Este documento discute a neuroanatomia e neurofisiologia, incluindo as divisões anatômica e funcional do sistema nervoso, as células do sistema nervoso, as meninges, a formação e circulação do líquido cefalorraquidiano e os ventrículos encefálicos.
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
03 meninges circulacao_liquor
1. Aula 3 - Neuroanatomia
Neuroanatomia
– Estudo das partes do Sistema nervoso
Neurofisiologia
– Estudo das funções das partes do
Sistema nervoso
2. Relembrando:
Qual a Divisão anatômica do SN?
E o que significa Divisão funcional?
3. Divisão anatômica
– SNC – encéfalo, medula espinhal
– SNP – nervos, gânglios, terminações
– Células do Sistema nervoso – neurônio e
neuróglia
Divisão funcional
4. Divisão anatômica
Divisão funcional
– Sistema somático
– Sistema vegetativo
SNAutônomo
5. Correlacionando...anatomia
e função
Encéfalo
– Formado por cérebro, cerebelo, tronco
encefálico
Medula espinhal
– Todo o prolongamento que situa-se no
canal vertebral
Ambas estruturas envoltas por
meninges e estruturadas por
neurônios e neuróglia
6. Já estudamos um pouco...
Células
Transmissão sináptica
Partes anatômicas
Órgãos dos sentidos
Agora falta:
7. Assuntos que faltam!
Meninges
Irrigação de líquor e sanguínea
Encéfalo com cada uma das funções,
ou seja, lobos (telencéfalo),
diencéfalo, cerebelo, tronco
encefálico (com seus nervos
cranianos), Medula espinhal e nervos
espinhais.
Correlação clínica com pacientes
10. Meninges
Membranas: meninges, situadas sob a
proteção esquelética
Três camadas de meninges recobrem o
encéfalo e a medula espinhal
– dura-máter (a externa),
– aracnóide (a do meio),
– pia-máter (a interna).
Entre as meninges aracnóide e pia-máter há
um espaço preenchido pelo líquido
cefalorraquidiano (LCR) ou líquor
13. Dura-máter
Camada externa - firmemente fixada ao
interior do crânio
Camada interna – se prende à aracnóide
As duas camadas são fundidas, exceto
nos seios durais, que são espaços para a
coleta de sangue e líquor.
14. Dura-máter
A camada interna tem duas projeções
(pregas):
Foice do cérebro - separa os dois
hemisférios cerebrais
Tenda do cerebelo – separa o cerebelo
dos hemisférios cerebrais
18. Aracnóide
Justaposta a dura máter
Não está de forma muito firme
Espaço entre aracnóide e dura
espaço subdural (pequena quantidade
de líquor necessária para
lubrificação)
19. Pia-máter
Mais interna, delicada
Aderida a superfície do encéfalo e medula
espinhal
Dá resistência aos órgãos nervosos
Espaço subaracnóide filamentos da aracnóide
se conectam com os da pia mater, dando aparência
de teia de aranha. O líquor circula neste espaço e
banha o encéfalo e medula espinhal
Funções circulatórias vasos e artérias que
recobrem o SNC estão no espaço subaracnóide
pia-máter amortece o efeito da pulsação das
artérias
27. Barreiras encefálicas
Dispositivos que impedem ou
dificultam a passagem de substâncias:
– Do sangue para o tecido nervoso
– Do sangue para o líquor
– Do líquor para o tecido nervoso
28.
29. Tipos de barreiras
Hemato-encefálica
Hemato-liquórica
Líquor-encefálica
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
– Permeabilidade seletiva e bloqueio de substâncias
tóxicas
– Uma substância pode passar em uma barreira, mas
não passar em outra
– A líquor-encefálica é a mais fraca
– Em geral a hematolíquórica e hematoencefálica
impedem a passagem de agentes tóxicos
32. Generalidades
Fluido aquoso e incolor também chamado de
líquido cefalorraquidiano - líquor
Ocupa os ventrículos encefálicos, o canal central
da medula, e o espaço subaracnóideo
Principal função: proteção mecânica, coxim
líquido amortecimento
Função imunológica (proteção contra infecções)
34. Ventrículos encefálicos
Ventrículos laterais
um em cada hemisfério cerebral
Consistem do corpo, átrio e cornos anterior,
inferior e posterior
III ventrículo (diencéfalo)
Suas paredes são o tálamo e o hipotálamo
IV ventrículo (tronco encefálico e cerebelo)
entre a ponte e o bulbo anteriormente e
cerebelo posteriormente
39. Plexos coróides
rede de capilares onde o líquor é formado, a
partir do sangue por filtração.
Forames interventriculares – permitem a
passagem do líquor entre os ventrículos laterais e
III ventrículo
Aqueduto Cerebral (de Sylvius) – permite a
passagem do líquor do III ventrículo para o IV
ventrículo
Abertura mediana do IV ventrículo para a
cisterna magna subarcnóidea reabsorvido pelo
sangue
40.
41. Formação, circulação e
absorção do líquor
Plexos coróides ventriculares (maior
parte nos ventrículos laterais)
Dos ventrículos passa para o espaço
subaracnóideo
Absorvido nas granulações
subaracnóideas no seio sagital
superior (chegando à circulação)
42. VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS:
São descritos de cima para baixo, na ordem de numeração:
VENTRÍCULOS LATERAIS
Forames interventriculares
III VENTRÍCULO
Aqueduto do mesencéfalo
(cerebral)
IV VENTRÍCULO
Forames laterais e mediano
do IV Ventrículo
ESPAÇO SUBARACNÓIDEO
44. Circulação Liquórica
Produzido nos
ventrículos, passa
pelos forames, fica
circulando ao redor do
encéfalo e medula (no
espaço subaracnóideo)
e é reabsorvido,
juntando-se com o
sangue venoso nos
seios venosos.