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Aula 3 - Neuroanatomia
 Neuroanatomia
– Estudo das partes do Sistema nervoso
 Neurofisiologia
– Estudo das funções das partes do
Sistema nervoso
Relembrando:
 Qual a Divisão anatômica do SN?
 E o que significa Divisão funcional?
 Divisão anatômica
– SNC – encéfalo, medula espinhal
– SNP – nervos, gânglios, terminações
– Células do Sistema nervoso – neurônio e
neuróglia
 Divisão funcional
 Divisão anatômica
 Divisão funcional
– Sistema somático
– Sistema vegetativo
 SNAutônomo
Correlacionando...anatomia
e função
 Encéfalo
– Formado por cérebro, cerebelo, tronco
encefálico
 Medula espinhal
– Todo o prolongamento que situa-se no
canal vertebral
 Ambas estruturas envoltas por
meninges e estruturadas por
neurônios e neuróglia
Já estudamos um pouco...
 Células
 Transmissão sináptica
 Partes anatômicas
 Órgãos dos sentidos
 Agora falta:
Assuntos que faltam!
 Meninges
 Irrigação de líquor e sanguínea
 Encéfalo com cada uma das funções,
ou seja, lobos (telencéfalo),
diencéfalo, cerebelo, tronco
encefálico (com seus nervos
cranianos), Medula espinhal e nervos
espinhais.
 Correlação clínica com pacientes
MENINGES
Meninges
 Membranas: meninges, situadas sob a
proteção esquelética
 Três camadas de meninges recobrem o
encéfalo e a medula espinhal
– dura-máter (a externa),
– aracnóide (a do meio),
– pia-máter (a interna).
 Entre as meninges aracnóide e pia-máter há
um espaço preenchido pelo líquido
cefalorraquidiano (LCR) ou líquor
Meninges
Vilosidades
aracnóideas
Dura-máter
 Camada externa - firmemente fixada ao
interior do crânio
 Camada interna – se prende à aracnóide
 As duas camadas são fundidas, exceto
nos seios durais, que são espaços para a
coleta de sangue e líquor.
Dura-máter
 A camada interna tem duas projeções
(pregas):
 Foice do cérebro - separa os dois
hemisférios cerebrais
 Tenda do cerebelo – separa o cerebelo
dos hemisférios cerebrais
Pregas da dura-máter
Seios venosos da dura-máter
DA ABÓBADA
 SAGITAL SUPERIOR
 SAGITAL INFERIOR
 TRANSVERSOS (2)
 SIGMÓIDES (2)
 OCCIPITAL
DA BASE
 PETROSO SUPERIOR (2)
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 CAVERNOSO
 ESFENOPARIETAL (2)
 INTERCAVERNOSO
 PLEXO BASILAR
Seios da dura-máter
Seio reto
Veia cerebral
Magna
Aracnóide
 Justaposta a dura máter
 Não está de forma muito firme
 Espaço entre aracnóide e dura 
espaço subdural (pequena quantidade
de líquor necessária para
lubrificação)
Pia-máter
 Mais interna, delicada
 Aderida a superfície do encéfalo e medula
espinhal
 Dá resistência aos órgãos nervosos
 Espaço subaracnóide  filamentos da aracnóide
se conectam com os da pia mater, dando aparência
de teia de aranha. O líquor circula neste espaço e
banha o encéfalo e medula espinhal
 Funções circulatórias  vasos e artérias que
recobrem o SNC estão no espaço subaracnóide 
pia-máter amortece o efeito da pulsação das
artérias
Barreiras Encefálicas
Barreiras encefálicas
 Dispositivos que impedem ou
dificultam a passagem de substâncias:
– Do sangue para o tecido nervoso
– Do sangue para o líquor
– Do líquor para o tecido nervoso
Tipos de barreiras
 Hemato-encefálica
 Hemato-liquórica
 Líquor-encefálica
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
– Permeabilidade seletiva e bloqueio de substâncias
tóxicas
– Uma substância pode passar em uma barreira, mas
não passar em outra
– A líquor-encefálica é a mais fraca
– Em geral a hematolíquórica e hematoencefálica
impedem a passagem de agentes tóxicos
SANGUE LÍQUOR
TECIDO NERVOSO
Barreira
hemoloquórica
Circulação Liquórica
Generalidades
 Fluido aquoso e incolor também chamado de
líquido cefalorraquidiano - líquor
 Ocupa os ventrículos encefálicos, o canal central
da medula, e o espaço subaracnóideo
 Principal função: proteção mecânica, coxim
líquido  amortecimento
 Função imunológica (proteção contra infecções)
Características citológicas e
físico-químicas do líquor
 Volume de 100 a 130 cm³
 Renova-se completamente a cada 8
horas
 Formado por água, proteínas e
cloretos.
