3. COMO VAMOS ESTUDAR
1. Introdução
2. A Cidade de Corinto
3. A Igreja de Corinto
4. A 1ª Carta à Igreja de Corinto
NOSSAS TAREFAS
1. Anotações – 1x por semana (30% da nota)
2. Leituras – 1ª 27/02
2ª 31/03
3. TCC (grupo) (40% da nota) – 2 pgs. (Bibliografia extraclasse)
(30% da nota)
4. GRUPOS/TEMAS:
1. De que formas específicas a cultura de Corinto contribuiu para as
questões e preocupações que Paulo desenvolve em seus escritos a essa
a essa igreja?
2. Proponha algumas formas pelas quais a cultura coríntia encontra
paralelos contemporâneos.
3. De que forma(s) específica(s) os cristãos coríntios entenderam mal
mal
o evangelho?
4. Que princípios de liderança podem ser extraídos da abordagem de
de
Paulo aos problemas dessa igreja?
5. Existem várias versões sobre a fundação da cidade. Os
coríntios da época de Pausânias (geógrafo) diziam que a
cidade havia sido fundada por Corinto, filho de Zeus, e
que Éfira, filha de Oceano, foi a primeira moradora da região
(que se chamava Efireia).
Corinto foi uma das mais florescentes cidades gregas
da Antiguidade Clássica, tendo sido autônoma e soberana
desde o Período Arcaico da história da Grécia.
6. 2. Civilização Micênica desenvolveu-se na Grécia continental,
aproximadamente entre 1600 a.C. e 1200 a.C., durante o
Período Pré-Homérico.
Os micênicos, também conhecidos como aqueus, formaram
a última grande civilização desse período, e sua sociedade
possuía um comércio ativo e era governada por um rei
auxiliado por uma aristocracia guerreira.
A história da Grécia, no entanto, é maior, assim dividida:
1. Civilização Minóica, também conhecida como Civilização
Cretense, é aquela que se desenvolveu na Ilha de Creta, a
maior do Mar Egeu, entre os séculos XX e XV a.C.
7. Séc XX a.C. Séc. XII a. C. Séc. VIII a. C. Séc. VI a. C. Séc. IV a. C.
Civilização
Cleto-Micênica
Homérico Arcáico Clássico Helenístico
Sociedades
Palacianas em
Creta e
Micenas
É chamado de
Homérico pq
as principais
fontes desta
época são a
Ilíada e a
Odisséia,
atribuídas ao
Poeta Homéro
Período em
que se
formaram as
cidades-Estado
e da expansão
grega pelas
regiões
próximas
Período de
maior brilho da
civilização
grega.
Atenas e
Esparta viviam
seu apogeu e
os gregos se
envolveram em
longas guerras
Período em
que a Grécia
foi conquistada
pela
Macedônia. As
trocas culturais
entre gregos e
orientais deram
origem à
cultura
helenística
8. A sociedade grega era marcada por profundas
desigualdades sociais. Existiam poucos ricos e a
maioria era composta por pessoas muito pobres.
- Embora houvesse uma diferenciação na organização
social de cada cidade-estado, no geral quase todas
seguiam certo padrão.
- Existência de escravidão na maioria das cidades-
estados.
- Poucos gregos possuíam direitos políticos.
9. Vamos usar a cidade-Estado de Atenas como
exemplo para conhecer as características comuns
existentes entre estas cidades:
Os cidadãos atenienses
Os homens livres e nascidos nas cidades-estados
eram proprietários de terras, formavam a aristocracia
rural, e possuíam uma boa condição econômica e
social.
10. Conhecidos como eupátridas em Atenas, eram os únicos que
possuíam direitos políticos. Vale lembrar que as mulheres e
crianças de Atenas não eram consideradas cidadãs e,
portanto, não podiam participar da vida pública. Desta forma,
os cidadãos formavam a minoria da sociedade grega. Os
estrangeiros em Atenas
Originários de outras cidades-estados, colônias ou regiões,
os metecos trabalhavam com artesanato e comércio. Não
podiam participar da vida pública de Atenas, pois não
possuíam direitos políticos. Os metecos também não podiam
ser proprietários rurais.
11. Os escravos
Era o grupo social em maior quantidade em Atenas.
Eram, principalmente, prisioneiros de guerras,
capturados e comercializados. Executavam quase todo
tipo de trabalho, desde atividades domésticas até
trabalho pesado na extração de minérios.
A base da mão de obra na agricultura também era
escrava. Tinham uma vida marcada por sofrimento,
pobreza e desrespeito. Em função destas condições,
ocorreram várias revoltas sociais envolvendo os
escravos gregos.
