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Individuais
Posto de
Trabalho
Organizacionais
Agentes diretos Clima
Individuais Local de trabalho Agentes diretos Climáticos Organizacional
Álcool e drogas Iluminação Escadas Chuva Overworking
Comorbidades Pisos escorregadio Andaimes Calor Overtime
Impulsividade Risco desprotegido Tetos Frio Trabalho noturno
Conhecimento Atividade de risco Barulho Terceirização
Fadiga Poeira Treinamento
Turno noturno Empresa pequena
A listagem de fatores causais através de estudo de revisão sistemática apresenta maior
segurança de dados imparciais e de grande abrangência, ampliando a visão do problema de
forma confiável, ajudando a delinear opções de mapeamento da população e do trabalho.
Por estar baseado em estudos transversais, os dados acima não mensuram risco, apontando
sugestões de fatores de risco.
Revisões
sistemáticas
Ensaios clínicos
randomizados
Ensaios clínicos não
randomizados
Estudos de coorte prospectivos
Estudos de coorte retrospectivos
Estudos de caso controle
Estudos transversais e relato de caso
Opinião de especialista ou Institucionais
Revisões sistemáticas: potencial para encontrar
consensos (informação generalizável) e dados imparciais.
Ensaios clínicos: eficácia de uma intervenção em
condições de laboratório (eficácia) ou reais (efetividade).
Pode fornecer número necessário para tratar (NNT).
Estudos de coorte: avalia fator de risco. Pode fornecer
risco atribuído.
Estudos de caso controle: avalia fator de risco, porém não
fornece risco atribuído e tem alto risco de viés.
Estudos transversais: Podem fornecer tendências ou
sugestões, relatar experiências práticas de forma
detalhada, porém não mensuram risco.
Objetivo: uniformizar investigação e registro dos
acidentes.
Os dados obtidos de estudos transversais não são
generalizáveis portanto o mapeamento do problema
na empresa é necessário.
Dados de incidência ou prevalência não mensuram
risco e sim sugestões de risco.
Opiniões institucionais ou de especialista em geral não tem base
científica, entretanto podem ser úteis em avaliar questões práticas ou
quando não há evidências científicas.
Entretanto esse nível de informação não oferece mensuração de
eficácia, devendo as sugestões serem avaliadas em sua implementação
(indicadores de processo) e em sua efetividade com indicadores
próprios.
Portanto é sempre útil conversar com trabalhadores e visitar o posto
de trabalho e solicitar consulta pública das propostas.
1. Atividade que
precede
acidente
2. Evento
iniciador da
queda
3. Evento
subsequente
4. Evento de
contato
5. Ocorrência de
Lesão
6.Incapacidade
Comportamento
de risco
Fatores
organizacionais
Fator
local de
trabalho
Fatores
climáticos
Individuo
•Idade / Sexo / Comorbidades
•Nível educacional / Qualidade no treinamento
•Relação de trabalho
•Tempo de serviço / Absenteísmo
•Horário de trabalho
•Comorbidades
Fatores
humanos
•Má avaliação de risco
•Uso incorreto de equipamentos
•Atenção dividida em múltiplas tarefas
Evento acidente
•Local dos acidentes (teto, escada, andaime etc)
•Mecanismos de queda (escorregou pé ou escada, perda de equilíbrio, buraco, comportamento de risco etc)
•Tipo de piso (madeira, metal, terra)
•Condições do piso (molhado, empoeirado, oleoso etc)
Organizacionais
•Pressão devido a prazos ou metas
•Normas de segurança não obedecidas
•Análise de Risco insuficiente – NR35
•Ausência ou inoperância de equipamentos de proteção
•Supervisão insuficiente
•Treinamento de baixa qualidade
• SESMT deve criar protocolos de registro e investigação
de acidentes de trabalho para criação de banco de
dados confiáveis e uniformização do registro.
• Considerar uso da tecnologia: vídeos no posto de
trabalho de alto risco.
• Avaliar adequação dos postos de trabalhos segundo
normas de segurança nacionais e internacionais.
Ideias para
investigação
de acidentes
• Rever a efetividade do treinamento de segurança nos
trabalhadores, avaliando didática, grau de satisfação,
desempenho através de provas escritas, orais e práticas
etc.
• Criar sistema coleta anônimo de situações de quase
acidente ou de acidentes.
• Avaliar se a análise de risco (NR35) está compatível
com a casuística de acidentes.
