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Sismos portugueses
do início do século XX
(1901-1920) Ana Paula Silva Correia e José Rodrigues Ribeiro
Escola Secundária com 3º ciclo de Henrique Medina, Esposende
Ana Isabel Correia Ribeiro
ISPUP, Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto
Aceite para publicação em 26 de maio de 2011. Atualizado em 31 de outubro de 2022 e 16 de novembro de 2023.
Introdução
O período abordado neste material foi marcado pelo desastroso sismo de Benavente. Este facto, contudo, não deve deixar perder de
vista foi assinalada por grande número de outros sismos que, especialmente a partir de 1909, fizeram com que as populações de
várias regiões do país vivessem em constante sobressalto, tal a frequência e a intensidade com que ocorriam. O período em
questão coincidiu também com o arranque da sismicidade instrumental – o primeiro sismógrafo da Península Ibérica foi
instalado no Observatório Naval de San Fernando (Cádis) em 1899. Os sismos posteriores a 1920 são objeto de outros materiais.
Embora sem um critério rígido, a seleção dos eventos sísmicos a considerar teve em conta fatores como:
• a magnitude do sismo;
• a intensidade atingida na zona epicentral;
• a área macrossísmica abrangida.
Os sismos selecionados foram ordenados cronologicamente e, para cada um, foi elaborada uma ficha contendo:
• um resumo das suas principais características;
• um mapa de intensidades sísmicas* (caso exista ou tenha sido possível elaborá-lo);
• relatos da imprensa da época.
As intensidades máximas são expressas na escala Mercalli Modificada de 1956 e a hora indicada é a hora legal portuguesa. Não foram
incluídos sismos que apenas tenham sido sentidos nas ilhas dos Açores e da Madeira.
No slide 4 é apresentado um sismo “desconhecido”, uma vez que – apesar de ter sido amplamente noticiado na imprensa portuguesa
e mesmo espanhola – se encontra ausente de qualquer dos catálogos sísmicos existentes. A descoberta resultou da pesquisa de
relatos na imprensa portuguesa e estrangeira, que os autores têm vindo a efectuar desde 2003 e que já permitiu a identificação
de duas centenas de outros sismos igualmente ignorados.
ATUALIZAÇÃO: Na versão mais recente deste material, algumas magnitudes originais de sismos do Norte do país (retiradas de
catálogos já antigos) foram agora recalculadas pelos autores, usando o método de Bakun and Wentworth.
*As discrepâncias que em alguns casos existem, entre as intensidades epicentrais indicadas no resumo e no mapa, devem-se ao facto deste último
ter sido frequentemente elaborado com intensidades referidas a versões mais antigas da escala de Mercalli.
Golfo de Cádis - Abril 1901
Dia e Hora: 24 de abril de 1901, 15h30
Epicentro: Golfo de Cádis
Magnitude: 4,4 [1]
Intensidade máxima: V (Portimão,Lagos, Faro)
Área macrossísmica: Sul de Portugal e de Espanha
Vítimas: Alguns feridos ligeiros (pânico)
Danos materiais: Fendas nas paredes de algumas casas
“Vanguarda” 25 abril 1901
Rey Pastor, 1936 [2]
“Vanguarda” 26 abril 1901
W Figueira da Foz – Agosto 1902
Dia e Hora: 4 de agosto de 1902, 6h15
Epicentro: Oceano Atlântico, ao largo da Figueira da Foz [3]
Magnitude: 5,5 [3]
Intensidade máxima: V-VI (Soure)
Área macrossísmica: Litoral entre Vila do Conde e Setúbal
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Danos na igreja matriz de Soure, louça partida
“Soberania do Povo”
Águeda 7 agosto 1902
Correia, A. P., Ribeiro, A. I. C. e Ribeiro, J., 2022 [3]
“Vanguarda” 6 agosto 1902
SW Cabo Espichel – Agosto 1903
Dia e Hora: 9 de agosto de 1903, 22h10
Epicentro: Oceano Atlântico, ao largo de Sesimbra
Magnitude: 5,5 [4]
Intensidade máxima: VI-VII (Lisboa, Alfarim, Setúbal, Sesimbra)
Área macrossísmica: Portugal e sul de Espanha
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Fendas nas paredes de algumas casas
“Vanguarda”
10 agosto 1903 IGC España [2]
W Cascais – Setembro 1903
Dia e Hora: 14 de setembro de 1903, 13h30
Epicentro: Oeste de Cascais
Magnitude: 5,2 [4]
Intensidade máxima: VI (Sintra)
Área macrossísmica: Grande Lisboa e Oeste, Ribatejo e Alentejo
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Fendas nas paredes de casas, louça partida, etc
“Vanguarda” 16 setembro 1903
“Vanguarda” 15 setembro 1903
W Sintra – Agosto 1904
Dia e Hora: 8 de agosto de 1904, 23h00
Epicentro: Oceano Atlântico, ao largo de Sesimbra
Magnitude: 4,0 [5]
Intensidade máxima: V (Sintra e Sesimbra)
Área macrossísmica: Grande Lisboa, Oeste, Ribatejo e Alentejo
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
“Vanguarda”
10 agosto 1904
“Vanguarda”
9 agosto 1904
IGC España [2]
Minho – Fevereiro 1909
Dia e Hora: 14 de fevereiro de 1909, 15h16
Epicentro: Litoral do Minho [3]
Magnitude: 4,6 [3]
Intensidade máxima: IV-V (Paredes de Coura)
Área macrossísmica: Zona litoral, entre Aveiro e Tui (Galiza)
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
“O Comércio de Penafiel”
17 fevereiro 1909
“O Campeão das Províncias”
Aveiro 17 fevereiro 1909
Correia, A. P., Ribeiro, A. I. C. e Ribeiro, J., 2022 [3]
Barroselas – Março 1909
Dia e Hora: 7 de março de 1909, 16h30
Epicentro: SE de Barroselas [3]
Magnitude: 4,3 [3]
Intensidade máxima: V/VI (Abade de Neiva - Barcelos)
Área macrossísmica: Zona litoral, entre Viana do Castelo e Porto
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Fendas nas paredes de casas, louça partida
“O Campeão das Províncias”
Aveiro 17 março 1909
“O Século” 13-3-1909
TREMOR DE TERRA
Em algumas localidades teve extraordinária violência
Barcelos, 11 – C. - Com relação ao abalo de terra que noticiámos ter-se aqui feito
sentir, assim como em todo o concelho, diremos que teve tal violência que muitas
pessoas, assustadas, saíram de suas casas, algumas das quais abriram grandes fendas,
como a casa nova da escola de Alvelos e outras. Em Santa Maria do Abade, uma casa
pertencente a Manuel Trancoso ficou tão arruinada que os moradores, o dono e sua
mulher, tiveram de mudar de residência, e em Santa Maria de Galegos também
algumas casas abriram fendas.
Correia, A. P., Ribeiro, A. I. C. e Ribeiro, J., 2022 [3]
Benavente – Abril 1909
Dia e Hora: 23 de abril de 1909, 17h03
Epicentro: Benavente
Magnitude: 6,0 [19]
Intensidade máxima: IX (Benavente, Samora Correia)
Área macrossísmica: Oeste e Sul da Península Ibérica
Vítimas: 46 mortos e 75 feridos [7,8]
Danos materiais: Grande destruição na zona epicentral
“Vanguarda”
25 abril 1909
Machado, 1970 [9]
Benavente – 2 Agosto 1909
Dia e Hora: 2 de agosto de 1909, 14h05
Epicentro: Benavente (réplica do sismo de 23 de Abril)
Magnitude: 4,9 [4]
Intensidade máxima: VI (Benavente, Salvaterra, Sacavém)
Área macrossísmica: Quase todo o país; Badajoz (Espanha)
Vítimas: Não houve
Daos materiais: Fendas nas paredes de habitações
“Vanguarda” 3 agosto 1909
“Vanguarda” 4 agosto 1909
“A Discussão”
Ovar 8 agosto 1909
Benavente – 17 Agosto 1909
Dia e Hora: 17 de agosto de 1909, 2h26
Epicentro: Benavente (réplica do sismo de 23 de Abril)
Magnitude: 4,5 [3]
Intensidade máxima: VI (Benavente, Salvaterra, Sacavém)
Área macrossísmica: Ribatejo, Grande Lisboa e Oeste
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
LNEC, 1986 [5]
“Echos do Liz”
Leiria
22 agosto 1909
“Diário Ilustrado”
18 agosto 1909
Bande – Abril 1910
Dia e Hora: 25 e 26 de abril de 1910, 3h56 e 3h30
Epicentro: SE de Bande, Ourense (Galiza)
Magnitude: 5,2 e 5,2 [3] (dupleto sísmico)
Intensidade máxima: V e VI (Verin, Chaves, Arcos de Valdevez) [12]
Área macrossísmica: Norte de Portugal e Sul da Galiza
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Desabamentos e danos em muros e igrejas
“O Espozendense” 30 abril 1910
“Aurora do Lima”
Viana do Castelo 27 abril 1910
“O Campeão das Províncias”
Aveiro 27 abril 1910
Barcelos – Junho 1910
Dia e Hora: 5 de junho de 1910, 12h30*
Epicentro: SW de Barcelos [3]
Magnitude: 3,8 [3]
Intensidade máxima: V/VI (Gueral – Barcelos)
Área macrossísmica: Zona litoral, entre Viana do Castelo e Porto
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Fendas em algumas casas, louça partida
*A maioria dos catálogos indica incorrectamente que o sismo se deu a 6 de junho.
