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Política
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Desenvolvimento
da
Coleção
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2017-2021
Política de Desenvolvimento da Coleção
Índice
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................2
2. MISSÃO E VISÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR..............................................................................3
3. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO .................................................................................3
3.1. CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES....................................................4
4. CARACTERIZAÇÃO DAS COLEÇÕES.......................................................................................4
5. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO/AQUISIÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO..........................................................5
5.1. RECURSOS ELETRÓNICOS ............................................................................................7
6. CRITÉRIOS PARA DOAÇÕES/OFERTAS...................................................................................7
6.1 DOAÇÕES E OFERTAS ÀS BIBLIOTECAS..............................................................................7
7. CRITÉRIOS DE DESBASTE ...................................................................................................6
7.1. CRITÉRIOS A UTILIZAR NA ANÁLISE ................................................................................8
7.2.PROCEDIMENTOS ......................................................................................................8
8. PRÁTICAS DE AQUISIÇÃO ..................................................................................................9
9. EMPRÉSTIMO ENTRE BIBLIOTECAS ........................................................................................9
10. ACESSO......................................................................................................................8
11. COMUNICAÇÃO/DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO .........................................................................8
12. FORMAÇÃO.................................................................................................................8
13. IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA, AVALIAÇÃO E REVISÃO.............................................................8
14. ENTRADA EM VIGOR E PERÍODO DE VIGÊNCIA ........................................................................8
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1 . I n t r o d u ç ã o
Num contexto de mudança e inovação tecnológica o acesso à informação é questão chave para uma
educação de qualidade. A capacidade para localizar, selecionar, avaliar e aplicar a informação é
indispensável numa “Sociedade da Informação”, democrática, constituída por cidadãos socialmente
responsáveis livres, ativos e críticos, assente na livre circulação de informação e de conhecimento,
permitindo desenvolver nos alunos competências para uma aprendizagem ao longo da vida.
Este facto traz novas exigências ao nível do desenvolvimento das coleções que são explicitadas neste
documento emanado pela biblioteca escolar e onde se expressam os princípios gerais que norteiam a
constituição da coleção, de modo a garantir a sua adequação às características e necessidades da
comunidade escolar. Nesta linha está a constituir-se uma colecção digital que integra e trata recursos
on-line, conforme consta no Manual de Procedimentos.
A biblioteca deve fornecer recursos de informação diversificados, em formato e conteúdo, cabendo a
cada indivíduo, a responsabilidade de orientar as suas leituras, de acordo com as suas preferências
individuais. Ainda que alguém possa rejeitar materiais para si ou para os seus filhos, não pode
restringir o acesso a outros utilizadores. A coleção deve, assim, contemplar pontos de vista
diferentes, fornecendo informação que cubra o extenso espectro das experiências e interesses
humanos, tornando-a acessível a todos os que a queiram consultar. Deve pois permitir que os
indivíduos exerçam o seu direito de procurar e receber todos os tipos de informação, a partir de
todas as perspetivas.
A “Política de Desenvolvimento da Coleção” é um documento vivo, ajustável à mudança e
crescimento, proporcionando orientações que podem ser alteradas sempre que a coleção necessite
de reajustamentos.
Em primeiro lugar, sendo um documento de consulta, assegura, desde logo, um ponto de referência
à equipa das Bibliotecas Escolares quando for necessário adquirir, descartar ou recusar um item; em
segundo lugar, ao seguir as orientações inscritas neste documento, a equipa torna mais consistentes
e sustentadas as decisões que vier a tomar sobre a coleção; em terceiro lugar, garante a
continuidade da “política” mesmo quando ocorrer mobilidade na equipa ou alteração na dotação de
fundos; por fim, mas não em último, a “Política de Desenvolvimento da Coleção” serve de apoio e
reforço à decisão do professor bibliotecário quando a existência, ou não, de um determinado item
for questionada/reclamada por um utilizador.
Assim, são objetivos deste documento:
a) estabelecer os princípios gerais orientadores para a constituição das coleções das Biblioteca
Escolares, servindo de guia à equipa responsável;
b) informar a comunidade dos princípios que orientam a gestão e desenvolvimento da coleção;
c) constituir-se como uma declaração pública de compromisso da equipa da Biblioteca Escolar
sobre os princípios de livre acesso à informação e respeito pela diversidade de pontos de vista
que podem ser encontrados nos recursos disponibilizados pela Biblioteca Escolar.
