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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 
ESCOLA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO 
Projeto 
“Conversão de fitas VHS para DVD” 
Belo Horizonte 
2014
Pollyanna Iara Miranda Lima 
Projeto 
“Conversão de fitas VHS para DVD” 
Projeto apresentado ao curso de Biblioteconomia 
da Escola de Ciência da Informação da 
Universidade Federal de Minas Gerais como 
requisito parcial para obtenção do titulo de 
Bacharel em Biblioteconomia. 
Orientadora: Júlia Gonçalves da Silveira 
Supervisora do Estágio: Maria Aparecida de 
Oliveira e Silva 
Belo Horizonte 
2014
LISTA DE ABREVEATURA E SIGLAS 
CD- Compact Disc 
DVD- Digital Versatile Disc 
GCPF- Gerência de Coordenação de Política Pedagógica e de Formação 
RMEBH- Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte 
SMED- Secretaria Municipal de Educação 
VHS- Vídeo Home System (Sistema Doméstico de Vídeo)
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................. 5 
2 JUSTIFICATIVA .............................................................................. 6 
3 OBJETIVOS ...................................................................................... 7 
3.1 Objetivo geral .............................................................................. 7 
3.2 Objetivo específico ....................................................................... 7 
4 BIBLIOTECA ESCOLAR................................................................. 7 
5 ATIVIDADE A SEREM REALIZADAS........................................... 8 
6 RECURSOS ....................................................................................... 8 
7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ................................................ 9 
REFERÊNCIAS ................................................................................. 10
5 
1 INTRODUÇÃO 
A Escola Municipal Professor Cláudio Brandão é uma instituição de ensino 
publico que pertence a REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE BELO 
HORIZONTE (RMEBH). As instituições públicas de educação mantidas pelo poder 
municipal formam a RMEBH, elas são coordenadas pela SECRETARIA MUNICIPAL 
DE EDUCAÇÃO (SMED), e organizadas como Sistema Municipal de Educação. 
A escola conta com a “Biblioteca Professora Elisa de Castro”, e é uma biblioteca 
pólo. Tem como bibliotecária Maria Aparecida de Oliveira e Silva, graduada em 
biblioteconomia, auxiliares de biblioteca e professoras nos turnos da manhã e tarde. A 
biblioteca tem como objetivo incentivar o gosto pela leitura e trabalhar em consonância 
com os projetos da escola. 
O Programa de Bibliotecas da RMEBH foi criado em 1997 e, no organograma 
atual da SMED, está vinculado à GERÊNCIA DE COORDENAÇÃO DE POLÍTICA 
PEDAGÓGICA E DE FORMAÇÃO (GCPF). É responsável por orientar o trabalho nas 
189 bibliotecas das escolas de Ensino Fundamental e na Biblioteca do Professor, 
sediada no prédio da SMED. 
Todas as escolas da RMEBH possuem bibliotecas, cujo trabalho é coordenado 
por bibliotecários. Além dos profissionais com curso superior em Biblioteconomia, 
também atuam nesse espaço “auxiliares de biblioteca concursados” e professores em 
readaptação funcional. 
As bibliotecas escolares da RMEBH possuem acervos diversificados, 
atualizados e de qualidade, graças a verba própria, garantida pela Lei Orgânica do 
Município, e a uma política própria de desenvolvimento de acervo. 
Das 189 bibliotecas escolares, 41 são denominadas bibliotecas-polo, que 
atendem também a comunidade em geral. 
A “Biblioteca Professora Elisa de Castro”, possui um acervo de mais de set mil 
livros, um acervo de multimídia de mais de seiscentos itens com fitas em VHS, CD e 
DVD. Os livros são muito utilizados e com isso os outros materiais ficam em desuso. 
Pela falta de utilização e espaço para armazenamento, tratamento adequado, 
avanço tecnológico e a obsolescência dos meios, optou-se por fazer um projeto de 
conversão das fitas de VHS.