“O Espozendense” 9 junho 1910
“O Liberal”
Póvoa de Varzim 12 junho 1910
Correia, A. P., Ribeiro, A. I. C. e Ribeiro, J., 2022 [3]
Ferrol – Novembro 1910
Dia e Hora: 24 de novembro de 1910, 9h16
Epicentro: Ferrol, Galiza
Magnitude: 5,2 [11]
Intensidade máxima: VI (Ferrol)
Área macrossísmica: Galiza e Norte de Portugal
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Fendas em paredes, vidros e louça partidos
(em Espanha)
IGC España [2]
“O Campeão das Províncias”
Aveiro 26 novembro 1910
“O Campeão das Províncias”
Aveiro 30 novembro 1910
Ferreira do Alentejo – Fevereiro 1911
Dia e Hora: 2 de fevereiro de 1911, 3h24
Epicentro: Próximo de Ferreira do Alentejo
Magnitude: 5,0 [14]
Intensidade máxima: VI (Ferr. Alentejo, Beja, Sabóia e Odemira)
Área macrossísmica: Sul de Portugal e localidades fronteiriças
espanholas
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Fendas no solo, em paredes e muros [15]
IGC España [2]
“A Capital” 2 fevereiro 1911
Viana do Castelo – Fevereiro 1911
Dia e Hora: 9 de fevereiro de 1911, 18h40
Epicentro: NE de Viana do Castelo
Magnitude: 4,6 [11]
Intensidade máxima: V (Viana do Castelo e Caminha)
Área macrossísmica: Distrito de Viana do Castelo e áreas
limítrofes
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
LNEC, 1986 [5]
“O Comércio do Porto” 11-2-1911
INTERIOR
Viana, 9 – Sentiu-se esta tarde um abalo de terra de duração de três segundos,
acompanhado de forte ruído. Não consta haver desastres. – (P.)
Caminha, 9 – Hoje, pelas seis horas e meia da tarde, sentiu-se nesta vila um grande
abalo de terra em direcção de norte-sul, causando um enorme pavor na maioria dos
seus habitantes. Que nos conste, não houve prejuízos materiais. – (C.M.)
Vila Nova de Cerveira, 10 – Às seis horas e meia da tarde de ontem sentiu-se aqui
um forte tremor de terra, acompanhado de grande rugido subterrâneo. – (G.M.)
“O Comércio do Porto” 14-2-1911
INTERIOR
Ponte de Lima (Queijada), 10 – Ontem, às seis horas e meia da tarde, sentiu-se
nesta freguesia um forte abalo de terra, durante alguns segundos. Foi grande o
susto, por parecer que as casas desabavam, estalando as madeiras depois do
terramoto. – (T.N.)
Golfo de Cádis – Agosto 1911
Dia e Hora: 12 de agosto de 1911, 21h26
Epicentro: Golfo de Cádis
Magnitude: 5,2 [14]
Intensidade máxima: V (Albufeira, Boliqueime, Estoi, Loulé
e Vila Real de Santo António)
Área macrossísmica: Sul de Portugal e localidades
fronteiriças espanholas
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
IGC España [2]
“Vanguarda” 14 agosto 1911
“Vanguarda” 15 agosto 1911
Moita/Lavre – Novembro 1911
Dia e Hora: 27 de novembro de 1911, 8h49
Epicentro: Entre Moita e Lavre
Magnitude: 4,4 [4]
Intensidade máxima: V (Moita e Sines)
Área macrossísmica: Grande Lisboa, Oeste, Ribatejo e
Alentejo
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
LNEC, 1986 [5]
“A Capital” 27 novembro 1911
“La Correspondencia de España”
28 novembro 1911
Golfo de Cádis – Julho 1912
Dia e Hora: 11 de julho de 1912, 7h17
Epicentro: Golfo de Cádis
Magnitude: 5,0 [5]
Intensidade máxima: VI (Estoi)
Área macrossísmica: Sul de Portugal e SW de Espanha
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Fendas em alguns prédios [15]
IGC España [2]
“El Dia de Madrid” 12 julho 1912
Famalicão – Outubro 1912
Dia e Hora: 18 de outubro de 1912, 21h30
Epicentro: NE de Famalicão [3]
Magnitude: 4,7 [13]
Intensidade máxima: V (Famalicão, Santo Tirso, Paços de
Ferreira e Lousada)
Área macrossísmica: Minho e distrito do Porto [15]
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
IGC España [2]
“O Esposendense”
24 outubro 1912
“O Comércio de Penafiel”
23 outubro 1912
Famalicão – Novembro 1912
Dia e Hora: 16 de novembro de 1912, 3h56
Epicentro: Norte de Famalicão [3]
Magnitude: 4,5 [3]
Intensidade máxima: V (Famalicão, Santo Tirso e Paços de Ferreira)
Área macrossísmica: Minho e distrito do Porto [15]
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
IGC España [2]
“O Penafidelense”
19 novembro 1912
“A Capital” 16 novembro 1912
“A Nação” 23 novembro 1912
SE Cabo de S. Vicente – Maio 1913
Dia e Hora: 4 de maio de 1913, 9h54
Epicentro: SE do Cabo de S. Vicente
Magnitude: 4,9 [4]
Intensidade máxima: V (Lagos)
Área macrossísmica: Sul de Portugal e SW de Espanha
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
IGC España [2]
“La Correspondencia de España”
6 maio 1913
Óbidos – Junho 1913
Dia e Hora: 9 de junho de 1913, 21h35
Epicentro: Óbidos
Magnitude: 4,3 [14]
Intensidade máxima: V (Óbidos e Peniche)
Área macrossísmica: Oeste e áreas
limítrofes
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
LNEC, 1986 [5]
“O Comércio do Porto” 10-6-1913
DIÁRIO DE LISBOA
Abalos de terra
Lisboa, 9
Às nove horas e 35 minutos da noite
sentiram-se em Lisboa e arredores dois
pequenos abalos de terra.
Famalicão – Julho 1913
Dia e Hora: 24 de julho de 1913, 10h04
Epicentro: NE de Famalicão [3]
Magnitude: 3,8 [3]
Intensidade máxima: V (Famalicão e Arentim)
Área macrossísmica: Vale do Ave e Vale do Sousa
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
“O Comércio de Penafiel”
26 julho 1913
“O Comércio do Porto” 25-7-1913
TELÉGRAFO E TELEFONE
Tremor de terra
Negrelos, 24 – Sentiu-se hoje nesta localidade, pelas dez horas
da manhã, um tremor de terra violento, que durou uns 30
segundos. Os habitantes saíram apavorados de suas casas.
Vizela, 24 – Hoje, pelas dez horas, foi aqui sentido um forte
abalo de terra, acompanhado de um ruído subterrâneo;
felizmente, não houve desastres.
Paços de Ferreira, 24 – Hoje, pelas dez horas da manhã, sentiu-
se aqui um forte abalo de terra, que parece ter vindo de norte a
sul. Em alguns sítios, onde foi mais demorado, houve pânico.
Não const a ter havido o menor desastre.
“O Primeiro de Janeiro” 25-7-1913
ABALOS DE TERRA
Famalicão, 24 – Senti esta manhã às 10 e 5 um violentíssimo abalo de
terra. Em 1876 apanhei uma sacudidela igual – tão forte que se fixou na
memória.
E dá-se a concordância de então me encontrar na casa de jantar, que é a
mesma de hoje, pois que voltei a viver no mesmo prédio, arrastado pelo
amor que lhe pus de nele ter nascido. Quero-lhe tanto...
Arentim, 24 – Hoje, 24, às 10 horas, 9 minutos e 30 segundos, foi a
população desta freguesia alarmada por um violento abalo de terra,
acompanhado dum forte trovão subterrâneo que durou alguns segundos,
observando-se diferenças nos relógios de parede, alguns dos quais se
adiantaram 2 minutos, notando-se também a queda de alguns objectos
que se achavam sobre mesas, em casas particulares. A marcha notava-se
de sul a norte.
Sul de Cascais – Agosto 1913
Dia e Hora: 7 de agosto de 1913, 12h18
Epicentro: Sul de Cascais
Magnitude: 4,3 [14]
Intensidade máxima: V (Cascais, Estoril, Amora)
Área macrossísmica: Grande Lisboa e áreas
limítrofes
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
IGC España [2]
“A Capital”
7 agosto 1913
Famalicão – Outubro 1913
Dia e Hora: 27 de outubro de 1913, 4h29
Epicentro: NE de Famalicão [3]
Magnitude: 4,9 [3]
Intensidade máxima: V (Viana do Castelo, Barcelos e Famalicão)
Área macrossísmica: Distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto e
Aveiro e áreas limítrofes [15]
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
IGC España [2]
“O Comércio de Penafiel”
29 outubro 1913
“O Primeiro de Janeiro” 28-10-1913
Matosinhos-Leça, 27 – Esta madrugada sentiu-se nesta vila um
violento tremor de terra, isto cerca das 4 horas. Não nos consta que
causasse estragos.
Braga, 27 – Às 4 e meia da madrugada de hoje sentiu-se um forte
abalo de terra, que em muitas casas fez oscilar os móveis e causou
não pequeno susto nas pessoas que deram pelo fenómeno sísmico.
