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Caprino e ovinocultura:
Instalações para ovinos e caprinos
Curso: Medicina Veterinária
Prof. Dr. César Carneiro Linhares Fernandes
Instalações de criação
Definição
Todas as construções e equipamentos necessários ao
gerenciamento de uma exploração agropecuária, de forma:
Facilitar o manejo geral do rebanho sem causar estresse aos animais
Otimizando o emprego da mão de obra;
Reduzindo custos
Favorecendo
Produtividade atividade.
2
Instalações de criação
Objetivos
Abrigar adequadamente os animais
Conforto e segurança;
Ser prática, funcional e de fácil limpeza;
Ser resistente e duradoura;
Facilitar a produção higiênica do leite;
Conter e manter adequadamente os animais;
3
Instalações de criação
Objetivos
Ser arejada, mas protegida:
Ventos e umidade;
Proteger contra as variações de clima;
Ser espaçosa e racionalmente dividida;
Estar em local de fácil acesso, com facilidade:
Água e energia elétrica;
Ser de custo adequado e de baixa manutenção.
4
Instalações de criação
Principais componentes
Apriscos;
Cercas;
Centros de manejo;
Bretes;
Pedilúvio;
Comedouros;
Fenil;
Bebedouros;
Saleiro;
Quarentena;
Isolamento;
Sala de ordenha:
Caprinos leiteiros.
5
Instalações de criação
Principais instalações
Instalações complementares:
Escritório;
Farmácia;
Depósito de ração;
Esterqueiras.
6
Instalações de criação
Apriscos
Também conhecido
 Capril ou Ovil
Local onde os animais se abrigam
Segurança e conforto
Tamanho depende:
Número de animais
Finalidade da criação
7
Categoria Área coberta
Fêmea adulta
solteira
0,80 a 1,00 m2
Fêmea parida 1,00 a 1,50 m2
Fêmea Jovem 0,60 a 0,90 m2
crias 0,40 a 0,60 m2
Reprodutor adulto 1,50 a 3,50 m2
Instalações de criação
Apriscos
Uso para os sistemas de produção
Confinamento
Recolher os animais durante a noite
Realizar o manejo geral de animais criados a pasto
Dependendo do tempo de permanência neste local, os
animais devem ter acesso:
Cochos de ração, sal mineralizado e bebedouros.
8
Instalações de criação
Apriscos
Deve conter divisórias ou baias para acomodar
diferentes categorias de animais:
Animais jovens
Reprodutores
Fêmeas adultas
Solteiras, lactação, gestação, paridas, reposição ...
9
Instalações de criação
Apriscos
Instalação deve ser dotada:
Parte coberta
Área descoberta
Para proporcionar exercício
Banho de sol (solário) dos animais.
10
Instalações de criação
Apriscos
Telhado
Promover o conforto térmico aos animais.
Tipos de telhado:
Telha de barro, bambu, cobertura vegetal (sapê, carnaúba)
Altura do pé direito (2 m) e altura da cumeeira (3 m)
Facilitar a circulação interna do ar;
Evitar traumas do tratador durante o manejo.
11
Instalações de criação
Apriscos
Tipos de apriscos
Aprisco de piso ripado suspenso
Aprisco de chão batido
Aprisco de cimento
12
Instalações de criação
Aprisco de piso ripado suspenso
Recomendado
Sistema intensivo
Sistema semi-intensivo
Deve ser construída sobre uma base:
Madeira ou de alvenaria
Local adequado
Áreas mais elevadas do terreno.
13
Instalações de criação
Aprisco de piso ripado suspenso
Área estimada por animal:
1,0 m2 por animal adulto
0,5 m2 por cria desmamada.
Altura do piso
 80 a 100 cm do chão.
Facilitar a retirada das fezes;
Evitar acumulo de água.
Distância entre as ripas:
1,0 cm
14
Instalações de criação
Aprisco de piso ripado suspenso
Rampas de acesso
 Boa largura (mínima: 1,20 m)
Pouca inclinada
Facilitar subida dos animais
Proteção lateral
Evitar quedas
Vantagem
Facilitar a limpeza diária
Animais afastados da umidade
Redução da incidência de verminoses
15
Instalações de criação
Aprisco de piso ripado suspenso
Desvantagem
Custo empregado na construção;
 Ripas não estiverem espaçadas corretamente pode:
Prejudicar os aprumos dos animais;
Fraturas dos animais
16
Instalações de criação
Aprisco de piso cimentado
Recomendado
Sistema intensivo (confinamento)
Sistema semi-intensivo
Piso de cimento não muito liso
Evitar quedas dos animais
17
Instalações de criação
Aprisco de piso cimentado
Declive do piso
5 %
Escoamento de água e urina
Disponibilidade de água
Lavagem do aprisco com frequência
18
Instalações de criação
Aprisco de piso cimentado
Vantagens:
Aprisco moderadamente simples;
Baixo custo comparado com:
Aprisco de piso ripado suspenso,
Desvantagens:
Maior probabilidade de acúmulo de umidade;
Maior gasto de água.
19
Instalações de criação
Aprisco de chão batido
Recomendado
Sistema extensivo
Semi-intensivo (Pernoites)
Limpeza
Semanalmente
Retirada das fezes
Declive do piso
5 %
Escoamento de água e urina
20
Instalações de criação
Aprisco de piso de chão batido
Cobertura do piso:
Serragem (maravalha), feno, casca de café, casca de arroz ...
boa absorção de umidade.
Vantagens:
Aprisco simples;
Baixo custo.
Desvantagens:
Maior acúmulo de umidade;
21
Instalações de criação
Cercas
Dois tipos:
Internas
Externas
22
Instalações de criação
Cercas
Internas do aprisco:
Servem para separar os animais por categoria, auxiliando nos diversos
manejos implementados na propriedade.
Material das cercas:
Alvenaria;
Madeira;
Tela;
Arame liso;
Outros materiais disponíveis na propriedade.
23
Instalações de criação
Cercas
Externas do aprisco:
Permitem a separação dos animais em piquetes:
Melhor aproveitamento das áreas de pastejo;
Possibilitando a troca de animais nestas áreas de acordo com a disponibilidade de forragem.
Material das cercas:
Alvenaria ou madeira;
Tela, arame liso ou farpado;
Elétrica;
Outros materiais disponíveis na propriedade.
