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3. I
i
Revista de
Betel
D 0 M I N I C A L Escola Biblica Dominical
1° Trimestre de 2023 Ano 33 N° 126
Adultos Publica4ao Trimestral • ISSN 2448-184X
EVANGELHO DE MARCOS
0 Servo e a Missao no servico da 0bra de Deus
NOSSA CAPA:
Imagem ilustrativa de nosso
SenhorJesus Cristo oServo
Sofredor e Filho de Deus.
LIcAO 1 Marcos e o seu evangelho
LIcAO 2 Um coracao de Servo
U~AO 3 Particularidades do Servo
LIcAO 4 O Servo queagecorn excelencia
LIcAO 5 O Servo e as multidoes
LIcAO 6 A autoridade do Servo
LIcAO 7 A fe no Servo: o evangelho dos milagres
L14AO 8 O Mestre por excelencia que se fez Servo
L14AO 9 O Servo revela o Pai e o perfeito piano divino
L14AO 10 A tnanifestacao pt blica do Servo em Jerusalem
L14AO 11 O sermao profetico: o Servo revela o futuro
LIcAO 12 O sofrimento do Servo, Sua morte e ressurreicao
LI(AO 13 O Servo ordena a pregacao do Evangelho
REFERENCIAS BIBUOGRAFICAS
Foco~ PAE Conheca os recursos feitos pars voce e disponiveis gratuitamente em
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EJEssa revista pertence a:
5. TILE GOSPEL ACCORDING TO
ST. MARK
CT-IAI'TER 1 Lukei~'sa. the shin with the it
HE beg ning of the gospel of Rom, g, s, went after 11frn. se t
Jesus Christ, "the Son of God; lJohn4.la. 21 And they v+•ent Into (`
2 As it is written in the prophets, aat.cc.4. 1: and str:Ij, )fO y' ran the 'U~r
Behold, 'I send my messenger before Lam° 4 s' entered fntc► the S~r1:d ebb
thy face, which shall prepare thy way d y
am; ism~. 22 And 'they
tt~e, and
before thee. .• r.•.. ~u. s. drx'trfnr: fc>'>• he tallxht t!~
hish~
3 The 'voice of one crying in the s,ute a. 4_ 11241 suthoT f t ailcl n r.,u
4 John did baptize in the wilderness.; a llX•
and preach the baptism of replrnt U3CC'esr«. 1S. ' +
'for the remission of sins. t
a;~, > , W do ~. t .
5 And there went out unto him all i * ( * W
and they of ert& izWrza ,rlt a 1rW • tiara ,
Marcos e oseu evan elho
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wilderness, Prepare ye the way of t11e Jnha 1 ra ~; ,~rr"d'tllrtr 1R alg t t
/x.ta. 1a 4,1.
>tt?~1tZ al th ~ h f Z~ t~ ~t
Lord, make his paths straight. tee. a s
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Q ASSISTA O VIDEO FOCO NA LICAO DESTA AULA ATRAVES DO QR CODE -
TEXTO AUREO
"So Lucas esta comigo.Toma Marcos a traze-
-o contigo, porque me e muito util para o
ministerio." 2Timoteo 4.11
o, a
lil a. 0.
VERDADE APLICADA
Mesmovvenciandodificuldadeseinstabilidades,o
discipulo de Cristo deve perseverar a aproveitar as
oportunidadesparacresdmentoaamadurecimento.
l ' Apontar a relevancia de L ' Mostrar que um momento I ' Falar queDeus sempre esta
viver em um lar cristao. de fracasso nao a nosso fim. disposto a nos restaurar.
ATOS 12
9. E, saindo, o seguia. E nao sabia que era real
o que estava sendo feito pelo anjo, mas cuidava
que via alguma visao.
10. E, quando passaram a primeira e a segunda
guarda, chegaram a porta de ferro que dá para
a cidade, a qual se Ihes abriu por si mesma; e,
tendo saido, percorreram uma rua, a logo o anjo
se apartou dele.
11. E Pedro, tornando a si, disse: Agora sei, ver-
dadeiramente, que o Senhor enviou o seu anjo
e me livrou da mao de Herodes e de tudo o que
o povo dos judeus esperava.
12.E, considerando ele nisto, foi a casa de Maria,
mae de Joao, que tinha por sobrenome Marcos,
onde muitos estavam reunidos a oravam.
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 3
6. SEGUNDA Dt 31.6
Devemos ser corajosos.
TERRA SI 44.26
Deus se levanta em nosso auxilio.
QUARTA 51145.14
0 Senhor ergue o caido.
~i HINOS SUGERIDOS
6, 15, 93
MOTIVO DE ORAcAO
Ore para que villas e ministerios sejam res-
taurados.
QUINTA 51146.8
0 Senhor eleva o abatido.
SEXTA Jr 31.25
Quando estamos fracos, Deus nos eleva.
SABADO 1Pe 5.10
Deus traz a restauracao que precisamos.
[ ESB040 DA L14AO
Introducao
1. Quem foi Marcos?
2. Particularidades do evangelho de Marcos
3. Do inicio ruim a um fim honroso
Conclusao
' 1 INTRODUcAO
Dentre os evangelhos sinoticos, assim denominados pelas semelhancas entre
si, Marcos e o mais curto, entretanto isso em nada atenua o seu valor teoldgi-
co e a beleza de sua mensagem.
0Quem foi Marcos?
Marcos, assim como Lucas, nao
esteve entre os doze apostolos que
andaram e foram treinados pelo
Senhor para pregarem
o Evangelho, diferen-
temente de Mateus e
Joao que ficaram corn
Ele durante todo o Seu
ministerio terreno. A
Biblia nos mostra que
Marcos era filho de uma
mulher chamada Maria [At 12.12]
e parente de Barnabe [C14.10]. Em
algumas versoes Marcos e apre-
sentado como primo de Barnabe.
O registro de Lucas em Atos pa-
rece indicar que a casa da mae de
Marcos era um lugar de reuniao
da igreja e de oracao a Deus. Mar-
tambem e citado como com-
panheiro de Barnabe
e Paulo durante a pri-
meira viagem [At 12.15;
13.5], tendo abandona-
do os dois missionarios
no decorrer da viagem
[At 15.38].
1.1. Marcos teve a grata
de viver em um lar cristao. Quando
lemos a historia da libertacao de Pe-
dro do carcere determinado por He-
rodes, observamos que, apos o anjo
liberty-lo das algemas e guia-lo ate
cos
PONTO DE
PARTIDA
A relevancia de
viver em um lar
cristao.
4 LicAo i
7. a porta da cidade, Pedro chegou
a
casa da irma Maria, mae de Marcos,
onde os irmaos estavam orando por
ele [At 12.12].
A Paul Gardner:"A primeira referen-
cia a este Marcos no Novo Testamento
aparece no relato da libertacao mira-
culosa de Pedro da prisao em Jerusa-
lem, onde fora colocado por ordem de
Herodes Agripa (44 d.C.) [At 12.6-111.
Apos
ser liberto pelo anjo, este apos-
tolo dirigiu-se "a casa de Maria, mae
de Joao, que tinha por sobrenome
Marcos" Como muitos outros judeus
daquela epoca (como Saulo, tambem
chamado de Paulo; At 13.9), ele tinha
um nome hebraico (Joao, que significa
"Deus e gracioso") e um romano (Mar-
cos, que significa "grande martelo").
O fato de seu pai nao ser menciona-
do em conexao corn a familia e a casa
provavelmente significa dizer que já
havia falecido"
1.2. Marcos teve um lar a servi4o
do Reino de Deus. Sobre o concei-
to de entrega pelas coisas de Deus,
podemos dizer que observamos esta
qualidade na pessoa de Maria, mae
de Marcos. Lucas expoe que, mesmo
vivendo um momento adverso, onde
os cristaos estavam sendo persegui-
dos e mortos por Herodes [At 12.1-
2], Maria cedeu a sua habitacao para
acolher os irmaos da igreja de Jerusa-
lem nesse momento tao infausto. Os
exemplos de coragem da irma Maria
poderiam ser muitos, pois a cada dia,
ao abrir as suas portas, ela corria o
serio risco de ser descoberta e sofrer
as duras penas das leis romanas. Lu-
cas nos faz enxergar que Pedro, apos
a libertacao do carcere, busca abrigo
na casa da irma Maria, pois tinha a
certeza de que
la
encontraria o po-
vo de Deus. Assim, essa mulher nos
mostra que devemos ser aguerridos
quando se trata em combater em
beneficio do Evangelho de Cristo,
mesmo durante as perseguicoes em
nossa vida. Maria nao arredou mao
de fazer o que era certo, mesmo cor-
rendo risco de morte.
A Paul Gardner: "Maria, mae de
Joao Marcos, e mencionada pelo no-
me apenas em Atos 12.12. Pedro fora
lancado na prisao por Herodes, mas
um anjo do Senhor interveio e o li-
bertou miraculosamente. O aposto-
lo entao dirigiu-se
a
casa dessa irma
em Cristo. O fato de que havia um
born numero de cristaos reunidos
ali que oravam pela libertacao de
Pedro e de que foi o primeiro lugar
para onde ele se dirigiu depois que
foi solto sugere que provavelmente
tratava-se de uma casa espacosa, que
possivelmente era o local de reuni-
oes regulares de uma das "igrejas"
de Jerusalem:'
1.3. Marcos
a
prova clara de que o
exemplo vem de casa. A vida da mae
de Marcos foi um exemplo nao so pa-
ra os de fora, como de igual modo o
foi para o seu filho. Podemos deduzir
que, atraves de seus ensinamentos,
Marcos, anos mais tarde, tornou-se
um companheiro do apostolo Paulo,
juntamente corn seu parente Barnabe
BETEL DOMINtCAL Revota do Professor 5
8. [At 12.25]. Por sua audacia e intrepi-
dez, Maria proporcionou ao seu filho
Marcos os meios para que se tornasse
um dos condutores da igreja e autor do
evangelho que leva o seu nome.
A Pastor Valdir Oliveira: "Ensinar a
crian4a "no" caminho em que deve
andar. Nao adianta so mostrar o ca-
minho, tern que it junto [Pv22.6]. Dar
instrucoes devidas em todo lugar, em
todo tempo [Dt 6.6-7]. Os pais nao
devem deixar para a igreja, a escola,
o mundo e a vida, a tarefa de ensina-
rem seus filhos, pois e dever prilnario
dos pais."
QJ EU ENSINEI QUE:
Marcos teve a grata de viver em um lar cris-
tao. Ele viu sua mae disponibilizar sua casa
para que os irmaos pudessem orar a tel co-
munhao uns corn os outros na fe.
a
Particularidades do evan-
gelho de Marcos
O evangelho de Marcos, mesmo
sendo o menor entre os quatro
evangelhos, de acordo corn a tra-
dicao, foi o primeiro a ser escrito,
sendo a fonte primaria para Ma-
teus e Lucas. Entretanto diferen-
te dos outros evangelhos, Marcos
deixa claro que seu proposito e
QFOCO NA
u4A0
mostrar que o Mestre lidera atra-
ves doservico, expondo que Jesus
veio servir e sofrer em favor de
Seus servos [Mc 10.45].
Contexto historico do evangeiho
de Marcos. Nos dias em que o evange-
lista Marcos escreveu seu evangelho,
os cristaos estavam lidando corn uma
ampla e cruel perseguicao por parte
dos lideres religiosos, pois na socieda-
de judaica naquele momento tudo se
decidia em volta da composicao reli-
giosa, que tinha como base a estrutu-
ra do templo. Outra preocupacao dos
cristaos era o Imperio Romano que
os oprimia incansavelmente. Assim
os cristaos viviam em ambiente hostil
onde eram reprimidos pelo Imperio
Romano para que eles adorassem o
imperador como um deus e oprimido
pelos lideres religiosos para que nao
aceitassem esse novo ensinamento
estabelecido por Cristo. Contudo os
cristaos, por recusarem tais orienta-
coes, sofriam todo tipo de retaliacao,
pois os mesmos procuravam manter
sua fidelidade a Jesus Cristo e por tal
postura sofriam as piores aflicoes.
A perseguicao aos cristaos foi re-
alizada de maneira implacavel pelo
Imperio Romano e pelas autorida-
des religiosas locais. Sobre a perse-
guicao empreendida pelos judeus
0 registro de Lucas em Atos parece indicar que
a casa da mae de Marcos era um lugar de reuniao da igreja e
de oracao a Deus.
6 ticAo 1
9. aos cristaos, vemos essa oposicao
em um texto fazendo mencao da
pessoa do apostolo Paulo, quando
o acusam de modo depreciador de
fazer parte da seita dos nazarenos
[At 24.5]. Influenciado pelos lide-
res religiosos os romanos passaram
a perseguir os cristaos que sofriain
uma serie de afrontas que tinha co-
mo finalidade evitar que o cristia-
nismo continuasse a se desenvolver
pelo Imperio.
2.2. Data. Nao ha um entendimento
unanime em relacao
a
data em que o
evangelho de Marcos foi documen-
tado; entretanto, acredita-se que as
anotacoes devem ter sido realizadas
entre 55 e 70 d.C., esse pensamento
se da em razao de Marcos nao fazer
nenhuma citacao sobre a destrui-
cao do templo, que havia sido pre-
nunciada por Cristo [Mc 13.1-2]. A
historia mostra que, no ano 70.C.,
a cidade de Jerusalem foi arruina-
da pelo exercito romano sob a li-
deranca do general Tito. Depois de
um longo cerco, centenas de judeus
foram mortos a um grande numero
levado aprisionado.
J" Conforme as palavras ditas por Je-
sus,a cidade de Jerusalem foi destruida
pelos romanos sob a lideranca de Tito
em 70 d.C. A historia narra que, im-
pacientes corn a oposicao dos judeus,
os romanos originaram um verdadeiro
banho de sangue, matando centenas
de judeus e terminaram por incendiar
aquilo que o povo judeu tinha de mais
apreco: o templo.
2.3. Destinatarios. Em seu conhe-
cido evangelho, entendemos que
Marcos procura, ao que tudo indi-
ca, apresentar Cristo aos romanos.
