SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 
O RISO E O TRÁGICO NA INDÚSTRIA CULTURAL: A 
CATARSE ADMINISTRADA 
BRUNO PUCCI 
 Juliana Lima 
 Tatiane Araújo 
 Claudia 
 Fátima Santos 
 Jucinildo 
 Naiely Moreira 
 Tereza Raquel 
 Mayara 
 Rafaela 
 Emília 
NAESA 
Sociologia da Educação 
PROFESSOR: Marcio Jocerlan
Introdução 
Theodor Adorno, no ensaio Teoria da Semiformação 
(2003), escrito em 1959, constatava que a burguesia, 
quando conquistou o poder nos países europeus, 
estava mais desenvolvida culturalmente que os 
senhores feudais e que sua formação foi um dos 
fatores fundamentais para a afirmação enquanto 
classe hegemônica e para o desempenho de tarefas 
econômicas e administrativas. Por outro lado, o 
proletariado inicial [...] em precárias condições de vida, 
não tiveram tempo e nem condições para se 
dedicarem às coisas do espírito, para se formarem 
culturalmente. 
• “A desumanização implantada pelo processo capitalista de 
produção negou aos trabalhadores todos os pressupostos para 
a formação e, acima de tudo, o ócio “(Adorno, 2003, p. 06).
ADORNO E HORKHEIMER 
“INDÚSTRIA CULTURAL”
ADORNO E HORKHEIMER 
criaram o conceito de 
“INDÚSTRIA CULTURAL” 
http://3.bp.blogspot.com/ 
http://www.infoescola.com/filosofia/escola-de-frankfurt/ 
Acesso dia 17/07/2014. 
Theodor Adorno e Max Horkheimer (2002), da 
famosa Escola de Frankfurt. Para estes 
pensadores, a indústria cultural atua como uma 
forma de padronização dos gostos e desejos dos 
seres humanos, voltando-os para o consumo, a 
vida para o trabalho e a diversão como forma de 
alienação, como uma forma dos homens não 
conseguirem reconhecer que são retirados de 
sua própria existência.
O tempo livre, agora aparentemente liberado como uma reserva para as 
coisas do espírito, se transforma em prolongamento do trabalho e se 
torna plenamente preenchido pelos encantos da indústria cultural. 
 Exclusão do ócio ao proletariado 
 Revoltas e lutas do proletariado 
 Continuo processo de exclusão 
Continuou-lhes negando as condições de formação e em seu lugar 
possibilitou-lhes um arremedo de formação.(Cfr. Pucci, 1998, pp.93-94). 
http://comunica-for.blogspot.com.br/2011_05_01_archive.html 
http://esquimalenator.scoom.com/?tag=cultura Acesso dia 17/07/2014.
O Riso e o Trágico 
• Duas manifestações humanas habilmente 
trabalhadas pela indústria, dos bens culturais 
para manterem as pessoas ocupadas. 
• Kátharsis ( catarse) Liberação do que é estranho 
– Para Platão- designa liberação da alma em relação ao 
peso da materialidade corporal. 
– Aristóteles – Utiliza o termo no sentido medico 
– Goethe - O fenômeno conserva sua dimensão médica, 
não anula as emoções humanas. 
– Nietzsche - lamenta o desaparecimento, no mundo 
contemporâneo, do potencial libertador da tragédia 
grega.
A onipresença da semiformação – 
a progressiva despotencialização da catarse. 
•Aquilo que perturba, que é estranho ao organismo, ao espírito, 
não é mais purgado, pela arte, mas antes camuflado, escondido 
atrás de luzes e cores cintilantes Tem-se uma aparente e 
momentânea sensação de alívio. 
•Se um dos resultados benfazejos da catarse estética era gerar em seus 
participantes a purgação espiritual para que pudessem aguçar os 
elementos de resistência e de confronto à realidade adversa, na arte sem 
sonho destinada ao consumo, o que se processa é uma catarse às avessas. 
http://2.bp.blogspot.com/ 
Acesso dia 17/07/2014 
O ator João Carlos Moreno 
posou de Monalisa para a 
campanha do amaciante 
da Bombril, em 1998: 
‘Mon Bijou deixa sua 
roupa uma perfeita obra 
