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Carta de Santo Inácio de Antioquia aos Tralianos - Sobre a Obra

Por Alessandro Ricardo Lima

Esta carta foi escrita em Esmirna onde Policarpo era bispo, aproximadamente em 107 d.C..
Políbio, então bispo de Trália, vai até Esmirna saudar Inácio a. Inácio aproveita a
oportunidade para enviar uma carta à comunidade de Trália.

Podemos perceber nesta carta que a Igreja já se encontrava organizada em três níveis
hieráquicos distintos: bispo, presbíteros e diáconos.

Como em suas outras cartas Inácio exorta a comunidade à unidade. Todos devem manter a
unidade, submetendo-se ao bispo, que é a imagem do Pai (Tralianos 3:1). Quem não está
em comunhão com o bispo, não está em comunhão com a Igreja. A comunhão com a Igreja
é a comunhão com Cristo, pois Ela é o seu corpo místico.

Inácio exorta a comunidade ao cuidado com a heresia, e a importância em se manter fiel ao
que é ensinado oficialmente pela Igreja (Tralianos 6). Os falsos mestres que misturam
Cristo com suas próprias idéias, são perdição para si e para seus seguidores (Tralianos
6:2;11:1).

A Eucaristia, verdadeiramente corpo e sangue de Jesus Cristo, é o alimento da fé e do amor,
o melhor remédio para as ciladas do diabo (Tralianos 8:1).

O Capítulo 9 foi de altíssima importância para a história da formação do Simbolo dos
apóstolos, o Credo. Nele está o esquema básico da fé cristã.

Ainda encontramos indícios da doutrina da Comunhão e Intercessão dos Santos (Tralianos
13:3)

aFoi preso em Antioquia na Síria com destino ao Martírio em Roma. Até chegar a Roma,
Inácio foi parando em várias cidades. Quando escreveu esta carta estava em Esmirna.

Carta de Santo Inácio de Antioquia aos Tralianos - Caps I ao VI

Por Santo Inácio de Antioquia

Tradução: Ivo Storniolo, Euclides M. Balancin

Fonte: Padres Apostólicos, Volume I, Coleção Patrística. Ed. Paulus

Saudação

Inácio, também chamado Teóforo, àquela que é amada de Deus, o Pai de Jesus Cristo, à
Igreja santa que está em Tráliaa, na Ásia, eleita e digna de Deus, vivendo física e
espiritualmente na paz, por meio da paixão de Jesus Cristo, nossa esperança de ressucitar
para ele. Eu a saúdo, em toda a plenitude, à maneira dos apóstolos, e lhe desejo a maior
alegria.

Elogio aos tralianos

1. 1Sei que tendes mente irrpreensível e sois inabaláveis na perseverança, não por costume,
mas por natureza, conforme vosso bispo Políbio me explicou. Ele veio a Esmirna por
vontade de Deus e de Jesus Cristo. Dessa forma, ele se alegrou comigo, que estou
acorrentado em Jesus Cristo, de modo que eu pude ver nele toda a vossa comunidade.
2Tendo, portanto, recebido por meio dele a benevolência divina, dei glória a Deus, pois
constastei, como já o sabia, que sois imitadores de Deus

Submissão ao Bispo

2. 1Quando vos submeteis ao bispo como a Jesus Cristo, demonstrais a mim que não viveis
segundo os homens, mas segundo Jesus Cristo, que morreu por nós, a fim de que, crendo
em sua morte, possais escapar da morte. 2É necessário, portanto, como já o fazeis, nada
realizar sem o bispo, mas também submeter-vos ao presbítero, como aos apóstolos de Jesus
Cristo, nossa esperança, no qual nos encontraremos em toda a nossa conduta. 3É preciso,
também, que os diáconos, ministros dos mistérios de Jesus Cristo, agradem a todos e de
todos os modos. Com efeito, não é de comida e bebida que eles são ministros, e sim
servidores da Igreja de Deus. É preciso, portanto, que eles evitem qualquer tipo de
repreensão, como se evita o fogo.