A origem deste pensamento, de ter
Marcos escrito para os gentios, se da
por ele nao mencionar nada a respei-
to do nascimento ou da genealogia
de Jesus. Podemos dizer que se evi-
denciam por seus dezesseis capitulos
que ele procura mostrar aos romanos
que Cristo nao veio para ser servido,
todavia para servir a guia-los
a
su-
bordinacao completa do Evangelho.
Hernandes Dias Lopes: "O con-
senso geral entre os estudiosos e
que Marcos foi escrito de Roma
para os cristaos que viviam em
Roma. Segundo William Hendrik-
sen, Marcos foi escrito para satis-
fazer o pedido urgente do povo de
Roma por um resumo dos ensinos
de Pedro."
Q] EU ENSINEI QUE:
0 evangelho de Marcos nao se inicia corn ge-
nealogia, pois os romanos nao estavam preo-
cupados em genealogia,todavia em acao.
DDo inicio ruim a um fim
honroso
Em Atos 13.13 podemos ler que
Marcos deixou a comitiva da
primeira viagem missionaria
de Paulo e Barnabe a regressou
para Jerusalem. Adotando o
ponto de vista das Escrituras,
nao sabemos a razao que o fez
regressar.
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 7
10. QFOCO NA
uc►o ... Marcos deixa claro que seu proposito e
mostrar que o Mestre lidera atraves do servico, expondo
que Jesus veio servir a sofrer em favor de Seus servos...
3.1. Marcos recuou, mas nao abando-
nou a fe. Por seu regresso na primei-
ra viagem missionaria que havia feito
corn Paulo e Barnabe, Marcos sera
o motivo de uma calorosa discussao
entre ambos. O pensamento de ambos
conflitava em razao de Marcos ter dei-
xado uma imagem negativa do ponto
de vista de Paulo. Barnabe, entretanto,
acreditava que Marcos merecia outra
oportunidadee assim o fez. Vemos que
Paulo e Barnabe irao se apartar um do
outro, corn Paulo escolhendo Silas co-
mo companheiro e Barnabe oferecen-
do outra chance a Marcos, levando-o
consigo para Chipre [At 15.39].
A Manual Biblico Unger: "Essa via-
gem epica, que levaria o evangelho a
Europa, comecou corn aguda dissen-
sao. Paulo e Barnabe se separaram
por causa de Joao Marcos [At 12.25;
13.13; 2Tm 4.11]. Barnabe navegou,
corn Marcos, rumo a sua terra natal,
Chipre. Paulo e Silas partiram para a
Asia Menor, dessa vez por terra:'
3.2. Marcos, um obreiro restaurado
na obra de Deus. E inevitavel iden-
tificar que Marcos de um desertor
foi restaurado a servico do Reino.
Para exemplificar podemos ver que
ele esteve em companhia de Pedro,
que o tratava como um filho: "A
vossa co-eleita em Babilonia vos
sauda, e meu filho Marcos." [1Pe
5.13]. Já o apostolo Paulo, que re-
cusou sua companhia na segunda
viagem missionaria, agora descreve
que Marcos esta indo ate os cob s-
senses e solicita que o recebam corn
todo respeito [Cl 4.10].
A Podemos ver na vida de Marcos
que Deus tern prazer em restaurar o
homem [Jr 31.25]. Fica visivel por toda
Biblia que Deus nunca desiste de nos.
Ele tern tudo que precisamos para ter
uma vida restaurada. Ele entende nos-
sos questionamentos melhor do que
nos mesmos e tern sempre o remedio
certo para curar as nossas feridas.
3.3. Marcos, de desacreditado a be-
nefico. Apos comecar seu ministerio
de maneira inconstante, Marcos se le-
vantou e cooperou de maneira digna
para o desenvolvimento da igreja no
primeiro seculo. Mesmo sem ter sido
um pastor de relevancia na lideranca
da igreja em Jerusalem como Tiago,
Pedro, Paulo eseu parente Barnabe, ele
teve a sua importancia para o Reino,
sendo o primeiro a escrever o Evan-
gelho de Jesus Cristo, o qual foi fonte
para os demais.
A Paul Gardner: "Alguem talvez Jul-
gue que a firmeza de Paulo em nao
permitir a participacao de Joao Mar-
cos na segunda viagem missionaria
8 u4Ao 1
11. significaria o fim de qualquer minis-
terio juntos no futuro. O caso, porem,
nao foi esse. Em duas de suas cartas
(60 a 62 d.C.), provavelmente escritas
enquanto aguardava o primeiro julga-
mento em Roma, depois de comple-
tar sua terceira viagem missionaria,
o apostolo refere-se a ele de forma
apreciativa. Na carta aos Colossenses,
Marcos e mencionado com outros
cooperadores de Paulo como alguem
que fora "uma consolacao" para ele
[Cl 4.10-111. Na carta a Filemom,
novamente e descrito (junto com
Lucas e outros) como "cooperador"
[Fm 24]. Finalmente em sua ultima
carta, escrita a Timoteo, Paulo the dá
instrucoes:"Toma a Marcos a traze-o
contigo, porque me
a
muito util para
o ministerio" [2Tm 4.11].
m
EU ENSINEI QUE:
Marcos teve sua villa restaurada e pode ser
uma bencao nas maos do Senhor. De igual
modo Deus oferece uma villa nova, cheia de
esperanca para todo aquele que se arrepende
e se volta para us pesdo Senhor.
GCONCLUSAO
A leitura do livro de Marcos nos faz ver que ele intenciona apresentar
Jesus como Servo de Deus. Podemos concluir dizendo que o tema cen-
tral deste evangelho e que Cristo veio para servir e nao para ser servido.
Jesus veio para resgatar a humanidade.
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 9
12. TEXTO AUREO VERDADE APLICADA
Um coraçao de Servo
ASSISTA
n
VIDEO 10(1) NA I I(AO nt:S1A AULA ATRAVES DO QR
rune
-*
"Porque o Filho do homem tambem nao veio
para ser servido, mas para servir a dar a sua
villa em resgate de muitos." Marcos 10.45
Precisamos atentar para Jesus Cristo como
nosso exemplo major de vida comprometi-
da com o servico conforme o piano divino.
O OBJETIVOS DA LIcAO
Q' Destacar Jesus como o Ser- J ' Apresentar Jesus como 0
vo enviado por Deus. Servo exemplar.
TEXTOS DE REFERENCIA
MARCOS 9
30. E, tendo partido dali, caminharam pela
Galileja, a nao queria que alguem o soubesse.
31. Porque ensinava os seus discipulos, a Ihes
dizia: o Filho do Homem sera entregue nas
maos dos homens, a mats-to-ao; e, morto ele,
ressuscitara ao terceiro dia.
32. Mas eles nao entendiam esta palavra e
receavam interroga-lo.
C3' Mostrarquedevemosservira
Deus a aonosso proximo.
33. E chegou a Cafarnaum e, entrando em Ca-
sa,perguntou-Ihes: Que estaveis vos discutindo
pelo caminho?
34. Maseles calaram-se,porque,pelocaminho,
tinham disputado entre si qual era o major.
35. E ele, assentando-se, chamou os doze, e
disse-Ihes: Se alguem quiser ser o primeiro,
sera o derradeiro de todos e o servo de todos.
10
13. Ga LEITURAS COMPLEMENTARES
SEGUNDA Is 42.1-4
0 servo fiel e sustentado por Deus.
TERl~A I Is 52.13
0 servo age corn sabedoria.
QUARTA Mc 10.45
Jesus veio a este mundo para servir.
HINOS SUGERIDOS
212, 225, 418
L MOTIVO DE ORAcAO
Ore para que possamos servir ao Senhor corn
alegria.
QUINTA Lc 22.27
0 maior a aquele que serve.
SEXTA 10 12.26
0 born servo sernpre esta ao lado de Cristo.
SABADO ( GI 5.13
Devemos servir uns aos outros.
?ESBO~O DA L14AO
Introdu4ao
1. Jesus, o Servo enviado por Deus
2. Jesus, o Servo exemplar
3. Jesus, o exemplo de Servo em acao
Conclusao
'; INTRODUcAO
As reflexoes seguintes nos farao ver que, no evangelho de Marcos, Jesus em
Seu ministerio teve o cuidado de nos ensinar quao admiravel e, entre Seus
discipulos, a disposicao para servir.
DJesus,o Servo enviado por
Deus
A tematica que nos propomos
reintroduzir no centro
de nossos estudos e pro-
curar mostrar no evan-
gelho de Marcos que o
proprio Filho do Ho-
mem nao veio para ser
servido, mas para servir
edaraSua vida por mui-
tos [Mc 10.45]. No diagnostico al-
cancado pelo apostolo Paulosobre
a pessoa de Jesus, presenciamos o
Seu carater servidor: "Que, sendo
em forma de Deus, nao teve por
usurpacao ser igual a Deus. Mas
a
PONTO DE
PARTIDA
Jesus veio como
Servo de Deus a
este mundo.
aniquilou-se a si mesmo, tomando
a forma de servo, fazendo-se se-
melhante aos homens" [Fp 2.6-7].
I.1.0 Servo cheio do Espiri-
to Santo. Podemos ver corn
clareza que Jesus desceu as
aguas batismais em submis-
sao ao Pai:"E aconteceu, na-
queles dias, que Jesus, tendo
ido de Nazare, da Galileia,
foi batizado por Joao, no Jor-
dao"[Mc 1.9]. Noevangelho de Marcos
visualizamos que antes de Jesus seguir
emSua missaoa aposser batizado,oceu
se abriu e o Espirito Santo desceusobre
Ele e nunca o abandonou [Mc 1.10].
Dentro de cada um dos quatro evan-
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 11
14. gelhos nao seria dificil de mostrar que
o EspiritoSantosempre esteve presente
no ministerio de Jesus, the auxiliando
em cada detalhe a realizar a missao es-
tabelecida pelo Pai.
• Dicionario Biblico Wycliffe: "Na
epoca da revelacao do Novo Testamen-
to, o Espirito estava ativo desde antes
da vinda de Jesus [Lc 1.13-15] ate o
final da sua vida na terra [1Pe 3.18].
O Senhor Jesus foi humanamente con-
cebido por obra do Espirito Santo [Lc
1.35]. O Espirito desceu sobre Cristo
na ocasiao do seu batismo [Mt 3.16].
Entao, "cheio do Espirito Santo", Jesus
"foi levado pelo Espirito ao deserto"
[Lc 4.1]. O Espirito deu poder e as
qualidades ao Messias para o desem-
penho de sua tarefa oficial de destruir
o reino de Satanas e de estabelecer o
Reino de Deus:'
1.2.O Servo que foi tentado a venceu
no deserto. Dizem que o deserto e a
escola de Deus. E e verdade. Podemos
verificar isso no evangelho de Marcos,
que ocupa uma narrative nos fazendo
ver que, no inicio do ministerio de
Cristo, Ele precisou passar pelo de-
serto. Marcos destaca que, no comeco
da caminhada de Jesus, o Espirito o
conduziu para o deserto para ser ten-
tado por Satanas: "E logo o Espirito o
impeliu para o deserto. E ali esteve no
deserto quarenta dias, tentado por Sa-
tanas. E vivia entre as feras, a os anjos
o serviam." [Mc 1.12-13].
Comentario Biblico Beacon: "Nao
foi por acaso que Jesus encontrou Sa-
tanas no deserto. O Espirito o impeliu
para la. O verbo (Ekballo) e um ver-
bo forte, que significa "Expulsar", e e
usado mais tarde nas narratives das
ocasioes em que Jesusexpulsou demo-
nios. Uma forte persuasao interior do
Espirito impeliu Jesus a colocar-se na
ofensiva em seu conflito corn Satanas.
O caminho do Servo sofredor estava
diante dEle. Nao se conhece essa loca-
lizacao no deserto, mas era lugar tao
desolado que em outras passagensa as-
sociado corn demonios (por exemplo,
Lucas 8.29; 11.24]. O lugar da prova e
da tentacao a um lugar solitario:'
1.3. 0 Servo perseverante na oracao.
Nao exclusivamente o evangelho de
Marcos, mas,situ, todos os evangelhos
descrevem a vida de oracao do Servo.
A relacao harmoniosa entre o Filho e
o Pai nos faz ver que qualquer leitura
dos evangelhos deixa muito evidente
a pratica constante de oracao na vida
de Jesus. Para Jesus a oracao era uma
parte muito importante de Sua comu-
nhao corn o Pai. Ainda podemos dizer
que asSuasoracoes corroboravam Seu
carater e a Sua intimidade corn Deus.
Desse modo, aprendemos corn Jesus
que devemos orar antes de tomarmos
grandes decisoes. Pois, assim como
Jesus, devemos buscar alinhar a nossa
vontade a do Pai.
T A vida de Jesus, como Servo de
Deus, foi pautada na oracao: Jesusorou
chamando Deusde"Pai"[Mt 6.9]; Jesus
orou antes do convite "Vinde a Mim"
[Mt 11.28]; Jesus orou depois da pri-
meira multiplicacao dos paes e peixes
[Mt 14.23]; Jesus orou pelos pequeni-
12 u4Ao 2
15. nos [Mt 19.13]; Jesus orou na ceia [Mt
26.26-27];Jesusorou noGetsemani [Mt
26.36]; Jesus orou num Lugar solitario
[Mc 1.35]; Jesus orou no seu batismo
[Lc 3.21]; Jesus orou no deserto [Lc
5.16]; Jesus orou a noite inteira, antes
de indicar os doze discipulos [Lc 6.12];
Jesus orou antes de sua transfiguracao
[Lc 9.28-29]; Jesus orou ensinando a
Oracao Dominical [Lc 11.1-4]; Jesus
orou por Pedro [Lc22.32];Jesusorou na
cruz [Lc 23.34]; Jesus orou em Emaus
[Lc 24.30]; Jesus orou antes de ressus-
citar a Lazaro [Jo 11.41-42]; Jesus orou
no Templo [Jo 12.27-28]; Jesus orou
pelos discipulos [Jo 17.1-26].
