3. Odontogeriatria
Conceituação
Ramo da Odontologia que atua na
prevenção, tratamento e manutenção
do sistema estomatognático dos
Idosos. Deve levar em conta as
condições médicas, sociais e mentais
do indivíduo, relacionando–as com o
envelhecimento normal do sistema.
BRUNETTI e colab 1998
4. PRINCIPAL OCORRENCIAS NA
SAÚDE BUCAL DA 3ª IDADEI
Lesões de próteses mal adaptadas
Má higienização da cavidade bucal
Lesões brancas variadas
5. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Os idosos apresentam maior número de patologias
e, consequentemente, recebem maior quantidade de
medicamentos quando comparados a outros grupos
etários aumentando o potencial para a ocorrência de
interações medicamentosas, posto que este potencial
se eleva com o avanço da idade, com o número de
medicamentos em uso e com o número de médicos
que cuidam do mesmo indivíduo. BUENO e colab 2010
Muitos dos medicamentos tomados pelo idoso, pode
causar desde cárie a periodontias, e o consequente
abandono do uso de próteses.
6. DOENÇAS SISTÊMICAS MAIS
COMUNS
Deficiência Vitamínica ou Nutricional;
Hipertensão; Diabetes; Osteoporose;
Infecção por Fungos; Terapia por
Radiações; Climatério;, Alzheimer;
Doença de Parkinson; Distúrbios da
ATM; Edemas Locais de Tecidos Moles;
Distúrbios Psicológico
7. DOENÇA DE ALZHEIMER
Os distúrbios comportamentais são, sem duvida,
um dos aspectos mais angustiantes da doença de
Alzheimer. Deve-se ter em conta que determinados
comportamentos, como gritar, vagar pela casa,
episódios de irritabilidade e agressividade podem
ser uma forma de comunicação, a exemplo do
choro dos recém-nascidos. Por outro lado, essas
alterações comportamentais vão ditar o tipo de
tratamento odontológico a ser desenvolvido no
paciente.
8. ASPECTOS GERAIS
O primeiro passo na abordagem das alterações de
comportamento é identificar a causa, o fator desencadeante.
Uma regra geral é a de não valorizar os distúrbios,
demonstrando total desinteresse pelo que está ocorrendo.
Por outro lado, deve-se vivamente manifestar contentamento
com as atitudes positivas que o paciente venha a
demonstrar.. Se o odontogeriatra está cônscio do trabalho
que vem realizando, se está convicto de que está tentando
encontrar formas de contornar as alterações
comportamentais, deve sentir-se tranqüilo, independente do
resultado final, sem culpas. Se tiver sucesso, ótimo, porém,
se as estratégias utilizadas fracassaram, novas alternativas
devem ser pensadas. O importante nesse processo é insistir
sempre, continuar tentando
9. Tratamento Simples: não envolve extensos
procedimentos odontológicos, envolve pouca
especialidades e resolve em poucas sessões.
Tratamento Extenso: didaticamente podemos
dividir em três fases: tratamento inicial; tratamento
final e a manutenção dos resultados obtidos.
Tratamento Inicial soluções das emergências (dor
e estética); orientação e motivação para higiene
bucal; tratamento periodontal não-cirúrgico; cirurgias
(exodontias e periodontais); tratamentos
endodônticos; restaurações diretas; prótese
provisórias restabelecendo o equilíbrio do sistema
estomatognático.
10. Tratamento Final Se necessário parte para
confecção de próteses dentárias, podendo ser de
vários tipos: PT, PPR, PPF, overdentures e PPF
implanto-suportada. Sempre procurando restabelecer
a função mastigatória associada com a estética, e
facilitar ao máximo a higiene bucal do paciente
Manutenção dos resultados É de estrema
importância que o profissional condicione o paciente e
a equipe de apoio desse paciente a realizar
diariamente a higiene bucal e o retorno ao consultório
nos períodos por ele proposto. Com o objetivo de
prevenir futuras patologias que venha aparecer e
garantir a longevidade do tratamento.
11. BIBLIOGRAFIA
BUENO, C. S.; OLIVEIRA, K. R. BERLEZI, E. M.;
EICKHOFF, H. M.; DALLEPIANE, L. B.; GIRARDON-
PERLINI, N. M. O. ; MAFALDA, A., Utilização de
medicamentos e risco de interações medicamentosas em
idosos atendidos pelo Programa de Atenção ao Idoso da
Unijuí Rev Ciênc Farm Básica Apl., 30(3):331-338,2009.
RIBEIRO, B. B.; GUERRA, L. M.; GALHARDI, W. M. P.;
CORTELAZZI, K. L., Importância do reconhecimento das
manifestações bucais de doenças e de condições sistêmicas
pelos profissionais de saúde com atribuição de diagnóstico,
Odonto, 20(39):61-70,2012