12. Desde aqueles tempos, experimentou um
notável desenvolvimento comercial devido à sua
localização, o que trouxe benefícios sobre
as artes (principalmente seus vasos de cerâmica) e
a cultura de um modo geral, bem como a acumulação
de riquezas pela aristocracia local.
Contudo, no final dessa fase áurea, a pólis foi
governada por um tirano denominado Cípselo,
provavelmente entre 657 e 625 a.C., quando iniciou-se
um curto período de expansionismo em que foram
fundadas colônias no noroeste da Grécia.
13.
14.
15. Dizem os historiadores que havia, no templo da deusa
Afrodite, mil sacerdotisas prostitutas, que, aos finais de tarde,
desciam até a cidade e ofereciam seus corpos em culto à
deusa. Em , havia, aproximadamente, 250 mil
habitantes. A cidade era conhecida pela sua luxúria e por
sediar os Jogos Ístmicos.
Após anos de guerras de resistência ao domínio persa e de
lutas entre os gregos pela hegemonia na península, quando
chegou a ser rival de Atenas e de Esparta, , tal como as
demais cidades independentes da Grécia, veio a fazer parte
do Império Macedônio de Alexandre, o Grande, perdendo,
assim, parte da autonomia plena antes existente.
16. Vencendo Filipe V da
Macedônia, em 197 a.C.,
na Batalha de
,
o cônsul romano Tito
Quíncio Flaminio, a
princípio, declarou o
respeito de Roma
pela autonomia das
cidades gregas, o que
ocorreu nos Jogos
Ístmicos, realizados
no istmo de
Corinto em 196 a.C..
Todavia, as guarnições romanas
ainda se mantiveram presentes na
cidade.
17.
18.
19. Em 856, um terremoto na cidade matou 45 mil pessoas
aproximadamente.
Em 551, a cidade foi de novo destruída por um terremoto.
A cidade foi saqueada pelos bárbaros do norte em 395,
tendo muitos dos cidadãos sido vendidos como escravos na
ocasião. Novamente foi destruída por um terremoto em 375.
20. O saque de Roma pelos Visigodos em 409 possivelmente
motivaram a construção de um muro de pedra enorme,
levantado do Golfo Sarônico ao ,
protegendo a cidade e a península do Peloponeso de
mais invasões bárbaras vindas do norte.
O muro de pedra tinha cerca de 10 quilômetros de
comprimento e foi chamado de Hexamílio (traduzido do grego,
"seis milhas“), durante o reinado do imperador
bizantino Justiniano I.
21. AS SEIS CARTAS DE PAULO AOS CORÍNTIOS
1. A carta prévia que bem poderia estar contida no texto de 2
Coríntios 6:14—7:1
2. A chegada da gente de Cloé, Estéfano, Fortunato e Acaico
e da carta que a igreja do Corinto envia a Paulo (1Cor 1:11;
16:17)
3. 1 Coríntios foi escrita em resposta (7:1; 8:1; 12:1), e foi
enviada por meio de Timóteo (1Cor 16:10)
4. A situação piora e Paulo faz uma visita pessoal a Corinto,
cujo fracasso é tão completo que quase lhe destroça o
coração.
22. AS SEIS CARTAS DE PAULO AOS CORÍNTIOS
5. A consequência desta visita é a “carta severa” que quase
certamente está contida em 2 Coríntios 7:8-16, e que se
envia por meio do Tito (2Cor 8:16,17).
6. Sem poder esperar a resposta, Paulo viaja para encontrar-
se com Tito, se reúne com ele na Macedônia, se inteira de
que tudo está bem e, provavelmente desde Filipos, escreve
2 Coríntios 1-9, A carta da reconciliação.
24. Paulo passou 18 meses na
cidade antes de os judeus da
cidade acusaram de violar a
lei e o trouxeram perante
Gálio no lugar da cidade do
juízo (lugar dos discursos ou
julgamentos).
A menção de Gálio fornece
uma âncora para a cronologia
do Novo Testamento como
sabemos a partir de fontes
romanas que Gálio procônsul
da Acaia de junho de 51 a
maio de 52.
De pé nesta plataforma, o
procônsul rejeitou as
acusações contra Paulo como
uma disputa da lei judaica e
não de natureza criminal.
O Tribunal de Corinto
25. Escavações Corinto
Esta é a visão do antigo
centro da cidade vista do
Acrocorinto (com uma grande
lente teleobjectiva).
À esquerda das milenares
colunas do Templo de Apolo
são visíveis.
No lado direito da estrada
(e ligeiramente para baixo) é
a Ágora.
26. O templo de Apolo
A cidade baixa foi o local do Templo
de Apolo, enquanto o Acrocorinto foi
dominado pelo Templo de Afrodite.
