estudantes da área da
saúde, em especial, estudantes de Enfermagem, uma vez
que entendemos a importância de entender toda
estrutura corporal e funcional humana, a fim de
proporcionar uma melhor assistência para àqueles que
tanto necessitam de nosso cuidado.
1ª edição – junho de 2009
Associação UFAL (Universidade Federal de Alagoas),
5
Arapiraca – AL, Brasil, 2009.
AGRADECOMENTOS
Gostaríamos de agradecer primeiramente à Professora
Daniele pela iniciativa de nos incentivar a criar materiais os
quais além de ajudar àqueles que se fizerem precisar de
instrumentos para melhorar seu aprendizado no estudo de
Anatomia Humana, ainda durante a construção da Apostila
onde pudemos nos aprofundar mediante o que já sabíamos
sobre o corpo humano como um todo.
Agradecemos a Deus, por nos pela aprovação da
monitoria.
Aos nossos pais pela oportunidade e apoio que nos
deram para conseguirmos fazer um curso superior de
tamanha importância.
6
SUMÁRIO
• INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA....................................7
• SISTEMA NERVOSO...............................................................11
• SISTEMA ESQUELÉTICO...........................................................18
• SISTEMA ARTICULAR...............................................................20
• SISTEMA CIRCULATÓRIO..........................................................23
• SISTEMA RESPIRATÓRIO..........................................................28
• SISTEMA DIGESTÓRIO.............................................................30
• SISTEMA URINÁRIO.................................................................33
• SISTEMA MUSCULAR........................................................34
• SISTEMA GENITAL FEMININO............................................35
• SISTEMA GENITAL MASCULINO.........................................36
ANEXOS DE IMAGENS
• SISTEMA ESQUELÉTICO............................................................38
• SISTEMA ARTICULAR................................................................40
• SISTEMA CIRCULATÓRIO...........................................................41
• SISTEMA RESPIRATÓRIO.....................................................................43
• SISTEMA DIGESTÓRIO...........................................................44
• SISTEMA URINÁRIO..............................................................................47
• SISTEMA MUSCULAR........................................................48
• SISTEMA GENITAL FEMININO............................................50
• SISTEMA GENITAL MASCULINO.........................................51
• Referências.....................................................................52
7
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE ANATOMIA
A Anatomia pode ser considerada uma ciência que estuda
macroscopicamente a constituição do corpo humano, visando melhor
compreender a estrutura que forma o indivíduo que é composto por
sistemas: 1) S. tegumentar; 2) S. esquelético; 3) S. muscular; 4;) S.
nervoso; 5) S. circulatório; 6) S. respiratório; 7) S. urinário; 8) S. genital;
9) S. endócrino e 10) S. sensorial.
É preciso entender que há variações anatômicas entre os indivíduos,
sendo consideradas normais, se não acarretarem problemas na fisiologia do
individuo. E a estrutura observada na peça de cadáver não necessita ser
igual ao que foi observado em Atlas para ser considerado normal. Quando o
desvio do padrão anatômico perturba a função, diz-se que é uma anomalia e
não de uma variação. Se a anomalia for tão acentuada de modo a alterar
profundamente a construção do corpo do individuo, chamamos
monstruosidade.
Nomenclatura Anatômica
a.- artéria
fasc.- fascículo
lig.- ligamento
m.- músculo
n.- nervo
r.- ramo
v.- veia
aa.- artérias
gl.- glândula
ligg. - ligamentos
mm.-músculos
nn.- nervos
rr.- ramos
vv.- veias
Classicamente o corpo humano é dividido em cabeça, tronco e membros.A
cabeça se divide em face e crânio. O tronco em pescoço, tórax e abdome. Os
membros em superiores e inferiores. Os membros superiores são divididos
em ombro, braço, antebraço e mão. Os membros inferiores são divididos em
quadril, coxa, perna e pé.
Posição anatômica
8
O indivíduo em posição ereta, com face para frente, o olhar dirigido para o
horizonte , membros estendidos com as mãos voltadas para frente, e
membros inferiores unidos com as pontas dos pés para frente.
Planos de delimitação do corpo humano
São planos tangenciais que delimitam a superfície do corpo, determinando a
formação de um paralelepípedo.
Tem-se assim:
 Plano ventral ou anterior e dorsal ou posterior: denominados planos
frontais por estarem paralelos a fronte, ventral e dorsal relacionados ao
tronco, anterior e posterior relacionados aos membros;
 Planos laterais direito e esquerdo: são verticais aos lados do corpo;
 Plano cranial ou superior e caudal ou inferior: estão horizontais a cabeça
e a planta dos pés respectivamente;
Planos de secção do corpo
São aqueles que cortam o corpo em partes.
 Sagital: é qualquer secção feita paralelamente ao plano mediano do
corpo;
 Frontal: é qualquer secção feita paralelamente aos planos ventral e
dorsal;
9
 Transversal: é qualquer secção feita paralelamente aos planos cranial e
caudal;
Eixos do corpo humano
São linhas imaginarias traçadas no corpo, que seguem três direções.
 Eixo sagital, antero-posterior: une o centro do plano ventral ao centro do
plano dorsal;
 Eixo longitudinal, crânio-caudal: une o centro do plano cranial ao centro
do plano caudal;
 Eixo transversal, látero-lateral: une o centro do plano lateral direito ao
centro do plano lateral esquerdo;
Termos de posição e direção
 Mediana: estrutura situada no plano mediano do corpo, ex.: coluna
vertebral e nariz;
 Medial: estrutura situada mais próxima do plano mediano em relação a
outra, ex.: o rim em relação ao baço;
 ventral ou anterior: estrutura situada mais próxima do plano ventral em
10
relação a outra, ex.: o esôfago é anterior em relação a traquéia;
 dorsal ou posterior: estrutura situada mais próxima do plano dorsal em
relação a outra, ex.: a traquéia é posterior em relação ao esôfago;
 cranial ou superior: estrutura situada mais próxima do plano cranial em
relação a outra;
 caudal ou inferior: estrutura situada mais próxima do plano do caudal em
relação a outra;
 interno: situação da uma parte voltada para o interior de uma cavidade;
 externo: situação de uma parte voltada para o exterior de uma cavidade;
 proximal (utilizados em membros): parte mais próxima da raiz do
membro;
 distal (utilizados em membros): parte mais distante da raiz do membro:
 média: situada entre duas outras estruturas, podendo ser entre uma
ventral e dorsal; cranial e caudal; interno e externo ou proximal e distal.
Princípios gerais de construção corpórea nos vertebrados
O corpo humano é constituído por alguns princípios fundamentais:
 Antimeria: o plano mediano divide o corpo em duas metades (antímeros),
as quais são semelhantes morfologicamente e funcionalmente (simetria
bilateral). No entanto, essa antimeria só é evidenciada no período
embrionário e vai se perdendo com o desenvolvimento do indivíduo,
formando assim a assimetria morfológica e funcional.
 Metameria: superposição, no sentido longitudinal, de segmentos
semelhantes (metâmeros). Também mais evidenciada na fase
embrionária.
 Paquimeria: seguimento axial do corpo é constituído, esquematicamente,
por dois tubos (paquímero ventral e dorsal). O paquímero ventral contém
a maioria das vísceras, portanto também chamado de visceral. Já o
paquímero dorsal ou neural, compreende a caixa craniana e o canal
vertebral, alojando assim o sistema nervoso central.
 Estratificação: onde o corpo humano é constituído por camadas que se
superpõe.
11
SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso é responsável pela integração do indivíduo com o
meio ambiente, assim é tem o papel de controlar e coordenar as funções de
todos os sistemas do organismo. Além do mais, é dividido em sistema
nervoso central e periférico. Sistema nervoso central (SNC): é a porção de
recepção de estímulos, de comando e desencadeadora de respostas. Esse é
constituído por estruturas presentes no esqueleto axial (coluna vertebral e
crânio): medula espinhal e o encéfalo.
A medula espinhal e o encéfalo são envolvidos por membranas de
tecido conjuntivo, chamada de meninges. Essas são denominadas, de fora
pra dentro: dura-máter (mais espessa), aracnóide (separada da dura-máter
por um espaço capilar denominado de subdural) e pia-máter (camada mais
fina e intimante ligada ao encéfalo e a medula espinhal, além do mais, é
separada da aracnóide pelo espaço subaracnóideo, por onde circula o líquido
cefalorraquidiano).
O SNC origina-se do tubo neural, que na sua extremidade cranial
apresenta três dilatações, as vesículas primordiais: prosencéfalo (que irá dar
origem ao telencéfalo e diencéfalo), mesencéfalo e o rombencéfalo
(originará o metencéfalo e mielencéfalo), e o restante é a medula primitiva.
As transformações das vesículas primordiais irão originar as partes do
SNC:
 telencéfalo e diencéfalo: originam o cérebro;
 mesencéfalo: permanece com a mesma denominação;
 metencéfalo: origina o cerebelo e a ponte;
 mielencéfalo: o bulbo;
 restante do tubo neural: a medula espinhal.
Vale ressaltar que o mesencéfalo, a ponte e o bulbo, em conjunto,
formam o tronco encefálico.
Com as transformações ocorridas nas vesículas primordiais, a luz do
tubo neural apresenta-se dilatada em algumas subdivisões, formando os
chamados ventrículos:
 ventrículos laterais (esquerdo e direito): luz do telencéfalo;
 III ventrículo: luz do diencéfalo. Esse se comunica com os ventrículos
laterais através do forame interventricular;
12
 aqueduto cerebral: canal estreitado correspondente a luz do mesencéfalo
e comunica o III com o IV ventrículo;
 IV ventrículo: luz do rombencéfalo, que é continuado pelo canal central
da medula e se comunica com o espaço subaracnóideo.
No espaço subaracnóideo e nos ventrículos, circulam um líquido (rico
em proteínas) denominado de líquido cérebro-espinhal ou líquor, o qual tem
a função primordial de proteger o SNC contra choques. Além do mais, esse
líquido é muito importante na detecção de doenças. Sua produção é feita
pelos plexos coróides que estão situados no assoalho dos ventrículos laterais
e no teto do III e IV ventrículo.
O encéfalo é formado pelo cerebelo, tronco encefálico e cérebro, o qual
corresponde a maior parte. O cérebro pode ser dividido em lobos: frontal,
occipital, parietal e temporal. Do tronco encefálico originam 12 pares de
nervos, chamados cranianos, que saem da base do crânio.
Já na medula espinhal, origina-se 31 pares de nervos espinhais, que
saem da coluna através dos forames intervertebrais.
Em um corte do encéfalo ou da medula, observam-se áreas claras e
escuras, as quais são denominadas, respectivamente, de substância branca
(formada por fibras nervosas mielínicas) e cinzenta (corpos de neurônios).
Na medula espinhal a substância cinzenta apresenta-se em forma de
H, já no tronco encefálico, essa substância apresenta-se fragmentada,
formando os núcleos dos nervos cranianos ou outros núcleos próprios do
tronco encefálico. Vale enfatizar que um núcleo, no SNC, é um acúmulo de
corpos neurais com aproximadamente, a mesma estrutura e função.
No cérebro e cerebelo, a substância branca é revestida externamente
pela cinzenta (córtex cerebral ou cerebelar) e tem massas de substância
cinzenta constituindo os núcleos centrais (cerebelo) ou núcleos de base
(cérebro).
Disposição das substancias branca e cinzenta no sistema nervoso
central
A substância branca está constituída, predominantemente, de fibras
nervosas mielínicas e a substância cinzenta de corpos de neurônios.
Na medula, a substância cinzenta forma um eixo central contínuo envolvido
por substância branca. Em um corte transversal a substância cinzenta se
apresenta em forma de H.
A substância cinzenta, que na medula é um todo contínuo, apresenta-
se, no tronco encefálico, fragmenta no sentido longitudinal, formando assim
massas isoladas de substancias cinzentas que constituem os núcleos dos
nervos cranianos.
No cérebro e cerebelo apresentam uma massa de substância branca,
revestida externamente por uma fina camada de substancia cinzenta -
córtex cerebral ( no cérebro) ou córtex cerebelar ( no cerebelo).
13
Sistema nervoso periférico
As fibras de um nervo são classificadas de acordo com as estruturas
que inervam, isto é, conforme sua função. Assim uma fibra que estimula ou
ativa a musculatura é chamada motora e a que conduz estímulos para o SNC
é sensitiva. As fibras motoras veiculam ordens emanadas do SNC e,
portanto, em relação a ele, são ditas eferentes (que saem do SNC), as
sensitivas veiculam impulsos que devem chegar ao SNC e são, portanto,
aferentes (que chegam ao SNC).
