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1ª Edição - 2011




Exame de Suficiência
Bacharel em Ciências Contábeis

Prova Resolvida e Comentada
PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA
            BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

1. Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$5.000,00,
neste valor incluído ICMS de R$1.000,00. No mesmo período, revendeu toda a
mercadoria adquirida por R$9.000,00, neste valor incluído ICMS de R$1.800,00. A
sociedade empresária registrou, no período, despesas com representação
comercial no montante de R$1.200,00 e depreciação de veículos de R$200,00.

Na Demonstração do Valor Adicionado - DVA, elaborada a partir dos dados
fornecidos, o valor adicionado a distribuir é igual a:

a) R$1.800,00.
b) R$2.600,00.
c) R$3.200,00.
d) R$4.000,00.

CONTABILIDADE GERAL – Demonstração do Valor Adicionado.

                           DVA:
   1. Receitas
        Vendas                                     9.000,00
(-) 2. Insumos
        *CMV                           5.000,00
         Despesas                      1.200,00    6.200,00
(=) 3. Valor Adicionado Bruto                      2.800,00
(-) 4. Depreciação                                   200,00
(=) 5. Valor Adicionado Líquido                    2.600,00
(+) 6. Transferência de Terceiros                      0,00
(=) 7. Valor Adicionado a Distribuir               2.600,00

* Na DVA, diferentemente da DRE, o ICMS incidente sobre as compras não deve
ser subtraído do valor bruto das compras.

Resposta: Alternativa b.

2. Uma companhia efetuou, em dezembro de 2010, a venda de mercadorias para
recebimento com prazo de 13 meses, considerando uma taxa de juros de 10% no
período. O valor da nota fiscal foi de R$110.000,00.

O registro contábil CORRETO no ato da transação é:

a) Débito:    Contas a Receber (Ativo Não Circulante)                 R$110.000,00
   Crédito    Receita Bruta de Vendas                                 R$110.000,00

b) Débito:    Contas a Receber (Ativo Não Circulante)                 R$110.000,00
   Crédito    Receita Bruta de Vendas                                 R$100.000,00
   Crédito    Receita Financeira                                      R$ 10.000,00

c) Débito:    Contas a Receber (Ativo Não Circulante)                 R$100.000,00
   Crédito    Receita Bruta de Vendas                                 R$100.000,00

d) Débito:    Contas a Receber (Ativo Não Circulante)                 R$110.000,00
   Crédito    Receita Bruta de Vendas                                 R$100.000,00
   Crédito    Receita Financeira a Apropriar (Ativo Não Circulante)   R$ 10.000,00

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CONTABILIDADE GERAL - Avaliação de Ativos: Ajuste a Valor presente.

A Lei nº 6.404/76 alterada pela Lei nº 11.638/2007 no seu art. 183, VIII diz que “os
elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a
valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.”

O item 11 do Pronunciamento CPC nº 30 diz:

  Quando o ingresso de caixa ou seu equivalente vier a ser diferido, o valor justo da
  contraprestação pode vir a ser menor do que o valor nominal do caixa recebido ou a
  receber. Por exemplo, a entidade pode conceder ao comprador crédito isento de juros
  ou mesmo aceitar um acordo em que a taxa de juros do crédito concedido seja inferior
  àquela praticada pelo mercado. Quando o acordo constituir, efetivamente, uma
  transação de financiamento, o valor justo da receita é calculado a valor presente,
  ou seja, descontando todos os recebimentos futuros, tomando por base a taxa de
  juro imputada. A taxa de juro imputada é a mais claramente determinável entre:

  (a) a taxa prevalecente de um instrumento financeiro similar de emitente com uma
  classificação (rating) de crédito similar; ou
  (b) a taxa de juro que desconte o valor nominal do instrumento para o preço de venda à
  vista dos bens ou serviços.

  A diferença entre o valor justo e o valor nominal da contraprestação é
  reconhecida como receita de juros de acordo com os itens 29 e 30 e de acordo com
  o Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e
  Mensuração.

  30. A receita deve ser reconhecida nas seguintes bases:
  (a) os juros devem ser reconhecidos utilizando-se o método da taxa efetiva de juros
  tal como definido no Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros:
  Reconhecimento e Mensuração