prima’. 
http://blogs.estadao.com.br/reclames-do-estadao/ 
2012/02/12/monalisa-generica/
A dimensão catártica do trágico 
•Nos escritos de Nietzsche (1996), particularmente no de 1871. Ao 
escrever sobre a origem da tragédia grega, observa que a criação e o 
desenvolvimento da arte resultam de seu duplo caráter: ela é, ao 
mesmo tempo, apolínea e dionisíaca. Era essa interdependência que 
dava ritmo, melodia e capacidade de arrebatamento à tragédia 
grega. 
•Apolo mostra que o mundo dos sofrimentos é necessário, para que 
o indivíduo seja obrigado a criar a visão libertadora, porque só assim, 
abismado na contemplação da beleza, permanecerá calmo e cheio de 
serenidade, mesmo que levado na sua frágil barca por entre 
as vagas do alto mar (Nietsche, 1996, pp. 59 e 109). 
•A arte trágica carrega em si, pois, uma dimensão formativa, 
educativa, auto reflexiva; ela faz o indivíduo sair da universalidade 
viscosa do estado dionisíaco, ajudando-o a se constituir como um ser 
autônomo; desenvolve e potencializa o instinto estético, ávido de 
formas belas e sublimes; incita o pensamento a ir além da aparência 
e a apreender o significado mais profundo das coisas (Cfr. Pucci, 
2000). 
http://laorquesta.mx/2013/02/page/14/ acesso dia 14/07/2014
A tragédia do trágico no mundo da Indústria cultural 
• Os organizadores das instituições artísticas e dos estabelecimentos de 
ensino se tornam "filisteus da cultura", comerciantes dos produtos do 
espírito. 
• O trágico,realidade constitutiva, inscrita desde os primórdios na história 
desigual dos homens, é aparentemente camuflado, nas sociedades 
desenvolvidas economicamente, pela atmosfera de camaradagem dos 
serviços de assistência social e de filantropia. 
• Na tragédia grega, os horrores da existência 
eram atingidos em profundidade e 
abrangência pela arte, e propiciavam um 
conhecimento mais aproximado dos fatos. 
• O indivíduo que participava do sofrimento 
era, ao mesmo tempo, aquele que 
participava da sabedoria da vida. 
Final "trágico" do Rei Édipo na tragédia de Sófocles: 
Édipo é consciente de sua culpa e dá facadas em 
seus olhos 
Origem: Wikipédia
Sucede, então, uma catarse às avessas: 
• O indivíduo desaparece, diluído, nas malhas do 
todo social, catalogado, numerado e etiquetado. 
Indivíduo liquidado, trágico eliminado, catarse 
dissolvida, sociedade reproduzida. 
“Estou, estou na moda/ É doce estar na moda, ainda que a moda seja negar 
minha identidade/ trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas/ 
todos os logotipos do mercado./ Com que inocência demito-me de ser/ Eu que 
antes era e me sabia/ tão diverso de outros, tão mim-mesmo,/ ser pensante, 
sentinte e solidário/ com outros seres diversos e conscientes/ de sua humana, 
invencível condição” 
Drummond (1984 - p. 85).
ESTAR NA MODA PARA SER FELIZ
A despotencialização da função catártica 
do riso na indústria cultural 
• Segundo Freud, o riso tem sua origem no 
desenvolvimento infantil. Com a repetição de 
sons e com a articulação de palavras, o jogo 
verbal, daí resultante, desencadeia um prazer 
ingênuo pelo balbucio do semelhante, pela 
redescoberta do conhecido. Com o advento da 
razão, esse prazer é reprimido. 
http://www.coisasdemenina.com/videos-de-bebes-rindo.html 
Acesso dia 18/07/2014
•O adolescente e o adulto não podem mais permitir-se o 
manejo puramente lúdico dos sons e das palavras, cujo uso está 
agora sujeito às leis da maioridade racional. A fim de não 
renunciar totalmente a esse prazer infantil, o adulto recorre a 
um substituto do jogo, a brincadeira. 