Terminações nervosas
Existem na extremidade de fibras sensitivas e motoras. Nas motoras o
exemplo mais típico é a placa motora. Nas sensitivas, as terminações
nervosas são estruturas especializadas para receber estímulos físicos ou
químicos na superfície ou no interior do corpo.
Gânglios
Os acúmulos de corpos celulares de neurônios dentro do SNC são
denominados núcleos e quando estes acúmulos ocorrem fora do SNC eles
são chamados gânglios.
Nervos
São cordões esbranquiçados formado por fibras nervosas unidas por
tecido conjuntivo e que têm como função levar ou trazer impulsos ao (do)
SNC. Distinguem-se dois grupos: os nervos cranianos e os espinhais.
Nervos cranianos
São 12 pares de nervos que fazem conexão com o encéfalo. A maioria
deles (10) origina-se no tronco encefálico. A relação abaixo apresenta o
nome e o numero correspondente a cada um dos pares cranianos:
14
I- Olfatório
II-Óptico
III-Oculomotor
IV-Troclear
V-Trigêmeo
VI-Abducente
VII- Facial
VIII-VestÍbulo-coclear
IX-Glossofaríngeo
X-Vago
XI- Acessório
XII- Hipoglosso
Nervos espinhais
São 31 pares de nervos espinhais, eles mantêm conexão com a
medula e abandonam a coluna vertebral através de forames intervertebrais.
O nervo espinhal é formado pela fusão de duas raízes: uma ventral e outra
dorsal. A raiz ventral possui apenas fibras motoras (eferentes), cujos corpos
celulares estão situados na coluna anterior da substancia cinzenta da
medula. A raiz dorsal possui fibras sensitivas (aferentes) cujos corpos
celulares estão situados nos gânglios sensitivos da raiz dorsal.
Sistema nervoso autônomo: aspectos gerais
O sistema nervoso pode ser dividido em somático e visceral, sendo
que o somático é responsável por relacionar o organismo com o meio
através da sua porção aferente que trás informações para os centros
nervosos e eferente que leva comandos aos músculos efetores.
O sistema visceral está relacionado com a inervação e atividade das
vísceras a fim de manter a homeostase, assim como o anterior esse sistema
também possui uma poção aferente que conduz os impulsos por
visceroceptores para os centros nervosos, e a porção eferente leva o
estimulo para as glândulas, músculo liso e cardíaco. Sendo esta porção
denominada de sistema nervoso autônomo, que pode ser ainda subdividido
em simpático e parassimpático.
Ao contrário das fibras que se originam em receptores somáticos,
grande parte das fibras viscerais conduz impulsos que não se tornam
consciente, importantes para a realização de vários reflexos viscerais. E em
outros casos se tornam conscientes manifestando-se sob a forma de
sensação de sede, fome, plenitude gástrica ou em condições patológicas,
dor.
A sensibilidade visceral é mais difusa e não permite uma localização
precisa, fato que interfere na sensação de dor, não sendo possível na
maioria das vezes relacionar a sensação com seu local de origem.
15
Diferenças entre o SN somático e o SN visceral eferente ou
autônomo
 Os impulsos que seguem pelo SN somático eferente terminam em
músculos estriados esqueléticos, enquanto os do SN autônomo terminam
em músculo estriado cardíaco, liso ou glândula;
 O SN somático é voluntário, enquanto o SN visceral é involuntário;
 No SN somático existe apenas um neurônio que ligam o SN central ao
órgão efetor, já no SN visceral tem-se dois neurônios responsáveis por
fazer a ligação, um pré-ganglionar e um pós-ganglionar;
 No SN somático, as fibras terminam numa estrutura chamada placa
motora que não existe no SN autônomo;
Organização geral do SN autônomo
Os corpos dos neurônios pré-ganglionares localizam-se na medula e no
tronco encefálico, neste formam núcleos de origem como o do nervo vago,
na medula eles vão da T1 até T2, da L1 até L2, e de S2 até S4.
Os axônios dos neurônios pré-ganglionares envolvidos pela bainha de
mielina constituem a fibra pré-ganglionar, onde ocorrem as sinopses com os
neurônios pós-ganglionares.
Os axônios dos neurônios pós-ganglionares envolvidos pela bainha de
neurilema constituem a fibra pós-ganglionar, que terminam nas vísceras em
contato com músculo estriado cardíaco, liso ou glândulas.
O hipotálamo e o sistema límbico, também regulam as funções
viscerais, estando diretamente relacionados com certos tipos de
comportamento, especialmente os emocionais.
Diferenças entre o SN simpático e parassimpático
O SN autônomo se divide em duas partes: o SN simpático e o SN
parassimpático que se distinguem entre si por questões anatômicas,
farmacológicas e fisiológicas.
16
Diferenças anatômicas:
 No SN simpático os neurônios pré-ganglionares localizam-se na medula
torácica e lombar, diz então que o segmento é tóraco-lombar, enquanto no
SN parassimpático eles encontram-se no tronco encefálico e na medula
sacral, diz então que é crânio-sacral.
 O tronco simpático é a principal formação anatômica do sistema
simpático, sendo formado por uma cadeia de gânglios que estão unidos
através dos ramos interganglionares. Cada tronco estende-se da base do
crânio até o cóccix, onde termina unindo-se com o do outro lado. Os
gânglios do tronco dispõem-se de cada lado da coluna vertebral, sendo
denominado gânglios para-vertebrais. A região cervical do tranco é
formada por três gânglios: o cervical superior, o cervical médio e o cervical
inferior; sendo que o cervical médio frequentemente não é observado no
homem.
 Da disposição torácica e do tronco simpático originam-se a partir da T5 os
nervos esplâncnicos, maior, menor e imo, com trajeto descendente,
atravessam o diafragma e penetram na cavidade abdominal onde
terminam nos chamados gânglios pré-vertebrais. Existem 2 gânglios
celíacos, 2 gânglios aórtico-renais, 1 gânglio mesentérico superior e 1
mesentérico inferior.
 Os ramos comunicantes unem o tronco simpático aos nervos espinhais,
os ramos podem ser brancos ou cinzentos, onde os brancos ligam a
medula ao tronco simpático, constituídos de fibras pré-ganglionares. Os
ramos cinzentos são constituídos por fibras pós-ganglionares; os ramos
brancos existem apenas na região torácica e lombar alta.
Do tronco simpático e especialmente dos gânglios pré-vertebrais
pequenos filetes nervosos que se colam à adventícia das artérias e saem
com elas até as vísceras
Os neurônios pós-ganglionares podem está em um gânglio para-
vertebral. Ao nível de onde a fibra saiu pelo ramo; pode está em um gânglio
para vertebral situado acima ou abaixo deste nível; ou ainda pode está em
um gânglio pré-vertebral. Os neurônios pós-ganglionares estão nos gânglios
para e pré-vertebrais de onde saem as fibras pós-ganglionares, cujo destino
é sempre uma glândula, músculo liso ou cardíaco; Para isso podem usar o
intermédio de um nervo independente, um nervo espinhal, ou por
intermédio de uma artéria.
A parte craniana do SNP é constituída por alguns núcleos do tronco
encefálico, gânglios e fibras.
Localização do
neurônio pré-
ganglionar.
Nervo (fibra
pré-ganglionar
Localização do
neurônio pós-
ganglionar
Órgão inervado
Núcleo de
Edinger-
Westphal
III par Gânglio ciliar M. esfíncter da
pupila e m. ciliar
17
Núcleo
salivatório
superior.
VII par(nervo
intermédio)
Gânglio
submandibular
Gls.
Submandibulares
e sublingual.
Núcleo
salivatorio
inferior
IX par Gânglio ótico Glândula
parótida
Núcleo lacrimal VII par (nervo
intermédio)
Gânglio
ptérigopalatino
Glândula lacrimal
Núcleo motor
dorsal do vago
X par Gânglios nas
visc. Torácicas
e abdominais.
Vísceras
torácicas e
abdominais
A parte sacral do SNP, os neurônios pré-ganglionares estão no
segmento sacrais S2, S3 e S4. Ocorre a formação dos nervos esplênicos
pélvicos.
Próximo das vísceras há um emaranhado de filetes nervosos e
ganglionares que são chamados plexos viscerais, que não são puramente
simpático ou parassimpático. A cavidade torácica possui três plexos:
cardíaco, pulmonar e esofágico; na cavidade abdominal situa-se o plexo
celíaco, o maior plexo visceral.
18
SISTEMA ESQUELÉTICO
Conceito de Sistema Esquelético:
O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens.
Conceito de Ossos
Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindo-se aos
outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto.
É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja principal característica
é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e
proteoglicanas).
O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de
tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do
esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo participa
de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo
e degradando osso velho.
O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo,
cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e vários tecidos
formadores de sangue.
Quanto à irrigação do osso, temos os canais de Volkman (vasos
sangüíneos maiores) e os canais de Havers (vasos sangüíneos menores). O
tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o tecido periósteo tem
drenagem linfática.
No interior da matriz óssea existem espaços chamados lacunas que
contêm células ósseas chamadas osteófitos. Cada osteófito possui
prolongamentos chamados canalículos, que se estendem a partir das lacunas
e se unem aos canalículos das lacunas vizinhas, formando assim, uma rede
de canalículos e lacunas em toda a massa de tecido mineralizado.
Funções do Sistema Esquelético
19
Sustentação do organismo (apoio para o corpo)
Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro)
Base mecânica para o movimento
Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo)
Hematopoiética (suprimento contínuo de células sangüíneas
novas)
Divisão do Esqueleto
Esqueleto Axial - Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco.
Esqueleto Apendicular - Composta pelos membros superiores e inferiores.
A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das
cinturas escapular e pélvica.
Classificação dos Ossos
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em:
Ossos Longos
Ossos Curtos
Ossos Laminares (Planos
Ossos Alongados :
Ossos Pneumáticos
Ossos Irregulares
Ossos Sesamóides
Ossos Suturais
TÓRAX
A face ventral é constituída pelo esterno e cartilagens costais. As faces
laterais são compostas pelas costelas e separadas umas das outras pelos
onze espaços intercostais, ocupados pelos músculos e membranas
intercostais.
OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL
A coluna vertebral é constituída por 24 vértebras + sacro + cóccix e
constitui, junto com a cabeça, esterno e costelas, o esqueleto axial.
Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); inferiormente,
articula-se com o osso do quadril ( Ilíaco ).
A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica,
Lombar e Sacro-Coccígea.
São 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca
de 4 coccígeas.
Funções da Coluna Vertebral
20
 Protege a medula espinhal e os nervos espinhais;
 Suporta o peso do corpo;
 Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô
para a cabeça;
 Exerce um papel importante na postura e locomoção;
 Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os
músculos do dorso;
 Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para
trás e para os lados e ainda girar sobre seu eixo maior.
Os ossos dos membros superiores podem ser divididos em quatro
segmentos:
 Cintura Escapular - Clavícula e Escápula
 Braço - Úmero
 Antebraço - Rádio e Ulna
 Mão - Ossos da Mão
Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos em quatro segmentos:
 Cintura Pélvica - Ilíaco (Osso do Quadril)
 Coxa - Fêmur e Patela
 Perna - Tíbia e Fíbula
 Pé - Ossos do Pé
21
SISTEMA ARTICULAR
• Artrologia: Grego: Arthron = juntura + logus = estudo.
• É a parte da Anatomia que estuda as articulações ou junturas.
• Junturas: É o meio de união entre os ossos na para constituir o esqueleto.
CLASSIFICAÇÃO DAS JUNTURAS
Podem ser classificadas em:
Junturas fibrosas: As articulações fibrosas incluem todas as articulações
nas quais os ossos são mantidos por tecido conjuntivo fibroso, também
conhecido como ligamento sutural.
Junturas Cartilaginosas: São as junturas por continuidade onde os ossos
se unem por um tecido cartilaginoso.
Junturas Sinoviais: São as junturas por contigüidade onde os ossos estão
justapostos separados por uma fenda articular e envolvidos por uma cápsula
fibrosa.
JUNTURAS FIBROSAS
• Suturas: São junturas fibrosas onde os ossos estão próximos. São
encontradas nos ossos do crânio.
• Plana: as margens dos ossos são planas (ossos frontais).
• Denteada ou Serrátil: as margens dos ossos são em forma de dente de
serra (a maioria das junturas dos ossos da cabeça).
• Escamosa: as margens dos ossos são em forma de escama (osso parietal
e osso temporal).
• Sindesmoses: São junturas fibrosas que unem ossos à distância.
Ex: Entre os corpos do radio e ulna / tíbia e fíbula.
Entre os arcos e entre os processos das vértebras.
JUNTURAS CARTILAGÍNEAS
22
• Sincondroses: Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão
unidos por uma cartilagem hialina. Muitas sincondroses são articulações
temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o passar do
tempo (isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio). As
articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens costais são
sincondroses permanentes.
