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Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na pintura europeia do século
XIX. O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de
Claude Monet. Tudo começou com um grupo de jovens pintores que rompeu com as
regras da pintura vigentes até então.

Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo ou
da academia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores
impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas
nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A
luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da
pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor
pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza.

A emergente arte visual do impressionismo foi logo seguida por movimentos análogos
em outros meios quais ficaram conhecidos como, música impressionista e literatura
impressionista.

Orientações gerais que caracterizam a pintura impressionista:

   •   a pintura deve mostrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz
       do sol num determinado momento, pois as cores da natureza mudam
       constantemente, dependendo da incidência da luz do sol;
   •   é também com isto uma pintura instantânea(captar o momento), recorrendo,
       inclusivamente à fotografia;
   •   as figuras não devem ter contornos nítidos pois o desenho deixa de ser o
       principal meio estrutural do quadro passando a ser a mancha/cor;
   •   as sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que
       nos causam. O preto jamais é usado em uma obra impressionista plena;
   •   os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores
       complementares. Assim um amarelo próximo a um violeta produz um efeito
       mais real do que um claro-escuro muito utilizado pelos academicistas no
       passado. Essa orientação viria dar mais tarde origem ao pontilhismo;
   •   as cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura de pigmentos. Pelo
       contrário,devem ser puras e dissociadas no quadro em pequenas pinceladas. É o
       observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o
       resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se tornar óptica;
   •   preferência pelos pintores em representar uma natureza morta do que um objeto;
   •   Uso de efeitos de sombras coloridas e luminosas;
   •   Valorização de decomposição das cores;
   •   As sombras devem ser luminosas e coloridas;

Entre os principais expoentes do Impressionismo estão Claude Monet, Edouard Manet,
Edgar Degas, Auguste Renoir e Camille Pissarro . Podemos dizer ainda que Claude
Monet foi um dos maiores artistas da pintura impressionista da época.

Orientações gerais que caracterizam o impressionista:

   •   rompe completamente com o passado;
   •   inicia pesquisas sobre a óptica / efeitos (ilusões) ópticas;
   •   é contra a cultura tradicional;
•   pertence a um grupo individualizado;
   •   falam de arte, sociedade, etc: não concordam com as mesmas coisas porém
       discordam do mesmo;
   •   vão pintar para o exterior, algo bastante mais fácil com a evolução da indústria,
       nomeadamente, telas com mais formatos, tubos com as tintas, entre outras
       coisas.


Os efeitos ópticos descobertos pela pesquisa fotográfica, sobre a composição de cores e
a formação de imagens na retina do observador, influenciaram profundamente as
técnicas de pintura dos impressionistas.

Eles não mais misturavam as tintas na tela, a fim de obter diferentes cores, mas
utilizavam pinceladas de cores puras que colocadas uma ao lado da outra, são
misturadas pelos olhos do observador, durante o processo de formação da imagem.

Origens
Édouard Manet não se considerava um impressionista, mas foi em torno dele que se
reuniram grande parte dos artistas que viriam a ser chamados de Impressionistas. O
Impressionismo possui a característica de quebrar os laços com o passado e diversas
obras de Manet são inspiradas na tradição. Suas obras no entanto serviram de inspiração
para os novos pintores.

O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Claude Monet
(1840-1926) Impressão - Nascer do Sol, por causa de uma crítica feita ao quadro pelo
pintor e escritor Louis Leroy "Impressão, Nascer do Sol -eu bem o sabia! Pensava eu,
se estou impressionado é porque lá há uma impressão. E que liberdade, que suavidade
de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha". A expressão
foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o
título, sabendo da revolução que estavam iniciando.

Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na pintura europeia do século
XIX. O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de
Claude Monet. Tudo começou com um grupo de jovens pintores que rompeu com as
regras da pintura vigentes até então.

Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo ou
da academia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores
impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas
nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A
luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da
pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor
pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza.

A emergente arte visual do impressionismo foi logo seguida por movimentos análogos
em outros meios quais ficaram conhecidos como, música impressionista e literatura
impressionista.

Orientações gerais que caracterizam a pintura impressionista:
•   a pintura deve mostrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz
       do sol num determinado momento, pois as cores da natureza mudam
       constantemente, dependendo da incidência da luz do sol;
   •   é também com isto uma pintura instantânea(captar o momento), recorrendo,
       inclusivamente à fotografia;
   •   as figuras não devem ter contornos nítidos pois o desenho deixa de ser o
       principal meio estrutural do quadro passando a ser a mancha/cor;
   •   as sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que
       nos causam. O preto jamais é usado em uma obra impressionista plena;
   •   os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores
       complementares. Assim um amarelo próximo a um violeta produz um efeito
       mais real do que um claro-escuro muito utilizado pelos academicistas no
       passado. Essa orientação viria dar mais tarde origem ao pontilhismo;
   •   as cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura de pigmentos. Pelo
       contrário,devem ser puras e dissociadas no quadro em pequenas pinceladas. É o
       observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o
       resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se tornar óptica;
   •   preferência pelos pintores em representar uma natureza morta do que um objeto;
   •   Uso de efeitos de sombras coloridas e luminosas;
   •   Valorização de decomposição das cores;
   •   As sombras devem ser luminosas e coloridas;

Entre os principais expoentes do Impressionismo estão Claude Monet, Edouard Manet,
Edgar Degas, Auguste Renoir e Camille Pissarro . Podemos dizer ainda que Claude
Monet foi um dos maiores artistas da pintura impressionista da época.

