Transformação Digital em Seguros a Partir de Plataformas
1. DE 6 A 8 DE JUNHO
TRANSAMERICA EXPO CENTER
SÃO PAULO - SP
Transformação Digital em
Seguros a Partir de Plataformas
Carlos Figueiredo
2. Definição de Plataforma
A plataforma:
É um modelo de negócio que propicia
relacionamentos benéficos entre produtores
externos e clientes.
O seu propósito:
Estabelecer encontros entre seus
usuários, facilitar a troca de bens,
serviços e conteúdo social, dessa
forma habilitando a criação de
valor para todos os participantes.
Ela deve:
Propiciar uma infraestrutura aberta
e participativa para essas
interações e definir as condições de
governança para elas.
Fontes: Parker, G., Alstyne M. e Choiudary S. (2016)
3. Exemplos de Plataforma
Fontes: Parker, G., Alstyne M. e Choiudary S. (2016)
Industria Exemplos
Educação Udemy, Coursera, edX
Finanças Bitcoin, Lending Club
Jogos Xbox, Nintendo,
Playstation
Mídias Sociais Linkedin, Facebook,
Twitter, Instagram,
Youtube, Wikipedia,
Kindle
Sistemas Operacionais IOS, Android, Windows
Transportes Uber, Waze, 99 Taxis
Varejo Amazon, Alibaba
Viagens Airbnb, Trip Advisor
4. Modelo Tradicional (pipeline) x Modelo Plataforma
Modelo Tradicional: Cadeia de valor linear.
Modelo Plataforma: Múltiplas relações entre fornecedores, clientes, mediados pela plataforma
• Plataformas escalam mais eficientemente por eliminar gargalos
• Plataformas criam novas forma de criação e de suprimento de valor (airbnb, Uber)
• Plataforma usam ferramentas analíticas para fortalecer os vínculos entre as partes
• Plataformas invertem o foco das firmas (interno externo)
Fontes: Parker, G., Alstyne M. e Choiudary S. (2016)
Fornecedor Compras Manufatura Vendas Cliente
Plataforma
Modelo Tradicional Modelo Plataforma
Controlar recursos Internos Orquestrar recursos externos
Criar barreiras competitivas Estimular participação da comunidade
Broadcast Segmentação Viral e influencia social
ERP Mídia Social, Big Data
Waterfall Agile
Preço e Marca Rede
5. Habilitadores tecnológicos
Fonte: Evans, D. e Schmalensee, R. (2016)
Sistemas
Operacionais
Fornecedores
de serviço de
Internet
Tecnologias
Processadores
Banda Larga
www
Internet
Linguagem de
Programação
Nuvem
6. Plataforma eliminando restrições
Fonte: Evans, D. e Schmalensee, R. (2016)
A ALIBABA:
Identificou e
reduziu pontos de
atrito que
restringiam o
mercado de PMEs
chinesas
• Presença geográfica limitada
• Fragmentação dos fornecedores e
clientes
• Canais de comunicação incipientes
• Falta de confiança entre as partes
• Pequena escala de operações
• Custo transacional elevado
• Complexidade de procedimentos
• Baixa capacidade de avaliar riscos de
novos mercados
• Desconhecimento sobre seguros
• Burocracia
Restrições
encontradas na
Indústria de
Seguros
7. Mapa do modelo de negócio de Plataformas
Usuário (mais
frequente)
Anunciante
(pagador
principal)
Facebook
Desenvolvedor
Apps (pagador)
Editor (atração
$ por audiência
Audiência
Audiência
Conteúdo
Apps $ por Apps
Interação social
$ por Apps
Audiência
Interação social
Conteúdo, Apps
Relacionamento
Fonte: Rogers, D. (2016
8. Efeitos de Rede Diretos e Indiretos
Fonte: Evans, D. e Schmalensee, R. (2016)
Efeitos diretos de
rede
Efeitos indiretos de
rede
Onde ambos podem
ocorrer
O benefício da rede de relacionamentos aumenta a medida
que mais membros a ela se associam. Exemplos:
• Telefone
• WhatsApp
• Twiter
• Dropbox
• Google Drive
O benefício da rede de relacionamento aumenta para um tipo
de participante à medida que mais participantes de outro tipo
a ela se associam. Exemplos:
• eBay, buscapé (compradores & vendedores)
• Uber, Toro (motoristas & passageiros)
• Windows, OS2, Android (usuários & aplicações)
Muitas vezes uma mesma plataforma apresenta efeitos diretos
e indiretos de rede. Exemplos:
• Facebook - Efeito direto: Quantos mais usuários, maior a
repercussão potencial do meu post e maior a variedade de
tópicos disponíveis.
• Facebook – Efeito indireto: Quanto mais usuários, maior a
atratividade para anunciantes.
