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Qual a visão espírita do autismo?
Enviado em 8 de abril de 2017 | Publicado por Rádio Boa Nova
Uma pesquisa da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, apontou que o
autismo, que geralmente é diagnosticado a partir dos dois anos de idade, poderá ser detectado antes
de qualquer sintonia começar aparecer a partir de exames cerebrais de ressonância magnética.
O estudo que foi publicado na revista Nature, mostrou que as descobertas precoces podem
ajudar no momento do tratamento.
Os pesquisadores analisaram 148 crianças, até mesmo aquelas com alto risco de autismo porque
tinham irmãos com o distúrbio. Todas elas foram submetidas a exames com seis, 12 e 24 meses de
vida.
Com isso, a pesquisa revelou diferenças no córtex cerebral (responsável pelas funções de alto
nível, por exemplo, linguagem) em crianças que depois seriam diagnosticadas com autismo.
O autismo é um distúrbio que é caracterizado por um transtorno de desenvolvimento de
personalidade, o autista geralmente não consegue ter interação social, de comportamento e até mesmo
de comunicação. Além de, apresentar tendências de isolamento e olhar disperso, pode desenvolver
hiperatividade e até mesmo ser tornar agressivo.
Qual a visão espírita do autismo?
O espiritismo ensina que somos responsáveis pelo nosso destino, ou seja, não existe o acaso. E
que quando nascemos com algum distúrbio, ele já existia no espírito.
Em relação ao autismo, muitas pesquisas espiritualistas apontam que este distúrbio é resultado
do espírito não aceitar a sua reencarnação, ou seja, ele rejeita e não quer renascer.
Já segundo Bezerra de Menezes, o autismo, é um resgate de espíritos que em outras encarnações
tiveram poder de decisão, liderança, etc e não utilizaram este “dom” para ajudar o próximo e sim para
tirar proveito de situações.
“[…] Espíritos há que buscaram, na alienação mental atravésdo autismo, fugir às suas vítimas
e apagar as lembranças que os acicatam, produzindo um mundo interior agitado ante uma
exteriorização apática, quase sem vida. O modelador biológico imprime, automaticamente, nas
delicadas engrenagens do cérebro e do sistema nervoso, o de que necessita para progredir: asas
para a liberdade ou presídio para a reeducação”. (Divaldo Franco, Livro “Loucura e Obsessão”)
O autismo em casos mais graves é preciso acompanhamento psiquiátrico e remédios, a doutrina
espírita diz que é preciso manter o tratamento com profissionais e em paralelo fazer tratamento com
base fluidoterapia, ou seja, fazer passes, vibrações e depois utilizar a água.
A doutrina orienta os familiares a conversar com o autista quando ele estiver dormindo, já que
a conversa é capturada pelo espírito (que é o doente).
Conheça mais sobre a visão espírita do autismo na TV Mundo Maior.
Acesse: http://tvmundomaior.com.br/espiritismo/autismo-visao-espirita/
Fontes: Correio Espírita | Rede Amigo Espírita | BBC Brasil
Fonte Imagens: freeimages.com
Por Juliana Chagas
Jornalista e produtora da Rádio Boa Nova
https://radioboanova.com.br/estudo_espirita/qual-visao-espirita-do-autismo/
Autismo e Espiritismo
Américo Domingos Nunes Filho
Como relacionar os dois? O autismo se caracteriza por um grave transtorno do desenvolvimento
da personalidade, revelando uma perturbação característica das interações sociais, comunicação e
comportamento. De uma maneira geral, a pessoa tem tendência ao isolamento, olhando de forma
dispersa, sem responder satisfatoriamente aos chamados e demonstrando desinteresse pelas pessoas.
O indivíduo, sem apresentar nenhum sinal físico especial, ostenta prejuízo severo de várias áreas da
performance humana, acometendo principalmente as interações interpessoais, da comunicação e do
comportamento global.
O paciente apresenta um sistema nervoso alterado, sem condições psico-neurológicas
apropriadas para um adequado recebimento dos estímulos necessários, afetando seriamente seu
desenvolvimento, exibindo incapacidade inata para o relacionamento comum com outras pessoas,
como também desordens intensas no desenvolvimento da linguagem.
O comportamento do portador do transtorno autista é caracterizado por atos repetitivos (rotinas
e rituais não funcionais, repertório restrito de atividades e interesses) e movimentos estereotipados,
bem elaborados e intensos (saltos, balanceio da cabeça ou dos dedos, rodopios e outros). Podem,
igualmente, ser observados alguns sintomas comportamentais como a hiperatividade, agressividade,
inclusive contra si próprio, impulsividade e agitação psicomotora.
Até hoje esse distúrbio, permanente e severamente incapacitante, associado a algum grau de
deficiência mental e acometendo mais o sexo masculino, é enigmático para a ciência, sem explicação
convincente de sua causa e ausência de tratamento específico. Enquanto os pensadores se debatem
em mil argumentos e justificativas, completamente envolvidos nas teias compactas da problemática
síndrome, qual a contribuição que pode ser concedida pela ciência do espírito?
Einstein, certa feita, disse que "a ciência sem religião é manca, a religião sem a ciência é cega".
O espiritismo se apresenta como uma religião natural, desprovida da presença do absolutismo
sacerdotal, sem submissão a rituais e dogmas, apta a dar apoio e controle à ciência, completamente
presa às leis da matéria e impossibilitada sozinha de explicar os mais misteriosos fenômenos.
Em verdade, a doutrina dos espíritos e a ciência humana se complementam uma pela outra. O
excelso codificador do espiritismo, Allan Kardec, enfatizou que as descobertas da ciência glorificam
Deus em lugar de diminuí-Lo e elas não destroem senão o que os homens estabeleceram sobre idéias
falsas que fizeram Dele ("A Gênese'', pág. 40, FEB).
Sabemos, por exemplo, que a ciência dos homens se mantém estática diante do fenômeno da
morte, completamente inerte e impotente, enquanto a ciência espírita transcende ao acontecimento,
indo mais além, explicando tudo o que ocorre nos domínios do extrafísico, encarando o fenecimento
do corpo físico como um acontecimento natural, sabendo que a individualidade espiritual ressurge na
verdadeira pátria como um pássaro liberto da prisão. Na realidade, já bem antes, precisamente nos
trâmites do fenômeno da fertilização do óvulo, precedendo ao nascimento, todo o processo científico
extrafísico é do conhecimento da ciência espírita, inclusive respondendo algumas questões
misteriosas, sem respostas objetivas da biologia: "Como é que os genes, situados numa molécula
protéica, podem manipular e ordenar a si próprios?". "Como proteínas podem demonstrar sabedoria,
regulando a formação de outras proteínas?". "Como pode uma proteína ter tanta capacidade de
comando específico e brilhante?''. ‘‘Como podem apenas 30 mil genes produzir mais de cem mil
proteínas?''. Sabendo que cada gen pode produzir três, quatro até cerca de dez proteínas, como sabe
qual a proteína certa que tem que formar?".
À nível microscópico, um efeito inteligente biológico não pode ser conseqüência de uma coisa
aleatória que surgiu por acaso, apenas resultante do trabalho casual de proteínas específicas. O corpo
humano, constituído de mais de cem trilhões de células, não pode ser fruto do acaso, ainda mais que
é resultante de uma única célula (ovo ou zigoto). Tem que existir um fator, orientando tudo isso, uma
diretriz, um gerente maior, um campo organizador da forma. Comparando o corpo humano a um bolo,
o DNA (Ácido Desoxirribonucléico), constituinte dos genes, seria uma espécie de receita e o bolo
seria produzido de acordo com as instruções da receita. O espírito é o artífice de todo o processo
(genial confeiteiro, utilizando a receita e preparando o bolo). Portanto, o DNA corresponde a uma fita
programada e aperfeiçoada nos bilhões de anos de evolução, sob as diretrizes do grande
programador: A Essência Espiritual.
O corpo humano está subordinado às informações ou ordens dos genes, os quais não são os
exclusivos mentores do maravilhoso processo biológico da vida, desde que há, em
verdade, um Poder Inteligente que orienta a formação do ADN e permite repará-lo quando
necessário. Logo após a fecundação, a entidade reencarnante, de acordo com sua sintonia evolutiva,
grava o seu código cifrado vibratório na matéria, atuando sobre o ADN. Portanto, todas as
transformações físicas, químicas, orgânicas, biológicas, de todas as células são orientadas e dirigidas
pelo espírito que preside a tudo, funcionando o corpo como um grande computador biológico.
Interessante e importante o conhecimento científico de que os genes exercem um poder incrível,
como que dotados de inteligência, sabendo muito bem o que estão fazendo. Por exemplo, a bananeira
não dá limão. Por que a mama não produz lágrima? Ela fabrica leite. Imaginem se suássemos leite
materno? O organismo tem conhecimento de que, na mama, por exemplo, tem que desligar os genes
que causam o suor e ligar os genes que produzem o leite. Quem é o responsável por esse
extraordinário e perspicaz processo biológico? Como uma proteína pode despertar outra proteína?
Quem lhe ensinou a tarefa? As respostas são fornecidas pela ciência espírita, atestando que Deus
existe e que a individualidade espiritual, o espírito imortal, diante do universo, retorna em diversas
existências, aprimorando-se, sendo responsável causal da gerência dos processos biológicos, sendo,
inclusive, "o campo organizador da forma" ou "planta de construção", na embriogênese, mentor da
constituição do organismo, a partir de apenas uma célula, arquitetando a formação dos tecidos e
órgãos do corpo físico.
A doutrina espírita ensina que somos artífices do nosso próprio destino (o acaso não
existe). Quando nascemos com alguma deformidade, em verdade a mesma já existia antes em espírito,
porque a criamos dentro de nós, em determinada vivência física. Então, o espírito é responsável por
tudo que pensa e faz, subordinado à Lei de Causa e Efeito, divina por excelência. Se tivermos algo a
expiar, a distonia arquivada, em nosso envoltório espiritual, propiciará a escolha da fita compatível e
sua posterior gravação. Então, plasmamos em nosso ADN a informação codificada que trazemos em
espírito; sendo, portanto, nossas deficiências originadas de nós mesmos, nunca obra do acaso e muito
menos predeterminadas por uma divindade vingativa. Somos hoje o que construímos ontem: "A cada
um segundo as suas obras''.
Ninguém nasce autista por acaso. A Justiça Divina é misericordiosa por excelência, propiciando
ao infrator as benesses da retificação espiritual. Algumas teses espiritualistas relatam que o
comportamento autista é decorrente do fato de o espírito não ter aceitado sua reencarnação. O Livro
dos Espíritos, na questão 355, ensina que a aliança do espírito ao corpo não é definitiva, porquanto
os laços que ao corpo o prendem são muito fracos, podendo romper-se por vontade do espírito, se
este recua diante da prova que escolheu. Portanto, o espiritismo instrui que, nos casos de não aceitação
da reencarnação, mediante o seu livre-arbítrio, a entidade se retira e acontece um aborto, denominado,
pela ciência, de espontâneo.
Os déficits cognitivos severos, associados às profundas alterações no inter-relacionamento
social, caracterizam o autista, apresentando uma forma de identificação profundamente diferente,
resultante do mau uso das faculdades intelectivas, em existências anteriores, errando o ser,
exatamente na dissimulação das emoções, estabelecendo relações afetivas baseadas no engodo, no
fingimento, para manter suas posições sociais abastadas, no campo do poder social, igualmente na
sedução sexual, utilizando o disfarce, a aparência enganadora, cobrindo com uma máscara psicológica
a sua verdadeira personalidade, representando uma personagem falsa, enganando os circunstantes
para auferir vantagens. Quantos indivíduos, exercendo cargos religiosos, políticos, militares e
policiais, sem a preocupação de ajudar o próximo, assoberbados de vantagens pessoais, preocupados
apenas com o seu próprio bem-estar, apresentam-se como falsos líderes, ludibriando a muitos, mas
não conseguindo enganar a si próprios.
Na Parábola dos Talentos, Jesus alude aos que usaram seus dons, atributos, sem benefício para
os semelhantes e, atormentados, posteriormente, pelo remorso, refletem um sofrimento que parece
não ter fim (imagem simbólica do "fogo eterno"), recebendo a sentença que ressoa nos refolhos mais
íntimos da consciência: "até o pouco que tem lhes será tirado".
O indivíduo autista representa alguém necessitado de muita atenção, carinho e amor, vindo ao
mundo físico, em uma reencarnação essencialmente expiatória, totalmente desprovido do controle de
suas emoções, com prejuízo acentuado na interação social, não desenvolvendo relacionamento eficaz
com seus pares, fracasso marcante no contato visual direto, na expressão facial, na postura corporal,
na tentativa espontânea de compartilhar prazer, interesses ou realizações com outras pessoas. Está
agora sujeito às consequências de seus atos impensados do pretérito. De tanto não conceder o devido
respeito às pessoas e de não conceber que os seres pensam e tem sentimentos, retorna com déficit e
prejuízo da empatia, com intensa dificuldade de construir vínculos, sem se sentir atraído pelas pessoas
e sem interesse em tentar falar, considerando o rosto humano muito complexo e confuso, difícil de se
olhar. No pretérito, a todo o custo, buscava a fama, a glória, o entusiasmo dos aplausos, o ardor dos
cumprimentos e abraços; hoje, com aparência desorientada devido a uma expressão sem emoção,
vivencia experiências caóticas, com dificuldade imensa de estar fora do seu casulo particular,
principalmente quando ouve o ruído de um grupo de pessoas, causando acentuada confusão nos seus
sentidos, sem saber distinguir os estímulos e, muitas vezes, aguçada dificuldade em relação à
sensibilidade tátil, sentindo-se sufocado com um simples aperto. Contudo, "Deus é Amor",
proporcionando ao espírito imortal, diante da eternidade, a oportunidade da redenção espiritual.