Orientações gerais que caracterizam o impressionista:

   •   rompe completamente com o passado;
   •   inicia pesquisas sobre a óptica / efeitos (ilusões) ópticas;
   •   é contra a cultura tradicional;
   •   pertence a um grupo individualizado;
   •   falam de arte, sociedade, etc: não concordam com as mesmas coisas porém
       discordam do mesmo;
   •   vão pintar para o exterior, algo bastante mais fácil com a evolução da indústria,
       nomeadamente, telas com mais formatos, tubos com as tintas, entre outras
       coisas.


Os efeitos ópticos descobertos pela pesquisa fotográfica, sobre a composição de cores e
a formação de imagens na retina do observador, influenciaram profundamente as
técnicas de pintura dos impressionistas.

Eles não mais misturavam as tintas na tela, a fim de obter diferentes cores, mas
utilizavam pinceladas de cores puras que colocadas uma ao lado da outra, são
misturadas pelos olhos do observador, durante o processo de formação da imagem.

Origens
Édouard Manet não se considerava um impressionista, mas foi em torno dele que se
reuniram grande parte dos artistas que viriam a ser chamados de Impressionistas. O
Impressionismo possui a característica de quebrar os laços com o passado e diversas
obras de Manet são inspiradas na tradição. Suas obras no entanto serviram de inspiração
para os novos pintores.

O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Claude Monet
(1840-1926) Impressão - Nascer do Sol, por causa de uma crítica feita ao quadro pelo
pintor e escritor Louis Leroy "Impressão, Nascer do Sol -eu bem o sabia! Pensava eu,
se estou impressionado é porque lá há uma impressão. E que liberdade, que suavidade
de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha". A expressão
foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o
título, sabendo da revolução que estavam iniciando.

O Pontilhismo (também designado por divisionismo), é uma técnica de pintura, saída
do movimento impressionista, em que pequenas manchas ou pontos de cor provocam,
pela justaposição, uma mistura óptica nos olhos do observador (imagem).

Esta técnica baseia-se na lei das cores complementares, avanço científico impulsionado
no século XIX, pelo químico Michel Chevreul. Trata-se de uma consequência extrema
dos supostos ensinamentos dos impressionistas, segundo os quais as cores deviam ser
justapostas e não entre mescladas, deixando à retina a tarefa de reconstruir o tom
desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões registradas.

A técnica de utilização de pontos coloridos justapostos também pode ser considerada o
culminar do desprezo dos impressionistas pela linha, uma vez que esta é somente uma
abstração do Homem para representar a natureza.

Esta técnica foi criada na França, com grande impulso de Georges Seurat e Paul Signac,
nos idos

Georges Seurat (1859-1891), é aquele que se pode considerar o iniciador desta corrente
artística. O seu grande contributo inovador consistiu na decomposição prismática da cor
e na mistura óptica que ela provoca, deixando para segundo plano a representação do
instante luminoso que tanto havia apaixonado os impressionistas. Suas obras podem ser
consideradas o ponto máximo atingido pelo pontilhismo, tal como Tarde de Domingo
na Ilha de Grande Jatte e a obra-prima inacabada O Circo.

[editar] Brasil
No Brasil, diversos artistas atuantes no período da Primeira República (1889-1930),
empregaram procedimentos divisionistas, especialmente em suas paisagens e pinturas
decorativas. Podemos destacar, nesse sentido, os nomes de Belmiro de Almeida, Eliseu
Visconti, Rodolfo Chambelland, Artur Timóteo da Costa, Guttmann Bicho, entre outros.
O painel central do teto do foyer do Theatro Municipal do Rio de Janeiro é um exemplo
de pintura decorativista onde Eliseu Visconti empregou vários estilos e procedimentos
artísticos, inclusive o pontilhismo.[1]


                         CLAUDE MONET
Monet (1840-1926) começou como ilustrador e caricaturista, atividades em que
alcançou certa fama quando ainda era praticamente adolescente.

Em 1856 conheceu o pintor francês Boudin, que além de iniciá-lo nas técnicas da
pintura paisagística ensinou-o a pintar ao ar livre, para captar melhor as cores e a
luz. Três anos depois, mudou-se do Havre, onde vivia com os pais, para Paris,
começando a estudar na Academia Suíça. Alguns anos mais tarde cursou a Escola
de Belas-Artes, no ateliê de Gleyre, onde fez amizade com Renoir, Sisley e Bazille.
Depois de uma tentativa de suicídio em 1868, Monet viajou para Londres com
Renoir, fugindo da guerra com a Prússia. Lá conheceu
Daubigny, e por meio dele o marchand e dono de galeria Durand-Ruel. Seus
quadros de Londres refletem o interesse do jovem pintor pela pintura oriental e
pela fotografia.