  Método da taxa efetiva de juros é o método de calcular o custo amortizado de ativo
  financeiro ou de passivo financeiro (ou grupo de ativos ou de passivos financeiros) e de
  alocar a receita ou a despesa de juros no período. A taxa efetiva de juros é a taxa que
  desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos de caixa futuros estimados
  durante a vida esperada do instrumento ou, quando apropriado, o período mais curto
  na quantia escriturada líquida do ativo financeiro ou do passivo financeiro. Ao calcular a
  taxa efetiva de juros, a entidade deve estimar os fluxos de caixa considerando todos os
  termos contratuais do instrumento financeiro (por exemplo, pagamento antecipado,
  opções de compra e semelhantes), mas não deve considerar perdas de crédito futuras.
  O cálculo inclui todas as comissões e parcelas pagas ou recebidas entre as partes do
  contrato que são parte integrante da taxa efetiva de juros (ver o Pronunciamento
  Técnico CPC 30 - Receitas), dos custos de transação e de todos os outros prêmios ou
  descontos. Existe um pressuposto de que os fluxos de caixa e a vida esperada de
  grupo de instrumentos financeiros semelhantes possam ser estimados confiavelmente.
  Contudo, naqueles casos raros em que não seja possível estimar confiavelmente os
  fluxos de caixa ou a vida esperada de instrumento financeiro (ou grupo de instrumentos
  financeiros), a entidade deve usar os fluxos de caixa contratuais durante todo o prazo
  contratual do instrumento financeiro (ou grupo de instrumentos financeiros).




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Como a venda foi feita em dezembro de 2010 para recebimento em 13 meses
(realizável a longo prazo) a empresa vendedora deverá realizar o ajuste a valor
presente através do seguinte lançamento:

Débito:      Contas a Receber (Ativo Não Circulante)                     R$110.000,00
Crédito      Receita Bruta de Vendas                                     R$100.000,00
Crédito      Receita Financeira a Apropriar (Ativo Não Circulante)       R$ 10.000,00

Resposta: Alternativa d.

3. Uma sociedade empresária realizou as seguintes aquisições de produtos no
primeiro bimestre de 2011:

3.1.2011             40 unidades a R$30,00
24.1.2011            50 unidades a R$24,00
1.2.2011             50 unidades a R$20,00
15.2.2011            60 unidades a R$20,00

Sabe-se que:
A empresa não apresentava estoque inicial.
No dia 10.2.2011, foram vendidas 120 unidades de produtos ao preço de R$40,00
cada uma.
Não será considerada a incidência de ICMS nas operações de compra e venda.
O critério de avaliação adotado para as mercadorias vendidas é o PEPS.
O Lucro Bruto com Mercadorias, a quantidade final de unidades em estoque e o
valor unitário de custo em estoques de produtos, no dia 28.2.2011, são de:

a) R$1.800,00 e 80 unidades a R$20,00 cada.
b) R$1.885,71 e 80 unidades a R$24,29 cada.
c) R$1.980,00 e 80 unidades a R$23,50 cada.
d) R$2.040,00 e 80 unidades a R$23,00 cada.

CONTABILIDADE GERAL – Avaliação de Estoques.

                      FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUES
                                 PEPS
                 ENTRADAS           SAÍDAS                            SALDO
 Data   QT.       VU.     VT.   QT. VU.     VT.   QT.                 VU.     VT.
 3/1/11 40       30,00 1.200,00                   40                 30,00 1.200,00
24/1/11 50       24,00 1.200,00                   40                 30,00 1.200,00
                                                  50                 24,00 1.200,00
 1/2/11     50   20,00 1.000,00                   40                 30,00 1.200,00
                                                  50                 24,00 1.200,00
                                                  50                 20,00 1.000,00
10/2/11                         40 30,00 1.200,00
                                50 24,00 1.200,00
                                30 20,00   600,00 20                 20,00   400,00
15/2/11     60   20,00 1.200,00                   20                 20,00   400,00
                                                  60                 20,00 1.200,00
                                         3.000,00 80


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                DRE
          Débitos Créditos
 CMV     3.000,00 4.800,00 Vendas
                  1.800,00 Lucro Bruto

Receita de Vendas = 120 * 40 = 4.800
CMV = Soma da coluna do valor total de saídas da ficha de controle de estoques.

Resposta: Alternativa a.

4. Uma determinada sociedade empresária, em 31.12.2010, apresentou os
seguintes saldos:

Caixa                                               R$    6.500,00
Bancos Conta Movimento                              R$   14.000,00
Capital Social                                      R$   20.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas                      R$   56.000,00
Depreciação Acumulada                               R$    1.500,00
Despesas Gerais                                     R$   23.600,00
Fornecedores                                        R$    9.300,00
Duplicatas a Receber em 60 dias                     R$   20.900,00
Equipamentos                                        R$   10.000,00
Reserva de Lucros                                   R$    3.000,00
Estoque de Mercadorias                              R$    4.000,00
Receitas de Vendas                                  R$   97.700,00
Salários a Pagar                                    R$    3.500,00

Após a apuração do Resultado do Período e antes da sua destinação, o total do
Patrimônio Líquido e o total do Ativo Circulante são, respectivamente:

a) R$37.100,00 e R$41.400,00.
b) R$37.100,00 e R$46.100,00.
c) R$41.100,00 e R$45.400,00.
d) R$41.100,00 e R$50.400,00.


