SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 46
CIDADE SEDE: JUIZ DE FORA-MG
PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL E
SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES
CONCEITUAÇÃO BÁSICA EM
PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
OBJETIVO ESPECÍFICO: Ao final desta unidade de aprendizagem o aluno será
capaz de conhecer os principais conceitos da atividade, identificar e classificar os
desastres e conhecer o ciclo de ações de Proteção e Defesa Civil.
HISTÓRICO
ORIGEM DA DEFESA CIVIL NO MUNDO
1940 (CIVIL DEFENSE SERVICE )
 instituído pelo governo britânico para proteger a população civil dos efeitos/danos
da 2ª Guerra Mundial;
 para minimizar os efeitos dos frequentes ataques ao seu território (1940 – 1941).
HISTÓRICO
ORIGEM DA DEFESA CIVIL NO MUNDO
Figura 1. Metrô de Londres sendo usado como abrigo durante a 2ª Guerra Mundial, 1940.
Fonte:https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Blitz_West_End_Air_Shelter.jpg .
HISTÓRICO
ORIGEM DA ATIVIDADE NO BRASIL
1942 (SERVIÇO DE DEFESA ANTIAÉREA)
inspirado no CIVIL DEFENSE SERVICE;
preocupado com eventuais ataques externos, a exemplo do ocorrido a Pearl
Harbor (dezembro de 1941);
resposta aos numerosos naufrágios de navios brasileiros torpedeados por
submarinos alemães;
HISTÓRICO
BRASIL
1943 (SERVIÇO DE DEFESA ANTIAÉREA)
 transformado em Serviço de Defesa Civil.
1946 (SERVIÇO DE DEFESA CIVIL)
 término da 2ª guerra, foi desativado.
1960 (GRAVE SECA NO NORDESTE)
 o país saiu do foco de proteção frente a ataques oriundos de guerra e passou a
dar atenção aos problemas gerados pelos desastres naturais.
HISTÓRICO
BRASIL
1966 (GRANDE ENCHENTE SUDESTE)
ESTADO DA GUANABARA
 primeiro ente federado a dispor de uma Defesa Civil Estadual organizada.
DEFESA CIVIL (ATÉ 2012)
“Conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e
recuperativas destinadas a evitar ou minimizar os efeitos dos
desastres, preservar o moral da população e restabelecer a
normalidade social”.
(Glossário de Defesa Civil/2002)
DEFESA CIVIL (ATÉ 2012)
“Modelo reativo: foco na gestão de desastres;
- Desconsidera outro elemento importante da gestão;
- Visão linear das ações.
NOVO PARADIGMA DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
LEI NACIONAL 12.608 DE 10 DE ABRIL DE 2012
 instituiu a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC);
 dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC) e o
Conselho Nacional de Proteção de Defesa Civil (CONPDEC);
Paradigma alinhado à Política Transnacional da ONU, por meio do Marco de Ação de Hyogo
2005 - 2015, reforçado posteriormente pelo Marco de Sendai 2015-2030 e pelos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável, que possui principal enfoque para REDUÇÃO DO RISCO DE
DESASTRES.
CONCEITO ATUAL: PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
“Conjunto de ações de prevenção, mitigação, preparação,
resposta e recuperação destinadas a evitar desastres e
minimizar seus impactos sobre a população e a promover o
retorno à normalidade social, econômica e ambiental.”.
(Brasil, 2016)
PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
“Modelo PREVENTIVO: foco na gestão do risco de
desastres;
Prioriza as ações executadas com vistas à redução do