6 
2 JUSTIFICATIVA 
O impacto da mídia digital está sendo sentido através de um número crescente 
de atividades comunicacionais e informacionais. Todas as tarefas relacionadas com a 
manipulação, arquivamento, recuperação e disseminação de informações; todos os tipos 
de trabalhos que lidam diretamente com dados simbólicos, textuais, numéricos, visuais 
e auditivos, precisam adequar-se a este novo referencial: o digital. 
Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, 
nos Estados Unidos, indica que 92% dos dados criados no mundo por 
ano já nascem em formato digital. Os meios analógicos, papéis ou 
filmes, guardam somente 8% do conteúdo global. O universo digital 
expande-se também por meio da conversão de conteúdo previamente 
criado de maneira analógica. Uma das formas mais comuns dessa 
migração é a passagem do VHS (analógico) para o DVD (digital). 
Essa mudança traz vantagens consideráveis. A primeira é a economia 
de espaço. Um disco de CD ou DVD tem apenas 1,2 milímetro de 
espessura. O VHS também tem vida útil menor, estimada em dez 
anos, como consequência da degradação das fitas magnéticas. Um 
DVD dura 100 anos. (REVISTA VEJA ON-LINE). 
A biblioteca possui em seu acervo mais de 200 fitas em VHS, que são guardadas 
em caixas devido à falta de espaço, muitas fitas contem duração de ate 15 minutos, 
dessa forma poderão ser convertidas variás fitas com o mesmo assunto em apenas um 
DVD. 
Com os cuidados devidos, a expectativa de vida de uma fita pode alcançar três 
décadas, freqüentemente ultrapassando a própria obsolescência de sua tecnologia. Mas 
normalmente a sua vida útil fica em 10 anos, pois não são tomados cuidados adequados 
para maximizar a vida útil das fitas de VHS. Outro fator relevante para a conversão é 
que as fitas VHS mofam, sofrem desmagnetização e têm vida útil relativamente curta, 
se não guardadas em local arejado e livre de umidade. 
A transcrição de meios antigos para meios modernos, devido à rápida 
obsolescência tecnológica de gravação e também instabilidade dos meios de 
armazenagem se tornam imprescindíveis no caso de preservação indefinida da 
informação. 
A migração é atualmente a estratégia mais utilizada pelas instituições que 
buscam preservar. Consiste de um conjunto de atividades para copiar, converter ou 
transferir, periodicamente, a informação existente em uma determinada geração de
tecnologia para as gerações subsequentes. A migração significa copiar a informação de 
um suporte que está tornando-se obsoleto ou fisicamente deteriorado para um suporte 
mais novo; e/ou converter de um formato ultrapassado para outro mais atual. A 
migração preserva a presença física e o conteúdo do objeto. 
7 
3 OBJETIVOS 
3.1 Objetivo geral 
O projeto tem como objetivo geral, realizar a conversão do acervo de fitas VHS 
para DVD preservando a informação. 
3.2 Objetivo específico 
O projeto tem como objetivos específicos, preservar a informação através da 
conversão de fitas VHS para o formato digital, para que a o conteúdo informacional não 
se perca devido à obsolescência dos meios e para uma maior utilização do acervo de 
multimídia pelos usuários. 
4 BIBLIOTECA ESCOLAR 
A biblioteca escolar é um instrumento fundamental de apoio às atividades 
pedagógicas. O sucesso de uma biblioteca escolar não está somente na implantação da 
mesma, mas sim em um conjunto que é formado por um acervo composto de itens de 
relevância para seus usuários potenciais, pelos profissionais, além da construção de uma 
ambiente atrativo e funcional, e através da integração entre os educadores e os 
bibliotecários para o bom aproveitamento da biblioteca pelos alunos. 
A biblioteca escolar é um espaço organizador do acervo bibliográfico 
e de material especial. É parte constitutiva do processo de construção
e produção do conhecimento. O acervo deve ser diversificado, para 
propiciar leituras e pesquisa que podem ser ponto de partida para a 
construção, a ampliação, a contestação, o diálogo e a produção do 
conhecimento. Deve ser espaço de leitura, de atividades culturais, de 
exposição de projetos, que envolvam leitura e produção de 
conhecimento. Inserida em espaço de aprendizagem, há que se 
ressaltar o caráter eminentemente pedagógico da biblioteca escolar. 