3. 1Da mesma forma, todos respeitem os diáconos como a Jesus Cristo, e também ao bispo,
que é a imagem do Pai, e os presbíteros como à assembléia dos apóstolos. Sem eles, não se
pode falar de Igreja. 2Tenho certeza que pensais do mesmo modo a respeito disso. Com
efeito, recebi e tenho comigo um exemplar do vosso amor ao vosso bispo: a postura dele é
grande ensinamento e sua mansidão é uma força. Penso que até os ateus o respeitam. 3Pelo
fato de vos amar, eu vos poupo, pois eu vos poderia escrever a esse respeito com mais
severidade. Sendo um condenado, eu jamais pensaria em vos dar ordens como apóstolo.

4. 1Penso muitas coisas em Deus, mas limito-me, a fim de não me perder em vanglória. De
fato, sobretudo agora, é preciso que eu tema e não dê atenção àqueles que me enchem de
orgulho. 2Aqueles que me fala assim, na verdade me flagelam. Desejo sofrer, mas não sei
se sou digno disso. Minha impaciência, para muitos não transparece, mas me combate
muito. Necessito de mansidão, que pode destrutir o príncipe deste mundo.

5. 1Poderia vos escrever sobre as coisas celestes? Temo, porém, fazer-vos mal, pois ainda
sois crianças. Perdoai-me. Não podendo assimilar, poderíeis sofrer indigestão. 2Quanto a
mim, embora esteja acorrentado e me seja possível conceber as coisas celestes, as
hieararquias dos anjos, os exércitos dos principados, as coisas visíveis e invisíveis, não sou
ainda discípulo. Falta-nos muitas coisas para que Deus não nos falte.

Fugir da heresia
6. 1Eu vos exorto, portanto, não eu propriamente, mas o amor de Jesus Cristo, a usar
somente alimento cristão, abstendo-vos de toda erva estranha, que é a heresia. 2Aqueles
que, para terem crédito, misturam Jesus Cristo consigo mesmos, são como aqueles que
oferecem veneno mortal misturado com vinho melado. O incauto o toma e com prazer, mas
nesse prazer nefasto lhe dá a própria morte.

aTrália era antiga cidade da Cária, região mediterrânea da Ásia Menor. Hoje se identifica
com Aydin, na Turquia. Tinha grande importância por se constituir numa encruzilhada.
Depois tomou o nome de Selêucida. Fez parte, mais tarde, do território do rei de Pérgamo.
Devastada por terrível terremoto, foi reconstruída pelo Imperador Augusto, com o nome de
Cesaréia, em sua homenagem (Roque Frangiotti).

Carta de Santo Inácio de Antioquia aos Tralianos - Caps VII a XIII

Por Santo Inácio de Antioquia

Tradução: Ivo Storniolo, Euclides M. Balancin

Fonte: Padres Apostólicos, Volume I, Coleção Patrística. Ed. Paulus

7. 1Cuidado, portantom com essas pessoas. Fazei-o sem vos encher de orgulho,
permanecendo inseparáveis de Jesus Cristo Deus, do bispo e dos preceitos dos apóstolos.
2Aquele que está dentro do santuário é puro, mas aquele que está fora do santuário não é
puro; ou seja, aquele que age sem o bispo, sem o presbítero e os diáconos, esse não tem
consciência pura b.

8. 1Não é que eu tenha sabido alguma coisa desse tipo a vosso respeito, mas, pelo amor que
vos tenho, eu vos advirto, prevendo as ciladas do diabo. Portanto, armaivos com doce
paciência e recriai-vos na fé, que é a carne do Senhor, e no amor, que é o sangue de Jesus
Cristoc. 2Ninguém de vós tenha coisa alguma contra seu próximo. Não deis motivo aos
pagãos, a fim de que a multidão de Deus não seja blasfemada por causa de alguns
insensatos. De fato, ai daquele que , por sua leviandade, faz com que "o meu nome seja
blasfemado".

