2. Fundação Calouste Gulbenkian Instituição Portuguesa particular de utilidade publica; Criada em 1956 pela vontade do milionário Calouste Gulbenkian Sedeada em Lisboa; A sede foi em Portugal por causa da estabilidade politica do pais e a baixa carga fiscal aplicada a instituições e cidadãos ; A 8 de Julho de 1956 foram aprovados os seus estatutos (DLnº40 690) redacção a cargo de Salazar, Marcelo Caetano e Azevedo Perdigão; Fins caritativos, artísticos, científicos e educativos exercidos em Portugal e em qualquer outro país que os administradores julguem conveniente.
3.
4. “ Um facho vivo de luz percorrendo as estradas de Portugal “ Primeiras Bibliotecas Itinerantes em Portugal, 1960
5. Oferta Bibliográfica O primeiro catálogo das bibliotecas da FCG foi publicamente divulgado em finais de 1960 através do Boletim informativo; Continha 16 74 registos com títulos distintos; Já tinha todas as classes da CDU.
10. Oferta Bibliográfica 8,73 165 5,54 18.032 8,84 148 Biografia; geografia historia 9 45,64 863 86,56 281.765 63,7 1.066 Literatura incluindo (A e C) e filosofia 8 5,23 100 0,78 2.528 3,7 62 Belas artes; desporto 7 8,51 161 1,55 5.040 12,9 216 Ciências aplicadas 6 2,27 43 0,81 2.646 3,76 63 Ciências puras 5 10,21 193 0,79 2.562 1,79 30 Ciências sociais 3 0,95 18 0,66 2.152 0,72 12 Religião 2 3,81 72 1,73 5.623 3,29 55 Filosofia (tb psicologia em 1988) 1 3,65 69 0,29 927 1,31 22 Generalidades 0 7,24 137 Manuais escolares só em 1988 2,17 41 0,40 1.300 Obras de informação para crianças CD 5,18 98 42,53 138.443 <31,18 <522 Literatura para crianças C 1,53 29 0,90 2.938 Obras de informação para adolesc AD 3,60 68 21,02 68.430 >3,35 >56 Literatura para adolesc. A <36,86 <697 22,75 74.049 28,55 478 Literatura (sem A e C) 8 0,29 843 0,60 10 Filosofia 4 % (1988) Nºde titulos (1988) % (1961) Nº de volumes (1961) % (1960) Nºde titulos (1960) Nome da classe Nº
11. Realizada por um grupo de especialistas maioritariamente exteriores á FCG- Comissão de Leitura ; Até 1974 esta comissão teve que lidar com a censura oficial ao livro; Em 1974 a comissão é extinta e substituída pela CD- SBI; No inicio de 76 o Colégio Directivo propõe a escolha das obras para as bibliotecas do SBI, pelos serviços do Instituto Gulbenkian de Ciência; Até finais dos anos 80 a Comissão foi formada por intelectuais e sobretudo por escritores; Critérios de Avaliação dos livros
12. A composição da comissão pós –revolução tinha como diferença a não inclusão de membros do próprio serviço, incluindo um elemento do clero; A comissão de leitura não se limitava a escolher livros também orientava a leitura; A sinalética; A orientação da leitura. Critérios de Avaliação do livro
13. Aqueles que não tinham acesso á divulgação da cultura letrada; As crianças e adolescentes. Perfil do Leitor Publico alvo:
16. Obedeceu a: Compromissos entre o ideal e o possível. Dirigiu-se a quem? A um publico jovem e estudantil, apesar das intenções originais serem para uma educação popular pós escola para os adultos. O catálogo resultou: De um equilíbrio entre as propostas bibliográficas das bibliotecas estatais, a selecção da FCG, os cortes na oferta e os cortes da censura politico social. Mesmo assim o acervo bibliográfico era inovador, humanista e plural. Leitura Oferecida
17. Devido ao atraso politico do país: Apostou-se na criação de uma rede móvel para que levassem o livro a populações isoladas que de outro modo não teriam contacto, Pela primeira vez os leitores podiam usufruir ao livre acesso às estantes e do empréstimo domiciliário; A oferta da FCG evoluiu ao longo do tempo, A ruptura entre a ditadura e a democracia permitiu libertar a leitura para novos títulos temáticos. Conclusão
18. “ Quando o homem não procura o livro, ou porque não tem condições para o comprar, ou porque habita longe dos centros populacionais onde mais facilmente o poderia adquirir, o livro tem de procurar e interessar o homem para o servir, quer instruindo-o, quer recreando-o” José de Azevedo Perdigão [1958] Natália Pina