risco de desastres, ou seja, desenvolver ações
preventivas, mitigatórias e de preparação antes que o
desastre aconteça.
FOCO NOS DESASTRES
FOCO NO RISCO
NOVO
PARADIGMA
PARADIGMA
ANTIGO
PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
CONCEITOS
DESASTRE
“RESULTADO DE EVENTOS ADVERSOS, NATURAIS, TECNOLÓGICOS OU DE ORIGEM
ANTRÓPICA, SOBRE UM CENÁRIO VULNERÁVEL EXPOSTO A AMEAÇA, CAUSANDO DANOS
HUMANOS, MATERIAIS OU AMBIENTAIS E CONSEQUENTES PREJUÍZOS ECONÔMICOS E
SOCIAIS.”
(Brasil, 2016)
CONCEqwITOS
EVENTO ADVERSO
É um fator externo que ocorre numa comunidade vulnerável e que pode provocar o
desastre, dependendo da sua intensidade.
CONCEITOS
VULNERABILIDADE
“Exposição socioeconômica ou ambiental de um cenário sujeito a ameaça do impacto
de evento adverso natural, tecnológico ou de origem antrópica.”
(Brasil, 2016)
CONCEITOS
VULNERABILIDADE
Ex: Uma família que mora próximo a um rio e existe a possibilidade da casa ser
inundada; então, ela reside em uma área vulnerável à inundação.
CONCEITOS
DANO
“Resultado das perdas humanas, meteriais ou ambientais infligidas às pessoas,
comunidades, instituições, instalações e aos ecossistemas, como consequência de
um desastre.”
(Brasil, 2016)
CONCEITOS
DANO
Ex: Pessoas mortas ou feridas – danos humanos;
Casas ou pontes destruídas – danos materiais;
Floresta incendiada – danos ambientais.
CONCEITOS
RISCO
Probabilidade de ocorrência de um desastre, relacionada com a ameaça existente e o
cenário vulnerável.
Ex: Uma casa construída em uma encosta está sujeita a deslizamento, em períodos
de grande intensidade de chuva.
CONCEITOS
RISCO
BARREIRA
CONCEITOS
DESASTRE
Guidoval, Jan/2012
Brumadinho, 2019
CONCEITOS
GESTÃO DO RISCO DE DESASTRES
“Medidas preventivas destinadas à redução dos riscos de desastres, suas
consequências e à instalação de novos riscos”.
(Brasil, 2016)
CONCEITOS
Lei Nacional nº 12.608 - 10/04/12
Art. 3° (AÇÕES DE PDC)
Recuperação
Resposta
Gestão de Desastres
Período de
Normalidade
Gestão do Risco de
Desastres
Período de
Anormalidade
Prevenção
Preparação
Mitigação
CICLO DE AÇÕES
PNPDEC
CICLO DE AÇÕES
AÇÕES DE PREVENÇÃO
“Medidas e atividades prioritárias destinadas a evitar a instalação de riscos de
desastres.”
(Brasil, 2016)
EX: Impedir construções habitacionais em áreas de risco de deslizamento.
CICLO DE AÇÕES
AÇÕES DE MITIGAÇÃO
“Medidas e atividades imediatamente adotadas para reduzir ou evitar as
consequências dos riscos de desastres.”
(Brasil, 2016)
CICLO DE AÇÕES
AÇÕES DE PREPARAÇÃO
“Medidas desenvolvidas para otimizar as ações de resposta e minimizar os danos e
as perdas decorrentes do desastre.”
(Brasil, 2016)
CICLO DE AÇÕES
AÇÕES DE PREPARAÇÃO
-Planejamento de contingências
- A reserva de equipamentos e de suprimentos
- O desenvolvimento de rotinas para a comunicação de riscos
- As capacitações e treinamentos
- Exercícios simulados
CICLO DE AÇÕES
AÇÕES DE RESPOSTA
- Medidas emergenciais realizadas durante/após o desastre que visam ao socorro e à
assistência da população atingida e ao retorno dos serviços essenciais.
CICLO DE AÇÕES
AÇÕES DE RESPOSTA
Sistema de Comando em Operações (SCO)
ORGANIZAR
PLANEJAR
DIRIGIR
OPERAÇÕES DE RESPOSTA EM SITUAÇÕES
CRÍTICAS
FERRAMENTA GERENCIAL CONTROLAR
CICLO DE AÇÕES
AÇÕES DE RESPOSTA