24
Instalações de criação
Centros ou baias de manejo
Área para facilitar as atividades de manejo em geral da
propriedade:
Pesagem
Vermifugação
Vacinação
Banho sarnicida
Casqueamento
Outras atividades
25
Instalações de criação
Centros ou baias de manejo
Localização
Próximo das baias
Evitar que os animais percorra grandes distâncias
A área é calculada em função da categoria:
Mais numerosa que irá se trabalhar no curral
1,0 m2/animal
Piso: cimento rústico ou chão batido
26
Instalações de criação
Centros ou baias de manejo
Geralmente é composto por:
Currais:
Áreas utilizadas para manter os animais antes e após os procedimentos.
Seringa:
Área que afunila fazendo com que os animais entrem um a um no brete.
Bretes.
27
Instalações de criação
Bretes
Principal função:
Contenção dos animais para realização de práticas gerais de
manejo
Venda;
Desmama;
Pesagens;
Tratamentos gerais;
Outras práticas.
28
Instalações de criação
Bretes
Deve ser feito um corredor de forma trapezoidal;
Medidas:
0,30 m de largura inferior
0,50 m de largura superior
0,80 m de altura
5 a 11 m comprimento
Variando com nº animais.
 Piso pode ser concretado,
Funcionando como pedilúvio.
29
Instalações de criação
Bretes
Deve permitir a passagem de um único animal de cada vez
Sem possibilidade de volta do animal.
Laterais do brete:
tábuas colocadas na horizontal;
Sem espaço entre elas.
Evitar que os animais:
Se estressem;
Se machuquem;
Fraturem os membros.
30
Instalações de criação
Pedilúvio
Construção em forma de caixa localizada na entrada e saída das
instalações
Função:
Desinfetar os cascos dos animais
Desinfetar os pés dos tratadores
Pode ser portátil ou fixo
31
Instalações de criação
Pedilúvio
Medidas sugeridas:
Largura:
Igual ou superior a porta de acesso
Comprimento:
1,5 – 2,0 m
Profundidade:
10 cm
Soluções mais utilizadas:
Cal virgem (40%), formol 5%, sulfato de cobre ou zinco
32
Instalações de criação
Comedouros ou cochos
Local onde o alimento é fornecido para os animais
Devem ser localizados fora das baias
Fácil mão de obra para fornecimento
Limpeza
Fácil acesso para os animais, mas que não permita que os
mesmos entrem ou defequem dentro (desperdício)
Resistentes e duráveis
33
Instalações de criação
Comedouros ou cochos
Dimensões:
Animais adultos
20 cm profundidade
25 cm de largura na base
30 cm de largura na boca
Animais jovens
Metade das dimensões para os adultos
Todos os animais da baia devem ter acesso ao mesmo tempo
34
Instalações de criação
Comedouros ou cochos
Principais tipos de cochos:
Madeira
Metal
Alvenaria
Cano PVC
Depósitos descartáveis
Pneus
35
Instalações de criação
Comedouros ou cochos
Tipos de canzil
Isolar os animais na hora da alimentação.
36
Instalações de criação
Comedouros ou cochos
Creep feeding ou cocho privativo
Cocho cercado que permite a entrada somente das crias.
Esse cerca pode ser feito:
Madeira,
Tela de arame,
Grades de ferro,
 de maneira que permita a visão da mãe.
37
Instalações de criação
Fenil
Local para o fornecimento de volumosos inteiros
Os espaços entre as peças:
Madeira
Ferros
Malhas
Devem ser suficientes para que os animais apenas apreendam as forragens.
38
Instalações de criação
 Bebedouros
Local para o fornecimento de água
Dimensão:
Em função do nº de animais
Consumo: 3 a 5 L/animal/dia
Utilizar material de fácil limpeza
Evitem o acumulo de lodo
Localizar fora da baia
Evitar excesso de umidade
Contaminação por fezes e urina
39
Instalações de criação
Bebedouros
Tipos:
Pedra
Cimento
Metal
Tambores
Pneus
Automáticos
40
Instalações de criação
Saleiro
Local para o fornecimento de sal
Local de fácil acesso para os animais e para o tratador
• Protegidos do sol e umidade
Cobertos e/ou afastados de bebedouros
Tipos de saleiros:
Madeira, pneus, cano PVC, depósitos descartáveis e outros.
41
Instalações de criação
Solário
Área para exercício dos animais
Banho de sol
2m²/animal
Piso de cimento ou terra
42
Instalações de criação
Quarentena
Instalação composta por baias onde ficam os animais que vem de
outra propriedade,
Permanecendo por um período (25-40 dias) de observação.
Evitar:
Uma possível contaminação para os animais sadios da propriedade.
Esta instalação deve estar distante das outras instalações
Correntes de ar passem das outras instalações para a quarentena e não no
sentido contrário.
43
Instalações de criação
 Isolamento
Local onde os animais doentes ficam até estarem curados
Também devem estar distantes das outras instalações.
44
Instalações de criação
Sala de ordenha
O local destinado à ordenha deve estar nas proximidades ou anexas
ao aprisco;
Ser facilmente higienizado;
Oferecer conforto aos animais e ao ordenhador;
Assegurar a qualidade do leite.
45
Instalações de criação
Sala de ordenha
A escolha do tipo da sala de ordenha dependerá :
Disponibilidade de recursos para esse investimento;
Projeto desenvolvido.
Existem diversos tipos de sala de ordenha:
Instalações simples e pequenas;
Salas mais sofisticadas providas:
Ordenhadeira automatizada.
46
Instalações de criação
Instalações complementares
Escritório
Farmácia
Depósito de ração
Esterqueira
47
Instalações de criação
Instalações complementares
Escritório
Instalação edificada com a finalidade de centralizar as informações das
atividades da propriedade, onde serão realizadas todas as anotações referentes:
Produção, reprodução e sanidade dos animais;
Escrituração zootécnica.
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Econômicas;
Controle de estoque.
48
Instalações de criação
Instalações complementares
Farmácia
Local para armazenamento de medicamentos e materiais de
curativo e desinfecção.
Deve ser livre de excesso:
Umidade;
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Luz solar.
Sempre que possível deverá haver uma geladeira exclusiva para o
armazenamento de medicamentos e vacinas.
49
Instalações de criação
Instalações complementares
Depósito de ração
Instalação destinada ao armazenamento:
Concentrado;
Feno;
Sal mineral e outros alimentos.