CONTABILIDADE GERAL – Balanço Patrimonial.

Apuração do Resultado do Exercício:

                       DRE
                 Débitos Créditos
CMV            56.000,00 97.700,00 Rec. Vendas
Despesas       23.600,00 18.100,00 Lucro Líquido
               79.600,00

PATRIMÔNIO LÍQUIDO                ATIVO CIRCULANTE
          20.000,00                         6.500,00
           3.000,00                        14.000,00
          18.100,00                        20.900,00

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                                                4.000,00
               41.100,00                       45.400,00

Resposta: alternativa c.

5. A movimentação ocorrida nas contas de Reservas de Lucros em um
determinado período é evidenciada na seguinte demonstração contábil:

a) Balanço Patrimonial
b) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
c) Demonstração dos Fluxos de Caixa
d) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados

CONTABILIDADE GERAL – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

Item 5, art. 2º da Instrução CVM nº 59/86. A Lei nº 6.404/76 não torna obrigatória a
elaboração e publicação da DMPL. No entanto, o art. 177, & 3º da referida Lei diz
que as demonstrações financeiras das companhias abertas devem observar as
normas expedidas pela CVM. Amparada nesse dispositivo legal, a CVM, por meio
da Instrução nº 59, de 22 de dezembro de 1986, determina que as companhias
abertas devem elaborar e publicar, como parte integrante de suas demonstrações
financeiras, a DMPL. O art. 186, & 2º da Lei nº 6.404/76 por sua vez diz que a
DLPA poderá ser incluída na DMPL, se elaborada e publicada pela companhia.

Resposta: alternativa b.

6. Uma determinada sociedade empresária apresentou os seguintes dados
extraídos da folha de pagamento:
Empregados          Salário mensal
Empregado A         R$1.500,00
Empregado B         R$1.200,00

Foi solicitado que a empresa elaborasse as demonstrações contábeis para janeiro
de 2011.
Considerando os dados da folha de pagamento e a premissa de que o percentual
total dos Encargos Sociais é de 20%, em janeiro de 2011, a empresa deverá
registrar um gasto total com o 13º Salário e Encargos Sociais no montante de:

a) R$112,50.
b) R$225,00.
c) R$270,00.
d) R$540,00.

CONTABILIDADE GERAL – Folha de Pagamento e Encargos Sociais.

Empregado A        R$ 1.500,00
Empregado B        R$ 1.200,00
Total da Folha     R$ 2.700,00 * 20% = R$ 540,00 ( Encargos Sociais ).
Total da Folha + Encargos Sociais = R$ 3.240,00 / 12 = R$ 270,00 ( Valor da
Provisão para 13º Salário e Encargos Sociais sobre 13º Salário).


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Resposta: alternativa c.

7. Uma determinada sociedade empresária vendeu mercadorias para sua
controladora por R$300.000,00, auferindo um lucro de R$50.000,00. No final do
exercício, remanescia no estoque da controladora 50% das mercadorias
adquiridas da controlada. O valor do ajuste referente ao lucro não realizado, para
fins de cálculo da equivalência patrimonial, é de:

a) R$25.000,00.
b) R$50.000,00.
c) R$150.000,00.
d) R$300.000,00.

CONTABILIDADE GERAL – Avaliação de Investimentos pelo Método de
Equivalência Patrimonial - (Resultados não realizados de operações
intercompanhias).

O inciso I do art. 248 da Lei nº 6.404/76 diz que, no valor do patrimônio da
coligada ou controlada, “(...) não serão computados os resultados não
realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras
sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas.”

Saldo em estoque em poder da controladora (R$ 300.000,00 x 50% = R$
150.000,00) = R$ 150.000,00.

Custo desse estoque pelos registros contábeis da controlada (R$ 250.000,00 x
50% = R$ 125.000,00) = R$ 125.000,00.

Lucro não realizado nos estoques: R$ 150.000,00 - R$ 125.000,00 = R$
25.000,00.

Resposta: alternativa a.


8. Uma empresa adquiriu um ativo em 1º de janeiro de 2009, o qual foi registrado
contabilmente por R$15.000,00. A vida útil do ativo foi estimada em cinco anos.
Espera-se que o ativo, ao final dos cinco anos, possa ser vendido por R$3.000,00.
Utilizando-se o método linear para cálculo da depreciação e supondo-se que não
houve modificação na vida útil estimada e nem no valor residual, ao final do ano de
2010, o valor contábil do ativo líquido será de:

a) R$7.200,00.
b) R$9.000,00.
c) R$10.200,00.
d) R$12.000,00.