Ventrículos encefálicos
 Ventrículos laterais
um em cada hemisfério cerebral
Consistem do corpo, átrio e cornos anterior,
inferior e posterior
 III ventrículo (diencéfalo)
Suas paredes são o tálamo e o hipotálamo
 IV ventrículo (tronco encefálico e cerebelo)
 entre a ponte e o bulbo anteriormente e
cerebelo posteriormente
Corno anterior
Corno inferior
Parte central
Corno
Posterior
 Plexos coróides
 rede de capilares onde o líquor é formado, a
partir do sangue por filtração.
 Forames interventriculares – permitem a
passagem do líquor entre os ventrículos laterais e
III ventrículo
 Aqueduto Cerebral (de Sylvius) – permite a
passagem do líquor do III ventrículo para o IV
ventrículo
 Abertura mediana do IV ventrículo para a
cisterna magna subarcnóidea  reabsorvido pelo
sangue
Formação, circulação e
absorção do líquor
 Plexos coróides ventriculares (maior
parte nos ventrículos laterais)
 Dos ventrículos passa para o espaço
subaracnóideo
 Absorvido nas granulações
subaracnóideas no seio sagital
superior (chegando à circulação)
VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS:
São descritos de cima para baixo, na ordem de numeração:
VENTRÍCULOS LATERAIS
Forames interventriculares
III VENTRÍCULO
Aqueduto do mesencéfalo
(cerebral)
IV VENTRÍCULO
Forames laterais e mediano
do IV Ventrículo
ESPAÇO SUBARACNÓIDEO
Circulação do Líquor
Circulação Liquórica
Produzido nos
ventrículos, passa
pelos forames, fica
circulando ao redor do
encéfalo e medula (no
espaço subaracnóideo)
e é reabsorvido,
juntando-se com o
sangue venoso nos
seios venosos.
Granulações aracnóides do seio sagital
superior
Distúrbios
 Hidrocefalia  aumento da quantidade
e pressão do líquor, levando a uma
dilatação dos ventrículos.
Estenose
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03 meninges circulacao_liquor

  • 1. Aula 3 - Neuroanatomia  Neuroanatomia – Estudo das partes do Sistema nervoso  Neurofisiologia – Estudo das funções das partes do Sistema nervoso
  • 2. Relembrando:  Qual a Divisão anatômica do SN?  E o que significa Divisão funcional?
  • 3.  Divisão anatômica – SNC – encéfalo, medula espinhal – SNP – nervos, gânglios, terminações – Células do Sistema nervoso – neurônio e neuróglia  Divisão funcional
  • 4.  Divisão anatômica  Divisão funcional – Sistema somático – Sistema vegetativo  SNAutônomo
  • 5. Correlacionando...anatomia e função  Encéfalo – Formado por cérebro, cerebelo, tronco encefálico  Medula espinhal – Todo o prolongamento que situa-se no canal vertebral  Ambas estruturas envoltas por meninges e estruturadas por neurônios e neuróglia
  • 6. Já estudamos um pouco...  Células  Transmissão sináptica  Partes anatômicas  Órgãos dos sentidos  Agora falta:
  • 7. Assuntos que faltam!  Meninges  Irrigação de líquor e sanguínea  Encéfalo com cada uma das funções, ou seja, lobos (telencéfalo), diencéfalo, cerebelo, tronco encefálico (com seus nervos cranianos), Medula espinhal e nervos espinhais.  Correlação clínica com pacientes
  • 9.
  • 10. Meninges  Membranas: meninges, situadas sob a proteção esquelética  Três camadas de meninges recobrem o encéfalo e a medula espinhal – dura-máter (a externa), – aracnóide (a do meio), – pia-máter (a interna).  Entre as meninges aracnóide e pia-máter há um espaço preenchido pelo líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquor
  • 13. Dura-máter  Camada externa - firmemente fixada ao interior do crânio  Camada interna – se prende à aracnóide  As duas camadas são fundidas, exceto nos seios durais, que são espaços para a coleta de sangue e líquor.