Sistema de Comando em Operações (SCO)
CICLO DE AÇÕES
AÇÕES DE RECUPERAÇÃO
“Medidas desenvolvidas após o desastre para retornar à situação de normalidade,
que abrangem a reconstrução de infraestrutura danificada ou destruída, e a
reabilitação do meio ambiente e da economia, visando o bem estar social.”
(Brasil, 2016)
CICLO DE AÇÕES
AÇÕES DE RECUPERAÇÃO
CICLO DE AÇÕES
AÇÕES DE RECUPERAÇÃO
RESUMO DO CICLO DE AÇÕES
ENCHENTE X INUNDAÇÃO X ALAGAMETO
X X
ENCHENTE INUNDAÇÃO ALAGAMENTO
CONCLUSÃO
Nesta unidade tivemos uma visão teórica dos importantes conceitos que
parametrizam as ações de Proteção e Defesa Civil.
Vimos também como são desenvolvidas as ações de Gestão do Risco de Desastres
e da Gestão de Desastre.
REFERÊNCIAS
CEPED UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Universitário de Pesquisa e
Estudos sobre Desastres. Capacitação básica em Defesa Civil / [Textos: Janaína Furtado; Marcos
de Oliveira; Maria Cristina Dantas; Pedro Paulo Souza; Regina Panceri]. - 5. ed. – Florianópolis.
2014.
BRASIL. Instrução Normativa nº 02 de 20 de dezembro de 2016. Procedimentos e critérios para a
decretação de situação de emergência ou estado de calamidade. Ministério da Integração
Nacional. Brasília, DF. 2016. Disponível em: <
http://www.integracao.gov.br/documents/3958478/0/Instru%C3%A7%C3%A3o+Normativa+N+02+-
+VERSAO+PARA+PUBLICA%C3%87%C3%83O-21.12.16.pdf/dfee339a-4aa9-4d39-8220-
a9a9c3434779>. Acesso em: 09/01/18.
REFERÊNCIAS
BRASIL. LEI N°12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012. Institui a Política Nacional de Proteção e
Defesa Civil - PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC e
o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil – CONPDEC. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12608.htm>. Acesso em: 09/01/2018.
SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL – SEDEC. Ministério da Integração
Nacional. 2012. Disponível em: < http://www.integracao.gov.br/historico-sedec>. Acesso em:
09/01/18.
SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL – SEDEC. Ministério da Integração
Nacional. 2014. Disponível em: < http://www.integracao.gov.br/web/guest/publicacoes-sedec>.
Acesso em: 09/01/18.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Marcos de. Livro Texto do Projeto Gerenciamento de Desastres - Sistema de Comando
de Operações / Marcos de Oliveira. – Florianópolis: Ministério da Integração Nacional, Secretaria
Nacional de Defesa Civil, Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Universitário de Estudos
e Pesquisas sobre Desastres, 2009.
DEFESA CIVIL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO – SP. Enchente, inundação, alagamento ou
enxurrada?. Figura 01. São Paulo, SP. Julho de 2011. Disponível em: <
http://dcsbcsp.blogspot.com.br/2011/06/enchente-inundacao-ou-alagamento.html>. Acesso em:
09/01/18.
SE X ECP
X
SE ECP
SE X ECP
Situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem,
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA
Comprometimento PARCIAL da
capacidade de resposta do poder
público do ente federativo
atingido.
Comprometimento SUBSTANCIAL da
capacidade de resposta do poder
público do ente federativo atingido.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