Ela deve ser organizada para facilitar o uso de alunos e professores, 
possibilitando as melhores maneiras de encontrar informações, para 
contextualizá-las e a partir daí construir conhecimento. Deve ser uma 
fonte de experiências e de formação para que os alunos, utilizando e 
conhecendo suas potencialidades e organização, usem esse serviço 
durante toda a vida para continuar a aprender. Deve ainda estar 
integrada ao projeto pedagógico da escola, com a participação do 
bibliotecário e do auxiliar de bibliotecas nos momentos de reflexão do 
corpo pedagógico, para que a formação continuada e em serviço sejam 
cotidianas e as atividades desenvolvidas na biblioteca e na sala de aula 
se complementem como ações de uma mesma intencionalidade 
educativa (REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE BELO 
HORIZONTE). 
8 
5 ATIVIDADE A SEREM REALIZADAS 
O processo será iniciado com a pesquisa de empresas que realizavam o serviço 
desejado, através da internet. Serão realizados orçamentos com três empresas. 
Realização de verificação e seleção das fitas VHS que serão convertidas em DVD, 
tendo como critérios: boas condições físicas, valor informacional de acordo com os 
objetivos da escola e da biblioteca. Descarte de materiais desatualizados; não relevantes 
aos objetivos da escola e que já tenha no acervo no formato DVD. Realização da 
classificação e catalogação. 
6 RECURSOS 
Para a resolução do problema detectou-se que será necessário demandar de 
recursos financeiros que a escola assumirá. Quanto aos recursos humanos haverá 
necessidade de duas pessoas para verificação e seleção do acervo, a bibliotecária e a 
estagiária respectivamente. Após a conversão a classificação e catalogação serão 
realizadas pelas mesmas.
9 
7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
Semanas 
Ações 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 
Conhecendo 
a biblioteca 
x x x x x 
Orçamento x 
Seleção x x 
Descarte x x 
Classificação x x 
Catalogação x x
10 
REFERÊNCIAS 
CAMPELLO, Bernadete Santos. A biblioteca escolar: temas para uma prática 
pedagógica. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. 62 p. 
FERREIRA, Carla Alexandra Silva. Preservação da Informação Digital: uma 
perspectiva orientada para as bibliotecas. Coimbra, 2011. (Dissertação de Mestrado). 
FERREIRA, Miguel. Introdução à preservação digital: Conceitos, estratégias e 
actuais consensos. Guimarães, Portugal: Escola de Engenharia da Universidade do 
Minho, 2006. 
MACHADO, Fábio Andrade; VAN PETTEN, Sônia Regina Alves; VITA, Vânia 
Teixeira. Projeto Memórias: minha escola tem história. Belo Horizonte: [s.n], 2013. 
MIRANDA, Shirley Aparecida de. O movimento de constituição da Rede Municipal 
de Ensino de Belo Horizonte (1897-1992): progressivo avanço do direito à educação. 
Belo Horizonte: Faculdade de Educação/UFMG, 2005. (Dissertação Mestrado). 
PERES, Luiz Carlos; SILVEIRA, Maria Inês da. Seleção, aquisição e descarte de 
materiais de informação para Bibliotecas Escolar: uma sugestão coerente com a atual 
realidade escolar. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina: Florianópolis, v.3, 
n.3, 1998. Disponível em:< http://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/333>. Acesso 
em: 04 mar. 2014. 
PINHEIRO, Mariza Inês da Silva. et al. Pela preservação da memória documental como 
uma garantia do acesso à informação, à memória e à cidadania. Revista ACB: 
Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.14, n.2, 513-530 jul./dez., 2009. 
Disponível em:< http://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/333>. Acesso em: 04 mar. 
2014. 
PREFEITURA DE BELO HORIZONTE. Apresenta produtos e serviços oferecidos pela 
Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Disponível em:< 
http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/busca.do;jsessionid=5E8237C0226760108D574665 
BC491ACE.portalpbh1b?busca=desenvolvedor+do+site&evento=Ok>. Acesso em: 27 
fev. 2014. 