Fé em Cristo

9. 1Sede, portanto, surdos quando alguém vos fala sem Jesus Cristo, da linhagem de Davi,
nascido de Maria, que verdadeiramente nasceu, que comeu e bebeu, que foi
verdadeiramente crucificado e morreu à vista do céu, da terra e dos infernos. 2Ele
realmente ressuscitou dos mortos, pois o seu Pai o ressuscitou, e da mesma forma o se Pai
ressuscitará em Jesu Cristo também a nós, que nele cremos e sem o qual não temos a
verdadeira vidad

10. Com dizem alguns desses ateus, isto é, infiéis, se Jesus sofreu apenas aparentementee -
eles que vivem apenas de aparência - então, por que estou acorrentado? Por que desejar a
luta com as feras? Será por nada que estou me entregando à morte? Então, estou mentindo
contra o Senhor.
11. 1Fugi, portanto, dessas más plantas parasitas. Elas produzem fruto mortal, e quem o
experimenta, morre imediatamente. Tais pessoas não são plantação do Paif. 2Se o fossem,
elas apareceriam como ramos na cruzg, e seu fruto seria incorruptível. Por meio de sua
cruz, Cristo vos chama em sua paixão, vós que sois membros dele. A cabeça não pode ser
gerada sem os membros, pois Deus prometeu a unidade, que é ele mesmoh.

12. 1De Esmirna, eu vos saúdo junto com as Igrejas de Deus que estão aqui comigo e que
em todas as coisas me confortaram física e espiritualmente. 2Exortam-vos as cadeias que eu
carrego por todo lugar por causa de Jesus Cristo, pedindo para chegar a Deus. Permanecei
na concórdia e na oração em comum. Com efeito, convém que cada um de vós,
particularmente os presbíteros, reconfortem o bispo, para honra do Pai de Jesus Cristo e dos
apóstolos. 3Espero que me escuteis com amor, para que, tendo-vos escrito, eu não me torne
testemunha contra vós. Orai por mim, pois tenho necessidade do vosso amor na
misericórdia de Deus, para ser digno de alcançar a herança que estou prestes a obter, e
também para não ser achado indigno de ser aceito.

Saudações finais

13. 1O amor dos esmirniotas e dos efésios vos saúda. Em vossas orações, lembrai-vos da
Igreja da Síria, da qual não sou digno de ser parte, pois sou o último dentre eles. 2Passai
bem em Jesus Cristo, submissos ao bispo como ao mandamento, e igualmente ao
presbitério. Todos, individualmente, amai-vos uns aos outros, de coração não dividido.

3Meu espírito se sacrifica por vós, não somente agora, mas também quando eu chegar a
Deus. Eu ainda estou exposto ao perigo, mas o Pai é fiel, em Jesus Cristo, para atender
minha oração e a vossa. Que sejais encontrados nele sem reprovação.

bAqui está fortemente indicado o pensamento primitivo de que o cristão que não estivesse
em comunhão com a hierarquia, poderia se considerar à margem da Igreja, por conseguinte,
de Cristo.

cInácio mostra a importância da Eucaristia para a fortificação da fé e da unidade,
verdadeiramente Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

dTexto de muita importância para a história da formação do Símbolo dos apóstolos, o
Credo. Percebe-se, aí, o esquema básico da fé cristã.

eInácio se refere aos docetas contra os quais também São João havia falado na 1ª e 2ª
cartas. É um vivo protesto contra o docetismo que, para explicar a realidade do redentor,
negava a contaminação com a matéria e com o mundo. Assim, tinha que negar que Jesus
tivesse assumido realmente carne, isto é, negava a encarnação. Inácio volta-se contra isto
novamente na Carta aos Erminiotas, 2.

fIndicativo de que aqueles que não pregram conforme o Magistério, são precipícios para si
e seus seguidores.
gTexto de muita importância para a história da formação do Símbolo dos apóstolos, o
Credo. Percebe-se, aí, o esquema básico da fé cristã.

hEste trecho mostra o pensamento primitivo da unicidade da Igreja, isto é, só existe uma
Igreja, que é o seu corpo e representa a unidade de Deus.