O espaço e a perspectiva são obtidos pela contraposição de estruturas geométricas
e um intenso contraste cromático. Depois da apresentação em Paris, em 1874, do
seu quadro Impressão, Sol Nascente (1869) ele e todo o seu grupo de amigos
foram mencionados por um conhecido crítico de arte como impressionistas e mais
depreciativamente como "a turma de Monet".

Aos poucos, foi abandonando as tonalidades escuras e tenebrosas de suas
primeiras obras e adotou uma paleta de cores frias e ao mesmo tempo
transparentes. Em Argenteuil, passa a pintar com Sisley e Pissarro, tanto no
inverno quanto no verão. Além das paisagens, tentou incluir motivos da vida
moderna, como as locomotivas. Deu início também aos seus célebres quadros de
catedrais, de contornos quase inexistentes,
em que a forma é dada pela reprodução da luz e da cor.

A síntese de sua obra são os quadros que compõem a série Ninféias, especialmente
o Tanque dos Nenúfares. Monet foi o mais puro representante do espírito
impressionista.


                      AUGUSTE RENOIR

 De origem humilde, Renoir (1841-1919) começou muito cedo a ganhar a vida
 como pintor de porcelana, ofício que aprendeu numa escola noturna. Assistindo às
aulas no ateliê de Gleyre, além de aperfeiçoar sua técnica, conquistou a amizade de
Sisley, Monet e Bazille, com quem compartilhou dias de muita conversa e
teorização em Paris e de árduo trabalho em Argenteuil, pintando ao ar livre.

Desde o princípio sua obra foi influenciada pelo sensualismo e pela elegância do
rococó, embora não faltasse um pouco da delicadeza de seu ofício anterior como
decorador de porcelana. Seu principal objetivo, como ele próprio afirmava, era
conseguir realizar uma obra agradável aos olhos. Apesar de sua técnica ser
essencialmente impressionista, Renoir nunca deixou de dar importância à forma -
de fato, teve um período de rebeldia diante das obras de seus amigos, no qual se
voltou para uma pintura mais figurativa, evidente na longa série Banhistas. Mais
tarde retomaria a plenitude da cor e recuperaria sua pincelada enérgica e ligeira,
com
motivos que lembram o mestre Ingres, por sua beleza e sensualidade.
Sua obra de maior impacto é O Baile no Moulin de la Galette, em que conseguiu
elaborar uma atmosfera de vivacidade e alegria à sombra refrescante de algumas
árvores, aqui e ali intensamente azuis. Em 1900 Renoir foi nomeado Cavalheiro da
Legião de Honra. Morreu no sul da França, na cidade de Cagnes-sur-Mer.


                           EDGAR DEGAS

 Nascido em uma família rica, Degas (1834-1917), cujo pai era banqueiro,
 freqüentou os melhores colégios de Paris e concluiu seus estudos de direito sem
dificuldade. Depois inscreveu-se na Academia de Belas-Artes, onde assistia às aulas
de Lamothe, que foi aluno de Ingres. Entre os anos de 1856 e 1857, fez uma
viagem à Itália, para estudar a obra dos mestres do cinquecento. Voltando à França
entrou em contato com o grupo de
impressionistas, embora tivesse continuado a se dedicar aos quadros históricos e
de gênero. A partir de 1870, interessado nas teorias de seus amigos do café
Guerbois, Monet e Renoir, entre outros, fez uma série de quadros de balé, ópera e
corrida de cavalos. Todos esses temas lhe permitiram fazer experiências com a cor
e o movimento e, principalmente, com a força descritiva do traço, algo que Degas
admirava em Ingres.

Nos primeiros quadros, não hesitou em aplicar todas as teorias renascentistas
sobre espaço e perspectiva, mas ampliou depois esses critérios, fazendo tentativas
com planos e pontos de vista inusitados. O tema principal de suas obras se
concentrou nas cenas cotidianas e íntimas do mundo feminino, tendentes à
desmitificação da
mulher. Isso lhe valeu críticas e o apelido de solteirão misógino.

De todos os impressionistas, Degas foi, tecnicamente falando, o que melhor se
utilizou da fotografia. Também se interessou vivamente pelos quadros de Ukiyo-e
japoneses, fato que se reflete ainda mais em suas últimas obras, quando, quase
cego, só podia pintar com pastel. Suas obras se encontram nos museus mais
importantes do mundo

Eliseu d'Angelo Visconti (Giffoni Valle Piana, 30 de julho de 1866 — Rio de Janeiro,
15 de outubro de 1944) foi um pintor, desenhista e designer ítalo-brasileiro ativo entre
os séculos XIX e XX. É considerado um dos mais importantes artistas brasileiros do
período.