Ideias para
avaliação de
risco
Ensaio
clínico,
revisões
sistemáticas
Estudo de
caso controle,
coorte
Opinião de
especialista,
estudos
transversais
Critérios
institucionais
e políticos
Programa piloto
Consulta pública com
CIPA, trabalhadores,
gestores
Avaliar
implementação
(análise de processo)
Mensurar efetividade
(diminuição
acidentes e outros
desfechos) e custo
Ampliar ou modificar
a intervenção ou
cancelar o programa
Características de um bom exame de rastreamento11,12
Atuar em uma doença de importância na saúde pública ou na população de interesse.
População de maior chance de benefício ou de maior risco determinada.
Acurácia adequada com boa sensibilidade e especificidade.
Custo e dificuldade de implementação aceitável.
Toda demanda de novos serviços acionada pelo exame deve estar disponível.
Benefício em magnitude aceitável.
Não gerar malefícios.
2464 cats emitidas
2000 a 2014
236 trabalho em
altura
175 com EEG
realizado
171 normal
4 inespecíficas
0 epileptogênica
0 mal súbito
13 relatos sugestivos
de quedas com EEG
normal
1.2 milhões de ECG
desde 1957 em
aviadores
840 casos de padrão
WPW, 0.298% da
população do estudo
638 aviadores foram
adequadamente
seguidos em média por
10.5 anos
64 obtiveram padrão de
alto risco em estudo
eletrofisiológico ou
evolução para arritmias
ou sintomas
Estima-se risco anual de
0.95% de incapacidade
súbita para população
assintomática com
padrão WPW.
Tema 1: Diminuição de
acidentes após
implementação de escadas
modernizadas em posto de
obras.
Tema II: Diminuição de
acidentes após
implementação de
programa de rastreamento
de distúrbio de sono em
posto de obras.
Tema III: Efetividade em
programa de treinamento
de segurança didático,
teórico e prático em 5 anos
na redução de acidentes.
Ensaio clínico,
revisões
sistemáticas
Estudo de caso
controle, coorte
Opinião de
especialista,
estudos
transversais
Mapeamento
epidemiológico
e relatos de
casos
Critérios
institucionais e
políticos
Tema 1: Diminuição de
acidentes em espaço
confinado após
implementação de exame
complementar.
Tema II: Diminuição de
acidentes e sintomas após
implementação de
programa de
rastreamento de
depressão.
Tema III: Relato de caso e
investigação em acidente
em espaço confinado.
Fatores de risco para acidentes de trabalho e propostas de investigação
Fatores de risco para acidentes de trabalho e propostas de investigação
Fatores de risco para acidentes de trabalho e propostas de investigação
Fatores de risco para acidentes de trabalho e propostas de investigação
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Fatores de risco para acidentes de trabalho e propostas de investigação

  • 1.
  • 2.
  • 4. Individuais Local de trabalho Agentes diretos Climáticos Organizacional Álcool e drogas Iluminação Escadas Chuva Overworking Comorbidades Pisos escorregadio Andaimes Calor Overtime Impulsividade Risco desprotegido Tetos Frio Trabalho noturno Conhecimento Atividade de risco Barulho Terceirização Fadiga Poeira Treinamento Turno noturno Empresa pequena A listagem de fatores causais através de estudo de revisão sistemática apresenta maior segurança de dados imparciais e de grande abrangência, ampliando a visão do problema de forma confiável, ajudando a delinear opções de mapeamento da população e do trabalho. Por estar baseado em estudos transversais, os dados acima não mensuram risco, apontando sugestões de fatores de risco.
  • 5. Revisões sistemáticas Ensaios clínicos randomizados Ensaios clínicos não randomizados Estudos de coorte prospectivos Estudos de coorte retrospectivos Estudos de caso controle Estudos transversais e relato de caso Opinião de especialista ou Institucionais Revisões sistemáticas: potencial para encontrar consensos (informação generalizável) e dados imparciais. Ensaios clínicos: eficácia de uma intervenção em condições de laboratório (eficácia) ou reais (efetividade). Pode fornecer número necessário para tratar (NNT). Estudos de coorte: avalia fator de risco. Pode fornecer risco atribuído. Estudos de caso controle: avalia fator de risco, porém não fornece risco atribuído e tem alto risco de viés. Estudos transversais: Podem fornecer tendências ou sugestões, relatar experiências práticas de forma detalhada, porém não mensuram risco.
  • 6. Objetivo: uniformizar investigação e registro dos acidentes. Os dados obtidos de estudos transversais não são generalizáveis portanto o mapeamento do problema na empresa é necessário. Dados de incidência ou prevalência não mensuram risco e sim sugestões de risco.