Quando retornar à dimensão extrafísica, apresentar-se-á curado, sem mais o remorso lhe
assenhoreando o íntimo, vivenciando a paz e agradecendo a valiosa oportunidade, dispensada a si
próprio, de agora poder valorizar a utilização dos dons da comunicação e o talento do carisma, visando
o bem estar do próximo e o seu próprio crescimento espiritual. A chance de ter tido uma existência
difícil, quando se entretinha, enfileirando brinquedos e objetos, particularmente, pauzinhos,
caixinhas, peças coloridas para encaixe, despertou dentro de si o potencial da humildade. Captando
paulatinamente as vibrações amorosas de seus pais, familiares, amigos e abnegados terapeutas,
assimilando-as intensamente, a carapaça da empáfia desabou e descobriu em plenitude o amor.
Afinal, somos herdeiros do infinito e estamos ainda iniciando nossa jornada evolutiva no rumo das
estrelas grandiosas e incomensuráveis do universo.
OBS.: Dedico esta matéria a todos os que, na presente reencarnação, vivenciam a experiência valiosa
do autismo, principalmente à minha querida filha Sofia, com seis anos de vida, renascendo no
meu lar, acometida do mesmo transtorno. Agradeço a Deus pela oportunidade, concedida a meu
espírito, de estar compartilhando com ela momentos tão difíceis, exaustivos e angustiantes; contudo,
entremeados de atenção e de amor. A reencarnação, divina por excelência, me permite a chance
maravilhosa de estar com ela novamente e de crescermos, agora, juntos, sob as bênçãos do Excelso e
Amado Pai.
Autismo infantil
1) As causas do autismo permanecem desconhecidas, havendo forte indício de fatores genéticos;
2) A incidência do transtorno está aumentandosignificativamenteno mundo. Em cada 1000 crianças,
uma é portadora da síndrome. Nos EUA, é apontado um autista para 500 infantes, já superando
os índices da S. de Down e do câncer infantil. As taxas são 4 a 5 vezes superiores para o sexo
masculino; entretanto, as crianças do sexo feminino são mais propensas a apresentar um retardo
mental mais severo;
3) Em 1943, foi descrita pela 1ª vez pelo psiquiatra Leo Kanner, descrevendo a condição especial de
11 crianças;
4) Cerca de 70% dos pacientes possuem algum nível de retardamento mental;
5) Há necessidade premente do diagnóstico precoce para uma ajuda multidisciplinar mais eficiente.
Deve-se suspeitar de bebês que choram demais ou se apresentam muito quietos. Dormem pouco
ou dormem demais, passando do horário das refeições. Não atendem quando chamados,
parecendo surdos. Aversão ao toque. Não suportam colo. Não demonstram emoção para com as
pessoas. Interessam-se mais por objetos do que por pessoas. Crianças que têm pouco contato
visual, não olhando para os rostos das pessoas.
http://www.correioespirita.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=548:autismo
O AUTISMO NA VISÃO ESPÍRITA - DIVALDO FRANCO
Quarta-feira, 11 de abril de 2018 por Divaldo Franco
Como as cores do prisma que degrada a luz solar, as diferenças entre as pessoas marcam a
beleza da individualidade humana.
Entre todas as diferenças, está o autismo, que ama em silêncio e luta como um símbolo a mais
contra a indiferença de uma sociedade acostumada a olhar o próximo sem compreender sua
integridade. Assim se expressa o Dr. Juan Danilo Montilla, estudioso dedicado dessa síndrome mal
compreendida que se vem tornando quase pandêmica.
Incompreendida no passado remoto e diagnosticada posteriormente como esquizofrenia, a partir
de 1970, em razão de o nobre Dr. Hans Asperger haver sido pai de gêmeos portadores do distúrbio,
mediante a observação do atraso do desenvolvimento da linguagem, estudou-o profundamente,
buscando encontrar a sua gênese, assim como a melhor terapêutica.
Em 1981, a psiquiatra Lorna Wing, em homenagem a esse notável pesquisador, referiu-se pela
primeira vez à síndrome de Asperger.
Curiosamente, a Dra. Wing era mãe de uma menina autista...
O autista invariavelmente não gosta de ser tocado, evita fitar as pessoas, tendo quase sempre a
cabeça baixa e as reações compatíveis com a sua problemática em razão da ausência de sociabilidade,
reagindo a distúrbios sonoros, a multidão, etc.
Sob o aspecto da Doutrina Espírita, podemos considerar a problemática do autismo como sendo
uma provação para o paciente, que estaria recuperando-se de delitos praticados em existências
passadas, assim como os seus familiares, especialmente os pais.
Mediante as limitações experimentadas e os sofrimentos pertinentes, o espírito endividado
refaz-se e liberta-se da carga aflitiva a que se encontra jungido, tornando-se, desta forma, uma
verdadeira bênção.
Outrossim, pode ser uma experiência iluminativa solicitada pelo próprio espírito, a fim de
contribuir em favor de estudos científicos que irão beneficiar outros, ao mesmo tempo um esforço
pessoal para o maior crescimento sociopsicológico.
No primeiro caso, podem ocorrer transtornos obsessivos, produzidos pelas vítimas de existência
anterior, que se comprazem em piorar o quadro de sofrimentos, levando o paciente à agressividade,
ao mutismo e a estados de aparente esquizofrenia.
O Espiritismo dispõe de terapias valiosas: passes, água fluidificada, desobsessão, conversação
paciente e edificante, música suave, conforme a sua reação ao ouvir e muita perseverança do amor
para que o mesmo sinta-se aceito e confiante.
DIVALDO P. FRANCO
Professor, médium e conferencista
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:TXltVIjQm88J:https://www.mensagemesp
irita.com.br/divaldo-franco/ad/o-autismo-na-visao-espirita-divaldo-franco&hl=pt-
BR&gl=br&strip=1&vwsrc=0
AUTISMO – UMA ANALISE PROFUNDA A LUZ DO ESPIRITISMO
Publicado por Marcos Paterra em 18 julho 2014 às 16:55 em Artigos Espíritas
Esse artigo traz como intento afastar as más interpretações e desinformações sobre o autismo
e tentar o entender sob a ótica espírita, sob esse prisma é necessário entendermos que a palavra
“autismo” deriva do grego “autos”, que significa : “voltar-se para si mesmo”.
O autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano que vem sendo estudado pela ciência
há quase seis décadas, o precursor de seus estudos foi Léo Kanner[1] (1943) o qual pesquisou
o primeiro vários casos e lançou o livro : "Autistic disturbances of affective contact", [2] onde
descreveu os casos de onze crianças que tinham em comum : "um isolamento extremo desde o início
da vida e um desejo obsessivo pela preservação da mesmice"[i], denominando-as de "autistas"
É bom salientar de que embora só em 1943 tenha se publicado as pesquisas, ao longo da
história sempre houve crianças autistas, Kanner começou a interessar-se nesses casos
específicos quando ingressou na psiquiatria infantil: “ Desde 1938 têm chamado a minha atenção
algumas crianças cujas condições diferem de forma marcante e tão específica de qualquer coisa até
agora registrada que creio que cada caso merece, e eu espero que eventualmente receba , uma
apreciação detalhada de suas fascinantes peculiaridades [...]”. (KANNNER. 1943.p.217)
Alguns podem questionar de como reconhecemos uma criança autista em resumo podemos
afirmar que é o autismo é síndrome [3] definida por alterações presentes desde idades muito precoces,
tipicamente antes dos três anos de idade, e que se caracteriza sempre por desvios qualitativos na
comunicação, na interação social e no uso da imaginação. Sob esse prisma, Lorna Wing e Judith
Gould em seu estudo realizado em 1979[4] caracterizaram estes três desvios, que ao aparecerem
juntos caracterizam o autismo, denominam de “Tríade”. A Tríade é responsável por um padrão de
comportamento restrito e repetitivo, mas com condições de inteligência que podem variar do retardo
mental a níveis acima da média.
As autoras usaram o termo “espectro autista” [5] para permitir uma definição mais abrangente
da perturbação, uma vez que constataram que algumas das crianças observadas não se integravam
totalmente na caraterização efetuada por Kanner.
[…] É esta tríade que define o que é comum a todas elas, consistindo em dificuldades em três
áreas do desenvolvimento mas nenhuma dessas áreas, isoladamente e por si só, se pode assumir
como reveladora de “autismo”. É a tríade, no seu conjunto, que indica se a criança estará, ou não,
a seguir um padrão de desenvolvimento anómalo […] (Wing & Gould, 1979, p.17)
Em resumo o espectro nos abre um leque enorme de tipos de autistas, sendo o mais severo o
autista denominado no CID 10 [6] como “Transtorno Global de Desenvolvimento” onde é
classificado (F84.0), ou pelo DSM 5. [7] o qual classifica como leve [8] ou moderado e severo [9]
os: “Transtornos Invasivos do Desenvolvimento” e no meio desses espectro destacamos os que tem
a “síndrome de Asperger” a qual diferencia-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso
ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo.
O termo “Síndrome de Asperger” foi utilizado pela primeira vez por Lorna Wing em 1981 em
um jornal médico, que pretendia desta forma homenagear Hans Asperger [10], cujo trabalho não foi
reconhecido internacionalmente até a década de 1990. A síndrome foi reconhecida pela primeira vez
no DSM, na 4º edição em 1994 (DSM-IV) [11]
Ao contrário dos autistas “clássicos”, que normalmente estão ausentes e desinteressados do
mundo que os rodeia, muitos “aspies” (apelido dado aos que sofrem da síndrome) querem ser
sociáveis e gostam do contato humano. Têm no entanto dificuldade em perceber sinais não-verbais,
incluindo os sentimentos traduzidos em expressões faciais, o que levanta problemas em criar e manter
relações com pessoas que não percebem esta dificuldade.
Conforme Bryson e col. em seu estudo conduzido no Canadá em 1988, em cada mil crianças
nascidas uma teria autismo. Segundo a mesma fonte, o autismo seria três vezes mais frequente em
pessoas do sexo masculino do sexo feminino, e incide igualmente em famílias de diferentes raças,
credos ou classes sociais. [12]
Muitos cientistas e pesquisadores procuram sua causa, e ainda não chegaram a um denominador
comum, hoje com os avanços da neurociência e do conhecimento sobre o genoma humano, tem-se
avançado pelo campo das consequências mas não das causas propriamente ditas, a exemplo podemos
citar de que nesse campo de investigação os pesquisadores convergem na afirmativa de que o autismo
tem sua causa na formação do cérebro quando a criança ainda é um feto; ou seja, quando dá-se início
na formação do cérebro... Ali ocorre algo; uma excentricidade.
Em média, os autistas têm 67% mais neurônios do que as outras crianças no córtex pré-frontal,
além disso, a massa do cérebro também mostrou uma grande diferença; segundo os dados obtidos, o
cérebro dos autistas é 17,6% mais pesado que a média geral.
Estudos de James Sikela [13] e colaboradores através de pesquisas da Universidade do
Colorado, descobriam correlação entre um alto número de cópias de um gene numa certa região do
DNA humano e o desenvolvimento do cérebro, acarretando autismo e esquizofrenia. Conforme Sikela
em uma região instável do genoma 1q21.1 concentra-se um número alto de cópias de um gene
chamado: DUF1220. Essa variação do número de cópias do genoma 1q21.1, no autismo e na
esquizofrenia, se encaixa na ideia de que os indivíduos com essas doenças são os que o mecanismo
humano permitiu a geração de mais cópias do gene DFU1220.
James Watson [14] lança a hipótese de que existe uma correlação entre autismo, esquizofrenia
e inteligência, sua hipótese surgiu depois que sequenciou o genoma humano, o que levou a
descoberta de que tinha mutações em genes ligados ao reparo do DNA: BRCA 1 e BRCA2 que
atuam corrigindo danos causados durante a replicação do DNA.
As correções segundo Watson acabam por exceder ou não atingir o número de genes
defeituosos. [15]
“Desse modo as pessoas com essas mutações tendem a ter filhos especiais”. [16]
Adentrando à ótica espírita, podemos perguntar, por que nasceriam crianças assim,
encontraremos entre diversas respostas na codificação a questão 373 de “O Livro dos Espíritos” [ii]:
“P: Qual será o mérito da existência de seres que, como os cretinos e os idiotas, não podendo
fazer o bem nem o mal, se acham incapacitados de progredir?
R: “É uma expiação decorrente do abuso que fizeram de certas faculdades. É um
estacionamento temporário.”
E complementa no item “a” da mesma questão:
“P: Pode assim o corpo de um idiota conter um Espírito que tenha animado um homem de
gênio em precedente existência?”
“R: Certo. O gênio se torna por vezes um flagelo, quando dele abusa o homem”
Na questão 374 mostra-nos a consciência do espírito:
“P: Na condição de Espírito livre, tem o idiota consciência do seu estado mental?