Riso anti-semita – não é um riso humanizante, liberador 
de energias construtivas; é, antes, um riso mórbido. 
“Rir-se de alguma coisa é sempre ridicularizar (Horkheimer 
e Adorno, 1986, p. 132)”.
De expressão feliz de humanidade e de resistência, se 
transformou, na era dos regimes fascistas, em manifestação 
explícita de agressividade, e na era da cultura de massas, em 
sinal de concordância dócil com o estabelecido.
• O riso gerado pela indústria do entretenimento é um riso 
sintético 
• Esse riso se torna uma farsa ridícula do prazer e do gozo, 
outrora propiciadores de momentos de liberação. 
• As contínuas piadas maliciosas, geradoras de risadas 
estrondosas, expressam às avessas a profundidade da 
insatisfação das pulsões instintivas reprimidas, não 
realizadas. 
• O riso da conciliação com o poder é um riso “liberalizante”, 
que expressa o alívio imediato de se ter escapado, 
aparentemente, é verdade, das garras da lógica e da 
repressão. 
"Rimos do fato de que não há nada de que se rir (Horkheimer e Adorno, 1986, 
p.131)."
São cada vez menores as fendas na 
estrutura da ordem estabelecida, por 
onde o riso catártico possa ainda 
espalhar sua essência e auxiliar o 
indivíduo e suas circunstâncias na 
administração das tensões e de tudo 
aquilo que os incomoda. 
• Se a barbárie perdura na sociedade de hoje em outras 
formas, de outras maneiras, potencializada ainda mais 
pelo alcance das novas tecnologias em seu conluio com 
o capital global, a proposta de Adorno (1995, p. 155) de 
que “desbarabarizar tornou-se a questão mais urgente 
da educação hoje em dia”.
Ação Educativa Escolar 
• É preciso e urgente que a escola tome ou retome em 
suas mãos o processo de formação cultural (die 
Bildung), que favoreça o esclarecimento, a reflexão 
crítica e as formas de resistência ao império cada vez 
mais dominante das máquinas sobre as pessoas. 
• Partimos do pressuposto, à semelhança do pensador 
frankfurtiano, de que na luta desigual entre formação 
e informação, o elemento mais frágil é o ponto de 
apoio para uma possível emancipação [...]E quem 
sabe – nessa perspectiva – o riso da vida e o choro 
trágico da morte readquiram sua dimensão catártica
Referências 
CARVALHO, Alonso Bezerra de; SILVA, Carlos Lima da (Orgs.). Sociologia e Educação: leituras e interpretações.PUCCI,Bruno. Cap. 6.O riso e 
o trágico na indústria cultural: a catarse administrada. São Paulo/SP: Avercamp, 2006. P. 97-109. 
REFERENCIAS COMPLEMENTARES 
VÍDEOS 
http://youtu.be/775-6n3nzgk 
http://youtu.be/vJhsifISBEI 
http://youtu.be/_4PtvbM2Tok 
IMAGENS 
Tragicomédia 
http://laorquesta.mx/2013/02/page/14/ 
http://www.infoescola.com/filosofia/escola-de-frankfurt/ 
http://juanpiva.blogspot.com.br/2011/01/industria-cultural.html 
Esquema indústria cultural 
http://2.bp.blogspot.com/-cZZu_tz4QY4/Ue81ZhVfX_I/AAAAAAAAAFI/xqAkT740ckQ/s1600/esquema+ind%C3%BAstria+cultural.JPG 
mensagens-de-theodor-adorno-1 
http://mensagens.culturamix.com/frases/mensagens-de-theodor-adorno 
Indústria cultural 
http://esquimalenator.scoom.com/?tag=cultura 
Globo lavagem cerebral 
http://comunica-for.blogspot.com.br/2011_05_01_archive.html 
Barras 
http://nasescrivaninhas.blogspot.com.br/2012/08/de-onde-vem-expressao-industria-cultural.html 
Bebê rindo 
http://www.coisasdemenina.com/videos-de-bebes-rindo.html 
1998-monalisa-carlos-moreno-bombril 
http://blogs.estadao.com.br/reclames-do-estadao/2012/02/12/monalisa-generica/ 
http://nasescrivaninhas.blogspot.com.br/2012/08/de-onde-vem-expressao-industria-cultural.html 
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3focles