Intra-ósseas: ocorre dentro de um mesmo osso (metáfise dos ossos
longos) .
Interósseas: ocorre entre ossos diferentes (osso occipital e osso
esfenóide).
• Sínfises: As superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão
cobertos por uma camada de fibrocartilagem. Entre os ossos da articulação
há um disco fibrocartilaginoso (é característica distintiva da sínfise). Esses
discos por serem compressíveis permitem que a sínfise absorva impactos. A
articulação entre os ossos púbicos e a articulação entre os corpos vertebrais
são exemplos de sínfises. Exemplos: - manúbioesternal; - intervertebrais; -
sacrais; - púbica; - do mento.
Ex: entre os corpos das vértebras / entre os ossos púbis.
JUNTURAS SINOVIAIS
• Elementos de uma juntura sinovial:
Constantes: Superfícies ósseas articulares.
Cartilagens articulares.
Membrana fibrosa.
Membrana sinovial.
Líquido sinovial.
Cavidade articular (espaço).
Cápsula articular: É uma membrana conjuntiva que envolve a juntura
sinovial como um manguito. Duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e
a membrana sinovial (interna). Ligamentos e cápsula articular tem por
finalidade manter a união entre os ossos, mas, além disso, impedem o
movimento em planos indesejáveis e limitam a amplitude dos movimentos
considerados normais.
Discos: estruturas fibrocartilaginosas em forma de disco que permitem que
duas superfícies ósseas discordantes possam articular entre si (articulação
temporal-mandibular).
Meniscos: estruturas fibrocartilaginosas em forma de meia-lua (disco
incompleto). Agem como amortecedores de peso e permitem a estabilização
da articulação do joelho.
23
SISTEMA CIRCULATÓRIO
A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material
nutritivo e oxigênio às células. O sistema circulatório é um sistema fechado,
sem comunicação com o exterior, constituído por tubos, que são chamados
vasos, e por uma bomba percussora que tem como função impulsionar um
líquido circulante de cor vermelha por toda a rede vascular.
O sistema cardiovascular consiste no sangue, no coração e nos vasos
sangüíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar
materiais com elas, ele deve ser, constantemente, propelido ao longo dos
vasos sangüíneos. O coração é a bomba que promove a circulação de
sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sangüíneos.
Circulação Pulmonar e Sistêmica
Circulação Pulmonar - leva sangue do ventrículo direito do coração para
os pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue
pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono
(CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado, então, retorna ao lado
esquerdo do coração para ser bombeado para circulação sistêmica.
Circulação Sistêmica - é a maior circulação; ela fornece o suprimento
sangüíneo para todo o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e
outros nutrientes vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros
resíduos das células.
O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da
cavidade torácica, no mediastino, a massa de tecido que se estende do
esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões.
Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média do corpo.
A posição do coração, no mediastino, é mais facilmente apreciada pelo
exame de suas extremidades, superfícies e limites.
Limites do Coração
A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das costelas. A
24
superfície inferior é a parte do coração que, em sua maior parte repousa
sobre o diafragma, correspondendo a região entre o ápice e aborda direita. A
borda direita está voltada para o pulmão direito e se estende da superfície
inferior à base; a borda esquerda, também chamada borda pulmonar, fica
voltada para o pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao ápice. Como
limite superior encontra-se os grandes vasos do coração e posteriormente a
traquéia, o esôfago e a artéria aorta descendente.
Configuração Externa: o coração apresenta três faces e quatro margens:
Faces
Face Anterior (Esternocostal) - Formada principalmente pelo ventrículo
direito.
Face Diafragmática (Inferior) - Formada principalmente pelo ventrículo
esquerdo e parcialmente pelo ventrículo direito; ela está relacionada
principalmente com o tendão central do diafragma.
Face Pulmonar (Esquerda) - Formada principalmente pelo ventrículo
esquerdo; ela ocupa a impressão cárdica do pulmão esquerdo.
Margens
Margem Direita - Formada pelo átrio direito e estendendo-se entre as veias
cavas superior e inferior.
Margem Inferior - Formada principalmente pelo ventrículo direito e,
ligeiramente, pelo ventrículo esquerdo.
Margem Esquerda - Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e,
ligeiramente, pela aurícula esquerda.
Margem Superior - Formada pelos átrios e pelas aurículas direita e esquerda
em uma vista anterior; a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar
emergem da margem superior, e a veia cava superior entra no seu lado
direito. Posterior à aorta e ao tronco pulmonar e anterior à veia cava
superior, a margem superior forma o limite inferior do seio transverso do
pericárdio.
Configuração Interna
O coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Os
átrios (as câmaras superiores) recebem sangue; os ventrículos (câmaras
inferiores) bombeiam o sangue para fora do coração.
Na face anterior de cada átrio existe uma estrutura enrugada, em forma de
saco, chamada aurícula (semelhante a orelha do cão).
O átrio direito é separado do esquerdo por uma fina divisória chamada septo
interatrial; o ventrículo direito é separado do esquerdo pelo septo
interventricular.
Ciclo Cardíaco
Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um
batimento cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem,
25
enquanto os dois ventrículos relaxam e vice versa. O termo sístole designa a
fase de contração; a fase de relaxamento é designada como diástole.
Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial),
forçando o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois
ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do
coração.
Para que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é
necessário mais que a contração rítmica de suas fibras musculares. A
direção do fluxo sangüíneo deve ser orientada e controlada, o que é obtido
por quatro valvas já citadas anteriormente: duas localizadas entre o átrio e o
ventrículo - atrioventriculares (valva tricúspide e bicúspide); e duas
localizadas entre os ventrículos e as grandes artérias que transportam
sangue para fora do coração - semilunares (valva pulmonar e aórtica).
Inervação
A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: extrínseca que
provém de nervos situados fora do coração e outra intrínseca que constitui
um sistema só encontrado no coração e que se localiza no seu interior.
A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, isto é,
simpático e parassimpático.
A inervação intrínseca ou sistema de condução do coração é a razão
dos batimentos contínuos do coração. É uma atividade elétrica, intrínseca e
rítmica, que se origina em uma rede de fibras musculares cardíacas
especializadas, chamadas células auto-rítmicas (marca passo cardíaco), por
serem auto-excitáveis.
Vasos sanguíneos
Formam uma rede de tubos que transportam sangue do coração em
direção aos tecidos do corpo e de volta ao coração. Os vasos sangüíneos
podem ser divididos em sistema arterial e sistema venoso:
Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração,
vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até atingirem os capilares.
Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos,
vão se formando em ramos de maior calibre até atingirem o coração.
26
Circulação Arterial
27
Circulação venosa
28
SISTEMA RESPIRATÓRIO
A respiração é um processo fisiológico pelo qual os organismos vivos
inalam oxigênio do meio circulante e soltam dióxido de carbono. A
respiração (ou troca de substâncias gasosas - O2 e CO2 ), entre o ar e a
corrente sanguínea, é feita pelo sistema respiratório que é constituído pelos
pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar são eles, as fossas nasais, a
boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os
alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões.
Fossas nasais
São cavidades paralelas que tem inicio nas narinas e terminam na
faringe. Elas são separadas uma da outra pelo septo nasal. Em seu interior
há dobras chamadas coanas nasais superiores, medias e inferiores. Possuem
epitélio formado de células produtoras de muco e células ciliadas, que tem a
função de filtrar umedecer e aquecer o ar. Acima das coanas nasais
superiores existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato.
Faringe
É uma via comum aos sistemas digestório e respiratório, por onde
passa tanto o ar quanto o alimento. Pode ser dividida em nasofaringe,
orofaringe e laringofaringe.
Laringe
É um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na
parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão,
saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas
da laringe. A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma
espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como
válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada
pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias
respiratórias. O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas
vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar.
Traquéia
É um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12
centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis
cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios,
que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere
partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que
são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e
engolidas ou expelidas.
29
Pulmões
Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente
25 cm de comprimento, sendo envolvidos por duas membranas serosas
denominadas pleuras, a pleura interna está aderida a superfície pulmonar
enquanto a pleura externa está aderida a caixa torácica, há ainda entre elas
um líquido que permite que ocorra o a união e o deslizamento. Nos pulmões
os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez
mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos
é a árvore brônquica ou árvore respiratória. Cada bronquíolo termina em
pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial
pavimentoso) recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos
pulmonares.
Diafragma
A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, órgão músculo-
membranoso que separa o tórax do abdome, presente apenas em
mamíferos, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os
movimentos respiratórios. Localizado logo acima do estômago, o nervo
frênico controla os movimentos do diafragma.
30
SISTEMA DIGESTÓRIO
O sistema digestivo tem a função de preensão, mastigação,
deglutição, digestão, absorção e expulsão de resíduos (fezes). Formado por
um canal alimentar e órgão anexos.
Canal alimentar
Boca:
- vestíbulo da boca: espaço limitado pelos lábios e bochechas
(externamente) e pela gengiva e dentes (internamente);
- cavidade bucal propriamente dita: limitada pela rima bucal
(exterior), pela orofaringe através do istmo das fauces (posterior),
pelas bochechas (lateral), pelo palato (superior) e pelos músculos do
assoalho da boca (inferior). Nela está presente gengivas, dentes e
língua.
- palato: é formado pelo palato duro (ósseo) e mole (muscular). No
plano mediano projeta-se a úvula. Existem dois pares de pregas que
se ligam ao palato mole, denominadas arco palatoglosso
(anteriormente) e arco palatofaríngeo (posteriormente). O espaço
entre os arcos é chamado de fossa tonsilar, onde encontra-se a tonsila
palatina.
- língua: órgão com funções na mastigação, deglutição, gustação e
articulação de palavras. Na junção dos dois terços anteriores com o
terço posterior encontra-se o sulco terminal, o qual divide-a em corpo
e raiz. A língua possui papilas filiformes, fungiformes e valadas
(maiores e em forma de V).
- Dentes: são estruturas implantadas através dos alvéolos dentários
na maxila e mandíbula. Os dentes divide-se em raiz, coroa e colo. São
classificados como incisivos, caninos, pré-molares e molares.
Faringe: dividida em três partes, a nasofaringe, orofaringe e
laringofaringe. Essa última parte comunica-se com o ádito da laringe
(anteriormente) e posteriormente com o esôfago. Sua musculatura é
estriada.
Esôfago: possui três porcões, cervical, torácica e abdominal. A segunda
parte é a maior, passando posteriormente à traquéia e anteriormente aos
corpos vertebrais e à porção torácica da aorta descendente. Atravessa o
diafragma no hiato esofágico para continuar-se no estômago.
Estômago: situado a baixo do diafragma e lateralizado para esquerda.
Possui dois orifícios, um que se comunica com o esôfago (óstio-cárdico) e
outra com o duodeno (óstio-pilórico). Possui uma face anterior e uma
posterior, uma abertura superior onde se localiza a válvula cárdia e uma
inferior onde se localiza o esfincter piloro, uma margem convexa
31
esquerda ou curvatura maior e uma margem côncava direita ou curvatura
menor. O estômago divide-se em região cárdica, fúndica, corpo e piloro.
Intestino delgado: Inicia-se no piloro e vai até a junção ileocólica.
Divide-se em três partes: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno é fixo à
parede abdominal, enquanto o jejuno e o íleo estão ligados a ela através
do mesentério. O duodeno possui uma concavidade para a esquerda na
qual se insere a cabeça do pâncreas. Também nessa porção do intestino
delgado desembocam os ductos colédoco (traz a bile) e pancreático (traz
secreção pancreática).
Intestino grosso: possui haustros, tênias e apêndice epiplóico como
características. Inicia-se na junção ileocólica. Divide-se em ceco,
apêndice vermiforme, cólon ascendente, cólon transverso, cólon
descendente, sigmóide, reto e canal anal. O ceco é uma dilatação que
tem como principal função a absorção de líquido. O apêndice vermiforme
caracteriza-se por apresentar tecido linfático. O cólon ascendente termina
na flexura cólica direita onde continua o cólon transverso. O cólon
transverso termina na flexura cólica esquerda onde continua o cólon
descendente. O cólon descendente é continuado pelo cólon sigmóide, pelo
reto e pelo canal anal. A fáscia de coalescência é formada por peritôneo
parietal e visceral que serve para fixar os cólons ascendente e
descendente à parede posterior do abdome. O intestino grosso é irrigado
pelas artérias mesentérica superior e inferior.
Órgão anexos
Glândulas salivares: glândula parótida (localizada lateral e
anteriormente ao pavilhão auricular e o ducto parotídeo desemboca ao
nível do 2° molar superior), submandibular (protegida pelo corpo da
mandíbula e o ducto submandibular abre-se no assoalho da boca) e
sublingual (situa-se lateral e inferiormente à língua e desemboca em
vários orifícios no assoalho da boca).