Escritores gregos nos séculos quinto-
quarto a.C., Corinto foi caracterizada
como uma cidade do amor e do
comercio, também conhecida como
a "garota coríntia" com o significado de
prostituta.
A igreja de Corinto já nos dias de
Paulo levou que ele lutasse contra o
mundanismo e pecado sexual
("GERALMENTE se ouve que há entre
vós fornicação, e fornicação tal, que
nem ainda entre os gentios se nomeia,
como é haver quem abuse da mulher
de seu pai." (I Coríntios 5: 1), sendo
que ambos eram típicos desta cidade
cosmopolita.
O templo tinha originalmente 38
colunas da ordem dórica, 7 estão de pé
hoje.
27. Ágora
Em Corinto Paulo encontrou
Áquila e Priscila, judeus
recentemente expulsos pelo
imperador Claudius de Roma.
Os três eram fabricantes de
tendas (ou trabalhadores do
couro) e pode ter tido o seu
local de negócios no mercado
comercial da cidade (ágora).
Isso teria propiciado
inúmeras ocasiões a Paulo
para falar com os clientes e
transeuntes da ressurreição
de Cristo.
Em Atos encontramos
várias passagens mostram
(Atos 13:27; 17:2; 18:4) que
Paulo passou cada Shabat
(sábado) dialogando com
judeus e gregos.
28. Estrada de Lechaion
Esta estrada principal da
cidade saía para a porta do
norte de Lechaion, assim, o seu
nome.
A estrada era de cerca de 40
metros de largura e incluía
calçadas e canais de
drenagem.
Passeios ao longo da estrada
indicam que a passagem não
foi projetada para veículos com
rodas.
29. “Erasto” Inscrição
Em 1929 esta inscrição foi
encontrada e menciona
Erasto como aquele que
pagou a pavimentação da rua
em troca da sua nomeação
como oficial da cidade.
É provável que este é o
Erasto, o mesmos
mencionado por Paulo
quando envia saudações à
igreja de Roma (Rom 16:23).
Se assim for, a influência de
Paulo aparentemente
estendia-se aos ricos e
influentes cidadãos romanos
de Corinto.
30. Templo de Afrodite
A acrópole de Corinto é
conhecida como
Acrocorinto, e tem de altura
cerca de 1800 metros acima
da planície circundante.
No cume mais alto ficava
o Templo de Afrodite.
Interpretações antigas
levam a crer que este
templo era frequentado por
1.000
sacerdotisas/prostitutas
33. A história da organização da igreja em Corinto foi narrada por Lucas, em Atos 18:1-17.
Paulo chegou à cidade em sua segunda viagem missionária, em 50 A.D., e logo foi o primeiro
a pregar ali o evangelho. Enquanto morava e trabalhava com Áqüila e Priscila, começou o seu
ministério na sinagoga, um ministério que se estendeu por dezoito meses (At 18:11).
Um notável aspecto do método de pregação do apóstolo encontramos no texto ocidental de
Atos 18:4, E entrando na sinagoga todos os sábados ele discursava, intercalando o nome do
Senhor Jesus, e tentava persuadir não apenas os judeus mas também os gregos.
“Intercalando o nome do Senhor Jesus” deve se referir à aplicação das Escrituras do Velho
Testamento a Cristo. Em outras palavras, ele pregava Jesus de Nazaré como cumprimento das
profecias messiânicas do V.T.
Ele, portanto, seguia a metodologia do próprio Senhor, o qual, na Estrada de Emaús, com os
dois discípulos, começou em Moisése todos os profetas e lhes expôs todas as Escrituras que
lhe diziam respeito (cons. Lc. 24:27).
34. A reação diante da pregação de Paulo foi diferente da reação diante do ensino de Jesus. Na
maioria das vezes, os corações dos ouvintes de Paulo não queimavam com interesse pela
verdade; queimavam com a oposição à verdade. E Paulo foi obrigado a partir (Atos 18:6).
Mudando-se para a casa de Tito Justo (possivelmente o Gaio de I Co. 1:14 e Rm. 16:23; segundo
William Ramsay, Structures of the Apostolic Church, pág. 205), Paulo continuou pregando "em fraqueza,
temor, e grande tremor" (I Co. 2:3). E quem não temeria naquelas circunstâncias?
O lugar de reuniões da pequena assembléia ficava ao lado da sinagoga! O Senhor,
entretanto, apareceu a Paulo em uma visão e o encorajou com a promessa que Ele tinha "muito
povo" em Corinto (cons. Atos 18:9, 10).