  • 7. Opiniões institucionais ou de especialista em geral não tem base científica, entretanto podem ser úteis em avaliar questões práticas ou quando não há evidências científicas. Entretanto esse nível de informação não oferece mensuração de eficácia, devendo as sugestões serem avaliadas em sua implementação (indicadores de processo) e em sua efetividade com indicadores próprios. Portanto é sempre útil conversar com trabalhadores e visitar o posto de trabalho e solicitar consulta pública das propostas.
  • 8. 1. Atividade que precede acidente 2. Evento iniciador da queda 3. Evento subsequente 4. Evento de contato 5. Ocorrência de Lesão 6.Incapacidade Comportamento de risco Fatores organizacionais Fator local de trabalho Fatores climáticos
  • 9. Individuo •Idade / Sexo / Comorbidades •Nível educacional / Qualidade no treinamento •Relação de trabalho •Tempo de serviço / Absenteísmo •Horário de trabalho •Comorbidades Fatores humanos •Má avaliação de risco •Uso incorreto de equipamentos •Atenção dividida em múltiplas tarefas Evento acidente •Local dos acidentes (teto, escada, andaime etc) •Mecanismos de queda (escorregou pé ou escada, perda de equilíbrio, buraco, comportamento de risco etc) •Tipo de piso (madeira, metal, terra) •Condições do piso (molhado, empoeirado, oleoso etc) Organizacionais •Pressão devido a prazos ou metas •Normas de segurança não obedecidas •Análise de Risco insuficiente – NR35 •Ausência ou inoperância de equipamentos de proteção •Supervisão insuficiente •Treinamento de baixa qualidade
  • 10. • SESMT deve criar protocolos de registro e investigação de acidentes de trabalho para criação de banco de dados confiáveis e uniformização do registro. • Considerar uso da tecnologia: vídeos no posto de trabalho de alto risco. • Avaliar adequação dos postos de trabalhos segundo normas de segurança nacionais e internacionais. Ideias para investigação de acidentes • Rever a efetividade do treinamento de segurança nos trabalhadores, avaliando didática, grau de satisfação, desempenho através de provas escritas, orais e práticas etc. • Criar sistema coleta anônimo de situações de quase acidente ou de acidentes. • Avaliar se a análise de risco (NR35) está compatível com a casuística de acidentes. Ideias para avaliação de risco
  • 11.
  • 12.
  • 13. Ensaio clínico, revisões sistemáticas Estudo de caso controle, coorte Opinião de especialista, estudos transversais Critérios institucionais e políticos
  • 14.
  • 15. Programa piloto Consulta pública com CIPA, trabalhadores, gestores Avaliar implementação (análise de processo) Mensurar efetividade (diminuição acidentes e outros desfechos) e custo Ampliar ou modificar a intervenção ou cancelar o programa
  • 16.
  • 17.
  • 18. Características de um bom exame de rastreamento11,12 Atuar em uma doença de importância na saúde pública ou na população de interesse. População de maior chance de benefício ou de maior risco determinada. Acurácia adequada com boa sensibilidade e especificidade. Custo e dificuldade de implementação aceitável. Toda demanda de novos serviços acionada pelo exame deve estar disponível. Benefício em magnitude aceitável. Não gerar malefícios.
  • 19.
  • 20. 2464 cats emitidas 2000 a 2014 236 trabalho em altura 175 com EEG realizado 171 normal 4 inespecíficas 0 epileptogênica 0 mal súbito 13 relatos sugestivos de quedas com EEG normal
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. 1.2 milhões de ECG desde 1957 em aviadores 840 casos de padrão WPW, 0.298% da população do estudo 638 aviadores foram adequadamente seguidos em média por 10.5 anos 64 obtiveram padrão de alto risco em estudo eletrofisiológico ou evolução para arritmias ou sintomas Estima-se risco anual de 0.95% de incapacidade súbita para população assintomática com padrão WPW.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. Tema 1: Diminuição de acidentes após implementação de escadas modernizadas em posto de obras. Tema II: Diminuição de acidentes após implementação de programa de rastreamento de distúrbio de sono em posto de obras. Tema III: Efetividade em programa de treinamento de segurança didático, teórico e prático em 5 anos na redução de acidentes.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Ensaio clínico, revisões sistemáticas Estudo de caso controle, coorte Opinião de especialista, estudos transversais Mapeamento epidemiológico e relatos de casos Critérios institucionais e políticos
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40. Tema 1: Diminuição de acidentes em espaço confinado após implementação de exame complementar. Tema II: Diminuição de acidentes e sintomas após implementação de programa de rastreamento de depressão. Tema III: Relato de caso e investigação em acidente em espaço confinado.