Fígado: possui uma face superior ou diafragmática, lisa e convexa, e
uma face inferior ou visceral, tendendo a ser plana. A face superior do
fígado liga-se ao diafragma através do ligamento falciforme. Possui os
lobos direito, esquerdo, quadrado e caudado. Secreta a bile, que é
armazenada na vesícula biliar. A vesícula biliar encontra-se na face
inferior do fígado, entre o lobo direito e o lobo quadrado. A veia cava
inferior passa por entre os lobos direito e caudado.
O hilo hepático está localizado entre os lobos quadrado e caudado. No
hilo hepático encontram-se as estruturas que constituem o pedículo
hepático: as artérias hepáticas direita e esquerda, a veia porta e o ducto
hepático comum. O ducto hepático comum é formado pela união do ducto
hepático direito com o ducto hepático esquerdo. O ducto hepático comum
se une ao ducto cístico, proveniente da vesícula biliar, para formar o
32
ducto colédoco. Este desemboca na papila maior do duodeno juntamente
com o ducto pancreático.
Pâncreas: dividido em cabeça, corpo e cauda. A cabeça e o corpo são
separados pelo colo. A cabeça do pâncreas está inserida na concavidade
formada pelo duodeno. O pâncreas possui um ducto pancreático principal,
que desemboca juntamente com o ducto colédoco na papila maior do
duodeno passando pela ampola de Váter, na qual se encontra o esfíncter
de Oddi, podendo também apresentar o ducto pancreático acessório, o
qual desemboca na papila menor do duodeno. Essa glândula libera
secreção endócrina (insulina) e exócrina (suco pancreático).
Informações auxiliares
Peritônio: O peritôneo é a estrutura que reveste a cavidade abdominal.
Divide-se em peritôneo parietal, que está aderido à parede do abdome, e
peritôneo visceral, envolvendo os órgãos abdominais. Alguns órgãos
situam-se atrás da cavidade peritoneal, tendo anteriormente a eles o
peritôneo parietal. São os órgãos retroperitoneais. Quando o peritôneo
liga um órgão à parede do abdome, esse ligamento é denominado meso.
Quando liga um órgão a outro ou se reflete livremente sobre outros
órgãos, é denominado omento ou epíplon.
Diafragma: divide tórax do abdome. Se prende ás seis últimas costelas,
extremidade caudal do esterno e á coluna vertebral. Por ele passa a veia
aorta (pelo hiato aórtico), veia cava inferior (pelo forame da veia cava e o
esôfago (pelo hiato esofágico).
33
SISTEMA URINÁRIO
O sistema urinário é formado pelos rins, ureteres, bexiga urinária e
uretra.
O rim é um órgão par, retroperitoneal e está relacionado com funções
como a eliminação de substâncias ou excretas através da urina, o controle
da concentração de diversos íons nos líquidos corporais, o equilíbrio ácido-
básico e o controle da pressão arterial sistêmica. Possui um hilo,
medialmente, por onde passam a artéria e a veia renal, a pelve renal e
fibras nervosas. Sobre os pólos superiores de ambos os rins estão
localizadas as supra-renais. A artéria renal origina-se diretamente da aorta,
abaixo da artéria mesentérica superior.
No pedículo renal, as veias renais localizam-se anteriormente, o ureter
está posterior e volta-se inferiormente e as artérias renais estão localizadas
de forma difusa, porém geralmente entre as veias e o ureter.
Seccionado por um plano coronal, o rim apresenta uma região externa,
o córtex, e uma região interna, a medula renal. A medula possui as
pirâmides e, entre uma pirâmide e outra, as colunas renais. A base de
cada pirâmide está voltada para o córtex e o ápice segue em direção aos
cálices menores, aos cálices maiores e à pelve renal, respectivamente.
A pelve continua-se no ureter, que segue aderido à parede posterior do
abdome até atingir a bexiga (pelo óstio ureteral), onde a urina é
armazenada. A bexiga por sua vez, comunica-se com a uretra através do
óstio interno na uretra. E a eliminação da urina para o meio externo é feita
pelo óstio externo de uretra.
34
SISTEMA MUSCULAR
Os músculos têm como função: produção dos movimentos,
estabilização das posições corporais, regulação do volume dos órgãos e
produção de calor.
 As células musculares são especializadas em contração e
Relaxamento,elas se organizam em feixes.Cada músculo possui o seu nervo
motor.
 Ventre muscular: porção contrátil do músculo, constituída por fibras
musculares que se contraem. Constitui o corpo do músculo (porção
carnosa).
 Quando as extremidades são cilindóides chamam-se tendões; quando
são laminares, são aponeuroses.
 A Origem é a extremidade do músculo presa à peça óssea que não se
desloca, ou seja, é o ponto fixo. Inserção á extremidade presa a
extremidade óssea móvel.
Podem ser classificados em:
 Disposição paralela da fibra
longos_ predomina o comprimento. Ex.: m. esternocleidomastóideo
largos_ comprimento e largura equivalentes.: m. glúteo máximo
 Disposição oblíqua das fibras
peniforme unipenado_Ex.:m. extensor longo dos dedos do pé
bipenado_Ex.:m.reto da coxa
 Quanto a origem.
Bíceps, tríceps ou quadríceps, conforme apresentem 2,3 ou 4 cabeças
deorigem.Ex.:m.bíceps braquial, m.tríceps da perna, m.quadríceps da coxa
 Quanto a inserção
Bicaudados_dois tendões. Ex. músculos flexores dos dedos
Policaudados_três ou mais.
 Quanto ao ventre muscular
Digástrico_ 2 ventres.Ex.: m. digástrico
Poligástrico_ com numero mais. Ex.: m.reto abdominal
 Quanto à ação: flexor, extensor, adutor, abdutor, abdutor, frotador
medial, rotador lateral, pronador, supinador, flexor plantar, flexor
dorsal,etc.
35
SISTEMA GENITAL FEMININO
Assim como o sistema genital masculino, o feminino é o conjunto de
órgãos encarregado com a reprodução na mulher.
 O peritônio após recobrir a bexiga, reflete-se do assoalho e paredes
laterais da pelve sobre o útero, formando uma prega transversal_
ligamento largo do útero, esse ligamento divide a cavidade pélvica em
dois compartimentos.
O sistema é composto por:
 Dois ovários, responsáveis pela formação dos ovócitos e pela
produção dos hormônios sexuais femininos (estrógeno e progesterona);
 Duas tubas uterinas (trompas de Falópio) que vão desde a região do
ovário até o útero;
 Útero, onde ocorre o desenvolvimento embrionário e cuja parede
descama durante a menstruação;
 Vagina, estrutura que recebe o pênis durante a relação sexual e serve
de canal de saída para o fluxo menstrual e para o bebê no momento do
parto; a abertura vaginal externa é circundada por uma membrana, o
hímem, geralmente rompida na relação sexual;
 Vulva, estrutura externa formada por: grandes e pequenos lábios,
abertura da vagina e da uretra e pelo clitóris (corpo erétil).
 Glândulas vestibulares, nas proximidades do vestíbulo da vagina,
produzem secreção nos momentos preparatórios e durante o coito,
visando tornar as estruturas úmidas e propicias à relação sexual.
Mama
São anexos da pele, formado de glândulas cutâneas modificadas. A
forma é geralmente cônica. Formada por papila mamaria e aréola; no sexo
masculino a mama é pouco desenvolvida.
36
SISTEMA GENITAL MASCULINO
A reprodução é a capacidade do ser vivi gerar outro ser vivo da
mesma espécie; isso só é possível através do sistema reprodutor. A
reprodução é, sem duvida, o fenômeno biológico mais importante, pois dele
depende a perpetuação da espécie.
O sistema é composto por:
 Gônadas: órgão produtores de gametas, testículos.
Em numero de dois, forma oval, ficando alojado na bolsa escrotal, onde o
esquerdo esta em geral mais inferior que o direito. O testículo é coberto
pela túnica albugínea.
 Vias condutoras dos gametas: por onde os gametas (espermatozóides)
percorrem: túbulos e ductos dos testículos, epidídimo, ducto
deferente, ducto ejaculatório e uretra. Os espermatozóides ficam
armazenados no epidídimo até a ejaculação. A uretra é um canal comum
para ejaculação e micção.
 Órgão de cópula: pênis, órgão que penetra nas vias genitais
femininas, lançando os espermatozóides.
Torna-se erétil quando seus tecidos lacunares enchem de sangue, os
tecidos são: corpos cavernosos e o corpo esponjoso. O pênis
apresenta raiz e um corpo. Na terminação do pênis se encontra a glande
do pênis.
A fimose é uma condição em que ocorre um estreitamento do prepúcio,
podendo ser resolvido através de uma intervenção cirúrgica com
anestésico local.
 Os órgãos genitais externos são: pênis e escroto.
37
ANEXOS DE IMAGENS
38
SISTEMA ESQUELÉTICO
Cor: Estrutura:
Frontal
Temporal
Zigomatico
Occiptal
Esfenoide
Etmoide
Pariental
39
SISTEMA ESQUELÉTICO
Mandíbula
Maxila
Cor: Estrutura:
Vértebras
Costelas
Esterno
Escápula
Processo estilóide
Ducto da tuba auditiva
Osso nasal
Forame mentual
Cor: Estrutura:
40
SISTEMA ARTICULAR
Tarso
Metatarso
Fêmur
Fíbula
Tíbia
Sacro
Iliaco
Falanges
Cor: Estrutura:
Clavícula
Escápula
Úmero
Carpo
Metacarpo
Rádio
Ulna
Falanges
Ísquio
Ílio
Púbis
41
Cor: Estrutura: Cor: Estrutura:
Sutura sagital Membrana sinovial
Discos intervertebrais Recesso axilar
Cartilagens articular Ligamento capsular
Articulação temporal-mandibular Sutura frontozigomática
Cavidade sinovial Sutura nasomaxilar
Superfície articular do fêmur Sutura coronal
Ligamento cruzado posterior Sutura frontoesfenoidal
Ligamento colateral fibular Ligamento radiado
Ligamento cruzado anterior Ligamento longitudinal anterior
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Cor: Estrutura:
42
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Arco da aorta
Veias cava ( inferior e superior)
Veias pulmonares( inferiores,superiores, direita e esquerdas).
Artérias pulmonares( direita e esquerda).
Seio coronário
Cor: Estrutura:
Átrio direito
Átrio esquerdo
Ventrículo direito
Ventrículo esquerdo
Músculos papilares
Cordas tendíneas
Cor: Estrutura:
Tronco braquiocefálico arterial
Artéria subclávia direita
Artéria carótida comum direita
Artéria subclávia esquerda
Artéria carótida comum
esquerda
Cor: Estrutura:
Artéria axilar
Artéria ulnar
Artéria radial
43
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Artéria braquial
Arco palmar
Cor: Estrutura:
Veia axilar direita
Veia basílica direita
Veia cefálica direita
Veia cubital mediana direita
Veia mediana do antebraço direito
Veias radiais direitas
Veias ulnares direitas
44
SISTEMA DIGESTÓRIO
Cor: Estrutura: Cor: Estrutura:
Cartilagem cridotireóidea Fissura horizontal
Lobo pulmonar inferior Cartilagem epiglótica
Vestíbulo nasal Cartilagem aritenóide
Concha nasal média Cartilagem cricóide
Seio frontal e esfenoidal Osso hióide
Porção da nasofaringe Cartilagem tireóide
Hilo pulmonar Brônquio principal esquerdo
Palato mole Brônquio lobar superior direito
Palato duro traquéia
45
SISTEMA DIGESTÓRIO
Vestíbulo bucal
Orofaringe
Nasofaringe
Orofaringe
Laringofaringe
Esôfago (cervical)
Esôfago (torácico)
Esôfago (abdominal)
Diafragma
Estômago
Esôfago (cevical)
46
SISTEMA DIGESTÓRIO
Fígado
Vesícula biliar
Estômago
Pâncreas
Colón ascendente
Colón transverso
Colón descendente
Tênias
Apêndice vermiforme
Haustros
47
SISTEMA URINÁRIO
Cécum
Íleo
Reto
Apêndice vermiforme
Papila íleo-ceco-cólica
Colón transverso
Colón ascendente
Colón descendente
Colón sigmóide
Lobo quadrado
Lobo caudado
Lobo esquerdo
Lobo direito
Vesícula biliar
Veia cava inferior
48
SISTEMA MUSCULAR
Rim esquerdo
Rim direito
Supra-renais
Ureteres
Bexiga
Córtex renal
Medula renal
Pirâmide renal
Papilas renais
Colunas renais
Cálices renais menores
Cálices renais maiores
Pelve renal
Bexiga
Uretra
Óstio interno da uretra
49
SISTEMA MUSCULAR
M. trapézio
M. Obliquo externo do abdome
M.Latíssimo do dorso
M.