Esta promessa deve ter constituído um grande conforto para o apóstolo nos anos
subseqüentes, quando a frouxidão moral dos crentes devia ter-lhe dado motivos de duvidar da
genuinidade do trabalho ali. Depois de concluir seu ministério em Corinto, Paulo retornou a
Jerusalém e Antioquia.
35. Autoria da Carta. As evidências externas e internas da autoria Paulina da carta são tão fortes, que
realmente torna-se desnecessário dar ao assunto mais do que uma atenção superficial. Clemente de
Roma, que escreveu em aprosimadamente 95 A.D, refere-se à epístola dizendo-a do "bendito Paulo, o
apóstolo".
Esta é a mais antiga citação de um escritor do Novo Testamento, identificado pelo nome. Inácio,
Policarpo e outros fornecem abundantes evidências externas adicionais. As evidências internas – de
estilo, vocabulário e conteúdo – harmonizam-se com o que sabemos de ambos, Paulo e Corinto. Este é
um genuíno produto do apóstolo Paulo.
Lugar e data que foi escrita. Paulo escreveu a carta em Éfeso (cons. I Co. 16:8). A data não pode ser
fixada com certeza absoluta, mas parece provável que a epístola foi escrita durante a última parte, da
prolongada permanência de Paulo em Éfeso (cons. Atos 19:1 - 20:1). Isto seria em cerca de 55 A.D.
A ocasião em que foi escrita I Coríntios pode ser descoberta por duas indicações:
Em primeiro lugar, o apóstolo recebera de duas fontes notícias de divisões dentro da igreja (cons. I Co.
1:11; 16:17). O mais sério dos elementos alienígenas pode ter sido os judaizantes (cons. 1:12; 9:1).
Em segundo lugar, vindos da igreja de Corinto, chegaram a Éfeso, Estéfanas, Fortunato e Acaico (cons.
16:17). O trio trouxe uma carta dos crentes na qual havia uma série de perguntas para Paulo responder.
As perguntas podem ser encontradas na frase-chave freqüente, "quanto às coisas que me escrevestes"
(veja 7:1, 25; 8:1; 12:1; 16:1, 12).
Certos assuntos, porém, parecem ser simplesmente "o resultado espontâneo dos pensamentos
preocupados do apóstolo por causa da Igreja de Corinto".
36. Vem e sopra sobre nós Teu sopro
Reunidos neste ajuntamento
Honra e santifica este momento
Com a Tua Igreja que é Teu povo
Faz Teu rio de paz correr no meio
Destes que por fé vem bendizer-Te
E a uma voz oferecer-Te
Seus louvores súplicas e anseios
Tu és o Senhor de toda glória
Hoje e sempre como foste outrora
No correr da história revelando Teu amor
Deus bendito Rei e Salvador
37. 1. O aspecto principal desta epístola é a ênfase dada à vida da igreja local. A ordem e os
problemas da igreja primitiva estão diante do leitor. Se Romanos pode ser chamada de um
tratado teológico, I Coríntios é certamente uma obra de teologia prática aplicada. Se em
Romanos Paulo parece um professor moderno de Teologia Bíblica, em I Coríntios ele parece
um pastor-mestre, enfrentando o cuidado com a igreja na linha de frente da guerra cristã.
2. Por outro lado, a carta não é totalmente prática na sua ênfase. O mais importante capítulo do
Novo Testamento, que fala da ressurreição de Jesus Cristo, é provavelmente I Coríntios 15, e
certamente a mais importante seção do Novo Testamento sobre os dons espirituais e o Corpo de
Cristo, encontra-se em I Coríntios 12, 13,14 ainda que em caratér de correção.
3. E, é claro, esta grande carta tem sido conhecida principalmente pelo seu grande lirismo sobre o
amor, no capítulo 13. Aí se vê até que altura pode um homem subir na obra espiritual, quando
despertado pelo Espírito Santo de Deus. A genialidade do homem Paulo irrompe aqui com
efeito indescritível. É interessante mencionar que esta é a mais longa epístola de Paulo.
4. Plano da Carta. A argumentação paulina é simples e clara, assunto seguindo assunto,
ordenadamente, com as divisões claramente demarcadas.
Principais Características
38. Sim, eu sei Senhor que tu és soberano
Tens os teus caminhos tens teus próprios planos
Venho, pois, a cada dia, venho cheio de alegria
E me coloco em Tuas mãos, pois és fiel
Sim, eu sei Senhor que tu és poderoso
És um Deus tremendo, Pai de amor bondoso
Venho, pois, a cada dia, venho cheio de alegria
E me coloco em tuas mãos, pois és fiel
Fiel é tua Palavra oh Senhor
Perfeitos os teus caminhos meu Senhor
Pois, sei em quem tenho crido Também sei que és poderoso
Pra fazer infinitamente mais
Pra fazer infinitamente mais
Do que tudo que pedimos infinitamente mais
Do que tudo que sentimos infinitamente mais
Do que tudo que pensamos infinitamente mais
Do que tudo que em nós cremos infinitamente mais
40. I. Introdução. 1:1-9.
1. Saudação. 1:1-3 .
2. Ação de Graças. 1:4-9.
II. As divisões na igreja. 1:10 - 4:21.
1. O fato das divisões. 1:10-17
2. As causas das divisões. 1 : 18 - 4 : 5.
Causa 1: Má interpretação da mensagem. 1:18 -
3:4.