Viana , 27 – Esta madrugada, cerca das 4-30 horas, sentiu-se nesta
cidade um violento abalo sísmico com forte ruído subterrâneo vindo
em direcção sudoeste. Não há notícia que causasse desastres.
Apenas susto, gritos e mais nada, felizmente.
Guimarães, 27 – Esta madrugada sentiu-se aqui um violento tremor
de terra, causando grande susto nas pessoas que o notaram. As
casas oscilaram fortemente, sentindo-se um rumor subterrâneo.
Vizela, 27 – Sentiu-se aqui hoje de madrugada um formidável abalo
de terra acompanhado de pronunciado ruído.
Barcelos, 27 – Hoje, pelas 4 horas e 25 minutos da manhã, sentiu-se
nesta vila um fortíssimo tremor de terra que vinha acompanhado de
grande rumor subterrâneo. Este abalo, apesar de não causar
estragos materiais ou pessoais, alarmou grande parte dos habitantes
desta vila que a essa hora se encontravam no leito, chegando muitos
a levantar-se precipitadamente.
Benavente – Setembro 1914
Dia e Hora: 25 de setembro de 1914, 17h52
Epicentro: Benavente
Magnitude: 5,0 [14]
Intensidade máxima: VI (Benavente, Salv. de Magos e Sto. Estevão)
Área macrossísmica: Distritos de Coimbra, Leiria, Santarém,
Portalegre, Lisboa, Évora e Setúbal e áreas limítrofes [16]
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
IGC España [2]
“Gazeta de Coimbra”
26 setembro 1914
“O Alentejo”
Évora 1 outubro 1914
Oceano Atlântico – Julho 1915
Dia e Hora: 11 de julho de 1915, 11h28
Epicentro: Oceano Atlântico
Magnitude: 5,9 [19]
Intensidade máxima: V (Azambuja, Estarreja, Lourinhã, Sabóia, etc.)
Área macrossísmica: A maior parte do território continental
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
IGC España [2]
“Gazeta de Coimbra” 14 julho 1915
“O Primeiro de Janeiro” 13-7-1915
Abalo de terra
O observatório da Serra do Pilar registou no domingo, pelas 11 horas, um forte abalo de terra, cuja
direcção e intensidade não puderam ser determinadas.
De facto no Porto, especialmente na parte alta da cidade e na Foz, foi muito sensível esse abalo que teve
a duração de três a quatro segundos.
Em Lisboa também pelas 11 e 29 minutos o observatório da Escola Politécnica registou o fenómeno, não
sendo também conhecida a duração e intensidade.
Não consta que houvesse quaisquer consequências, como as não houve no Norte.
De Negrelos, Aveiro, Pardelhas, Santa Comba Dão, Torres Vedras, Setúbal, Santarém, Elvas, Sintra, Vila
Franca e Almada, comunicam-nos que foi ali sentido, à mesma hora, o fenómeno sísmico.
- O abalo de terra também foi sentido em Toledo, onde os aparelhos sismográficos o registaram às onze
horas, trinta minutos e sete segundos a uma distância de oitocentos quilómetros.
Lisboa, 12 – O observatório meteorológico do Infante D. Luís registou a duração do abalo, de 13
segundos, tendo sido a sua intensidade máxima de 8 segundos. A direcção foi norte-sul.
CARTA DE COIMBRA
Coimbra, 12 – Ontem, às 11 horas, sentiu-se aqui um violento abalo de terra, mas de pequena duração.
Famalicão – Setembro 1915
Dia e Hora: 5 de setembro de 1915, 13h48
Epicentro: NW de Famalicão [3]
Magnitude: 4,3 [3]
Intensidade máxima: V (Barcelos, Famalicão e P. de Varzim)
Área macrossísmica: Distritos de Braga, Porto e Viana do
Castelo
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
LNEC, 1986 [5]
“Estrela Povoense”
Póvoa de Varzim
12 setembro 1915
“O Comércio da Póvoa de Varzim”
12 setembro 1915
“O Esposendense”
9 setembro 1915
Reguengos de Monsaraz – Abril 1917
Dia e Hora: 17 de abril de 1917, 20h28
Epicentro: Reguengos de Monsaraz
Magnitude: 4,2 [4]
Intensidade máxima: V (Reguengos de Monsaraz, Redondo,
Moura e Mourão)
Área macrossísmica: Leste do Alentejo e localidades
fronteiriças espanholas
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
IGC España [2]
“Correo de la Mañana”
Badajoz 18 abril 1917
“A Capital”
18 abril 1917
Golfo de Cádis – Abril 1918
Dia e Hora: 1 de abril de 1918, 18h44
Epicentro: Golfo de Cádis
Magnitude: 4,3 [5]
Intensidade máxima: V (Alcantarilha e Silves)
Área macrossísmica: Sul de Portugal e SW de Espanha
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Não houve
IGC España [2]
Localidade Características
Silves Dois abalos; o segundo, mais forte e duradouro, alarmou a população
Alcantarilha Intensidade igual à de Silves
Faro Menos intenso que em Silves
Huelva Oscilações com sentido de sul a norte
Portimão Levemente sentido
In Pereira de Sousa
“Principais macrosismos em Portugal (Anos de 1917, 1918, 1919,
1920, 1921 e 1922). ” p. 87 [17]
e Galbis Rodríguez
“Catálogo Sísmico de la zona comprendida entre los meridianos 5°E y
20°W de Greenwich y los paralelos 45° y 20°N. Tomo I” p. 644 [18]
“O Comércio do Minho” Braga 4-4-1918
NOTÍCIAS DO PAÍS
Terramoto
Em Faro, sentiu-se segunda-feira, pelas 6 horas da tarde, um
tremor de terra.
Bande – Dezembro 1918
Dia e Hora: 25 de dezembro de 1918, 10h31
Epicentro: W de Bande, Ourense (Galiza) [3]*
Magnitude: 5,3 [3]
Intensidade máxima: VI (Vidago, V. P. de Aguiar, As Neves)
Área macrossísmica: Norte de Portugal e Sul da Galiza
Vítimas: Alguns feridos ligeiros (pânico)
Danos materiais: Fendas nas paredes de casas [17]
*Epicentro alternativo é As Neves (Pontevedra), próximo de Monção.
“O Comércio do Minho” Braga 29-12-1918
NOTÍCIAS LOCAIS
Terramoto
Quarta-feira, às 10 e meia da manhã, sentiu-se nesta cidade e
imediações um abalo sísmico que durou alguns segundos.
“El Progresso” Lugo
28 dezembro 1918
IGC España [2]
Paredes – Março 1919
Dia e Hora: 13 de março de 1919, 22h30*
Epicentro: Baltar, Paredes [3]
Magnitude: 4,8 [3]
Intensidade máxima: VI (Penafiel, Lousada, Gondomar)
Área macrossísmica: Noroeste de Portugal
Vítimas: Não houve
Danos materiais: Louça e vidros partidos
*A maioria dos catálogos refere incorrectamente o sismo como tendo ocorrido de manhã.
“O Democrático” Vila do Conde 23-3-1919
Labruge, 20
Cerca das 22 horas e 40 minutos de quinta-feira,
sentiu-se aqui um violento tremor de terra, o qual se
fazia acompanhar de detonações subterrâneas, não
causando felizmente desastres pessoais nem
materiais.
LNEC, 1986 [5]
“El Sol”
15 março 1919
Pontevedra – Novembro 1920
Dia e Hora: 26 de novembro de 1920, 11h38
Epicentro: Pontevedra, Galiza
Magnitude: 5,2 [11]
Intensidade máxima: VII (Pontevedra)
Área macrossísmica: Galiza e Norte de Portugal
Vítimas: Alguns feridos ligeiros em Espanha (pânico)
Danos materiais: Danos em igrejas e edifícios (Espanha)
Senos et al, 1994 [13]
“A República” Vila do Conde 5 dezembro 1920
“Diário do Minho” 27-11-1920
A terra treme
Sentiu-se em Braga um pequeno sismo
Ontem, dia 26, eram exactamente 11 horas e 44 minutos, sentiu-se nesta cidade um fenómeno
sísmico, ou, mais vulgarmente, um tremor de terra.
Percebêmo-lo nesta redacção, com a direcção de aproximadamente norte-sul, e com a intensidade
IV da escala Rossi-Forel. Ficou-nos a impressão também das sacudidas não terem a direcção
longitudinal, mas afectando a vertical, pelo que o epicentro deve ter sido muito próximo, quase local.
Ainda que tiramos o relógio do bolso ao notar o fenómeno, não pudemos verificar a duração certa,
por falta do mostrador de segundos. Entendemos, porém, que não foi menor que 20 segundos a sua
apreciação sensível.
Em algumas casas da cidade o tremor de terra causou um certo temor pânico, como aliás é natural,
tanto mais que noutros pontos de Braga, a intensidade verificou-se ser maior do que a que
apontamos acima, segundo a orientação dos respectivos lugares. Assim, na rua da Boavista, de
orientação perpendicular à nossa, foi o tremor muito mais sensível, correspondendo à intensidade
VII da referida escala Rossi-Forel. Na igreja do Pópulo chegou a cair uma pirâmide da torre velha.
Tremor de terra
PORTO, 26 – Às 11,40 ouviu-se nesta cidade um abalo sísmico, com a duração de 30 segundos.