Índice
[esconder]

   •   1 Vida e obra
          o 1.1 Prêmio de viagem ao estrangeiro
          o 1.2 Sua primeira exposição
          o 1.3 Decorador do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
          o 1.4 Professor
          o 1.5 Impressionismo, Art-Nouveau
          o 1.6 Arte aplicada
•   2 Ver também

   •   3 Ligações externas

[editar] Vida e obra
Nascido na região italiana da Campânia, emigrou com a família para o Brasil entre 1873
e 1875. A família instalou-se no Rio de Janeiro, onde estudou no Liceu de Artes e
Ofícios (1883) e na Academia Imperial de Belas Artes (1885). Foi discípulo de Zeferino
da Costa, Rodolfo Amoedo, Henrique Bernardelli, José Maria de Medeiros e Victor
Meirelles.

[editar] Prêmio de viagem ao estrangeiro

Venceu em 1893 o primeiro concurso da República para o prêmio de
viagem ao estrangeiro, da Escola Nacional de Belas Artes, seguindo
no ano seguinte para a França. Aprovado no processo de admissão
da École Nationale et Spéciale des Beaux-Arts, abandona essa
conservadora Escola ainda em 1894 e inscreve-se nas École Guérin,
onde foi aluno de Eugène Grasset, considerado uma das mais
destacadas expressões do Art Nouveau. Frequenta também a
Academia Julian, tendo como mestres Bouguereau e Ferrier. De
temperamento inquieto e espírito aberto às inovações, Visconti
mostra, em importantes trabalhos do período de sua formação na
Itália, influências dos movimentos simbolista, impressionista e art-
Sua primeira exposição

Realizou sua primeira exposição individual em 1901, na Escola Nacional de Belas
Artes, no Rio de Janeiro, onde, além das telas a óleo, expôs trabalhos de arte decorativa
e de arte aplicada às indústrias, resultado de seu aprendizado com Grasset. Sua
produção nesse campo situa-o como introdutor do art-noveau nas artes gráficas no
Brasil. Desenhou selos, ex-libris, cerâmicas, tecidos, papéis de parede, cartazes e
luminárias.

[editar] Decorador do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Aquela primeira exposição de Visconti, que teve boa acolhida apenas entre críticos da
época como Gonzaga Duque, seria em parte responsável pelo convite que lhe fez o
prefeito Pereira Passos para executar os trabalhos de decoração do Theatro Municipal
do Rio de Janeiro, realizados em Paris, em duas etapas. Entre 1905 e 1908 Eliseu
Visconti executa o pano de boca, o plafond (teto sobre a platéia) e o friso sobre o palco
(proscênio). E entre 1913 e 1916, pinta os painéis do foyer do Theatro, considerados a
obra prima da pintura decorativista no Brasil. Durante esses períodos de permanência na
França, no início do século XX, Visconti assimila definitivamente as lições do
impressionismo, incorporadas essencialmente às paisagens de Saint Hubert.
[editar] Professor

nouveau.




Como o nome indica, o pós-impressionismo foi a expressão artística utilizada para
definir a pintura e, posteriormente, a escultura no final do impressionismo, por volta de
1885, marcando também o início do cubismo, já no início do século XX. O pós-
impressionismo designa-se por um grupo de artistas e de movimentos diversos onde se
seguiram as suas tendências para encontrar novos caminhos para a pintura. Estes,
acentuaram a pintura nos seus valores específicos – a cor e bidimensionalidade.

A maioria de seus artistas iniciou-se como impressionista, partindo daí para diversas
tendências distintas. Chamavam-se genericamente pós-impressionistas os artistas que
não mais representavam fielmente os preceitos originais do impressionismo, ainda que
não tenham se afastado muito dele ou estejam agrupados formalmente em novos grupos.

Sentindo-se limitados e insatisfeitos pelo estilo impressionista, alguns jovens artistas
queriam ir mais além, ultrapassar a Revolução de Manet. Aí se encontra a gênese do
novo movimento, que não buscava destrir os valores do grande mestre, e sim aprimorá-
los.

Insurge-se contra o impressionismo devido à sua superficialidade ilusionista da análise à
realidade.

Movimentos impressionistas como o Pontilhismo ou o Divisionismo nunca são
chamados pós-impressionistas mas sim de neo-impressionistas.

Vincent Willem van Gogh (pronúncia em neerlandês: [ˈvɪnsɛnt vaŋ ˈxɔx] ouça;
Zundert, 30 de Março de 1853 — Auvers-sur-Oise, 29 de Julho de 1890) foi um pintor
pós-impressionista neerlandês, frequentemente considerado um dos maiores de todos os
tempos. . [1]

Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o
seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria
subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma
doença mental, cometendo suicídio.

A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição das suas telas em Paris, a 17
de Março de 1901.

Van Gogh é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências impressionistas
com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes
da arte do século XIX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o
abstraccionismo.

O Museu Van Gogh em Amsterdã é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus
contemporâneos.

Segundo alguns, Vincent teria sofrido de xantopsia (visão dos objetos em amarelo), por
isso exagerava no amarelo em suas telas. Esta xantopsia pode ou não ter surgido pelo
excesso de ingestão de absinto, que contém tujona, uma toxina. Outra teoria seria que
doutor Gachet teria indicado o uso de digitalis para o tratamento de epilepsia, o que
poderia ter ocasionado visão amarelada a Van Gogh.[7] Outros documentos relatam
ainda que na verdade Van Gogh seria daltônico.