Notas: Roque Frangiotti

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Carta de santo inácio de antioquia aos tralianos

  • 1. Carta de Santo Inácio de Antioquia aos Tralianos - Sobre a Obra Por Alessandro Ricardo Lima Esta carta foi escrita em Esmirna onde Policarpo era bispo, aproximadamente em 107 d.C.. Políbio, então bispo de Trália, vai até Esmirna saudar Inácio a. Inácio aproveita a oportunidade para enviar uma carta à comunidade de Trália. Podemos perceber nesta carta que a Igreja já se encontrava organizada em três níveis hieráquicos distintos: bispo, presbíteros e diáconos. Como em suas outras cartas Inácio exorta a comunidade à unidade. Todos devem manter a unidade, submetendo-se ao bispo, que é a imagem do Pai (Tralianos 3:1). Quem não está em comunhão com o bispo, não está em comunhão com a Igreja. A comunhão com a Igreja é a comunhão com Cristo, pois Ela é o seu corpo místico. Inácio exorta a comunidade ao cuidado com a heresia, e a importância em se manter fiel ao que é ensinado oficialmente pela Igreja (Tralianos 6). Os falsos mestres que misturam Cristo com suas próprias idéias, são perdição para si e para seus seguidores (Tralianos 6:2;11:1). A Eucaristia, verdadeiramente corpo e sangue de Jesus Cristo, é o alimento da fé e do amor, o melhor remédio para as ciladas do diabo (Tralianos 8:1). O Capítulo 9 foi de altíssima importância para a história da formação do Simbolo dos apóstolos, o Credo. Nele está o esquema básico da fé cristã. Ainda encontramos indícios da doutrina da Comunhão e Intercessão dos Santos (Tralianos 13:3) aFoi preso em Antioquia na Síria com destino ao Martírio em Roma. Até chegar a Roma, Inácio foi parando em várias cidades. Quando escreveu esta carta estava em Esmirna. Carta de Santo Inácio de Antioquia aos Tralianos - Caps I ao VI Por Santo Inácio de Antioquia Tradução: Ivo Storniolo, Euclides M. Balancin Fonte: Padres Apostólicos, Volume I, Coleção Patrística. Ed. Paulus Saudação Inácio, também chamado Teóforo, àquela que é amada de Deus, o Pai de Jesus Cristo, à Igreja santa que está em Tráliaa, na Ásia, eleita e digna de Deus, vivendo física e espiritualmente na paz, por meio da paixão de Jesus Cristo, nossa esperança de ressucitar
  • 2. para ele. Eu a saúdo, em toda a plenitude, à maneira dos apóstolos, e lhe desejo a maior alegria. Elogio aos tralianos 1. 1Sei que tendes mente irrpreensível e sois inabaláveis na perseverança, não por costume, mas por natureza, conforme vosso bispo Políbio me explicou. Ele veio a Esmirna por vontade de Deus e de Jesus Cristo. Dessa forma, ele se alegrou comigo, que estou acorrentado em Jesus Cristo, de modo que eu pude ver nele toda a vossa comunidade. 2Tendo, portanto, recebido por meio dele a benevolência divina, dei glória a Deus, pois constastei, como já o sabia, que sois imitadores de Deus Submissão ao Bispo 2. 1Quando vos submeteis ao bispo como a Jesus Cristo, demonstrais a mim que não viveis segundo os homens, mas segundo Jesus Cristo, que morreu por nós, a fim de que, crendo em sua morte, possais escapar da morte. 2É necessário, portanto, como já o fazeis, nada realizar sem o bispo, mas também submeter-vos ao presbítero, como aos apóstolos de Jesus Cristo, nossa esperança, no qual nos encontraremos em toda a nossa conduta. 3É preciso, também, que os diáconos, ministros dos mistérios de Jesus Cristo, agradem a todos e de todos os modos. Com efeito, não é de comida e bebida que eles são ministros, e sim servidores da Igreja de Deus. É preciso, portanto, que eles evitem qualquer tipo de repreensão, como se evita o fogo. 3. 