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2 . M i s s ã o e V i s ã o d a B i b l i o t e c a E s c o l a r
De acordo com as directrizes emanadas pela Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), a que pertencem as
BE do Agrupamento, nomeadamente os princípios consagrados na declaração política da
“International Association of School Librarianship” (IASL) sobre Bibliotecas Escolares (1993), bem
como as que são referidas no Manifesto da Biblioteca Escolar da “International Federation of Library
Associations” (IFLA/UNESCO: 1999).
O principal objetivo das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Dr. José Domingues dos
Santos, é o de promover o acesso à informação, disponibilizando serviços de aprendizagem, livros e
recursos que permitam a todos os membros da comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos
e utilizadores efetivos da informação, em todos os suportes e meios de comunicação, indo ao
encontro das suas necessidades educacionais e lúdicas.
A Biblioteca Escolar é essencial ao cumprimento dos objetivos de aprendizagem, desempenhando
funções no âmbito informativo, educativo, cultural e recreativo.
Neste sentido providencia:
a) a seleção, aquisição e preservação da qualidade de materiais e recursos, nos seus mais
diversos formatos;
b) a disponibilização de programas, serviços e tecnologias, de modo a ampliar e diversificar os
ambientes de aprendizagem;
c) identificação e resposta às múltiplas e mutáveis necessidades da comunidade que serve.
3 . C a r a c t e r i z a ç ã o d o A g r u p a m e n t o / E s c o l a
O Agrupamento integra o Ensino Básico (1.º, 2.º e 3.º Ciclos).
O Agrupamento de Escolas Dr. José Domingues dos Santos tem sede na Escola Básica Dr. José
Domingues dos Santos, Cabanelas, Matosinhos. Este Agrupamento é constituído pela Escola Básica
Dr. José Domingues dos Santos (2º e 3º ciclos), Escola Básica de Agudela (1º ciclo), com Jardim de
Infância, Escola Básica de Cabanelas (1º ciclo), com Jardim de Infância e Escola Básica de Praia de
Angeiras (1º ciclo), com Jardim de Infância. O parque escolar é constituído por dois edifícios que
datam dos anos 90 (Escola Básica de Agudela e a escola sede) e por outros dois de construção tipo
plano centenário. As escolas Básicas de Praia de Angeiras e de Cabanelas foram objeto de
remodelações/ampliações relativamente recentes; a Escola Básica de Angeiras, outrora desativada,
foi também remodelada e ampliada, funcionando aí duas das salas do Pré-Escolar da Escola Básica da
Praia de Angeiras. A Escola Básica Dr. José Domingues dos Santos, que entrou em funcionamento no
ano letivo 1991/1992, foi objeto de uma intervenção de restauro no exterior do edifício em agosto
de 2008. Também o Pavilhão Gimnodesportivo foi objeto de um significativo restauro em junho de
2013. A multiplicidade de público torna este agrupamento numa instituição multifacetada e
complexa, coexistindo no seu seio, também, para além das diferenças etárias já enumeradas,
distintos níveis socioeconómicos, nacionalidades e culturas.
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3.1. Caracterização Sumária da Biblioteca Escolar Dr. José Domingues dos
Santos
A biblioteca da Escola Dr. José Domingues dos Santos ocupa uma área aproximada de 150 m2
. Possui
10 mesas para trabalho individual ou em grupo com 29 cadeiras, 9 computadores fixos, 4
computadores portáteis, com acesso à Internet, 9 estantes duplas e 5 estantes simples para o fundo
documental, 4 expositores para material não livro, 1 impressora de rede, 6 pufes e 7 sofás
individuais, para utilização lúdica, 1 balcão de atendimento e 1 computador para o registo de
frequência da biblioteca. Pertence à Rede de Bibliotecas Escolares desde 1997.
3.2. Caracterização Sumária da Biblioteca Escolar de Cabanelas
A biblioteca da Escola de Cabanelas ocupa uma área aproximada de 86 m2
. Possui 5 mesas para
trabalho individual ou em grupo com 12 cadeiras e 12 pufs, 1 computador portátil, com acesso à
Internet, 11 estantes simples para o fundo documental, 3 expositores para material não livro, 2
expositores para as novidades, 1 balcão de atendimento e 1 computador para registos da biblioteca.
