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Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em Gestão Laboratorial
Estudante: Quioltina Cardoso Bulaimo Docente: dr. Andalito Romão
Referências
bibliográfic
as
CUNHA, Dalila. O Resumo (texto de apoio). IUPU, 2000.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese em Ciências Humanas, 9ª Edição, Lisboa, 2002.
JÚNIOR, BAHULE, et al. Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa. CEAD, UP, 2007.
MAVALE, Cecília. Tomada de notas (Texto de apoio). UP, 1977.
SERAFINI, Maria Teresa. Como se faz um trabalho escolar, 4ª Edição.
Breve
Resumo
A presente ficha realça acerca de técnicas de tomada de notas.
Transcriçõ
es de
citações
importante
s e o
Resumo
total
A tomada de notas assenta em duas dimensões de comunicação linguística: a dimensão receptivo
(ouvir e/ou ler) e a produtiva (escrever).
1. Conceitos de tomada de nota
São inúmeras as concepções sobre a tomada de notas:
 Modo particularmente fiável de arquivo das informações;
 Prolongamento da memória ao mundo visual;
 Exercício mental extremamente formador: é indispensável um esforço intelectual.
2. Finalidades da tomada de notas
De acordo com o objetivo do que se anota e de quem faz as anotações, a tomada de notas pode
ter uma das seguintes finalidades:
 Reunir uma documentação sólida sobre um determinado assunto a partir dos registos
dos assuntos mais relevantes em determinados documentos;
 Remediar os lapsos da memória, fixando as informações essenciais dos textos que lemos
ou ouvimos;
 Selecionar e arquivar as informações de um texto básico;
 Retransmitir o conteúdo de um texto de maneira tão completa e fiel quanto possível;
3. Procedimentos
A tomada de notas é precedida de uma percepção da coerência semântica e sintática do conjunto
de palavras. Os conectivos ajudam o leitor/ouvinte a seguir o fio do discurso. Eles podem ser:
lógicos, pronomes (com função anafórica), repetição de palavras, nominalizações e
expressões de transição (exemplificação, contraste, conclusão,).
3.1. Tomada de notas a partir do material escrito
 Produzir fichas (de leitura, de citação);
 Fazer pequenos resumos: frases, com sujeito, verbo e complementos;
 Recorrer a palavras-chave: as ideias aparecem de modo esquemático, usando-se setas ou
outros sinais.
3.2. Tomada de notas a partir de discursos orais
 Apontar o maior número de coisas possíveis no mínimo espaço de tempo, o que requer
não anotar frases inteiras ou frases textuais;
 Assentar o que é útil ou necessário reter: palavras-chave, conclusões parciais e erais;
Anotar as informações com exatidão, respeitando o que se diz, com recurso ao estilo telegráfico
(frases curtas e sem verbos, abreviaturas, símbolos e esquematizações).
3.3. Constrangimentos na tomada de notas a partir de textos orais.
Há os que nem chegam a tomar notas (se o fazem, são poucas notas), porque não conseguem
acompanhar a exposição.
O que anotar depende, muitas vezes, de factores como:
Assunto: o desconhecimento/conhecimento do assunto concorre para a quantidade de
anotações;
 Orador: o estilo do orador, a velocidade do discurso pode ou não facilitar o
acompanhamento da exposição;
 Receptor: a disposição mental, a atenção e a capacidade de análise e síntese influenciam
na tomada de notas;
 Objetivo: a quantidade de notas depende do que se pretende com essas notas (compare
as notas tomadas na sala de aula com as que obteve num debate).
Técnicas de escrita acelerada
Tom de voz; Palavras/frases que chamem atenção; Repetição de ideias; Tempo dedicado a cada
assunto; Registos feitos no quadro e Indicações expressas pelo orador.
No acto de registo, é conveniente observar as seguintes práticas:
Supressão de palavras (p.e. artigos, preposições, verbos: ser, dever, ter, estar…)
(Ex.: As línguas bantus são aglutinantes: LB = aglutinantes);
Abreviaturas: reduções, consagradas pelo uso, de palavras ou grupo de palavras, embora
Possamos criar as nossas abreviaturas. (Ex.: páginas: pp., problemas=prbls.
Uma vez que as notas são de carácter
 Estilo telegráfico: desaparecem as relações de significação entre as palavras,
recorrendo-se a travessões, letras, palavras, números.
 Estilo de frases completa: conserva o sentido do texto, mas requer muito tempo. Um
dos riscos é a escrita ilegível ou perda de partes significativas do discurso, na angústia
de anotar tudo;
 Estilo de sinais simbólicos: recorre-se aos nexos entre as partes que constituem o
sentido do discurso (relações de implicação, de oposição, de causa-efeito, de conclusão).
Comentári
o pessoal
Na tomada de notas é possível combinarem-se vários estilos.
Depois de anotações, devemos passar os apontamentos a limpo num curto espaço de tempo.
A produção de um resumo depende da qualidade e quantidade das notas tomadas.