1Da mesma forma, todos respeitem os diáconos como a Jesus Cristo, e também ao bispo, que é a imagem do Pai, e os presbíteros como à assembléia dos apóstolos. Sem eles, não se pode falar de Igreja. 2Tenho certeza que pensais do mesmo modo a respeito disso. Com efeito, recebi e tenho comigo um exemplar do vosso amor ao vosso bispo: a postura dele é grande ensinamento e sua mansidão é uma força. Penso que até os ateus o respeitam. 3Pelo fato de vos amar, eu vos poupo, pois eu vos poderia escrever a esse respeito com mais severidade. Sendo um condenado, eu jamais pensaria em vos dar ordens como apóstolo. 4. 1Penso muitas coisas em Deus, mas limito-me, a fim de não me perder em vanglória. De fato, sobretudo agora, é preciso que eu tema e não dê atenção àqueles que me enchem de orgulho. 2Aqueles que me fala assim, na verdade me flagelam. Desejo sofrer, mas não sei se sou digno disso. Minha impaciência, para muitos não transparece, mas me combate muito. Necessito de mansidão, que pode destrutir o príncipe deste mundo. 5. 1Poderia vos escrever sobre as coisas celestes? Temo, porém, fazer-vos mal, pois ainda sois crianças. Perdoai-me. Não podendo assimilar, poderíeis sofrer indigestão. 2Quanto a mim, embora esteja acorrentado e me seja possível conceber as coisas celestes, as hieararquias dos anjos, os exércitos dos principados, as coisas visíveis e invisíveis, não sou ainda discípulo. Falta-nos muitas coisas para que Deus não nos falte. Fugir da heresia
  • 3. 6. 1Eu vos exorto, portanto, não eu propriamente, mas o amor de Jesus Cristo, a usar somente alimento cristão, abstendo-vos de toda erva estranha, que é a heresia. 2Aqueles que, para terem crédito, misturam Jesus Cristo consigo mesmos, são como aqueles que oferecem veneno mortal misturado com vinho melado. O incauto o toma e com prazer, mas nesse prazer nefasto lhe dá a própria morte. aTrália era antiga cidade da Cária, região mediterrânea da Ásia Menor. Hoje se identifica com Aydin, na Turquia. Tinha grande importância por se constituir numa encruzilhada. Depois tomou o nome de Selêucida. Fez parte, mais tarde, do território do rei de Pérgamo. Devastada por terrível terremoto, foi reconstruída pelo Imperador Augusto, com o nome de Cesaréia, em sua homenagem (Roque Frangiotti). Carta de Santo Inácio de Antioquia aos Tralianos - Caps VII a XIII Por Santo Inácio de Antioquia Tradução: Ivo Storniolo, Euclides M. Balancin Fonte: Padres Apostólicos, Volume I, Coleção Patrística. Ed. Paulus 7. 1Cuidado, portantom com essas pessoas. Fazei-o sem vos encher de orgulho, permanecendo inseparáveis de Jesus Cristo Deus, do bispo e dos preceitos dos apóstolos. 2Aquele que está dentro do santuário é puro, mas aquele que está fora do santuário não é puro; ou seja, aquele que age sem o bispo, sem o presbítero e os diáconos, esse não tem consciência pura b. 8. 1Não é que eu tenha sabido alguma coisa desse tipo a vosso respeito, mas, pelo amor que vos tenho, eu vos advirto, prevendo as ciladas do diabo. Portanto, armaivos com doce paciência e recriai-vos na fé, que é a carne do Senhor, e no amor, que é o sangue de Jesus Cristoc. 2Ninguém de vós tenha coisa alguma contra seu próximo. Não deis motivo aos pagãos, a fim de que a multidão de Deus não seja blasfemada por causa de alguns insensatos. De fato, ai daquele que , por sua leviandade, faz com que "o meu nome seja blasfemado". Fé em Cristo 9. 1Sede, portanto, surdos quando alguém vos fala sem Jesus Cristo, da linhagem de Davi, nascido de Maria, que verdadeiramente nasceu, que comeu e bebeu, que foi verdadeiramente crucificado e morreu à vista do céu, da terra e dos infernos. 2Ele realmente ressuscitou dos mortos, pois o seu Pai o ressuscitou, e da mesma forma o se Pai ressuscitará em Jesu Cristo também a nós, que nele cremos e sem o qual não temos a verdadeira vidad 10. Com dizem alguns desses ateus, isto é, infiéis, se Jesus sofreu apenas aparentementee - eles que vivem apenas de aparência - então, por que estou acorrentado? Por que desejar a luta com as feras? Será por nada que estou me entregando à morte? Então, estou mentindo contra o Senhor.