PROFAE - Enfermagem - CADERNO 07
PROFAE - Enfermagem - CADERNO 07PROFAE - Enfermagem - CADERNO 07
PROFAE - Enfermagem - CADERNO 07Sou Enfermagem
 
Acidentes Com Animais PeçOnhentos
Acidentes Com Animais PeçOnhentosAcidentes Com Animais PeçOnhentos
Acidentes Com Animais PeçOnhentosguestf0fb000
 
Apresentação sobre acolhimento
Apresentação sobre acolhimentoApresentação sobre acolhimento
Apresentação sobre acolhimentoFelipe Cavalcanti
 
5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)
5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)
5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)ElioenaiAlmeida1
 
Cartilha para tratamento de emergências das queimaduras
Cartilha para tratamento de emergências das queimadurasCartilha para tratamento de emergências das queimaduras
Cartilha para tratamento de emergências das queimadurasMinistério da Saúde
 
A entrevista. motivacional. e intervenção. breves
A entrevista. motivacional. e intervenção. brevesA entrevista. motivacional. e intervenção. breves
A entrevista. motivacional. e intervenção. brevestania m f contrim
 
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgência
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgênciaPrimeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgência
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgênciaCleanto Santos Vieira
 
Desastre multivítimas
Desastre multivítimas Desastre multivítimas
Desastre multivítimas Albino Gomes
 
Primeiros socorros 2015
Primeiros socorros  2015Primeiros socorros  2015
Primeiros socorros 2015aluisiobraga
 
Inovação e Estratégia Competitiva via Design Thinking
Inovação e Estratégia Competitiva via Design ThinkingInovação e Estratégia Competitiva via Design Thinking
Inovação e Estratégia Competitiva via Design ThinkingRenata Cristina Viana
 
Anotacoesenfermagem 111202092054-phpapp01
Anotacoesenfermagem 111202092054-phpapp01Anotacoesenfermagem 111202092054-phpapp01
Anotacoesenfermagem 111202092054-phpapp01Edilaine Torrecilha
 
Fernando cunha Palestra fale melhor e venda mais
Fernando cunha  Palestra fale melhor e venda maisFernando cunha  Palestra fale melhor e venda mais
Fernando cunha Palestra fale melhor e venda maisRevista Cafeicultura
 

Mais procurados (20)

Projeto Capelania
Projeto CapelaniaProjeto Capelania
Projeto Capelania
 
PROFAE - Enfermagem - CADERNO 07
PROFAE - Enfermagem - CADERNO 07PROFAE - Enfermagem - CADERNO 07
PROFAE - Enfermagem - CADERNO 07
 
Acidentes Com Animais PeçOnhentos
Acidentes Com Animais PeçOnhentosAcidentes Com Animais PeçOnhentos
Acidentes Com Animais PeçOnhentos
 
Apresentação sobre acolhimento
Apresentação sobre acolhimentoApresentação sobre acolhimento
Apresentação sobre acolhimento
 
5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)
5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)
5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)
 
As várias vertentes do suicídio
As várias vertentes do suicídioAs várias vertentes do suicídio
As várias vertentes do suicídio
 
Fichas de indicadores fev.09-02
Fichas de indicadores   fev.09-02Fichas de indicadores   fev.09-02
Fichas de indicadores fev.09-02
 
Cartilha para tratamento de emergências das queimaduras
Cartilha para tratamento de emergências das queimadurasCartilha para tratamento de emergências das queimaduras
Cartilha para tratamento de emergências das queimaduras
 
Luto Perinatal
Luto PerinatalLuto Perinatal
Luto Perinatal
 
Triagem de Vítimas em Catástrofes Enf. Magda R. Matos
Triagem de Vítimas em Catástrofes    Enf. Magda R. MatosTriagem de Vítimas em Catástrofes    Enf. Magda R. Matos
Triagem de Vítimas em Catástrofes Enf. Magda R. Matos
 
A entrevista. motivacional. e intervenção. breves
A entrevista. motivacional. e intervenção. brevesA entrevista. motivacional. e intervenção. breves
A entrevista. motivacional. e intervenção. breves
 
Você faz a diferença!
Você faz a diferença!Você faz a diferença!
Você faz a diferença!
 
Aula 3 rcp e dea[1]
Aula 3   rcp e dea[1]Aula 3   rcp e dea[1]
Aula 3 rcp e dea[1]
 
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgência
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgênciaPrimeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgência
Primeiros Socorros - Desmaios noções de cuidados e socorros de urgência
 
Desastre multivítimas
Desastre multivítimas Desastre multivítimas
Desastre multivítimas
 
Primeiros socorros 2015
Primeiros socorros  2015Primeiros socorros  2015
Primeiros socorros 2015
 
Setembro Amarelo
Setembro AmareloSetembro Amarelo
Setembro Amarelo
 
Inovação e Estratégia Competitiva via Design Thinking
Inovação e Estratégia Competitiva via Design ThinkingInovação e Estratégia Competitiva via Design Thinking
Inovação e Estratégia Competitiva via Design Thinking
 