Causa 2: Má interpretação do ministério. 3:5 - 4:5.
3. Aplicação e conclusão. 4:6-21.
III. As desordens na igreja. 5:1 - 6:20.
1. Ausência de disciplina. 5:1-13
2. Os litígios diante dos pagãos. 6:1-11
3. A frouxidão moral da igreja. 6:12-20
IV. As dúvidas na igreja. 7:1 - 15:58.
1. Orientação relativa ao casamento. 7:1-40.
Prólogo. 7:1-7.
Os problemas do casamento. 7:8-38.
O "postscript". 7:39, 40.
2. Orientação relativa às coisas sacrificadas aos
ídolos. 8:1 - 11:1.
Os princípios. 8:1-13.
A ilustração dos princípios. 9:1-27.
Advertência e aplicação aos coríntios. 10:1 - 11:1.
3. Orientação relativa ao véu usado pelas
mulheres nos cultos públicos.
Razões bíblicas. 11:7-12.
Razões físicas. 11:13-16.
4. Orientação relativa à Ceia do Senhor. 11:17-34.
A indignação de Paulo. 11:17-22.
Revisão de instruções passadas. 11:23-26.
Aplicação aos coríntios. 11:27-34.
5. Orientação relativa aos dons espirituais. 12:1 -
14:40.
A validade do pronunciamento. 12:1-3.
A unidade dos dons. 12:4-1 1.
A diversidade dos dons. 12:12-31a.
A primazia do amor sobre os dons. 12:31b - 13:13.
A superioridade da profecia, e o culto público da
igreja. 14:1-36.
Conclusão. 14:3-40.
6. Orientação relativa à doutrina da ressurreição.
15:1-58.
A certeza da ressurreição. 15:1-34.
A consideração de certas objeções. 15:35-5 7.
Apelo final. 15:58.
V. Conclusão: Assuntos práticos e pessoais. 16:1-24.
1. A coleta para os pobres. 16:1-4.
2. A planejada visita de Paulo. 16:5-9.
3. Recomendações, exortações, saudações e
bênção apostólica, 16:10-24.
43. II. As divisões na igreja. 1:10 - 4:21.
1.O fato das divisões. 1:10-17
2.As causas das divisões. 1 : 18 - 4 : 5
Causa 1: Má interpretação da mensagem. 1:18 - 3:4
Causa 2: Má interpretação do ministério. 3:5 - 4:5
Aplicação e Conclusão: 4:6-21
I. Introdução. 1:1-9.
1.Saudação. 1:1-3
2.Ação de Graças. 1:4-9
45. II. As divisões na igreja. 1:10 - 4:21.
1.O fato das divisões. 1:10-17
2.As causas das divisões. 1 : 18 - 4 : 5.
Causa 1: Má interpretação da mensagem. 1:18 - 3:4.
Causa 2: Má interpretação do ministério. 3:5 - 4:5
Aplicação e Conclusão: 4:6-21
III. As desordens na igreja. 5:1 - 6:20.
1. Ausência de disciplina. 5:1-13
2. Os litígios diante dos pagãos. 6:1-11
3. A frouxidão moral da igreja. 6:12-20
47. IV. As dúvidas na igreja. 7:1 - 15:58.
1.Dúvidas relativas ao casamento. 7:1-40
Prólogo. 7:1-7
Os problemas do casamento. 7:8-38
O "postscript". 7:39, 40
2.Dúvidas relativas às coisas sacrificadas aos ídolos.
8:1 - 11:1
Os princípios. 8:1-13
A ilustração dos princípios. 9:1-27
Advertência e aplicação aos coríntios. 10:1 - 11:1
48. 3.Dúvidas relativas ao uso véu/mantilha pelas
mulheres.
Argumento teológico – (11:2,3; 7-12)
Argumento sociocultural – (11: 4-6)
Argumento natural – (11: 13-16)
CONCLUSÕES RELACIONADAS AO USO DO VÉU
1. O uso do véu – mantilha – cobertura, não tem origem cristã, e, em sua
origem, era um costume sociocultural e não religioso.