THOMAZ, Katia P.; SOARES, Antonio José. A preservação digital e o modelo de 
referência Open Archival Information System (OAIS). DataGramaZero - Revista de 
Ciência da Informação, Belo horizonte, v.5, n.1, fev. 2004. Disponível em:< 
http://www.dgz.org.br/fev04/Art_01.htm>. Acesso em: 19 mar. 2014. 
VEJA ONLINE. Transição Digital. Disponível em:< 
http://veja.abril.com.br/especiais/transicao_digital/p_078.html>. Acesso em: 17 mar. 
2014.

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  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO Projeto “Conversão de fitas VHS para DVD” Belo Horizonte 2014
  • 2. Pollyanna Iara Miranda Lima Projeto “Conversão de fitas VHS para DVD” Projeto apresentado ao curso de Biblioteconomia da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito parcial para obtenção do titulo de Bacharel em Biblioteconomia. Orientadora: Júlia Gonçalves da Silveira Supervisora do Estágio: Maria Aparecida de Oliveira e Silva Belo Horizonte 2014
  • 3. LISTA DE ABREVEATURA E SIGLAS CD- Compact Disc DVD- Digital Versatile Disc GCPF- Gerência de Coordenação de Política Pedagógica e de Formação RMEBH- Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte SMED- Secretaria Municipal de Educação VHS- Vídeo Home System (Sistema Doméstico de Vídeo)
  • 4. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................. 5 2 JUSTIFICATIVA .............................................................................. 6 3 OBJETIVOS ...................................................................................... 7 3.1 Objetivo geral .............................................................................. 7 3.2 Objetivo específico ....................................................................... 7 4 BIBLIOTECA ESCOLAR................................................................. 7 5 ATIVIDADE A SEREM REALIZADAS........................................... 8 6 RECURSOS ....................................................................................... 8 7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ................................................ 9 REFERÊNCIAS ................................................................................. 10
  • 5. 5 1 INTRODUÇÃO A Escola Municipal Professor Cláudio Brandão é uma instituição de ensino publico que pertence a REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE BELO HORIZONTE (RMEBH). As instituições públicas de educação mantidas pelo poder municipal formam a RMEBH, elas são coordenadas pela SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (SMED), e organizadas como Sistema Municipal de Educação. A escola conta com a “Biblioteca Professora Elisa de Castro”, e é uma biblioteca pólo. Tem como bibliotecária Maria Aparecida de Oliveira e Silva, graduada em biblioteconomia, auxiliares de biblioteca e professoras nos turnos da manhã e tarde. A biblioteca tem como objetivo incentivar o gosto pela leitura e trabalhar em consonância com os projetos da escola. O Programa de Bibliotecas da RMEBH foi criado em 1997 e, no organograma atual da SMED, está vinculado à GERÊNCIA DE COORDENAÇÃO DE POLÍTICA PEDAGÓGICA E DE FORMAÇÃO (GCPF). É responsável por orientar o trabalho nas 189 bibliotecas das escolas de Ensino Fundamental e na Biblioteca do Professor, sediada no prédio da SMED. Todas as escolas da RMEBH possuem bibliotecas, cujo trabalho é coordenado por bibliotecários. Além dos profissionais com curso superior em Biblioteconomia, também atuam nesse espaço “auxiliares de biblioteca concursados” e professores em readaptação funcional. As bibliotecas escolares da RMEBH possuem acervos diversificados, atualizados e de qualidade, graças a verba própria, garantida pela Lei Orgânica do Município, e a uma política própria de desenvolvimento de acervo. Das 189 bibliotecas escolares, 41 são denominadas bibliotecas-polo, que atendem também a comunidade em geral. A “Biblioteca Professora Elisa de Castro”, possui um acervo de mais de set mil livros, um acervo de multimídia de mais de seiscentos itens com fitas em VHS, CD e DVD. Os livros são muito utilizados e com isso os outros materiais ficam em desuso. Pela falta de utilização e espaço para armazenamento, tratamento adequado, avanço tecnológico e a obsolescência dos meios, optou-se por fazer um projeto de conversão das fitas de VHS.