Pertence à Rede de Bibliotecas Escolares desde 2010.
3.3. Caracterização Sumária da Biblioteca Escolar de Angeiras
A biblioteca da Escola de Angeiras ocupa uma área aproximada de 80 m2
. Possui 7 mesas para
trabalho individual ou em grupo com 18 cadeiras e 5 pufs, 4 computadores fixos, com acesso à
Internet, sendo um deles para registos da biblioteca, 10 estantes simples para o fundo documental, 1
expositor para material não livro, 1 expositor para as novidades e 1 secretária para atendimento.
Pertence à Rede de Bibliotecas Escolares desde 1998.
3.4. Caracterização Sumária da Biblioteca Escolar de Agudela
A Escola de Agudela não possui Biblioteca Escolar por falta de sala condizente com a função, sendo
um edifício que espera, há cerca de 10 anos, a construção de um novo imóvel, com espaço
adequado ao funcionamento de uma Biblioteca. No entanto, possui um acervo de cerca de 800
livros, todos registados e alguns catalogados, que se encontram alojados em estantes num espaço
exíguo de corredor.
4 . C a r a c t e r i z a ç ã o d a s C o l e ç õ e s
4.1. Biblioteca Escolar Dr. José Domingues dos Santos
Relativamente à Coleção propriamente dita, parte substancial é composta por monografias cobrindo
a totalidade das divisões da CDU. Existem aproximadamente 6800 documentos acessíveis à
comunidade educativa, embora nem todos disponíveis para requisição domiciliária; destes, 6400 são
monografias (94% do fundo) e 400 são documentos em suporte não impresso (DVD, CD-Áudio, CD-
ROM, VHS…), constituindo 6% da Coleção.
Estes recursos de informação e de comunicação são de livre acesso para todos os utilizadores,
estando organizados segundo as regras de catalogação internacionalmente aceites (CDU) e parte
6. 5
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deles registada em base de dados informatizada (Nyron), centralizada na Câmara Municipal de
Matosinhos com acesso em: http://nyron.cm-matosinhos.pt/nyron/library/catalog/.
Quanto ao fundo mínimo apontado pela RBE por aluno (10 documentos), verificamos que a coleção
cumpre o valor de referência.
4.2. Biblioteca Escolar de Cabanelas
Relativamente à Coleção propriamente dita, parte substancial é composta por monografias cobrindo
a totalidade das divisões da CDU. Existem aproximadamente 1649 documentos acessíveis à
comunidade educativa, embora nem todos disponíveis para requisição domiciliária; destes, 1612 são
monografias (97% do fundo) e 37 são documentos em suporte não impresso (DVD, CD-Áudio, CD-
ROM, VHS…), constituindo 3% da Coleção, uma vez que se procedeu recentemente ao desbaste de
muitos CD-Rom e VHS que se encontravam desatualizados.
Estes recursos de informação e de comunicação são de livre acesso para todos os utilizadores,
estando organizados segundo as regras de catalogação internacionalmente aceites (CDU) e parte
deles registada em base de dados informatizada (Nyron), centralizada na Câmara Municipal de
Matosinhos com acesso em: http://nyron.cm-matosinhos.pt/nyron/library/catalog/.
Quanto ao fundo mínimo apontado pela RBE por aluno (10 documentos), verificamos que a coleção
cumpre o valor de referência.
4.3. Biblioteca Escolar de Angeiras
Relativamente à Coleção propriamente dita, parte substancial é composta por monografias cobrindo
a totalidade das divisões da CDU. Existem aproximadamente 5300 documentos acessíveis à
comunidade educativa, embora nem todos disponíveis para requisição domiciliária; destes, 5040 são
monografias (94% do fundo) e 260 são documentos em suporte não impresso (DVD, CD-Áudio, CD-
ROM, VHS…), constituindo 6% da Coleção.
Estes recursos de informação e de comunicação são de livre acesso para todos os utilizadores,
estando organizados segundo as regras de catalogação internacionalmente aceites (CDU) e parte
deles registada em base de dados informatizada (Nyron), centralizada na Câmara Municipal de
Matosinhos com acesso em: http://nyron.cm-matosinhos.pt/nyron/library/catalog/.