OJ EU ENSINEI QUE:
Assirn como o Fiiho foi enviado pelo Pal, Deus
tern um piano para as nossas vidas a quer nos
moldar segundo esse piano.
Jesus, o Servo exemplar
Li Jesus a nosso referencial de Ser-
vo. Podemos dizer sem medo de
errar que nao ha nenhum modelo
de servo mais solido do que Jesus
Cristo.
2.1. Jesus, o exemplo a ser seguido.
Ha numerosas referencias em todo o
evangelho de Marcos sobre a entrega
de Cristo como Servo. Neste evange-
lho o Senhor Jesus Cristo, nosso per-
feito Mestre, nos ensinou o significado
de servir sera reclamar por palavras
e exemplos. Desse modo, nos como
Seus discjpulos somos chamados a
servir como Ele serviu. Daqui nao ser
exagero afirmar que em nenhum mo-
mento a Biblia deixa transparecer em
Suas paginas que Jesus foi incompre-
ensivo ou desrespeitoso corn alguem.
Pelo contrario, Ele servia a todos corn
o mesmo carinho e atencao. Sendo ate
os diasde hoje, o nosso major exemplo
de servico ao proximo.
T BIIblia da Lideranca Crista:"Marcos
via Jesus como o maior de todos os ii-
deres, tal qua! o fez Mateus. O retrato
de Jesus, que Marcosapresenta, no en-
tanto, revela nao tanto o Messias, mas
Jesuscomo mode!o que Ele apresentou
de si mesmo para ser imitado por Co-
das as outras pessoas. Ele dedicou-se
pessoalmente na solucao de necessida-
des fisicas [Mc 3.1-11]; Ele dispensou
tempo para estar corn o seu grupo de
doze discipulos [Mc 3.13-14]; Ele ca-
pacitou os doze para o ministerio [Mc
3.14-19]; e E!e tomou tempo para en-
sinar ao povo [Mc 3.23-29]."
2.2. Jesus, exemplo de obediencia.
Estamos cientes de que o grande prin-
cipio da Palavra de Deus e a obedien-
cia. No que diz respeito a obediencia,
alguns dicionarios a definem como
FOCO NA
u4Ao Que, sendo em forma de Deus, nao teve por
usurpacaoserigualaDeus.Masaniquilou-sea simesmo,tomando
a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens.
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 13
16. uma acao de submeter-se
a
vontade
de alguem. A par desta compreen-
sao,
a
importante dizer que existem
nas Escrituras grandes exemplos de
obediencia, contudo, o major deles e
o nosso Senhor Jesus Crjsto. Em cada
acao do Servo, presenciamos Elesendo
obedjente ao Pai. Assim aprendemos
a enxergar que Crjsto nos ensjnou no
evangelho de Marcos grandes licoes
sobre a necessjdade de obedecer a
Deus, de modo que possamosser par-
ticipantes do Seu Rejno.
T Aobediencia
a
umdosassuntosmais
importantesnaBjblia.Sebemobservado
asEscriturasnosmostramalgunsresulta-
dosda obediencia navida dosquea pm-
ticam:osqueobedecem,Eleosfazserem
prudentes[Mt 7.24];osqueobedecemO
glorjficam [2Co 9.13];os que obedecem
sao irrepreensjveis [Fp 2.12-15]; os que
obedecem sao abencoados por Ele [Gn
22.18;Dt11.13-14].Naopodemosesque-
cerdemencionarqueadesobedjenciaea
raiz de todo pecado a miseria.
2.3. Jesus, nosso exemplo de submis-
sao. Em todo o evangelho de Marcos,
Jesus deu o exemplo de submissao ao
Paj. Podemos observar do capitulo um
ao capitulo dezesseis deste evangelho
que Jesusveio cumprindoosdesignios
de Deus. O evangelho de Marcos nos
apresenta que Jesus cumpriu todo o
projeto que o Pai idealizou para a sal-
vacao da humanidade.Como nos mos-
tra este evangelho, Jesus em nenhum
momento se insubordinou
a
vontade
do Paj. Paulo djz que Ele foi obedjente
ate a morte e morte de cruz [Fp 2.8].
T A insubmissao
a
uma das primei-
ras coisas que o inimigo de Deus pro-
cura introduzir em nossos coracoes
para nos afastar da comunhao corn
o Criador. Como nos mostra o evan-
gelho de Marcos, Jesus em Sua divina
pedagogia nos ensina a sermos obe-
dientes
a
vontade do Paj. Para Crjsto
devemos deixar que Ele guie os nos-
sos desejos, porque a nossa vontade
e cheja de querer proprio, cultivada
pelo odio, pela nossa arrogancia e
pelo orgulho que ha em nos. Desse
modo, devemos deixar que a Palavra
permaneca em nos a nos permane-
camos nEla, para sermos norteados
e conduzjdos pelo Senhor.
QJ EUENSINEI QUE:
Se seguirmos os exemplos que Cristo nos dei-
xou, nao temos duvidas que seremos pessoas
meihores, mais arnaveis a justas umas corn as
outras a mais assertivasemnossastornadasde
decisoes.
DJesus, o exemplo de Servo
em
acao
Exjste pouco relatosobre o ensino
de Jesus no evangelho de Marcos.
Claro esta para nos que, na maior
parte da narrativa deste evange-
lho, observamos Jesus fazendo
coisas a nao falando. Daj a neces-
sjdade de estuda-lo em toda a sua
totalidade, paraaprendermoscom
Marcos que, comoservosde Cris-
to, nao podemos permanecer im-
parciais, necessitamos responder
efetivamente ao nosso chamado.
14 iucAo 2
17. QFOCO NA
uc►o Podemos dizer sem medo de errar que nao
ha nenhum modelo de servo mais solido do que Jesus
Cristo.
f
0 Servo nos ensina que devemos
ser guiados por fe. Percebemos no
evangelho de Marcos de forma in-
contestavel que devemos ter fe no Se-
nhor Jesus Cristo a ponto de confiar-
mos a Ele todas as nossas dores [Mc
1.40-42]. Marcos nos apresenta que
devemos nos achegar a Cristo e Ele
cuidara de nos [Mc 10.51-52]. Ainda
podemos enxergar neste evangelho
que carecemos de colocar nossa fe em
Cristo, tornando-nos Seus discipulos
para cumprirmos o Ide determinado
por Ele [Mc 16.15-18]. Em Marcos fi-
ca evidenciado que Jesus sempre nos
socorre em todas as nossas situacoes
de ansiedade, medo e dores que en-
frentamos [Mc 4.35-41].
T Bispo Abner Ferreira: "A fe e o
elemento essencial para afastar toda
a ansiedade de nosso coracao [Hb
11.1]. Tudo na vida crista provem
de fe [Rm 14.23]. Em vez de vive-
rem ansiosos, os herois do passado
venceram as apreensoes da vida pela
fe [Hb 11.7-8, 22-23], deixando-nos
um grande exemplo [Hb 11.33]. Para
vencermos o mundo com suas ansie-
dades, devemos viver uma vida de fe
[1Jo 5.4], confiando que Deus e pode-
roso para fazer muito mais abundan-
temente alem daquilo que pedimos
ou pensamos [Ef 3.20]. Ele e o Deus
dos impossiveis [Mt 17.20]"
3.2. 0 Servo nos mostrou ser possivel
liderar atraves do servi4o. No evange-
lho de Marcos encontra-se largamente
difundida a ideia de que Jesus liderava
atraves do servico: "E, achando-o, the
disseram: Todos to buscam. E ele lhes
disse: Vamos
as
aldeias vizinhas, para
que euaui tambem pregue, porque para
isso vim. E pregava nas sinagogas de-
les, por toda a Galileia, e expulsava os
demonios:' [Mc 1.37-39]. A partir de
uma analise dosquatro evangelhos p0 -
demos identificar que este evangelho
e o que mais destaca essa observacao.
Desse modo, compreende-se facilmen-
te que, como Seus discipulos, devemos
imita-Lo no serviCo.
T Biblia da Lideran4a Crista:"Marcas
da lideranca de Jesus [Mc 1.16-35]. Je-
susclaramente foi um tipo diferente de
lider, muito distinto dosescribas e fari-
seus de seus dias. Marcos, no capitulo
primeiro, revela as seguintes qualida-
desde Jesus: 1) Competencia: Ele assu-
miu a responsabilidade de "fazer" dos
discipulos pescadores de homens [Mc
1.17]; 2) Compreensao: Ele tinha um
conhecimento de todas as Escrituras
[Mc 1.22]; 3) Comando: Ele tinha au-
toridade e voz de comando para cada
situacao [Mc 1.25-27]; 4) Compaixao:
Eleserviu aos outrose oscurou deseus
sofrimentos [Mc 1.30-31];5) Controle:
Ele conseguia manter controle e orga-
UTHL DOMINICAL Revista do Professor 15
18. nizacao em situacoes de confusao [Mc
1.34]; 6) Comunhao: Ele permanecia
revitalizado, por manter-se unido
a
fonte de seu poder [Mc 1.35]."
3.3. 0 Servo a Sua influencia inspi-
radora. No evangelho de Marcos pO-
demos conhecer Jesus pelo que Ele
e.
Passamos a conhece-Lo por Suas
awes e cuidado corn todos. Se been
observado podemos ver nEle uma
influencia inspiradora para todos
nos. Podemos dizer sera medo de er-
rar que Jesus
e
o Homem perfeito, o
nosso major padrao de integridade e
justica. Sua disposicao em servir na
melhoria das pessoas era extraordi-
narja. Por tudo que fez, Jesus tornou-
-se o modelo dos
fi
eis,
na Palavra, no
procedimento, no amor, na fe e na
pureza [1Tm 4.12].
'f Bispo Abner Ferreira: "Quern co-
nhece Jesus nao o segue pelo que Ele
faz, mas pelo que Ele
e.
O que Jesus tern
de mais impactante, em sua lideranca,
e
a sua integridade de vida."
EU ENSINEI QUE:
Devemos contemplar a aprender corn Jesus
que serviu de modo obediente aos designios
do Pai.
GCONCLUSAO
Aprendemos nesta licao que devemos ter o mesmo comportamento de
Cristo, que "aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo" [Fp 2.7].
16 u4Ao 2
19. "Tenho compaixao da multidao, porque ha
já tres Bias que estao comigo e nao tern o
que comer." Marcos 8.2
Como discipulos de Cristo precisamos, tambern,
no poder do Espirito Santo, testemunhar corn
palavras a awes aspectos do carater de Cristo.
15 J tN/ 2023
Particularidades do Servo
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TEXTO AUREO VERDADE APLICADA
O OBJETIVOS DA LIcAO
Q' Falar acerca da identidade 13' Mostrar que a autoridade 13' Destacar a compaixao de
de Jesus. de Jesus esta acima de Ludo. Cristo.
TEXTOS DE REFERENCIA
MARCOS 8
1. Naqueles Bias, havendo mui grande mul-
tidao a nao tendo o que comer, Jesus cha-
mou a si os seus discipulos, e disse-Ihes:
2. Tenho compaixao da multidao, porque ha ja
tresdiasqueestaocornigoanaoternoquecomer.
3. E, se os deixar it em jejum para su-
as casas, desfalecerao no caminho, por-
que alguns deles vierarn de longe.
6. E ordenou
a
multidao que se assentasse no
chao. E, tomando os sete paes e tendo dado
gracas, partiu-os e deu-os aos seus discipulos,
para que os pusessem diante deles; e puseram-
-nos diante da multidao.
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 17
20. SEGUNDA j Mc 10.45
Jesus se tornou Servo para nos salvar.
TER4A Lc 10.19
O Servo Jesus nos deu autoridade.
QUARTA Jo 5.19
Jesus fez a vontade do Pai.
J HINOS SUGERIDOS
141, 253, 484
MOTIVO DE ORAcAO
Ore para que possamos desenvolver os atri-
butos que ha em Cristo.
QUINTA Rm 13.1
A autoridade de Cristo foi instituida por Deus.
SEXTA 1Jo 3.17
Compaixao, amor a auxilio ao proximo.
SABADO 110 5.5
Jesus a Filho de Deus.
G~ ESB040 DA LIcAO
Introdu4ao
1.A identidade do Servo
2. A autoridade do Servo
3. A compaixao do Servo
Conclusao
c1 INTRODUcAO
Veremos na presente licao que o conhecimento acerca de Jesus Cristo, du-
rante Seu ministerio terreno, se deu progressivamente. Enfatizaremos dois
aspectos da identidade do Servo sofredor que se destacam no evangelho de
Marcos: autoridade a compaixao.
OA identidade do Servo
Podemos dizer que a identidade
de uma pessoa e o que a faz ser
distinta de todos: a cidade onde
nasce, nome, sobre-
nome, quem sao seus
avos, quem sao seus
pais, quem sao seus ir-
maos, sexo, impressao
digital, data de nasci-
mento. Assim, nossa
identidade nos faz pessoas unicas.
Diante dessa certeza iremos ver
no evangelho de Marcos a apro-
priada identidade de Jesus.
PONT
PAR
0 Sery
Filho d
0 DE
TIDA
oeo
e Deus.
1.1. Muitos nao conheciam a identida-
de do Servo. Servir a Cristo tambem
implica em conhece-Lo. A despeito
deste pensamento a melhor forma
de conhecer mais sobre Ele
e por meio do estudo das
Santas Escrituras, em par-
ticular o Novo Testamento,
que descreve a Sua historia
e como Ele morreu na cruz
por nos. Podemos dizer que
desde o inicio Jesus a uma figura que
causa admiracao em muitos, pois nao
se sabia direito como defini-lo. Neste
sentido o profeta Oseias diz:"Conhe-
18 LIcAo 3
21. Camos e prossigamos em conhecer o
Senhor; como a alva, sera a sua saida;
e ele a nos vira como a chuva, como
chuva serodia que rega a terra:' [Os
6.3]. Afigura-se que o evangelho de
Marcos nos apresenta a identida-
de de Cristo: Filho de Deus e Servo
obediente.