O local escolhido para construção deve ser:
 Arejado e de fácil acesso para os veículos
Os alimentos devem ser colocados sobre estrados de madeira
50
Instalações de criação
Instalações complementares
Esterqueira
Instalação que tem por objetivo armazenar e curtir o esterco
produzido pelos animais
Não deve ficar próximo das instalações
50 m aprisco
Fonte de doença (vermes)
Promove odor desagradável para o leite
Pode ser de alvenaria ou toras de madeira
51
Instalações de criação
Instalações complementares
Esterqueira
Permite a fermentação do esterco
Diminuindo seu efeito poluidor
Aproveitamento como fertilizante
Quando a esterqueira estiver cheia
Espalhar uma camada de cal
Cobrir com lona
60 – 90 dias  Esterco curtido
Pronto para uso  Fertilizante
52
Instalações de criação
Instalações complementares
Esterqueira
Biodigestores
Reator químico em que as reações químicas têm origem biológica
(bactérias e archaeas) que digerem matéria orgânica em condições
anaeróbicas.
O digestor produz 2 produtos:
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fertilizantes
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Até a próxima aula ...
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Aula 8 - instalações na ovinocaprinocultura.pptx

  • 1. Caprino e ovinocultura: Instalações para ovinos e caprinos Curso: Medicina Veterinária Prof. Dr. César Carneiro Linhares Fernandes
  • 2. Instalações de criação Definição Todas as construções e equipamentos necessários ao gerenciamento de uma exploração agropecuária, de forma: Facilitar o manejo geral do rebanho sem causar estresse aos animais Otimizando o emprego da mão de obra; Reduzindo custos Favorecendo Produtividade atividade. 2
  • 3. Instalações de criação Objetivos Abrigar adequadamente os animais Conforto e segurança; Ser prática, funcional e de fácil limpeza; Ser resistente e duradoura; Facilitar a produção higiênica do leite; Conter e manter adequadamente os animais; 3
  • 4. Instalações de criação Objetivos Ser arejada, mas protegida: Ventos e umidade; Proteger contra as variações de clima; Ser espaçosa e racionalmente dividida; Estar em local de fácil acesso, com facilidade: Água e energia elétrica; Ser de custo adequado e de baixa manutenção. 4
  • 5. Instalações de criação Principais componentes Apriscos; Cercas; Centros de manejo; Bretes; Pedilúvio; Comedouros; Fenil; Bebedouros; Saleiro; Quarentena; Isolamento; Sala de ordenha: Caprinos leiteiros. 5
  • 6. Instalações de criação Principais instalações Instalações complementares: Escritório; Farmácia; Depósito de ração; Esterqueiras. 6
  • 7. Instalações de criação Apriscos Também conhecido  Capril ou Ovil Local onde os animais se abrigam Segurança e conforto Tamanho depende: Número de animais Finalidade da criação 7 Categoria Área coberta Fêmea adulta solteira 0,80 a 1,00 m2 Fêmea parida 1,00 a 1,50 m2 Fêmea Jovem 0,60 a 0,90 m2 crias 0,40 a 0,60 m2 Reprodutor adulto 1,50 a 3,50 m2
  • 8. Instalações de criação Apriscos Uso para os sistemas de produção Confinamento Recolher os animais durante a noite Realizar o manejo geral de animais criados a pasto Dependendo do tempo de permanência neste local, os animais devem ter acesso: Cochos de ração, sal mineralizado e bebedouros. 8
  • 9. Instalações de criação Apriscos Deve conter divisórias ou baias para acomodar diferentes categorias de animais: Animais jovens Reprodutores Fêmeas adultas Solteiras, lactação, gestação, paridas, reposição ... 9
  • 10. Instalações de criação Apriscos Instalação deve ser dotada: Parte coberta Área descoberta Para proporcionar exercício Banho de sol (solário) dos animais. 10
  • 11. Instalações de criação Apriscos Telhado Promover o conforto térmico aos animais. Tipos de telhado: Telha de barro, bambu, cobertura vegetal (sapê, carnaúba) Altura do pé direito (2 m) e altura da cumeeira (3 m) Facilitar a circulação interna do ar; Evitar traumas do tratador durante o manejo. 11
  • 12. Instalações de criação Apriscos Tipos de apriscos Aprisco de piso ripado suspenso Aprisco de chão batido Aprisco de cimento 12
  • 13. Instalações de criação Aprisco de piso ripado suspenso Recomendado Sistema intensivo Sistema semi-intensivo Deve ser construída sobre uma base: Madeira ou de alvenaria Local adequado Áreas mais elevadas do terreno. 13
  • 14. Instalações de criação Aprisco de piso ripado suspenso Área estimada por animal: 1,0 m2 por animal adulto 0,5 m2 por cria desmamada. Altura do piso  80 a 100 cm do chão. Facilitar a retirada das fezes; Evitar acumulo de água. Distância entre as ripas: 1,0 cm 14
  • 15. Instalações de criação Aprisco de piso ripado suspenso Rampas de acesso  Boa largura (mínima: 1,20 m) Pouca inclinada Facilitar subida dos animais Proteção lateral Evitar quedas Vantagem Facilitar a limpeza diária Animais afastados da umidade Redução da incidência de verminoses 15
  • 16. Instalações de criação Aprisco de piso ripado suspenso Desvantagem Custo empregado na construção;  Ripas não estiverem espaçadas corretamente pode: Prejudicar os aprumos dos animais; Fraturas dos animais 16
  • 17. Instalações de criação Aprisco de piso cimentado Recomendado Sistema intensivo (confinamento) Sistema semi-intensivo Piso de cimento não muito liso Evitar quedas dos animais 17
  • 18. Instalações de criação Aprisco de piso cimentado Declive do piso 5 % Escoamento de água e urina Disponibilidade de água Lavagem do aprisco com frequência 18
  • 19. Instalações de criação Aprisco de piso cimentado Vantagens: Aprisco moderadamente simples; Baixo custo comparado com: Aprisco de piso ripado suspenso, Desvantagens: Maior probabilidade de acúmulo de umidade; Maior gasto de água. 19
  • 20. Instalações de criação Aprisco de chão batido Recomendado Sistema extensivo Semi-intensivo (Pernoites) Limpeza Semanalmente Retirada das fezes Declive do piso 5 % Escoamento de água e urina 20
  • 21. Instalações de criação Aprisco de piso de chão batido Cobertura do piso: Serragem (maravalha), feno, casca de café, casca de arroz ... boa absorção de umidade. Vantagens: Aprisco simples; Baixo custo. Desvantagens: Maior acúmulo de umidade; 21
  • 22. Instalações de criação Cercas Dois tipos: Internas Externas 22