CONTABILIDADE GERAL – Depreciação.

   Valor de custo do bem           = R$ 15.000,00
(-) Valor residual do bem          = R$ 3.000,00

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(=) Valor depreciável do bem      = R$ 12.000,00
Valor da depreciação anual       = R$ 12.000,00 / 5 anos = R$ 2.400,00
Depreciação acumulada no final de 2010.= R$ 2.400,00 * 2 = R$ 4.800,00
Valor contábil do bem = Valor do custo de aquisição – depreciação acumulada.
Valor contábil do bem = R$ 15.000,00 - R$ 4.800,00 = R$ 10.200,00.

Resposta: alternativa c.

9. Uma entidade apresenta, em 31.12.2010, os seguintes saldos de contas:


CONTAS                                                           Saldos (R$)
Ações de Outras Empresas – Para Negociação Imediata                   400,00
Ações em Tesouraria                                                   300,00
Ajustes de Avaliação Patrimonial (saldo devedor)                      900,00
Aplicações em Fundos de Investimento com Liquidez Diária            2.600,00
Bancos Conta Movimento                                              6.000,00
Caixa                                                                 700,00
Capital Social                                                     40.000,00
Clientes - Vencimento em março/2011                                12.000,00
Clientes - Vencimento em março/2012                                 6.600,00
Clientes - Vencimento em março/2013                                 4.000,00
Depreciação Acumulada                                               8.800,00
Despesas Pagas Antecipadamente (prêmio de seguro com                  300,00
vigência até dezembro/2011)
Estoque de Matéria-Prima                                            5.000,00
Financiamento Bancário (a ser pago em 12 parcelas                  30.000,00
mensais de igual valor, vencendo a primeira em janeiro de
2011)
Fornecedores                                                       19.000,00
ICMS a Recuperar                                                      600,00
Imóveis de Uso                                                     26.000,00
Impostos a Pagar (Vencimento em janeiro/2011)                       6.400,00
Máquinas                                                           18.000,00
Obras de Arte                                                       4.000,00
Participação Societária em Empresas Controladas                    14.000,00
Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas             1.000,00
Reserva Legal                                                       4.000,00
Reservas de Capital                                                 2.200,00
Veículos                                                             8.000,00

No Balanço Patrimonial, o saldo do Ativo Circulante é igual a:

a) R$24.300,00.
b) R$25.000,00.
c) R$27.200,00.
d) R$27.600,00

CONTABILIDADE GERAL – Balanço Patrimonial.

                   ATIVO CIRCULANTE

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Ações de Outras Empresas – Para Negociação Imediata                  400,00
Aplicações em Fundos de Investimento com Liquidez Diária           2.600,00
Bancos Conta Movimento                                             6.000,00
Caixa                                                                700,00
Clientes - Vencimento em março/2011                               12.000,00
Despesas Pagas Antecipadamente (prêmio de seguro com                 300,00
vigência até dezembro/2011)
Estoque de Matéria-Prima                                          5.000,00
ICMS a Recuperar                                                    600,00
Total do Ativo Circulante                                         27.600,00

Resposta: alternativa d.


10. Uma sociedade empresária apresentou, no exercício de 2010, uma variação
positiva no saldo de caixa e equivalentes de caixa no valor de R$18.000,00.
Sabendo-se que o caixa gerado pelas atividades operacionais foi de R$28.000,00
e o caixa consumido pelas atividades de investimento foi de R$25.000,00, as
atividades de financiamento:

a) geraram um caixa de R$21.0000,00.
b) consumiram um caixa de R$15.000,00.
c) consumiram um caixa de R$21.000,00.
d) geraram um caixa de R$15.000,00.

CONTABILIDADE GERAL – Demonstrações Contábeis (Demonstração dos
Fluxos de Caixa).

Saldo Inicial das Disponibilidades:         ?
Fluxos das Operações:                   28.000,00
Fluxos dos Financiamentos:                  X
Fluxos dos Investimentos:              (25.000,00)
Variação Total das Disponibilidades:    18.000,00
Saldo Final das Disponibilidades:           ?

28.000,00 + X – 25.000,00 = 18.000,00
X = 18.000,00 + 25.000,00 – 28.000,00
X = 15.000,00

As atividades de financiamento geraram um caixa de R$ 15.000,00

Resposta: alternativa d.

11. Uma empresa pagou, em janeiro de 2010, o aluguel do galpão destinado à
área de produção, relativo ao mês de dezembro de 2009. O lançamento
correspondente ao pagamento do aluguel irá provocar:

a) um aumento nas Despesas e uma redução de igual valor no Ativo.
b) um aumento nos Custos e uma redução de igual valor no Ativo.
c) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Passivo.
d) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Patrimônio Líquido.