Esternocleidomastóideo
M.Peitoral maior
M.Reto do abdome
M. deltóide
M. Sartório
50
SISTEMA GENITAL FEMININO
M. Reto femoral
M. Vasto lateral
M. Vasto médio
M.Glúteo máximo
M. gastrocnêmico
M. Adutor longo
51
SISTEMA GENITAL MASCULINO
Grande lábios
Pequenos lábios
Glande do clitóris
Óstio da vagina
útero
uretra
ovário
Tuba uterina
Canal vaginal
52
Testículo
Glande do pênis
corpo cavernoso
próstata
uretra
prepúcio
Referências
• Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar-Dângelo e Fattini-1988
• Resumo de Anatomia; Gray, Gardner, O’ Rahilly.
• Guilherme S. C. Junqueira; ANATOMIA HUMANA; 2001.
• West, John B. Fisioterapia Pulmonar Moderna. 4°ed, São Paulo Editora
Manole, 1996.
• NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
• www.unifesp.br/.../roteirodeanatomiadescritivaetopografica.pdf

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  • 1. 1
  • 2. 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL CAMPUS ARAPIRACA Projeto de Monitoria Anatomia Humana em Enfermagem APOSTILA DE ANATOMIA HUMANA 1° Edição Arapiraca – AL
  • 3. 3 2009 COLABORADORES Daniele Bezerra RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO MATERIAL Amanda Mirlla Isabel Josemar Ferreira Kleyla Cristiana Thaysa Karlla CORREÇÃO E REVISÃO Amanda Mirlla
  • 4. 4 Projeto Anatomia Humana em Enfermagem O nosso objetivo e produzir materiais que facilitem o estudo da Anatomia Humana para estudantes da área da saúde, em especial, estudantes de Enfermagem, uma vez que entendemos a importância de entender toda estrutura corporal e funcional humana, a fim de proporcionar uma melhor assistência para àqueles que tanto necessitam de nosso cuidado. 1ª edição – junho de 2009 Associação UFAL (Universidade Federal de Alagoas),
  • 5. 5 Arapiraca – AL, Brasil, 2009. AGRADECOMENTOS Gostaríamos de agradecer primeiramente à Professora Daniele pela iniciativa de nos incentivar a criar materiais os quais além de ajudar àqueles que se fizerem precisar de instrumentos para melhorar seu aprendizado no estudo de Anatomia Humana, ainda durante a construção da Apostila onde pudemos nos aprofundar mediante o que já sabíamos sobre o corpo humano como um todo. Agradecemos a Deus, por nos pela aprovação da monitoria. Aos nossos pais pela oportunidade e apoio que nos deram para conseguirmos fazer um curso superior de tamanha importância.
  • 6. 6 SUMÁRIO • INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA....................................7 • SISTEMA NERVOSO...............................................................11 • SISTEMA ESQUELÉTICO...........................................................18 • SISTEMA ARTICULAR...............................................................20 • SISTEMA CIRCULATÓRIO..........................................................23 • SISTEMA RESPIRATÓRIO..........................................................28 • SISTEMA DIGESTÓRIO.............................................................30 • SISTEMA URINÁRIO.................................................................33 • SISTEMA MUSCULAR........................................................34 • SISTEMA GENITAL FEMININO............................................35 • SISTEMA GENITAL MASCULINO.........................................36 ANEXOS DE IMAGENS • SISTEMA ESQUELÉTICO............................................................38 • SISTEMA ARTICULAR................................................................40 • SISTEMA CIRCULATÓRIO...........................................................41 • SISTEMA RESPIRATÓRIO.....................................................................43 • SISTEMA DIGESTÓRIO...........................................................44 • SISTEMA URINÁRIO..............................................................................47 • SISTEMA MUSCULAR........................................................48 • SISTEMA GENITAL FEMININO............................................50 • SISTEMA GENITAL MASCULINO.........................................51 • Referências.....................................................................52
  • 7. 7 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE ANATOMIA A Anatomia pode ser considerada uma ciência que estuda macroscopicamente a constituição do corpo humano, visando melhor compreender a estrutura que forma o indivíduo que é composto por sistemas: 1) S. tegumentar; 2) S. esquelético; 3) S. muscular; 4;) S. nervoso; 5) S. circulatório; 6) S. respiratório; 7) S. urinário; 8) S. genital; 9) S. endócrino e 10) S. sensorial. É preciso entender que há variações anatômicas entre os indivíduos, sendo consideradas normais, se não acarretarem problemas na fisiologia do individuo. E a estrutura observada na peça de cadáver não necessita ser igual ao que foi observado em Atlas para ser considerado normal. Quando o desvio do padrão anatômico perturba a função, diz-se que é uma anomalia e não de uma variação. Se a anomalia for tão acentuada de modo a alterar profundamente a construção do corpo do individuo, chamamos monstruosidade. Nomenclatura Anatômica a.- artéria fasc.- fascículo lig.- ligamento m.- músculo n.- nervo r.- ramo v.- veia aa.- artérias gl.- glândula ligg. - ligamentos mm.-músculos nn.- nervos rr.- ramos vv.- veias Classicamente o corpo humano é dividido em cabeça, tronco e membros.A cabeça se divide em face e crânio. O tronco em pescoço, tórax e abdome. Os membros em superiores e inferiores. Os membros superiores são divididos em ombro, braço, antebraço e mão. Os membros inferiores são divididos em quadril, coxa, perna e pé. Posição anatômica
  • 8. 8 O indivíduo em posição ereta, com face para frente, o olhar dirigido para o horizonte , membros estendidos com as mãos voltadas para frente, e membros inferiores unidos com as pontas dos pés para frente. Planos de delimitação do corpo humano São planos tangenciais que delimitam a superfície do corpo, determinando a formação de um paralelepípedo. Tem-se assim:  Plano ventral ou anterior e dorsal ou posterior: denominados planos frontais por estarem paralelos a fronte, ventral e dorsal relacionados ao tronco, anterior e posterior relacionados aos membros;  Planos laterais direito e esquerdo: são verticais aos lados do corpo;  Plano cranial ou superior e caudal ou inferior: estão horizontais a cabeça e a planta dos pés respectivamente; Planos de secção do corpo São aqueles que cortam o corpo em partes.  Sagital: é qualquer secção feita paralelamente ao plano mediano do corpo;  Frontal: é qualquer secção feita paralelamente aos planos ventral e dorsal;
  • 9. 9  Transversal: é qualquer secção feita paralelamente aos planos cranial e caudal; Eixos do corpo humano São linhas imaginarias traçadas no corpo, que seguem três direções.  Eixo sagital, antero-posterior: une o centro do plano ventral ao centro do plano dorsal;  Eixo longitudinal, crânio-caudal: une o centro do plano cranial ao centro do plano caudal;  Eixo transversal, látero-lateral: une o centro do plano lateral direito ao centro do plano lateral esquerdo; Termos de posição e direção  Mediana: estrutura situada no plano mediano do corpo, ex.: coluna vertebral e nariz;  Medial: estrutura situada mais próxima do plano mediano em relação a outra, ex.: o rim em relação ao baço;  ventral ou anterior: estrutura situada mais próxima do plano ventral em
  • 10. 10 relação a outra, ex.: o esôfago é anterior em relação a traquéia;  dorsal ou posterior: estrutura situada mais próxima do plano dorsal em relação a outra, ex.: a traquéia é posterior em relação ao esôfago;  cranial ou superior: estrutura situada mais próxima do plano cranial em relação a outra;  caudal ou inferior: estrutura situada mais próxima do plano do caudal em relação a outra;  interno: situação da uma parte voltada para o interior de uma cavidade;  externo: situação de uma parte voltada para o exterior de uma cavidade;  proximal (utilizados em membros): parte mais próxima da raiz do membro;  distal (utilizados em membros): parte mais distante da raiz do membro:  média: situada entre duas outras estruturas, podendo ser entre uma ventral e dorsal; cranial e caudal; interno e externo ou proximal e distal. Princípios gerais de construção corpórea nos vertebrados O corpo humano é constituído por alguns princípios fundamentais:  Antimeria: o plano mediano divide o corpo em duas metades (antímeros), as quais são semelhantes morfologicamente e funcionalmente (simetria bilateral). No entanto, essa antimeria só é evidenciada no período embrionário e vai se perdendo com o desenvolvimento do indivíduo, formando assim a assimetria morfológica e funcional.  Metameria: superposição, no sentido longitudinal, de segmentos semelhantes (metâmeros). Também mais evidenciada na fase embrionária.  Paquimeria: seguimento axial do corpo é constituído, esquematicamente, por dois tubos (paquímero ventral e dorsal). O paquímero ventral contém a maioria das vísceras, portanto também chamado de visceral. Já o paquímero dorsal ou neural, compreende a caixa craniana e o canal vertebral, alojando assim o sistema nervoso central.  Estratificação: onde o corpo humano é constituído por camadas que se superpõe.
  • 11. 11 SISTEMA NERVOSO O sistema nervoso é responsável pela integração do indivíduo com o meio ambiente, assim é tem o papel de controlar e coordenar as funções de todos os sistemas do organismo. Além do mais, é dividido em sistema nervoso central e periférico. Sistema nervoso central (SNC): é a porção de recepção de estímulos, de comando e desencadeadora de respostas. Esse é constituído por estruturas presentes no esqueleto axial (coluna vertebral e crânio): medula espinhal e o encéfalo. A medula espinhal e o encéfalo são envolvidos por membranas de tecido conjuntivo, chamada de meninges. Essas são denominadas, de fora pra dentro: dura-máter (mais espessa), aracnóide (separada da dura-máter por um espaço capilar denominado de subdural) e pia-máter (camada mais fina e intimante ligada ao encéfalo e a medula espinhal, além do mais, é separada da aracnóide pelo espaço subaracnóideo, por onde circula o líquido cefalorraquidiano). O SNC origina-se do tubo neural, que na sua extremidade cranial apresenta três dilatações, as vesículas primordiais: prosencéfalo (que irá dar origem ao telencéfalo e diencéfalo), mesencéfalo e o rombencéfalo (originará o metencéfalo e mielencéfalo), e o restante é a medula primitiva. As transformações das vesículas primordiais irão originar as partes do SNC:  telencéfalo e diencéfalo: originam o cérebro;  mesencéfalo: permanece com a mesma denominação;  metencéfalo: origina o cerebelo e a ponte;  mielencéfalo: o bulbo;  restante do tubo neural: a medula espinhal. Vale ressaltar que o mesencéfalo, a ponte e o bulbo, em conjunto, formam o tronco encefálico. Com as transformações ocorridas nas vesículas primordiais, a luz do tubo neural apresenta-se dilatada em algumas subdivisões, formando os chamados ventrículos:  ventrículos laterais (esquerdo e direito): luz do telencéfalo;  III ventrículo: luz do diencéfalo. Esse se comunica com os ventrículos laterais através do forame interventricular;
  • 12. 12  aqueduto cerebral: canal estreitado correspondente a luz do mesencéfalo e comunica o III com o IV ventrículo;  IV ventrículo: luz do rombencéfalo, que é continuado pelo canal central da medula e se comunica com o espaço subaracnóideo. No espaço subaracnóideo e nos ventrículos, circulam um líquido (rico em proteínas) denominado de líquido cérebro-espinhal ou líquor, o qual tem a função primordial de proteger o SNC contra choques. Além do mais, esse líquido é muito importante na detecção de doenças. Sua produção é feita pelos plexos coróides que estão situados no assoalho dos ventrículos laterais e no teto do III e IV ventrículo. O encéfalo é formado pelo cerebelo, tronco encefálico e cérebro, o qual corresponde a maior parte. O cérebro pode ser dividido em lobos: frontal, occipital, parietal e temporal. Do tronco encefálico originam 12 pares de nervos, chamados cranianos, que saem da base do crânio. Já na medula espinhal, origina-se 31 pares de nervos espinhais, que saem da coluna através dos forames intervertebrais. Em um corte do encéfalo ou da medula, observam-se áreas claras e escuras, as quais são denominadas, respectivamente, de substância branca (formada por fibras nervosas mielínicas) e cinzenta (corpos de neurônios). Na medula espinhal a substância cinzenta apresenta-se em forma de H, já no tronco encefálico, essa substância apresenta-se fragmentada, formando os núcleos dos nervos cranianos ou outros núcleos próprios do tronco encefálico. Vale enfatizar que um núcleo, no SNC, é um acúmulo de corpos neurais com aproximadamente, a mesma estrutura e função. No cérebro e cerebelo, a substância branca é revestida externamente pela cinzenta (córtex cerebral ou cerebelar) e tem massas de substância cinzenta constituindo os núcleos centrais (cerebelo) ou núcleos de base (cérebro). Disposição das substancias branca e cinzenta no sistema nervoso central A substância branca está constituída, predominantemente, de fibras nervosas mielínicas e a substância cinzenta de corpos de neurônios. Na medula, a substância cinzenta forma um eixo central contínuo envolvido por substância branca. Em um corte transversal a substância cinzenta se apresenta em forma de H. A substância cinzenta, que na medula é um todo contínuo, apresenta- se, no tronco encefálico, fragmenta no sentido longitudinal, formando assim massas isoladas de substancias cinzentas que constituem os núcleos dos nervos cranianos. No cérebro e cerebelo apresentam uma massa de substância branca, revestida externamente por uma fina camada de substancia cinzenta - córtex cerebral ( no cérebro) ou córtex cerebelar ( no cerebelo).