Anotacoesenfermagem 111202092054-phpapp01
Anotacoesenfermagem 111202092054-phpapp01Anotacoesenfermagem 111202092054-phpapp01
Anotacoesenfermagem 111202092054-phpapp01
 
Fernando cunha Palestra fale melhor e venda mais
Fernando cunha  Palestra fale melhor e venda maisFernando cunha  Palestra fale melhor e venda mais
Fernando cunha Palestra fale melhor e venda mais
 

Semelhante a Cedec mg - conceitos

Glossário da protecção civil
Glossário da protecção civilGlossário da protecção civil
Glossário da protecção civilcscacoete
 
Defesa civil volume II
Defesa civil volume IIDefesa civil volume II
Defesa civil volume IIRafael Almeida
 
Brigada militar bombeirod
Brigada militar bombeirodBrigada militar bombeirod
Brigada militar bombeirodDaniel Vieira
 
09h10 st4 renato lima 21 08 leblon
09h10 st4 renato lima 21 08 leblon09h10 st4 renato lima 21 08 leblon
09h10 st4 renato lima 21 08 leblonslides-mci
 
Manual de gerenciamento de desastres
Manual de gerenciamento de desastresManual de gerenciamento de desastres
Manual de gerenciamento de desastresAdalberto Henrique
 
Seminário Defesa Civil - Planos de Contigências
Seminário Defesa Civil - Planos de ContigênciasSeminário Defesa Civil - Planos de Contigências
Seminário Defesa Civil - Planos de ContigênciasAlexandre Salvador
 
Glossário de Proteção e Defesa Civil - 2017.pdf
Glossário de Proteção e Defesa Civil - 2017.pdfGlossário de Proteção e Defesa Civil - 2017.pdf
Glossário de Proteção e Defesa Civil - 2017.pdfEmersonRibeiro97
 
Plano Municipal de Defesa Civil - em busca da resiliência
Plano Municipal de Defesa Civil - em busca da resiliênciaPlano Municipal de Defesa Civil - em busca da resiliência
Plano Municipal de Defesa Civil - em busca da resiliênciaCepam
 
SCO Aula 02 curso de introdução ao sco
SCO Aula 02   curso de introdução ao scoSCO Aula 02   curso de introdução ao sco
SCO Aula 02 curso de introdução ao scoJorge Alex Rodrigues
 
Manual de-planejamento-contra-emergencias
Manual de-planejamento-contra-emergenciasManual de-planejamento-contra-emergencias
Manual de-planejamento-contra-emergenciasco100za
 

Semelhante a Cedec mg - conceitos (15)

DEFESA CIVIL
DEFESA CIVILDEFESA CIVIL
DEFESA CIVIL
 
Glossário da protecção civil
Glossário da protecção civilGlossário da protecção civil
Glossário da protecção civil
 
Defesa civil volume II
Defesa civil volume IIDefesa civil volume II
Defesa civil volume II
 
2 sipdec pnpdec
2 sipdec pnpdec2 sipdec pnpdec
2 sipdec pnpdec
 
protecção civil.pdf
protecção civil.pdfprotecção civil.pdf
protecção civil.pdf
 
Brigada militar bombeirod
Brigada militar bombeirodBrigada militar bombeirod
Brigada militar bombeirod
 
09h10 st4 renato lima 21 08 leblon
09h10 st4 renato lima 21 08 leblon09h10 st4 renato lima 21 08 leblon
09h10 st4 renato lima 21 08 leblon
 
Palestrante Tenente-Coronel PM Walter Nyakas - CEDEC/SP
Palestrante Tenente-Coronel PM Walter Nyakas - CEDEC/SPPalestrante Tenente-Coronel PM Walter Nyakas - CEDEC/SP
Palestrante Tenente-Coronel PM Walter Nyakas - CEDEC/SP
 
Manual de gerenciamento de desastres
Manual de gerenciamento de desastresManual de gerenciamento de desastres
Manual de gerenciamento de desastres
 
Seminário Defesa Civil - Planos de Contigências
Seminário Defesa Civil - Planos de ContigênciasSeminário Defesa Civil - Planos de Contigências
Seminário Defesa Civil - Planos de Contigências
 