  • 6. 6 2 JUSTIFICATIVA O impacto da mídia digital está sendo sentido através de um número crescente de atividades comunicacionais e informacionais. Todas as tarefas relacionadas com a manipulação, arquivamento, recuperação e disseminação de informações; todos os tipos de trabalhos que lidam diretamente com dados simbólicos, textuais, numéricos, visuais e auditivos, precisam adequar-se a este novo referencial: o digital. Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, indica que 92% dos dados criados no mundo por ano já nascem em formato digital. Os meios analógicos, papéis ou filmes, guardam somente 8% do conteúdo global. O universo digital expande-se também por meio da conversão de conteúdo previamente criado de maneira analógica. Uma das formas mais comuns dessa migração é a passagem do VHS (analógico) para o DVD (digital). Essa mudança traz vantagens consideráveis. A primeira é a economia de espaço. Um disco de CD ou DVD tem apenas 1,2 milímetro de espessura. O VHS também tem vida útil menor, estimada em dez anos, como consequência da degradação das fitas magnéticas. Um DVD dura 100 anos. (REVISTA VEJA ON-LINE). A biblioteca possui em seu acervo mais de 200 fitas em VHS, que são guardadas em caixas devido à falta de espaço, muitas fitas contem duração de ate 15 minutos, dessa forma poderão ser convertidas variás fitas com o mesmo assunto em apenas um DVD. Com os cuidados devidos, a expectativa de vida de uma fita pode alcançar três décadas, freqüentemente ultrapassando a própria obsolescência de sua tecnologia. Mas normalmente a sua vida útil fica em 10 anos, pois não são tomados cuidados adequados para maximizar a vida útil das fitas de VHS. Outro fator relevante para a conversão é que as fitas VHS mofam, sofrem desmagnetização e têm vida útil relativamente curta, se não guardadas em local arejado e livre de umidade. A transcrição de meios antigos para meios modernos, devido à rápida obsolescência tecnológica de gravação e também instabilidade dos meios de armazenagem se tornam imprescindíveis no caso de preservação indefinida da informação. A migração é atualmente a estratégia mais utilizada pelas instituições que buscam preservar. Consiste de um conjunto de atividades para copiar, converter ou transferir, periodicamente, a informação existente em uma determinada geração de
  • 7. tecnologia para as gerações subsequentes. A migração significa copiar a informação de um suporte que está tornando-se obsoleto ou fisicamente deteriorado para um suporte mais novo; e/ou converter de um formato ultrapassado para outro mais atual. A migração preserva a presença física e o conteúdo do objeto. 7 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral O projeto tem como objetivo geral, realizar a conversão do acervo de fitas VHS para DVD preservando a informação. 3.2 Objetivo específico O projeto tem como objetivos específicos, preservar a informação através da conversão de fitas VHS para o formato digital, para que a o conteúdo informacional não se perca devido à obsolescência dos meios e para uma maior utilização do acervo de multimídia pelos usuários. 4 BIBLIOTECA ESCOLAR A biblioteca escolar é um instrumento fundamental de apoio às atividades pedagógicas. O sucesso de uma biblioteca escolar não está somente na implantação da mesma, mas sim em um conjunto que é formado por um acervo composto de itens de relevância para seus usuários potenciais, pelos profissionais, além da construção de uma ambiente atrativo e funcional, e através da integração entre os educadores e os bibliotecários para o bom aproveitamento da biblioteca pelos alunos. A biblioteca escolar é um espaço organizador do acervo bibliográfico e de material especial. É parte constitutiva do processo de construção