Quanto ao fundo mínimo apontado pela RBE por aluno (10 documentos), verificamos que a coleção
cumpre o valor de referência.
4.4. Biblioteca Escolar de Agudela
Relativamente à Coleção propriamente dita, parte substancial é composta por monografias cobrindo
a totalidade das divisões da CDU. Existem aproximadamente 800 documentos acessíveis à
comunidade educativa, embora nem todos disponíveis para requisição domiciliária; destes, 740 são
monografias (92,5 % do fundo) e 60 são documentos em suporte não impresso (DVD, CD-Áudio, CD-
ROM, VHS…), constituindo 7,5 % da Coleção.
Estes recursos de informação e de comunicação são de livre acesso para todos os utilizadores,
embora sejam os professores e funcionários que controlam a utilização e empréstimo domiciliário,
estando organizados segundo as regras de catalogação internacionalmente aceites (CDU) e parte
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deles registada em base de dados informatizada (Nyron), centralizada na Câmara Municipal de
Matosinhos com acesso em: http://nyron.cm-matosinhos.pt/nyron/library/catalog/.
Quanto ao fundo mínimo apontado pela RBE por aluno (10 documentos), verificamos que a coleção
não cumpre o valor de referência.
5 . C r i t é r i o s d e S e l e ç ã o / A q u i s i ç ã o d a d o c u m e n t a ç ã o
Selecionar é um processo interpretativo, mas criterioso, envolvendo, por um lado, o conhecimento
genérico do tema e, por outro, a identificação das necessidades da comunidade.
O professor bibliotecário é o responsável pela seleção dos documentos da coleção, podendo, no
entanto, solicitar a assessoria dos restantes membros da equipa. Constituirão fontes de seleção: as
indicações/sugestões de professores, alunos e demais membros da comunidade educativa, que
poderão ser, formal ou informalmente, contactados para o efeito; listas de documentação a editar
pela Rede de Bibliotecas Escolares; revistas da especialidade, nomeadamente de crítica literária, e
outras fontes que possam proporcionar informação de qualidade sobre as novidades editoriais.
A biblioteca escolar deve estar preparada para o facto de poderem surgir objeções relativamente a
obras da sua coleção. Contudo, esta possibilidade nunca deve influenciar a tomada de decisões
relativamente à seleção de materiais, que deve basear-se sempre em “razões para incluir” e não em
“razões para excluir”, ponderando-se, antes, a adequação do documento face aos objetivos da
coleção.
Os critérios de seleção são: qualidade literária, correção linguística, autoridade científica, atualidade,
alcance social, importância do assunto para a coleção, durabilidade material e conceptual, custos de
aquisição e/ou manutenção e escassez de materiais na área de referência. A qualidade e adequação
do suporte serão também aspetos a considerar.
A Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Dr. José Domingues dos Santos deve ir ao encontro
das necessidades, interesses, perspetivas e contexto da comunidade que serve, fornecendo uma
ampla variedade de “recursos de aprendizagem” em diversos tipos de suporte, cumprindo o seu
principal papel que é o de apoiar, enriquecer e ajudar a implementar o programa curricular da
escola, o qual se desenvolve através da interação entre professores, alunos e outros elementos da
comunidade educativa.
Tendo sempre como meta a satisfação das necessidades do seu público-alvo, a equipa da Biblioteca
Escolar envidará todos os esforços no sentido de:
a) fornecer materiais que enriqueçam e suportem o currículo nacional (operacionalizado no
Projeto Educativo e outros documentos orientadores);
b) manter um justo equilíbrio entre as diferentes áreas do saber (curricular e de enriquecimento
curricular) e a dimensão lúdica;
c) atender às necessidades educativas especiais e às origens multiculturais dos alunos;
d) oferecer materiais e recursos que estimulem o crescimento efetivo do conhecimento, gosto
pela leitura, valores estéticos e padrões éticos;
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e) proporcionar um ambiente informacional que possibilite aos alunos produzir juízos críticos no
seu dia-a-dia;
f) fornecer materiais expressivos de diferentes opiniões, nomeadamente sobre questões
controversas, para que os alunos desenvolvam, sob orientação, não só a prática da leitura,
mas, também, o pensamento crítico;
g) pôr os princípios acima das suas opiniões pessoais e a “razão” acima do “preconceito”, na
seleção de materiais cuja qualidade assegure uma coleção abrangente;
h) garantir um fundo documental no mínimo equivalente a 10 vezes o número de alunos.