Há ainda diagnósticos de esquizofrenia[8] e de transtorno bipolar do humor, sendo este
último o diagnóstico mais aceito.[4][9][10][11]

Consta que na família de Van Gogh existiram outros casos de transtorno mental: Théo
sofreu depressão e ansiedade e faleceu de "demência paralítica" (neurossífilis), no
Instituto Médico para Doentes Mentais em Utrecht. Willemina era esquizofrênica e
viveu durante 40 anos neste mesmo instituto e Cornelius cometeu suicídio aos 33 anos
de idade.[6][12]

Faleceu em 29 de julho de 1890. Encontra-se sepultado em Auvers-sur-Oise Town
Cemetery, Auvers-sur-Oise na França.[13]

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O Impressionismo
 

Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na pintura europeia do século xix

  • 1. Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na pintura europeia do século XIX. O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet. Tudo começou com um grupo de jovens pintores que rompeu com as regras da pintura vigentes até então. Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo ou da academia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza. A emergente arte visual do impressionismo foi logo seguida por movimentos análogos em outros meios quais ficaram conhecidos como, música impressionista e literatura impressionista. Orientações gerais que caracterizam a pintura impressionista: • a pintura deve mostrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz do sol num determinado momento, pois as cores da natureza mudam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol; • é também com isto uma pintura instantânea(captar o momento), recorrendo, inclusivamente à fotografia; • as figuras não devem ter contornos nítidos pois o desenho deixa de ser o principal meio estrutural do quadro passando a ser a mancha/cor; • as sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam. O preto jamais é usado em uma obra impressionista plena; • os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim um amarelo próximo a um violeta produz um efeito mais real do que um claro-escuro muito utilizado pelos academicistas no passado. Essa orientação viria dar mais tarde origem ao pontilhismo; • as cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura de pigmentos. Pelo contrário,devem ser puras e dissociadas no quadro em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se tornar óptica; • preferência pelos pintores em representar uma natureza morta do que um objeto; • Uso de efeitos de sombras coloridas e luminosas; • Valorização de decomposição das cores; • As sombras devem ser luminosas e coloridas; Entre os principais expoentes do Impressionismo estão Claude Monet, Edouard Manet, Edgar Degas, Auguste Renoir e Camille Pissarro . Podemos dizer ainda que Claude Monet foi um dos maiores artistas da pintura impressionista da época. Orientações gerais que caracterizam o impressionista: • rompe completamente com o passado; • inicia pesquisas sobre a óptica / efeitos (ilusões) ópticas; • é contra a cultura tradicional;
  • 2. pertence a um grupo individualizado; • falam de arte, sociedade, etc: não concordam com as mesmas coisas porém discordam do mesmo; • vão pintar para o exterior, algo bastante mais fácil com a evolução da indústria, nomeadamente, telas com mais formatos, tubos com as tintas, entre outras coisas. Os efeitos ópticos descobertos pela pesquisa fotográfica, sobre a composição de cores e a formação de imagens na retina do observador, influenciaram profundamente as técnicas de pintura dos impressionistas. Eles não mais misturavam as tintas na tela, a fim de obter diferentes cores, mas utilizavam pinceladas de cores puras que colocadas uma ao lado da outra, são misturadas pelos olhos do observador, durante o processo de formação da imagem. Origens Édouard Manet não se considerava um impressionista, mas foi em torno dele que se reuniram grande parte dos artistas que viriam a ser chamados de Impressionistas. O Impressionismo possui a característica de quebrar os laços com o passado e diversas obras de Manet são inspiradas na tradição. Suas obras no entanto serviram de inspiração para os novos pintores. O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Claude Monet (1840-1926) Impressão - Nascer do Sol, por causa de uma crítica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy "Impressão, Nascer do Sol -eu bem o sabia! Pensava eu, se estou impressionado é porque lá há uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha". A expressão foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando. Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na pintura europeia do século XIX. O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet. Tudo começou com um grupo de jovens pintores que rompeu com as regras da pintura vigentes até então. Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo ou da academia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza. A emergente arte visual do impressionismo foi logo seguida por movimentos análogos em outros meios quais ficaram conhecidos como, música impressionista e literatura impressionista. Orientações gerais que caracterizam a pintura impressionista:
  • 3. a pintura deve mostrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz do sol num determinado momento, pois as cores da natureza mudam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol; • é também com isto uma pintura instantânea(captar o momento), recorrendo, inclusivamente à fotografia; • as figuras não devem ter contornos nítidos pois o desenho deixa de ser o principal meio estrutural do quadro passando a ser a mancha/cor; • as sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam. O preto jamais é usado em uma obra impressionista plena; • os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim um amarelo próximo a um violeta produz um efeito mais real do que um claro-escuro muito utilizado pelos academicistas no passado. Essa orientação viria dar mais tarde origem ao pontilhismo; • as cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura de pigmentos. Pelo contrário,devem ser puras e dissociadas no quadro em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se tornar óptica; • preferência pelos pintores em representar uma natureza morta do que um objeto; • Uso de efeitos de sombras coloridas e luminosas; • Valorização de decomposição das cores; • As sombras devem ser luminosas e coloridas; Entre os principais expoentes do Impressionismo estão Claude Monet, Edouard Manet, Edgar Degas, Auguste Renoir e Camille Pissarro . Podemos dizer ainda que Claude Monet foi um dos maiores artistas da pintura impressionista da época. Orientações gerais que caracterizam o impressionista: • rompe completamente com o passado; • inicia pesquisas sobre a óptica / efeitos (ilusões) ópticas; • é contra a cultura tradicional; • pertence a um grupo individualizado; • falam de arte, sociedade, etc: não concordam com as mesmas coisas porém discordam do mesmo; • vão pintar para o exterior, algo bastante mais fácil com a evolução da indústria, nomeadamente, telas com mais formatos, tubos com as tintas, entre outras coisas. Os efeitos ópticos descobertos pela pesquisa fotográfica, sobre a composição de cores e a formação de imagens na retina do observador, influenciaram profundamente as técnicas de pintura dos impressionistas. Eles não mais misturavam as tintas na tela, a fim de obter diferentes cores, mas utilizavam pinceladas de cores puras que colocadas uma ao lado da outra, são misturadas pelos olhos do observador, durante o processo de formação da imagem. Origens
  • 4. Édouard Manet não se considerava um impressionista, mas foi em torno dele que se reuniram grande parte dos artistas que viriam a ser chamados de Impressionistas. O Impressionismo possui a característica de quebrar os laços com o passado e diversas obras de Manet são inspiradas na tradição. Suas obras no entanto serviram de inspiração para os novos pintores. O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Claude Monet (1840-1926) Impressão - Nascer do Sol, por causa de uma crítica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy "Impressão, Nascer do Sol -eu bem o sabia! Pensava eu, se estou impressionado é porque lá há uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha". A expressão foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando. O Pontilhismo (também designado por divisionismo), é uma técnica de pintura, saída do movimento impressionista, em que pequenas manchas ou pontos de cor provocam, pela justaposição, uma mistura óptica nos olhos do observador (imagem). Esta técnica baseia-se na lei das cores complementares, avanço científico impulsionado no século XIX, pelo químico Michel Chevreul. Trata-se de uma consequência extrema dos supostos ensinamentos dos impressionistas, segundo os quais as cores deviam ser justapostas e não entre mescladas, deixando à retina a tarefa de reconstruir o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões registradas. A técnica de utilização de pontos coloridos justapostos também pode ser considerada o culminar do desprezo dos impressionistas pela linha, uma vez que esta é somente uma abstração do Homem para representar a natureza. Esta técnica foi criada na França, com grande impulso de Georges Seurat e Paul Signac, nos idos Georges Seurat (1859-1891), é aquele que se pode considerar o iniciador desta corrente artística. O seu grande contributo inovador consistiu na decomposição prismática da cor e na mistura óptica que ela provoca, deixando para segundo plano a representação do instante luminoso que tanto havia apaixonado os impressionistas. Suas obras podem ser consideradas o ponto máximo atingido pelo pontilhismo, tal como Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte e a obra-prima inacabada O Circo. [editar] Brasil No Brasil, diversos artistas atuantes no período da Primeira República (1889-1930), empregaram procedimentos divisionistas, especialmente em suas paisagens e pinturas decorativas. Podemos destacar, nesse sentido, os nomes de Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti, Rodolfo Chambelland, Artur Timóteo da Costa, Guttmann Bicho, entre outros. O painel central do teto do foyer do Theatro Municipal do Rio de Janeiro é um exemplo de pintura decorativista onde Eliseu Visconti empregou vários estilos e procedimentos artísticos, inclusive o pontilhismo.[1] CLAUDE MONET