R: “Frequentemente tem. Compreende que as cadeias que lhe obstam ao voo são prova e
expiação.”
E nos brinda com a questão 375, item “a”:
P: Então, o desorganizado é sempre o corpo e não o Espírito?”
R:“Exatamente; mas, convém não perder de vista que, assim como o Espírito atua sobre a
matéria, também esta reage sobre ele, dentro de certos limites, e que pode acontecer impressionar-
se o Espírito temporariamente com a alteração dos órgãos pelos quais se manifesta e recebe as
impressões. Pode mesmo suceder que, com a continuação, durando longo tempo a loucura, a
repetição dos mesmos atos acabe por exercer sobre o Espírito uma influência, de que ele não se
libertará senão depois de se haver libertado de toda impressão material”
O corpo humano está subordinado às informações ou ordens dos genes, desde que há, em
verdade, um “Poder Inteligente” que orienta a formação do DNA e permite repará-lo quando
necessário. Logo após a fecundação, a entidade reencarnante, de acordo com sua sintonia evolutiva,
grava o seu código cifrado vibratório na matéria, atuando sobre o DNA.
Portanto, todas as transformações físicas, químicas, orgânicas, biológicas, de todas as células
são orientadas e dirigidas pelo espírito que preside a tudo, funcionando o corpo como um grande
computador biológico.
A doutrina espírita ensina que somos mentores do nosso próprio destino (o acaso não existe).
Quando nascemos com alguma deformidade, em verdade a mesma já existia antes em espírito, porque
a criamos dentro de nós, em determinada vivência física. Sob esse prisma entendemos que o espírito
é responsável por tudo que pensa e faz, subordinado à Lei de Causa e Efeito. Se tivermos algo a
expiar, a distonia arquivada, em nosso períspirito, propiciará a escolha compatível ao novo encarne.
Conforme Bezerra de Menezes, o Autismo, assim como também todos os processos de
limitações e doenças psíquicas e/ou mentais, é um resgate para espíritos que em suas encarnações
passadas tiveram "poder" de influência, decisão, liderança, ideológico ou coisas assim e que não
utilizaram aquele "dom" em um objetivo útil ao próximo, abusando de sua influência e muitas vezes
se aproveitando de tudo o que podia fazer para ganho próprio.
" [...] Espíritos há que buscaram, na alienação mental através do autismo, fugir às suas
vítimas e apagar as lembranças que os acicatam, produzindo um mundo interior agitado ante uma
exteriorização apática, quase sem vida. O modelador biológico imprime, automaticamente, nas
delicadas engrenagens do cérebro e do sistema nervoso, o de que necessita para progredir: asas
para a liberdade ou presídio para a reeducação". (FRANCO.1988 ) [iii]
Conforme o psicólogo Adenáuer de Novaes[17] em sua obra “Reencarnação[iv]: processo
educativo”, o processo reencarnatório desses espíritos é muito complexo : “Há crianças que rejeitam
tão fortemente a encarnação atual, aos membros de sua família, ao ambiente em que retornaram,
que se alheiam da realidade. Experimentam uma rejeição muito grande à atual encarnação. O
espírito prefere permanecer vinculado ao passado, a algo distante e remoto que, de alguma forma,
lhe recompensa. Esses casos podem levar ao autismo. [...] ” e complementa de modo sublime : “[...]
O mutismo, a indiferença, a ausência quase que completa de emoções, geralmente têm suas raízes
em encarnações anteriores. A aceitação da atual existência seria fundamental. O trabalho dos pais
consiste, em princípio, em reconquistar o filho nessa condição. (NOVAES. Cap. Psicologia
e Reencarnação P. 84/85)
Analisando essas informações, podemos de aqui destacar a frase do Dr. Jorge Andrea [18]: “O
mundo espiritual aqui e ali tem informado que a condição autista desde o nascimento seria o
resultado da revolta do espírito diante a imposição reencarnatória; bem claro que, além disso,
estarão presente reações como respostas de uma vida pretérita distoante.”[v]
O autismo até a presente data não tem cura, nos casos mais severos há a necessidade de auxilio
psiquiátrico e tratamento com remédios, a doutrina espírita aconselha sempre manter o tratamento
com os profissionais especializados, e em paralelo um tratamento à base de fluidoterapia. A água
fluidificada é um recurso também dos mais interessantes, já que a própria espiritualidade tem a
possibilidade de impregnar a água destinada a ser tomada após o passe, com vibrações adequadas
para aquele paciente, como um medicamento que seja apropriado para aquele momento específico e
para aquela situação específica do paciente.
“Com o tempo tem havido assimilação vibratória dessas energias benéficas, por mimetismo
natural, e os interregnos, sem a intoxicação telepática dos adversários desencarnados, vêm
proporcionando -lhe a revitalização mental, destruindo as paredes do mundo íntimo para onde,
apavorado, fugiu, desde quando a reencarnação o trouxe à infância carnal.”(Bezerra de Menezes –
“Loucura e Obsessão”, Cap. 7, pp. 83 e 84).
Os autistas de grau mais leve ou os Aspegers, podem também assistir as palestras, assimilando
as informações e educando a alma.
“A criança como ser humano é um ser aberto à mudança, deficiente ou não deficiente, pode
modificar-se por efeitos da educação e, ao mudar a sua estrutura de informação, formação e
transformação do envolvimento,pode adquirir novas possibilidades e novas capacidades.” (Vitor da
Fonseca. 1995) [vi]
[1] Leo Kanner ( 1894 - 1981) psiquiatra austríaco radicado nos Estados Unidos. Especializou por
seu próprio esforço em psiquiatria pediátrica, tendo estudado por seus próprios meios.
[2] Tradução : "Distúrbios autísticos do contato afetivo", publicado na revista Nervous Children
(crianças nervosas)..
[3] Síndrome - s.f. (gr. Syndrome) Conjunto dos sintomas que caracterizam uma doença.
[4] Lorna Wing e Judith Gould, efetuaram um estudo epidemiológico num bairro Londrino, onde
concluíram que as dificuldades que caraterizam o autismo podem ser relatadas segundo uma “Tríade
de Limitações” (Cumine et al., 2006, p. 9)
[5] Espectro autista, também referido por desordens do espectro autista (DEA, ou ASD em inglês)
ou inda condições do espectro autista (CEA, ou ASC em inglês), é um espectro de condições
psicológicas caracterizado por anormalidades generalizadas de interação social e de comunicação, e
por gama de interesses muito restrita e comportamento altamente repetitivo.
[6] CID = Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde
[7] DSM= Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais.
[8] Transtorno invasivo do desenvolvimento não-especificado TID ou TEA = Transtorno do Espectro
Autista., CID 10 = F84.1 Autismo atípico
[9] Autismo Clássico
[10] Hans Asperger (1906-1980): médico pediatra austríaco formado na Universidade de Viena.
[11] Asperger tinha especial interesse em crianças "fisicamente anormais". Submeteu em 1943, o
artigo Die 'Autistischen Psychopathen' im Kindesalter (A psicopatia autista na infância), à revista
científica Archiv fur psychiatrie und Nervenkrankheiten, que o publicou no ano seguinte, no seu
número 117, páginas 76-136. Seu trabalho baseou-se em estudos que envolveram mais de 400
crianças.
[12] Informações coletadas no site da ASA - Autism Society of America (www.autism-society.org).
[13] James Sikela: Professor Do departamento de bioquímica e genética molecular da Universidade
do Colorado (escola de medicina).
[14] James Dewey Watson: Biólogo molecular e geneticista; Premio Nobel e um dos descobridores
da estrutura do DNA.
[15] Watson apresentou sua tese durante o 74º Simpósio de Cold Spring Harbor sobre Biologia
Quantitativa, organizado pelo laboratório do qual ele era chanceler.
[16] Reportagem publicada na Folha Online em 03/06/2009 - "Autismo é o preço da inteligência, diz
descobridor da estrutura do DNA" disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2009/06/575851-autismo-e-o-pre... (pagina visitada em
07/02/2014)
[17] Adenáuer M. F. de Novaes: psicólogo clínico, escritor e orador espírita, fundador e diretor da
Fundação Lar Harmonia, na cidade de Salvador.
[18] Jorge Andrea dos Santos, Nascido em 1916, em mais de meio século cruzou o país de Norte a
Sul, fazendo palestras divulgando o espiritismo em seu aspecto cientifico.
Referências :
[i] KANNER Leo. Autistic disturbances of affective contact. revista Nervous Children. Nº 2,
páginas 217-250.
[ii] KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2008.
[iii] FRANCO, Divaldo. Loucura e Obsessão –pelo espírito de Manoel Philomeno de Miranda /
Bezerra de Menezes. Rio de Janeiro. FEB. 1988.
[iv] NOVAES. Adenáuer Marcos Ferraz de . Reencarnação : processo educativo. Ed. Fundação
Harmonia. Salvador/BA. 1997.
[v] SANTOS, Jorge Andrea. VISÃO ESPÍRITA NAS DISTONIAS MENTAIS. Rio de janeiro.
FEB. 1998.
[vi] FONSECA, VITOR. Educação especial: programa de estimulação precoce – uma
introdução às ideias de Feuerstein. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
Autor:
Marcos Paterra (João Pessoa/PB) é membro da Rede Amigo Espírita
é articulista e membro do movimento espírita paraibano,
colaborador de diversos sites e jornais espíritas
marcos.paterra@gmail.com
http://www.redeamigoespirita.com.br/group/artigosespiritas/forum/topics/autismo-uma-analise-
profunda-a-luz-do-espiritismo
AUTISMO NA VISÃO ESPÍRITA
TERÇA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2012
Conta Carlos Baccelli:
Um casal aproximou-se ao Chico, o pai sustentando uma criança de ano e meio nos braços,
acompanhando por distinto médico espírita de Uberaba.
A mãe permaneceu a meia distância, em mutismo total, embora com alguma aflição no
semblante.
O médico, adiantando-se, explicou o caso ao Chico: a criança, desde que nasceu, sofre
sucessivas convulsões, tendo que ficar sob o controle de medicamento, permanecendo dormindo a
maior parte do tempo, em consequência, mal consegue engatinhar e não fala.
Após dialogarem durante alguns minutos. O Chico perguntou ao nosso confrade a que
diagnostico havia chegado.
- Para mim, trata-se de um caso de autismo – respondeu ele.
O Chico disse que o diagnóstico lhe parecia bastante acertado, mas que convinha diminuir o
anticonvulsivos mesmo que tal medida, a princípio, intensificasse os ataques. Explicou,
detalhadamente, as contra indicações do medicamento no organismo infantil. Recomendou passes.
- Vamos orar - concluiu.
O casal saiu visivelmente mais confortado, mas, segurando o braço do médico nosso confrade.
Chico Explicou a todos que estávamos ali mais próximos:
- “O autismo”, é um caso muito sério, podendo ser considerado uma verdadeira calamidade.
Tanto envolve crianças quanto adultos... Os médiuns também , por vezes, principalmente os solteiros
sofrem desse mal, pois que vivem sintonizados com o mundo espiritual, desinteressando-se da
Terra. É preciso que alguma coisa nos prenda no mundo, porque, senão, perdemos a vontade de
permanecer no corpo...”.
E Chico exemplificou com ele mesmo:
- Vejam bem: o que é que me interessa na Terra? A não ser a tarefa mediúnica, nada mais.
Dinheiro, eu só quero o necessário para sobreviver; casa, eu não tenho o que fazer com mais de uma...
Então, eu procuro me interessar pelos meus gatos e meus cachorros. Quando um adoece ou morre, eu
choro muito, porque se eu não me ligar em alguma coisa eu deixo vocês...
Ele ainda considerou que, muitos casos de suicídios têm as suas raízes no “autismo”, porque a
pessoa vai perdendo o interesse pela vida. Inconscientemente deseja retornar à Pátria Espiritual, e
para se libertar do corpo, que considera uma verdadeira prisão, força as portas de saída...
E o Chico falou ao médico:
- É preciso que os pais dessa criança conversem muito com ela, principalmente a mãe. É
necessário chamar o espírito para o corpo. Se não agirmos assim, muitos espíritos não permanecerão
na carne, porque a reencarnação para eles é muito dolorosa.
Evidentemente que não conseguimos registrar tudo, mas a essência do assunto é o que está
exposto aqui.
E ficamos a meditar na complexidade dos problemas humanos e na sabedoria de Chico Xavier.
Quando ele falava de si, ilustrando a questão do “autismo”, sentimo-lo como um pássaro de luz
encarcerado numa gaiola de ferro, renunciando à paz da grande floresta para entoar canções de
imortalidade aos que caíram, invigilantes, no visgo do orgulho ou no alçapão da perturbação.
Nesta noite, sem dúvida, compreendemos melhor Chico Xavier e o admiramos ainda mais.
De fato, pensando bem, o que é que pode interessar na Terra, a não ser o trabalho missionário
em nome do Senhor, ao Espírito que já não pertence mais à sua faixa evolutiva?
O espírito daquela criança sacudia o corpo que convulsionava, na ânsia de libertar-se...
Sem dúvida, era preciso convencer o Espírito a ficar. Tentar dizer-lhe que a Terra não é cruel
assim... Que precisamos trabalhar pela melhoria do homem.