T Bib!ia da Lideranca Crista: "O
Evangelho de Marcos e o mais curto
dos quatro Evangelhos. Escrito du-
rante um periodo de severa persegui-
cao, ele vai direto ao ponto, abordan-
do a identidade de Jesus, a importan-
cia do sofrimento e a necessidade de
fe. Marcos, o autor do Evangelho, era
discipulo de Pedro, razao pela qua!
o modo de ver Pedro repetidamente
no livro. Marcos apresenta um qua-
dro em que Jesus e retratado como
o lider-servo. Ele de modo claro e
consciente pinta a Cristo como um
modelo compassivo a ser seguido.
Sua narrativa acelerada descreve o
servo sofredor, que se engajou em um
ministerio consistente em favor dos
outros atraves da cura, do ensino, do
encorajamento e da restauracao dos
quebrantados."
1.2. O Servo conhecido progressiva-
mente.No inicio do evangelho de Mar-
cos, apos Jesus ensinar na sinagoga de
Cafarnaum e expulsar de um homem
um espirito impuro que o importu-
nava, todos se admiravam com a Sua
autoridade: "E todos se admiraram, a
ponto de perguntarem entre si, dizen-
do: Que e isto? Que nova doutrina e
esta? Pois com autoridade ordena aos
espiritos imundos, e e!es the obede-
cem!" [Mc 1.27]. Assistimos que em
Marcos 4.41, quando Jesus acalma a
tempestade,seus discipu!os temerosos
se perguntam: "Mas quem e este que
ate o vento e o mar the obedecem?':
Podemos ainda acrescentar que, em
Marcos6.1-6, asperguntas de quemde
fato era Jesus se graduam tendo inicio
as tentativas mais diversas para dar
conta de quem de fato Ele era.
T A pergunta mais frequente a res-
peito da figura de Jesus era: "Afinal,
quem e ele?" Marcos descreve que
certo dia Jesus estava ensinando na
sinagoga de Nazare a os presentes aui
questionam: "(...) De onde the vem
estas coisas? E que sabedoria e esta
que the foi dada? E como se fazem tais
maravilhas por suas maos? Nao e este
o carpinteiro, filho de Maria, e irmao
de Tiago, e de Jose, e de Judas, e de Si-
mao? E nao estao aqui conosco suas
irmas? E escandalizavam-se nele." [Mc
6.2-3]. Já em Marcos 6.14-16 os ques-
tionamentosse multiplicam a respeito
da pessoa de Jesus: "E ouviu isto o rei
Herodes (porque o nome de Jesus se
tornara notorio), a disse: Joao, o que
batizava ressuscitou dos mortos, e por
isso estas maravilhasoperam nele.Ou-
tros diziam: E Elias. E diziam outros: E
um profeta, ou como um dos profetas.
Herodes, porem, ouvindo isto, disse:
Este a Joao, que mandei degolar; res-
suscitou dos mortos."
1.3. Andar com o Servo nos faz co-
nhece-lo. Nao ha nada mais prazero-
so do que ser conhecido por Jesus e
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 19
22. conhece-Lo. Neste sentido temos a
certeza de que para conhecer Jesus
de verdade precisamos nos relacio-
nar corn Ele. Marcos nos mostra em
seu evangelho que a ultima vez que
a pergunta sobre a identidade de
Jesus aparece no livro,
e
feita pelo
proprio Jesus e
e
dirigida aos disci-
pub s: "(...) Quem dizem os homens
que eu sou? E eles responderam: Joao
Batista; e outros, Elias; mas outros,
um dos profetas. E ele lhes disse: Mas
vos, quem dizeis que eu sou? E, res-
pondendo Pedro, the disse: Tu
es
o
Cristo." [Mc 8.27-29]. Pedro agora,
depois de andar corn Jesus e ter inti-
midade corn Ele, expressa sua firme
conviccao de que Ele e o Cristo, o
Filho do Deus vivo.
A Todo ser humano precisa de
uma experiencia corn o Senhor Je-
sus para poder desfrutar das Suas
bencaos e conhecer a Sua presenca.
Que possamos nos achegar a Cristo
a ponto de nos pronunciarmos co-
mo Pedro: "(...) Senhor, para quern
iremos nos? Tu tens as palavras da
vida eterna" [Jo 6.68].
OJ EUENSINEI QUE:
Desde o inicio Jesus causava admiracao
em muitos, pois, nao se sabia direito como
defini-lo.
QFoco NA
ucAO
A autoridade do Servo
Ci A partir do que se pode ler no
evangelho de Marcos, Jesus por
onde caminhou realizou muitos
prodigios e Seu ensino era admi-
rado por todos que o seguiam e o
ouviam, porque possuia autorida-
de [Mc 1.27].
2.1. A autoridade da mensagem do
Servo. Podemos afirmar que a fonte
da autoridade de Jesus vinha do
ceu.
Nos escritos deixados pelo evan-
gelista Mateus lemos as seguintes
palavras de Jesus: "(...) E-me dado
todo o poder no ceu e na terra." [Mt
28.18]. Ao longo do evangelho de
Marcos podemos visualizar que a
palavra de Jesus diferia de tudo que
o povo estava acostumado a ouvir. "E
repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te
e sai dele. Entao o espirito imundo,
convulsionando-o e clamando corn
grande voz, saiu dele:' [Mc 1.25-26].
Ao notarmos os demonios saindo
sera hesitar podemos constatar que
a Sua mensagem apresentava autori-
dade dos ceus.
A Bispo Daniel Malafaia: "A cha-
mada divina sempre e confirmada
corn a autoridade divina [Ex 3.14].
Assim como Moises tinha sobre si a
autoridade dada por Deus [Ex 3.16],
ainda hoje o Senhor confirma sua
chamada em nossa vida atraves de
Afigura-se que o evangelho de Marcos
nos apresenta a identidade de Cristo: Filho de Deus e
Servo obediente.
20 LI4AO 3
23. sua autoridade em nos [Mc 16.17-
18]. Tal autoridade, porem, nao dá
o direito de usarmos de autorita-
rismo, que e fruto do egocentrismo
humano. Paulo era radicalmente
contra abuso de autoridade, dai a
dizer: "(...) segundo o poder que o
Senhor me deu para edificacao e nao
para destruicao" [2Co 13.10]. Deus
capacitou Isaias corn autoridade na
palavra profetica [Is 49.1]."
2.2. A autoridade do Servo foi ates-
tada por sua palavra. Para bem
compreender, nas palavras de Jesus
existiam ensinamentos solidos que o
povo comecou a perceber a admirar.
Pelo que se pode notar, a Sua ma-
neira de ensinar fazia corn que Ele
apresentasse as verdades espirituais
corn autoridade sufocando as tradi-
coes dos religiosos: "Invalidando,
assim, a palavra de Deus pela vossa
tradicao, que vos ordenastes. E mui-
tas coisas fazeis semelhantes a estas."
[Mc 7.13]. Importante ressaltar que
nos ensinamentos de Jesus, Ele nos
fez perceber a Sua autoridade sobre
os demonios: "(...) Por essa palavra,
vai; o demonio ja saiu de tua filha. E,
indo ela para sua casa, achou a filha
deitada sobre a cama, e que o demo-
nio já tinha saido" [Mc 7.29-30].
Bispo Daniel Malafaia: "Jesus foi
distinguido dos demais "mestres" da
sua epoca por sua palavra a autorida-
de [Mc 1.22]. A autoridade de Jesus
estava na razao de que falava apenas
o que recebia do Pai [Jo 12.50]. Ele
ensinou a Palavra [Mt 5], praticou a
Palavra [Mt 4.1-11], pregou a Palavra
[Mt 4.23],cumpriu a Palavra [Mt 3.15],
e nos deixou a Sua Palavra [Jo 17.17]:'
2.3. A autoridade do Servo foi con-
firmada perante o mundo espiri-
tual. Acompanhando o itinerario
tracado no evangelho de Marcos,
vemos que Jesus e a demonstracao
apropriada do Pai. A Ele foi ofe-
recido o poder e autoridade sobre
tudo e sobre todos. Ficando eviden-
ciado em todo o Novo Testamento
que ate mesmo sobre os demonios:
"E todos aqueles demonios the ro-
garam, dizendo: Manda-nos para
aqueles porcos, para que entremos
neles. E Jesus logo lho permitiu. E,
saindo aqueles espIritos imundos,
entraram nos porcos; e a manada
se precipitou por um despenhadei-
ro no mar (eram quase dois mil), e
afogou-se no mar." [Mc 5.12-13].
I Bispo Daniel Malafaia: "O mundo
espiritual reconheceu a autoridade da-
da ao Filho de Deus [Mc 1.23-24; Mc
1.27]. A autoridade de Jesus residia no
fato de ser Ele cheio do Espirito San-
to [Lc 4.1]. Nossa autoridade sobre
os demonios esta na proporcao em
que formos cheios do Espirito Santo
[Ef 5.18]."
OJ EU ENSINEI QUE:
A autoridade de Jesus era confirmada atraves
das Suas palavras a awes. Tal visao possibi-
lity dizer que essas duas awes nao estavam
separadas a corn isso diferenciavarn a pessoa
de Cristo.
BETEL DOMINICAL Revista do Professor • 21
24. FOCO NA
LIcAO ... Jesus por onde caminhou realizou muitos
prodigios a Seu ensino era admirado por todos que o
seguiam e o ouviam, porque possuia autoridade ...
DA compaixao do Servo
O evangelho de Marcos descreve
que Jesus, em Suas peregrinacoes
pelascidades e povoados, ao notar
as multidoes,tinha compaixao de-
las porque estavam angustiadas e
desfavorecidas, como ovelhassera
pastor [Mc 6.34].
A clemencia do Servo. O evan-
gelho de Marcos, assim como os
demais, nos apresenta que a morte,
assim como as enfermidades, fjsi-
cas, emocionais a espirituais, sao
decorrentes da Queda. Entretanto,
podemos verificar que Cristo veio
ao mundo e demonstrou compaixao
ao libertar os homens das garras de
Satanas: "Naqueles dias, havendo
mui grande multidao e nao tendo
o que comer, Jesus chamou a si os
seus discjpulos, e disse-lhes: Tenho
compaixao da multidao, porque há já
tres dias que estao comigo a nao tern
o que comer:' [Mc 8.1-2]. Que vemos
entao? Que o Servo por Sua compai-
xao curou a todos que jam ate Ele.
T Charles R.Swindoll:"Jesus realizou
sinais miraculosos por um proposito
muito diferente. Seus milagres forne-
cem aljvio para a dor e o medo,alem de
ensinar sobre um Deus quese importa
profundamente corn o sofrimento das
pessoas a que cura sera nada cobrar.
Jesus realizou muitos outros milagres
que nao estao descritos nosevangelhos
[Jo 20.30] esua motivacao para realiza-
-los nao foi outra senao compaixao."
3.2. O Servo que se compadece. A par-
tir da otica do evangelho de Marcos,
podemos dizer que os males, doencas
e a morte passaram a existir em decor-
rencia da entrada do pecado no mun-
do. Dentro deste panorama podemos
djzer que o pecado trouxe consequen-
cias terrjveis para toda a humanidade.
Depois da Queda o ser humano já nao
serja mais o mesmo. Entretanto, Jesus
demonstroucompaixaoaovir ao mun-
do para resgatar o homem da maldicao
do pecado. Cristo demonstrou todo o
Seu amor se fazendo pecado por nos,
e na cruz levou as nossas iniquidades
sobre si [Is 53.4]. Isso nos mostra que
o Servo se compadece de nos.
O fluxo narrativo do evangelho
de Marcos nos faz ver que Jesus se
compadece de nos. Como e possjvel
ver neste evangelho, enquanto Cristo
andou aqui na terra, Ele sofreu e viu
outros sofrendo: "E a sogra de Simao
estava deitada, corn febre; a logo the
falaram dela. Entao, chegando-se a
ela, tomou-a pela mao a levantou-a;
e a febre a deixou, e servia-os:' [Mc
1.30-31]. Outra boa ilustracao desta
compaixao de Jesus se encontra em
Marcos 7.24-30, que narra a cura da
22 LIcAo 3
25. filha da mulher cananeia. A Biblia nos
faz ver que Jesus por Sua compaixao
fez corn que as lagrimas de tristeza
daquela mulher fossem substituidas
por lagrimas de alegria.
3.3. O Servo nos ensina que, onde ha
compaixao, abunda o amor. Chama-
-nos atencao o fato de que, na cura de
um leproso, Marcos relata que Jesus
demonstra Sua compaixao a esse ho-
mem:"E aproximou-se dele um lepro-
so, que, rogando-lhe e pondo-se de jo-
elhos diante dele, the dizia: Se queres,
bem podes limpar-me. E Jesus, movi-
do de grande compaixao, estendeu a
mao, a tocou-o, a disse-lhe: Quero,
se
limpo!"[Mc 1.40-41]. Compreende-se
facilmente quecorn esse fim, Jesusveio
ao mundo para demonstrar Sua com-
paixao corn todos queseaproximavam
dEle, curando doentesa ressuscitando
mortos para que todos fossem salvos
das garras de Satanas.
r
Tendo comparado as ideias peda-
gogicas do evangelho de Marcos, des-
cobrimos como podemos nos tornar
um canal de amor e bondade de Deus
para muitos. A leitura deste evangelho
nos faz seguir o exemplo de Cristo,
Aquele cuja compaixao nunca finda.
Q EU ENSINEI QUE:
Jesus, ao curar os enfermos a oferecer villa aos
mortos, evidenciou Sua identidade messianica
e demonstrou Sua autoridade a compaixao
pela humanidade caida.
GCONCLUSAO
)1 na caminhada a no relacionamento diario corn o Senhor que va-
mos conhecendo a crescendo no conhecimento acerca de Jesus Cristo
[2Pe 3.18].
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 23
26. 22 JAN/ 2023
LICAO
0 Servo que age corn excelencia
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TEXTO AUREO
"E ele the disse: Filha, a tua fe to salvou;
vai em paz e se curada deste teu mal."
Marcos 5.34
VERDADE APLICADA
O OBIETIVOS DA LIcAO
Como Jesus e o Servo Supremo que nos ofe-
rece o melhor,
e
possivel servirmos a Deus
corn excelencia.