  • 23. Instalações de criação Cercas Internas do aprisco: Servem para separar os animais por categoria, auxiliando nos diversos manejos implementados na propriedade. Material das cercas: Alvenaria; Madeira; Tela; Arame liso; Outros materiais disponíveis na propriedade. 23
  • 24. Instalações de criação Cercas Externas do aprisco: Permitem a separação dos animais em piquetes: Melhor aproveitamento das áreas de pastejo; Possibilitando a troca de animais nestas áreas de acordo com a disponibilidade de forragem. Material das cercas: Alvenaria ou madeira; Tela, arame liso ou farpado; Elétrica; Outros materiais disponíveis na propriedade. 24
  • 25. Instalações de criação Centros ou baias de manejo Área para facilitar as atividades de manejo em geral da propriedade: Pesagem Vermifugação Vacinação Banho sarnicida Casqueamento Outras atividades 25
  • 26. Instalações de criação Centros ou baias de manejo Localização Próximo das baias Evitar que os animais percorra grandes distâncias A área é calculada em função da categoria: Mais numerosa que irá se trabalhar no curral 1,0 m2/animal Piso: cimento rústico ou chão batido 26
  • 27. Instalações de criação Centros ou baias de manejo Geralmente é composto por: Currais: Áreas utilizadas para manter os animais antes e após os procedimentos. Seringa: Área que afunila fazendo com que os animais entrem um a um no brete. Bretes. 27
  • 28. Instalações de criação Bretes Principal função: Contenção dos animais para realização de práticas gerais de manejo Venda; Desmama; Pesagens; Tratamentos gerais; Outras práticas. 28
  • 29. Instalações de criação Bretes Deve ser feito um corredor de forma trapezoidal; Medidas: 0,30 m de largura inferior 0,50 m de largura superior 0,80 m de altura 5 a 11 m comprimento Variando com nº animais.  Piso pode ser concretado, Funcionando como pedilúvio. 29
  • 30. Instalações de criação Bretes Deve permitir a passagem de um único animal de cada vez Sem possibilidade de volta do animal. Laterais do brete: tábuas colocadas na horizontal; Sem espaço entre elas. Evitar que os animais: Se estressem; Se machuquem; Fraturem os membros. 30
  • 31. Instalações de criação Pedilúvio Construção em forma de caixa localizada na entrada e saída das instalações Função: Desinfetar os cascos dos animais Desinfetar os pés dos tratadores Pode ser portátil ou fixo 31
  • 32. Instalações de criação Pedilúvio Medidas sugeridas: Largura: Igual ou superior a porta de acesso Comprimento: 1,5 – 2,0 m Profundidade: 10 cm Soluções mais utilizadas: Cal virgem (40%), formol 5%, sulfato de cobre ou zinco 32
  • 33. Instalações de criação Comedouros ou cochos Local onde o alimento é fornecido para os animais Devem ser localizados fora das baias Fácil mão de obra para fornecimento Limpeza Fácil acesso para os animais, mas que não permita que os mesmos entrem ou defequem dentro (desperdício) Resistentes e duráveis 33
  • 34. Instalações de criação Comedouros ou cochos Dimensões: Animais adultos 20 cm profundidade 25 cm de largura na base 30 cm de largura na boca Animais jovens Metade das dimensões para os adultos Todos os animais da baia devem ter acesso ao mesmo tempo 34
  • 35. Instalações de criação Comedouros ou cochos Principais tipos de cochos: Madeira Metal Alvenaria Cano PVC Depósitos descartáveis Pneus 35
  • 36. Instalações de criação Comedouros ou cochos Tipos de canzil Isolar os animais na hora da alimentação. 36
  • 37. Instalações de criação Comedouros ou cochos Creep feeding ou cocho privativo Cocho cercado que permite a entrada somente das crias. Esse cerca pode ser feito: Madeira, Tela de arame, Grades de ferro,  de maneira que permita a visão da mãe. 37
  • 38. Instalações de criação Fenil Local para o fornecimento de volumosos inteiros Os espaços entre as peças: Madeira Ferros Malhas Devem ser suficientes para que os animais apenas apreendam as forragens. 38
  • 39. Instalações de criação  Bebedouros Local para o fornecimento de água Dimensão: Em função do nº de animais Consumo: 3 a 5 L/animal/dia Utilizar material de fácil limpeza Evitem o acumulo de lodo Localizar fora da baia Evitar excesso de umidade Contaminação por fezes e urina 39
  • 41. Instalações de criação Saleiro Local para o fornecimento de sal Local de fácil acesso para os animais e para o tratador • Protegidos do sol e umidade Cobertos e/ou afastados de bebedouros Tipos de saleiros: Madeira, pneus, cano PVC, depósitos descartáveis e outros. 41
  • 42. Instalações de criação Solário Área para exercício dos animais Banho de sol 2m²/animal Piso de cimento ou terra 42
  • 43. Instalações de criação Quarentena Instalação composta por baias onde ficam os animais que vem de outra propriedade, Permanecendo por um período (25-40 dias) de observação. Evitar: Uma possível contaminação para os animais sadios da propriedade. Esta instalação deve estar distante das outras instalações Correntes de ar passem das outras instalações para a quarentena e não no sentido contrário. 43
  • 44. Instalações de criação  Isolamento Local onde os animais doentes ficam até estarem curados Também devem estar distantes das outras instalações. 44
  • 45. Instalações de criação Sala de ordenha O local destinado à ordenha deve estar nas proximidades ou anexas ao aprisco; Ser facilmente higienizado; Oferecer conforto aos animais e ao ordenhador; Assegurar a qualidade do leite. 45
  • 46. Instalações de criação Sala de ordenha A escolha do tipo da sala de ordenha dependerá : Disponibilidade de recursos para esse investimento; Projeto desenvolvido. Existem diversos tipos de sala de ordenha: Instalações simples e pequenas; Salas mais sofisticadas providas: Ordenhadeira automatizada. 46
  • 47. Instalações de criação Instalações complementares Escritório Farmácia Depósito de ração Esterqueira 47
  • 48. Instalações de criação Instalações complementares Escritório Instalação edificada com a finalidade de centralizar as informações das atividades da propriedade, onde serão realizadas todas as anotações referentes: Produção, reprodução e sanidade dos animais; Escrituração zootécnica. Além das informações: Econômicas; Controle de estoque. 48