OBSERVAÇÃO DE DIVALDO FRANCO:
Precisamos considerar que “somos herdeiros dos próprios atos”. Em cada encarnação
adicionamos conquistas ou prejuízos a nossa contabilidade evolutiva e, em determinados momentos,
ao contrairmos débitos mais sérios, reencarnamos para ressarci-los sob a injunção dolorosa de
fenômenos expiatórios, tais os estados esquizoides e suas manifestações várias. Dentre eles, um dos
mais cruéis é o AUTISMO. No fenômeno do autismo estamos diante de um ex-suicida a qual,
desejando fugir à responsabilidade dos delitos cometidos, envereda pela porta falsa da autodestruição.
Posteriormente, reencarna com o drama na consciência por não ter conseguido libertar-se deles. São,
também, os criminosos não justiçados pelas leis humanas ou Espíritos que dissimularam muito bem
suas tragédias. Assim, retornam à Terra escondendo-se da consciência nas várias patologias dos
fenômenos esquizofrênicos.
Os pais devem esperar a criança dormir e conversar com ela. Pois a conversa é captada
pelo inconsciente (Espírito). Fale devagar, pausadamente: Estamos contentes por você estar
entre nós; você tem muito que fazer na Terra; você vai ser feliz nesta vida; nós te amamos
muito; etc.
Compilação de Rudymara
http://grupoallankardec.blogspot.com/2012/04/autismo-na-visao-espirita.html
Joanna de Ângelis nos fala sobre as doenças psicossomáticas
O ser humano é um conjunto harmônico de energias, constituído de Espírito e matéria, mente e
perispírito, emoção e corpo físico, que interagem em fluxo contínuo uns sobre os outros. Qualquer
ocorrência em um deles reflete no seu correspondente, gerando, quando for uma ação perturbadora,
distúrbios, que se transformam em doenças, e que, para serem retificadas, exigem renovação e
reequilíbrio do fulcro onde se originaram. Desse modo, são muitos os efeitos perniciosos no corpo
causados pelos pensamentos em desalinho, pelas emoções desgovernadas, pela mente pessimista e
inquieta na aparelhagem celular.
Conscientizar-se desta realidade é despertar para valores ocultos que, não interpretados,
continuam produzindo desequilíbrios e somatizando doenças, como mecanismos degenerativos na
organização somática.
A harmonia entre Espírito e a matéria deve viger a favor do equilíbrio do ser, que desperta para
as atribuições e finalidades elevadas da vida, dando rumo correto e edificante à sua reencarnação.
As enfermidades, sobre outro aspecto, podem ser consideradas como processos de purificação,
especialmente aquelas de grande porte, as que se alongam quase que indefinidamente, tornando-se
mecanismos de sublimação das energias grosseiras que constituem o ser nas suas fases iniciais da
evolução.
É imprescindível um constante renascer do indivíduo, pelo renovar da sua consciência,
aprofundando-se no autodescobrimento, a fim de mais seguramente identificar-se com a realidade e
absorvê-la. Esse autodescobrimento faculta uma tranquila avaliação do que ele é, e de como está,
oferecendo os meios para torná-lo melhor, alcançando assim o destino que o aguarda.
De imediato, apresenta-se a necessidade de levar em conta a escala de valores existenciais, a
fim de discernir quais aqueles que merecem primazia e os que são secundários, de modo a aplicar o
tempo com sabedoria e conseguir resultados favoráveis na construção do futuro.
Essa seleção de objetivos dilui a ilusão – miragem perturbadora elaborada pelo ego – e estimula
o emergir do Si, que rompe as camadas do inconsciente (ignorância da sua existência) para assumir
o comando das suas aspirações.
Podemos dizer que o ser, a partir desse momento, passa a criar-se a si mesmo de forma lúcida,
desde que, por automatismo, ele o faz através de mecanismos atávicos da Lei de evolução.
O pensamento salutar e edificante flui pela corrente sanguínea como tônus revigorante das
células, passando por todas elas e mantendo-se em harmonia no ritmo das finalidades que lhes dizem
respeito. O oposto também ocorre, realizando o mesmo percurso, perturbando o equilíbrio e a sua
destinação.
Quando a mente elabora conflitos, ressentimentos, ódios que se prolongam, os dardos reagentes,
disparados desatrelam as células dos seus automatismos, degeneram, dando origem a tumores de
vários tipos, especialmente cancerígenos, em razão da carga mortífera de energia que as agride.
O intercâmbio de correntes vibratórias (mente-corpo, perispírito-emoções, pensamentos-
matéria) é ininterrupto, atendendo aos imperativos da vontade, que os direciona conforme seus
conflitos ou aspirações.
O homem é o que acalenta no íntimo. Sua vida mental expressa-se na organização emocional e
física, dando surgimento aos estados de equilíbrio como de desarmonia pelos quais se movimenta.
A conscientização da responsabilidade imprime-lhe destino feliz, pelo fato de poder
compreender a transitoriedade do percurso carnal, com os olhos fitos na imortabilidade de onde
procede, em que se encontra e para a qual ruma. Ninguém jamais sai da vida.
Adequando-se à saúde e à harmonia, o pensamento, a mente, o corpo, o perispírito, a matéria e
as emoções receberão as cargas vibratórias benfazejas, favorecendo-se com a disposição para os
empreendimentos idealistas, libertários e grandiosos, que podem ser conseguidos na Terra graças às
dádivas da reencarnação.
Assim, portanto, cada um é o que lhe apraz e pelo que se esforça, não sendo facultado a ninguém
o direito de queixas, face ao princípio de que todos os indivíduos dispõem dos mesmos recursos, das
mesmas oportunidades, que empregam, segundo seu livre-arbítrio, naquilo que realmente lhes
interessa e de onde retiram os proventos para sua própria sustentação.
Jesus referiu-se ao fato, sintetizando, magistralmente, a Sua receita de felicidade, no seguinte
pensamento: – A cada um será dado segundo as suas obras.
Assim, portanto, como se semeia, da mesma forma se colherá.
FRANCO, Divaldo Pereira. Autodescobrimento. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador: LEAL.
http://enfrentandooautismo.blogspot.com/2011/09/joanna-de-angelis-nos-fala-sobre-as.html
PSICOLOGIA ESPÍRITA
“O Ser real é constituído de corpo, mente e espírito. Dessa forma, uma
abordagem psicológica para ser verdadeiramente eficaz deve ter uma visão
holística do ser, tratando de seu corpo (físico e periespirítico), de sua mente
(consciente, inconsciente e subconsciente) e de seu espírito imortal que traz
consigo uma bagagem de experiências anteriores à presente existência e está
caminhando para a perfeição Divina.” Joanna de Ângelis
Autismo
No livro “Loucura e Obsessão”, de Manoel Philomeno de Miranda (psicografado por
Divaldo Franco), diz Bezerra de Menezes, ao referir-se a uma pessoa portadora de diagnóstico
de autismo:
“(...) recebendo ajuda desta Casa [de assistência espiritual] (...), aparentemente não se
registrou qualquer mudança no seu quadro geral. Todavia, sob nossa observação, descobrimos
que excelentes resultados já foram logrados.
(...) É que a cobertura fluídica e magnética que o envolve dificulta a vibração doentia que
ele emite, não se imantando às emissões morbíficas que lhe são dirigidas. A princípio, as defesas
eram breves, logo destruídas pela consciência culpada e pela insistência dos perseguidores.
Com o tempo tem havido assimilação vibratória dessas energias benéficas, por mimetismo
natural, e os interregnos, sem a intoxicação telepática dos adversários desencarnados, vêm
proporcionando-lhe a revitalização mental, destruindo as paredes do mundo íntimo para onde,
apavorado, fugiu, desde quando a reencarnação o trouxe à infância carnal.
Estamos diante, tecnicamente, de um vigoroso processo de auto-obsessão, por abandono
consciente da vida e dos interesses objetivos. (...) O delito, que fica ignorado das demais
pessoas, é conhecido do delinquente que o vitaliza com permanentes construções psíquicas, nas
quais mais se oculta, destruindo a polivalência das ideias que terminam por sintetizar-se numa
fixação mórbida, que lentamente empareda o seu autor.
(...) Às vezes, irrompem como estados depressivos graves, noutras surgem como
complexos de culpa, com fundamento real para eles mesmos, que se tornam desconfiados,
acreditando-se perseguidos.
Do livro "Sexo e Obsessão", de Manoel P. Miranda (Divaldo Franco)
Inúmeros casos de AUTISMO, quando detectados na primeira infância, procedem de graves
compromissos negativos com a retaguarda espiritual do ser, que renasce com as marcas
correspondentes no perispírito, que se encarrega de imprimir as deficiências que lhe serão necessárias
para o refazimento. Outrossim, aqueles que padeceram nas suas mãos cruéis acompanham-no,
dificultando-lhe a recuperação, gerando situações críticas e muito dolorosas, ameaçando-o com
impropérios e vibrações deletérias que não sabe decodificar, mas registra nas telas mentais, fugindo
da realidade aparente para o seu mundo de sombras, isto quando não se torna agressivo, intempestivo,
silencioso e rude.
No caso do exemplo, a terapêutica bioenergética (passe), a sua participação nas aulas de
orientação evangélica sob a luz do pensamento espírita, a água magnetizada e a psicoterapia da
bondade, do esclarecimento, da paciência dos genitores libertá-la-iam da influência perniciosa,
auxiliando-a a ter um desenvolvimento normal. Concomitantemente, porque em ambiente propício,
os benfeitores da Vida Maior poderiam também conduzir o seu desafeto ao tratamento espiritual
desobsessivo, alternando completamente o quadro em questão.
Como o amor liberta do pecado, todo o bem que viesse a realizar através da saúde
comportamental e psíquica se lhe transformaria em recurso terapêutico, liquidando as dívidas e
compromissos infelizes que lhe pesam na economia da evolução.
Casos de crianças neuróticas, autistas, com distúrbios neurológicos, superativas têm a ver com
a influência de entidades perniciosas que as afligem ou pioram seu quadro orgânico (a obsessão a
ninguém poupa, em período algum da existência física, ou após a desencarnação).
Desde que haja tomadas receptivas, que são os desacatos às Leis Divinas, sempre existirão
plugs para se lhe fixarem, produzindo a ligação doentia e desgastante da obsessão.
Do livro "Psiquiatria e Mediunismo" (de Leopoldo Balduino):
(p.65) O autor espiritual André Luiz confirma essa continuidade de corpo-mente em níveis
bioquímicos ao afirmar que "nos traumas cerebrais da cólera, do colapso nervoso, da epilepsia e da
esquizofrenia, como tantas outras condições anômalas da personalidade, vamos encontrar essas
mesmas fermentações no campo das células, mas em caráter de energias degeneradas, que
correspondem às turvações mentais que as provocam".
Aqui poderia estar a causa primária de grande número de alterações psíquicas, inclusive das
obscuras psicoses endógenas, até hoje impenetráveis à análise fenomenológica.
(p.70) A Posição Espírita vai além, ao advogar também a existência de elementos inconscientes
localizados no corpo espiritual, com todo o repositório das experiências e vivências das encarnações
pretéritas, além, é claro, das vividas no plano espiritual. De acordo com ela, as forças dinâmicas
oriundas do inconsciente espiritual tanto podem ser de natureza positiva, saudável, tais como
tendências, ideias ou habilidades inatas, como de natureza morbígena. Os gênios precoces, como
Wolfgang A. Mozart, seriam um exemplo de vidas pregressas altamente evoluídas. Crianças
portadoras de distúrbios, tais como autismo infantil , psicoses infantis, etc., podem representar o
segundo grupo.
(p.88) Como, de acordo com a Posição Espírita, tais quadros ideativos delirante-alucinatórios
podem ser encontrados também em personalidades espirituais, desprovidas de corpo físico, deduz-se
que alguns quadros de natureza psicopatogênica têm o seu lócus no cérebro perispiritual.
Provavelmente esse seria o caso das graves psicoses endógenas, as quais não demonstraram seus
segredos às pesquisas anatomopatológicas, como já foi explicitado.
Alguns fenomenologistas interpretam esse transtorno no ato de integração significativa como
secundário a um grave transtorno do eu. (...) Contudo, de acordo com Jung, o ego não seria mais que
um complexo psicológico que, através do processo de individuação, pode ser dispensado, transferindo
o foco da consciência para níveis mais interiores. (...) Contudo também é possível a existência de
subpersonalidades inconscientes, fruto do processo de dissociação da consciência, ou ainda resquícios
de vidas passadas.
(p.89) Assim, quando se diz que o significado de um delírio primário é não só estranho como
impenetrável, deve-se tomar essa afirmativa como relativa à história pregressa da atual existência.