[ Mostrar que o perdao
e
Q' Expor que servir a Cristo Q' Falar que a verdadeira li-
essencial para a villa crista. e um prazer. berdade esta em Cristo.
Q TEXTOS DE REFERENCIA
MARCOS 10
42. Mas Jesus, chamando-os a si, disse-Ihes:
Sabeis que os que julgam ser principes das gen-
res, delas se assenhoreiam, e os seus grandes
usam de autoridade sobre elan.
43. Mas entre vos nao sera assim; antes, qual-
quer que, entre vos, quiser ser grande sera
vosso servical.
44. E qualquer que, dentre vos, quiser ser o
primeiro sera servo de todos.
45. Porque o Filho do homem tambem nao
veio para ser servido, mas para servir e dar a
sua vida em resgate de muitos.
24
27. SEGUNDA Jo 4.10
0 Servo nos oferece agua viva.
TERRA I Jo 4.50
0 Servo nos oferece villa.
QUARTA Jo 14.6
0 Servo nos oferece o carninho a seguir.
d~ HINOS SUGERIDOS
396, 400,419
Ore para que possamos servir a Deus corn
excelencia.
QUINTA Jo 15.15
0 Servo nos oferece arnizade.
SEXTA 2Co 8.9
0 Servo nos oferece arnor.
SQBADO 1Jo 1.9
0 Servo nos oferece perdao.
(l ESBOcO DA ucAO
Introducao
1.0 Servo que oferece o perda"o
2.0 Servo nos ensina a servir
3.0 Servo oferece liberdade a todos
Conclusao
INTRODUcAO
O evangelho de Marcos nos oferece uma visao sobre a perfeicao do agir de
Cristo em conceder perdao, instrucao e libertacao, been como sendo exem-
plo para nos hoje que temos sido enviados, tambem corn o poder do Espirito
Santo, a um mundo tao carente a necessitado.
00 Servo que oferece o per-
dao
Cristo imprimiu tanto brilho em
Sua trajetoria, que podemos as-
sistir no evangelho de
Marcos que Ele sempre
tern o melhor para nos
oferecer. Este evange-
lho indica modelos a
serem seguidos, nos
mostrando que nao es-
tamos imunes as dores
e sofrimentos, contudo, podemos
perceber que o nosso grande alivio
e saber que Jesus esta sempre dis-
posto a nos oferecer o Seu perdao
para que possamos avancar.
PONT
PAR
0 DE
TIDA
0 Servo
o melho
Seu
oferece
r para o
povo.
1.1. 0 perdao do Servo nos ocasiona
a paz. Conforme observado, a cura do
paralitico em Cafarnaum adveio corn
a ajuda de quatro amigos, que o leva-
ram ate o telhado e desce-
ram corn ele de la ate Jesus
[Mc 2.3]. Essa ideia se deu a
partir que a populacao teve
conhecimento que Jesus es-
tava em uma casa a imedia-
tamente seajuntaram tantos,
que nem havia como chegar
junto a porta. Se bem observado, Jesus,
ao perceber a presenca do paralitico,
trata primeiramente do assunto do pe-
cado: "E Jesus, vendo-lhes a fe, disse
ao paralitico: Filho, perdoados estao
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 25
28. os teus pecados." [Mc 2.5]. Assim Jesus
demonstra que o pecado, na verdade,
e
ogrande problema do ser humano. Vi-
sualizamos que, ao perdoar o pecado e
ser acusado de blasfemia, Jesuscurou o
homem fazendo corn que voltasse para
sua casa em paz.
r
Bispo Samuel Ferreira: "Achando-
-se em uma casa em Cafarnaum Jesus
viu quatro homens que, apos terem
retirado as telhas do teto, descem um
paralitico em um catre colocando-
-o diante dele, pois nao encontraram
outra forma de faze-lo por causa da
multidao. E
e
a fe deles que chama a
atencao de Jesus e provoca sua decla-
racao: "Filho, perdoados estao os teus
pecados" (2-5). A autoridade de Jesus
ao pronunciar tal declaracao
e
eviden-
te. Essa autoridade nos faz lembrar-se
da acao de perdoar pecados cumpridos
no passado por Deus, agora atualiza-
dos por meio de seu Ungido."
1.2. 0 perdao do Servo nos permite
crescer na fe. O perdao nos aproxima
de Deus. Ele
e
transformador, e um
alivio e uma paz que resulta da recon-
ciliacao corn Deus. Sobre este assun-
to Jesus disse: "E, quando estiverdes
orando, perdoai,se tendesalguma coi-
sa contra alguem, para que vosso Pai,
que esta nos
ceus,
vos perdoe asvossas
ofensas. Mas, se vos nao perdoardes,
tambem vosso Pai, que esta nos ceus,
vos nao perdoara as vossas ofensas."
[Mc 11.25-26]. O que procuramos
colocar aqui e que perdoar e um dour
divino, uma aptidao outorgada por
Deus, que nos permite crescer na fe.
1J O perdao
e
um processo que faz
cessar o sentimento de magoa ou ira
contra outra pessoa, ou contra si mes-
mo, devido a uma ofensa recebida.
Acrescente-se a isso que o perdao con-
segue apartar de nos todasas afli4oes e
dores que nos tornam pessoas egoistas
e faz brotar em nos novamente a ale-
gria e nos motiva a nosconcentrarmos
naquilo que realmente importa. E por
isso que podemos afirmar que o per-
dao liberta a alma e o coracao e nos
aproxima de Deus.
12 0 perdao do Servo oferece um
novo recome4o. O relato do endemo-
niado gadareno que se encontra no
capitulo cinco do evangelho de Marcos
mostra a autoridade irrestrita de Jesus
Cristo sobre o Satanas e seus demo-
nios: "E todos aqueles demonios the
rogaram, dizendo: Manda-nos para
aqueles porcos, para que entremos ne-
les. E Jesuslogo lho permitiu. E,saindo
aqueles espiritos imundos, entraram
nos porcos; e a manada se precipitou
por um despenhadeiro no mar (eram
quase dois mil) a afogaram-se no mar
[Mc 5.12-13]. Em seus textos Marcos
narra que, apos o endemoniado ser
curado por Jesus a expressar o desejo
de seguir corn Ele, o Servo manda que
ele volte para casa e conte aos seus pa-
rentes o que o Senhor the fez e como
Ele foi born para ele. Assim notamos
perceptivelmente que obedecendo a
Jesus ele foi embora e comecou uma
nova vida anunciando em Decapolis
o que Jesus fizera por ele. E todos fi-
cavam admirados.
26 ucAo 4
29. T Comentario Biblico Beacon:"Jesus
colocou uma responsabilidade sobre
o gadareno, embora novo na fe, pois
nao... permitiu que o acompanhasse.
Vai para a tua Casa... e anuncia-lhes...
quao grandes coisas o Senhor to fez e
como teve misericordia de ti. Aqueles
que tinham banido Jesus doseu litoral
teriam, assim, um mensageiro pregan-
do em Seu Lugar. Corajoso e vigorosa-
mente, o ex-endemoniado obedeceu;
em seguida, comeCou a anunciar em
Decapolisquao grandes coisas Jesus fi-
zera. Observe que o gadareno identifi-
cava o Senhor Jesus. Oseu testemunho
indiscutivelmente evocava admiracao.
Todos se maravilhavam."
m EU ENSINEI QUE:
Aprendemos com Jesus que o perdao a liber-
tador, pois tern o poder de mudar o rurno da
nossa historia.
D0 Servo nos ensina a servir
A palavra "servo" no evangelho
de Marcos e direcionada a Jesus.
Ele e o Servo de Deus: "E ele, as-
sentando-se, chamou os doze, e
disse-lhes: Se alguem quiser ser o
primeiro, sera o derradeiro de to-
dos e o servo de todos." [Mc 9.35].
Essa palavra tambem se aplica a
todos aqueles que sao de Jesus e
fazem parte do Seu Corpo, pois
todos os crentes sao chamados
para servir [Mt 23.11]. Servir e
uma atitude humilde que agrada
a Deus [Jo 12.26].
2.?. O Servo nos ensina a servir corn o
nosso melhor. Marcos narra que Jesus
assentou-se defronte da arca do tesou-
ro e observou os contribuintesdeposi-
tando assuasofertas:"E,estando Jesus
assentado defronte da arca do tesouro,
observava a maneira como a multidao
lancava o dinheiro na arca do tesouro;
e muitos ricos deitavam muito:' [Mc
12.41]. Podemos interpretar que aque-
la observacao do Mestre fez com que
Ele extraisse uma licao para os seus
discipulos. Para Jesus o fato de uma
pobre viuva depositar duas pequenas
moedas nao a fez menos amada por
Deus do que os demais. Jesus os fez
saber que nao a quantia de doacao e
oferta que importa, mas a intencao
com que e doado. Podemos dizer que
Jesus percebe na atitudeda viuva pobre
uma entrega total, desprendida.
T Bispo Abner Ferreira: "O ofertorio
e o momento de dar o nosso melhor
ao Senhor. Mas a oferta nao pode ser
dada de qualquer maneira. Precisa to
custar algo. "E disse o rei Davi a Or-
na: Nao; antes, pelo seu valor, a quero
comprar; porque nao tomarei o que e
teu, para o Senhor, para que nao ofere-
QFO
~o ... podemos perceber que o nosso grande
alivioa saber que Jesus esta sempre disposto a nos oferecer
o Seu perdao para que possamos avancar.
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 27
30. ca holocausto sem custo:' [1Cr 21.241.
Foi isso que Jesus Cristo ensinou aos
discipulos ao mostrar-ihes a oferta da
viuva. O que - e como - oferecemos ao
Pai tambem diz muito sobre o nosso
relacionamento corn Elea'
2.2. 0 Servo nos ensina a servir corn
humildade. Diferentemente dos es-
cribas, que gostavam de andar para
la e para ca, usando capas compridas,
que gostavam de ser cumprimenta-
dos corn veneracao nas pracas, alem
de selecionarem os lugares de honra
nas sinagogas e os melhores lugares
nos banquetes [Mc 12.38-39], Jesus
diz aos Seus discipulos que se alguem
quer ser o primeiro, deve ficar em ul-
timo lugar e servir a todos [Mc 9.35].
Ao exercermos esta missao, estamos
desempenhando a vontade de Deus
para as nossas vidas e temos a admira-
vel oportunidade de estarmosservindo
ao Senhor nesta geracao.
~' Bispo Samuel Ferreira: "Ha dois
grandes exemplos de humildade nas
Escrituras:ascriancas e o proprio Cris-
to. No Mundo Antigo, a humildade e a
mansidao nao eram virtudes desejaveis
para os grandes dessa terra. Jesus, pO-
rem, apontou a humildade como uma
grande virtude daqueles que almejam
o Reino de Deus."
2.3. 0 Servo nos ensinar a servir sem
medo. Apos Jesus alimentar a multi-
dao, Ele conduziu os Seus discipulos
para que subissem para a outra banda,
enquanto Ele se despedia da multidao
[Mc 6.45]. Logo ao despedir-se, Jesus
subiu ao monte, para orar a sos [Mc
6.46]. A noite chegou e diz a Biblia
que o barco era agitado pelas ondas,
pois o vento era contrario [Mc 6.48].
Nesta hora Jesus veio ate os discipulos,
andando sobre o mar, o que fez que
achassem que fosse Ele um fantasma.
Nesta hora, movidos pelo medo os
discipulos deram grandes gritos. Jesus,
porem, logo lhes disse:"(...)Tende born
animo;sou eu; nao temais:' [Mc 6.50].
Jesus nos ensina nesta passagem que,
quando temos medo, devemos nos
lembrar que Deus e muito major e Ele
esta sempre cujdando de nos.
A Se bem observado, na Biblia Deus
descreve muitas vezes para nao temer-
mos [Js 1.9]. Nao sao poucos os textos
sagrados que nos mostram que Deus
protege aqueles que o amam [S133.20].
Ele nunca nos abandona [Is 49.15].
m EU ENSINEI QUE:
Jesus nao veio pars buscar aplausos e a no-
toriedade dos homens, todavia para realizar a
obra do Pai.
D0 Servo oferece liberdade
a todos
Podemos dizer sem medo de errar
que a liberdade e um dos bens mais
desejados pelo ser humano. Afinal
todosqueremserlivresecuradosdo
ma![Mc 2.5]. A Biblia descreve que,
se o Fjlho nos libertar, seremos ver-
dadeiramentelivres[Jo8.36]. Diante
dessa verdade sem nenhuma difi-
culdade se percebe quea verdadeira
liberdade esta em Jesus [Mc 2.17].
28 u4Ao 4
31. QFOCO NA
u4Ao Jesus os fez saber que nao
a
quantia de
doacao a oferta que importa, mas a intencao corn que
e
doado.
3.1. Aquele a quem o Servo liberta e
verdadeiramente livre. A atmosfera
do evangelho do Marcos nos faz ver
que as pessoas que Jesus nomeou para
compor Seu ministerio, nao eram as
pessoas que talvez nos recomendas-
semos para estar ao nosso lado [Mc
3.13-19]. E oportuno lembrar que um
destes exemplos foi a escolha de Levi,
ou Mateus:"E, passando,viu Levi, filho
de Alfeu,sentado na alfandega a disse-
-lhe:Segue-me. E,levantando-se,o se-
guiu." [Mc 2.14]. Levi aparentemente
possuia uma vida confortavel, tinha
uma adequada ocupacao, uma casa
que acomodava muitas pessoas [Mc
2.15]. Entretanto, ele era visto como o
resquicioda sociedade da epoca, todos
o consideravam um ladrao, por explo-
rar o povo. Assim Jesus o libertoudesta
vida e o chamou para viver uma vida
corn propositos mais elevados.
Comentario Biiblico Beacon:"Mui-
tasdasgrandes estradas do mundo an-
tigo cruzavam a Galileia, e uma delas
passava por Cafarnaum, uma cidade
proxima
a
fronteira do territorio de
Herodes Antipas. Levi era um dos de-
testados agentes de Herodes, destaca-
dos para a arrecadacao de impostos,
seja daqueles que cruzavam a frontei-
ra ao entrar na Galileia, seja daqueles
que trabalhavam na industria da pesca.