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O mundo pos guerra fria
O mundo pos guerra friaO mundo pos guerra fria
O mundo pos guerra fria
Isabel Aguiar
 
Plano de curso filosofia-1ºano
Plano de curso filosofia-1ºanoPlano de curso filosofia-1ºano
Plano de curso filosofia-1ºano
Mary Alvarenga
 
o que é indústria cultural
o que é indústria culturalo que é indústria cultural
o que é indústria cultural
Jorge Miklos
 
Indústria cultural problematizando
Indústria cultural problematizandoIndústria cultural problematizando
Indústria cultural problematizando
Arlindo Picoli
 
Renascimento - Filosofia
Renascimento - FilosofiaRenascimento - Filosofia
Renascimento - Filosofia
Carson Souza
 
Industria cultural
Industria culturalIndustria cultural
Industria cultural
pacobr
 

Mais procurados (20)

Formação da união europeia
Formação da união europeiaFormação da união europeia
Formação da união europeia
 
Aula 1 filosofia no ENEM
Aula 1 filosofia no ENEMAula 1 filosofia no ENEM
Aula 1 filosofia no ENEM
 
Violência simbólica e lutas políticas
Violência simbólica e lutas políticasViolência simbólica e lutas políticas
Violência simbólica e lutas políticas
 
do Teocentrismo ao Antropocentrismo
do Teocentrismo ao Antropocentrismodo Teocentrismo ao Antropocentrismo
do Teocentrismo ao Antropocentrismo
 
TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E CULTURA.pptx
TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E CULTURA.pptxTECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E CULTURA.pptx
TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E CULTURA.pptx
 
AULA SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção - Colégio Estadual Roselân...
AULA SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção - Colégio Estadual Roselân...AULA SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção - Colégio Estadual Roselân...
AULA SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção - Colégio Estadual Roselân...
 
O mundo pos guerra fria
O mundo pos guerra friaO mundo pos guerra fria
O mundo pos guerra fria
 
Enem em foco sociologia - pptx
Enem em foco   sociologia - pptxEnem em foco   sociologia - pptx
Enem em foco sociologia - pptx
 
Adorno
AdornoAdorno
Adorno
 
Prof Demétrio Melo - Brasil: Domínios Morfoclimáticos
Prof Demétrio Melo - Brasil: Domínios MorfoclimáticosProf Demétrio Melo - Brasil: Domínios Morfoclimáticos
Prof Demétrio Melo - Brasil: Domínios Morfoclimáticos
 
Plano de curso filosofia-1ºano
Plano de curso filosofia-1ºanoPlano de curso filosofia-1ºano
Plano de curso filosofia-1ºano
 
o que é indústria cultural
o que é indústria culturalo que é indústria cultural
o que é indústria cultural
 
Indústria cultural problematizando
Indústria cultural problematizandoIndústria cultural problematizando
Indústria cultural problematizando
 
Plano de aula - Sofistas Gregos
  Plano de aula - Sofistas Gregos  Plano de aula - Sofistas Gregos
Plano de aula - Sofistas Gregos
 
Africa quadro humano
Africa   quadro humanoAfrica   quadro humano
Africa quadro humano
 
Renascimento - Filosofia
Renascimento - FilosofiaRenascimento - Filosofia
Renascimento - Filosofia
 