Há notícia de se ter sentido noutras localidades.
Não consta que haja desastres.
Principais sismos que atingiram Portugal Continental (1901-1920)
Dia Hora
Epicentro Intensidade
máxima (MM1956)
Magnitude
Latitude Longitude Local
1 24 abril 1901 15h30 36,80 N 7,70 W Golfo de Cádis V 4,4
2 4 agosto 1902 6h15 40,20 N 9,50 W Atlântico, W da Figueira da Foz V-VI 5,5
3 9 agosto 1903 22h10 38,30 N 9,00 W Atlântico, SW do Cabo Espichel VI-VII 5,5
4 14 setembro 1903 13h30 38,70 N 9,40 W Atlântico, W de Cascais VI 5,2
5 8 agosto 1904 23h37 38,80 N 9,40 W Atlântico, W de Sintra V 4,0
6 14 fevereiro 1909 15h53 41,70 N 8,90 W Litoral do Minho IV-V 4,6
7 7 março 1909 17h07 41,60 N 8,60 W SE de Barroselas V-VI 4,3
8 23 abril 1909 17h40 38,70 N 9,00 W Benavente IX 6,0
9 2 agosto 1909 14h42 38,90 N 8,80 W Benavente VI 4,9
10 17 agosto 1909 3h03 38,90 N 8,80 W Benavente VI 4,5
11 25 abril 1910 4h33 41,90 N 7,90 W SE de Bande (Galiza) V-VI 5,2
12 26 abril 1910 4h07 41,90 N 7,90 W SE de Bande (Galiza) V-VI 5,2
13 5 junho 1910 13h07 41,50 N 8,70 W SW de Barcelos V-VI 3,8
14 24 novembro 1910 9h53 43,50 N 8,20 W Ferrol (Galiza) VI 5,2
15 2 fevereiro 1911 3h24 38,00 N 8,10 W Ferreira do Alentejo VI 5,0
16 9 fevereiro 1911 18h40 41,70 N 8,90 W Viana do Castelo V 4,6
17 12 agosto 1911 21h26 36,50 N 7,80 W Golfo de Cádis V 5,2
Principais sismos que atingiram Portugal Continental (1901-1920)
Dia
Hora
(TUC)
Epicentro Intensidade
máxima (MM1956)
Magnitude
Latitude Longitude Local
18 27 novembro 1911 8h49 38,90 N 9,00 W Moita/Lavre V 4,4
19 11 julho 1912 7h17 36,50 N 7,80 W Golfo de Cádis V 5,0
20 18 outubro 1912 21h30 41,40 N 8,50 W NE de Famalicão V 4,7
21 16 novembro 1912 3h56 41,50 N 8,50 W N de Famalicão V 4,5
22 4 maio 1913 9h54 36,50 N 8,50 W Atlântico, SE do Cabo de S. Vicente V 4,9
23 9 junho 1913 21h35 39,30 N 9,30 W Óbidos V 4,3
24 24 julho 1913 10h04 41,40 N 8,40 W NE de Famalicão V 4,1
25 7 agosto 1913 12h18 38,60 N 9,40 W Atlântico, Sul de Cascais V 4,3
26 27 outubro 1913 4h30 41,50 N 8,50 W NE de Famalicão V 4,9
27 25 setembro 1914 17h52 38,90 N 8,80 W Benavente VI 5,0
28 11 julho 1915 11h28 36,80 N 12,60 W Oceano Atlântico V 5,9
29 5 setembro 1915 13h40 41,40 N 8,60 W NW de Famalicão V 4,3
30 17 abril 1917 20h28 41,90 N 7,40 W Reguengos de Monsaraz V 4,2
31 1 abril 1918 18h44 37,00 N 8,30 W Golfo de Cádis V 4,3
32 25 dezembro 1918 10h31 42,00 N 8,00 W W de Bande (Galiza) VI 5,3
33 13 março 1919 22h30 41,20 N 8,40 W Paredes VI 4,8
34 26 novembro 1920 11h38 42,40 N 8,60 W Pontevedra (Galiza) VII 5,2
REFERÊNCIAS
• [1] Martins, I. e Mendes Víctor, L. A. (1990). Contribuição para o estudo da sismicidade de Portugal Continental. Publicação Nº
18, Instituto Geofísico do Infante D. Luís, Lisboa.
• [2] Mezcua, J. (1982). Catálogo General de Isosistas de la Península Ibérica, Publ. 202, Instituto Geográfico Nacional, Madrid.
• [3] Correia, A. P., Ribeiro, A. I. C. e Ribeiro, J. (2022). Resultados não publicados.
• [4] Serviço Meteorológico Nacional (1976). Catálogo sísmico no período 1902-1975. Pub. em Dados de base sobre risco sísmico
em Portugal, Relatório LNEC, Lisboa, Janeiro 1976.
• [5] Laboratório Nacional de Engenharia Civil (1986). A sismicidade histórica e a revisão do catálogo sísmico. Relatório LNEC,
Lisboa.
• [6] Dineva, S. et al (2002). Source parameters of four strong earthquakes in Bulgaria and Portugal at the beginning of the 20th
century. Journal of Seismology 6, 99–123.
• [7] Moreira, V. S. (1984). Sismicidade histórica de Portugal Continental. Revista do INMG (separata), Lisboa.
• [8] Correia, A. P. and Ribeiro, J. (2011). Killer earthquakes in Portugal (mainland). Pub. in Earthquake-Report http://earthquake-
report.com/2011/02/07/killer-earthquakes-in-portugal-mainland/.
• [9] Machado, F. (1970). Curso de sismologia, Ensaios, Estudos e Documentos Nº 125, Junta de Investigações do Ultramar, Lisboa.
• [10] Choffat, P. e Bensaúde, A. (1912). Estudos sobre o sismo do Ribatejo de 23 de Abril de 1909. Comissão do Serviço Geológico
de Portugal, Lisboa.
• [11] Rueda Núñez, J. e Mezcua Rodríguez, J. (2001). Sismicidad, sismotectónica y peligrosidad sísmica en Galicia, Publ. Técnica
35, Instituto Geográfico Nacional, Madrid.
• [12] Instituto Geográfico Nacional (s/data). Catálogo Sísmico Nacional. Madrid.
• [13] Galbis Rodríguez, J. (1940]. Catálogo Sísmico de la zona comprendida entre los meridianos 5°E y 20°W de Greenwich y los
paralelos 45° y 20°N. Tomo II. Instituto Geográfico Nacional, Madrid.
• [14] Senos, M. L., Ramalhete, D. e Taquelim, M. J. (1994). Estudo dos principais sismos que atingiram o território de Portugal
Continental. Monografia Nº 46, Instituto de Meteorologia e Geofísica, Lisboa.
• [15] Pereira de Sousa, F. L. (1915). Principais macrosismos em Portugal (Anos de 1911, 1912 e 1913). Comunicações dos Serviços
Geológicos de Portugal, Tomo X, Lisboa.
• [16] Pereira de Sousa, F. L. (1917). Principais macrosismos em Portugal (Anos de 1914, 1915 e 1916). Comunicações dos Serviços
Geológicos de Portugal, Tomo XII, Lisboa.
• [17] Pereira de Sousa, F. L. (1923). Principais macrosismos em Portugal (Anos de 1917, 1918, 1919, 1920, 1921 e 1922).
Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal, Tomo XIII, Lisboa.
• [18] Galbis Rodríguez, J. (1932]. Catálogo Sísmico de la zona comprendida entre los meridianos 5°E y 20°W de Greenwich y los
paralelos 45° y 20°N. Tomo I. Instituto Geográfico Nacional, Madrid.
• [19] International Seismological Centre and GEM Foundation (2022). ISC-GEM Global Instrumental Earthquake Catalogue,
version 9.0.
OUTRAS FONTES
COLECÇÕES DE JORNAIS:
Arquivo Distrital de Leiria
Biblioteca Digital do Alentejo
Biblioteca Geral Digital da Universidade de Coimbra
Biblioteca Geral da Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Biblioteca Municipal de Cantanhede
Biblioteca Municipal de Esposende
Biblioteca Municipal de José Régio, Biblioteca Digital da Imprensa Periódica Vilacondense
Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim
Biblioteca Municipal de Viana do Castelo
Biblioteca Nacional de España, Hemeroteca Digital
Biblioteca Nacional de Portugal, BN Digital
Biblioteca Pública de Braga
Biblioteca Pública Municipal do Porto
BIBRIA, Biblioteca Digital dos Municípios da Ria
Hemeroteca Municipal de Lisboa, Hemeroteca Digital
Hemeroteca de La Vanguardia (Barcelona)
Museu Municipal de Penafiel
AGRADECIMENTOS
• Ao sr. Manuel Ribeiro, do Museu Municipal de Penafiel,
pelas notícias publicadas em jornais penafidelenses,
acerca de sismos ocorridos em 1909, 1912 e 1913.
• Ao Dr. Jorge Costa, subdirector do periódico “A
Soberania do Povo”, de Águeda, pela notícia acerca do
sismo de Agosto de 1902.
• À Dra. Maria Teresa Manuel Lopes Paixão, directora da
Biblioteca Municipal de Cantanhede, pela notícia do
“Jornal de Cantanhede” acerca do sismo de Agosto de
1902.
• Ao Dr. Acácio de Sousa, director do Arquivo Distrital de
Leiria, pela notícia publicada na “Semana Alcobacense”
acerca do sismo de Agosto de 1902.

