O documento descreve a história do trabalho, desde os primórdios em que as pessoas trabalhavam para produzir seus próprios alimentos e itens, até o trabalho formal moderno regulado por contratos e a legislação trabalhista. Começa com o trabalho na troca e a introdução do trabalho escravo, depois a industrialização trouxe o trabalho formal com tarefas e salários definidos. No Brasil, a CLT estabeleceu os direitos dos trabalhadores como férias, décimo terceiro salário e aposentadoria.
2. Um pouco sobre a história do trabalho
O início
No passado, o homem trabalhava para produzir o que consumia, seja em
roupas, alimentos ou moradia.
Ao constituir as primeiras sociedades, ou povos, o trabalho era recompensado
por mercadorias (escambo), como uma espécie de troca.
Até então, era possível obter um trabalho através de uma simples conversa, sem
exigir qualquer tipo de documentação ou comprovação de experiência anterior.
3. O trabalho escravo
Com a introdução da pirâmide social, aos menos favorecidos, foram atribuidos trabalhos sem
remuneração, e em geral sequer recebiam em contrapartida, moradia e alimentação para a sua
subsistência.
Predominavam os deveres do trabalhador, sem direito algum.
Trabalho formal
Com a chegada da industrialização, a partir do século XVIII e XIX, foi criado o trabalho formal, onde
eram definidos as tarefas e a remuneracao devida.
O contrato de trabalho
No século XX, foi instituido o contrato de trabalho, contendo regras que regem os direitos e deveres
entre patrões e empregados.
Criou-se então, as primeiras classes trabalhadoras, com a classificação em cargos, funções,
atribuições e salários.
4. A CLT
No Brasil, mais especificamente no Governo de Getúlio Vargas, foi
instituida a maior legislação trabalhista do País, a CLT -
das Leis Trabalhistas, representada pela popular carteira de
onde o trabalhador brasileiro passou a ser reconhecido pelos seus
direitos, além de receber benefícios como férias, décimo-terceiro
salário, FGTS, aposentadoria, entre outros.
Foi uma solução para garantir um sustento mínimo para as
necessidades do trabalhador e de sua família, frente ao capitalismo
selvagem, voltada a vida de consumo crescente.
5. O trabalho formal é, no Brasil, qualquer ocupação trabalhista, manual ou intelectual, com
benefícios e carteira profissional assinada. Consiste em trabalho fornecido por uma empresa,
com todos os direitos trabalhistas garantidos. O papel ocupado ou a função que a pessoa
desempenha em alguma atividade econômica lhe confere uma remuneração. No caso dos
empregados de uma empresa, por exemplo, essa remuneração pode ser chamada de salário
ou de vencimentos, sendo esta muito utilizada para se referir aos rendimentos dos que
trabalham em órgãos do governo.
No caso dos donos das empresas, chamados de empresários, essa remuneração é o lucro.
Os donos têm poder para determinar o futuro da empresa. Esse poder, chamado de poder
econômico, será tanto maior quanto maior for a empresa. Os trabalhadores que têm registro
em carteira e seus direitos trabalhistas garantidos, recolhendo uma taxa para a
aposentadoria (contribuição ao INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social), ou as
pessoas que, mesmo trabalhando por conta própria (sem que estejam empregadas em
empresas ou órgãos do governo), recolhem determinadas taxas, desenvolvem atividades
que são chamadas de formais, ou seja, estão de acordo com uma série de leis que se
referem ao trabalho e às atividades econômicas."