  • 49. Instalações de criação Instalações complementares Farmácia Local para armazenamento de medicamentos e materiais de curativo e desinfecção. Deve ser livre de excesso: Umidade; Calor; Luz solar. Sempre que possível deverá haver uma geladeira exclusiva para o armazenamento de medicamentos e vacinas. 49
  • 50. Instalações de criação Instalações complementares Depósito de ração Instalação destinada ao armazenamento: Concentrado; Feno; Sal mineral e outros alimentos. O local escolhido para construção deve ser:  Arejado e de fácil acesso para os veículos Os alimentos devem ser colocados sobre estrados de madeira 50
  • 51. Instalações de criação Instalações complementares Esterqueira Instalação que tem por objetivo armazenar e curtir o esterco produzido pelos animais Não deve ficar próximo das instalações 50 m aprisco Fonte de doença (vermes) Promove odor desagradável para o leite Pode ser de alvenaria ou toras de madeira 51
  • 52. Instalações de criação Instalações complementares Esterqueira Permite a fermentação do esterco Diminuindo seu efeito poluidor Aproveitamento como fertilizante Quando a esterqueira estiver cheia Espalhar uma camada de cal Cobrir com lona 60 – 90 dias  Esterco curtido Pronto para uso  Fertilizante 52
  • 53. Instalações de criação Instalações complementares Esterqueira Biodigestores Reator químico em que as reações químicas têm origem biológica (bactérias e archaeas) que digerem matéria orgânica em condições anaeróbicas. O digestor produz 2 produtos: Biogás fertilizantes 53
  • 54. Até a próxima aula ... 54

Notas do Editor

  1. As instalações para caprinos devem contemplar todas as construções e equipamentos necessários ao gerenciamento de uma exploração agropecuária, de forma a facilitar o manejo geral do rebanho sem causar estresse aos animais, otimizando o emprego da mão de obra, reduzindo custos, favorecendo a produção e a produtividade atividade. Viabilizar e facilitar o Manejo geral de um rebanho
  2. Para um planejamento adequado da propriedade, é importante que o profissional tenha em mente os principais objetivos das instalações:
  3. O sol não é imprescindível à suinocultura. Se possível, o melhor é evitá-lo dentro das instalações. Assim, devem ser construídas com o seu eixo longitudinal orientado no sentido leste-oeste. Nesta posição nas horas mais quentes do dia a sombra vai incidir embaixo da cobertura e a carga calorífica recebida pela instalação será a menor possível. A temperatura do topo da cobertura se eleva, por isso é de grande importância a escolha do material para evitar que esta se torne um coletor solar. Na época da construção da instalação deve ser levada em consideração a trajetória do sol, para que a orientação leste-oeste seja correta para as condições mais críticas de verão. Por mais que se oriente adequadamente a instalação em relação ao sol, haverá incidência direta de radiação solar em seu interior em algumas horas do dia na face norte, no período de inverno. Providenciar nesta face dispositivos para evitar esta radiação.
  4. O sol não é imprescindível à suinocultura. Se possível, o melhor é evitá-lo dentro das instalações. Assim, devem ser construídas com o seu eixo longitudinal orientado no sentido leste-oeste. Nesta posição nas horas mais quentes do dia a sombra vai incidir embaixo da cobertura e a carga calorífica recebida pela instalação será a menor possível. A temperatura do topo da cobertura se eleva, por isso é de grande importância a escolha do material para evitar que esta se torne um coletor solar. Na época da construção da instalação deve ser levada em consideração a trajetória do sol, para que a orientação leste-oeste seja correta para as condições mais críticas de verão. Por mais que se oriente adequadamente a instalação em relação ao sol, haverá incidência direta de radiação solar em seu interior em algumas horas do dia na face norte, no período de inverno. Providenciar nesta face dispositivos para evitar esta radiação.
  5. O aprisco, também conhecido como Capril, é uma instalação utilizada para recolher os animais durante a noite, para confiná-los ou para realizar o manejo geral de animais criados a pasto. Possui grande importância para o rebanho e deve oferecer segurança e conforto aos animais.
  6. Dependendo do tempo de permanência neste local, os animais devem ter acesso a cochos de ração, sal mineralizado e bebedouros. O aprisco deve conter divisórias ou baias para acomodar as diferentes categorias animais (jovens, fêmeas adultas solteiras, fêmeas gestantes, fêmeas em lactação, fêmeas paridas, fêmeas de reposição, reprodutores, etc).
  7. O sol não é imprescindível à suinocultura. Se possível, o melhor é evitá-lo dentro das instalações. Assim, devem ser construídas com o seu eixo longitudinal orientado no sentido leste-oeste. Nesta posição nas horas mais quentes do dia a sombra vai incidir embaixo da cobertura e a carga calorífica recebida pela instalação será a menor possível. A temperatura do topo da cobertura se eleva, por isso é de grande importância a escolha do material para evitar que esta se torne um coletor solar. Na época da construção da instalação deve ser levada em consideração a trajetória do sol, para que a orientação leste-oeste seja correta para as condições mais críticas de verão. Por mais que se oriente adequadamente a instalação em relação ao sol, haverá incidência direta de radiação solar em seu interior em algumas horas do dia na face norte, no período de inverno. Providenciar nesta face dispositivos para evitar esta radiação.
  8. A instalação deve ser dotada de parte coberta e área descoberta para proporcionar exercício e banho de sol (solário) dos animais.
  9. O telhado poderá ser construído com diferentes tipos de materiais: telha de barro, bambu, cobertura vegetal (sapê, carnaúba), sendo que a principal preocupação deverá ser a promoção do conforto térmico aos animais, levando sempre em consideração o custo. Deve-se preocupar-se com a altura da cobertura, pois o mesmo deve proporcionar conforto ao tratador para evitar traumas durante o manejo. O mais indicado é que a altura do pé direito seja 2 m e a altura da cumeeira de 3 m, facilitando a circulação interna do ar.
  10. A instalação deve ser dotada de parte coberta e área descoberta para proporcionar exercício e banho de sol (solário) dos animais.