O surgimento de uma ciência da sociedade
O surgimento de uma ciência da sociedadeO surgimento de uma ciência da sociedade
O surgimento de uma ciência da sociedade
 
Industria cultural
Industria culturalIndustria cultural
Industria cultural
 
Plano de aula 5 jogo velha ditadura militar
Plano de aula 5 jogo   velha ditadura militarPlano de aula 5 jogo   velha ditadura militar
Plano de aula 5 jogo velha ditadura militar
 
O Governo JK
O Governo JKO Governo JK
O Governo JK
 

Semelhante a O riso e_o_trágico_na_indústria_cultural

Tempo livre-para-criar cristiano-jesus
Tempo livre-para-criar cristiano-jesusTempo livre-para-criar cristiano-jesus
Tempo livre-para-criar cristiano-jesus
Giba Canto
 
Cap 16 comunicação
Cap 16   comunicaçãoCap 16   comunicação
Cap 16 comunicação
Colegio GGE
 
Cap 16 comunicação
Cap 16   comunicaçãoCap 16   comunicação
Cap 16 comunicação
Colegio GGE
 
T12 povo como construção social, 2000
T12 povo como construção social, 2000T12 povo como construção social, 2000
T12 povo como construção social, 2000
Elisio Estanque
 

Semelhante a O riso e_o_trágico_na_indústria_cultural (20)

26142-68279-1-PB.pdf
26142-68279-1-PB.pdf26142-68279-1-PB.pdf
26142-68279-1-PB.pdf
 
IndúStria Cultural2
IndúStria Cultural2IndúStria Cultural2
IndúStria Cultural2
 
Resenha do texto a industrial cultural...Adorno
Resenha do texto  a industrial cultural...AdornoResenha do texto  a industrial cultural...Adorno
Resenha do texto a industrial cultural...Adorno
 
Indústria Cultural
Indústria CulturalIndústria Cultural
Indústria Cultural
 
Tempo livre-para-criar cristiano-jesus
Tempo livre-para-criar cristiano-jesusTempo livre-para-criar cristiano-jesus
Tempo livre-para-criar cristiano-jesus
 
Indústria Cultural e Cultura de Massa-2020
Indústria Cultural e Cultura de Massa-2020Indústria Cultural e Cultura de Massa-2020
Indústria Cultural e Cultura de Massa-2020
 
Metrópole1
Metrópole1Metrópole1
Metrópole1
 
Cap 16 comunicação
Cap 16   comunicaçãoCap 16   comunicação
Cap 16 comunicação
 
Cap 16 comunicação
Cap 16   comunicaçãoCap 16   comunicação
Cap 16 comunicação
 
Cap 16 comunicação
Cap 16   comunicaçãoCap 16   comunicação
Cap 16 comunicação
 
Cap 16 comunicação
Cap 16   comunicaçãoCap 16   comunicação
Cap 16 comunicação
 
Comunicação
ComunicaçãoComunicação
Comunicação
 
Metrópole I
Metrópole IMetrópole I
Metrópole I
 
Metrópole I
Metrópole IMetrópole I
Metrópole I
 
T12 povo como construção social, 2000
T12 povo como construção social, 2000T12 povo como construção social, 2000
T12 povo como construção social, 2000
 
O Tema Da MistificaçãO Das Massas Pela IndúStria Cultural
O Tema Da MistificaçãO Das Massas Pela IndúStria CulturalO Tema Da MistificaçãO Das Massas Pela IndúStria Cultural
O Tema Da MistificaçãO Das Massas Pela IndúStria Cultural
 
Cultura e Humanização
Cultura e HumanizaçãoCultura e Humanização
Cultura e Humanização
 
AINDSTRIACULTURALHOJEII.pdf
AINDSTRIACULTURALHOJEII.pdfAINDSTRIACULTURALHOJEII.pdf
AINDSTRIACULTURALHOJEII.pdf
 
Texto6 P7
Texto6 P7Texto6 P7
Texto6 P7
 
robertobaronas,+Gerente+da+revista,+19.pdf
robertobaronas,+Gerente+da+revista,+19.pdfrobertobaronas,+Gerente+da+revista,+19.pdf
robertobaronas,+Gerente+da+revista,+19.pdf
 