Para os judeus ortodoxos, um publica-
no era tao impuro que poderia conta-
minar cerimonialmente uma pessoa,
tanto quanto um leproso. Muitos pu-
blicanos nao somente eram avidos na
arrecadacao dos impostos, mas tam-
bem corruptos na sua conduta pessoal.
Eles eram odiados por todos. Apesar
disso, Jesus disse-lhe: Segue-me:'
3.2.O Servo nos liberta das tradicoes.
O evangelho de Marcos, assim como
os demais evangelhos, expoe os con-
flitos entre Jesus e os fariseus sobre a
interpretacao do sabado:"E os fariseus
the disseram: Ves? Por que fazem no
sabado o que nao
a
licito?" [Mc 2.24].
Entao Jesus responde
a
pergunta dos
fariseus corn outra pergunta que esta
nos versos 25 e 26: "Mas ele disse-lhes:
Nunca lesteso que fez Davi,quando es-
tavaem necessidadee teve fome,elea os
que corn ele estavam? Como entrou na
Casa de Deus, no tempo de Abiatar,su-
mo sacerdote, e comeu os paes da pro-
posicao, dos quais nao era licito comer
senao aos sacerdotes, dando tambem
aos que corn ele estavam?': Apos Jesus
citar a acao de Davi e de seus homens,
Ele os faz saber que o sabado foi feito
por causa do homem, e nao o homem,
por causa do sabado [Mc 2.27].
R Comentario Biblico Beacon: "O
Filho do Homem, que e Senhor do Sa-
bado, defendeu o ato "ilicito" dos seus
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 29
33. ASSISTA O VIDEO FOCO NA U AO DESTA AULA ATRAVES DO QR CODE -)
TEXTO AUREO
"C..) E a grande multidao o ouvia de boa
vontade." Marcos 12.37b
Q' Ensinar como devernos nos
portar em meio a multidao.
VERDADE APUCADA
Como Jesus, Seus discipulos devem lidar
corn as multidoes corn compaixao, discer-
nimento a aten4ao.
O OBJETIVOS DA LIcAO
QT Mostrarqueninguempole E Falar que o Servo socorre
atrapalhar nossos sonhos. quern vat ao Seu encontro.
~Y)TEXTOS DE REFERENCIA
MARCOS 3
7. E retirou-se Jesus corn os seus discipulos
para o mar, a seguia-o uma grande multidao
da Galileia, a da Judeta,
8. E de Jerusalem, e da Idumeia, e dalem do
Jordao, e de perto de Tiro e de Sidom; uma
grande multidao que, ouvindo quao grandes
coisas fazia, vinha ter corn ele.
9. E ele disse aos seus discipulos que the ti-
vessem sempre pronto um barquinho junto
dele, por causa da multidao, para que o nao
apertasse,
10. Porque tinha curado a muitos, de tat
rnaneira que todos quantos tinham algum
mal se arrojavam sobre ele, pars the tocarem.
11. E os espiritos imundos, vendo-o, prostra-
vam-se diante dele e ctamavarn, dizendo: Tu
es o Filho de Deus.
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 31
34. SEGUNDA Mt 14.14
0 Servo curou todos os enfermos da multidao.
TERRA Mt 15.32
0 Servo tinha compaixao da multidao.
QUARTA ( Mt 15.36
0 Servo alimentou uma multidao.
HINOS SUGERIDOS
46, 61, 208
MOTIVO DE ORAcAO
Ore para que consigamos nos destacar en-
tre a multidao dos seguidores do Servo.
QUINTA IMt 23.1
0 Servo tinha prazer em ensinar a multidao.
SEXTA I Lc 6.19
A multidao queria tocar no Servo.
SABADO Jo 6.2
A multidao era testemunha do poder do Servo.
Li ESB040 DA L14A0
Introdu4ao
1. Jesus e a multidao
2. As multidoes que seguiam Jesus
3. Os ties grupos entre a multidao
Conclusao
INTRODUcAO
Estudaremos nesta licao mais um importante aspecto do ministerio terreno
de Jesus: lidando corn as multidoes. O enfoque sera quanto as questoes de
oportunidade, atencao, discernimento e discipulado, pois o fato de alguem
estar entre a multidao quesegue a Cristo, nao significa que, automaticamen-
te, e um discipulo de Jesus.
OJesus e a multidao
E belo dizer que, assim como Je-
sus se compadeceu da multidao,
tambem nos, na nossa caminha-
da crista, somos cha-
mados a termos com-
paixao do povo [Mc
6.34]. Podemos dizer
que Jesus, alem de sa-
ciar a fome da multi-
dao, de igual modo a
saciava corn Seus en-
sinamentos.
1.1. Atento as necessidades da multi-
dao. O evangelho de Marcos nos faz
ver que de todas as partes as pessoas
davam um jeito de irem ao encontrode
PONTO DE
PARTIDA
0 Servo tern
prazer em servir
a multidao.
Jesus para ouvi-lo e ficavam satisfeitas
corn seus atos de compaixao: "Naque-
les dias, havendo mui grande multidao
e nao tendoo que comer, Jesuschamou
a si osseusdiscipulosedisse-
-lhes: Tenho compaixao da
multidao, porque ha ja tres
dias que estao comigo e nao
tern o quecomer."[Mc8.1-2].
Aprendemos corn Jesus a re-
levancia de estarmos atentos
as necessidadesdaspessoase
noscolocarmosadisposicao do Senhor
parasermos usados pelo Espirito Santo
como canais de bencaos. "Ele, porem,
respondendo,lhesdisse:Dai-lhesvosde
comer..." [Mc 8.37]. O Senhor nos cha-
32 LIcAo s
35. ma para participarmosdoprocesso, nos
orienta como agir a noscapacita corn o
poder do Espirito Santo.
p' Dewey M. Mulholland (Marcos:
introducao e comentario, Vida Nova,
1999, P. 110):"No futuro, quando Jesus
nao estiver mais corn eles (Seus disci-
pub s), eles poderiam lembrar-se de
que Jesus
e
o Pastor daqueles que nao
tern lider. Confrontados corn a ordem
de Jesus para alimentarem a multidao,
os discipulosveem apenasa impossibi-
lidade de executa-la. Um trabalhador
diarista teria que trabalhar cerca de
um ano para comprar pao pars uma
multidao como aquela. Os discipulos
enfatizam o que eles nao tern:'
1.2. No meio da multidao, mas atento
as
oportunidades. Lemos que um pai
vendo o seu filho padecer se destacou
entre a multidao para pedirsocorro ao
Servo. Esta postura audaciosa do pai
do jovem lunatico,se dirigindo a Jesus
e apresentando a situaCao de seu filho,
resultou na libertacao do menino: "E
Jesus, vendo que a multidao concor-
ria, repreendeu o espirito imundo,
dizendo-lhe: Espirito mudo e surdo,
eu to ordeno: sai dele e nao entres
mais nele." [Mc 9.25]. Conforme ob-
servado, aprendemos que as disputas
e discussoes no meio da multidao ou
asfrustracoes nao podem nos impedir
ou nos desanimar de it a Cristo e falar
corn Elesobre nossosofrimento e nos-
sa necessidade [Mc 9.14-24].
f Orlando Boyer (Marcos:O Evange-
lho do Servo do Senhor, Livros Evan-
gelicos, p. 124) comenta este texto de
Marcos em conexao corn Lucas 9.38:
"No original, clamando em muito al-
ta voz, como Jesus ao morrer na cruz
[Mc 15.37]. Note-se a angustiosa lista
de sofrimentos de seu filho (...) Feli-
zes sab os filhos de pais que recorrem
a Cristo em oracao, como fez o pai do
menino possesso de um espirito mudo
(...) Se tosentesdesanimado, por causa
do fracasso dos crentes, experimenta
a Cristo mesmo. Nao desconfies de
Cristo somente porque falta poder aos
filhos professos de Deus."
1.3. Nao permita que a multidao atra-
palhe a sua busca por socorro.Marcos
relata haver uma mulher que padecia
de uma hemorragia visivelmente incu-
ravel ao homem e que vagarosamente
destruia sua vida [Mc 5.26]. Essa en-
fermidade fazia corn que essa mulher
seabatesse, poissua dorconsumia suas
forcas dia apos dia, alem de suas mui-
tas decepcoes corn os medicos e a po-
breza que the incidiu por haver gasta-
do tudo. Conforme observado, sendo
sabedora que Jesus passaria por au , eta
enxergou um fib de esperanca em seu
coracao:"Ouvindo falar de Jesus, veio
por detras, entre a multidao, e tocou
no seu vestido:' [Mc 5.27]. A respeito
dessa atitude vemos que,sabedora que
nao the restava outro recurso, ela re-
correu ao Servo, indo entre a multidao
e encontrou cura, alivio, paze salvacao
[Mc 5.28-29].
T Craig S. Keener (Comentario His-
torico-Cultural da Biblia - Novo Tes-
tamento, Vida Nova, 2017, p. 236):
"De acordo corn a Lei, tal doenca a
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 33
36. tornava constantemente impura [Lv
15.19-33] - alem do problema fisico,
havia o problema social. Se a mulher
tocasse em alguem ou mesmo nas ves-
tes de uma pessoa, quem fosse tocado
ficaria cerimonialmente impuro pelo
restante do dia [Lv 15.26-27]. Assim,
ela nao deveria sequer estar no meio
dessa multidao apertada. (...) Para que
ninguem pense que a cura ocorreu por
meio de uma magia paga comum,ope-
rando sem o conhecimento de Jesus,
ele declara que a cura aconteceu em
resposta a "fe" [Lc 8.48]:'
QJ EU ENSINEI QUE:
Jesus Cristo quer nos usar nomeioda multidao
para mostrar a todos que a possivel receber o
milagre a ser transformado pelo Seu poder.
DAs multidoes que seguiam
Jesus
Descortinando os fragmentos da
historia, veremos no presente to-
pico tres tipos de pessoas, dentre
outras, que faziam parte da multi-
dao: a multidao dos curiosos [Mc
1.27], a multidao dos desprovidos
[Mc 6.34] e a multidao dos acu-
sadores [Mc 15.11]. Nesse ponto
cabe uma interrogacao: estamos
trafegando em alguma destas
multidoes?
2.1. Multidao dos curiosos. O que e
verdadeiramente surpreendente eque
nos dias de Jesus muitos so ambicio-
navam estar entre a multidao para
constatarem os milagres dos outros,
mas nao queriam compromisso com
o Filho de Deus: "E todos se admira-
ram, a ponto de perguntarem entre
si, dizendo: Que e isto? Que nova
doutrina e esta? Pois, corn autori-
dade ordena aos espiritos imundos,
e eles the obedecem!" [Mc 1.27]. O
texto aponta que os curiosos entre
a multidao se admiravam coin a Sua
maneira de ensinar, da Sua doutrina e
Seu poder para expulsar os demonios
[Mc 1.21-28]. Marcos coloca a ques-
tao de tal maneira que nos confronta
a deixarmos de ser conduzidos pela
curiosidade para podermos receber
algo novo da parte de Deus e crer e
conhecer Jesus como o Servo enviado
de Deus para remir a humanidade de
seus pecados.
A Um grupo de curiosos seguia Je-
sus entre a multidao porque via os
sinais que Ele operava sobre os en-
fermos:"E grande multidao o seguia,
porque via os sinais que operava
sobre os enfermos." [Jo 6.2]. Esses
curiosos enchiam as portas das ca-
sas onde Jesus is realizar algum mi-
lagre para verem se Jesus realizava
mesmo milagres ou se Ele era um
QFOCO NA
L14Ao Podemos dizer que Jesus, alem de saciar
a fome da multidao, de igual modo a saciava corn Seus
ensinamentos.
34 u4Ao 5
37. falso profeta iludindo o povo. [Mc
5.38-39]. Gostariamos de mencio-
nar que normalmente todo curioso
e mexeriqueiro e, pelo que podemos
ver, estes curiosos gostavam de assis-
tir os embates entre Jesus e os falsos
religiosos: "E, quando se aproximou
dos discipulos, viu ao redor deles
grande multidao e alguns escribas
que disputavam corn eles." [Mc 9.14].
2.2.Multidao dos desprovidos.Marcos
escreve em seu evangelho que,onde Je-
sus passava, atraia uma multidao. Ele
relata que, quando Jesus foi para casa,
uma multidao se ajuntou a eles, a era
tanta gente que Jesus e os discipulos
nao tinham tempo nem para comer
[Mc 3.20]. Afigura-se que essas pes-
soas viajavam de varios lugares, sen-
do pessoas de classes sociais distintas,
em busca que o Servo apresentasse
uma soluCao para seus problemas e
respostas para as suas dores a ansie-
dades. Marcos descreve que Jesus teve
compaixao, pois via que aquelas pes-
soas eram como ovelhas sem pastor
[Mc 6.34].
Para compreendermos o relacio-
namento do Servo corn os carentes
do Seu tempo, temos que nos lem-
brar de que Ele nunca se preocupou
corn a condicao social de quem se
aproximava dEle. O Servo, por Sua
maneira de pensar e de interpretar a
vida, is em socorro dos mais humil-
des, o que the acarretou numerosas
perseguicoes e afrontas e, no final, a
propria crucificacao.
2.3. Multidao dos acusadores. Por
entre as paginas das Escrituras Sa-
gradas, no evangelho de Marcos po-
demos presenciar que muitos entre a
multidao estavam ali sem um objetivo
definido. Nao por acaso,sendo inimi-
gos declarados de Jesus, os principais
dos sacerdotes viram neste grupo a
oportunidade de mats-lo: "Mas os
principais dos sacerdotes incitaram
a multidao para que fosse solto antes
Barrabas." [Mc 15.11]. Convem ob-
servar que, sendo muito zelosos para
levar o plano que haviam idealizado
para a morte de Cristo, estes se vale-
ram da multidao, instigando-a para
gritar pela absolvicao de Barrabas,
mesmo sendo este um criminoso pe-
rigoso a ultrajante.