  • 13. 13 Sistema nervoso periférico As fibras de um nervo são classificadas de acordo com as estruturas que inervam, isto é, conforme sua função. Assim uma fibra que estimula ou ativa a musculatura é chamada motora e a que conduz estímulos para o SNC é sensitiva. As fibras motoras veiculam ordens emanadas do SNC e, portanto, em relação a ele, são ditas eferentes (que saem do SNC), as sensitivas veiculam impulsos que devem chegar ao SNC e são, portanto, aferentes (que chegam ao SNC). Terminações nervosas Existem na extremidade de fibras sensitivas e motoras. Nas motoras o exemplo mais típico é a placa motora. Nas sensitivas, as terminações nervosas são estruturas especializadas para receber estímulos físicos ou químicos na superfície ou no interior do corpo. Gânglios Os acúmulos de corpos celulares de neurônios dentro do SNC são denominados núcleos e quando estes acúmulos ocorrem fora do SNC eles são chamados gânglios. Nervos São cordões esbranquiçados formado por fibras nervosas unidas por tecido conjuntivo e que têm como função levar ou trazer impulsos ao (do) SNC. Distinguem-se dois grupos: os nervos cranianos e os espinhais. Nervos cranianos São 12 pares de nervos que fazem conexão com o encéfalo. A maioria deles (10) origina-se no tronco encefálico. A relação abaixo apresenta o nome e o numero correspondente a cada um dos pares cranianos:
  • 14. 14 I- Olfatório II-Óptico III-Oculomotor IV-Troclear V-Trigêmeo VI-Abducente VII- Facial VIII-VestÍbulo-coclear IX-Glossofaríngeo X-Vago XI- Acessório XII- Hipoglosso Nervos espinhais São 31 pares de nervos espinhais, eles mantêm conexão com a medula e abandonam a coluna vertebral através de forames intervertebrais. O nervo espinhal é formado pela fusão de duas raízes: uma ventral e outra dorsal. A raiz ventral possui apenas fibras motoras (eferentes), cujos corpos celulares estão situados na coluna anterior da substancia cinzenta da medula. A raiz dorsal possui fibras sensitivas (aferentes) cujos corpos celulares estão situados nos gânglios sensitivos da raiz dorsal. Sistema nervoso autônomo: aspectos gerais O sistema nervoso pode ser dividido em somático e visceral, sendo que o somático é responsável por relacionar o organismo com o meio através da sua porção aferente que trás informações para os centros nervosos e eferente que leva comandos aos músculos efetores. O sistema visceral está relacionado com a inervação e atividade das vísceras a fim de manter a homeostase, assim como o anterior esse sistema também possui uma poção aferente que conduz os impulsos por visceroceptores para os centros nervosos, e a porção eferente leva o estimulo para as glândulas, músculo liso e cardíaco. Sendo esta porção denominada de sistema nervoso autônomo, que pode ser ainda subdividido em simpático e parassimpático. Ao contrário das fibras que se originam em receptores somáticos, grande parte das fibras viscerais conduz impulsos que não se tornam consciente, importantes para a realização de vários reflexos viscerais. E em outros casos se tornam conscientes manifestando-se sob a forma de sensação de sede, fome, plenitude gástrica ou em condições patológicas, dor. A sensibilidade visceral é mais difusa e não permite uma localização precisa, fato que interfere na sensação de dor, não sendo possível na maioria das vezes relacionar a sensação com seu local de origem.
  • 15. 15 Diferenças entre o SN somático e o SN visceral eferente ou autônomo  Os impulsos que seguem pelo SN somático eferente terminam em músculos estriados esqueléticos, enquanto os do SN autônomo terminam em músculo estriado cardíaco, liso ou glândula;  O SN somático é voluntário, enquanto o SN visceral é involuntário;  No SN somático existe apenas um neurônio que ligam o SN central ao órgão efetor, já no SN visceral tem-se dois neurônios responsáveis por fazer a ligação, um pré-ganglionar e um pós-ganglionar;  No SN somático, as fibras terminam numa estrutura chamada placa motora que não existe no SN autônomo; Organização geral do SN autônomo Os corpos dos neurônios pré-ganglionares localizam-se na medula e no tronco encefálico, neste formam núcleos de origem como o do nervo vago, na medula eles vão da T1 até T2, da L1 até L2, e de S2 até S4. Os axônios dos neurônios pré-ganglionares envolvidos pela bainha de mielina constituem a fibra pré-ganglionar, onde ocorrem as sinopses com os neurônios pós-ganglionares. Os axônios dos neurônios pós-ganglionares envolvidos pela bainha de neurilema constituem a fibra pós-ganglionar, que terminam nas vísceras em contato com músculo estriado cardíaco, liso ou glândulas. O hipotálamo e o sistema límbico, também regulam as funções viscerais, estando diretamente relacionados com certos tipos de comportamento, especialmente os emocionais. Diferenças entre o SN simpático e parassimpático O SN autônomo se divide em duas partes: o SN simpático e o SN parassimpático que se distinguem entre si por questões anatômicas, farmacológicas e fisiológicas.
  • 16. 16 Diferenças anatômicas:  No SN simpático os neurônios pré-ganglionares localizam-se na medula torácica e lombar, diz então que o segmento é tóraco-lombar, enquanto no SN parassimpático eles encontram-se no tronco encefálico e na medula sacral, diz então que é crânio-sacral.  O tronco simpático é a principal formação anatômica do sistema simpático, sendo formado por uma cadeia de gânglios que estão unidos através dos ramos interganglionares. Cada tronco estende-se da base do crânio até o cóccix, onde termina unindo-se com o do outro lado. Os gânglios do tronco dispõem-se de cada lado da coluna vertebral, sendo denominado gânglios para-vertebrais. A região cervical do tranco é formada por três gânglios: o cervical superior, o cervical médio e o cervical inferior; sendo que o cervical médio frequentemente não é observado no homem.  Da disposição torácica e do tronco simpático originam-se a partir da T5 os nervos esplâncnicos, maior, menor e imo, com trajeto descendente, atravessam o diafragma e penetram na cavidade abdominal onde terminam nos chamados gânglios pré-vertebrais. Existem 2 gânglios celíacos, 2 gânglios aórtico-renais, 1 gânglio mesentérico superior e 1 mesentérico inferior.  Os ramos comunicantes unem o tronco simpático aos nervos espinhais, os ramos podem ser brancos ou cinzentos, onde os brancos ligam a medula ao tronco simpático, constituídos de fibras pré-ganglionares. Os ramos cinzentos são constituídos por fibras pós-ganglionares; os ramos brancos existem apenas na região torácica e lombar alta. Do tronco simpático e especialmente dos gânglios pré-vertebrais pequenos filetes nervosos que se colam à adventícia das artérias e saem com elas até as vísceras Os neurônios pós-ganglionares podem está em um gânglio para- vertebral. Ao nível de onde a fibra saiu pelo ramo; pode está em um gânglio para vertebral situado acima ou abaixo deste nível; ou ainda pode está em um gânglio pré-vertebral. Os neurônios pós-ganglionares estão nos gânglios para e pré-vertebrais de onde saem as fibras pós-ganglionares, cujo destino é sempre uma glândula, músculo liso ou cardíaco; Para isso podem usar o intermédio de um nervo independente, um nervo espinhal, ou por intermédio de uma artéria. A parte craniana do SNP é constituída por alguns núcleos do tronco encefálico, gânglios e fibras. Localização do neurônio pré- ganglionar. Nervo (fibra pré-ganglionar Localização do neurônio pós- ganglionar Órgão inervado Núcleo de Edinger- Westphal III par Gânglio ciliar M. esfíncter da pupila e m. ciliar
  • 17. 17 Núcleo salivatório superior. VII par(nervo intermédio) Gânglio submandibular Gls. Submandibulares e sublingual. Núcleo salivatorio inferior IX par Gânglio ótico Glândula parótida Núcleo lacrimal VII par (nervo intermédio) Gânglio ptérigopalatino Glândula lacrimal Núcleo motor dorsal do vago X par Gânglios nas visc. Torácicas e abdominais. Vísceras torácicas e abdominais A parte sacral do SNP, os neurônios pré-ganglionares estão no segmento sacrais S2, S3 e S4. Ocorre a formação dos nervos esplênicos pélvicos. Próximo das vísceras há um emaranhado de filetes nervosos e ganglionares que são chamados plexos viscerais, que não são puramente simpático ou parassimpático. A cavidade torácica possui três plexos: cardíaco, pulmonar e esofágico; na cavidade abdominal situa-se o plexo celíaco, o maior plexo visceral.
  • 18. 18 SISTEMA ESQUELÉTICO Conceito de Sistema Esquelético: O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens. Conceito de Ossos Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindo-se aos outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas). O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e degradando osso velho. O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e vários tecidos formadores de sangue. Quanto à irrigação do osso, temos os canais de Volkman (vasos sangüíneos maiores) e os canais de Havers (vasos sangüíneos menores). O tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o tecido periósteo tem drenagem linfática. No interior da matriz óssea existem espaços chamados lacunas que contêm células ósseas chamadas osteófitos. Cada osteófito possui prolongamentos chamados canalículos, que se estendem a partir das lacunas e se unem aos canalículos das lacunas vizinhas, formando assim, uma rede de canalículos e lacunas em toda a massa de tecido mineralizado. Funções do Sistema Esquelético
  • 19. 19 Sustentação do organismo (apoio para o corpo) Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro) Base mecânica para o movimento Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo) Hematopoiética (suprimento contínuo de células sangüíneas novas) Divisão do Esqueleto Esqueleto Axial - Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco. Esqueleto Apendicular - Composta pelos membros superiores e inferiores. A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas escapular e pélvica. Classificação dos Ossos Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em: Ossos Longos Ossos Curtos Ossos Laminares (Planos Ossos Alongados : Ossos Pneumáticos Ossos Irregulares Ossos Sesamóides Ossos Suturais TÓRAX A face ventral é constituída pelo esterno e cartilagens costais. As faces laterais são compostas pelas costelas e separadas umas das outras pelos onze espaços intercostais, ocupados pelos músculos e membranas intercostais. OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL A coluna vertebral é constituída por 24 vértebras + sacro + cóccix e constitui, junto com a cabeça, esterno e costelas, o esqueleto axial. Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); inferiormente, articula-se com o osso do quadril ( Ilíaco ). A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica, Lombar e Sacro-Coccígea. São 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca de 4 coccígeas. Funções da Coluna Vertebral
  • 20. 20  Protege a medula espinhal e os nervos espinhais;  Suporta o peso do corpo;  Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça;  Exerce um papel importante na postura e locomoção;  Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os músculos do dorso;  Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para trás e para os lados e ainda girar sobre seu eixo maior. Os ossos dos membros superiores podem ser divididos em quatro segmentos:  Cintura Escapular - Clavícula e Escápula  Braço - Úmero  Antebraço - Rádio e Ulna  Mão - Ossos da Mão Os ossos dos membros inferiores podem ser divididos em quatro segmentos:  Cintura Pélvica - Ilíaco (Osso do Quadril)  Coxa - Fêmur e Patela  Perna - Tíbia e Fíbula  Pé - Ossos do Pé
  • 21. 21 SISTEMA ARTICULAR • Artrologia: Grego: Arthron = juntura + logus = estudo. • É a parte da Anatomia que estuda as articulações ou junturas. • Junturas: É o meio de união entre os ossos na para constituir o esqueleto. CLASSIFICAÇÃO DAS JUNTURAS Podem ser classificadas em: Junturas fibrosas: As articulações fibrosas incluem todas as articulações nas quais os ossos são mantidos por tecido conjuntivo fibroso, também conhecido como ligamento sutural. Junturas Cartilaginosas: São as junturas por continuidade onde os ossos se unem por um tecido cartilaginoso. Junturas Sinoviais: São as junturas por contigüidade onde os ossos estão justapostos separados por uma fenda articular e envolvidos por uma cápsula fibrosa. JUNTURAS FIBROSAS • Suturas: São junturas fibrosas onde os ossos estão próximos. São encontradas nos ossos do crânio. • Plana: as margens dos ossos são planas (ossos frontais). • Denteada ou Serrátil: as margens dos ossos são em forma de dente de serra (a maioria das junturas dos ossos da cabeça). • Escamosa: as margens dos ossos são em forma de escama (osso parietal e osso temporal). • Sindesmoses: São junturas fibrosas que unem ossos à distância. Ex: Entre os corpos do radio e ulna / tíbia e fíbula. Entre os arcos e entre os processos das vértebras. JUNTURAS CARTILAGÍNEAS
  • 22. 22 • Sincondroses: Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão unidos por uma cartilagem hialina. Muitas sincondroses são articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o passar do tempo (isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio). As articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens costais são sincondroses permanentes. Intra-ósseas: ocorre dentro de um mesmo osso (metáfise dos ossos longos) . Interósseas: ocorre entre ossos diferentes (osso occipital e osso esfenóide). • Sínfises: As superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão cobertos por uma camada de fibrocartilagem. Entre os ossos da articulação há um disco fibrocartilaginoso (é característica distintiva da sínfise). Esses discos por serem compressíveis permitem que a sínfise absorva impactos. A articulação entre os ossos púbicos e a articulação entre os corpos vertebrais são exemplos de sínfises. Exemplos: - manúbioesternal; - intervertebrais; - sacrais; - púbica; - do mento. Ex: entre os corpos das vértebras / entre os ossos púbis. JUNTURAS SINOVIAIS • Elementos de uma juntura sinovial: Constantes: Superfícies ósseas articulares. Cartilagens articulares. Membrana fibrosa. Membrana sinovial. Líquido sinovial. Cavidade articular (espaço). Cápsula articular: É uma membrana conjuntiva que envolve a juntura sinovial como um manguito. Duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna). Ligamentos e cápsula articular tem por finalidade manter a união entre os ossos, mas, além disso, impedem o movimento em planos indesejáveis e limitam a amplitude dos movimentos considerados normais. Discos: estruturas fibrocartilaginosas em forma de disco que permitem que duas superfícies ósseas discordantes possam articular entre si (articulação temporal-mandibular). Meniscos: estruturas fibrocartilaginosas em forma de meia-lua (disco incompleto). Agem como amortecedores de peso e permitem a estabilização da articulação do joelho.