  11. Aprisco de piso ripado suspenso Aprisco recomendado principalmente para o sistema intensivo (confinamento) e semi-intensivo. Este aprisco poderá ser construído sobre uma estrutura de concreto ou madeira, devendo ficar a uma altura de no mínimo 1 metro do solo para facilitar a retirada das fezes produzidas pelos animais. Ela deve ser construída se possível na área mais elevada do terreno para evitar acúmulo de água. O local onde ocorre o acúmulo de fezes abaixo do piso ripado deve ser protegido para que os animais não tenham acesso. As ripas do piso devem ter distancia de 1,0 cm para as crias e 2,0 cm para animais adultos. As rampas de aceso devem ter uma boa largura (1,2 m) dependendo da quantidade de animais que irão trafegar, devem ser pouco inclinada para facilitar a subida dos animais e devem possuir proteção nas laterais para evitar quedas dos animais. As vantagens deste tipo de aprisco são: facilita a limpeza diária, mantem os animais afastados da umidade e reduz a incidência de verminoses. Suas desvantagens é o custo empregado na construção e se as ripas não estiverem espaçadas corretamente pode prejudicar os aprumos dos animais.
  12. Aprisco de piso ripado suspenso Aprisco recomendado principalmente para o sistema intensivo (confinamento) e semi-intensivo. Este aprisco poderá ser construído sobre uma estrutura de concreto ou madeira, devendo ficar a uma altura de no mínimo 1 metro do solo para facilitar a retirada das fezes produzidas pelos animais. Ela deve ser construída se possível na área mais elevada do terreno para evitar acúmulo de água. O local onde ocorre o acúmulo de fezes abaixo do piso ripado deve ser protegido para que os animais não tenham acesso. As ripas do piso devem ter distancia de 1,0 cm para as crias e 2,0 cm para animais adultos. As rampas de aceso devem ter uma boa largura (1,2 m) dependendo da quantidade de animais que irão trafegar, devem ser pouco inclinada para facilitar a subida dos animais e devem possuir proteção nas laterais para evitar quedas dos animais. As vantagens deste tipo de aprisco são: facilita a limpeza diária, mantem os animais afastados da umidade e reduz a incidência de verminoses. Suas desvantagens é o custo empregado na construção e se as ripas não estiverem espaçadas corretamente pode prejudicar os aprumos dos animais.
  13. Aprisco de piso ripado suspenso Aprisco recomendado principalmente para o sistema intensivo (confinamento) e semi-intensivo. Este aprisco poderá ser construído sobre uma estrutura de concreto ou madeira, devendo ficar a uma altura de no mínimo 1 metro do solo para facilitar a retirada das fezes produzidas pelos animais. Ela deve ser construída se possível na área mais elevada do terreno para evitar acúmulo de água. O local onde ocorre o acúmulo de fezes abaixo do piso ripado deve ser protegido para que os animais não tenham acesso. As ripas do piso devem ter distancia de 1,0 cm para as crias e 2,0 cm para animais adultos. As rampas de aceso devem ter uma boa largura (1,2 m) dependendo da quantidade de animais que irão trafegar, devem ser pouco inclinada para facilitar a subida dos animais e devem possuir proteção nas laterais para evitar quedas dos animais. As vantagens deste tipo de aprisco são: facilita a limpeza diária, mantem os animais afastados da umidade e reduz a incidência de verminoses. Suas desvantagens é o custo empregado na construção e se as ripas não estiverem espaçadas corretamente pode prejudicar os aprumos dos animais.
  14. Aprisco de piso ripado suspenso Aprisco recomendado principalmente para o sistema intensivo (confinamento) e semi-intensivo. Este aprisco poderá ser construído sobre uma estrutura de concreto ou madeira, devendo ficar a uma altura de no mínimo 1 metro do solo para facilitar a retirada das fezes produzidas pelos animais. Ela deve ser construída se possível na área mais elevada do terreno para evitar acúmulo de água. O local onde ocorre o acúmulo de fezes abaixo do piso ripado deve ser protegido para que os animais não tenham acesso. As ripas do piso devem ter distancia de 1,0 cm para as crias e 2,0 cm para animais adultos. As rampas de aceso devem ter uma boa largura (1,2 m) dependendo da quantidade de animais que irão trafegar, devem ser pouco inclinada para facilitar a subida dos animais e devem possuir proteção nas laterais para evitar quedas dos animais. As vantagens deste tipo de aprisco são: facilita a limpeza diária, mantem os animais afastados da umidade e reduz a incidência de verminoses. Suas desvantagens é o custo empregado na construção e se as ripas não estiverem espaçadas corretamente pode prejudicar os aprumos dos animais.
  15. Aprisco de cimento Aprisco recomendado principalmente para o sistema intensivo (confinamento) e semi-intensivo. O piso de cimento não deve ser muito liso para evitarmos quedas dos animais, deve apresentar uma declividade de 5% para evitar acúmulo de umidade e deve ter disponibilidade de água para que o piso seja lavado com frequência. Suas vantagens são um aprisco moderadamente simples de baixo custo comparado com o aprisco de piso ripado suspenso, mas tem uma maior probabilidade de acúmulo de umidade e maior gasto de água para limpeza das baias.
  16. Aprisco de cimento Aprisco recomendado principalmente para o sistema intensivo (confinamento) e semi-intensivo. O piso de cimento não deve ser muito liso para evitarmos quedas dos animais, deve apresentar uma declividade de 5% para evitar acúmulo de umidade e deve ter disponibilidade de água para que o piso seja lavado com frequência. Suas vantagens são um aprisco moderadamente simples de baixo custo comparado com o aprisco de piso ripado suspenso, mas tem uma maior probabilidade de acúmulo de umidade e maior gasto de água para limpeza das baias.
  17. Aprisco de cimento Aprisco recomendado principalmente para o sistema intensivo (confinamento) e semi-intensivo. O piso de cimento não deve ser muito liso para evitarmos quedas dos animais, deve apresentar uma declividade de 5% para evitar acúmulo de umidade e deve ter disponibilidade de água para que o piso seja lavado com frequência. Suas vantagens são um aprisco moderadamente simples de baixo custo comparado com o aprisco de piso ripado suspenso, mas tem uma maior probabilidade de acúmulo de umidade e maior gasto de água para limpeza das baias.