Essa impenetrabilidade pode ser desfeita ao se considerar a possibilidade de eventos desencadeantes
oriundos do plano espiritual ou do inconsciente espiritual, onde ficam armazenadas, segundo a
Posição Espírita, todas as experiências da série insondável das anteriores encarnações. Além do mais,
existe o estranho fenômeno das personalidades intrusas, ocasionando as denominadas obsessões
espirituais.
https://psicologiaespirita.blogspot.com/2008/10/autismo.html
LINKS SOBRE O TEMA:
Palestra com Dr. Juan Danilo Rodriguez
https://www.youtube.com/watch?v=rzh0Sb23hiE
Divaldo Franco Autismo Definição Joana de Angelis 09/2017 (Nova geração) – 6min49
https://www.youtube.com/watch?v=g5-7Z2yfyAA
AUTISMO: Causas, Sintomas e Tratamento | Divaldo Franco – 13min00
https://www.youtube.com/watch?v=999xu-D8Bhg
Encontro com Divaldo - Entendendo o autismo - Dr. Juan Danilo – 27min45
https://www.youtube.com/watch?v=bRcqZ9-5kGo
Livro “Terapia Holística Alliyana”
http://www.mansaodocaminho.com.br/lancamento-do-livro-terapia-holistica-alliyana-do-dr-juan-
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Autismo

  • 1. Qual a visão espírita do autismo? Enviado em 8 de abril de 2017 | Publicado por Rádio Boa Nova Uma pesquisa da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, apontou que o autismo, que geralmente é diagnosticado a partir dos dois anos de idade, poderá ser detectado antes de qualquer sintonia começar aparecer a partir de exames cerebrais de ressonância magnética. O estudo que foi publicado na revista Nature, mostrou que as descobertas precoces podem ajudar no momento do tratamento. Os pesquisadores analisaram 148 crianças, até mesmo aquelas com alto risco de autismo porque tinham irmãos com o distúrbio. Todas elas foram submetidas a exames com seis, 12 e 24 meses de vida. Com isso, a pesquisa revelou diferenças no córtex cerebral (responsável pelas funções de alto nível, por exemplo, linguagem) em crianças que depois seriam diagnosticadas com autismo. O autismo é um distúrbio que é caracterizado por um transtorno de desenvolvimento de personalidade, o autista geralmente não consegue ter interação social, de comportamento e até mesmo de comunicação. Além de, apresentar tendências de isolamento e olhar disperso, pode desenvolver hiperatividade e até mesmo ser tornar agressivo. Qual a visão espírita do autismo? O espiritismo ensina que somos responsáveis pelo nosso destino, ou seja, não existe o acaso. E que quando nascemos com algum distúrbio, ele já existia no espírito. Em relação ao autismo, muitas pesquisas espiritualistas apontam que este distúrbio é resultado do espírito não aceitar a sua reencarnação, ou seja, ele rejeita e não quer renascer. Já segundo Bezerra de Menezes, o autismo, é um resgate de espíritos que em outras encarnações tiveram poder de decisão, liderança, etc e não utilizaram este “dom” para ajudar o próximo e sim para tirar proveito de situações. “[…] Espíritos há que buscaram, na alienação mental atravésdo autismo, fugir às suas vítimas e apagar as lembranças que os acicatam, produzindo um mundo interior agitado ante uma exteriorização apática, quase sem vida. O modelador biológico imprime, automaticamente, nas delicadas engrenagens do cérebro e do sistema nervoso, o de que necessita para progredir: asas para a liberdade ou presídio para a reeducação”. (Divaldo Franco, Livro “Loucura e Obsessão”) O autismo em casos mais graves é preciso acompanhamento psiquiátrico e remédios, a doutrina espírita diz que é preciso manter o tratamento com profissionais e em paralelo fazer tratamento com base fluidoterapia, ou seja, fazer passes, vibrações e depois utilizar a água. A doutrina orienta os familiares a conversar com o autista quando ele estiver dormindo, já que a conversa é capturada pelo espírito (que é o doente). Conheça mais sobre a visão espírita do autismo na TV Mundo Maior. Acesse: http://tvmundomaior.com.br/espiritismo/autismo-visao-espirita/ Fontes: Correio Espírita | Rede Amigo Espírita | BBC Brasil Fonte Imagens: freeimages.com Por Juliana Chagas Jornalista e produtora da Rádio Boa Nova https://radioboanova.com.br/estudo_espirita/qual-visao-espirita-do-autismo/
  • 2. Autismo e Espiritismo Américo Domingos Nunes Filho Como relacionar os dois? O autismo se caracteriza por um grave transtorno do desenvolvimento da personalidade, revelando uma perturbação característica das interações sociais, comunicação e comportamento. De uma maneira geral, a pessoa tem tendência ao isolamento, olhando de forma dispersa, sem responder satisfatoriamente aos chamados e demonstrando desinteresse pelas pessoas. O indivíduo, sem apresentar nenhum sinal físico especial, ostenta prejuízo severo de várias áreas da performance humana, acometendo principalmente as interações interpessoais, da comunicação e do comportamento global. O paciente apresenta um sistema nervoso alterado, sem condições psico-neurológicas apropriadas para um adequado recebimento dos estímulos necessários, afetando seriamente seu desenvolvimento, exibindo incapacidade inata para o relacionamento comum com outras pessoas, como também desordens intensas no desenvolvimento da linguagem. O comportamento do portador do transtorno autista é caracterizado por atos repetitivos (rotinas e rituais não funcionais, repertório restrito de atividades e interesses) e movimentos estereotipados, bem elaborados e intensos (saltos, balanceio da cabeça ou dos dedos, rodopios e outros). Podem, igualmente, ser observados alguns sintomas comportamentais como a hiperatividade, agressividade, inclusive contra si próprio, impulsividade e agitação psicomotora. Até hoje esse distúrbio, permanente e severamente incapacitante, associado a algum grau de deficiência mental e acometendo mais o sexo masculino, é enigmático para a ciência, sem explicação convincente de sua causa e ausência de tratamento específico. Enquanto os pensadores se debatem em mil argumentos e justificativas, completamente envolvidos nas teias compactas da problemática síndrome, qual a contribuição que pode ser concedida pela ciência do espírito? Einstein, certa feita, disse que "a ciência sem religião é manca, a religião sem a ciência é cega". O espiritismo se apresenta como uma religião natural, desprovida da presença do absolutismo sacerdotal, sem submissão a rituais e dogmas, apta a dar apoio e controle à ciência, completamente presa às leis da matéria e impossibilitada sozinha de explicar os mais misteriosos fenômenos. Em verdade, a doutrina dos espíritos e a ciência humana se complementam uma pela outra. O excelso codificador do espiritismo, Allan Kardec, enfatizou que as descobertas da ciência glorificam Deus em lugar de diminuí-Lo e elas não destroem senão o que os homens estabeleceram sobre idéias falsas que fizeram Dele ("A Gênese'', pág. 40, FEB). Sabemos, por exemplo, que a ciência dos homens se mantém estática diante do fenômeno da morte, completamente inerte e impotente, enquanto a ciência espírita transcende ao acontecimento, indo mais além, explicando tudo o que ocorre nos domínios do extrafísico, encarando o fenecimento do corpo físico como um acontecimento natural, sabendo que a individualidade espiritual ressurge na verdadeira pátria como um pássaro liberto da prisão. Na realidade, já bem antes, precisamente nos trâmites do fenômeno da fertilização do óvulo, precedendo ao nascimento, todo o processo científico extrafísico é do conhecimento da ciência espírita, inclusive respondendo algumas questões misteriosas, sem respostas objetivas da biologia: "Como é que os genes, situados numa molécula protéica, podem manipular e ordenar a si próprios?". "Como proteínas podem demonstrar sabedoria, regulando a formação de outras proteínas?". "Como pode uma proteína ter tanta capacidade de comando específico e brilhante?''. ‘‘Como podem apenas 30 mil genes produzir mais de cem mil proteínas?''. Sabendo que cada gen pode produzir três, quatro até cerca de dez proteínas, como sabe qual a proteína certa que tem que formar?". À nível microscópico, um efeito inteligente biológico não pode ser conseqüência de uma coisa aleatória que surgiu por acaso, apenas resultante do trabalho casual de proteínas específicas. O corpo humano, constituído de mais de cem trilhões de células, não pode ser fruto do acaso, ainda mais que é resultante de uma única célula (ovo ou zigoto). Tem que existir um fator, orientando tudo isso, uma diretriz, um gerente maior, um campo organizador da forma. Comparando o corpo humano a um bolo, o DNA (Ácido Desoxirribonucléico), constituinte dos genes, seria uma espécie de receita e o bolo seria produzido de acordo com as instruções da receita. O espírito é o artífice de todo o processo
  • 3. (genial confeiteiro, utilizando a receita e preparando o bolo). Portanto, o DNA corresponde a uma fita programada e aperfeiçoada nos bilhões de anos de evolução, sob as diretrizes do grande programador: A Essência Espiritual. O corpo humano está subordinado às informações ou ordens dos genes, os quais não são os exclusivos mentores do maravilhoso processo biológico da vida, desde que há, em verdade, um Poder Inteligente que orienta a formação do ADN e permite repará-lo quando necessário. Logo após a fecundação, a entidade reencarnante, de acordo com sua sintonia evolutiva, grava o seu código cifrado vibratório na matéria, atuando sobre o ADN. Portanto, todas as transformações físicas, químicas, orgânicas, biológicas, de todas as células são orientadas e dirigidas pelo espírito que preside a tudo, funcionando o corpo como um grande computador biológico. Interessante e importante o conhecimento científico de que os genes exercem um poder incrível, como que dotados de inteligência, sabendo muito bem o que estão fazendo. Por exemplo, a bananeira não dá limão. Por que a mama não produz lágrima? Ela fabrica leite. Imaginem se suássemos leite materno? O organismo tem conhecimento de que, na mama, por exemplo, tem que desligar os genes que causam o suor e ligar os genes que produzem o leite. Quem é o responsável por esse extraordinário e perspicaz processo biológico? Como uma proteína pode despertar outra proteína? Quem lhe ensinou a tarefa? As respostas são fornecidas pela ciência espírita, atestando que Deus existe e que a individualidade espiritual, o espírito imortal, diante do universo, retorna em diversas existências, aprimorando-se, sendo responsável causal da gerência dos processos biológicos, sendo, inclusive, "o campo organizador da forma" ou "planta de construção", na embriogênese, mentor da constituição do organismo, a partir de apenas uma célula, arquitetando a formação dos tecidos e órgãos do corpo físico. A doutrina espírita ensina que somos artífices do nosso próprio destino (o acaso não existe). Quando nascemos com alguma deformidade, em verdade a mesma já existia antes em espírito, porque a criamos dentro de nós, em determinada vivência física. Então, o espírito é responsável por tudo que pensa e faz, subordinado à Lei de Causa e Efeito, divina por excelência. Se tivermos algo a expiar, a distonia arquivada, em nosso envoltório espiritual, propiciará a escolha da fita compatível e sua posterior gravação. Então, plasmamos em nosso ADN a informação codificada que trazemos em espírito; sendo, portanto, nossas deficiências originadas de nós mesmos, nunca obra do acaso e muito menos predeterminadas por uma divindade vingativa. Somos hoje o que construímos ontem: "A cada um segundo as suas obras''. Ninguém nasce autista por acaso. A Justiça Divina é misericordiosa por excelência, propiciando ao infrator as benesses da retificação espiritual. Algumas teses espiritualistas relatam que o comportamento autista é decorrente do fato de o espírito não ter aceitado sua reencarnação. O Livro dos Espíritos, na questão 355, ensina que a aliança do espírito ao corpo não é definitiva, porquanto os laços que ao corpo o prendem são muito fracos, podendo romper-se por vontade do espírito, se este recua diante da prova que escolheu. Portanto, o espiritismo instrui que, nos casos de não aceitação da reencarnação, mediante o seu livre-arbítrio, a entidade se retira e acontece um aborto, denominado, pela ciência, de espontâneo. Os déficits cognitivos severos, associados às profundas alterações no inter-relacionamento social, caracterizam o autista, apresentando uma forma de identificação profundamente diferente, resultante do mau uso das faculdades intelectivas, em existências anteriores, errando o ser, exatamente na dissimulação das emoções, estabelecendo relações afetivas baseadas no engodo, no fingimento, para manter suas posições sociais abastadas, no campo do poder social, igualmente na sedução sexual, utilizando o disfarce, a aparência enganadora, cobrindo com uma máscara psicológica a sua verdadeira personalidade, representando uma personagem falsa, enganando os circunstantes para auferir vantagens. Quantos indivíduos, exercendo cargos religiosos, políticos, militares e policiais, sem a preocupação de ajudar o próximo, assoberbados de vantagens pessoais, preocupados apenas com o seu próprio bem-estar, apresentam-se como falsos líderes, ludibriando a muitos, mas não conseguindo enganar a si próprios. Na Parábola dos Talentos, Jesus alude aos que usaram seus dons, atributos, sem benefício para os semelhantes e, atormentados, posteriormente, pelo remorso, refletem um sofrimento que parece