Glossário de Proteção e Defesa Civil - 2017.pdf
Glossário de Proteção e Defesa Civil - 2017.pdfGlossário de Proteção e Defesa Civil - 2017.pdf
Glossário de Proteção e Defesa Civil - 2017.pdf
 
Plano Municipal de Defesa Civil - em busca da resiliência
Plano Municipal de Defesa Civil - em busca da resiliênciaPlano Municipal de Defesa Civil - em busca da resiliência
Plano Municipal de Defesa Civil - em busca da resiliência
 
SCO Aula 02 curso de introdução ao sco
SCO Aula 02   curso de introdução ao scoSCO Aula 02   curso de introdução ao sco
SCO Aula 02 curso de introdução ao sco
 
Manual de-planejamento-contra-emergencias
Manual de-planejamento-contra-emergenciasManual de-planejamento-contra-emergencias
Manual de-planejamento-contra-emergencias
 
Reducao de Riscos Inclusiva - The Post 2015 Agenda
Reducao de Riscos Inclusiva - The Post 2015 AgendaReducao de Riscos Inclusiva - The Post 2015 Agenda
Reducao de Riscos Inclusiva - The Post 2015 Agenda
 

Cedec mg - conceitos

  • 1. CIDADE SEDE: JUIZ DE FORA-MG PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL E SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES
  • 2. CONCEITUAÇÃO BÁSICA EM PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
  • 3. OBJETIVOS DA DISCIPLINA OBJETIVO ESPECÍFICO: Ao final desta unidade de aprendizagem o aluno será capaz de conhecer os principais conceitos da atividade, identificar e classificar os desastres e conhecer o ciclo de ações de Proteção e Defesa Civil.
  • 4. HISTÓRICO ORIGEM DA DEFESA CIVIL NO MUNDO 1940 (CIVIL DEFENSE SERVICE )  instituído pelo governo britânico para proteger a população civil dos efeitos/danos da 2ª Guerra Mundial;  para minimizar os efeitos dos frequentes ataques ao seu território (1940 – 1941).
  • 5. HISTÓRICO ORIGEM DA DEFESA CIVIL NO MUNDO Figura 1. Metrô de Londres sendo usado como abrigo durante a 2ª Guerra Mundial, 1940. Fonte:https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Blitz_West_End_Air_Shelter.jpg .
  • 6. HISTÓRICO ORIGEM DA ATIVIDADE NO BRASIL 1942 (SERVIÇO DE DEFESA ANTIAÉREA) inspirado no CIVIL DEFENSE SERVICE; preocupado com eventuais ataques externos, a exemplo do ocorrido a Pearl Harbor (dezembro de 1941); resposta aos numerosos naufrágios de navios brasileiros torpedeados por submarinos alemães;
  • 7. HISTÓRICO BRASIL 1943 (SERVIÇO DE DEFESA ANTIAÉREA)  transformado em Serviço de Defesa Civil. 1946 (SERVIÇO DE DEFESA CIVIL)  término da 2ª guerra, foi desativado. 1960 (GRAVE SECA NO NORDESTE)  o país saiu do foco de proteção frente a ataques oriundos de guerra e passou a dar atenção aos problemas gerados pelos desastres naturais.
  • 8. HISTÓRICO BRASIL 1966 (GRANDE ENCHENTE SUDESTE) ESTADO DA GUANABARA  primeiro ente federado a dispor de uma Defesa Civil Estadual organizada.
  • 9. DEFESA CIVIL (ATÉ 2012) “Conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas destinadas a evitar ou minimizar os efeitos dos desastres, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social”. (Glossário de Defesa Civil/2002)
  • 10. DEFESA CIVIL (ATÉ 2012) “Modelo reativo: foco na gestão de desastres; - Desconsidera outro elemento importante da gestão; - Visão linear das ações.
  • 11. NOVO PARADIGMA DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL LEI NACIONAL 12.608 DE 10 DE ABRIL DE 2012  instituiu a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC);  dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC) e o Conselho Nacional de Proteção de Defesa Civil (CONPDEC); Paradigma alinhado à Política Transnacional da ONU, por meio do Marco de Ação de Hyogo 2005 - 2015, reforçado posteriormente pelo Marco de Sendai 2015-2030 e pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que possui principal enfoque para REDUÇÃO DO RISCO DE DESASTRES.