  18. Aprisco de chão batido Aprisco recomendado para os sistemas extensivos e semi-intensivo (pernoites). O piso poderá ser feito de piçarra ou de outro material que permita uma boa infiltração e que sejam fáceis de varrer. A limpeza das fezes deve ocorrer semanalmente para evitar doenças. O piso deverá apresentar um declive em torno de 3 a 5%, para evitar excesso de umidade (água e urina). Em alguns casos podemos cobrir o piso de chão batido com Serragem (maravalha), feno, casca de café, piçarra ou de outro material que permita uma boa absorção de umidade. Suas vantagens são um aprisco simples de baixo custo comparado com o aprisco de piso cimentado, mas tem uma maior probabilidade de acúmulo de umidade.
  19. Aprisco de chão batido Aprisco recomendado para os sistemas extensivos e semi-intensivo (pernoites). O piso poderá ser feito de piçarra ou de outro material que permita uma boa infiltração e que sejam fáceis de varrer. A limpeza das fezes deve ocorrer semanalmente para evitar doenças. O piso deverá apresentar um declive em torno de 3 a 5%, para evitar excesso de umidade (água e urina). Em alguns casos podemos cobrir o piso de chão batido com Serragem (maravalha), feno, casca de café, piçarra ou de outro material que permita uma boa absorção de umidade. Suas vantagens são um aprisco simples de baixo custo comparado com o aprisco de piso cimentado, mas tem uma maior probabilidade de acúmulo de umidade.
  20. As cercas internas do aprisco servem para separar os animais por categoria, auxiliando nos diversos manejos implementados na propriedade. As cecas internas põem ser de alvenaria, madeira, tela, arame liso e outros materiais disponíveis na propriedade.
  21. Já as cercas externas do aprisco permitem a separação dos animais em piquetes, promovendo um melhor aproveitamento das áreas de pastejo, possibilitando a troca de animais nestas áreas de acordo com a disponibilidade de forragem. Podem ser construídas de alvenaria, madeira, tela, elétrica, arame liso ou arame farpado (pode danificar o couro dos animais).
  22. É o local utilizado para facilitar a realização de atividades de manejo em geral da propriedade, tais como: pesagem, vermifugação, vacinação, banho sarnicida, casqueamento, entre outros.
  23. Recomenda-se que sua localização deve ser próxima as baias para evitar que os animais percorram grandes distancias e a área por animais adultos de 1 m2. A área do centro de manejo é calculada em função da categoria animal mais numeroso que irá se trabalhar nesta instalação. Deve ser coberto, o piso pode ser de terra batida ou cimento e apresentar boa drenagem.
  24. Geralmente é composto por: Currais: áreas utilizadas para manter os animais antes e após os procedimentos. Seringa: é uma área que afunila fazendo com que os animais entrem um a um no brete. Bretes.
  25. A principal função do brete é a contenção dos animais para realização de práticas gerais de manejo (apartação, venda, desmama, pesagens, tratamentos e outras práticas).
  26. Deve apresentar as seguintes medidas: Largura superior 50 cm, Largura inferior de 30 cm, Altura de 80 cm Comprimento de 5 a 11 m (varia com o número de animais do rebanho). As medidas do brete são de fundamental importância para o manejo. Se o brete for muito largo os animais podem se virar dentro e complicar o trabalho. Um brete alto demais não permite um boa praticidade, dificultando aplicações de vacinas e vermífugos, visualização do brinco e tatuagem. As laterais devem ser de tábuas colocadas na horizontal, sem espaço entre elas, para evitar que os animais se estressem, se machuquem ou fraturem os membros. No entanto, deve-se manter um espaçamento entre o solo e a primeira tábua para facilitar a limpeza.
  27. As medidas do brete são de fundamental importância para o manejo. Se o brete for muito largo os animais podem se virar dentro e complicar o trabalho. Um brete alto demais não permite um boa praticidade, dificultando aplicações de vacinas e vermífugos, visualização do brinco e tatuagem. As laterais devem ser de tábuas colocadas na horizontal, sem espaço entre elas, para evitar que os animais se estressem, se machuquem ou fraturem os membros. No entanto, deve-se manter um espaçamento entre o solo e a primeira tábua para facilitar a limpeza.
  28. A finalidade do pedilúvio é fazer a desinfecção espontânea dos cascos dos animais, como também dos pés do homem, evitando as doenças. Devem ser construídos na entrada e saída do Centro de Manejo ou apriscos, de tal modo a forçar os animais a passarem por eles. Existem dois tipos de pedilúvio, os fixos e os portáteis.
  29. Nos pedilúvios, o nível da solução não deve ficar abaixo dos 7 cm, para que os cascos fiquem totalmente submersozs. Pode ser usada solução de formol a 10%, sulfato de cobre ou zinco ou a cal virgem.
  30. Os comedouros ou cochos são estruturas para o fornecimento de alimento para os animais. Eles devem ficar de preferência fora das baias a 20 cm do piso, para facilitar a mão de obra no fornecimento do alimento, limpeza e fácil acesso para os animais, impedindo que pisem, defequem ou urinem dentro dos mesmos, evitando contaminação e desperdício de alimento.
  31. Os cochos para fornecimento de volumosos picados ou feno ou silagem e concentrados para animais adultos devem ter cerca de 20 cm de profundidade, 25 cm de largura na base e 30 cm de largura na boca. Para animais jovens deve-se considerar metade das dimensões recomendadas para os adultos.
  32. Os cochos podem ser de diversos tipos: madeira, mental, alvenaria, cano PVC, depósitos descartáveis e pneus.
  33. O Canzil tem a função de isolar os animais no cocho na hora da alimentação, evitando que os animais dominadores atrapalhem a alimentação dos animais dominados.
  34. O creep feeding ou cocho privativo, nada mais é que um cocho cercado que permite a entrada somente das crias. Esse cercamento pode ser feito de madeira, tela de arame, grades de ferro, de maneira que permita a visão da mãe.
  35. Local para o fornecimento de volumosos inteiros. Os espaços entre as peças de madeira, ferros ou malhas devem ser suficientes para que os animais apenas apreendam as forragens.
  36. Estrutura para o fornecimento de água para os animais. Os bebedouros são dimensionados em função do número de animais a serem atendidos, considerando o consumo de água de aproximadamente 3 a 5 litros/animal/dia. Devem ser localizados onde permita a vistoria e higienização constante e de preferência fora das baias para evitar excesso de umidade e contaminação por fezes e urina. Os tipos de bebedouros são: pedra, cimento, metal, tambores, pneus ou automáticos.