  • 23. 23 SISTEMA CIRCULATÓRIO A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material nutritivo e oxigênio às células. O sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por tubos, que são chamados vasos, e por uma bomba percussora que tem como função impulsionar um líquido circulante de cor vermelha por toda a rede vascular. O sistema cardiovascular consiste no sangue, no coração e nos vasos sangüíneos. Para que o sangue possa atingir as células corporais e trocar materiais com elas, ele deve ser, constantemente, propelido ao longo dos vasos sangüíneos. O coração é a bomba que promove a circulação de sangue por cerca de 100 mil quilômetros de vasos sangüíneos. Circulação Pulmonar e Sistêmica Circulação Pulmonar - leva sangue do ventrículo direito do coração para os pulmões e de volta ao átrio esquerdo do coração. Ela transporta o sangue pobre em oxigênio para os pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). O sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do coração para ser bombeado para circulação sistêmica. Circulação Sistêmica - é a maior circulação; ela fornece o suprimento sangüíneo para todo o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais para as células, e capta dióxido de carbono e outros resíduos das células. O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade torácica, no mediastino, a massa de tecido que se estende do esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões. Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média do corpo. A posição do coração, no mediastino, é mais facilmente apreciada pelo exame de suas extremidades, superfícies e limites. Limites do Coração A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das costelas. A
  • 24. 24 superfície inferior é a parte do coração que, em sua maior parte repousa sobre o diafragma, correspondendo a região entre o ápice e aborda direita. A borda direita está voltada para o pulmão direito e se estende da superfície inferior à base; a borda esquerda, também chamada borda pulmonar, fica voltada para o pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao ápice. Como limite superior encontra-se os grandes vasos do coração e posteriormente a traquéia, o esôfago e a artéria aorta descendente. Configuração Externa: o coração apresenta três faces e quatro margens: Faces Face Anterior (Esternocostal) - Formada principalmente pelo ventrículo direito. Face Diafragmática (Inferior) - Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e parcialmente pelo ventrículo direito; ela está relacionada principalmente com o tendão central do diafragma. Face Pulmonar (Esquerda) - Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo; ela ocupa a impressão cárdica do pulmão esquerdo. Margens Margem Direita - Formada pelo átrio direito e estendendo-se entre as veias cavas superior e inferior. Margem Inferior - Formada principalmente pelo ventrículo direito e, ligeiramente, pelo ventrículo esquerdo. Margem Esquerda - Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e, ligeiramente, pela aurícula esquerda. Margem Superior - Formada pelos átrios e pelas aurículas direita e esquerda em uma vista anterior; a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar emergem da margem superior, e a veia cava superior entra no seu lado direito. Posterior à aorta e ao tronco pulmonar e anterior à veia cava superior, a margem superior forma o limite inferior do seio transverso do pericárdio. Configuração Interna O coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Os átrios (as câmaras superiores) recebem sangue; os ventrículos (câmaras inferiores) bombeiam o sangue para fora do coração. Na face anterior de cada átrio existe uma estrutura enrugada, em forma de saco, chamada aurícula (semelhante a orelha do cão). O átrio direito é separado do esquerdo por uma fina divisória chamada septo interatrial; o ventrículo direito é separado do esquerdo pelo septo interventricular. Ciclo Cardíaco Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um batimento cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem,
  • 25. 25 enquanto os dois ventrículos relaxam e vice versa. O termo sístole designa a fase de contração; a fase de relaxamento é designada como diástole. Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), forçando o sangue para os ventrículos. Um vez preenchidos, os dois ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do coração. Para que o coração seja eficiente na sua ação de bombeamento, é necessário mais que a contração rítmica de suas fibras musculares. A direção do fluxo sangüíneo deve ser orientada e controlada, o que é obtido por quatro valvas já citadas anteriormente: duas localizadas entre o átrio e o ventrículo - atrioventriculares (valva tricúspide e bicúspide); e duas localizadas entre os ventrículos e as grandes artérias que transportam sangue para fora do coração - semilunares (valva pulmonar e aórtica). Inervação A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: extrínseca que provém de nervos situados fora do coração e outra intrínseca que constitui um sistema só encontrado no coração e que se localiza no seu interior. A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, isto é, simpático e parassimpático. A inervação intrínseca ou sistema de condução do coração é a razão dos batimentos contínuos do coração. É uma atividade elétrica, intrínseca e rítmica, que se origina em uma rede de fibras musculares cardíacas especializadas, chamadas células auto-rítmicas (marca passo cardíaco), por serem auto-excitáveis. Vasos sanguíneos Formam uma rede de tubos que transportam sangue do coração em direção aos tecidos do corpo e de volta ao coração. Os vasos sangüíneos podem ser divididos em sistema arterial e sistema venoso: Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até atingirem os capilares. Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos, vão se formando em ramos de maior calibre até atingirem o coração.
  • 28. 28 SISTEMA RESPIRATÓRIO A respiração é um processo fisiológico pelo qual os organismos vivos inalam oxigênio do meio circulante e soltam dióxido de carbono. A respiração (ou troca de substâncias gasosas - O2 e CO2 ), entre o ar e a corrente sanguínea, é feita pelo sistema respiratório que é constituído pelos pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar são eles, as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões. Fossas nasais São cavidades paralelas que tem inicio nas narinas e terminam na faringe. Elas são separadas uma da outra pelo septo nasal. Em seu interior há dobras chamadas coanas nasais superiores, medias e inferiores. Possuem epitélio formado de células produtoras de muco e células ciliadas, que tem a função de filtrar umedecer e aquecer o ar. Acima das coanas nasais superiores existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Faringe É uma via comum aos sistemas digestório e respiratório, por onde passa tanto o ar quanto o alimento. Pode ser dividida em nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. Laringe É um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe. A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias. O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar. Traquéia É um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas.
  • 29. 29 Pulmões Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por duas membranas serosas denominadas pleuras, a pleura interna está aderida a superfície pulmonar enquanto a pleura externa está aderida a caixa torácica, há ainda entre elas um líquido que permite que ocorra o a união e o deslizamento. Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória. Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos pulmonares. Diafragma A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, órgão músculo- membranoso que separa o tórax do abdome, presente apenas em mamíferos, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios. Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma.
  • 30. 30 SISTEMA DIGESTÓRIO O sistema digestivo tem a função de preensão, mastigação, deglutição, digestão, absorção e expulsão de resíduos (fezes). Formado por um canal alimentar e órgão anexos. Canal alimentar Boca: - vestíbulo da boca: espaço limitado pelos lábios e bochechas (externamente) e pela gengiva e dentes (internamente); - cavidade bucal propriamente dita: limitada pela rima bucal (exterior), pela orofaringe através do istmo das fauces (posterior), pelas bochechas (lateral), pelo palato (superior) e pelos músculos do assoalho da boca (inferior). Nela está presente gengivas, dentes e língua. - palato: é formado pelo palato duro (ósseo) e mole (muscular). No plano mediano projeta-se a úvula. Existem dois pares de pregas que se ligam ao palato mole, denominadas arco palatoglosso (anteriormente) e arco palatofaríngeo (posteriormente). O espaço entre os arcos é chamado de fossa tonsilar, onde encontra-se a tonsila palatina. - língua: órgão com funções na mastigação, deglutição, gustação e articulação de palavras. Na junção dos dois terços anteriores com o terço posterior encontra-se o sulco terminal, o qual divide-a em corpo e raiz. A língua possui papilas filiformes, fungiformes e valadas (maiores e em forma de V). - Dentes: são estruturas implantadas através dos alvéolos dentários na maxila e mandíbula. Os dentes divide-se em raiz, coroa e colo. São classificados como incisivos, caninos, pré-molares e molares. Faringe: dividida em três partes, a nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. Essa última parte comunica-se com o ádito da laringe (anteriormente) e posteriormente com o esôfago. Sua musculatura é estriada. Esôfago: possui três porcões, cervical, torácica e abdominal. A segunda parte é a maior, passando posteriormente à traquéia e anteriormente aos corpos vertebrais e à porção torácica da aorta descendente. Atravessa o diafragma no hiato esofágico para continuar-se no estômago. Estômago: situado a baixo do diafragma e lateralizado para esquerda. Possui dois orifícios, um que se comunica com o esôfago (óstio-cárdico) e outra com o duodeno (óstio-pilórico). Possui uma face anterior e uma posterior, uma abertura superior onde se localiza a válvula cárdia e uma inferior onde se localiza o esfincter piloro, uma margem convexa
  • 31. 31 esquerda ou curvatura maior e uma margem côncava direita ou curvatura menor. O estômago divide-se em região cárdica, fúndica, corpo e piloro. Intestino delgado: Inicia-se no piloro e vai até a junção ileocólica. Divide-se em três partes: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno é fixo à parede abdominal, enquanto o jejuno e o íleo estão ligados a ela através do mesentério. O duodeno possui uma concavidade para a esquerda na qual se insere a cabeça do pâncreas. Também nessa porção do intestino delgado desembocam os ductos colédoco (traz a bile) e pancreático (traz secreção pancreática). Intestino grosso: possui haustros, tênias e apêndice epiplóico como características. Inicia-se na junção ileocólica. Divide-se em ceco, apêndice vermiforme, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, sigmóide, reto e canal anal. O ceco é uma dilatação que tem como principal função a absorção de líquido. O apêndice vermiforme caracteriza-se por apresentar tecido linfático. O cólon ascendente termina na flexura cólica direita onde continua o cólon transverso. O cólon transverso termina na flexura cólica esquerda onde continua o cólon descendente. O cólon descendente é continuado pelo cólon sigmóide, pelo reto e pelo canal anal. A fáscia de coalescência é formada por peritôneo parietal e visceral que serve para fixar os cólons ascendente e descendente à parede posterior do abdome. O intestino grosso é irrigado pelas artérias mesentérica superior e inferior. Órgão anexos Glândulas salivares: glândula parótida (localizada lateral e anteriormente ao pavilhão auricular e o ducto parotídeo desemboca ao nível do 2° molar superior), submandibular (protegida pelo corpo da mandíbula e o ducto submandibular abre-se no assoalho da boca) e sublingual (situa-se lateral e inferiormente à língua e desemboca em vários orifícios no assoalho da boca). Fígado: possui uma face superior ou diafragmática, lisa e convexa, e uma face inferior ou visceral, tendendo a ser plana. A face superior do fígado liga-se ao diafragma através do ligamento falciforme. Possui os lobos direito, esquerdo, quadrado e caudado. Secreta a bile, que é armazenada na vesícula biliar. A vesícula biliar encontra-se na face inferior do fígado, entre o lobo direito e o lobo quadrado. A veia cava inferior passa por entre os lobos direito e caudado. O hilo hepático está localizado entre os lobos quadrado e caudado. No hilo hepático encontram-se as estruturas que constituem o pedículo hepático: as artérias hepáticas direita e esquerda, a veia porta e o ducto hepático comum. O ducto hepático comum é formado pela união do ducto hepático direito com o ducto hepático esquerdo. O ducto hepático comum se une ao ducto cístico, proveniente da vesícula biliar, para formar o
  • 32. 32 ducto colédoco. Este desemboca na papila maior do duodeno juntamente com o ducto pancreático. Pâncreas: dividido em cabeça, corpo e cauda. A cabeça e o corpo são separados pelo colo. A cabeça do pâncreas está inserida na concavidade formada pelo duodeno. O pâncreas possui um ducto pancreático principal, que desemboca juntamente com o ducto colédoco na papila maior do duodeno passando pela ampola de Váter, na qual se encontra o esfíncter de Oddi, podendo também apresentar o ducto pancreático acessório, o qual desemboca na papila menor do duodeno. Essa glândula libera secreção endócrina (insulina) e exócrina (suco pancreático). Informações auxiliares Peritônio: O peritôneo é a estrutura que reveste a cavidade abdominal. Divide-se em peritôneo parietal, que está aderido à parede do abdome, e peritôneo visceral, envolvendo os órgãos abdominais. Alguns órgãos situam-se atrás da cavidade peritoneal, tendo anteriormente a eles o peritôneo parietal. São os órgãos retroperitoneais. Quando o peritôneo liga um órgão à parede do abdome, esse ligamento é denominado meso. Quando liga um órgão a outro ou se reflete livremente sobre outros órgãos, é denominado omento ou epíplon. Diafragma: divide tórax do abdome. Se prende ás seis últimas costelas, extremidade caudal do esterno e á coluna vertebral. Por ele passa a veia aorta (pelo hiato aórtico), veia cava inferior (pelo forame da veia cava e o esôfago (pelo hiato esofágico).