Bispo Samuel Ferreira: "Segundo
as leis romanas, Pilatos nao viu qual-
quer coisa para que Jesus merecesse
tal condenacao [Lc 23.4]. Ao recebe-
-lo de volta da parte de Herodes, ten-
tou livra-lo da condenacao, dizendo:
"Eis que, examinando-o na vossa pre-
senca, nenhuma culpa, das de que o
acusais, acho nesse homem" Porem,
a multidao gritava:"Crucifica-o!Cru-
cifica-o!" Como era costume soltar
um preso, Pilatos fe-los decidir entre
Barrabas a Jesus. A multidao escolheu
soltar Barrabas:'
3J EU ENSINEI QUE:
Existiam tres tipos de pessoas, dentre outras,
que faziam parte da multidao:os curiosos,os
desprovidos a os acusadores.
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 35
38. QFOCO NA
uçAo ...a multidao dos curiosos ..., a multidao dos
desprovidos ... e a multidao dos acusadores ... Nesse ponto cabe
uma interrogacao:estamostrafegandoemalguma destasmultidoes?
Os tres grupos entrea mul-
tidao
Os evangelhos, em um panorama
geral, identificam alguns grupos
de discipulos de Jesusentre a mul-
tidao que O seguia. Assistimos nas
Sagradas Escrituras que muitas
pessoas tiveram contato corn Ele,
entretanto, devemos nos aperce-
ber que estes tresgruposconsegui-
ram se distinguir entre os demais.
3.1. Os setenta discipulos que se des-
tacaram entre a multidao.E significa-
tivo notar que, dentre aquela multidao
que seguia a Jesus, Ele separou setenta
homens para irem, a cada dois, anun-
ciar o Evangelho do Reino: "E, depois
disso, designou o Senhor ainda outros
setenta a mandou-os adiante da sua
face, de dois em dois, a todas as cida-
des e lugares onde ele havia de ir:' [Lc
10.1]. Estamos diante de um texto que
nos mostra que Jesus escolhe setenta
discipulose osenvia a cada dois a todas
as cidades a lugares onde Ele havia de
viajar posteriormente.
r
Comentario Biblico Beacon:"O nu-
merosetenta parecia ter um significado
especial entre os judeus. Havia setenta
ancioesdesignados por Moises,setenta
membrosdoSinedrio (setenta a um, in-
cluidoo presidenteou nasi) e,de acordo
corn a lenda judaica, os setenta povos
ou nacoes da Terra, alem dos judeus.
O simples fato de que Jesus tinha estes
muitos discipulos dignos de confianca
esignificativo. Muitas vezes nos esque-
cemosdeque Ele tinha muitosseguido-
resleais. Mandou-os... de doisem dois.
Para ajuda mutua e encorajamento. A
todos as cidades e lugares aonde havia
de ir. Estes deveriam preparar a visita
dEle a essas cidades. Neste momento,
os doze apostolos estavam corn Ele; os
setenta foram adiante a sua face:'
3.2. Os doze discipulos que se destaca-
ramentre a multidao.Quantoao grupo
dos setenta, nos nem sabemos quem
eram. Entretanto, os membros deste
grupo dos doze, Jesus os chama pelo
nome: "Simao, a quem pos o nome de
Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e Joao,
irmao de Tiago, aos quais pos o nome
de Boanerges, que significa: Filhos do
trovao;Andre, e Filipe, e Bartolomeu, e
Mateus, e Tome, e Tiago, filho de Alfeu,
e Tadeu, e Simao, o cananeu, e Judas
Iscariotes, o que o entregou" [Mc 3.16-
19]. O Senhor se afastou da multidao,
foi ao monte e "chamou para si': No-
temos os propositos: eles devem estar
corn Ele e foram chamados para serem
enviados [Mc 3.13-14].
T Charles R. Swindoll: "Grandes
multidoes se reuniam para ouvir os
ensinamentos de Jesus e ter suas en-
fermidades curadas por Ele. A partir
36 L!cAO S
39. r
daquela multidao de discipulos, Ele
escolheu doze para formarem um cir-
culo mais proximo de pupilos,homens
que Ele prepararia para se tornarem os
primeiroslideresdo novo reino.Quan-
do Jesus os chamou para segui-lo, eles
deixaram tudo para tras."
3.3. Os tres discipulos que se desta-
caram entre a multidao. Dentre os
doze discipulos que Jesus separou
para estar mais proximo a Ele, tres
se destacaram. Podemos visualizar
no evangelho de Marcos que em tres
momentos somente Pedro, Tiago e
Joao estiveram ao Seu lado: 1) na res-
surreicao da filha de Jairo [Mc 5.37];
2) no momento da transfiguracao de
Jesus [Mc 9.2]; 3) na noite em que foi
traido e preso, tao somente Pedro,
Tiago e Joao seguiram Jesus a um
ambiente um pouco mais particular
no jardim [Mc 14.33].
Myer Pearlman (Marcos - O Evan-
gelho do Servo de Jeova, CPAD, 1995,
p. 106):"Os tresdiscipulos faziam par-
te do "circulo intimo"de Jesus. Apesar
de o Senhor nao ter favoritos, temosde
convir: ha aqueles que mantem uma
comunhao mais estreita
corn
Ele. Os
tais desfrutam do privilegio de parti-
cipar de seus sofrimentos, e compar-
tilhar de sua gloria:'
QJ EU ENSINEI QUE:
Nao importam os motivos que nos fizeram se-
guir a Jesus, o que implica
a
que devemos sair
dentre a multidao a pedir a Ele que nos faca
cads dia mais intimo dEle.
GCONCLUSAO
Jesus estava sempre atento aos necessitados a carentes, mesmo entre a mul-
tidao. Assim, vimos que Nosso Senhor Jesus lidou
corn
as multidoes corn
compaixao, mas tambem corn discernimento, pois muitos que o seguiam
nao tinham o proposito de serem Seus discipulos.
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 37
40. VERDADE APLICADA
t J ASSISTA O VIDEO FOCO NA LICAO DESTA AULA ATRAVES DO QR CODE -*
"E sentiram um grande temor a diziarn uns
aos outros: Mas quern
a
este que ate o vento
e o mar the obedecem?" Marcos 4.41
A revelacao acerca da autoridade de Jesus
Cristo registrada nos Evangelhos deve pro-
duzir em nos confianca a impulsionar-nos
no cumprimento da missao evangelizadora.
O OBJETIVOS DA L14A0
I Evidenciar as manifesta- L ' Expor a autoridade de- Q' Apresentar a abrangencia
toes da autoridade do Servo. monstrada pelo Servo. da autoridade do Servo.
"TEXTOS DE REFERENCIA
MARCOS 4
35. E, naquele dia, sendo
já
tarde, disse-Ihes:
Passemos para a outra banda.
36. E eles, deixando a multida"o, o levaram
consigo, assim como estava, no barco; a havia
tambern corn ele outros barquinhos.
37. E levantou-se grande temporal de vento, e
subiam as ondas por cima do barco, de maneira
que
ja
se enchia.
38. E ele estava na popa dormindo sobre uma
almofada;a despertaram-no, dizendo-Ihe: Mes-
tre, nao se to da que perecamos?
39. E ele, despertando, repreendeu o vento, e
disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se
aquietou, e houve grande bonanca.
40.E disse-Ihes: Por que sois taotimidos?Ainda
nao tendes fe?
38
41. SEGUNDA Mt 9.6
O Servo tern autoridade para perdoar pecados.
TERRA Mt 28.18
Nenhuma autoridade esta acima do Servo.
QUARTA I Mc 1.34
O Servo tern autoridade para curar enfermidades.
J HINOS SUGERIDOS
154, 282, 491
MOTIVO DE ORAcAO
Ore para que possamos exercer a autoridade
que vem do alto.
QUINTA Lc 4.36
O Servo tern toda a autoridade.
SEXTA Lc 10.19
O Servo e a fonte de autoridade.
SQBADO I Jo 17.2
A autoridade do Servo e inquestionavel.
L ESBOCO DA L14AO
Introducao
1.Autoridade sobre a natureza
2. Autoridade sobre os demonios
3. Autoridade sobre as enfermidades
Conclusao
INTRODUcAO
Vamos prosseguir no estudo acerca de Jesus Cristo, a partir do evangelho de
Marcos, focando um aspecto que faz a diferenca: a autoridade de Jesus. Vere-
mos seu significado, sua demonstracao a seus efeitos na vida dos discipulos
do Senhor.
0Autoridade sobre a natu-
reza
Podemos aprender corn Jesus que
a autoridade e o direito e o poder
de dar ordem e se fazer
obedecer. Em geral, esta
alusao se faz as pessoas
que administram ou que
desempenham alguma
lideranca.Nestesentido,
a presente licao objetiva
demonstrar que Jesus
Cristo possuia autorida-
de naoapenasdiantedosdemonios
como tambemsobrea naturezaa as
enfermidades: "E-me dado todo o
poder no ceu e na terra"[Mt 28.18].
PONTO DE
PARTIDA
Jesus tern
autoridade
sobre tudo e
todos.
1.1. Autoridade sobre a tempestade.
Esse milagre constroi uma abordagem
motivadora revelando-nos de forma
admiravel a divindade de Jesus. Po-
demos ver que, ao demons-
trar Sua autoridade sobre a
tempestade, Jesus se revelou
como o verdadeiro Filho de
Deus, cujo poder se estende
sobre todas as coisas. Nesta
passagem - Marcos 4.35-41
- repousa a certeza de que
exclusivamenteAquele,atra-
ves do qual todo o Universo foi criado,
e capaz de ter o total controle sobre as
leisda natureza. Lemos noevangelhode
Marcos que, ao ser acordado pelos dis-
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 39
42. cipulos, Jesus se ergueu e repreendeu o
ventoeordenouqueo marseaquietasse
[Mc 4.39]. Assim, notamosperceptivel-
mente no texto quesob a autoridade de
Jesus na mesma hora o vento cessou, a
tempestade acalmou e as aguas do mar
ficaram absolutamente tranquilas.
T Dewey M. Mulholland (Marcos: in-
troducaoecomentario,VidaNova,1999,
p. 91) escreve sobre Marcos 4.41:"Num
misto de maravilha e assombro, os dis-
cipulos perguntam-se:"Quern eesteque
ate o vento e o mar the obedecem?"Seu
medo e a falta de fe vem
a
tona por um
unico motivo: eles nao sabem quem e
Jesus. (...) Deusinterviera emsuasvidas;
Ele os salvara. E, de um modo peculiar,
tudo estava relacionado a Jesus. Jesus
fez aquilo que somente Deus pode fa-
zer. Marcos pretende que este e outros
milagres na natureza sejam entendidos,
primeiramente, como a substanciacao
da autoridade divina de Jesus"
1.2. Autoridade sobre o vento. Apos
ter compaixao da multidao [Mc 6.34] e
alimentar quase cinco mil homens [Mc
6.44], Marcos registra que Jesus pediu
que seusdiscipulossubissem no barco e
fossem para o outro lado enquanto Ele
despedia a multidao [Mc 6.45]. Apos
despedir-se da multidao, Jesus foi a um
monte para orar. Quando sobreveio a
tarde, o barco estava no meio do lago,
e Jesus estava em terra, sozinho. E ven-
do que os discipulos estavam remando
com dificuldade porqueoventosoprava
contrario, Jesus foi ate la, andando em
cima da agua, e is passar adiante deles.
Ao avistarem Jesus andando em cima
da agua, osdiscipulos pensaram que ele
era um fantasma e comecaram a gritar.
Entretanto,logo Jesusfaloucom eles,di-
zendo:"Tende bom animo; sou eu; nao
temais" [Mc 6.50]. Marcos relata que
Jesus uma vez mais demonstra Sua au-
toridade sobre a natureza, pois,ao subir
no barco com eles, o vento se acalmou.
T Comentario Moody: "Tempestade
de vento nao era coisa incomum na
Galileia. O lago fica a 224m abaixo do
nivel do mar e esta cercado de colinas.
Quandooar naselevacoes resfria ao fim
do dia,eledesce pelosdeclivesdasmon-
tanhas ate o lago e o agita violentamen-
te. As ondas revoltas batiam no barco
aberto. De modo que estava em perigo
de afundar. A tempestade devia ser fora
docomum para amedrontar pescadores
experimentadosqueconheciam todosos
aspectosdo lago. Jesus tinha autoridade
sobreasforcasda natureza.Sea tempes-
tade passasse naturalmente, a calmaria
nao teria seguido instantaneamente"
1.3. Autoridade sobre as arvores. No
evangelho de Marcos, dentre os seus
muitos escritos, encontra-se o mo-
mento em que Jesus amaldicoou uma
figueira [Mc11.12-26]. O que devemos
nos atentar e que Jesus usa a figueira
para demonstrar Sua autoridade sobre
a natureza. Marcos expoe que o Servo
apos Sua entrada triunfal em Jerusa-
lem teve fome e, ao enxergar de certa
distancia uma figueira coberta de fo-
lhagens, Ele aproxima-se desta figueira
para ver se encontraria algum figo e se
alimentar, entretanto encontra somen-
te folhas. Nesta hora recorrendo
a
Sua
40 ucAo 6
43. autoridade Jesusdiz para a figueira que
nunca mais comeriam fruto daque-
la arvore. Conforme acentua Marcos
em seu evangelho, no dia seguinte,
de manha cedo, Jesus e os discipulos
passaram pertoda figueira e viram que
ela estava seca desde a raiz [Mc 11.20].
T Bispo Samuel Ferreira: "Qualquer
pessoa que olhasse para Jesus de Naza-
re o veria como um homem comum,
porem havia algo de especial nEle que
theconferia autoridade. Estaautoridade
estava a servico de Deus e das pessoas.
Era atraves dessa autoridade que o Se-
nhor Jesus fazia coisasextraordinarias:'
m
EU ENSINEI QUE:
0 evangelho de Marcos nos faz ver que, en-
quanto Jesus viveu na terra, Ele mostrou a Sua
autoridade sobre a natureza de muitas manei-
ras a em varias ocasioes.