Efeitos Negativos:
• Sobrecarga de acesso
• Concorrência por recursos
• Excesso de oferta, tornando
a plataforma complexa
Como evitá-los:
• Balanceamento de oferta e
Demanda
• Analise algorítmica de
ofertas e demandas para
combinações de interesses
9. Efeitos de Rede de Mão Dupla (Uber)
Fonte: Evans, D. e Schmalensee, R. (2016)
Mais
demanda
Mais veículos
Maior
cobertura
geográfica
Embarques
mais rápidos
Preços
menores
Menor
ociosidade do
motorista
Uber: relação de
Demanda e
Oferta
10. Taxa de adoção de inovação
Adoção de Inovação
•A taxa de aceitação e de adoção de soluções
inovadoras não é igualmente distribuída em
todos os segmentos de mercado.
•Tipicamente, inovações são aceitas por alguns
segmentos de inovadores. No caso da inovação
digital, esses early adopters estão associados a
segmentos específicos (geração millenial,
urbanos, apreciadores de alta tecnologia).
•O avanço para outros segmentos, mais
conservadores ou resistentes à mudança,
constituem uma das principais barreiras à
expansão da inovação.
•Em muitos casos, grandes segmentos do
mercado só adotarão inovação de forma tardia.
Algumas fatias do mercado provavelmente
nunca adotarão inovações digitais disruptivas.
Fonte: Moore, G. (2014)
11. Ignição: Obter massa crítica
Fonte: Evans, D. e Schmalensee, R. (2016)
Estratégias de
Ignição:
Táticas de
execução:
• Zigzag (os dois lados simultâneos): Alibaba
• Dois passos (Primeiro um lado, depois o outro): Minuto
Seguros
• Mista (ZigZag: Poster + viewer + 2º passo: anunciantes):
Youtube
• Compromisso: Um lado se compromete a investir se
houver um nível mínimo do outro lado.
• Auto fornecimento: Youtube no início
• Clientes / Fornecedores âncora: Minuto Seguros
• Convencimento: Minuto Seguros
Crítico: Definir um foco inicial para obter massa crítica nesse segmento
Problema: O ovo e a galinha
12. Desenho da Plataforma
Fonte: Evans, D. e Schmalensee, R. (2016)
Interação
Principal
3 Objetos de
Trocas
3
Componentes da
interação
principal
3 Funções da
Plataforma
3 Princípios de
Desenvolvimento
• Informação
• Bens e Serviços
• Moeda
• Participantes
• Unidade de valor
• Filtro
• Atrair
• Facilitar
• Casar
• Começar pela interação principal
• Criar camadas de novas interações
sobre a interação principal
• Não complique o core
13. Laboratórios
Novas Ideias &
Novos projetos
Estratégia e Governança – Digital, Business, Talent
Strategic Planning Office
Descoberta
de Necessidades Envisioning
Experimentação
Priorização
Arquitetura de Soluções e Governança
Experiência do Usuário
Agile Delivery Management
Desenvolvimento
Agile
Release
Management
Deploy &
Measure
Cross-Functional Solution Delivery Teams
Business
Insights
Enablement
Transformação de Cultura e Ambiente de Trabalho Digital
Review de
Produtos
Imaginando Entregando Operando
Temos componentes que podem ser combinados para criar capacidades que irão promover a
sua transformação digital. Uma força de trabalho digital a sua disposição.
Fonte: Deloitte Digital (2017)
Transformação Digital
14. Abordagem Multidisciplinar
Fonte: Deloitte Digital (2017)
A transformação digital é executada
por equipes multidisciplinares que
trabalham juntas para atingir
diversos objetivos. Esta equipe
identifica oportunidades e gera
novas ideias, um grupo que desenha
e implementa uma estratégia
digital de forma colaborativa.
16. Referências
• Christensen, C. M. (1997) The innovator’s Dilemma, Boston: Harvard Business School Publishing.
• Christensen, C. M. and Raynor, M. E. (2003) The innovator’s Solution, Boston: Harvard Business School Publishing.
• Deloitte (2017) Metodologia de Transformação Digital
• E-PACTUM (2017) Cinco alternativas para financiar uma startup. Disponível em: http://www.pactum.com.br/blog/cinco-
alternativas-para-financiar-uma-startup. Acessado em: 19/05/2017
• Evans, D. e Schmalensee, R. (2016) Matchmakers: The new economics of multisided platforms, Boston: Harvard Business School
Publishing.
• Fintechlab (2017) Radar Fintechlab2017. Disponivel em: http://fintechlab.com.br/index.php/2017/02/17/fintechlab-lanca-seu-
report-2017-e-o-novo-radar/. Acessado em 17/05/2017
• Moore, G. (2014) Crossing the Chams, New York: HarperCollins Publishers.
• Parker, G., Alstyne, M. e Choudary, S. (2016) Platform Revolution, New York: W. W. Norton.
• Ries, E. (2011) The Lean Startup, New York: Crown Business.
• Rogers, D. (2016) The Digital Transformation Playbook, New York: Columbia Business School.