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CONTABILIDADE GERAL – escrituração contábil, contas patrimoniais e de
resultado, registro das operações e variações patrimoniais.

Lançamento em dezembro de 2009.

Débito: Alguel
Crédito: Aluguel a Pagar

Lançamento em janeiro de 2010.

Débito: Aluguel a Pagar
Crédito: Caixa/Bancos

Esse lançamento de janeiro de 2010 irá reduzir a conta Aluguel a Pagar (do
passivo) e simultaneamente a conta de Caixa/Bancos (do ativo) pelo mesmo
valor.

Resposta: alternativa c.

12. De acordo com os dados abaixo e sabendo-se que o Estoque Final de
Mercadorias totaliza R$350.000,00, em 31.12.2010, o Resultado Líquido é de:


Contas                                       Valor
Caixa                                 R$      80.000,00
Capital Social                        R$      50.000,00
Compras de Mercadorias                R$     800.000,00
Depreciação Acumulada                 R$      65.000,00
Despesas com Juros                    R$     110.000,00
Despesas Gerais                       R$     150.000,00
Duplicatas a Pagar                    R$     355.000,00
Duplicatas a Receber                  R$     140.000,00
Estoque Inicial de Mercadorias        R$     200.000,00
Móveis e Utensílios                   R$      70.000,00
Receita com Juros                     R$      80.000,00
Receitas com Vendas                   R$    1.000.000,00

a) R$170.000,00.
b) R$240.000,00.
c) R$350.000,00.
d) R$390.000,00.

CONTABILIDADE GERAL – Demonstrações Contábeis (Demonstração do
Resultado do Exercício).

Apuração do CMV

CMV = EI + C – EF
CMV = 200.000,00 + 800.000,00 – 350.000,00

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CMV = 650.000,00

Apuração do Resultado do Exercício:

                                DRE
                         Débitos  Créditos
CMV                   650.000,00 1.000.000,00 Receita com Vendas
Despesas com juros 110.000,00        80.000,00 Receita com Juros
Despesas Gerais      150.000,00 1.080.000,00
                      910.000,00    170.000,00 Resultado Líquido
Resposta: alternativa a.


13. Uma indústria apresenta os seguintes dados:

Aluguel de setor administrativo       R$     80.000,00
Aluguel do setor de produção          R$     56.000,00
Depreciação da área de produção       R$     38.000,00
Mão de Obra Direta de produção        R$    100.000,00
Mão de Obra Direta de vendas          R$     26.000,00
Material requisitado: diretos         R$     82.000,00
Material requisitado: indiretos       R$     70.000,00
Salários da diretoria de vendas       R$     34.000,00
Seguro da área de produção            R$     38.000,00

Analisando-se os dados acima, assinale a opção CORRETA.

a) O custo de transformação da indústria totalizou R$302.000,00, pois o custo de
transformação é a soma da mão de obra direta e custos Indiretos de fabricação.
b) O custo do período da indústria totalizou R$444.000,00, pois o custo da
empresa é a soma de todos os itens de sua atividade.
c) O custo do período da indústria totalizou R$524.000,00, pois o custo da
empresa é a soma de todos os itens apresentados.
d) O custo primário da indústria totalizou R$208.000,00, pois o custo primário leva
em consideração a soma da mão de obra e do material direto.

CONTABILIDADE DE CUSTOS – Controle e registro contábil de custos:
Apuração do Custo dos Produtos.

CPP = MD + MOD + CIF

Onde,

CPP = Custo de Produção do Período
MD = Materiais Diretos
MOD = Mão de Obra Direta
CIF = Custos Indiretos de Fabricação

CPP = 82.000,00 + 100.000,00 + (56.000,00 + 38.000,00 + 70.000,00 +
38.000,00)

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CPP = 82.000,00 + 100.000,00 + 202.000,00
CPP = 384.000,00

Logo descartamos as opções b e c

O Custo de Transformação é igual a Mão de Obra Direta mais os Custos
Indiretos de Fabricação ou então ao Custo de Produção do Período menos os
Materiais Diretos.

CT = Custo de Transformação

CT = MOD + CIF ou CPP – MD
CT = 100.000,00 + 202.000,00 ou 384.000,00 – 82.000,00
CT = 302.000,00

Resposta: alternativa a.


14. No mês de setembro de 2010, foi iniciada a produção de 1.500 unidades de um
determinado produto. Ao final do mês, 1.200 unidades estavam totalmente
concluídas e restaram 300 unidades em processo. O percentual de conclusão das
unidades em processo é de 65%. O custo total de produção do período foi de
R$558.000,00. O Custo de Produção dos Produtos Acabados e o Custo de
Produção dos Produtos em Processo são, respectivamente:

a) R$446.400,00 e R$111.600,00.
b) R$480.000,00 e R$78.000,00.
c) R$558.000,00 e R$0,00.
d) R$558.000,00 e R$64.194,00.


