1. A história da arte ocidental diz respeito ao estudo, registro e discussão do
desenvolvimento da arte em sua manifestação na evolução da sociedade ocidental. Esta
história apresenta diferenças significativas em relação à evolução da arte no mundo
oriental. Os estudos que tradicionalmente se faziam sobre história da arte normalmente
levavam em consideração apenas a evolução deste campo da arte devido
ao eurocentrismo corrente no mundo ocidental. Este estudo, no entanto, ao se considerar
a cultura ocidental como elemento fundamental da vida contemporânea, faz-se necessário
a fim de se compreender o alcance da arte ao redor do mundo, recebendo influências e
sendo influenciada por outros movimentos. Estudiosos como Giulio Carlo Argan, por
exemplo, consideram a arte contemporânea um desdobramento da crise da arte enquanto
ciência europeia.
Esta história pode ser considerada predominantemente restrita ao contexto europeu por
mais de três milênios: o núcleo principal da arte ocidental permaneceu no continente
europeu até meados do século XX, especialmente após a II Guerra Mundial, quando o eixo
desloca-se dali para os Estados Unidos.
No início do século XIX, porém, a feição da Europa tornou-se radicalmente alterada
pela industrialização. A pobreza, miséria e desespero estavam para ser o destino do
novo proletariado criado pela "revolução". Em resposta a estas mudanças acontecendo na
sociedade, surgiu o movimento realista. O realismo procurou retratar acuradamente as
condições e dificuldades das classes populares na esperança de alterar a sociedade. Para
o movimento, o artista deve representar o seu tempo, sem no entanto tomar um partido
definido: deve retratar os pontos que considerar adequados, denunciando-os à sociedade.
Em contraste com os românticos, que eram essencialmente otimistas com o destino
humano, o realismo retratou a vida nas profundidades de uma terra urbana sem ordem.
Como o romantismo, desenvolveu-se também como um movimento literário. Entre os
grandes pintores realistas estão Gustave Courbet e Edouard Manet (este abre caminho
para o impressionismo).
É interessante notar que, embora o neoclassicismo tenha sido deixado para trás quando
do advento dos novos estilos, ele continuou a existir pontualmente e, em certos lugares,
a arquitetura neoclássica perdurou até o início do século XX.
Períodos relevantes
Neoclassicismo. De meados do século XVIII até o início do século XIX (embora
continue se manifestando pontualmente durante todo o século)
Romantismo. Fins do século XVIII até meados do século XIX.
Realismo. Meados do século XIX.
2. IMPRESSIONISMO, PÓS-IMPRESSIONISMO
Surgindo da ética naturalista do realismo, mas ao mesmo tempo afastando-se dela,
cresceu um grande movimento artístico: oimpressionismo. A fotografia surge tomando o
lugar da pintura de retratos e os artistas se voltaram para a busca do elemento
fundamental da pintura, a se destacar da fotografia. Acharam-no na luz e no movimento.
Os impressionistas foram os pioneiros no uso da luz na pintura como forma de capturar a
vida como vista pelos olhos humanos. Edgar Degas, Edouart Manet, Claude
Monet, CamillePissarro e Pierre-Auguste Renoir estavam todos envolvidos com o
movimento impressionista.
Buscando novas formas de expressão ou de diálogo com a realidade, surgiram artistas
que, embora com uma origem impressionista, destacaram-se do movimento, prevendo o
advento do moderno. Genericamente chamados de pós-impressionistas, os integrantes
deste grupo (que não possuía qualquer ligação formal, sendo que muitas vezes eram
desconhecidos uns dos outros) incluíam Vincent van Gogh, Paul Gauguin e Paul Cézanne.
Impressionismo
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Nota: Para pela expressão artística que ocorreu no final do impressionismo, veja Pós-
impressionismo.
Impressionismo foi um movimento que surgiu na pintura francesa do século XIX, vivia-se
nesse momento a chamada Belle Epoque ou Bela Época em português. O nome do
movimento é derivado da obra Impressão: nascer do sol (1872), de Claude Monet. Tudo
começou com um grupo de jovens pintores que rompeu com as regras da pintura vigentes
até então.
Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo ou
da academia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores
impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas
nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma.
A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da
pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse
capturar melhor as variações de cores da natureza.
3. É um modo de pintar, sem muitos detalhes e geralmente é na natureza.
Índice
1 Características
2 Origens
3 Impressionismo no Brasil
4 Música e literatura
o 4.1 Literatura
5 Referências
6 Ver também
7 Ligações externas
Características[editar | editar código-fonte]
Orientações gerais que caracterizam a pintura impressionista;
a tintura deve mostrar os pontos que os objetos adquirem ao refletir a luz do corpo
num determinado momento, pois as flores da natureza mudam todo dia, dependendo
da incidência da luz da lua;
é também, com isto, uma pintura instantânea (captação do momento), recorrendo,
inclusivamente, à fotografia;
as figuras não devem ter contornos nítidos pois o desenho deixa de ser o principal
meio estrutural do quadro, passando a ser a mancha/cor;
as sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos
causam. O preto jamais é usado em uma obra impressionista plena;
os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores
complementares. Assim um amarelo próximo a um violeta produz um efeito mais real
do que um claro-escuro muito utilizado pelos academicistas no passado. Essa
orientação viria dar mais tarde origem ao [pontilhismo];
as cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura de pigmentos. Pelo
contrário,devem ser puras e dissociadas no quadro em pequenas pinceladas. É o
observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado
final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se tornar óptica;
preferência pelos pintores em representar uma natureza morta a um objeto;
Valorização de decomposição das cores.
