2. ∎ Equipe multiprofissional (não centrada em uma especialidade);
∎ Equipe: um grupo de pessoas com habilidades complementares,
comprometidas umas com as outras e por um objetivo e projeto
comum.
EQUIPE
SAÚDE DA FAMÍLIA
(Peduzzi, 2001)
3. ∎ Construção de um projeto comum
∎ Articulação das ações
∎ Interação comunicativa entre os agentes
∎ Superação do isolamento dos saberes
∎ Flexibilidade dos diferentes saberes
∎ Maior autonomia e criatividade dos agentes e integração entre disciplinas
(Peduzzi, 2001)
EQUIPE
4. ∎ Para além da multidisciplinaridade: associação ou justaposição de
disciplinas que abordam um mesmo objetivo a partir de distintos
pontos de vista.
∎ Interdisciplinaridade: busca a superação das fronteiras
disciplinares, estabelecendo um consenso. Troca entre as
disciplinas com integração dos instrumentos, métodos e esquemas
conceituais.
(Peduzzi, 2001)
EQUIPE
SAÚDE DA FAMÍLIA
5. ∎ O núcleo de competência de cada profissional, isoladamente, não
dá conta da complexidade do atendimento das necessidades de
saúde.
∎ É necessário flexibilidade nos limites das competências para
proporcionar uma ação integral.
Como estabelecer espaços de negociação para
uma atuação integrada?
7. ∎ 4 horas semanais de reunião de equipe – semana padrão
∎ Discutir a coordenação da reunião (os diferentes integrantes da equipe
experimentam a coordenação da reunião)
∎ Circular a palavra: todos devem ter espaço de fala
∎ Espaço para valorizar o saber de todos
∎ A reunião de equipe é planejada?
REUNIÃO DE EQUIPE - SAÚDE DA FAMÍLIA
8. ∎ Informes - breve
∎ Pactuação de metas
∎ Monitoramento de indicadores (desconstrução da visão de que metas e resultados
são externos à equipe)
∎ Educação Permanente
∎ Discussão de casos complexos
∎ Gestão da clínica
∎ Planejar as visitas domiciliares
∎ Avaliação de processo de trabalho
∎ Discussão sobre o papel dos profissionais, incluindo NASF, como educadores de
membros da equipe.
∎ Pactuar encaminhamentos e responsabilidades
∎ Realizar a ata ou registro da reunião
O QUE FAZER NA REUNIÃO DE EQUIPE?
9. ∎ O caso - fio condutor para a troca de saberes e construção conjunta de um
projeto terapêutico singular
∎ O caso discutido em equipe promove a interdisciplinaridade e integralidade
∎ O caso – responsabilização de vários saberes
DISCUSSÃO DE CASOS CLÍNICOS NA
REUNIÃO
10. Educação Permanente – para além do modelo biomédico e das
especialidades fragmentadas.
∎ Importância de (re)construir, nos espaços de educação permanente,
uma nova visão sobre a integração no trabalho de equipe para que
possamos pensar no cuidado à saúde como mais que “um ato, uma
atitude” (Boff, 1999).
CAMINHOS AS SEREM TRILHADOS
11. ∎ Necessidade de estabelecer uma relação dialógica, que busque
superar as relações hierárquicas e que evidenciem as
potencialidades de todos os profissionais;
∎ Avançar na comunicação, no compartilhamento e na interação
∎ Entender os conflitos como propulsores da mudança e como parte
do cotidiano do trabalho.
CAMINHOS AS SEREM TRILHADOS
12. É na relação de
complementaridade e
interdependência e ao mesmo
tempo de autonomia relativa com
um saber próprio, que entende-se
um trabalho em equipe.
(Almeida de Mishima, 2001)