CONTABILIDADE DE CUSTOS – Equivalente de Produção.


Unidades iniciadas e acabadas no período             1.200 unidades
Unidades iniciadas no período e ainda em elaboração
consideradas proporcionalmente acabadas: 300 x 65% =   195 unidades
Equivalente total de produção do período             1.395 unidades

Custos de produção do período      = 558.000,00     = 400,00 por unidade
Equivalente total de produção        1.395 unids.


O Custo de Produção dos Produtos Acabados

1.200 unids. x 400,00 = 480.000,00

Custo de Produção dos Produtos em Processo



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300 unids. x     65% = 195 unids. acabadas (proporcionalmente) x 400,00 =
78.000,00

Resposta: alternativa b.

15. Uma matéria-prima foi adquirida por R$3.000,00, incluídos nesse valor
R$150,00 referentes a IPI e R$342,00 relativos a ICMS. O frete de R$306,00 foi
pago pelo vendedor, que enviou o material via aérea, mas a empresa compradora
teve que arcar com o transporte entre o aeroporto e a fábrica, que custou
R$204,00. Considerando-se que os impostos são recuperáveis, o valor registrado
em estoques será:

a) R$2.508,00.
b) R$2.712,00.
c) R$3.018,00.
d) R$3.204,00.

CONTABILIDADE DE CUSTOS – Alocação dos custos com matéria-prima.

Valor registrado no estoque de matéria-prima

    R$ 3.000,00 Valor da matéria-prima
(+) R$ 204,00 Transporte entre o aeroporto e a fábrica (p/conta do comprador)
(-) R$ 150,00 IPI (imposto recuperável)
(-) R$ 342,00 ICMS (imposto recuperável)
    R$ 2712,00

Resposta: alternativa b.

16. O comprador de uma indústria tem a opção de compra de 5.000kg de matéria-
prima por R$2,00 o quilo, à vista, ou R$2,20 o quilo, para pagamento em dois
meses. Em ambos os casos, incidirá IPI à alíquota de 10% e ICMS à alíquota de
12%, recuperáveis em 1 (um) mês. Considerando uma taxa de juros de 10% ao
mês, a melhor opção de compra para a empresa é:

a) à vista, pois resulta em valor presente de R$9.000,00,   enquanto a compra a
prazo resulta em valor presente de R$9.900,00.
b) à vista, pois resulta em valor presente de R$8.800,00,   enquanto a compra a
prazo resulta em valor presente de R$9.680,00.
c) a prazo, pois resulta em valor presente de R$8.000,00,   enquanto a compra à
vista resulta em valor presente de R$9.000,00.
d) a prazo, pois resulta em valor presente de R$7.800,00,   enquanto a compra à
vista resulta em valor presente de R$9.000,00.

CONTABILIDADE GERAL - Ajuste a Valor presente.

No Pronunciamento CPC nº 12 que dispõe sobre o ajuste a valor presente
encontramos no item 8 do anexo (pag. 21) o seguinte: “(...) como regra geral, e
utilizando-se dos conceitos do Pronunciamento, não se aplica AVP para saldos
credores de ICMS, que estão disponíveis para compensação imediata”. Porém na
nota de rodapé do item 4 do anexo (pag. 17) encontramos o seguinte:

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            BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS


  Há discussão quanto à necessidade de reclassificar, no caso do vendedor, a parcela
  do ICMS calculada sobre os juros embutidos na operação para o resultado
  financeiro comercial. Se, por um lado, a justificativa de não efetuar o desconto a valor
  presente para o ICMS decorre do fato de este ser utilizado para apuração já no próprio
  mês da transação, por outro, essa reclassificação parte do pressuposto de que o
  ICMS incide também sobre os juros embutidos em uma operação de venda
  financiada. Esse aspecto também deve ser avaliado, levando-se em consideração a
  materialidade dos montantes envolvidos.

A questão explorou o ajuste a valor presente tanto da obrigação a pagar como do
direito a recuperar (ICMS/IPI).

Análise da compra à vista:
Valor da matéria-prima: 5.000 Kg x R$ 2,00 = R$ 10.000,00
ICMS:               R$ 10.000,00 x 12%    = R$ 1.200,00
IPI:                R$ 10.000,00 x 10%    = R$ 1.000,00
Total a pagar:                             = R$ 11.000,00

Como a compra foi à vista não há ajuste a valor presente a fazer sobre o total a
pagar, no entanto os impostos (ICMS/IPI) recuperáveis em 1 mês devem ser
ajustados a valor presente.