  • 4. não ter fim (imagem simbólica do "fogo eterno"), recebendo a sentença que ressoa nos refolhos mais íntimos da consciência: "até o pouco que tem lhes será tirado". O indivíduo autista representa alguém necessitado de muita atenção, carinho e amor, vindo ao mundo físico, em uma reencarnação essencialmente expiatória, totalmente desprovido do controle de suas emoções, com prejuízo acentuado na interação social, não desenvolvendo relacionamento eficaz com seus pares, fracasso marcante no contato visual direto, na expressão facial, na postura corporal, na tentativa espontânea de compartilhar prazer, interesses ou realizações com outras pessoas. Está agora sujeito às consequências de seus atos impensados do pretérito. De tanto não conceder o devido respeito às pessoas e de não conceber que os seres pensam e tem sentimentos, retorna com déficit e prejuízo da empatia, com intensa dificuldade de construir vínculos, sem se sentir atraído pelas pessoas e sem interesse em tentar falar, considerando o rosto humano muito complexo e confuso, difícil de se olhar. No pretérito, a todo o custo, buscava a fama, a glória, o entusiasmo dos aplausos, o ardor dos cumprimentos e abraços; hoje, com aparência desorientada devido a uma expressão sem emoção, vivencia experiências caóticas, com dificuldade imensa de estar fora do seu casulo particular, principalmente quando ouve o ruído de um grupo de pessoas, causando acentuada confusão nos seus sentidos, sem saber distinguir os estímulos e, muitas vezes, aguçada dificuldade em relação à sensibilidade tátil, sentindo-se sufocado com um simples aperto. Contudo, "Deus é Amor", proporcionando ao espírito imortal, diante da eternidade, a oportunidade da redenção espiritual. Quando retornar à dimensão extrafísica, apresentar-se-á curado, sem mais o remorso lhe assenhoreando o íntimo, vivenciando a paz e agradecendo a valiosa oportunidade, dispensada a si próprio, de agora poder valorizar a utilização dos dons da comunicação e o talento do carisma, visando o bem estar do próximo e o seu próprio crescimento espiritual. A chance de ter tido uma existência difícil, quando se entretinha, enfileirando brinquedos e objetos, particularmente, pauzinhos, caixinhas, peças coloridas para encaixe, despertou dentro de si o potencial da humildade. Captando paulatinamente as vibrações amorosas de seus pais, familiares, amigos e abnegados terapeutas, assimilando-as intensamente, a carapaça da empáfia desabou e descobriu em plenitude o amor. Afinal, somos herdeiros do infinito e estamos ainda iniciando nossa jornada evolutiva no rumo das estrelas grandiosas e incomensuráveis do universo. OBS.: Dedico esta matéria a todos os que, na presente reencarnação, vivenciam a experiência valiosa do autismo, principalmente à minha querida filha Sofia, com seis anos de vida, renascendo no meu lar, acometida do mesmo transtorno. Agradeço a Deus pela oportunidade, concedida a meu espírito, de estar compartilhando com ela momentos tão difíceis, exaustivos e angustiantes; contudo, entremeados de atenção e de amor. A reencarnação, divina por excelência, me permite a chance maravilhosa de estar com ela novamente e de crescermos, agora, juntos, sob as bênçãos do Excelso e Amado Pai. Autismo infantil 1) As causas do autismo permanecem desconhecidas, havendo forte indício de fatores genéticos; 2) A incidência do transtorno está aumentandosignificativamenteno mundo. Em cada 1000 crianças, uma é portadora da síndrome. Nos EUA, é apontado um autista para 500 infantes, já superando os índices da S. de Down e do câncer infantil. As taxas são 4 a 5 vezes superiores para o sexo masculino; entretanto, as crianças do sexo feminino são mais propensas a apresentar um retardo mental mais severo; 3) Em 1943, foi descrita pela 1ª vez pelo psiquiatra Leo Kanner, descrevendo a condição especial de 11 crianças; 4) Cerca de 70% dos pacientes possuem algum nível de retardamento mental; 5) Há necessidade premente do diagnóstico precoce para uma ajuda multidisciplinar mais eficiente. Deve-se suspeitar de bebês que choram demais ou se apresentam muito quietos. Dormem pouco ou dormem demais, passando do horário das refeições. Não atendem quando chamados, parecendo surdos. Aversão ao toque. Não suportam colo. Não demonstram emoção para com as
  • 5. pessoas. Interessam-se mais por objetos do que por pessoas. Crianças que têm pouco contato visual, não olhando para os rostos das pessoas. http://www.correioespirita.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=548:autismo O AUTISMO NA VISÃO ESPÍRITA - DIVALDO FRANCO Quarta-feira, 11 de abril de 2018 por Divaldo Franco Como as cores do prisma que degrada a luz solar, as diferenças entre as pessoas marcam a beleza da individualidade humana. Entre todas as diferenças, está o autismo, que ama em silêncio e luta como um símbolo a mais contra a indiferença de uma sociedade acostumada a olhar o próximo sem compreender sua integridade. Assim se expressa o Dr. Juan Danilo Montilla, estudioso dedicado dessa síndrome mal compreendida que se vem tornando quase pandêmica. Incompreendida no passado remoto e diagnosticada posteriormente como esquizofrenia, a partir de 1970, em razão de o nobre Dr. Hans Asperger haver sido pai de gêmeos portadores do distúrbio, mediante a observação do atraso do desenvolvimento da linguagem, estudou-o profundamente, buscando encontrar a sua gênese, assim como a melhor terapêutica. Em 1981, a psiquiatra Lorna Wing, em homenagem a esse notável pesquisador, referiu-se pela primeira vez à síndrome de Asperger. Curiosamente, a Dra. Wing era mãe de uma menina autista... O autista invariavelmente não gosta de ser tocado, evita fitar as pessoas, tendo quase sempre a cabeça baixa e as reações compatíveis com a sua problemática em razão da ausência de sociabilidade, reagindo a distúrbios sonoros, a multidão, etc. Sob o aspecto da Doutrina Espírita, podemos considerar a problemática do autismo como sendo uma provação para o paciente, que estaria recuperando-se de delitos praticados em existências passadas, assim como os seus familiares, especialmente os pais. Mediante as limitações experimentadas e os sofrimentos pertinentes, o espírito endividado refaz-se e liberta-se da carga aflitiva a que se encontra jungido, tornando-se, desta forma, uma verdadeira bênção. Outrossim, pode ser uma experiência iluminativa solicitada pelo próprio espírito, a fim de contribuir em favor de estudos científicos que irão beneficiar outros, ao mesmo tempo um esforço pessoal para o maior crescimento sociopsicológico. No primeiro caso, podem ocorrer transtornos obsessivos, produzidos pelas vítimas de existência anterior, que se comprazem em piorar o quadro de sofrimentos, levando o paciente à agressividade, ao mutismo e a estados de aparente esquizofrenia. O Espiritismo dispõe de terapias valiosas: passes, água fluidificada, desobsessão, conversação paciente e edificante, música suave, conforme a sua reação ao ouvir e muita perseverança do amor para que o mesmo sinta-se aceito e confiante. DIVALDO P. FRANCO Professor, médium e conferencista http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:TXltVIjQm88J:https://www.mensagemesp irita.com.br/divaldo-franco/ad/o-autismo-na-visao-espirita-divaldo-franco&hl=pt- BR&gl=br&strip=1&vwsrc=0
  • 6. AUTISMO – UMA ANALISE PROFUNDA A LUZ DO ESPIRITISMO Publicado por Marcos Paterra em 18 julho 2014 às 16:55 em Artigos Espíritas Esse artigo traz como intento afastar as más interpretações e desinformações sobre o autismo e tentar o entender sob a ótica espírita, sob esse prisma é necessário entendermos que a palavra “autismo” deriva do grego “autos”, que significa : “voltar-se para si mesmo”. O autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano que vem sendo estudado pela ciência há quase seis décadas, o precursor de seus estudos foi Léo Kanner[1] (1943) o qual pesquisou o primeiro vários casos e lançou o livro : "Autistic disturbances of affective contact", [2] onde descreveu os casos de onze crianças que tinham em comum : "um isolamento extremo desde o início da vida e um desejo obsessivo pela preservação da mesmice"[i], denominando-as de "autistas" É bom salientar de que embora só em 1943 tenha se publicado as pesquisas, ao longo da história sempre houve crianças autistas, Kanner começou a interessar-se nesses casos específicos quando ingressou na psiquiatria infantil: “ Desde 1938 têm chamado a minha atenção algumas crianças cujas condições diferem de forma marcante e tão específica de qualquer coisa até agora registrada que creio que cada caso merece, e eu espero que eventualmente receba , uma apreciação detalhada de suas fascinantes peculiaridades [...]”. (KANNNER. 1943.p.217) Alguns podem questionar de como reconhecemos uma criança autista em resumo podemos afirmar que é o autismo é síndrome [3] definida por alterações presentes desde idades muito precoces, tipicamente antes dos três anos de idade, e que se caracteriza sempre por desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no uso da imaginação. Sob esse prisma, Lorna Wing e Judith Gould em seu estudo realizado em 1979[4] caracterizaram estes três desvios, que ao aparecerem juntos caracterizam o autismo, denominam de “Tríade”. A Tríade é responsável por um padrão de comportamento restrito e repetitivo, mas com condições de inteligência que podem variar do retardo mental a níveis acima da média. As autoras usaram o termo “espectro autista” [5] para permitir uma definição mais abrangente da perturbação, uma vez que constataram que algumas das crianças observadas não se integravam totalmente na caraterização efetuada por Kanner. […] É esta tríade que define o que é comum a todas elas, consistindo em dificuldades em três áreas do desenvolvimento mas nenhuma dessas áreas, isoladamente e por si só, se pode assumir como reveladora de “autismo”. É a tríade, no seu conjunto, que indica se a criança estará, ou não, a seguir um padrão de desenvolvimento anómalo […] (Wing & Gould, 1979, p.17) Em resumo o espectro nos abre um leque enorme de tipos de autistas, sendo o mais severo o autista denominado no CID 10 [6] como “Transtorno Global de Desenvolvimento” onde é classificado (F84.0), ou pelo DSM 5. [7] o qual classifica como leve [8] ou moderado e severo [9] os: “Transtornos Invasivos do Desenvolvimento” e no meio desses espectro destacamos os que tem a “síndrome de Asperger” a qual diferencia-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. O termo “Síndrome de Asperger” foi utilizado pela primeira vez por Lorna Wing em 1981 em um jornal médico, que pretendia desta forma homenagear Hans Asperger [10], cujo trabalho não foi reconhecido internacionalmente até a década de 1990. A síndrome foi reconhecida pela primeira vez no DSM, na 4º edição em 1994 (DSM-IV) [11] Ao contrário dos autistas “clássicos”, que normalmente estão ausentes e desinteressados do mundo que os rodeia, muitos “aspies” (apelido dado aos que sofrem da síndrome) querem ser sociáveis e gostam do contato humano. Têm no entanto dificuldade em perceber sinais não-verbais, incluindo os sentimentos traduzidos em expressões faciais, o que levanta problemas em criar e manter relações com pessoas que não percebem esta dificuldade. Conforme Bryson e col. em seu estudo conduzido no Canadá em 1988, em cada mil crianças nascidas uma teria autismo. Segundo a mesma fonte, o autismo seria três vezes mais frequente em pessoas do sexo masculino do sexo feminino, e incide igualmente em famílias de diferentes raças, credos ou classes sociais. [12]
  • 7. Muitos cientistas e pesquisadores procuram sua causa, e ainda não chegaram a um denominador comum, hoje com os avanços da neurociência e do conhecimento sobre o genoma humano, tem-se avançado pelo campo das consequências mas não das causas propriamente ditas, a exemplo podemos citar de que nesse campo de investigação os pesquisadores convergem na afirmativa de que o autismo tem sua causa na formação do cérebro quando a criança ainda é um feto; ou seja, quando dá-se início na formação do cérebro... Ali ocorre algo; uma excentricidade. Em média, os autistas têm 67% mais neurônios do que as outras crianças no córtex pré-frontal, além disso, a massa do cérebro também mostrou uma grande diferença; segundo os dados obtidos, o cérebro dos autistas é 17,6% mais pesado que a média geral. Estudos de James Sikela [13] e colaboradores através de pesquisas da Universidade do Colorado, descobriam correlação entre um alto número de cópias de um gene numa certa região do DNA humano e o desenvolvimento do cérebro, acarretando autismo e esquizofrenia. Conforme Sikela em uma região instável do genoma 1q21.1 concentra-se um número alto de cópias de um gene chamado: DUF1220. Essa variação do número de cópias do genoma 1q21.1, no autismo e na esquizofrenia, se encaixa na ideia de que os indivíduos com essas doenças são os que o mecanismo humano permitiu a geração de mais cópias do gene DFU1220. James Watson [14] lança a hipótese de que existe uma correlação entre autismo, esquizofrenia e inteligência, sua hipótese surgiu depois que sequenciou o genoma humano, o que levou a descoberta de que tinha mutações em genes ligados ao reparo do DNA: BRCA 1 e BRCA2 que atuam corrigindo danos causados durante a replicação do DNA. As correções segundo Watson acabam por exceder ou não atingir o número de genes defeituosos. [15] “Desse modo as pessoas com essas mutações tendem a ter filhos especiais”. [16] Adentrando à ótica espírita, podemos perguntar, por que nasceriam crianças assim, encontraremos entre diversas respostas na codificação a questão 373 de “O Livro dos Espíritos” [ii]: “P: Qual será o mérito da existência de seres que, como os cretinos e os idiotas, não podendo fazer o bem nem o mal, se acham incapacitados de progredir? R: “É uma expiação decorrente do abuso que fizeram de certas faculdades. É um estacionamento temporário.” E complementa no item “a” da mesma questão: “P: Pode assim o corpo de um idiota conter um Espírito que tenha animado um homem de gênio em precedente existência?” “R: Certo. O gênio se torna por vezes um flagelo, quando dele abusa o homem” Na questão 374 mostra-nos a consciência do espírito: “P: Na condição de Espírito livre, tem o idiota consciência do seu estado mental? R: “Frequentemente tem. Compreende que as cadeias que lhe obstam ao voo são prova e expiação.” E nos brinda com a questão 375, item “a”: P: Então, o desorganizado é sempre o corpo e não o Espírito?” R:“Exatamente; mas, convém não perder de vista que, assim como o Espírito atua sobre a matéria, também esta reage sobre ele, dentro de certos limites, e que pode acontecer impressionar- se o Espírito temporariamente com a alteração dos órgãos pelos quais se manifesta e recebe as impressões. Pode mesmo suceder que, com a continuação, durando longo tempo a loucura, a repetição dos mesmos atos acabe por exercer sobre o Espírito uma influência, de que ele não se libertará senão depois de se haver libertado de toda impressão material” O corpo humano está subordinado às informações ou ordens dos genes, desde que há, em verdade, um “Poder Inteligente” que orienta a formação do DNA e permite repará-lo quando
