2. Essa é uma lenda indígena de origem Tupi-guarani.
Começa com a história do índio Itagibá (significa braço forte), um
bravo guerreiro e sua linda e amada esposa Potira (significa flor) .
O casal se amava muito e vivia felizes em sua tribo.
Mas, um dia, aconteceu uma guerra contra uma tribo vizinha.
3. E o bravo guerreiro Itagibá precisava lutar com seus companheiros.
Ele então, se despediu de Potira e partiu em sua canoa rio afora,
sumindo aos poucos da visão de sua amada...
Ela ficou com os olhos marejados de tristeza, mas não derramou
uma única lágrima!
Passaram-se doze luas e nada de Itagibá voltar... Mas onde ele
estava? O que teria acontecido a esse bravo guerreiro?
4. Todas as tardes, cheia de esperança e saudades, Potira ficava
aguardando na margem do rio o retorno de seu amado.
Mas um dia, ela foi avisada que Itagibá não voltaria mais pois havia
morrido lutando bravamente por sua tribo.
Depois dessa notícia, Potira passou o resto de seus dias à beira do
rio, chorando por seu amor!
5. Tupã , o Rei dos Deuses, com pena do sofrimento de Potira, resolveu
perpetuar o imenso e puro amor que a índia tinha por Itagibá. Ele
transformou suas lágrimas em diamantes que se misturaram com a areia
dos rios.
Por isso, os diamantes são encontrados entre os cascalhos dos rios. O
seu brilho e pureza lembram as lágrimas de amor e saudade da índia
Potira!