VP = N/(1+i)n
VP = 2.200/(1+0,1)1
VP = 2.200/1,1
VP = 2.000 (impostos a recuperar a valor presente).

Total a pagar = valor da matéria-prima + impostos
R$ 11.000,00 = valor da matéria-prima + R$ 2.000,00
Valor da matéria-prima = R$ 9.000,00

Análise da compra a prazo:

Valor da matéria-prima: 5.000 Kg x R$ 2,20 = R$ 11.000,00
ICMS:               R$ 11.000,00 x 12%    = R$ 1.320,00
IPI:                R$ 11.000,00 x 10%    = R$ 1.100,00
Total a pagar:                             = R$ 12.100,00

Ajuste a valor presente da obrigação a pagar:

VP = N/(1+i)n
VP = 12.100/(1+0,1)2
VP = 12.100/1,21
VP = 10.000

Ajuste a valor presente dos impostos:

VP = N/(1+i)n
VP = 2.420/(1+0,1)1
VP = 2.420/1,1
VP = 2.200 (impostos a recuperar a valor presente).


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PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA
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Total a pagar = valor da matéria-prima + impostos
R$ 10.000,00 = valor da matéria-prima + R$ 2.200,00
Valor da matéria-prima = R$ 7.800,00

Resposta: alternativa d.


17. Uma determinada empresa apresentou os seguintes dados referentes ao ano
de 2010:

- Estoque inicial igual a zero.
- Produção anual de 500 unidades com venda de 400 unidades.
- Custo Variável unitário de R$15,00.
- Preço de Venda unitário de R$20,00.
- Custo Fixo anual de R$2.000,00.
- Despesas Fixas anuais de R$350,00.
- Despesa Variável unitária de R$1,50 para cada unidade vendida.

Sabendo-se que a empresa utiliza o Custeio por Absorção, seu Lucro Bruto e o
Resultado Líquido em 2010, são, respectivamente:

a) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Lucro Líquido de R$1.050,00.
b) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Prejuízo de R$950,00.
c) Lucro Bruto de R$400,00 e Lucro Líquido de R$50,00.
d) Lucro Bruto de R$400,00 e Prejuízo de R$550,00.

CONTABILIDADE DE CUSTOS – Custeio por absorção.

Custo variável = 500 unidades x 15,00              7.500,00
Custo Fixo                                         2.000,00
Custo Total                                        9.500,00

Custo unitário = 9.500,00 / 500 unidades              19,00
CPV = 400 unidades x 19,00                         7.600,00

                         DRE
   Venda = 400 unids. x 20,00                      8.000,00
(-) CPV                                          (7.600,00)
(=) Lucro Bruto                                      400,00
(-) Despesas Variáveis 400 um x 1,50              (600,00)
(-) Despesas Fixas                                 (350,00)
(=) Prejuízo                                       (550,00)

Resposta: alternativa d.


18. Uma determinada empresa, no mês de agosto de 2010, apresentou custos
com materiais diretos no valor de R$30,00 por unidade e custos com mão de obra
direta no valor de R$28,00 por unidade. Os custos fixos totais do período foram de
R$160.000,00. Sabendo-se que a empresa produziu no mês 10.000 unidades

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totalmente acabadas, o custo unitário de produção pelo Método do Custeio por
Absorção e Custeio Variável é, respectivamente:

a) R$46,00 e R$44,00.
b) R$58,00 e R$46,00.
c) R$74,00 e R$58,00.
d) R$74,00 e R$74,00.

CONTABILIDADE DE CUSTOS – Custeio por Absorção e Custeio Variável.

Custeio por Absorção:

Custo unitário com materiais diretos                    30,00
Custo unitário com mão de obra direta                   28,00
Custo unitário variável total                           58,00
Custos variáveis totais 10.000 unids. x 58,00      580.000,00
Custos Fixos                                       160.000,00
Custos totais                                      740.000,00
Custo unitário total = 740.000 / 10.000 unids           74,00

Custeio Variável:

Custos variáveis totais 10.000 unids. x 58,00      580.000,00
Custos totais                                      580.000,00
Custo unitário total = 580.000 / 10.000 unids           58,00

Resposta: alternativa c.

19. Uma empresa industrial aplicou no processo produtivo, no mês de agosto de
2010, R$50.000,00 de matéria-prima, R$40.000,00 de mão de obra direta e
R$30.000,00 de gastos gerais de fabricação. O saldo dos Estoques de Produtos
em Elaboração, em 31.7.2010, era no valor de R$15.000,00 e, em 31.8.2010, de
R$20.000,00.
O Custo dos Produtos Vendidos, no mês de agosto, foi de R$80.000,00 e não
havia Estoque de Produtos Acabados em 31.7.2010. Com base nas informações,
assinale a opção que apresenta o saldo final, em 31.8.2010, dos Estoques de
Produtos Acabados.

a) R$35.000,00.
b) R$55.000,00.
c) R$120.000,00.
d) R$135.000,00.

