O documento discute a história imediata, que é escrita logo após os eventos por seus atores. A história imediata é quase inacessível devido à proximidade temporal com os fatos. Ela fornece perspectivas diversas dos eventos, mas carece de uma visão de longo prazo. O documento também diferencia jornalismo e historiografia, e discute os desafios da objetividade e do sensacionalismo na escrita da história imediata.
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História Imediata
1. HISTÓRIA IMEDIATA
Faculdade Nossa Senhora de Lourdes
Disciplina: Teoria da história
Discentes: Natasha Guimarães e Leo Maciel
Docente: Jayme Carneiro
2. A história Imediata
• Em constante
movimento
• Quase inacessividade
de imediação
• O veículo da historia
imediata
• Modelo de história
imediata: as crônicas de
guerra
3. Obras escritas na esteira do
acontecimento por seus atores
• Imediação temporal
o Reportagem Ao vivo e a
interferência de mídia
Técnica
• Objetivo da história
imediata e sua base
• Guerra do Peloponeso e
Tucídides
• O valor das grandes obras
imediatistas: a clareza das
afirmações preliminares e
a transparência do
propósito
4. A história e o jornalismo coincidem sem
se confundirem
• Não confundir Jornalismo
com História
• A imperfeição do
Jornalismo: Modicidade
de suas fontes e raridade
de cruzamentos a que
pode proceder.
• Diferença quantitativa
• Desenvolvimento de
técnicas e a
multiplicação dos
recursos ao jornalista.
5. A historiografia condena o estudo do
presente
• Historiografia do início
do século XX
• Escola dos Annales e os
longos períodos da
história.
6. O problema da objetividade
• Toda pesquisa é guiada
por um pressuposto
filosófico ou pela
realidade do meio em
que vive o “imediatista”.
• O jornalista-historiador
tem que enfrentar um
risco muito particular: o
da ruína das suas fontes.
7. As forças e as fraquezas da história
imediata
• A falta de conhecimento de
como termina o evento histórico
: força e fraqueza.
o Fraqueza: dificuldade de
construir a história, pela falta
de conhecimento numa
seqüência de longa duração
o Força: Sem vícios pela
certeza do que aconteceu
pode-se imaginar vários
caminhos para o desfecho de
determinado evento.
• - Pequenez do prazo
compensada pela diversidade de
fontes e informações.
• - O desenvolvimento do
quantitativo pela eletrônica na
historiografia e a multiplicação
das fontes e dos riscos.
8. A volta do Acontecimento
• O problema: Antes o ACONTECIMENTO
era matéria- prima dos
positivistas depois ele foi
recolhido pela escola dos
Annales e provoca uma
nova cena histórica na
tentativa da Imediação
Histórica.
• Onde se situa de fato o acontecimento?No
instante do desenrolar do ato-histórico ou
na sua forma de divulgação?
• No acontecimento verdadeiro aliam-se as
forças de mudanças e as potências da
informação.
9. OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E
ACONTECIMENTO
• O acontecimento não
data da emergência da
imprensa, do rádio e do
cinema-televisão.
• Ele está na ruptura e no
conhecimento do
acontecido.
• No acontecimento
verdadeiro as forças
que agem na realidades
e alia a potências da
informação: os meios
de comunicação.
10. NO IMEDIATO OS “PEQUENOS” NÃO TEM
VEZ
• O imediatista tende a ser
positivista no sentido de
priorizar e valorizar as
informações que vem dos
grandes influentes e cheios
de prestígio social
enquanto os pequenos
agentes históricos são
desvalorizados nas
enquetes; e porque quase
sempre tem tudo a perder
ao exprimir-se.
11. O SENSACIONALISMO
• A sociedade um
sintoma convulsivo
diante das
informações
• Evitá-lo... o desafio
do pesquisador
histórico
12. Referência Bibliográfica
• LACOUTURE, Jean. "A História Imediata" In: LE GOFF, Jacques
(org.) A História Nova. São Paulo : Martins Fontes, 1998. pág
215 – 239.