  • 4. 11. 1Fugi, portanto, dessas más plantas parasitas. Elas produzem fruto mortal, e quem o experimenta, morre imediatamente. Tais pessoas não são plantação do Paif. 2Se o fossem, elas apareceriam como ramos na cruzg, e seu fruto seria incorruptível. Por meio de sua cruz, Cristo vos chama em sua paixão, vós que sois membros dele. A cabeça não pode ser gerada sem os membros, pois Deus prometeu a unidade, que é ele mesmoh. 12. 1De Esmirna, eu vos saúdo junto com as Igrejas de Deus que estão aqui comigo e que em todas as coisas me confortaram física e espiritualmente. 2Exortam-vos as cadeias que eu carrego por todo lugar por causa de Jesus Cristo, pedindo para chegar a Deus. Permanecei na concórdia e na oração em comum. Com efeito, convém que cada um de vós, particularmente os presbíteros, reconfortem o bispo, para honra do Pai de Jesus Cristo e dos apóstolos. 3Espero que me escuteis com amor, para que, tendo-vos escrito, eu não me torne testemunha contra vós. Orai por mim, pois tenho necessidade do vosso amor na misericórdia de Deus, para ser digno de alcançar a herança que estou prestes a obter, e também para não ser achado indigno de ser aceito. Saudações finais 13. 1O amor dos esmirniotas e dos efésios vos saúda. Em vossas orações, lembrai-vos da Igreja da Síria, da qual não sou digno de ser parte, pois sou o último dentre eles. 2Passai bem em Jesus Cristo, submissos ao bispo como ao mandamento, e igualmente ao presbitério. Todos, individualmente, amai-vos uns aos outros, de coração não dividido. 3Meu espírito se sacrifica por vós, não somente agora, mas também quando eu chegar a Deus. Eu ainda estou exposto ao perigo, mas o Pai é fiel, em Jesus Cristo, para atender minha oração e a vossa. Que sejais encontrados nele sem reprovação. bAqui está fortemente indicado o pensamento primitivo de que o cristão que não estivesse em comunhão com a hierarquia, poderia se considerar à margem da Igreja, por conseguinte, de Cristo. cInácio mostra a importância da Eucaristia para a fortificação da fé e da unidade, verdadeiramente Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. dTexto de muita importância para a história da formação do Símbolo dos apóstolos, o Credo. Percebe-se, aí, o esquema básico da fé cristã. eInácio se refere aos docetas contra os quais também São João havia falado na 1ª e 2ª cartas. É um vivo protesto contra o docetismo que, para explicar a realidade do redentor, negava a contaminação com a matéria e com o mundo. Assim, tinha que negar que Jesus tivesse assumido realmente carne, isto é, negava a encarnação. Inácio volta-se contra isto novamente na Carta aos Erminiotas, 2. fIndicativo de que aqueles que não pregram conforme o Magistério, são precipícios para si e seus seguidores.
  • 5. gTexto de muita importância para a história da formação do Símbolo dos apóstolos, o Credo. Percebe-se, aí, o esquema básico da fé cristã. hEste trecho mostra o pensamento primitivo da unicidade da Igreja, isto é, só existe uma Igreja, que é o seu corpo e representa a unidade de Deus. Notas: Roque Frangiotti