2. Seu uso era um diferencial da mulher casada e/ou de classe alta.
3. O uso da cobertura não se restringia ao culto cristão, mas também à vida
em sociedade.
4. No contexto cristão, a questão do véu é levantada apenas em Corinto por
iniciativa dos próprios crentes.
49. 3.Dúvidas relativas ao uso véu/mantilha pelas
mulheres.
Argumento teológico – (11:2,3; 7-12)
Argumento sociocultural – (11: 4-6)
Argumento natural – (11: 13-16)
5. Não existe nenhuma outra recomendação ou ensino sobre este assunto
mesmo nas demais igrejas gregas.
6. Em Corinto, o ensino é triplo:
a. A mulher cristã não está desobrigada de um testemunho cultural de boa
conduta.
b. A mulher cristã é livre em Cristo, mas não é livre da submissão e respeito ao
seu marido, como é claramente ensinado em todas as igrejas.
c. O cerne do ensino é que, seja qual for a diferença de opinião, não deve haver
contendas (2 Tm 2:24-26)
50. 3.Dúvidas relativas ao véu usado pelas mulheres.
Argumento teológico- (11:2,3; 7-12)
Argumento sociocultural- (11: 4-6)
Argumento natural- (11: 13-16)
4. Dúvidas relativas à Ceia do Senhor. 11:17-34.
A indignação de Paulo- 11:17-22.
Revisão de instruções passadas- 11:23-26.
Aplicação aos coríntios- 11:27-34
51. O Tema deste trecho NÃO É “DONS”, mas uma continuação
dos capítulos 10 e 11...
O CORPO DE CRISTO
5. Dúvidas relativas aos dons (pneumáticos - assuntos)
espirituais. 12:1 - 14:40
A validade do pronunciamento. 12:1-3
A unidade nos dons. 12:4-1 1
A diversidade nos dons. 12:12-31a
A primazia do amor sobre os dons. 12:31b - 13:13
As “línguas” e a superioridade da profecia no culto público. 14:1-
25
A ordem na manifestação dos dons no culto público. 14:26 – 33
A ordem às mulheres no culto público. 14:34, 35
Conclusão. 14:36-40
“... Mas um só corpo” (1Cor 12)
52. Pandza jezu no cali iminali
Noma no caiteca linaco padeniji
Nocada lianeque icanaca nocali jico
Lidza coyo lipaca metaca noá
Noma nodenica lixio hanipapa
Noema cauali hecoapi jicolé
Liquete nocanta, nocanta kadzodalitsa
Pandza jezu nocali iminali
Não mais eu vivo, vive em mim Jesus
Seu santo nome quero engrandecer
Fitando sempre a sua eterna luz
Enchendo a vida mais do seu poder
Ao seu trabalho mais me consagrar
Eis o desejo que a viver me induz
Por isso eu canto, canto sem cessar
Não mais eu vivo, vivo em mim Jesus
53. A Glossolália – Origens e história
www.pucsp.br/rever/rv2_2010/t_carvalhaes.pdf
Jividen (1973:55) registra que as manifestações do falar em
línguas extático não se iniciaram com cristãos, mas sim no ano
de 1.100 a.C.
Após ter oferecido sacrifícios, um jovem adorador do deus
Amon ficou possesso e começou a falar freneticamente.
Platão também demonstra conhecer o falar em línguas ao
descrevê-lo em vários de seus diálogos. A essa "loucura"
religiosa ele chamou dádiva divina.
A profetisa de Delphos, quando fora de si, podia exercer grande
influência benéfica sobre certos indivíduos. (JIVIDEN, Jimmy. 1973. Glossolalia: De
Deus ou de Homem?. Ft. Worth: TX, Star Bible Publications)
Atos 2 X 1Cor 14
54. A Glossolália e a Linguística
(Evandro Bonfim-Pesquisador – Departamento de Antropologia/Museu Nacional/UFRJ
(evandrobonfim@hotmail.com)
A glossolalia é um fenômeno vocal de produção de sentidos
que se baseia na reiteração dos aspectos sonoros e prosódicos
da linguagem, em detrimento do princípio da semanticidade
(Hockett 1960) e contornando a relação entre significante e
significado que institui o signo linguístico.
55. Do ponto de vista linguístico, a glossolalia se caracteriza pela
vocalização de sons que se combinam segundo determinados
padrões fonológicos com vistas a expressar o que o falante
considera ser uma língua da qual não se pode recuperar os
conteúdos lexicais.
No entanto, seguindo-se a definição acima, pode-se
considerar que em outros contextos culturais também exista a
glossolalia, a partir da criação de um aparato linguístico de
relativa extensão que não conte com correspondências entre
significante-significado (o signo linguístico saussuriano).
