O documento discute os envoltórios do SNC e a circulação liquórica. Apresenta as meninges (dura-máter, aracnóide e pia-máter), as pregas e seios da dura-máter, o espaço subaracnóide e as cisternas, a formação e circulação do líquor cefalorraquidiano, e aplicações clínicas como hidrocefalia e hematomas.

1. Envoltórios do SNC e
Circulação Liquórica
Prof. Gerardo Cristino
Aula disponível em:
www.gerardocristino.com.br
FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL
MÓDULO SISTEMA NERVOSO
NEUROANATOMIA FUNCIONAL

2. Objetivos de Aprendizagem
SNC: Envoltórios e Líquor
 Entender a organização estrutural das
meninges
 Identificar as pregas e os seios da dura-máter
 Estender o conceito de espaço subaracnóide e
identificar as cisternas subaracnóides
 Conhecer as cavidades liquóricas do SNC
 Entender a dinâmica do líquor

3. Envoltórios do SNC
Meninges
 Meninges
 Dura-Máter
 Aracnóide
 Pia-Máter
Paquimeninge
Leptomeninge

5. Envoltórios do SNC
Dura-Máter
 Dura-Máter
 Folheto interno
 Continua com a dura-máter espinhal
 Folhetos externo
 Aderido aos ossos cranianos
 Funciona como periósteo
 Sem capacidade osteogênica
 Consolidação de fraturas prejudicada
 Ausência de espaço epidural
 Ricamente vascularizada
 Artéria meníngea média
 Ricamente inervada
 Principal responsável pela sensibilidade intracraniana

7. Envoltórios do SNC
Dura-Máter
 Pregas da Dura-Máter
 Foice do cérebro
 Septo vertical mediano em forma de foice
 Tenda do cerebelo
 Septo transversal entre os lobos occipitais e o cerebelo
 Separa a fossa posterior da fossa média
 Compartimentos supra e infratentorial
 Incisura da tenda (borda anterior livre)
 Foice do cerebelo
 Septo vertical mediano sob a tenda do cerebelo
 Diafragma da sela
 Lâmina horizontal que fecha superiormente a sela
túrcica
 Orifício para a haste hipofisária

8. Pregas e seios da dura-máter do encéfalo

11. Envoltórios do SNC
Dura-Máter
 Cavidades da Dura-Máter
Entre os dois folhetos da dura-máter
 Cavo trigeminal (de Meckel)
 Loja do gânglio trigeminal
 Seios da Dura-Máter
 Cavidades revestidas de endotélio
 Seguem a inserção das pregas da dura-máter
 Drenam sangue proveniente das veias do
encéfalo e do bulbo ocular
 Veias emissárias
 Comunicam os seios com veias da superfície externa
do crânio

12. Envoltórios do SNC
Dura-Máter
 Cavidades da Dura-Máter
 Seios da Dura-Máter
 Em relação com a abóbada craniana
 Seio sagital superior
 Seio sagital inferior
 Seio reto
 Seios transversos
 Seios sigmóides
 Seio occipital
 Confluência dos seios

13. Pregas e seios da dura-máter do encéfalo

14. Envoltórios do SNC
Dura-Máter
 Cavidades da Dura-Máter
 Seios da Dura-Máter
 Em relação com a base craniana
 Seios cavernosos
 Drena sangue proveniente das veias oftálmica
superior e central da retina
 Atravessado por: a. carótida interna, NC III, IV,
V1, V2 e VI
 Seios intercavernosos
 Seios esfenoparietais
 Seios petrosos superiores
 Seios petrosos inferiores
 Plexo basilar

15. Seios venosos

17. Seio cavernoso – corte coronal

18. Envoltórios do SNC
Aracnóide
 Aracnóide
 Espaço subdural (virtual)
 Espaço subaracnóideo
 Separa aracnóide da pia-máter
 Trabéculas aracnóides
 Líquido cérebro-espinhal ou líquor
 Comunicação com o espaço subaracóideo da
medula

21. Envoltórios do SNC
Aracnóide
 Cisternas Subaracnóideas
Dilatações do espaço subaracnóideo
 Cisterna cerebelomedular (cisterna magna)
 Punção subocciptal
 Cisterna pontina
 Cisterna interpeduncular
 Cisterna quiasmática
 Cisterna superior (cisterna da veia cerebral
magna ou cisterna quadrigêmea)
 Cisterna da fossa lateral do cérebro

23. Envoltórios do SNC
Aracnóide
 Granulações Aracnóideas
 Pequenos tufos da aracnóide que penetram
nos seios venosos da dura-máter
 Mais abundantes no seio sagital superior
 Reabsorção do líquor para a corrente
sanguínea
 Corpos de Pacchioni

27. Envoltórios do SNC
Pia-Máter
 Pia-Máter
 Intimamente aderida ao encéfalo
 Acompanha os vasos que penetram no
tecido nervoso
 Espaço perivascular
 Amortece o efeito da pulsação das artérias
sobre o tecido nervoso

30. Circulação Liquórica
Líquor
 Líquor
 Ocupa o espaço subaracnóideo e as
cavidades ventriculares

31. Circulação Liquórica
Líquor

32. Circulação Liquórica
Líquor
 Formação, Absorção e Circulação
 Formado pelos plexos corióides
 Corno inferior e parte central dos ventrículos
laterais
 Tecto do III ventrículo
 Tecto do IV ventrículo
 Ativamente secretado pelo epêndima
 Reabsorção pelas granulações aracnóideas

38. Circulação Liquórica
Aplicação Clínica
 Hidrocefalia
 Comunicante
 Aumento na produção ou deficiência na absorção
 Não-comunicante
 Obstrução no trajeto do líquor
 Hipertensão intracraniana
 Hérnias intracranianas
 Hérnias do giro do cíngulo
 Hérnias do úncus
 Hérnias das tonsilas
 Hérnias do Culmen Cerebelar

39. Circulação Liquórica
Aplicação Clínica
 Hematomas extradurais
 Ruptura de uma artéria meníngea
 Acúmulo de sangue entre a dura-máter e
os ossos do crânio
 Hematomas subdurais
 Ruptura de uma veia cerebral
 Acúmulo de sangue entre a aracnóide e a
dura-máter
 Hemorragia subaracnóide

41. Exame de tomografia computadorizada de crânio mostrando um
hematoma extradural (HED) comprimindo o cérebro (setas)

42. Aula disponível em:
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