  • 8. e produção do conhecimento. O acervo deve ser diversificado, para propiciar leituras e pesquisa que podem ser ponto de partida para a construção, a ampliação, a contestação, o diálogo e a produção do conhecimento. Deve ser espaço de leitura, de atividades culturais, de exposição de projetos, que envolvam leitura e produção de conhecimento. Inserida em espaço de aprendizagem, há que se ressaltar o caráter eminentemente pedagógico da biblioteca escolar. Ela deve ser organizada para facilitar o uso de alunos e professores, possibilitando as melhores maneiras de encontrar informações, para contextualizá-las e a partir daí construir conhecimento. Deve ser uma fonte de experiências e de formação para que os alunos, utilizando e conhecendo suas potencialidades e organização, usem esse serviço durante toda a vida para continuar a aprender. Deve ainda estar integrada ao projeto pedagógico da escola, com a participação do bibliotecário e do auxiliar de bibliotecas nos momentos de reflexão do corpo pedagógico, para que a formação continuada e em serviço sejam cotidianas e as atividades desenvolvidas na biblioteca e na sala de aula se complementem como ações de uma mesma intencionalidade educativa (REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE BELO HORIZONTE). 8 5 ATIVIDADE A SEREM REALIZADAS O processo será iniciado com a pesquisa de empresas que realizavam o serviço desejado, através da internet. Serão realizados orçamentos com três empresas. Realização de verificação e seleção das fitas VHS que serão convertidas em DVD, tendo como critérios: boas condições físicas, valor informacional de acordo com os objetivos da escola e da biblioteca. Descarte de materiais desatualizados; não relevantes aos objetivos da escola e que já tenha no acervo no formato DVD. Realização da classificação e catalogação. 6 RECURSOS Para a resolução do problema detectou-se que será necessário demandar de recursos financeiros que a escola assumirá. Quanto aos recursos humanos haverá necessidade de duas pessoas para verificação e seleção do acervo, a bibliotecária e a estagiária respectivamente. Após a conversão a classificação e catalogação serão realizadas pelas mesmas.
  • 9. 9 7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Semanas Ações 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Conhecendo a biblioteca x x x x x Orçamento x Seleção x x Descarte x x Classificação x x Catalogação x x
  • 10. 10 REFERÊNCIAS CAMPELLO, Bernadete Santos. A biblioteca escolar: temas para uma prática pedagógica. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. 62 p. FERREIRA, Carla Alexandra Silva. Preservação da Informação Digital: uma perspectiva orientada para as bibliotecas. Coimbra, 2011. (Dissertação de Mestrado). FERREIRA, Miguel. Introdução à preservação digital: Conceitos, estratégias e actuais consensos. Guimarães, Portugal: Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 2006. MACHADO, Fábio Andrade; VAN PETTEN, Sônia Regina Alves; VITA, Vânia Teixeira. Projeto Memórias: minha escola tem história. Belo Horizonte: [s.n], 2013. MIRANDA, Shirley Aparecida de. O movimento de constituição da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte (1897-1992): progressivo avanço do direito à educação. Belo Horizonte: Faculdade de Educação/UFMG, 2005. (Dissertação Mestrado). PERES, Luiz Carlos; SILVEIRA, Maria Inês da. Seleção, aquisição e descarte de materiais de informação para Bibliotecas Escolar: uma sugestão coerente com a atual realidade escolar. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina: Florianópolis, v.3, n.3, 1998. Disponível em:< http://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/333>. Acesso em: 04 mar. 2014. PINHEIRO, Mariza Inês da Silva. et al. Pela preservação da memória documental como uma garantia do acesso à informação, à memória e à cidadania. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.14, n.2, 513-530 jul./dez., 2009. Disponível em:< http://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/333>. Acesso em: 04 mar. 2014. PREFEITURA DE BELO HORIZONTE. Apresenta produtos e serviços oferecidos pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Disponível em:< http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/busca.do;jsessionid=5E8237C0226760108D574665 BC491ACE.portalpbh1b?busca=desenvolvedor+do+site&evento=Ok>. Acesso em: 27 fev. 2014. THOMAZ, Katia P.; SOARES, Antonio José. A preservação digital e o modelo de referência Open Archival Information System (OAIS). DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, Belo horizonte, v.5, n.1, fev. 2004. Disponível em:< http://www.dgz.org.br/fev04/Art_01.htm>. Acesso em: 19 mar. 2014. VEJA ONLINE. Transição Digital. Disponível em:< http://veja.abril.com.br/especiais/transicao_digital/p_078.html>. Acesso em: 17 mar. 2014.