  • 12. CONCEITO ATUAL: PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL “Conjunto de ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação destinadas a evitar desastres e minimizar seus impactos sobre a população e a promover o retorno à normalidade social, econômica e ambiental.”. (Brasil, 2016)
  • 13. PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL “Modelo PREVENTIVO: foco na gestão do risco de desastres; Prioriza as ações executadas com vistas à redução do risco de desastres, ou seja, desenvolver ações preventivas, mitigatórias e de preparação antes que o desastre aconteça.
  • 14. FOCO NOS DESASTRES FOCO NO RISCO NOVO PARADIGMA PARADIGMA ANTIGO PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
  • 15. CONCEITOS DESASTRE “RESULTADO DE EVENTOS ADVERSOS, NATURAIS, TECNOLÓGICOS OU DE ORIGEM ANTRÓPICA, SOBRE UM CENÁRIO VULNERÁVEL EXPOSTO A AMEAÇA, CAUSANDO DANOS HUMANOS, MATERIAIS OU AMBIENTAIS E CONSEQUENTES PREJUÍZOS ECONÔMICOS E SOCIAIS.” (Brasil, 2016)
  • 16. CONCEqwITOS EVENTO ADVERSO É um fator externo que ocorre numa comunidade vulnerável e que pode provocar o desastre, dependendo da sua intensidade.
  • 17. CONCEITOS VULNERABILIDADE “Exposição socioeconômica ou ambiental de um cenário sujeito a ameaça do impacto de evento adverso natural, tecnológico ou de origem antrópica.” (Brasil, 2016)
  • 18. CONCEITOS VULNERABILIDADE Ex: Uma família que mora próximo a um rio e existe a possibilidade da casa ser inundada; então, ela reside em uma área vulnerável à inundação.
  • 19. CONCEITOS DANO “Resultado das perdas humanas, meteriais ou ambientais infligidas às pessoas, comunidades, instituições, instalações e aos ecossistemas, como consequência de um desastre.” (Brasil, 2016)
  • 20. CONCEITOS DANO Ex: Pessoas mortas ou feridas – danos humanos; Casas ou pontes destruídas – danos materiais; Floresta incendiada – danos ambientais.
  • 21. CONCEITOS RISCO Probabilidade de ocorrência de um desastre, relacionada com a ameaça existente e o cenário vulnerável. Ex: Uma casa construída em uma encosta está sujeita a deslizamento, em períodos de grande intensidade de chuva.
  • 24. CONCEITOS GESTÃO DO RISCO DE DESASTRES “Medidas preventivas destinadas à redução dos riscos de desastres, suas consequências e à instalação de novos riscos”. (Brasil, 2016)
  • 25. CONCEITOS Lei Nacional nº 12.608 - 10/04/12 Art. 3° (AÇÕES DE PDC) Recuperação Resposta Gestão de Desastres Período de Normalidade Gestão do Risco de Desastres Período de Anormalidade Prevenção Preparação Mitigação
  • 27. CICLO DE AÇÕES AÇÕES DE PREVENÇÃO “Medidas e atividades prioritárias destinadas a evitar a instalação de riscos de desastres.” (Brasil, 2016) EX: Impedir construções habitacionais em áreas de risco de deslizamento.
  • 28. CICLO DE AÇÕES AÇÕES DE MITIGAÇÃO “Medidas e atividades imediatamente adotadas para reduzir ou evitar as consequências dos riscos de desastres.” (Brasil, 2016)
  • 29. CICLO DE AÇÕES AÇÕES DE PREPARAÇÃO “Medidas desenvolvidas para otimizar as ações de resposta e minimizar os danos e as perdas decorrentes do desastre.” (Brasil, 2016)
  • 30. CICLO DE AÇÕES AÇÕES DE PREPARAÇÃO -Planejamento de contingências - A reserva de equipamentos e de suprimentos - O desenvolvimento de rotinas para a comunicação de riscos - As capacitações e treinamentos - Exercícios simulados