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Sismos portugueses do início do século XX

  • 1. Sismos portugueses do início do século XX (1901-1920) Ana Paula Silva Correia e José Rodrigues Ribeiro Escola Secundária com 3º ciclo de Henrique Medina, Esposende Ana Isabel Correia Ribeiro ISPUP, Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto Aceite para publicação em 26 de maio de 2011. Atualizado em 31 de outubro de 2022 e 16 de novembro de 2023.
  • 2. Introdução O período abordado neste material foi marcado pelo desastroso sismo de Benavente. Este facto, contudo, não deve deixar perder de vista foi assinalada por grande número de outros sismos que, especialmente a partir de 1909, fizeram com que as populações de várias regiões do país vivessem em constante sobressalto, tal a frequência e a intensidade com que ocorriam. O período em questão coincidiu também com o arranque da sismicidade instrumental – o primeiro sismógrafo da Península Ibérica foi instalado no Observatório Naval de San Fernando (Cádis) em 1899. Os sismos posteriores a 1920 são objeto de outros materiais. Embora sem um critério rígido, a seleção dos eventos sísmicos a considerar teve em conta fatores como: • a magnitude do sismo; • a intensidade atingida na zona epicentral; • a área macrossísmica abrangida. Os sismos selecionados foram ordenados cronologicamente e, para cada um, foi elaborada uma ficha contendo: • um resumo das suas principais características; • um mapa de intensidades sísmicas* (caso exista ou tenha sido possível elaborá-lo); • relatos da imprensa da época. As intensidades máximas são expressas na escala Mercalli Modificada de 1956 e a hora indicada é a hora legal portuguesa. Não foram incluídos sismos que apenas tenham sido sentidos nas ilhas dos Açores e da Madeira. No slide 4 é apresentado um sismo “desconhecido”, uma vez que – apesar de ter sido amplamente noticiado na imprensa portuguesa e mesmo espanhola – se encontra ausente de qualquer dos catálogos sísmicos existentes. A descoberta resultou da pesquisa de relatos na imprensa portuguesa e estrangeira, que os autores têm vindo a efectuar desde 2003 e que já permitiu a identificação de duas centenas de outros sismos igualmente ignorados. ATUALIZAÇÃO: Na versão mais recente deste material, algumas magnitudes originais de sismos do Norte do país (retiradas de catálogos já antigos) foram agora recalculadas pelos autores, usando o método de Bakun and Wentworth. *As discrepâncias que em alguns casos existem, entre as intensidades epicentrais indicadas no resumo e no mapa, devem-se ao facto deste último ter sido frequentemente elaborado com intensidades referidas a versões mais antigas da escala de Mercalli.
  • 3. Golfo de Cádis - Abril 1901 Dia e Hora: 24 de abril de 1901, 15h30 Epicentro: Golfo de Cádis Magnitude: 4,4 [1] Intensidade máxima: V (Portimão,Lagos, Faro) Área macrossísmica: Sul de Portugal e de Espanha Vítimas: Alguns feridos ligeiros (pânico) Danos materiais: Fendas nas paredes de algumas casas “Vanguarda” 25 abril 1901 Rey Pastor, 1936 [2] “Vanguarda” 26 abril 1901
  • 4. W Figueira da Foz – Agosto 1902 Dia e Hora: 4 de agosto de 1902, 6h15 Epicentro: Oceano Atlântico, ao largo da Figueira da Foz [3] Magnitude: 5,5 [3] Intensidade máxima: V-VI (Soure) Área macrossísmica: Litoral entre Vila do Conde e Setúbal Vítimas: Não houve Danos materiais: Danos na igreja matriz de Soure, louça partida “Soberania do Povo” Águeda 7 agosto 1902 Correia, A. P., Ribeiro, A. I. C. e Ribeiro, J., 2022 [3] “Vanguarda” 6 agosto 1902
  • 5. SW Cabo Espichel – Agosto 1903 Dia e Hora: 9 de agosto de 1903, 22h10 Epicentro: Oceano Atlântico, ao largo de Sesimbra Magnitude: 5,5 [4] Intensidade máxima: VI-VII (Lisboa, Alfarim, Setúbal, Sesimbra) Área macrossísmica: Portugal e sul de Espanha Vítimas: Não houve Danos materiais: Fendas nas paredes de algumas casas “Vanguarda” 10 agosto 1903 IGC España [2]
  • 6. W Cascais – Setembro 1903 Dia e Hora: 14 de setembro de 1903, 13h30 Epicentro: Oeste de Cascais Magnitude: 5,2 [4] Intensidade máxima: VI (Sintra) Área macrossísmica: Grande Lisboa e Oeste, Ribatejo e Alentejo Vítimas: Não houve Danos materiais: Fendas nas paredes de casas, louça partida, etc “Vanguarda” 16 setembro 1903 “Vanguarda” 15 setembro 1903
  • 7. W Sintra – Agosto 1904 Dia e Hora: 8 de agosto de 1904, 23h00 Epicentro: Oceano Atlântico, ao largo de Sesimbra Magnitude: 4,0 [5] Intensidade máxima: V (Sintra e Sesimbra) Área macrossísmica: Grande Lisboa, Oeste, Ribatejo e Alentejo Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve “Vanguarda” 10 agosto 1904 “Vanguarda” 9 agosto 1904 IGC España [2]
  • 8. Minho – Fevereiro 1909 Dia e Hora: 14 de fevereiro de 1909, 15h16 Epicentro: Litoral do Minho [3] Magnitude: 4,6 [3] Intensidade máxima: IV-V (Paredes de Coura) Área macrossísmica: Zona litoral, entre Aveiro e Tui (Galiza) Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve “O Comércio de Penafiel” 17 fevereiro 1909 “O Campeão das Províncias” Aveiro 17 fevereiro 1909 Correia, A. P., Ribeiro, A. I. C. e Ribeiro, J., 2022 [3]
  • 9. Barroselas – Março 1909 Dia e Hora: 7 de março de 1909, 16h30 Epicentro: SE de Barroselas [3] Magnitude: 4,3 [3] Intensidade máxima: V/VI (Abade de Neiva - Barcelos) Área macrossísmica: Zona litoral, entre Viana do Castelo e Porto Vítimas: Não houve Danos materiais: Fendas nas paredes de casas, louça partida “O Campeão das Províncias” Aveiro 17 março 1909 “O Século” 13-3-1909 TREMOR DE TERRA Em algumas localidades teve extraordinária violência Barcelos, 11 – C. - Com relação ao abalo de terra que noticiámos ter-se aqui feito sentir, assim como em todo o concelho, diremos que teve tal violência que muitas pessoas, assustadas, saíram de suas casas, algumas das quais abriram grandes fendas, como a casa nova da escola de Alvelos e outras. Em Santa Maria do Abade, uma casa pertencente a Manuel Trancoso ficou tão arruinada que os moradores, o dono e sua mulher, tiveram de mudar de residência, e em Santa Maria de Galegos também algumas casas abriram fendas. Correia, A. P., Ribeiro, A. I. C. e Ribeiro, J., 2022 [3]
  • 10. Benavente – Abril 1909 Dia e Hora: 23 de abril de 1909, 17h03 Epicentro: Benavente Magnitude: 6,0 [19] Intensidade máxima: IX (Benavente, Samora Correia) Área macrossísmica: Oeste e Sul da Península Ibérica Vítimas: 46 mortos e 75 feridos [7,8] Danos materiais: Grande destruição na zona epicentral “Vanguarda” 25 abril 1909 Machado, 1970 [9]
  • 11. Benavente – 2 Agosto 1909 Dia e Hora: 2 de agosto de 1909, 14h05 Epicentro: Benavente (réplica do sismo de 23 de Abril) Magnitude: 4,9 [4] Intensidade máxima: VI (Benavente, Salvaterra, Sacavém) Área macrossísmica: Quase todo o país; Badajoz (Espanha) Vítimas: Não houve Daos materiais: Fendas nas paredes de habitações “Vanguarda” 3 agosto 1909 “Vanguarda” 4 agosto 1909 “A Discussão” Ovar 8 agosto 1909
  • 12. Benavente – 17 Agosto 1909 Dia e Hora: 17 de agosto de 1909, 2h26 Epicentro: Benavente (réplica do sismo de 23 de Abril) Magnitude: 4,5 [3] Intensidade máxima: VI (Benavente, Salvaterra, Sacavém) Área macrossísmica: Ribatejo, Grande Lisboa e Oeste Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve LNEC, 1986 [5] “Echos do Liz” Leiria 22 agosto 1909 “Diário Ilustrado” 18 agosto 1909