  • 33. 33 SISTEMA URINÁRIO O sistema urinário é formado pelos rins, ureteres, bexiga urinária e uretra. O rim é um órgão par, retroperitoneal e está relacionado com funções como a eliminação de substâncias ou excretas através da urina, o controle da concentração de diversos íons nos líquidos corporais, o equilíbrio ácido- básico e o controle da pressão arterial sistêmica. Possui um hilo, medialmente, por onde passam a artéria e a veia renal, a pelve renal e fibras nervosas. Sobre os pólos superiores de ambos os rins estão localizadas as supra-renais. A artéria renal origina-se diretamente da aorta, abaixo da artéria mesentérica superior. No pedículo renal, as veias renais localizam-se anteriormente, o ureter está posterior e volta-se inferiormente e as artérias renais estão localizadas de forma difusa, porém geralmente entre as veias e o ureter. Seccionado por um plano coronal, o rim apresenta uma região externa, o córtex, e uma região interna, a medula renal. A medula possui as pirâmides e, entre uma pirâmide e outra, as colunas renais. A base de cada pirâmide está voltada para o córtex e o ápice segue em direção aos cálices menores, aos cálices maiores e à pelve renal, respectivamente. A pelve continua-se no ureter, que segue aderido à parede posterior do abdome até atingir a bexiga (pelo óstio ureteral), onde a urina é armazenada. A bexiga por sua vez, comunica-se com a uretra através do óstio interno na uretra. E a eliminação da urina para o meio externo é feita pelo óstio externo de uretra.
  • 34. 34 SISTEMA MUSCULAR Os músculos têm como função: produção dos movimentos, estabilização das posições corporais, regulação do volume dos órgãos e produção de calor.  As células musculares são especializadas em contração e Relaxamento,elas se organizam em feixes.Cada músculo possui o seu nervo motor.  Ventre muscular: porção contrátil do músculo, constituída por fibras musculares que se contraem. Constitui o corpo do músculo (porção carnosa).  Quando as extremidades são cilindóides chamam-se tendões; quando são laminares, são aponeuroses.  A Origem é a extremidade do músculo presa à peça óssea que não se desloca, ou seja, é o ponto fixo. Inserção á extremidade presa a extremidade óssea móvel. Podem ser classificados em:  Disposição paralela da fibra longos_ predomina o comprimento. Ex.: m. esternocleidomastóideo largos_ comprimento e largura equivalentes.: m. glúteo máximo  Disposição oblíqua das fibras peniforme unipenado_Ex.:m. extensor longo dos dedos do pé bipenado_Ex.:m.reto da coxa  Quanto a origem. Bíceps, tríceps ou quadríceps, conforme apresentem 2,3 ou 4 cabeças deorigem.Ex.:m.bíceps braquial, m.tríceps da perna, m.quadríceps da coxa  Quanto a inserção Bicaudados_dois tendões. Ex. músculos flexores dos dedos Policaudados_três ou mais.  Quanto ao ventre muscular Digástrico_ 2 ventres.Ex.: m. digástrico Poligástrico_ com numero mais. Ex.: m.reto abdominal  Quanto à ação: flexor, extensor, adutor, abdutor, abdutor, frotador medial, rotador lateral, pronador, supinador, flexor plantar, flexor dorsal,etc.
  • 35. 35 SISTEMA GENITAL FEMININO Assim como o sistema genital masculino, o feminino é o conjunto de órgãos encarregado com a reprodução na mulher.  O peritônio após recobrir a bexiga, reflete-se do assoalho e paredes laterais da pelve sobre o útero, formando uma prega transversal_ ligamento largo do útero, esse ligamento divide a cavidade pélvica em dois compartimentos. O sistema é composto por:  Dois ovários, responsáveis pela formação dos ovócitos e pela produção dos hormônios sexuais femininos (estrógeno e progesterona);  Duas tubas uterinas (trompas de Falópio) que vão desde a região do ovário até o útero;  Útero, onde ocorre o desenvolvimento embrionário e cuja parede descama durante a menstruação;  Vagina, estrutura que recebe o pênis durante a relação sexual e serve de canal de saída para o fluxo menstrual e para o bebê no momento do parto; a abertura vaginal externa é circundada por uma membrana, o hímem, geralmente rompida na relação sexual;  Vulva, estrutura externa formada por: grandes e pequenos lábios, abertura da vagina e da uretra e pelo clitóris (corpo erétil).  Glândulas vestibulares, nas proximidades do vestíbulo da vagina, produzem secreção nos momentos preparatórios e durante o coito, visando tornar as estruturas úmidas e propicias à relação sexual. Mama São anexos da pele, formado de glândulas cutâneas modificadas. A forma é geralmente cônica. Formada por papila mamaria e aréola; no sexo masculino a mama é pouco desenvolvida.
  • 36. 36 SISTEMA GENITAL MASCULINO A reprodução é a capacidade do ser vivi gerar outro ser vivo da mesma espécie; isso só é possível através do sistema reprodutor. A reprodução é, sem duvida, o fenômeno biológico mais importante, pois dele depende a perpetuação da espécie. O sistema é composto por:  Gônadas: órgão produtores de gametas, testículos. Em numero de dois, forma oval, ficando alojado na bolsa escrotal, onde o esquerdo esta em geral mais inferior que o direito. O testículo é coberto pela túnica albugínea.  Vias condutoras dos gametas: por onde os gametas (espermatozóides) percorrem: túbulos e ductos dos testículos, epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra. Os espermatozóides ficam armazenados no epidídimo até a ejaculação. A uretra é um canal comum para ejaculação e micção.  Órgão de cópula: pênis, órgão que penetra nas vias genitais femininas, lançando os espermatozóides. Torna-se erétil quando seus tecidos lacunares enchem de sangue, os tecidos são: corpos cavernosos e o corpo esponjoso. O pênis apresenta raiz e um corpo. Na terminação do pênis se encontra a glande do pênis. A fimose é uma condição em que ocorre um estreitamento do prepúcio, podendo ser resolvido através de uma intervenção cirúrgica com anestésico local.  Os órgãos genitais externos são: pênis e escroto.
  • 39. 39 SISTEMA ESQUELÉTICO Mandíbula Maxila Cor: Estrutura: Vértebras Costelas Esterno Escápula Processo estilóide Ducto da tuba auditiva Osso nasal Forame mentual Cor: Estrutura:
  • 41. 41 Cor: Estrutura: Cor: Estrutura: Sutura sagital Membrana sinovial Discos intervertebrais Recesso axilar Cartilagens articular Ligamento capsular Articulação temporal-mandibular Sutura frontozigomática Cavidade sinovial Sutura nasomaxilar Superfície articular do fêmur Sutura coronal Ligamento cruzado posterior Sutura frontoesfenoidal Ligamento colateral fibular Ligamento radiado Ligamento cruzado anterior Ligamento longitudinal anterior SISTEMA CIRCULATÓRIO Cor: Estrutura:
  • 42. 42 SISTEMA CIRCULATÓRIO Arco da aorta Veias cava ( inferior e superior) Veias pulmonares( inferiores,superiores, direita e esquerdas). Artérias pulmonares( direita e esquerda). Seio coronário Cor: Estrutura: Átrio direito Átrio esquerdo Ventrículo direito Ventrículo esquerdo Músculos papilares Cordas tendíneas Cor: Estrutura: Tronco braquiocefálico arterial Artéria subclávia direita Artéria carótida comum direita Artéria subclávia esquerda Artéria carótida comum esquerda Cor: Estrutura: Artéria axilar Artéria ulnar Artéria radial
  • 43. 43 SISTEMA RESPIRATÓRIO Artéria braquial Arco palmar Cor: Estrutura: Veia axilar direita Veia basílica direita Veia cefálica direita Veia cubital mediana direita Veia mediana do antebraço direito Veias radiais direitas Veias ulnares direitas
  • 44. 44 SISTEMA DIGESTÓRIO Cor: Estrutura: Cor: Estrutura: Cartilagem cridotireóidea Fissura horizontal Lobo pulmonar inferior Cartilagem epiglótica Vestíbulo nasal Cartilagem aritenóide Concha nasal média Cartilagem cricóide Seio frontal e esfenoidal Osso hióide Porção da nasofaringe Cartilagem tireóide Hilo pulmonar Brônquio principal esquerdo Palato mole Brônquio lobar superior direito Palato duro traquéia
  • 45. 45 SISTEMA DIGESTÓRIO Vestíbulo bucal Orofaringe Nasofaringe Orofaringe Laringofaringe Esôfago (cervical) Esôfago (torácico) Esôfago (abdominal) Diafragma Estômago Esôfago (cevical)
  • 46. 46 SISTEMA DIGESTÓRIO Fígado Vesícula biliar Estômago Pâncreas Colón ascendente Colón transverso Colón descendente Tênias Apêndice vermiforme Haustros
  • 47. 47 SISTEMA URINÁRIO Cécum Íleo Reto Apêndice vermiforme Papila íleo-ceco-cólica Colón transverso Colón ascendente Colón descendente Colón sigmóide Lobo quadrado Lobo caudado Lobo esquerdo Lobo direito Vesícula biliar Veia cava inferior
  • 48. 48 SISTEMA MUSCULAR Rim esquerdo Rim direito Supra-renais Ureteres Bexiga Córtex renal Medula renal Pirâmide renal Papilas renais Colunas renais Cálices renais menores Cálices renais maiores Pelve renal Bexiga Uretra Óstio interno da uretra
  • 49. 49 SISTEMA MUSCULAR M. trapézio M. Obliquo externo do abdome M.Latíssimo do dorso M. Esternocleidomastóideo M.Peitoral maior M.Reto do abdome M. deltóide M. Sartório
  • 50. 50 SISTEMA GENITAL FEMININO M. Reto femoral M. Vasto lateral M. Vasto médio M.Glúteo máximo M. gastrocnêmico M. Adutor longo
  • 51. 51 SISTEMA GENITAL MASCULINO Grande lábios Pequenos lábios Glande do clitóris Óstio da vagina útero uretra ovário Tuba uterina Canal vaginal
  • 52. 52 Testículo Glande do pênis corpo cavernoso próstata uretra prepúcio Referências • Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar-Dângelo e Fattini-1988 • Resumo de Anatomia; Gray, Gardner, O’ Rahilly. • Guilherme S. C. Junqueira; ANATOMIA HUMANA; 2001. • West, John B. Fisioterapia Pulmonar Moderna. 4°ed, São Paulo Editora Manole, 1996. • NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. • www.unifesp.br/.../roteirodeanatomiadescritivaetopografica.pdf