Último

ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
lenapinto
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 

Último (20)

ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 

O riso e_o_trágico_na_indústria_cultural

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE O RISO E O TRÁGICO NA INDÚSTRIA CULTURAL: A CATARSE ADMINISTRADA BRUNO PUCCI  Juliana Lima  Tatiane Araújo  Claudia  Fátima Santos  Jucinildo  Naiely Moreira  Tereza Raquel  Mayara  Rafaela  Emília NAESA Sociologia da Educação PROFESSOR: Marcio Jocerlan
  • 2. Introdução Theodor Adorno, no ensaio Teoria da Semiformação (2003), escrito em 1959, constatava que a burguesia, quando conquistou o poder nos países europeus, estava mais desenvolvida culturalmente que os senhores feudais e que sua formação foi um dos fatores fundamentais para a afirmação enquanto classe hegemônica e para o desempenho de tarefas econômicas e administrativas. Por outro lado, o proletariado inicial [...] em precárias condições de vida, não tiveram tempo e nem condições para se dedicarem às coisas do espírito, para se formarem culturalmente. • “A desumanização implantada pelo processo capitalista de produção negou aos trabalhadores todos os pressupostos para a formação e, acima de tudo, o ócio “(Adorno, 2003, p. 06).
  • 3. ADORNO E HORKHEIMER “INDÚSTRIA CULTURAL”
  • 4. ADORNO E HORKHEIMER criaram o conceito de “INDÚSTRIA CULTURAL” http://3.bp.blogspot.com/ http://www.infoescola.com/filosofia/escola-de-frankfurt/ Acesso dia 17/07/2014. Theodor Adorno e Max Horkheimer (2002), da famosa Escola de Frankfurt. Para estes pensadores, a indústria cultural atua como uma forma de padronização dos gostos e desejos dos seres humanos, voltando-os para o consumo, a vida para o trabalho e a diversão como forma de alienação, como uma forma dos homens não conseguirem reconhecer que são retirados de sua própria existência.
  • 5. O tempo livre, agora aparentemente liberado como uma reserva para as coisas do espírito, se transforma em prolongamento do trabalho e se torna plenamente preenchido pelos encantos da indústria cultural.  Exclusão do ócio ao proletariado  Revoltas e lutas do proletariado  Continuo processo de exclusão Continuou-lhes negando as condições de formação e em seu lugar possibilitou-lhes um arremedo de formação.(Cfr. Pucci, 1998, pp.93-94). http://comunica-for.blogspot.com.br/2011_05_01_archive.html http://esquimalenator.scoom.com/?tag=cultura Acesso dia 17/07/2014.
  • 6. O Riso e o Trágico • Duas manifestações humanas habilmente trabalhadas pela indústria, dos bens culturais para manterem as pessoas ocupadas. • Kátharsis ( catarse) Liberação do que é estranho – Para Platão- designa liberação da alma em relação ao peso da materialidade corporal. – Aristóteles – Utiliza o termo no sentido medico – Goethe - O fenômeno conserva sua dimensão médica, não anula as emoções humanas. – Nietzsche - lamenta o desaparecimento, no mundo contemporâneo, do potencial libertador da tragédia grega.
  • 7. A onipresença da semiformação – a progressiva despotencialização da catarse. •Aquilo que perturba, que é estranho ao organismo, ao espírito, não é mais purgado, pela arte, mas antes camuflado, escondido atrás de luzes e cores cintilantes Tem-se uma aparente e momentânea sensação de alívio. •Se um dos resultados benfazejos da catarse estética era gerar em seus participantes a purgação espiritual para que pudessem aguçar os elementos de resistência e de confronto à realidade adversa, na arte sem sonho destinada ao consumo, o que se processa é uma catarse às avessas. http://2.bp.blogspot.com/ Acesso dia 17/07/2014 O ator João Carlos Moreno posou de Monalisa para a campanha do amaciante da Bombril, em 1998: ‘Mon Bijou deixa sua roupa uma perfeita obra prima’. http://blogs.estadao.com.br/reclames-do-estadao/ 2012/02/12/monalisa-generica/