  • 13. Bande – Abril 1910 Dia e Hora: 25 e 26 de abril de 1910, 3h56 e 3h30 Epicentro: SE de Bande, Ourense (Galiza) Magnitude: 5,2 e 5,2 [3] (dupleto sísmico) Intensidade máxima: V e VI (Verin, Chaves, Arcos de Valdevez) [12] Área macrossísmica: Norte de Portugal e Sul da Galiza Vítimas: Não houve Danos materiais: Desabamentos e danos em muros e igrejas “O Espozendense” 30 abril 1910 “Aurora do Lima” Viana do Castelo 27 abril 1910 “O Campeão das Províncias” Aveiro 27 abril 1910
  • 14. Barcelos – Junho 1910 Dia e Hora: 5 de junho de 1910, 12h30* Epicentro: SW de Barcelos [3] Magnitude: 3,8 [3] Intensidade máxima: V/VI (Gueral – Barcelos) Área macrossísmica: Zona litoral, entre Viana do Castelo e Porto Vítimas: Não houve Danos materiais: Fendas em algumas casas, louça partida *A maioria dos catálogos indica incorrectamente que o sismo se deu a 6 de junho. “O Espozendense” 9 junho 1910 “O Liberal” Póvoa de Varzim 12 junho 1910 Correia, A. P., Ribeiro, A. I. C. e Ribeiro, J., 2022 [3]
  • 15. Ferrol – Novembro 1910 Dia e Hora: 24 de novembro de 1910, 9h16 Epicentro: Ferrol, Galiza Magnitude: 5,2 [11] Intensidade máxima: VI (Ferrol) Área macrossísmica: Galiza e Norte de Portugal Vítimas: Não houve Danos materiais: Fendas em paredes, vidros e louça partidos (em Espanha) IGC España [2] “O Campeão das Províncias” Aveiro 26 novembro 1910 “O Campeão das Províncias” Aveiro 30 novembro 1910
  • 16. Ferreira do Alentejo – Fevereiro 1911 Dia e Hora: 2 de fevereiro de 1911, 3h24 Epicentro: Próximo de Ferreira do Alentejo Magnitude: 5,0 [14] Intensidade máxima: VI (Ferr. Alentejo, Beja, Sabóia e Odemira) Área macrossísmica: Sul de Portugal e localidades fronteiriças espanholas Vítimas: Não houve Danos materiais: Fendas no solo, em paredes e muros [15] IGC España [2] “A Capital” 2 fevereiro 1911
  • 17. Viana do Castelo – Fevereiro 1911 Dia e Hora: 9 de fevereiro de 1911, 18h40 Epicentro: NE de Viana do Castelo Magnitude: 4,6 [11] Intensidade máxima: V (Viana do Castelo e Caminha) Área macrossísmica: Distrito de Viana do Castelo e áreas limítrofes Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve LNEC, 1986 [5] “O Comércio do Porto” 11-2-1911 INTERIOR Viana, 9 – Sentiu-se esta tarde um abalo de terra de duração de três segundos, acompanhado de forte ruído. Não consta haver desastres. – (P.) Caminha, 9 – Hoje, pelas seis horas e meia da tarde, sentiu-se nesta vila um grande abalo de terra em direcção de norte-sul, causando um enorme pavor na maioria dos seus habitantes. Que nos conste, não houve prejuízos materiais. – (C.M.) Vila Nova de Cerveira, 10 – Às seis horas e meia da tarde de ontem sentiu-se aqui um forte tremor de terra, acompanhado de grande rugido subterrâneo. – (G.M.) “O Comércio do Porto” 14-2-1911 INTERIOR Ponte de Lima (Queijada), 10 – Ontem, às seis horas e meia da tarde, sentiu-se nesta freguesia um forte abalo de terra, durante alguns segundos. Foi grande o susto, por parecer que as casas desabavam, estalando as madeiras depois do terramoto. – (T.N.)
  • 18. Golfo de Cádis – Agosto 1911 Dia e Hora: 12 de agosto de 1911, 21h26 Epicentro: Golfo de Cádis Magnitude: 5,2 [14] Intensidade máxima: V (Albufeira, Boliqueime, Estoi, Loulé e Vila Real de Santo António) Área macrossísmica: Sul de Portugal e localidades fronteiriças espanholas Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve IGC España [2] “Vanguarda” 14 agosto 1911 “Vanguarda” 15 agosto 1911
  • 19. Moita/Lavre – Novembro 1911 Dia e Hora: 27 de novembro de 1911, 8h49 Epicentro: Entre Moita e Lavre Magnitude: 4,4 [4] Intensidade máxima: V (Moita e Sines) Área macrossísmica: Grande Lisboa, Oeste, Ribatejo e Alentejo Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve LNEC, 1986 [5] “A Capital” 27 novembro 1911 “La Correspondencia de España” 28 novembro 1911
  • 20. Golfo de Cádis – Julho 1912 Dia e Hora: 11 de julho de 1912, 7h17 Epicentro: Golfo de Cádis Magnitude: 5,0 [5] Intensidade máxima: VI (Estoi) Área macrossísmica: Sul de Portugal e SW de Espanha Vítimas: Não houve Danos materiais: Fendas em alguns prédios [15] IGC España [2] “El Dia de Madrid” 12 julho 1912
  • 21. Famalicão – Outubro 1912 Dia e Hora: 18 de outubro de 1912, 21h30 Epicentro: NE de Famalicão [3] Magnitude: 4,7 [13] Intensidade máxima: V (Famalicão, Santo Tirso, Paços de Ferreira e Lousada) Área macrossísmica: Minho e distrito do Porto [15] Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve IGC España [2] “O Esposendense” 24 outubro 1912 “O Comércio de Penafiel” 23 outubro 1912
  • 22. Famalicão – Novembro 1912 Dia e Hora: 16 de novembro de 1912, 3h56 Epicentro: Norte de Famalicão [3] Magnitude: 4,5 [3] Intensidade máxima: V (Famalicão, Santo Tirso e Paços de Ferreira) Área macrossísmica: Minho e distrito do Porto [15] Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve IGC España [2] “O Penafidelense” 19 novembro 1912 “A Capital” 16 novembro 1912 “A Nação” 23 novembro 1912
  • 23. SE Cabo de S. Vicente – Maio 1913 Dia e Hora: 4 de maio de 1913, 9h54 Epicentro: SE do Cabo de S. Vicente Magnitude: 4,9 [4] Intensidade máxima: V (Lagos) Área macrossísmica: Sul de Portugal e SW de Espanha Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve IGC España [2] “La Correspondencia de España” 6 maio 1913
  • 24. Óbidos – Junho 1913 Dia e Hora: 9 de junho de 1913, 21h35 Epicentro: Óbidos Magnitude: 4,3 [14] Intensidade máxima: V (Óbidos e Peniche) Área macrossísmica: Oeste e áreas limítrofes Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve LNEC, 1986 [5] “O Comércio do Porto” 10-6-1913 DIÁRIO DE LISBOA Abalos de terra Lisboa, 9 Às nove horas e 35 minutos da noite sentiram-se em Lisboa e arredores dois pequenos abalos de terra.
  • 25. Famalicão – Julho 1913 Dia e Hora: 24 de julho de 1913, 10h04 Epicentro: NE de Famalicão [3] Magnitude: 3,8 [3] Intensidade máxima: V (Famalicão e Arentim) Área macrossísmica: Vale do Ave e Vale do Sousa Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve “O Comércio de Penafiel” 26 julho 1913 “O Comércio do Porto” 25-7-1913 TELÉGRAFO E TELEFONE Tremor de terra Negrelos, 24 – Sentiu-se hoje nesta localidade, pelas dez horas da manhã, um tremor de terra violento, que durou uns 30 segundos. Os habitantes saíram apavorados de suas casas. Vizela, 24 – Hoje, pelas dez horas, foi aqui sentido um forte abalo de terra, acompanhado de um ruído subterrâneo; felizmente, não houve desastres. Paços de Ferreira, 24 – Hoje, pelas dez horas da manhã, sentiu- se aqui um forte abalo de terra, que parece ter vindo de norte a sul. Em alguns sítios, onde foi mais demorado, houve pânico. Não const a ter havido o menor desastre. “O Primeiro de Janeiro” 25-7-1913 ABALOS DE TERRA Famalicão, 24 – Senti esta manhã às 10 e 5 um violentíssimo abalo de terra. Em 1876 apanhei uma sacudidela igual – tão forte que se fixou na memória. E dá-se a concordância de então me encontrar na casa de jantar, que é a mesma de hoje, pois que voltei a viver no mesmo prédio, arrastado pelo amor que lhe pus de nele ter nascido. Quero-lhe tanto... Arentim, 24 – Hoje, 24, às 10 horas, 9 minutos e 30 segundos, foi a população desta freguesia alarmada por um violento abalo de terra, acompanhado dum forte trovão subterrâneo que durou alguns segundos, observando-se diferenças nos relógios de parede, alguns dos quais se adiantaram 2 minutos, notando-se também a queda de alguns objectos que se achavam sobre mesas, em casas particulares. A marcha notava-se de sul a norte.