5.1. Recursos eletrónicos
Um recurso eletrónico é aqui definido como todo aquele cuja pesquisa, seleção, análise e
tratamento, exija a utilização de equipamento informático.
A Biblioteca Escolar proporciona o acesso a uma grande variedade de dados e serviços
disponibilizados através da Internet. Estes recursos eletrónicos ampliam a extensão da informação
disponível muito para além do tradicional documento impresso, facilitando, deste modo, o acesso a
uma maior diversidade de materiais.
A seleção de recursos eletrónicos tem de obedecer aos critérios anteriormente referidos. Os
materiais aconselhados para pesquisa pessoal e escolar são considerados acima daqueles cuja
natureza seja essencialmente recreativa.
6 . C r i t é r i o s p a r a D o a ç õ e s / O f e r t a s
As ofertas e doações podem ser um meio pelo qual a Biblioteca Escolar amplia a sua coleção, porém,
nem sempre a sua qualidade e pertinência é conciliável com as necessidades e interesses dos
utilizadores:
a) Os documentos doados só devem dar entrada na BE se cumprirem todos os requisitos da
política de aquisições já referenciada neste documento;
b) Os documentos doados, no caso de serem em grande quantidade, serão alvo de tratamento
posterior, em função das prioridades estabelecidas.
6.1 Doações e Ofertas à Biblioteca
Aquando da doação a entidade doadora, coletiva ou singular, é informada que a equipa da
biblioteca, após análise dos documentos, poderá proceder da seguinte forma:
a) incorporar os documentos na coleção:
i. sempre que o documento revele pertinência e atualidade para os utilizadores, e/ou
ii. sempre que o documento preencha lacunas existentes na coleção;
b) doar ou permutar os documentos com outras instituições;
c) encaminhar para o desbaste.
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7 . C r i t é r i o s d e D e s b a s t e
O desbaste da coleção é consequência da avaliação sistemática da coleção da BE, numa dialética
permanente de resposta às necessidades e interesses dos utilizadores. Constitui um vetor
fundamental no acesso à informação atualizada e é potencializador da eficácia dos mecanismos de
recuperação da mesma.
A necessidade de se proceder ao desbaste advém:
a) do crescimento exponencial e efémero da informação;
b) do espaço limitado da biblioteca que terá de ser rentabilizado como forma de melhorar a
eficiência no acesso à informação e a redução dos custos;
c) da erradicação de documentos desatualizados face às necessidades curriculares;
d) de documentos danificados pelo uso ou pelo tempo de utilização;
e) da necessidade de um rápido e eficiente acesso à informação atualizada e ao grau de atração
da coleção por parte dos alunos.
A coleção deve ser revista no final de cada ano letivo, com a colaboração de representantes dos
vários departamentos, de modo a adaptá-la às necessidades curriculares e extra curriculares de
alunos, professores e restantes elementos da comunidade educativa.
7.1. Critérios a Utilizar na Análise
a) Idade do documento.
b) Estado de conservação do documento (falta de páginas, páginas danificadas, ilegíveis,
sujas…).
c) Grau de atualização dos conteúdos.
d) Grau de adequação da coleção às necessidades curriculares dos alunos e professores, bem
como ao nível escolar e etário dos alunos.
e) Valor histórico inerente a cada documento.
f) Suporte dos materiais (se for ilegível pelos equipamentos da biblioteca).
g) Ofertas não solicitadas ou desejadas.
h) Comparação com listas bibliográficas de referência.
i) Periódicos.
7.2.Procedimentos
Dependendo da análise realizada, assim se efetuará o desbaste da coleção:
a) abate do documento, quando este se encontra danificado, desatualizado e sem valor
histórico;
b) depósito da biblioteca, documentos com valor histórico, mas sem aplicação no dia-a-dia;
c) substituição por um exemplar mais recente, para documentos danificados, necessários e
disponíveis no mercado. Poder-se-á restaurar o documento ou passá-lo para outro suporte
(digitalização);
d) todos os documentos abatidos devem conter, na página de rosto e livro de registos, a data
do abate;
e) os documentos que tratem de assuntos relacionados com a vida da escola serão preservados
e farão parte do fundo local da biblioteca;
10. 9
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f) os documentos propostos para abate (pelos representantes de cada departamento) serão
analisados pela equipa da biblioteca que, após verificar todos os pressupostos enunciados,
decidirá sobre a proposta final de desbaste;
g) o coordenador da equipa da biblioteca, após a aprovação do desbaste, terá de proceder à
colocação dos documentos no depósito, na reciclagem, no restauro ou efetuar a sua
substituição quer pela aquisição, quer pela sua passagem para outro suporte. Terá ainda que
proceder à atualização do inventário e do catálogo.