  • 8. A dimensão catártica do trágico •Nos escritos de Nietzsche (1996), particularmente no de 1871. Ao escrever sobre a origem da tragédia grega, observa que a criação e o desenvolvimento da arte resultam de seu duplo caráter: ela é, ao mesmo tempo, apolínea e dionisíaca. Era essa interdependência que dava ritmo, melodia e capacidade de arrebatamento à tragédia grega. •Apolo mostra que o mundo dos sofrimentos é necessário, para que o indivíduo seja obrigado a criar a visão libertadora, porque só assim, abismado na contemplação da beleza, permanecerá calmo e cheio de serenidade, mesmo que levado na sua frágil barca por entre as vagas do alto mar (Nietsche, 1996, pp. 59 e 109). •A arte trágica carrega em si, pois, uma dimensão formativa, educativa, auto reflexiva; ela faz o indivíduo sair da universalidade viscosa do estado dionisíaco, ajudando-o a se constituir como um ser autônomo; desenvolve e potencializa o instinto estético, ávido de formas belas e sublimes; incita o pensamento a ir além da aparência e a apreender o significado mais profundo das coisas (Cfr. Pucci, 2000). http://laorquesta.mx/2013/02/page/14/ acesso dia 14/07/2014
  • 9. A tragédia do trágico no mundo da Indústria cultural • Os organizadores das instituições artísticas e dos estabelecimentos de ensino se tornam "filisteus da cultura", comerciantes dos produtos do espírito. • O trágico,realidade constitutiva, inscrita desde os primórdios na história desigual dos homens, é aparentemente camuflado, nas sociedades desenvolvidas economicamente, pela atmosfera de camaradagem dos serviços de assistência social e de filantropia. • Na tragédia grega, os horrores da existência eram atingidos em profundidade e abrangência pela arte, e propiciavam um conhecimento mais aproximado dos fatos. • O indivíduo que participava do sofrimento era, ao mesmo tempo, aquele que participava da sabedoria da vida. Final "trágico" do Rei Édipo na tragédia de Sófocles: Édipo é consciente de sua culpa e dá facadas em seus olhos Origem: Wikipédia
  • 10. Sucede, então, uma catarse às avessas: • O indivíduo desaparece, diluído, nas malhas do todo social, catalogado, numerado e etiquetado. Indivíduo liquidado, trágico eliminado, catarse dissolvida, sociedade reproduzida. “Estou, estou na moda/ É doce estar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade/ trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas/ todos os logotipos do mercado./ Com que inocência demito-me de ser/ Eu que antes era e me sabia/ tão diverso de outros, tão mim-mesmo,/ ser pensante, sentinte e solidário/ com outros seres diversos e conscientes/ de sua humana, invencível condição” Drummond (1984 - p. 85).
  • 11. ESTAR NA MODA PARA SER FELIZ
  • 12. A despotencialização da função catártica do riso na indústria cultural • Segundo Freud, o riso tem sua origem no desenvolvimento infantil. Com a repetição de sons e com a articulação de palavras, o jogo verbal, daí resultante, desencadeia um prazer ingênuo pelo balbucio do semelhante, pela redescoberta do conhecido. Com o advento da razão, esse prazer é reprimido. http://www.coisasdemenina.com/videos-de-bebes-rindo.html Acesso dia 18/07/2014