  • 26. Sul de Cascais – Agosto 1913 Dia e Hora: 7 de agosto de 1913, 12h18 Epicentro: Sul de Cascais Magnitude: 4,3 [14] Intensidade máxima: V (Cascais, Estoril, Amora) Área macrossísmica: Grande Lisboa e áreas limítrofes Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve IGC España [2] “A Capital” 7 agosto 1913
  • 27. Famalicão – Outubro 1913 Dia e Hora: 27 de outubro de 1913, 4h29 Epicentro: NE de Famalicão [3] Magnitude: 4,9 [3] Intensidade máxima: V (Viana do Castelo, Barcelos e Famalicão) Área macrossísmica: Distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto e Aveiro e áreas limítrofes [15] Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve IGC España [2] “O Comércio de Penafiel” 29 outubro 1913 “O Primeiro de Janeiro” 28-10-1913 Matosinhos-Leça, 27 – Esta madrugada sentiu-se nesta vila um violento tremor de terra, isto cerca das 4 horas. Não nos consta que causasse estragos. Braga, 27 – Às 4 e meia da madrugada de hoje sentiu-se um forte abalo de terra, que em muitas casas fez oscilar os móveis e causou não pequeno susto nas pessoas que deram pelo fenómeno sísmico. Viana , 27 – Esta madrugada, cerca das 4-30 horas, sentiu-se nesta cidade um violento abalo sísmico com forte ruído subterrâneo vindo em direcção sudoeste. Não há notícia que causasse desastres. Apenas susto, gritos e mais nada, felizmente. Guimarães, 27 – Esta madrugada sentiu-se aqui um violento tremor de terra, causando grande susto nas pessoas que o notaram. As casas oscilaram fortemente, sentindo-se um rumor subterrâneo. Vizela, 27 – Sentiu-se aqui hoje de madrugada um formidável abalo de terra acompanhado de pronunciado ruído. Barcelos, 27 – Hoje, pelas 4 horas e 25 minutos da manhã, sentiu-se nesta vila um fortíssimo tremor de terra que vinha acompanhado de grande rumor subterrâneo. Este abalo, apesar de não causar estragos materiais ou pessoais, alarmou grande parte dos habitantes desta vila que a essa hora se encontravam no leito, chegando muitos a levantar-se precipitadamente.
  • 28. Benavente – Setembro 1914 Dia e Hora: 25 de setembro de 1914, 17h52 Epicentro: Benavente Magnitude: 5,0 [14] Intensidade máxima: VI (Benavente, Salv. de Magos e Sto. Estevão) Área macrossísmica: Distritos de Coimbra, Leiria, Santarém, Portalegre, Lisboa, Évora e Setúbal e áreas limítrofes [16] Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve IGC España [2] “Gazeta de Coimbra” 26 setembro 1914 “O Alentejo” Évora 1 outubro 1914
  • 29. Oceano Atlântico – Julho 1915 Dia e Hora: 11 de julho de 1915, 11h28 Epicentro: Oceano Atlântico Magnitude: 5,9 [19] Intensidade máxima: V (Azambuja, Estarreja, Lourinhã, Sabóia, etc.) Área macrossísmica: A maior parte do território continental Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve IGC España [2] “Gazeta de Coimbra” 14 julho 1915 “O Primeiro de Janeiro” 13-7-1915 Abalo de terra O observatório da Serra do Pilar registou no domingo, pelas 11 horas, um forte abalo de terra, cuja direcção e intensidade não puderam ser determinadas. De facto no Porto, especialmente na parte alta da cidade e na Foz, foi muito sensível esse abalo que teve a duração de três a quatro segundos. Em Lisboa também pelas 11 e 29 minutos o observatório da Escola Politécnica registou o fenómeno, não sendo também conhecida a duração e intensidade. Não consta que houvesse quaisquer consequências, como as não houve no Norte. De Negrelos, Aveiro, Pardelhas, Santa Comba Dão, Torres Vedras, Setúbal, Santarém, Elvas, Sintra, Vila Franca e Almada, comunicam-nos que foi ali sentido, à mesma hora, o fenómeno sísmico. - O abalo de terra também foi sentido em Toledo, onde os aparelhos sismográficos o registaram às onze horas, trinta minutos e sete segundos a uma distância de oitocentos quilómetros. Lisboa, 12 – O observatório meteorológico do Infante D. Luís registou a duração do abalo, de 13 segundos, tendo sido a sua intensidade máxima de 8 segundos. A direcção foi norte-sul. CARTA DE COIMBRA Coimbra, 12 – Ontem, às 11 horas, sentiu-se aqui um violento abalo de terra, mas de pequena duração.
  • 30. Famalicão – Setembro 1915 Dia e Hora: 5 de setembro de 1915, 13h48 Epicentro: NW de Famalicão [3] Magnitude: 4,3 [3] Intensidade máxima: V (Barcelos, Famalicão e P. de Varzim) Área macrossísmica: Distritos de Braga, Porto e Viana do Castelo Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve LNEC, 1986 [5] “Estrela Povoense” Póvoa de Varzim 12 setembro 1915 “O Comércio da Póvoa de Varzim” 12 setembro 1915 “O Esposendense” 9 setembro 1915
  • 31. Reguengos de Monsaraz – Abril 1917 Dia e Hora: 17 de abril de 1917, 20h28 Epicentro: Reguengos de Monsaraz Magnitude: 4,2 [4] Intensidade máxima: V (Reguengos de Monsaraz, Redondo, Moura e Mourão) Área macrossísmica: Leste do Alentejo e localidades fronteiriças espanholas Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve IGC España [2] “Correo de la Mañana” Badajoz 18 abril 1917 “A Capital” 18 abril 1917
  • 32. Golfo de Cádis – Abril 1918 Dia e Hora: 1 de abril de 1918, 18h44 Epicentro: Golfo de Cádis Magnitude: 4,3 [5] Intensidade máxima: V (Alcantarilha e Silves) Área macrossísmica: Sul de Portugal e SW de Espanha Vítimas: Não houve Danos materiais: Não houve IGC España [2] Localidade Características Silves Dois abalos; o segundo, mais forte e duradouro, alarmou a população Alcantarilha Intensidade igual à de Silves Faro Menos intenso que em Silves Huelva Oscilações com sentido de sul a norte Portimão Levemente sentido In Pereira de Sousa “Principais macrosismos em Portugal (Anos de 1917, 1918, 1919, 1920, 1921 e 1922). ” p. 87 [17] e Galbis Rodríguez “Catálogo Sísmico de la zona comprendida entre los meridianos 5°E y 20°W de Greenwich y los paralelos 45° y 20°N. Tomo I” p. 644 [18] “O Comércio do Minho” Braga 4-4-1918 NOTÍCIAS DO PAÍS Terramoto Em Faro, sentiu-se segunda-feira, pelas 6 horas da tarde, um tremor de terra.
  • 33. Bande – Dezembro 1918 Dia e Hora: 25 de dezembro de 1918, 10h31 Epicentro: W de Bande, Ourense (Galiza) [3]* Magnitude: 5,3 [3] Intensidade máxima: VI (Vidago, V. P. de Aguiar, As Neves) Área macrossísmica: Norte de Portugal e Sul da Galiza Vítimas: Alguns feridos ligeiros (pânico) Danos materiais: Fendas nas paredes de casas [17] *Epicentro alternativo é As Neves (Pontevedra), próximo de Monção. “O Comércio do Minho” Braga 29-12-1918 NOTÍCIAS LOCAIS Terramoto Quarta-feira, às 10 e meia da manhã, sentiu-se nesta cidade e imediações um abalo sísmico que durou alguns segundos. “El Progresso” Lugo 28 dezembro 1918 IGC España [2]
  • 34. Paredes – Março 1919 Dia e Hora: 13 de março de 1919, 22h30* Epicentro: Baltar, Paredes [3] Magnitude: 4,8 [3] Intensidade máxima: VI (Penafiel, Lousada, Gondomar) Área macrossísmica: Noroeste de Portugal Vítimas: Não houve Danos materiais: Louça e vidros partidos *A maioria dos catálogos refere incorrectamente o sismo como tendo ocorrido de manhã. “O Democrático” Vila do Conde 23-3-1919 Labruge, 20 Cerca das 22 horas e 40 minutos de quinta-feira, sentiu-se aqui um violento tremor de terra, o qual se fazia acompanhar de detonações subterrâneas, não causando felizmente desastres pessoais nem materiais. LNEC, 1986 [5] “El Sol” 15 março 1919
  • 35. Pontevedra – Novembro 1920 Dia e Hora: 26 de novembro de 1920, 11h38 Epicentro: Pontevedra, Galiza Magnitude: 5,2 [11] Intensidade máxima: VII (Pontevedra) Área macrossísmica: Galiza e Norte de Portugal Vítimas: Alguns feridos ligeiros em Espanha (pânico) Danos materiais: Danos em igrejas e edifícios (Espanha) Senos et al, 1994 [13] “A República” Vila do Conde 5 dezembro 1920 “Diário do Minho” 27-11-1920 A terra treme Sentiu-se em Braga um pequeno sismo Ontem, dia 26, eram exactamente 11 horas e 44 minutos, sentiu-se nesta cidade um fenómeno sísmico, ou, mais vulgarmente, um tremor de terra. Percebêmo-lo nesta redacção, com a direcção de aproximadamente norte-sul, e com a intensidade IV da escala Rossi-Forel. Ficou-nos a impressão também das sacudidas não terem a direcção longitudinal, mas afectando a vertical, pelo que o epicentro deve ter sido muito próximo, quase local. Ainda que tiramos o relógio do bolso ao notar o fenómeno, não pudemos verificar a duração certa, por falta do mostrador de segundos. Entendemos, porém, que não foi menor que 20 segundos a sua apreciação sensível. Em algumas casas da cidade o tremor de terra causou um certo temor pânico, como aliás é natural, tanto mais que noutros pontos de Braga, a intensidade verificou-se ser maior do que a que apontamos acima, segundo a orientação dos respectivos lugares. Assim, na rua da Boavista, de orientação perpendicular à nossa, foi o tremor muito mais sensível, correspondendo à intensidade VII da referida escala Rossi-Forel. Na igreja do Pópulo chegou a cair uma pirâmide da torre velha. Tremor de terra PORTO, 26 – Às 11,40 ouviu-se nesta cidade um abalo sísmico, com a duração de 30 segundos. Há notícia de se ter sentido noutras localidades. Não consta que haja desastres.