56. William Samarin, define glossolalia como “uma expressão
humana fonologicamente estruturada, porém sem sentido, que o
falante acredita se tratar de uma língua real, mas que não
guarda nenhuma semelhança sistemática com qualquer idioma,
falado ou extinto” (1968, p.51).
Para o autor existem três componentes fundamentais para a
compreensão analítica da glossolalia:
a) a estrutura fonológica, que envolve inventário fonológico
reduzido e assimétrico; recorrência das vogais [i] e [a];
preferência pela estrutura de sílaba CV, modelo silábico
elementar conforme Jakobson; repetitividade.
b) a falta de conteúdo lexical.
57. Capítulo 14 – “Néos” X “Kainós” (Joel 2:28, 29; Is
28:11; Mc 16:17; At 2:1-13)
Néos seria traduzida em português por novo, jovem, recente,
jovial, novo no sentido de tempo, recém-formado, etc.
Kainós é o novo na espécie, no caráter, no modelo, renovado,
melhorado, de maior excelência, não novo no tempo, mas novo na
forma ou qualidade, melhor que o velho. A distinção pode ser notada
com mais propriedade com a resposta à seguinte pergunta. Qual
seria a diferença entre adquirir um livro novo – néos e outro novo –
kainós?
A resposta seria: para o ato de adquirir um livro recém impresso, o
grego usa néos, e para o fato de adquirir um livro em uso,
conservado, kainós.
58. Capítulo 14 – “Néos” X “Kainós” (Joel 2:28, 29; Is
28:11; Mc 16:17; At 2:1-13)
Para a nossa língua com suas limitações vocabulares, em
relação ao grego, isto é quase inexplicável.
A “International Standard Bible Encyclopedia”, vol. 4, pág,
2.140, falando sobre a diferença entre néos e kainós, explica
que kainós, denota novo com respeito à qualidade; e néos com
respeito ao tempo, aquele que tem recentemente vindo à
existência.
A nova tumba kainón nemeon (Mateus 27:60), na qual Jesus
foi colocado, não tinha sido feita recentemente, mas uma na qual
nenhum morto tinha sido colocado.
59. Capítulo 14 – “Língua ‘estranha’” (Joel 2:28, 29; Is 28:11;
Mc 16:17; At 2:1-13)
“Glossa” (glossa)
1. Língua, órgão da fala
2. Língua, idioma (qualquer idioma humano)
3. Dialeto (dialectus), variante linguístico de um idioma
“Estranha” (agnostos)
“γάρ λαλέω γλῶσσα οὐ λαλέω ἄνθρωπος ἀλλά θεός γάρ
οὐδείς ἀκούω δέ πνεῦμα λαλέω μυστήριον” (1Cor 14:2)
“Pois γάρ quem fala λαλωn em língua γλῶσσα não οὐ fala λαλέω a
homens ἄνθρωπος, senão ἀλλά a Deus θεός, visto
que γάρ ninguém οὐδείς o entende ἀκούω , e δέ em
60. Capítulo 14 – “Língua ‘estranha’” (Joel 2:28, 29; Is 28:11;
Mc 16:17; At 2:1-13)
“Convém observar que a palavra grega “heteros” significa
“outro”, “diferente”, e não “estranha”, pois o termo "estranha" (a
qual querem fazer ter o significado de uma linguagem
ininteligível e por isso desconhecida, a qual justificaria o fato de
ninguém a entender), mas, em diversas versões do texto grego,
não consta o termo "estranha“.
De fato, nem heteros, nem neos, nem kainos, e muito menos
agnostos, aparecem no texto grego, mas apenas λαλωn glossa
61. Capítulo 14 – “mistério” (misterion)
E o falar em "mistério" μυστήρια - seria possível que este termo
denote uma fala ininteligível e misteriosa? - novamente e de forma
simples, Grant C. Richison demonstra que não:
“… however, in the spirit he speaks mysteries.” (“contudo, em
espírito fala de mistérios”)
“A tongues speaker spoke “in the spirit” as opposed to understanding the language
(14:14); that is part of the supernatural element of speaking in a foreign language
without studying for it. If a speaker cannot understand the language he is speaking, the
ideas in the language are not meaningful to him. Since this is so, only the speaker
derives benefit from intention of what he said.
The Greek idea of mystery is a truth not previously disclosed. The word “mystery” does
not carry the English concept of something mysterious but of something that God has
not disclosed yet. Meaning of mystery lies outside the understanding until it is
communicated within one’s known language.”