  • 31. CICLO DE AÇÕES AÇÕES DE RESPOSTA - Medidas emergenciais realizadas durante/após o desastre que visam ao socorro e à assistência da população atingida e ao retorno dos serviços essenciais.
  • 32. CICLO DE AÇÕES AÇÕES DE RESPOSTA Sistema de Comando em Operações (SCO) ORGANIZAR PLANEJAR DIRIGIR OPERAÇÕES DE RESPOSTA EM SITUAÇÕES CRÍTICAS FERRAMENTA GERENCIAL CONTROLAR
  • 33. CICLO DE AÇÕES AÇÕES DE RESPOSTA Sistema de Comando em Operações (SCO)
  • 34. CICLO DE AÇÕES AÇÕES DE RECUPERAÇÃO “Medidas desenvolvidas após o desastre para retornar à situação de normalidade, que abrangem a reconstrução de infraestrutura danificada ou destruída, e a reabilitação do meio ambiente e da economia, visando o bem estar social.” (Brasil, 2016)
  • 35. CICLO DE AÇÕES AÇÕES DE RECUPERAÇÃO
  • 36. CICLO DE AÇÕES AÇÕES DE RECUPERAÇÃO
  • 37. RESUMO DO CICLO DE AÇÕES
  • 38. ENCHENTE X INUNDAÇÃO X ALAGAMETO X X ENCHENTE INUNDAÇÃO ALAGAMENTO
  • 39. CONCLUSÃO Nesta unidade tivemos uma visão teórica dos importantes conceitos que parametrizam as ações de Proteção e Defesa Civil. Vimos também como são desenvolvidas as ações de Gestão do Risco de Desastres e da Gestão de Desastre.
  • 40. REFERÊNCIAS CEPED UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Universitário de Pesquisa e Estudos sobre Desastres. Capacitação básica em Defesa Civil / [Textos: Janaína Furtado; Marcos de Oliveira; Maria Cristina Dantas; Pedro Paulo Souza; Regina Panceri]. - 5. ed. – Florianópolis. 2014. BRASIL. Instrução Normativa nº 02 de 20 de dezembro de 2016. Procedimentos e critérios para a decretação de situação de emergência ou estado de calamidade. Ministério da Integração Nacional. Brasília, DF. 2016. Disponível em: < http://www.integracao.gov.br/documents/3958478/0/Instru%C3%A7%C3%A3o+Normativa+N+02+- +VERSAO+PARA+PUBLICA%C3%87%C3%83O-21.12.16.pdf/dfee339a-4aa9-4d39-8220- a9a9c3434779>. Acesso em: 09/01/18.
  • 41. REFERÊNCIAS BRASIL. LEI N°12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012. Institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil – CONPDEC. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12608.htm>. Acesso em: 09/01/2018. SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL – SEDEC. Ministério da Integração Nacional. 2012. Disponível em: < http://www.integracao.gov.br/historico-sedec>. Acesso em: 09/01/18. SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL – SEDEC. Ministério da Integração Nacional. 2014. Disponível em: < http://www.integracao.gov.br/web/guest/publicacoes-sedec>. Acesso em: 09/01/18.
  • 42. REFERÊNCIAS OLIVEIRA, Marcos de. Livro Texto do Projeto Gerenciamento de Desastres - Sistema de Comando de Operações / Marcos de Oliveira. – Florianópolis: Ministério da Integração Nacional, Secretaria Nacional de Defesa Civil, Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres, 2009. DEFESA CIVIL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO – SP. Enchente, inundação, alagamento ou enxurrada?. Figura 01. São Paulo, SP. Julho de 2011. Disponível em: < http://dcsbcsp.blogspot.com.br/2011/06/enchente-inundacao-ou-alagamento.html>. Acesso em: 09/01/18.
  • 43.
  • 44.
  • 46. SE X ECP Situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem, SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA Comprometimento PARCIAL da capacidade de resposta do poder público do ente federativo atingido. Comprometimento SUBSTANCIAL da capacidade de resposta do poder público do ente federativo atingido.