  • 14. Dura-máter  A camada interna tem duas projeções (pregas):  Foice do cérebro - separa os dois hemisférios cerebrais  Tenda do cerebelo – separa o cerebelo dos hemisférios cerebrais
  • 16. Seios venosos da dura-máter DA ABÓBADA  SAGITAL SUPERIOR  SAGITAL INFERIOR  TRANSVERSOS (2)  SIGMÓIDES (2)  OCCIPITAL DA BASE  PETROSO SUPERIOR (2)  PETROSO INFERIOR (2)  CAVERNOSO  ESFENOPARIETAL (2)  INTERCAVERNOSO  PLEXO BASILAR
  • 17. Seios da dura-máter Seio reto Veia cerebral Magna
  • 18. Aracnóide  Justaposta a dura máter  Não está de forma muito firme  Espaço entre aracnóide e dura  espaço subdural (pequena quantidade de líquor necessária para lubrificação)
  • 19. Pia-máter  Mais interna, delicada  Aderida a superfície do encéfalo e medula espinhal  Dá resistência aos órgãos nervosos  Espaço subaracnóide  filamentos da aracnóide se conectam com os da pia mater, dando aparência de teia de aranha. O líquor circula neste espaço e banha o encéfalo e medula espinhal  Funções circulatórias  vasos e artérias que recobrem o SNC estão no espaço subaracnóide  pia-máter amortece o efeito da pulsação das artérias
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 27. Barreiras encefálicas  Dispositivos que impedem ou dificultam a passagem de substâncias: – Do sangue para o tecido nervoso – Do sangue para o líquor – Do líquor para o tecido nervoso
  • 28.
  • 29. Tipos de barreiras  Hemato-encefálica  Hemato-liquórica  Líquor-encefálica CARACTERÍSTICAS GERAIS: – Permeabilidade seletiva e bloqueio de substâncias tóxicas – Uma substância pode passar em uma barreira, mas não passar em outra – A líquor-encefálica é a mais fraca – Em geral a hematolíquórica e hematoencefálica impedem a passagem de agentes tóxicos
  • 32. Generalidades  Fluido aquoso e incolor também chamado de líquido cefalorraquidiano - líquor  Ocupa os ventrículos encefálicos, o canal central da medula, e o espaço subaracnóideo  Principal função: proteção mecânica, coxim líquido  amortecimento  Função imunológica (proteção contra infecções)
  • 33. Características citológicas e físico-químicas do líquor  Volume de 100 a 130 cm³  Renova-se completamente a cada 8 horas  Formado por água, proteínas e cloretos.
  • 34. Ventrículos encefálicos  Ventrículos laterais um em cada hemisfério cerebral Consistem do corpo, átrio e cornos anterior, inferior e posterior  III ventrículo (diencéfalo) Suas paredes são o tálamo e o hipotálamo  IV ventrículo (tronco encefálico e cerebelo)  entre a ponte e o bulbo anteriormente e cerebelo posteriormente
  • 35. Corno anterior Corno inferior Parte central Corno Posterior
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.  Plexos coróides  rede de capilares onde o líquor é formado, a partir do sangue por filtração.  Forames interventriculares – permitem a passagem do líquor entre os ventrículos laterais e III ventrículo  Aqueduto Cerebral (de Sylvius) – permite a passagem do líquor do III ventrículo para o IV ventrículo  Abertura mediana do IV ventrículo para a cisterna magna subarcnóidea  reabsorvido pelo sangue
  • 40.
  • 41. Formação, circulação e absorção do líquor  Plexos coróides ventriculares (maior parte nos ventrículos laterais)  Dos ventrículos passa para o espaço subaracnóideo  Absorvido nas granulações subaracnóideas no seio sagital superior (chegando à circulação)
  • 42. VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS: São descritos de cima para baixo, na ordem de numeração: VENTRÍCULOS LATERAIS Forames interventriculares III VENTRÍCULO Aqueduto do mesencéfalo (cerebral) IV VENTRÍCULO Forames laterais e mediano do IV Ventrículo ESPAÇO SUBARACNÓIDEO
  • 44. Circulação Liquórica Produzido nos ventrículos, passa pelos forames, fica circulando ao redor do encéfalo e medula (no espaço subaracnóideo) e é reabsorvido, juntando-se com o sangue venoso nos seios venosos.
  • 45. Granulações aracnóides do seio sagital superior
  • 46. Distúrbios  Hidrocefalia  aumento da quantidade e pressão do líquor, levando a uma dilatação dos ventrículos. Estenose aquedutal