4. Entre os principais expoentes do Impressionismo estão Claude Monet,Edouard
Manet, Edgar Degas, Auguste Renoir, Alfred Sisley e Camille Pissarro . Podemos dizer
ainda que Claude Monet foi um dos maiores artistas da pintura impressionista da época.
Orientações gerais que caracterizam o impressionista:
rompe completamente com o passado;
inicia pesquisas sobre a óptica e os efeitos (ilusões) ópticos;
é contra a cultura tradicional;
pertence a um grupo individualizado;
falam de arte, sociedade, etc: não concordam com as mesmas coisas porém
discordam do mesmo;
vão pintar para o exterior, algo bastante mais fácil com a evolução da indústria,
nomeadamente, telas com mais formatos, tubos com as tintas, entre outras coisas.
Os efeitos ópticos descobertos pela pesquisa fotográfica, sobre a composição de cores e a
formação de imagens na retina do observador, influenciaram profundamente as técnicas
de pintura dos impressionistas.
Eles não mais misturavam as tintas na tela, a fim de obter diferentes cores, mas utilizavam
pinceladas de cores puras que colocadas uma ao lado da outra, são misturadas pelos
olhos do observador, durante o processo de formação da imagem.
Origens[editar | editar código-fonte]
Édouard Manet não se considerava um impressionista, mas foi em torno dele que se
reuniram grande parte dos artistas que viriam a ser chamados de Impressionistas. O
Impressionismo possui a característica de quebrar os laços com o passado e diversas
obras de Manet são inspiradas na tradição. Suas obras no entanto serviram de inspiração
para os novos pintores.
O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Claude Monet
(1840-1926) Impressão - Nascer do Sol, por causa de uma crítica feita ao quadro pelo
pintor e escritor Louis Leroy "Impressão, Nascer do Sol -eu bem o sabia! Pensava eu, se
estou impressionado é porque lá há uma impressão. E que liberdade, que suavidade de
pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha". A expressão foi
usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título,
sabendo da revolução que estavam iniciando.
Impressionismo no Brasil[editar | editar código-fonte]
5. No início do século XX, Eliseu Visconti foi sem dúvida o artista que melhor representou os
postulados impressionistas no Brasil. Sobre o impressionismo de Visconti, diz Flávio de
Aquino: "Visconti é, para nós, o precursor da arte dos nossos dias, o nosso mais legítimo
representante de uma das mais importantes etapas da pintura contemporânea: o
impressionismo. Trouxe-o da França ainda quente das discussões, vivo; transformou-o,
ante o motivo brasileiro, perante a cor e a atmosfera luminosa do nosso País".
Principais pintores impressionistas brasileiros: Eliseu Visconti, Almeida Júnior, Timótheo
da Costa, Henrique Cavaleiro e Vicente do Rego Monteiro.
Música e literatura[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Impressionismo na música
Música impressionista foi e é o nome dado ao movimento da música clássica europeia que
surgiu no fim do Século XIX e continuou até o meio do Século XX. Originando-se
naFrança, música impressionista é caracterizada por sugestão e atmosfera. Compositores
impressionistas preferiam composições com formas mais curtas, tais como
o nocturne,arabesque, e o prelúdio; além disto, frequentemente exploravam escalas, como
a escala hexafônica ou também chamada de tons inteiros.
A influência de impressionismo visual na sua contraparte musical é bem discutida. Claude
Debussy e Maurice Ravel são considerados, em geral, os maiores compositores
impressionistas. Mas, Debussy não concordou com o termo, chamando-o de invenção dos
críticos.1
Entre outros músicos impressionistas fora da França incluem-se obras deRalph
Vaughan Williams e Ottorino Respighi.2
Com Clair de Lune de Debussy e Bolero de Ravel, vemos que há ainda vestígios do
Romantismo na música Impressionista.
Literatura[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Impressionismo na literatura
O termo Impressionismo também é usado para descrever obras de literatura nas quais
basta acrescentar poucos detalhes para estabelecer as impressões sensoriais de um
incidente ou cena. Literatura impressionista é bem relacionada a simbolismo, entre os seus
melhores exemplares podemos encontrar: Baudelaire, Mallarmé, Rimbaud e Verlaine.
Autores tais como Virginia Woolf e Joseph Conrad escreveram trabalhos impressionistas
de modo que, em vez de interpretar, eles descrevem as impressões, sensações e
emoções que constituem uma vida mental de um caráter.