62. Capítulo 14 – “mistério” (misterion)
TRADUÇÃO
“Um falante de línguas falava "em espírito" em oposição a entender
a língua (14:14); isso faz parte do elemento sobrenatural de falar em
uma língua estrangeira sem estudar para isso. Se um falante não
consegue entender a língua que está falando, as ideias na língua não
são significativas para ele. Uma vez que é assim, apenas o orador se
“beneficia” da intenção do que ele disse. (grifo meu)
A ideia grega de mistério é uma verdade não revelada anteriormente.
A palavra "mistério" não carrega o conceito inglês de algo misterioso,
mas de algo que Deus ainda não havia revelado. O significado do
mistério está fora do entendimento até que seja comunicado dentro da
linguagem conhecida de alguém.”
https://cessacionismoemfoco.blogspot.com/2017/01/analisando-1-corintios-142.html
63. ENSINA-ME
Ensina-me a amar, mesmo quando só há ódio ao meu redor.
Ensina-me a dar, mesmo quando não há nada a receber.
Ensina-me a aceitar, tudo que tens preparado para mim.
Confiando que tudo está nas tuas mãos, e que tudo vem
de ti, jesus.
Ensina-me a adorar, mesmo quando há pranto em meu coração,
também a perdoar como a mim tens revelado, teu perdão.
E que eu possa ter mais sede de te conhecer melhor.
Cada dia mais vontade, de estar ao teu redor.
Escutando teu falar, sentindo teu amor vivendo junto a ti Senhor.
Asaph Borba
64. 1Cor 14
CONCLUSÕES
Capítulo 14 – As “línguas” e a Profecia
1. Como em toda a carta, este capítulo não elogia nem apoia
nenhum comportamento dos coríntios na igreja.
2. O chamado ‘dom de língua’ praticado em Corinto, tem raízes
históricas que remontam a um passado distante, não é
privilégio do cristianismo, mas das religiões misteriosas
gregas.
65. Capítulo 14 – As “línguas” e a Profecia
3. A manifestação corrente em Corinto trata-se de glossolalia
e não de Xenoglossia
4. Os acontecimentos de Atos 2, 8, 10 e 19 foram o
cumprimento das profecias de Joel e Isaías, o qual predizia a
Xenoglossia (“por povos de outras línguas falarei a este
povo...”)
”O termo Xenoglossia vem das palavras Gregas xenos, “estrangeiro” e hellēnikē, “língua” e significa “falar
uma língua estrangeira”. Da mesma forma, xenolalia vem de xenos, “estrangeiro” e laila, “falar” e também
significa “falar uma língua estrangeira”. Estes termos são frequentemente usados como sinônimos e
referem-se ao falar ou escrever em uma linguagem humana que não adquirimos por meios naturais.”
66. Capítulo 14 – As “línguas” e a Profecia
5. A afirmação de Paulo de que em havendo a manifestação
do DOM DE LÍNGUAS também deveria haver quem
interpretasse, não afirma que exista um dom de
interpretação, mas afirma que a manifestação daquele dom
exigiria a presença de alguém falante daquela língua, o qual
seria o alvo da manifestação e que deveriam haver também
judeus presentes... Ou... Que Deus deveria dar também o
‘dom de interpretação’.
6. Resta ainda o fato de que as “línguas” são um sinal para os
incrédulos e não para os crentes!!!
67. Capítulo 14 – As “línguas” e a Profecia
7. Em todo caso, o objetivo de Paulo é demonstrar que o
Profetizar é muito mais relevante para a vida da igreja do
que o DOM DE LÍNGUA.
8. A fator mais importante para o uso e manifestação dos dons
é sempre A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO, e
nunca edificação pessoal em detrimento do corpo.
69. 5. Dúvidas relativas aos dons (pneumáticos - assuntos)
espirituais. 12:1 - 14:40
A validade do pronunciamento. 12:1-3
A unidade nos dons. 12:4-1 1
A diversidade nos dons. 12:12-31a
A primazia do amor sobre os dons. 12:31b - 13:13
As “línguas” e a superioridade da profecia no culto público. 14:1-
25
A ordem na manifestação dos dons no culto público. 14:26 – 33
A ordem às mulheres no culto público. 14:34, 35
Conclusão. 14:36-40
6. Duvidas relativas à doutrina da ressurreição. 15:1-58
A certeza da ressurreição. 15:1-34
A consideração de certas objeções. 15:35-57
Apelo final. 15:58
71. V. Conclusão: Assuntos práticos e pessoais. 16:1-24
1. A coleta para os pobres. 16:1-4
2. A planejada visita de Paulo. 16:5-9
3. Recomendações, exortações, saudações e
bênção apostólica, 16:10-24
72. QUE TIPO DE
IGREJA SOMOS?
UMA IGREJA
DIVIDIDA?
UMA IGREJA
DESORDENADA?
UMA IGREJA COM
DÚVIDAS?