DAutoridade sobre os de-
monios
Nao ha nada mais prazeroso do
quea observacao leve eagucada de
Marcosem querer nosmostrar que
Jesus tern toda a autoridade sobre
os demonios. O que devemos nos
atentar e que Jesus escolheu doze
discipulos e os designou corn a
mesma autoridade para pregar e
expulsarosdemonios [Mc3.14-15].
2.1. Uma autoridade reconhecida ate
pelos demonios. Percebe-se pelas
paginas do evangelho de Marcos que
Jesus demonstra possuir autoridade
total sobre os demonios. Marcos narra
que Jesus, ao chegar a provincia dos
gadarenos, the saiu ao encontro, dos
sepulcros, um homem corn espiri-
to imundo, que nem corn cadeias o
podia alguem prender [Mc 5.2-5]. O
homem possuido pelos demonios viu
Jesus ao longe e correndo adorou-o
[Mc 5.6]. Nesta hora reconhecendo a
autoridade do Filho de Deus, os de-
monios rogaram-lhe para que os nao
enviassem para fora daquela provin-
cia [Mc 5.10]. Marcos nesta hora re-
lata que andava aui pastando no mon-
te uma grande manada de porcos. E
todos aqueles demonios the rogaram,
dizendo: Manda-nos para aqueles
porcos, para que entremos neles. E
Jesus logo lho permitiu [Mc 5.11-13].
T Bispo Samuel Ferreira: "Somente
Jesus Cristo tern "todo o poder" ("ek-
sousia"). Nenhuma autoridade esta
acima dEle. Contudo, para desfrutar
da acao redentora proveniente desta
autoridade e preciso crer e submeter-
-se ao senhorio de Cristo. O exercicio
da autoridade de Jesus era limitado
pela incredulidade da sua audiencia.
Nem todas as pessoas reconheciam e,
portanto, nao experimentavam a au-
FOco NA
LIcio- ...a presente
licao
objetiva demonstrar que Je-
susCristopossuia autoridadenaoapenas diante dos demo-
nios como tambem sobre a natureza a as enfermidades.
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 41
44. toridade de Jesus. Vede os habitantes
de Nazare [Mt 13.54-58]. Infelizmente,
ainda hoje, nem todos reconhecem a
autoridade de Jesus."
2.2. Uma autoridade inquestiona-
vel. Uma vez mais Jesus demons-
tra Sua autoridade ao libertar um
jovem lunatico das garras dos de-
monios [Mc 9.17-27]. E born que
se diga que o incidente da cura do
jovem lunatico ocorre apos Jesus e
os discipulos descerem do monte
onde ocorreu a transfiguracao. Re-
fugiando-se na narrativa do texto
do evangelho de Marcos, podemos
dizer que o espirito maligno que
tomava conta daquele jovem atuava
de duas maneiras distintas para que
aquele jovem nao recebesse a sua
cura: a primeira acao dos demo-
nios foi deixa-lo mudo, pois desse
modo ele nao tinha como rogar
por aquela cura. E a outra maneira
de atuacao de Satanas foi deixa-
-lo surdo [Mc 9.25], pois assim o
jovem nao poderia ser alcancado
pela Palavra, que liberta o homem
das garras do diabo. Contudo, ve-
mos que o pai do jovem o leva ate
Jesus, que, usando Sua autoridade,
liberta aquele jovem dos demonios
que o assolavam.
T O que precisamos ter em mente
e
que ainda hoje os demonios atuam de
igual modo, fazendo corn que as pes-
soas fiquem adoentadas como mudas
e surdas para ele poder dominar as
suas vidas.
2.3. Jesus concede o poder de expulsar
os demonios. E notorio nas paginas do
Novo Testamento que o Senhor Jesus
nao somente tern poder sobre os de-
monios, como tambem concede aos
Seus discipulos o poder para expulsar
os demonios [Mc 3.15; 16.17]. Pois
Nosso Senhor been sabe que ainda
ha atividade demoniaca no mundo e
pessoas que precisam ser libertas de
espiritos maus. Contudo, e importan-
te destacar que a autoridade colocada
a
disposicao dos discipulos de Cristo
"nunca se torna posse deles; perma-
nece sempre autoridade delegada. Ser
escolhido por Deus nunca sera motivo
de vangloriar-se ou reivindicar privi-
legios;
a
um chamado para o servico
[Mc 9.35]" (Dewey M. Mulholland -
Marcos: introducao e comentario, Vi-
da Nova, 1999, p. 70).
T Biblia de Estudo Pentecostal, p.
1467,sobre"O CRENTE E OSDEMO-
NIOS": "Jesus prometeu aos genuinos
crentes autoridade sobre o poder de
Satanas a das suas hostes. Ao nos de-
pararmos corn eles, devemosaniquilar
o poder que querem exercer sobre nos
e sobre outras pessoas, confrontando-
-os sem tregua pelo poder do Espirito
Santo (ver Lucas 4.14-19)." Vide: Atos
5.16; 16.18.
J EU ENSINEI QUE:
AomostraroSeu poder sobre os demonios,Je-
sus evidenciou Sua autoridade sobre as forcas
naturalsasobrenaturais,legitimandoSua natu-
reza divina a identidade messianica.
42 LIcAo 6
45. QFO~%o 0 que devemos nos atentar a que Jesus
escolheu doze discipulos a os designou corn a mesma
autoridade para pregar a expulsar os demonios...
aAutoridade sobre as enfer-
midades
Contemplamos no evangelho de
Marcos Jesus enviando Seus disci-
pub s para apregoar o Evangelho e
anunciar o Reino de Deus. Se been
observado, ao mesmo tempo em
que o Senhor os envia, tambem
lhes concede a autoridade para
por as maos sobre os enfermos e
os curar [Mc 16.18].
3.1.Autoridade sobre todasas doencas.
O evangelho de Marcos a essencial para
a abrangencia do estudo sobre a auto-
ridade de Jesus. Conforme observado
nas Santas Escrituras, durante o Seu
ministerio terreno Jesus curou muitos
doentes, exceto em Nazare onde curou
alguns poucos enfermos pela increduli-
dade do povo [Mc 6.5]. E significativo
notar que todos os quatro evangelistas
destacam esta autoridade de Jesussobre
asenfermidades.A partirdoquesepode
ler no evangelho de Marcos, Jesuscurou
toda sorte de doencas e enfermidades
[Mc1.34]. Podemosver neste evangelho
que Ele mostrou Sua autoridade de cura
desde umasimplesfebre [Mc 1.29-31],a
uma ressurreicao,como nocaso da filha
de Jairo [Mc 5.35-43].
W Bispo Samuel Ferreira: "Os espiritos
imundos atuam corn diferentes espe-
cialidades. Os demonios fazem parte de
hostes infernais especializadas em todo
tipodemaldade.Lucas,omedicoamado,
nao explora profundamente o assunto,
mas aponta os demonios como agente
da tentacao, causadores de discordias e
deenfermidades[Lc11.14-26;13.10-16]"
3.2. O legado da autoridade de Jesus
sobre as enfermidades. Temos visto
que a acao de curar esta presente desde
o inicio do ministerio de Jesus. Vemos
em Marcos1.21-39, umverdadeiro resu-
mo do ministerio de Jesus: ensino, cura,
pregacao e expulsaode demonios. Nasi-
nagoga em Nazare, Jesusle a profecia de
Isaiasa diz quese cumpriu nEle: ungido
e enviado para evangelizar e curar [Lc
4.17-21]. E assim foi no inicio da Igreja
nos registros em Atos 3, que descreve a
cura de um coxo e a pregacao de Pedro,
atestandoqueoSenhorcontinua curan-
do.OSenhor Jesuseo mesmo — Hebreus
13.8. Assim,continua Sua obra na Igreja
e por meio dela, incluindo a cura.
T Vernon Purdy (Teologia Sistematica:
uma perspective pentecostal, 1997, p.
501-533) escreveu sobre A Cura Divina:
"Ha pelo menos quatro razoes para crer-
mos que Deus continua curando hoje
em dia: 1) A cura divina encontra-se na
Bblia;2) Esta incluida naobra expiatoria
deCristo;3) O Evangelho inteiroa para a
pessoa inteira; 4) Crenca de que a salva-
cao deve ser entendida, em ultima anali-
se,comoa restauracaodo mundo caido:'
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 43
46. 3 . Autoridade para levar esperanca
a muitos. Marcos registra uma serie
de milagres realizados por Jesus. Es-
te evangelho possui extraordinarios
milagres narrados como exemplos
do poder de Jesus Cristo. Myer Pe-
arlman (Mateus - O Evangelho do
Grande Rei, 1995, p. 51): "Ao curar,
Jesus realmente sentia o fardo dos
doentes. Assim, preencheu a lei da
verdadeira ajuda: o colocar-se sob
o fardo de quem se quer ajudar [G1
6.2]. Saiu dEle poder quando uma
mulher tocou nas suas vestes, procu-
rando cura [Mc 5.30];suspirou quan-
do orou por um surdo e mudo [Mc
7.34]; emocionou-se junto ao tumulo
de Lazaro [Jo 11.35, 38]:'
A O nome de Jesus
e
o nome que esta
acimadetodososnomes!Naohaduvidas
dequeamaior provaqueJesusestaacima
de qualquer enfermidade esta na autori-
dadedoSeunome:"Enquantoestendesa
maoparacurareparaquesefacamsinais
eprodigiospelo nomedoteusanto Filho
Jesus."[At4.30].Atravesdo nomedeJesus
osdemoniossaoexpulsos,aspessoassao
curadase vidassao transformadas. Tudo
isso na autoridade do nome de Jesus.
IJ EU ENSINEI QUE:
A partir de uma serie de milagres realizada por
Jesus, foi manifesto que Ele era a perfeicao da
divindade, tendo autoridade sabre qualquer
enfermidade.
GCONCLUSAO
Tendo estudado sobre a verdade de que Nosso Senhor Jesus possui toda a
autoridade, demonstrada por Ele ao lidar corn a natureza, os demonios a as
enfermidades, devemos procurar estar cada vez mais firmes em Cristo e,
no poder do Espirito Santo, nos empenharmos no anuncio do Evangelho
completo para a pessoa inteira (espiritual, emotional e fisica).
44 u4Ao 6
47. G, TEXTO AUREO
12tEv/2023
LIcAO
A fé no Servo: o evangelho dos
milagres
Q ASSISTA 0 VIDEO FOCO NA LICAO DESTA AULA ATRAVES DO QR CODE -~
"Por isso, vos digo queLudo o que pedirdes,
orando, crede que o recebereis a te-to-eis."
Marcos 11.24
VERDADE APLICADA
Na vivencia dos problemas a dasadversidades
da vida, perseveremos na fe cristocentrica.
O OBJET!VOS DA LIcAO
E ' Mostrar que a fe a funda- Q' Ensinar que recorrer a Je- t Explicar que milagres sao
mental para o milagre. sus e vivenciar milagres. possiveis aos que creem.
Q TEXTOS DE REFERENCIA
MARCOS 2
1. E, alguns dias depois, entrou outra vez em
Cafarnaum, e soube-se que estava em casa.
3. E vieram tel com ele, conduzindo um para-
litico, trazido por quatro.
5. E Jesus, vendo-Ihes a íé, disse ao paralitico:
Filho, perdoados estao os teus pecados.
6.E estavam aui assentados alguns dos escribas,
que arrazoavam em seus coracoes, dizendo:
7. Por que diz este assim blasfemias? Quem
pode perdoar pecados, senao Deus?
10. Ora, para que saibais que o Filho do Ho-
mem tem na terra poder para perdoar pecados
(disse ao paralitico),
11. A ti to digo: Levanta-te, a toma o teu leito,
e vai pars tua casa.
BETEL DOMINICAL Revista do Professor 45
48. SEGUNDA I Mt 12.22
0 Servo nao hesitava em socorrer a todos.
TER4A I Mt 13.58
A falta de fe impede a atua4ao do Servo.
QUARTA Mt 19.26
Para o Servo nao ha nada impossivel.
y HINOS SUGERIDOS
476, 484, 519
MOTIVO DE ORAcAO
Ore para que o Senhor resolva as causas
impossiveis.
QUINTA Jo 2.11
Os milagres do Servo foram dos mais diversos.
SEXTA Jo 6.14
Jesus realizou grandes milagres entre o povo.
SABADO ( At 2.22
0 milagre serve para ajudar a crer no Servo.
[6 ESB040 DA L14A0
Introdu4ao
1. A fe no Servo a as suas consequencias
2. Recorrer ao Servo a vivenciar milagres
3. A fe no Servo nos mantem firmes
Conclusao
r J INTRODUcAO
Veremos na presente licao o poder e a compaixao do Servo demonstrados
na operacao de milagres, assim como a relevancia da fe cristocentrica, que
se expressa no clamor, na busca, submissao a perseveranca por parte dos
necessitados.
DA fe no Servo a as suas
consequencias
O evangelho de Marcos traca corn
grata que todos aqueles que recor-
reram ao Servo corn fe
foramsocorridospor Ele.
Pode-se dizer, portanto,
queessa feverdadeira em
Jesus Cristo, alem de nos
salvar do inferno, traz
cura paraalma eocorpo.
1.1. Os amigos do paralitico
demonstramfeno Servo.Certa ocasiao,
Jesus estava em Cafarnaum. Imediata-
mente,seespalhouanoticiadequeElese
encontrava em uma determinada casa.
Mediante a esta informacao, se reuni-
PONTO DE
PARTIDA
Os milagres
de Jesus tern
propositos.
ram tantas pessoas, que nao havia mais
lugar nem mesmo do lado defora, perto
da porta. Marcosescreve que, enquanto
Jesus estava anunciando a Palavra, qua-
troamigostrouxeram um pa-
ralitico para ser curado pelo
Servo. Entretanto, devido a
toda aquela gente, eles nao
puderam levy-lo ate perto
de Jesus. Movidos por uma
fe gigante, estes amigos ven-
ceram as dificuldades que o
momento apresentava, quando toma-
ram a atitude de abrir um buraco no
telhadodacasa,fazendooamigochegar
ate a presenca de Jesus, o Servo, onde
aconteceu o milagre [Mc 2.4].
46 u4Ao 7