A simples posse das fotocópias não substitui a leitura, por isso deve-se fazer anotações sobre ou
nesse material.

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  • 1. Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em Gestão Laboratorial Estudante: Quioltina Cardoso Bulaimo Docente: dr. Andalito Romão Referências bibliográfic as CUNHA, Dalila. O Resumo (texto de apoio). IUPU, 2000. ECO, Umberto. Como se faz uma tese em Ciências Humanas, 9ª Edição, Lisboa, 2002. JÚNIOR, BAHULE, et al. Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa. CEAD, UP, 2007. MAVALE, Cecília. Tomada de notas (Texto de apoio). UP, 1977. SERAFINI, Maria Teresa. Como se faz um trabalho escolar, 4ª Edição. Breve Resumo A presente ficha realça acerca de técnicas de tomada de notas. Transcriçõ es de citações importante s e o Resumo total A tomada de notas assenta em duas dimensões de comunicação linguística: a dimensão receptivo (ouvir e/ou ler) e a produtiva (escrever). 1. Conceitos de tomada de nota São inúmeras as concepções sobre a tomada de notas:  Modo particularmente fiável de arquivo das informações;  Prolongamento da memória ao mundo visual;  Exercício mental extremamente formador: é indispensável um esforço intelectual. 2. Finalidades da tomada de notas De acordo com o objetivo do que se anota e de quem faz as anotações, a tomada de notas pode ter uma das seguintes finalidades:  Reunir uma documentação sólida sobre um determinado assunto a partir dos registos dos assuntos mais relevantes em determinados documentos;  Remediar os lapsos da memória, fixando as informações essenciais dos textos que lemos ou ouvimos;  Selecionar e arquivar as informações de um texto básico;  Retransmitir o conteúdo de um texto de maneira tão completa e fiel quanto possível; 3. Procedimentos A tomada de notas é precedida de uma percepção da coerência semântica e sintática do conjunto de palavras. Os conectivos ajudam o leitor/ouvinte a seguir o fio do discurso. Eles podem ser: lógicos, pronomes (com função anafórica), repetição de palavras, nominalizações e expressões de transição (exemplificação, contraste, conclusão,). 3.1. Tomada de notas a partir do material escrito  Produzir fichas (de leitura, de citação);  Fazer pequenos resumos: frases, com sujeito, verbo e complementos;  Recorrer a palavras-chave: as ideias aparecem de modo esquemático, usando-se setas ou outros sinais. 3.2. Tomada de notas a partir de discursos orais  Apontar o maior número de coisas possíveis no mínimo espaço de tempo, o que requer não anotar frases inteiras ou frases textuais;  Assentar o que é útil ou necessário reter: palavras-chave, conclusões parciais e erais; Anotar as informações com exatidão, respeitando o que se diz, com recurso ao estilo telegráfico (frases curtas e sem verbos, abreviaturas, símbolos e esquematizações). 3.3. Constrangimentos na tomada de notas a partir de textos orais.
  • 2. Há os que nem chegam a tomar notas (se o fazem, são poucas notas), porque não conseguem acompanhar a exposição. O que anotar depende, muitas vezes, de factores como: Assunto: o desconhecimento/conhecimento do assunto concorre para a quantidade de anotações;  Orador: o estilo do orador, a velocidade do discurso pode ou não facilitar o acompanhamento da exposição;  Receptor: a disposição mental, a atenção e a capacidade de análise e síntese influenciam na tomada de notas;  Objetivo: a quantidade de notas depende do que se pretende com essas notas (compare as notas tomadas na sala de aula com as que obteve num debate). Técnicas de escrita acelerada Tom de voz; Palavras/frases que chamem atenção; Repetição de ideias; Tempo dedicado a cada assunto; Registos feitos no quadro e Indicações expressas pelo orador. No acto de registo, é conveniente observar as seguintes práticas: Supressão de palavras (p.e. artigos, preposições, verbos: ser, dever, ter, estar…) (Ex.: As línguas bantus são aglutinantes: LB = aglutinantes); Abreviaturas: reduções, consagradas pelo uso, de palavras ou grupo de palavras, embora Possamos criar as nossas abreviaturas. (Ex.: páginas: pp., problemas=prbls. Uma vez que as notas são de carácter  Estilo telegráfico: desaparecem as relações de significação entre as palavras, recorrendo-se a travessões, letras, palavras, números.  Estilo de frases completa: conserva o sentido do texto, mas requer muito tempo. Um dos riscos é a escrita ilegível ou perda de partes significativas do discurso, na angústia de anotar tudo;  Estilo de sinais simbólicos: recorre-se aos nexos entre as partes que constituem o sentido do discurso (relações de implicação, de oposição, de causa-efeito, de conclusão). Comentári o pessoal Na tomada de notas é possível combinarem-se vários estilos. Depois de anotações, devemos passar os apontamentos a limpo num curto espaço de tempo. A produção de um resumo depende da qualidade e quantidade das notas tomadas. A simples posse das fotocópias não substitui a leitura, por isso deve-se fazer anotações sobre ou nesse material.