  • 36. Principais sismos que atingiram Portugal Continental (1901-1920) Dia Hora Epicentro Intensidade máxima (MM1956) Magnitude Latitude Longitude Local 1 24 abril 1901 15h30 36,80 N 7,70 W Golfo de Cádis V 4,4 2 4 agosto 1902 6h15 40,20 N 9,50 W Atlântico, W da Figueira da Foz V-VI 5,5 3 9 agosto 1903 22h10 38,30 N 9,00 W Atlântico, SW do Cabo Espichel VI-VII 5,5 4 14 setembro 1903 13h30 38,70 N 9,40 W Atlântico, W de Cascais VI 5,2 5 8 agosto 1904 23h37 38,80 N 9,40 W Atlântico, W de Sintra V 4,0 6 14 fevereiro 1909 15h53 41,70 N 8,90 W Litoral do Minho IV-V 4,6 7 7 março 1909 17h07 41,60 N 8,60 W SE de Barroselas V-VI 4,3 8 23 abril 1909 17h40 38,70 N 9,00 W Benavente IX 6,0 9 2 agosto 1909 14h42 38,90 N 8,80 W Benavente VI 4,9 10 17 agosto 1909 3h03 38,90 N 8,80 W Benavente VI 4,5 11 25 abril 1910 4h33 41,90 N 7,90 W SE de Bande (Galiza) V-VI 5,2 12 26 abril 1910 4h07 41,90 N 7,90 W SE de Bande (Galiza) V-VI 5,2 13 5 junho 1910 13h07 41,50 N 8,70 W SW de Barcelos V-VI 3,8 14 24 novembro 1910 9h53 43,50 N 8,20 W Ferrol (Galiza) VI 5,2 15 2 fevereiro 1911 3h24 38,00 N 8,10 W Ferreira do Alentejo VI 5,0 16 9 fevereiro 1911 18h40 41,70 N 8,90 W Viana do Castelo V 4,6 17 12 agosto 1911 21h26 36,50 N 7,80 W Golfo de Cádis V 5,2
  • 37. Principais sismos que atingiram Portugal Continental (1901-1920) Dia Hora (TUC) Epicentro Intensidade máxima (MM1956) Magnitude Latitude Longitude Local 18 27 novembro 1911 8h49 38,90 N 9,00 W Moita/Lavre V 4,4 19 11 julho 1912 7h17 36,50 N 7,80 W Golfo de Cádis V 5,0 20 18 outubro 1912 21h30 41,40 N 8,50 W NE de Famalicão V 4,7 21 16 novembro 1912 3h56 41,50 N 8,50 W N de Famalicão V 4,5 22 4 maio 1913 9h54 36,50 N 8,50 W Atlântico, SE do Cabo de S. Vicente V 4,9 23 9 junho 1913 21h35 39,30 N 9,30 W Óbidos V 4,3 24 24 julho 1913 10h04 41,40 N 8,40 W NE de Famalicão V 4,1 25 7 agosto 1913 12h18 38,60 N 9,40 W Atlântico, Sul de Cascais V 4,3 26 27 outubro 1913 4h30 41,50 N 8,50 W NE de Famalicão V 4,9 27 25 setembro 1914 17h52 38,90 N 8,80 W Benavente VI 5,0 28 11 julho 1915 11h28 36,80 N 12,60 W Oceano Atlântico V 5,9 29 5 setembro 1915 13h40 41,40 N 8,60 W NW de Famalicão V 4,3 30 17 abril 1917 20h28 41,90 N 7,40 W Reguengos de Monsaraz V 4,2 31 1 abril 1918 18h44 37,00 N 8,30 W Golfo de Cádis V 4,3 32 25 dezembro 1918 10h31 42,00 N 8,00 W W de Bande (Galiza) VI 5,3 33 13 março 1919 22h30 41,20 N 8,40 W Paredes VI 4,8 34 26 novembro 1920 11h38 42,40 N 8,60 W Pontevedra (Galiza) VII 5,2
  • 38. REFERÊNCIAS • [1] Martins, I. e Mendes Víctor, L. A. (1990). Contribuição para o estudo da sismicidade de Portugal Continental. Publicação Nº 18, Instituto Geofísico do Infante D. Luís, Lisboa. • [2] Mezcua, J. (1982). Catálogo General de Isosistas de la Península Ibérica, Publ. 202, Instituto Geográfico Nacional, Madrid. • [3] Correia, A. P., Ribeiro, A. I. C. e Ribeiro, J. (2022). Resultados não publicados. • [4] Serviço Meteorológico Nacional (1976). Catálogo sísmico no período 1902-1975. Pub. em Dados de base sobre risco sísmico em Portugal, Relatório LNEC, Lisboa, Janeiro 1976. • [5] Laboratório Nacional de Engenharia Civil (1986). A sismicidade histórica e a revisão do catálogo sísmico. Relatório LNEC, Lisboa. • [6] Dineva, S. et al (2002). Source parameters of four strong earthquakes in Bulgaria and Portugal at the beginning of the 20th century. Journal of Seismology 6, 99–123. • [7] Moreira, V. S. (1984). Sismicidade histórica de Portugal Continental. Revista do INMG (separata), Lisboa. • [8] Correia, A. P. and Ribeiro, J. (2011). Killer earthquakes in Portugal (mainland). Pub. in Earthquake-Report http://earthquake- report.com/2011/02/07/killer-earthquakes-in-portugal-mainland/. • [9] Machado, F. (1970). Curso de sismologia, Ensaios, Estudos e Documentos Nº 125, Junta de Investigações do Ultramar, Lisboa. • [10] Choffat, P. e Bensaúde, A. (1912). Estudos sobre o sismo do Ribatejo de 23 de Abril de 1909. Comissão do Serviço Geológico de Portugal, Lisboa. • [11] Rueda Núñez, J. e Mezcua Rodríguez, J. (2001). Sismicidad, sismotectónica y peligrosidad sísmica en Galicia, Publ. Técnica 35, Instituto Geográfico Nacional, Madrid. • [12] Instituto Geográfico Nacional (s/data). Catálogo Sísmico Nacional. Madrid. • [13] Galbis Rodríguez, J. (1940]. Catálogo Sísmico de la zona comprendida entre los meridianos 5°E y 20°W de Greenwich y los paralelos 45° y 20°N. Tomo II. Instituto Geográfico Nacional, Madrid. • [14] Senos, M. L., Ramalhete, D. e Taquelim, M. J. (1994). Estudo dos principais sismos que atingiram o território de Portugal Continental. Monografia Nº 46, Instituto de Meteorologia e Geofísica, Lisboa. • [15] Pereira de Sousa, F. L. (1915). Principais macrosismos em Portugal (Anos de 1911, 1912 e 1913). Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal, Tomo X, Lisboa. • [16] Pereira de Sousa, F. L. (1917). Principais macrosismos em Portugal (Anos de 1914, 1915 e 1916). Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal, Tomo XII, Lisboa. • [17] Pereira de Sousa, F. L. (1923). Principais macrosismos em Portugal (Anos de 1917, 1918, 1919, 1920, 1921 e 1922). Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal, Tomo XIII, Lisboa. • [18] Galbis Rodríguez, J. (1932]. Catálogo Sísmico de la zona comprendida entre los meridianos 5°E y 20°W de Greenwich y los paralelos 45° y 20°N. Tomo I. Instituto Geográfico Nacional, Madrid. • [19] International Seismological Centre and GEM Foundation (2022). ISC-GEM Global Instrumental Earthquake Catalogue, version 9.0.
  • 39. OUTRAS FONTES COLECÇÕES DE JORNAIS: Arquivo Distrital de Leiria Biblioteca Digital do Alentejo Biblioteca Geral Digital da Universidade de Coimbra Biblioteca Geral da Faculdade de Letras da Universidade do Porto Biblioteca Municipal de Cantanhede Biblioteca Municipal de Esposende Biblioteca Municipal de José Régio, Biblioteca Digital da Imprensa Periódica Vilacondense Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim Biblioteca Municipal de Viana do Castelo Biblioteca Nacional de España, Hemeroteca Digital Biblioteca Nacional de Portugal, BN Digital Biblioteca Pública de Braga Biblioteca Pública Municipal do Porto BIBRIA, Biblioteca Digital dos Municípios da Ria Hemeroteca Municipal de Lisboa, Hemeroteca Digital Hemeroteca de La Vanguardia (Barcelona) Museu Municipal de Penafiel
  • 40. AGRADECIMENTOS • Ao sr. Manuel Ribeiro, do Museu Municipal de Penafiel, pelas notícias publicadas em jornais penafidelenses, acerca de sismos ocorridos em 1909, 1912 e 1913. • Ao Dr. Jorge Costa, subdirector do periódico “A Soberania do Povo”, de Águeda, pela notícia acerca do sismo de Agosto de 1902. • À Dra. Maria Teresa Manuel Lopes Paixão, directora da Biblioteca Municipal de Cantanhede, pela notícia do “Jornal de Cantanhede” acerca do sismo de Agosto de 1902. • Ao Dr. Acácio de Sousa, director do Arquivo Distrital de Leiria, pela notícia publicada na “Semana Alcobacense” acerca do sismo de Agosto de 1902.