8 . P r á t i c a s d e A q u i s i ç ã o
Partindo do conhecimento do número aproximado de obras a adquirir para cada uma das áreas do
saber, formato e língua, bem como do levantamento de documentos que servem as finalidades da
coleção, devem adotar-se os seguintes procedimentos:
a) seguir a hierarquia estabelecida na prioridade de seleção dos documentos;
b) organizar um orçamento provisório com base nos preços indicados em sites de fornecedores
de referência;
c) avaliar os fornecedores, tendo em consideração os preços que praticam e o tempo de
entrega;
d) prever a substituição de alguns itens que não se encontrem disponíveis no ato da
encomenda;
e) adquirir mais do que um exemplar de cada título, no caso de obras muito utilizadas pelos
alunos;
f) traçar um plano de faseamento das aquisições, de modo a assegurar as necessidades dos
utilizadores que possam ir surgindo durante o ano letivo, em função do desenvolvimento da
atividade curricular e de enriquecimento curricular, das novidades editoriais ou de
solicitações particulares, que se enquadrem no plano global estabelecido.
9 . E m p r é s t i m o e n t r e b i b l i o t e c a s
A BE pode permutar documentos com outras instituições, nomeadamente com as Bibliotecas
Escolares de Matosinhos (BEM) e a Biblioteca Municipal. A formalização destes empréstimos segue
os procedimentos normais de empréstimo domiciliário, podendo estabelecer outros prazos para a
respetiva devolução.
1 0 . A c e s s o
As condições constam no Regulamento Específico da BE.
11. 10
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1 1 . C o m u n i c a ç ã o / D i f u s ã o d a I n f o r m a ç ã o
Toda a informação relativa ao fundo documental estará disponível para consulta no catálogo coletivo
concelhio (em construção) e, sempre que novos documentos sejam adquiridos publicitar-se-á a sua
existência através do quadro das novidades, da página da BE na Internet, ou de outro modo difusor.
Este documento estará também em suporte de papel, para consulta, na BE.
1 2 . F o r m a ç ã o
No início de cada ano letivo, a equipa da BE providenciará formação para os alunos dos 5.º e 7.º
anos, com vista a desenvolver a sua autonomia na utilização da coleção e frequência da BE.
A equipa estará sempre disponível para ajudar ensinando a recuperar informação, aproveitando
assim para ministrar formação mais personalizada aos utilizadores.
1 3 . I m p l e m e n t a ç ã o d a p o l í t i c a , a v a l i a ç ã o e r e v i s ã o
Esta “Política de Desenvolvimento da Coleção” é um documento aberto e em processo, que será
revisto de 4 em 4 anos, de modo a manter a sua atualidade e pertinência face às necessidades e
interesses dos utilizadores e a novas orientações quer do Gabinete RBE, quer do Projeto Educativo da
Escola. Assim, a coleção será avaliada regularmente, no sentido de se garantir que a biblioteca
cumpre a sua missão, isto é, providencia materiais em tempo útil e responde aos interesses e
necessidades, sempre diversificados, dos seus utilizadores.
1 4 . E n t r a d a e m v i g o r e p e r í o d o d e v i g ê n c i a
Este documento entra em vigor imediatamente após parecer favorável do Conselho Pedagógico e
tem o mesmo período de vigência do Projeto Educativo da Escola. Sempre que este seja revisto, a
“Política de Desenvolvimento da Coleção” deve ser, também ela, reanalisada. As alterações serão
sempre sujeitas a parecer favorável dos órgãos de gestão da escola e entram em vigor no dia
posterior à referida reunião.
DATAS _____ / _____ / ______
Assinatura do Professor Bibliotecário, ___________________________________
Assinatura do Diretor, ______________________________________________
Parecer favorável do Conselho Pedagógico em reunião de ______/______/_______