  • 5. Monet (1840-1926) começou como ilustrador e caricaturista, atividades em que alcançou certa fama quando ainda era praticamente adolescente. Em 1856 conheceu o pintor francês Boudin, que além de iniciá-lo nas técnicas da pintura paisagística ensinou-o a pintar ao ar livre, para captar melhor as cores e a luz. Três anos depois, mudou-se do Havre, onde vivia com os pais, para Paris, começando a estudar na Academia Suíça. Alguns anos mais tarde cursou a Escola de Belas-Artes, no ateliê de Gleyre, onde fez amizade com Renoir, Sisley e Bazille. Depois de uma tentativa de suicídio em 1868, Monet viajou para Londres com Renoir, fugindo da guerra com a Prússia. Lá conheceu Daubigny, e por meio dele o marchand e dono de galeria Durand-Ruel. Seus quadros de Londres refletem o interesse do jovem pintor pela pintura oriental e pela fotografia. O espaço e a perspectiva são obtidos pela contraposição de estruturas geométricas e um intenso contraste cromático. Depois da apresentação em Paris, em 1874, do seu quadro Impressão, Sol Nascente (1869) ele e todo o seu grupo de amigos foram mencionados por um conhecido crítico de arte como impressionistas e mais depreciativamente como "a turma de Monet". Aos poucos, foi abandonando as tonalidades escuras e tenebrosas de suas primeiras obras e adotou uma paleta de cores frias e ao mesmo tempo transparentes. Em Argenteuil, passa a pintar com Sisley e Pissarro, tanto no inverno quanto no verão. Além das paisagens, tentou incluir motivos da vida moderna, como as locomotivas. Deu início também aos seus célebres quadros de catedrais, de contornos quase inexistentes, em que a forma é dada pela reprodução da luz e da cor. A síntese de sua obra são os quadros que compõem a série Ninféias, especialmente o Tanque dos Nenúfares. Monet foi o mais puro representante do espírito impressionista. AUGUSTE RENOIR De origem humilde, Renoir (1841-1919) começou muito cedo a ganhar a vida como pintor de porcelana, ofício que aprendeu numa escola noturna. Assistindo às aulas no ateliê de Gleyre, além de aperfeiçoar sua técnica, conquistou a amizade de Sisley, Monet e Bazille, com quem compartilhou dias de muita conversa e teorização em Paris e de árduo trabalho em Argenteuil, pintando ao ar livre. Desde o princípio sua obra foi influenciada pelo sensualismo e pela elegância do rococó, embora não faltasse um pouco da delicadeza de seu ofício anterior como decorador de porcelana. Seu principal objetivo, como ele próprio afirmava, era conseguir realizar uma obra agradável aos olhos. Apesar de sua técnica ser essencialmente impressionista, Renoir nunca deixou de dar importância à forma - de fato, teve um período de rebeldia diante das obras de seus amigos, no qual se voltou para uma pintura mais figurativa, evidente na longa série Banhistas. Mais tarde retomaria a plenitude da cor e recuperaria sua pincelada enérgica e ligeira, com motivos que lembram o mestre Ingres, por sua beleza e sensualidade.
  • 6. Sua obra de maior impacto é O Baile no Moulin de la Galette, em que conseguiu elaborar uma atmosfera de vivacidade e alegria à sombra refrescante de algumas árvores, aqui e ali intensamente azuis. Em 1900 Renoir foi nomeado Cavalheiro da Legião de Honra. Morreu no sul da França, na cidade de Cagnes-sur-Mer. EDGAR DEGAS Nascido em uma família rica, Degas (1834-1917), cujo pai era banqueiro, freqüentou os melhores colégios de Paris e concluiu seus estudos de direito sem dificuldade. Depois inscreveu-se na Academia de Belas-Artes, onde assistia às aulas de Lamothe, que foi aluno de Ingres. Entre os anos de 1856 e 1857, fez uma viagem à Itália, para estudar a obra dos mestres do cinquecento. Voltando à França entrou em contato com o grupo de impressionistas, embora tivesse continuado a se dedicar aos quadros históricos e de gênero. A partir de 1870, interessado nas teorias de seus amigos do café Guerbois, Monet e Renoir, entre outros, fez uma série de quadros de balé, ópera e corrida de cavalos. Todos esses temas lhe permitiram fazer experiências com a cor e o movimento e, principalmente, com a força descritiva do traço, algo que Degas admirava em Ingres. Nos primeiros quadros, não hesitou em aplicar todas as teorias renascentistas sobre espaço e perspectiva, mas ampliou depois esses critérios, fazendo tentativas com planos e pontos de vista inusitados. O tema principal de suas obras se concentrou nas cenas cotidianas e íntimas do mundo feminino, tendentes à desmitificação da mulher. Isso lhe valeu críticas e o apelido de solteirão misógino. De todos os impressionistas, Degas foi, tecnicamente falando, o que melhor se utilizou da fotografia. Também se interessou vivamente pelos quadros de Ukiyo-e japoneses, fato que se reflete ainda mais em suas últimas obras, quando, quase cego, só podia pintar com pastel. Suas obras se encontram nos museus mais importantes do mundo Eliseu d'Angelo Visconti (Giffoni Valle Piana, 30 de julho de 1866 — Rio de Janeiro, 15 de outubro de 1944) foi um pintor, desenhista e designer ítalo-brasileiro ativo entre os séculos XIX e XX. É considerado um dos mais importantes artistas brasileiros do período. Índice [esconder] • 1 Vida e obra o 1.1 Prêmio de viagem ao estrangeiro o 1.2 Sua primeira exposição o 1.3 Decorador do Theatro Municipal do Rio de Janeiro o 1.4 Professor o 1.5 Impressionismo, Art-Nouveau o 1.6 Arte aplicada