  • 13. •O adolescente e o adulto não podem mais permitir-se o manejo puramente lúdico dos sons e das palavras, cujo uso está agora sujeito às leis da maioridade racional. A fim de não renunciar totalmente a esse prazer infantil, o adulto recorre a um substituto do jogo, a brincadeira. Riso anti-semita – não é um riso humanizante, liberador de energias construtivas; é, antes, um riso mórbido. “Rir-se de alguma coisa é sempre ridicularizar (Horkheimer e Adorno, 1986, p. 132)”.
  • 14. De expressão feliz de humanidade e de resistência, se transformou, na era dos regimes fascistas, em manifestação explícita de agressividade, e na era da cultura de massas, em sinal de concordância dócil com o estabelecido.
  • 15. • O riso gerado pela indústria do entretenimento é um riso sintético • Esse riso se torna uma farsa ridícula do prazer e do gozo, outrora propiciadores de momentos de liberação. • As contínuas piadas maliciosas, geradoras de risadas estrondosas, expressam às avessas a profundidade da insatisfação das pulsões instintivas reprimidas, não realizadas. • O riso da conciliação com o poder é um riso “liberalizante”, que expressa o alívio imediato de se ter escapado, aparentemente, é verdade, das garras da lógica e da repressão. "Rimos do fato de que não há nada de que se rir (Horkheimer e Adorno, 1986, p.131)."
  • 16. São cada vez menores as fendas na estrutura da ordem estabelecida, por onde o riso catártico possa ainda espalhar sua essência e auxiliar o indivíduo e suas circunstâncias na administração das tensões e de tudo aquilo que os incomoda. • Se a barbárie perdura na sociedade de hoje em outras formas, de outras maneiras, potencializada ainda mais pelo alcance das novas tecnologias em seu conluio com o capital global, a proposta de Adorno (1995, p. 155) de que “desbarabarizar tornou-se a questão mais urgente da educação hoje em dia”.
  • 17. Ação Educativa Escolar • É preciso e urgente que a escola tome ou retome em suas mãos o processo de formação cultural (die Bildung), que favoreça o esclarecimento, a reflexão crítica e as formas de resistência ao império cada vez mais dominante das máquinas sobre as pessoas. • Partimos do pressuposto, à semelhança do pensador frankfurtiano, de que na luta desigual entre formação e informação, o elemento mais frágil é o ponto de apoio para uma possível emancipação [...]E quem sabe – nessa perspectiva – o riso da vida e o choro trágico da morte readquiram sua dimensão catártica
  • 18. Referências CARVALHO, Alonso Bezerra de; SILVA, Carlos Lima da (Orgs.). Sociologia e Educação: leituras e interpretações.PUCCI,Bruno. Cap. 6.O riso e o trágico na indústria cultural: a catarse administrada. São Paulo/SP: Avercamp, 2006. P. 97-109. REFERENCIAS COMPLEMENTARES VÍDEOS http://youtu.be/775-6n3nzgk http://youtu.be/vJhsifISBEI http://youtu.be/_4PtvbM2Tok IMAGENS Tragicomédia http://laorquesta.mx/2013/02/page/14/ http://www.infoescola.com/filosofia/escola-de-frankfurt/ http://juanpiva.blogspot.com.br/2011/01/industria-cultural.html Esquema indústria cultural http://2.bp.blogspot.com/-cZZu_tz4QY4/Ue81ZhVfX_I/AAAAAAAAAFI/xqAkT740ckQ/s1600/esquema+ind%C3%BAstria+cultural.JPG mensagens-de-theodor-adorno-1 http://mensagens.culturamix.com/frases/mensagens-de-theodor-adorno Indústria cultural http://esquimalenator.scoom.com/?tag=cultura Globo lavagem cerebral http://comunica-for.blogspot.com.br/2011_05_01_archive.html Barras http://nasescrivaninhas.blogspot.com.br/2012/08/de-onde-vem-expressao-industria-cultural.html Bebê rindo http://www.coisasdemenina.com/videos-de-bebes-rindo.html 1998-monalisa-carlos-moreno-bombril http://blogs.estadao.com.br/reclames-do-estadao/2012/02/12/monalisa-generica/ http://nasescrivaninhas.blogspot.com.br/2012/08/de-onde-vem-expressao-industria-cultural.html http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3focles