  37. Estrutura para o fornecimento de água para os animais. Os bebedouros são dimensionados em função do número de animais a serem atendidos, considerando o consumo de água de aproximadamente 3 a 5 litros/animal/dia. Devem ser localizados onde permita a vistoria e higienização constante e de preferência fora das baias para evitar excesso de umidade e contaminação por fezes e urina. Os tipos de bebedouros são: pedra, cimento, metal, tambores, pneus ou automáticos.
  38. Estrutura para o fornecimento de sal, que devem ser localizados de forma a permitir fácil acesso pelos animais e pelo tratador. Devem ser protegidos do sol e da umidade. Os tipos de saleiros são: madeira, pneus, cano PVC, depósitos descartáveis e outros.
  39. O sol não é imprescindível à suinocultura. Se possível, o melhor é evitá-lo dentro das instalações. Assim, devem ser construídas com o seu eixo longitudinal orientado no sentido leste-oeste. Nesta posição nas horas mais quentes do dia a sombra vai incidir embaixo da cobertura e a carga calorífica recebida pela instalação será a menor possível. A temperatura do topo da cobertura se eleva, por isso é de grande importância a escolha do material para evitar que esta se torne um coletor solar. Na época da construção da instalação deve ser levada em consideração a trajetória do sol, para que a orientação leste-oeste seja correta para as condições mais críticas de verão. Por mais que se oriente adequadamente a instalação em relação ao sol, haverá incidência direta de radiação solar em seu interior em algumas horas do dia na face norte, no período de inverno. Providenciar nesta face dispositivos para evitar esta radiação.
  40. Quarentena Instalação composta por baias onde ficam os animais que vem de outra propriedade, permanecendo por um tempo de 40 dias para observação, evitando assim, uma possível contaminação para os animais sadios da propriedade. É importante saber que a quarentena deve estar bastante distante das outras instalações e que as correntes de ar passem das outras instalações para a quarentena e não no sentido contrário.
  41. Isolamento É o local onde os animais doentes ficam até estarem curados, que também devem estar distantes das outras instalações.
  42. Sala de Ordenha O local destinado à ordenha deve estar nas proximidades ou anexas ao aprisco, ser facilmente higienizado, oferecer conforto aos animais, ao ordenhador e assegurar a qualidade do leite. A escolha do tipo da sala de ordenha dependerá da disponibilidade de recursos para esse investimento e do projeto desenvolvido. Existem instalações simples e pequenas com capacidade para até 60 animais, até salas mais sofisticadas providas de ordenhadeira mecânica. A plataforma de ordenha é fixada em torno de 70 a 90 cm do piso, e pode ser construída com materiais existentes na propriedade, tais como: madeiras, varas, estacas ou alvenaria.
  43. Sala de Ordenha O local destinado à ordenha deve estar nas proximidades ou anexas ao aprisco, ser facilmente higienizado, oferecer conforto aos animais, ao ordenhador e assegurar a qualidade do leite. A escolha do tipo da sala de ordenha dependerá da disponibilidade de recursos para esse investimento e do projeto desenvolvido. Existem instalações simples e pequenas com capacidade para até 60 animais, até salas mais sofisticadas providas de ordenhadeira mecânica. A plataforma de ordenha é fixada em torno de 70 a 90 cm do piso, e pode ser construída com materiais existentes na propriedade, tais como: madeiras, varas, estacas ou alvenaria.
  44. Escritório O escritório é uma instalação edificada com a finalidade de centralizar as informações das atividades da propriedade, onde serão realizadas todas as anotações referentes a produção e saúde dos animais (escrituração zootécnica), além das informações econômicas e de controle de estoque.
  45. É o local para armazenamento de medicamentos e materiais de curativo e desinfecção. Deve ser livre de excesso de umidade, calor e luz solar. Sempre que possível deverá haver uma geladeira exclusiva para o armazenamento de medicamentos e vacinas.
  46. É a instalação destinada ao armazenamento de concentrado, feno, sal mineral e outros alimentos. O local escolhido para construção deve ser arejado e de fácil acesso para os veículos que irão abastecer a propriedade e próximo do aprisco. Os alimentos devem ser colocados sobre estrados de madeira para evitar contato direto com o chão e umidade.
  47. É uma instalação que tem por objetivo armazenar e curtir o esterco produzido pelos animais. A esterqueira pode ser de alvenaria, madeira ou de terra batida. É uma construção que deve ser de fácil acesso para os tratadores, porém de difícil acesso aos animais, cercada e localizada a uma distância mínima de 50 m das demais instalações. Isso evita a presença de mau cheiro e moscas e odor desagradável para o leite, assim como a contaminação das pastagens. Esta instalação permite a fermentação do esterco, diminuindo seu efeito poluidor do ambiente e promove o aproveitamento como fertilizante para as pastagens. Quando a esterqueira estiver cheia, devemos espalhar uma camada de cal, cobrir com lona e deixar curtir por um período de 60 – 90 dias. Após este período o esterco esta curtido, pronto para uso.
  48. É uma instalação que tem por objetivo armazenar e curtir o esterco produzido pelos animais. A esterqueira pode ser de alvenaria, madeira ou de terra batida. É uma construção que deve ser de fácil acesso para os tratadores, porém de difícil acesso aos animais, cercada e localizada a uma distância mínima de 50 m das demais instalações. Isso evita a presença de mau cheiro e moscas e odor desagradável para o leite, assim como a contaminação das pastagens. Esta instalação permite a fermentação do esterco, diminuindo seu efeito poluidor do ambiente e promove o aproveitamento como fertilizante para as pastagens. Quando a esterqueira estiver cheia, devemos espalhar uma camada de cal, cobrir com lona e deixar curtir por um período de 60 – 90 dias. Após este período o esterco esta curtido, pronto para uso.
  49. É uma instalação que tem por objetivo armazenar e curtir o esterco produzido pelos animais. A esterqueira pode ser de alvenaria, madeira ou de terra batida. É uma construção que deve ser de fácil acesso para os tratadores, porém de difícil acesso aos animais, cercada e localizada a uma distância mínima de 50 m das demais instalações. Isso evita a presença de mau cheiro e moscas e odor desagradável para o leite, assim como a contaminação das pastagens. Esta instalação permite a fermentação do esterco, diminuindo seu efeito poluidor do ambiente e promove o aproveitamento como fertilizante para as pastagens. Quando a esterqueira estiver cheia, devemos espalhar uma camada de cal, cobrir com lona e deixar curtir por um período de 60 – 90 dias. Após este período o esterco esta curtido, pronto para uso.