  • 8. necessário. Logo após a fecundação, a entidade reencarnante, de acordo com sua sintonia evolutiva, grava o seu código cifrado vibratório na matéria, atuando sobre o DNA. Portanto, todas as transformações físicas, químicas, orgânicas, biológicas, de todas as células são orientadas e dirigidas pelo espírito que preside a tudo, funcionando o corpo como um grande computador biológico. A doutrina espírita ensina que somos mentores do nosso próprio destino (o acaso não existe). Quando nascemos com alguma deformidade, em verdade a mesma já existia antes em espírito, porque a criamos dentro de nós, em determinada vivência física. Sob esse prisma entendemos que o espírito é responsável por tudo que pensa e faz, subordinado à Lei de Causa e Efeito. Se tivermos algo a expiar, a distonia arquivada, em nosso períspirito, propiciará a escolha compatível ao novo encarne. Conforme Bezerra de Menezes, o Autismo, assim como também todos os processos de limitações e doenças psíquicas e/ou mentais, é um resgate para espíritos que em suas encarnações passadas tiveram "poder" de influência, decisão, liderança, ideológico ou coisas assim e que não utilizaram aquele "dom" em um objetivo útil ao próximo, abusando de sua influência e muitas vezes se aproveitando de tudo o que podia fazer para ganho próprio. " [...] Espíritos há que buscaram, na alienação mental através do autismo, fugir às suas vítimas e apagar as lembranças que os acicatam, produzindo um mundo interior agitado ante uma exteriorização apática, quase sem vida. O modelador biológico imprime, automaticamente, nas delicadas engrenagens do cérebro e do sistema nervoso, o de que necessita para progredir: asas para a liberdade ou presídio para a reeducação". (FRANCO.1988 ) [iii] Conforme o psicólogo Adenáuer de Novaes[17] em sua obra “Reencarnação[iv]: processo educativo”, o processo reencarnatório desses espíritos é muito complexo : “Há crianças que rejeitam tão fortemente a encarnação atual, aos membros de sua família, ao ambiente em que retornaram, que se alheiam da realidade. Experimentam uma rejeição muito grande à atual encarnação. O espírito prefere permanecer vinculado ao passado, a algo distante e remoto que, de alguma forma, lhe recompensa. Esses casos podem levar ao autismo. [...] ” e complementa de modo sublime : “[...] O mutismo, a indiferença, a ausência quase que completa de emoções, geralmente têm suas raízes em encarnações anteriores. A aceitação da atual existência seria fundamental. O trabalho dos pais consiste, em princípio, em reconquistar o filho nessa condição. (NOVAES. Cap. Psicologia e Reencarnação P. 84/85) Analisando essas informações, podemos de aqui destacar a frase do Dr. Jorge Andrea [18]: “O mundo espiritual aqui e ali tem informado que a condição autista desde o nascimento seria o resultado da revolta do espírito diante a imposição reencarnatória; bem claro que, além disso, estarão presente reações como respostas de uma vida pretérita distoante.”[v] O autismo até a presente data não tem cura, nos casos mais severos há a necessidade de auxilio psiquiátrico e tratamento com remédios, a doutrina espírita aconselha sempre manter o tratamento com os profissionais especializados, e em paralelo um tratamento à base de fluidoterapia. A água fluidificada é um recurso também dos mais interessantes, já que a própria espiritualidade tem a possibilidade de impregnar a água destinada a ser tomada após o passe, com vibrações adequadas para aquele paciente, como um medicamento que seja apropriado para aquele momento específico e para aquela situação específica do paciente. “Com o tempo tem havido assimilação vibratória dessas energias benéficas, por mimetismo natural, e os interregnos, sem a intoxicação telepática dos adversários desencarnados, vêm proporcionando -lhe a revitalização mental, destruindo as paredes do mundo íntimo para onde, apavorado, fugiu, desde quando a reencarnação o trouxe à infância carnal.”(Bezerra de Menezes – “Loucura e Obsessão”, Cap. 7, pp. 83 e 84). Os autistas de grau mais leve ou os Aspegers, podem também assistir as palestras, assimilando as informações e educando a alma. “A criança como ser humano é um ser aberto à mudança, deficiente ou não deficiente, pode modificar-se por efeitos da educação e, ao mudar a sua estrutura de informação, formação e transformação do envolvimento,pode adquirir novas possibilidades e novas capacidades.” (Vitor da Fonseca. 1995) [vi]
  • 9. [1] Leo Kanner ( 1894 - 1981) psiquiatra austríaco radicado nos Estados Unidos. Especializou por seu próprio esforço em psiquiatria pediátrica, tendo estudado por seus próprios meios. [2] Tradução : "Distúrbios autísticos do contato afetivo", publicado na revista Nervous Children (crianças nervosas).. [3] Síndrome - s.f. (gr. Syndrome) Conjunto dos sintomas que caracterizam uma doença. [4] Lorna Wing e Judith Gould, efetuaram um estudo epidemiológico num bairro Londrino, onde concluíram que as dificuldades que caraterizam o autismo podem ser relatadas segundo uma “Tríade de Limitações” (Cumine et al., 2006, p. 9) [5] Espectro autista, também referido por desordens do espectro autista (DEA, ou ASD em inglês) ou inda condições do espectro autista (CEA, ou ASC em inglês), é um espectro de condições psicológicas caracterizado por anormalidades generalizadas de interação social e de comunicação, e por gama de interesses muito restrita e comportamento altamente repetitivo. [6] CID = Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde [7] DSM= Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais. [8] Transtorno invasivo do desenvolvimento não-especificado TID ou TEA = Transtorno do Espectro Autista., CID 10 = F84.1 Autismo atípico [9] Autismo Clássico [10] Hans Asperger (1906-1980): médico pediatra austríaco formado na Universidade de Viena. [11] Asperger tinha especial interesse em crianças "fisicamente anormais". Submeteu em 1943, o artigo Die 'Autistischen Psychopathen' im Kindesalter (A psicopatia autista na infância), à revista científica Archiv fur psychiatrie und Nervenkrankheiten, que o publicou no ano seguinte, no seu número 117, páginas 76-136. Seu trabalho baseou-se em estudos que envolveram mais de 400 crianças. [12] Informações coletadas no site da ASA - Autism Society of America (www.autism-society.org). [13] James Sikela: Professor Do departamento de bioquímica e genética molecular da Universidade do Colorado (escola de medicina). [14] James Dewey Watson: Biólogo molecular e geneticista; Premio Nobel e um dos descobridores da estrutura do DNA. [15] Watson apresentou sua tese durante o 74º Simpósio de Cold Spring Harbor sobre Biologia Quantitativa, organizado pelo laboratório do qual ele era chanceler. [16] Reportagem publicada na Folha Online em 03/06/2009 - "Autismo é o preço da inteligência, diz descobridor da estrutura do DNA" disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2009/06/575851-autismo-e-o-pre... (pagina visitada em 07/02/2014) [17] Adenáuer M. F. de Novaes: psicólogo clínico, escritor e orador espírita, fundador e diretor da Fundação Lar Harmonia, na cidade de Salvador. [18] Jorge Andrea dos Santos, Nascido em 1916, em mais de meio século cruzou o país de Norte a Sul, fazendo palestras divulgando o espiritismo em seu aspecto cientifico. Referências : [i] KANNER Leo. Autistic disturbances of affective contact. revista Nervous Children. Nº 2, páginas 217-250. [ii] KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2008. [iii] FRANCO, Divaldo. Loucura e Obsessão –pelo espírito de Manoel Philomeno de Miranda / Bezerra de Menezes. Rio de Janeiro. FEB. 1988. [iv] NOVAES. Adenáuer Marcos Ferraz de . Reencarnação : processo educativo. Ed. Fundação Harmonia. Salvador/BA. 1997.
  • 10. [v] SANTOS, Jorge Andrea. VISÃO ESPÍRITA NAS DISTONIAS MENTAIS. Rio de janeiro. FEB. 1998. [vi] FONSECA, VITOR. Educação especial: programa de estimulação precoce – uma introdução às ideias de Feuerstein. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. Autor: Marcos Paterra (João Pessoa/PB) é membro da Rede Amigo Espírita é articulista e membro do movimento espírita paraibano, colaborador de diversos sites e jornais espíritas marcos.paterra@gmail.com http://www.redeamigoespirita.com.br/group/artigosespiritas/forum/topics/autismo-uma-analise- profunda-a-luz-do-espiritismo
  • 11. AUTISMO NA VISÃO ESPÍRITA TERÇA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2012 Conta Carlos Baccelli: Um casal aproximou-se ao Chico, o pai sustentando uma criança de ano e meio nos braços, acompanhando por distinto médico espírita de Uberaba. A mãe permaneceu a meia distância, em mutismo total, embora com alguma aflição no semblante. O médico, adiantando-se, explicou o caso ao Chico: a criança, desde que nasceu, sofre sucessivas convulsões, tendo que ficar sob o controle de medicamento, permanecendo dormindo a maior parte do tempo, em consequência, mal consegue engatinhar e não fala. Após dialogarem durante alguns minutos. O Chico perguntou ao nosso confrade a que diagnostico havia chegado. - Para mim, trata-se de um caso de autismo – respondeu ele. O Chico disse que o diagnóstico lhe parecia bastante acertado, mas que convinha diminuir o anticonvulsivos mesmo que tal medida, a princípio, intensificasse os ataques. Explicou, detalhadamente, as contra indicações do medicamento no organismo infantil. Recomendou passes. - Vamos orar - concluiu. O casal saiu visivelmente mais confortado, mas, segurando o braço do médico nosso confrade. Chico Explicou a todos que estávamos ali mais próximos: - “O autismo”, é um caso muito sério, podendo ser considerado uma verdadeira calamidade. Tanto envolve crianças quanto adultos... Os médiuns também , por vezes, principalmente os solteiros sofrem desse mal, pois que vivem sintonizados com o mundo espiritual, desinteressando-se da Terra. É preciso que alguma coisa nos prenda no mundo, porque, senão, perdemos a vontade de permanecer no corpo...”. E Chico exemplificou com ele mesmo: - Vejam bem: o que é que me interessa na Terra? A não ser a tarefa mediúnica, nada mais. Dinheiro, eu só quero o necessário para sobreviver; casa, eu não tenho o que fazer com mais de uma... Então, eu procuro me interessar pelos meus gatos e meus cachorros. Quando um adoece ou morre, eu choro muito, porque se eu não me ligar em alguma coisa eu deixo vocês... Ele ainda considerou que, muitos casos de suicídios têm as suas raízes no “autismo”, porque a pessoa vai perdendo o interesse pela vida. Inconscientemente deseja retornar à Pátria Espiritual, e para se libertar do corpo, que considera uma verdadeira prisão, força as portas de saída... E o Chico falou ao médico: - É preciso que os pais dessa criança conversem muito com ela, principalmente a mãe. É necessário chamar o espírito para o corpo. Se não agirmos assim, muitos espíritos não permanecerão na carne, porque a reencarnação para eles é muito dolorosa. Evidentemente que não conseguimos registrar tudo, mas a essência do assunto é o que está exposto aqui. E ficamos a meditar na complexidade dos problemas humanos e na sabedoria de Chico Xavier. Quando ele falava de si, ilustrando a questão do “autismo”, sentimo-lo como um pássaro de luz encarcerado numa gaiola de ferro, renunciando à paz da grande floresta para entoar canções de imortalidade aos que caíram, invigilantes, no visgo do orgulho ou no alçapão da perturbação. Nesta noite, sem dúvida, compreendemos melhor Chico Xavier e o admiramos ainda mais. De fato, pensando bem, o que é que pode interessar na Terra, a não ser o trabalho missionário em nome do Senhor, ao Espírito que já não pertence mais à sua faixa evolutiva? O espírito daquela criança sacudia o corpo que convulsionava, na ânsia de libertar-se... Sem dúvida, era preciso convencer o Espírito a ficar. Tentar dizer-lhe que a Terra não é cruel assim... Que precisamos trabalhar pela melhoria do homem. OBSERVAÇÃO DE DIVALDO FRANCO:
  • 12. Precisamos considerar que “somos herdeiros dos próprios atos”. Em cada encarnação adicionamos conquistas ou prejuízos a nossa contabilidade evolutiva e, em determinados momentos, ao contrairmos débitos mais sérios, reencarnamos para ressarci-los sob a injunção dolorosa de fenômenos expiatórios, tais os estados esquizoides e suas manifestações várias. Dentre eles, um dos mais cruéis é o AUTISMO. No fenômeno do autismo estamos diante de um ex-suicida a qual, desejando fugir à responsabilidade dos delitos cometidos, envereda pela porta falsa da autodestruição. Posteriormente, reencarna com o drama na consciência por não ter conseguido libertar-se deles. São, também, os criminosos não justiçados pelas leis humanas ou Espíritos que dissimularam muito bem suas tragédias. Assim, retornam à Terra escondendo-se da consciência nas várias patologias dos fenômenos esquizofrênicos. Os pais devem esperar a criança dormir e conversar com ela. Pois a conversa é captada pelo inconsciente (Espírito). Fale devagar, pausadamente: Estamos contentes por você estar entre nós; você tem muito que fazer na Terra; você vai ser feliz nesta vida; nós te amamos muito; etc. Compilação de Rudymara http://grupoallankardec.blogspot.com/2012/04/autismo-na-visao-espirita.html
  • 13. Joanna de Ângelis nos fala sobre as doenças psicossomáticas O ser humano é um conjunto harmônico de energias, constituído de Espírito e matéria, mente e perispírito, emoção e corpo físico, que interagem em fluxo contínuo uns sobre os outros. Qualquer ocorrência em um deles reflete no seu correspondente, gerando, quando for uma ação perturbadora, distúrbios, que se transformam em doenças, e que, para serem retificadas, exigem renovação e reequilíbrio do fulcro onde se originaram. Desse modo, são muitos os efeitos perniciosos no corpo causados pelos pensamentos em desalinho, pelas emoções desgovernadas, pela mente pessimista e inquieta na aparelhagem celular. Conscientizar-se desta realidade é despertar para valores ocultos que, não interpretados, continuam produzindo desequilíbrios e somatizando doenças, como mecanismos degenerativos na organização somática. A harmonia entre Espírito e a matéria deve viger a favor do equilíbrio do ser, que desperta para as atribuições e finalidades elevadas da vida, dando rumo correto e edificante à sua reencarnação. As enfermidades, sobre outro aspecto, podem ser consideradas como processos de purificação, especialmente aquelas de grande porte, as que se alongam quase que indefinidamente, tornando-se mecanismos de sublimação das energias grosseiras que constituem o ser nas suas fases iniciais da evolução. É imprescindível um constante renascer do indivíduo, pelo renovar da sua consciência, aprofundando-se no autodescobrimento, a fim de mais seguramente identificar-se com a realidade e absorvê-la. Esse autodescobrimento faculta uma tranquila avaliação do que ele é, e de como está, oferecendo os meios para torná-lo melhor, alcançando assim o destino que o aguarda. De imediato, apresenta-se a necessidade de levar em conta a escala de valores existenciais, a fim de discernir quais aqueles que merecem primazia e os que são secundários, de modo a aplicar o tempo com sabedoria e conseguir resultados favoráveis na construção do futuro. Essa seleção de objetivos dilui a ilusão – miragem perturbadora elaborada pelo ego – e estimula o emergir do Si, que rompe as camadas do inconsciente (ignorância da sua existência) para assumir o comando das suas aspirações. Podemos dizer que o ser, a partir desse momento, passa a criar-se a si mesmo de forma lúcida, desde que, por automatismo, ele o faz através de mecanismos atávicos da Lei de evolução. O pensamento salutar e edificante flui pela corrente sanguínea como tônus revigorante das células, passando por todas elas e mantendo-se em harmonia no ritmo das finalidades que lhes dizem respeito. O oposto também ocorre, realizando o mesmo percurso, perturbando o equilíbrio e a sua destinação. Quando a mente elabora conflitos, ressentimentos, ódios que se prolongam, os dardos reagentes, disparados desatrelam as células dos seus automatismos, degeneram, dando origem a tumores de vários tipos, especialmente cancerígenos, em razão da carga mortífera de energia que as agride. O intercâmbio de correntes vibratórias (mente-corpo, perispírito-emoções, pensamentos- matéria) é ininterrupto, atendendo aos imperativos da vontade, que os direciona conforme seus conflitos ou aspirações. O homem é o que acalenta no íntimo. Sua vida mental expressa-se na organização emocional e física, dando surgimento aos estados de equilíbrio como de desarmonia pelos quais se movimenta. A conscientização da responsabilidade imprime-lhe destino feliz, pelo fato de poder compreender a transitoriedade do percurso carnal, com os olhos fitos na imortabilidade de onde procede, em que se encontra e para a qual ruma. Ninguém jamais sai da vida. Adequando-se à saúde e à harmonia, o pensamento, a mente, o corpo, o perispírito, a matéria e as emoções receberão as cargas vibratórias benfazejas, favorecendo-se com a disposição para os empreendimentos idealistas, libertários e grandiosos, que podem ser conseguidos na Terra graças às dádivas da reencarnação. Assim, portanto, cada um é o que lhe apraz e pelo que se esforça, não sendo facultado a ninguém o direito de queixas, face ao princípio de que todos os indivíduos dispõem dos mesmos recursos, das
  • 14. mesmas oportunidades, que empregam, segundo seu livre-arbítrio, naquilo que realmente lhes interessa e de onde retiram os proventos para sua própria sustentação. Jesus referiu-se ao fato, sintetizando, magistralmente, a Sua receita de felicidade, no seguinte pensamento: – A cada um será dado segundo as suas obras. Assim, portanto, como se semeia, da mesma forma se colherá. FRANCO, Divaldo Pereira. Autodescobrimento. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador: LEAL. http://enfrentandooautismo.blogspot.com/2011/09/joanna-de-angelis-nos-fala-sobre-as.html
  • 15. PSICOLOGIA ESPÍRITA “O Ser real é constituído de corpo, mente e espírito. Dessa forma, uma abordagem psicológica para ser verdadeiramente eficaz deve ter uma visão holística do ser, tratando de seu corpo (físico e periespirítico), de sua mente (consciente, inconsciente e subconsciente) e de seu espírito imortal que traz consigo uma bagagem de experiências anteriores à presente existência e está caminhando para a perfeição Divina.” Joanna de Ângelis Autismo No livro “Loucura e Obsessão”, de Manoel Philomeno de Miranda (psicografado por Divaldo Franco), diz Bezerra de Menezes, ao referir-se a uma pessoa portadora de diagnóstico de autismo: “(...) recebendo ajuda desta Casa [de assistência espiritual] (...), aparentemente não se registrou qualquer mudança no seu quadro geral. Todavia, sob nossa observação, descobrimos que excelentes resultados já foram logrados. (...) É que a cobertura fluídica e magnética que o envolve dificulta a vibração doentia que ele emite, não se imantando às emissões morbíficas que lhe são dirigidas. A princípio, as defesas eram breves, logo destruídas pela consciência culpada e pela insistência dos perseguidores. Com o tempo tem havido assimilação vibratória dessas energias benéficas, por mimetismo natural, e os interregnos, sem a intoxicação telepática dos adversários desencarnados, vêm proporcionando-lhe a revitalização mental, destruindo as paredes do mundo íntimo para onde, apavorado, fugiu, desde quando a reencarnação o trouxe à infância carnal. Estamos diante, tecnicamente, de um vigoroso processo de auto-obsessão, por abandono consciente da vida e dos interesses objetivos. (...) O delito, que fica ignorado das demais pessoas, é conhecido do delinquente que o vitaliza com permanentes construções psíquicas, nas quais mais se oculta, destruindo a polivalência das ideias que terminam por sintetizar-se numa fixação mórbida, que lentamente empareda o seu autor. (...) Às vezes, irrompem como estados depressivos graves, noutras surgem como complexos de culpa, com fundamento real para eles mesmos, que se tornam desconfiados, acreditando-se perseguidos. Do livro "Sexo e Obsessão", de Manoel P. Miranda (Divaldo Franco) Inúmeros casos de AUTISMO, quando detectados na primeira infância, procedem de graves compromissos negativos com a retaguarda espiritual do ser, que renasce com as marcas correspondentes no perispírito, que se encarrega de imprimir as deficiências que lhe serão necessárias para o refazimento. Outrossim, aqueles que padeceram nas suas mãos cruéis acompanham-no, dificultando-lhe a recuperação, gerando situações críticas e muito dolorosas, ameaçando-o com impropérios e vibrações deletérias que não sabe decodificar, mas registra nas telas mentais, fugindo da realidade aparente para o seu mundo de sombras, isto quando não se torna agressivo, intempestivo, silencioso e rude. No caso do exemplo, a terapêutica bioenergética (passe), a sua participação nas aulas de orientação evangélica sob a luz do pensamento espírita, a água magnetizada e a psicoterapia da bondade, do esclarecimento, da paciência dos genitores libertá-la-iam da influência perniciosa, auxiliando-a a ter um desenvolvimento normal. Concomitantemente, porque em ambiente propício, os benfeitores da Vida Maior poderiam também conduzir o seu desafeto ao tratamento espiritual desobsessivo, alternando completamente o quadro em questão. Como o amor liberta do pecado, todo o bem que viesse a realizar através da saúde comportamental e psíquica se lhe transformaria em recurso terapêutico, liquidando as dívidas e compromissos infelizes que lhe pesam na economia da evolução.
  • 16. Casos de crianças neuróticas, autistas, com distúrbios neurológicos, superativas têm a ver com a influência de entidades perniciosas que as afligem ou pioram seu quadro orgânico (a obsessão a ninguém poupa, em período algum da existência física, ou após a desencarnação). Desde que haja tomadas receptivas, que são os desacatos às Leis Divinas, sempre existirão plugs para se lhe fixarem, produzindo a ligação doentia e desgastante da obsessão. Do livro "Psiquiatria e Mediunismo" (de Leopoldo Balduino): (p.65) O autor espiritual André Luiz confirma essa continuidade de corpo-mente em níveis bioquímicos ao afirmar que "nos traumas cerebrais da cólera, do colapso nervoso, da epilepsia e da esquizofrenia, como tantas outras condições anômalas da personalidade, vamos encontrar essas mesmas fermentações no campo das células, mas em caráter de energias degeneradas, que correspondem às turvações mentais que as provocam". Aqui poderia estar a causa primária de grande número de alterações psíquicas, inclusive das obscuras psicoses endógenas, até hoje impenetráveis à análise fenomenológica. (p.70) A Posição Espírita vai além, ao advogar também a existência de elementos inconscientes localizados no corpo espiritual, com todo o repositório das experiências e vivências das encarnações pretéritas, além, é claro, das vividas no plano espiritual. De acordo com ela, as forças dinâmicas oriundas do inconsciente espiritual tanto podem ser de natureza positiva, saudável, tais como tendências, ideias ou habilidades inatas, como de natureza morbígena. Os gênios precoces, como Wolfgang A. Mozart, seriam um exemplo de vidas pregressas altamente evoluídas. Crianças portadoras de distúrbios, tais como autismo infantil , psicoses infantis, etc., podem representar o segundo grupo. (p.88) Como, de acordo com a Posição Espírita, tais quadros ideativos delirante-alucinatórios podem ser encontrados também em personalidades espirituais, desprovidas de corpo físico, deduz-se que alguns quadros de natureza psicopatogênica têm o seu lócus no cérebro perispiritual. Provavelmente esse seria o caso das graves psicoses endógenas, as quais não demonstraram seus segredos às pesquisas anatomopatológicas, como já foi explicitado. Alguns fenomenologistas interpretam esse transtorno no ato de integração significativa como secundário a um grave transtorno do eu. (...) Contudo, de acordo com Jung, o ego não seria mais que um complexo psicológico que, através do processo de individuação, pode ser dispensado, transferindo o foco da consciência para níveis mais interiores. (...) Contudo também é possível a existência de subpersonalidades inconscientes, fruto do processo de dissociação da consciência, ou ainda resquícios de vidas passadas. (p.89) Assim, quando se diz que o significado de um delírio primário é não só estranho como impenetrável, deve-se tomar essa afirmativa como relativa à história pregressa da atual existência. Essa impenetrabilidade pode ser desfeita ao se considerar a possibilidade de eventos desencadeantes oriundos do plano espiritual ou do inconsciente espiritual, onde ficam armazenadas, segundo a Posição Espírita, todas as experiências da série insondável das anteriores encarnações. Além do mais, existe o estranho fenômeno das personalidades intrusas, ocasionando as denominadas obsessões espirituais. https://psicologiaespirita.blogspot.com/2008/10/autismo.html
  • 17. LINKS SOBRE O TEMA: Palestra com Dr. Juan Danilo Rodriguez https://www.youtube.com/watch?v=rzh0Sb23hiE Divaldo Franco Autismo Definição Joana de Angelis 09/2017 (Nova geração) – 6min49 https://www.youtube.com/watch?v=g5-7Z2yfyAA AUTISMO: Causas, Sintomas e Tratamento | Divaldo Franco – 13min00 https://www.youtube.com/watch?v=999xu-D8Bhg Encontro com Divaldo - Entendendo o autismo - Dr. Juan Danilo – 27min45 https://www.youtube.com/watch?v=bRcqZ9-5kGo Livro “Terapia Holística Alliyana” http://www.mansaodocaminho.com.br/lancamento-do-livro-terapia-holistica-alliyana-do-dr-juan- danilo-rodriguez-com-a-presenca-de-divaldo-franco/