  • 7. 2 Ver também • 3 Ligações externas [editar] Vida e obra Nascido na região italiana da Campânia, emigrou com a família para o Brasil entre 1873 e 1875. A família instalou-se no Rio de Janeiro, onde estudou no Liceu de Artes e Ofícios (1883) e na Academia Imperial de Belas Artes (1885). Foi discípulo de Zeferino da Costa, Rodolfo Amoedo, Henrique Bernardelli, José Maria de Medeiros e Victor Meirelles. [editar] Prêmio de viagem ao estrangeiro Venceu em 1893 o primeiro concurso da República para o prêmio de viagem ao estrangeiro, da Escola Nacional de Belas Artes, seguindo no ano seguinte para a França. Aprovado no processo de admissão da École Nationale et Spéciale des Beaux-Arts, abandona essa conservadora Escola ainda em 1894 e inscreve-se nas École Guérin, onde foi aluno de Eugène Grasset, considerado uma das mais destacadas expressões do Art Nouveau. Frequenta também a Academia Julian, tendo como mestres Bouguereau e Ferrier. De temperamento inquieto e espírito aberto às inovações, Visconti mostra, em importantes trabalhos do período de sua formação na Itália, influências dos movimentos simbolista, impressionista e art- Sua primeira exposição Realizou sua primeira exposição individual em 1901, na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde, além das telas a óleo, expôs trabalhos de arte decorativa e de arte aplicada às indústrias, resultado de seu aprendizado com Grasset. Sua produção nesse campo situa-o como introdutor do art-noveau nas artes gráficas no Brasil. Desenhou selos, ex-libris, cerâmicas, tecidos, papéis de parede, cartazes e luminárias. [editar] Decorador do Theatro Municipal do Rio de Janeiro Aquela primeira exposição de Visconti, que teve boa acolhida apenas entre críticos da época como Gonzaga Duque, seria em parte responsável pelo convite que lhe fez o prefeito Pereira Passos para executar os trabalhos de decoração do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, realizados em Paris, em duas etapas. Entre 1905 e 1908 Eliseu Visconti executa o pano de boca, o plafond (teto sobre a platéia) e o friso sobre o palco (proscênio). E entre 1913 e 1916, pinta os painéis do foyer do Theatro, considerados a obra prima da pintura decorativista no Brasil. Durante esses períodos de permanência na França, no início do século XX, Visconti assimila definitivamente as lições do impressionismo, incorporadas essencialmente às paisagens de Saint Hubert.
  • 8. [editar] Professor nouveau. Como o nome indica, o pós-impressionismo foi a expressão artística utilizada para definir a pintura e, posteriormente, a escultura no final do impressionismo, por volta de 1885, marcando também o início do cubismo, já no início do século XX. O pós- impressionismo designa-se por um grupo de artistas e de movimentos diversos onde se seguiram as suas tendências para encontrar novos caminhos para a pintura. Estes, acentuaram a pintura nos seus valores específicos – a cor e bidimensionalidade. A maioria de seus artistas iniciou-se como impressionista, partindo daí para diversas tendências distintas. Chamavam-se genericamente pós-impressionistas os artistas que não mais representavam fielmente os preceitos originais do impressionismo, ainda que não tenham se afastado muito dele ou estejam agrupados formalmente em novos grupos. Sentindo-se limitados e insatisfeitos pelo estilo impressionista, alguns jovens artistas queriam ir mais além, ultrapassar a Revolução de Manet. Aí se encontra a gênese do novo movimento, que não buscava destrir os valores do grande mestre, e sim aprimorá- los. Insurge-se contra o impressionismo devido à sua superficialidade ilusionista da análise à realidade. Movimentos impressionistas como o Pontilhismo ou o Divisionismo nunca são chamados pós-impressionistas mas sim de neo-impressionistas. Vincent Willem van Gogh (pronúncia em neerlandês: [ˈvɪnsɛnt vaŋ ˈxɔx] ouça; Zundert, 30 de Março de 1853 — Auvers-sur-Oise, 29 de Julho de 1890) foi um pintor pós-impressionista neerlandês, frequentemente considerado um dos maiores de todos os tempos. . [1] Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, cometendo suicídio. A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição das suas telas em Paris, a 17 de Março de 1901. Van Gogh é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes
  • 9. da arte do século XIX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstraccionismo. O Museu Van Gogh em Amsterdã é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos. Segundo alguns, Vincent teria sofrido de xantopsia (visão dos objetos em amarelo), por isso exagerava no amarelo em suas telas. Esta xantopsia pode ou não ter surgido pelo excesso de ingestão de absinto, que contém tujona, uma toxina. Outra teoria seria que doutor Gachet teria indicado o uso de digitalis para o tratamento de epilepsia, o que poderia ter ocasionado visão amarelada a Van Gogh.[7] Outros documentos relatam ainda que na verdade Van Gogh seria daltônico. Há ainda diagnósticos de esquizofrenia[8] e de transtorno bipolar do humor, sendo este último o diagnóstico mais aceito.[4][9][10][11] Consta que na família de Van Gogh existiram outros casos de transtorno mental: Théo sofreu depressão e ansiedade e faleceu de "demência paralítica" (neurossífilis), no Instituto Médico para Doentes Mentais em Utrecht. Willemina era esquizofrênica e viveu durante 40 anos neste mesmo instituto e Cornelius cometeu suicídio aos 33 anos de idade.[6][12] Faleceu em 29 de julho de 1890. Encontra-se sepultado em Auvers-sur-Oise Town Cemetery, Auvers-sur-Oise na França.[13]