CONTABILIDADE DE CUSTOS – Sistemas de Acumulação de Custos: Custo
dos Produtos Acabados. Custos dos produtos em elaboração.

Fórmula do CPP:

CPP = MD + MOD + CIF
CPP = 50.000,00 + 40.000,00 + 30.000,00

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CPP = 120.000,00

CPP: Custo de Produção do Período
MD: Materiais Diretos
MOD: Mão de Obra Direta
CIF: Custos Indiretos de Fabricação (ou Gastos Gerais de Fabricação)

Fórmula do CPV:

CPV = CPP + EIPE – EFPE + EIPA – EFPA
80.000 = 120.000,00 + 15.000,00 – 20.000,00 - EFPA
EFPA = 120.000,00 + 15.000,00 – 20.000,00 – 80.000,00
EFPA = 35.000,00

CPV: Custo dos Produtos Vendidos
EIPE: Estoque Inicial de Produtos em Elaboração
EFPE: Estoque Final de Produtos em Elaboração
EIPA: Estoque Inicial de Produtos Acabados
EFPA: Estoque Final de Produtos Acabados

Resposta: alternativa a.

20. Uma instituição social recebe recursos públicos e, portanto, está dentro do
campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, devendo seguir o
Princípio da Competência. A referida instituição tem ainda como fonte de receita a
contribuição mensal de seus associados, que se reuniram e resolveram pagar de
uma só vez o valor de R$30.000,00 correspondente a três exercícios, com o
objetivo de formar um fundo financeiro. Nos três exercícios, essa organização tem
custos de impressão de folhetos informativos da ordem de R$5.000,00 em cada
ano e, no segundo ano, resolveu fazer um seguro cujo prêmio foi pago em dinheiro
no valor de R$3.000,00 com cobertura para o segundo e o terceiro anos. Com
base nos valores informados e nos conceitos relativos ao Princípio de
Competência, é CORRETO afirmar que a instituição irá apurar:

a) déficit de R$8.000,00 em todos os exercícios.
b) déficit de R$8.000,00 no segundo e de R$5.000,00 no terceiro ano; superávit de
R$25.000,00 no primeiro ano.
c) superávit de R$5.000,00 no primeiro ano e de R$3.500,00 no segundo e no
terceiro anos.
d) superávit de R$8.000,00 em todos os exercícios.

CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO – Regime Contábil.

A lei nº 4.320/64 que (estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para
elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos
Municípios e do Distrito Federal) no art. 35 diz que “pertencem ao exercício
financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente
empenhadas”, ou seja, consagra o regime de caixa para as receitas e o regime
de competência para as despesas. Porém, com a convergência da
contabilidade pública brasileira aos padrões internacionais de contabilidade foi
publicada a portaria conjunta STN/SOF nº 03/2008 que no seu art. 6 diz que

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tanto as receitas como as despesas serão reconhecidos pelo regime de
competência.

O exercício supra pediu o regime de competência, então faremos:

                                        Ano 1             Ano 2          Ano 3
Receita contrib. Associados           10.000,00         10.000,00      10.000,00
Despesa impressão folhetos             5.000,00          5.000,00       5.000,00
Despesa de seguro                                        1.500,00       1.500,00
Superávit                                 5.000,00       3.500,00       3.500,00

Resposta: alternativa c.

21. Indique o registro contábil CORRETO, considerando as informações
disponíveis, para registrar a Previsão Inicial da Receita Orçamentária:

a)    Débito:        Previsão Inicial da Receita Orçamentária
      Crédito:       Receita Orçamentária a Realizar

b)    Débito:        Receita a Realizar
      Crédito:       Receita Fixada

c)    Débito:        Variação Patrimonial Diminutiva
      Crédito:       Variação Patrimonial Aumentativa

d)    Débito:        Receita a Realizar
      Crédito        Variação Patrimonial Aumentativa

CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO – Patrimônio Público:
Orçamento, contabilização.

Na contabilidade pública há quatro grupos de contas que se distinguem em
razão de sua natureza financeira, não financeira ou de controle. Desse modo,
há quatro sistemas de contas: financeiro, patrimonial, orçamentário e de
compensação.

A previsão da receita orçamentária não envolve item patrimonial, nem
representa uma receita. Por conta disso, a previsão da receita orçamentária
deve ser considerada como um ato administrativo de natureza orçamentária,
que provoca registro nas contas de controle do orçamento da receita.

Por ocasião da aprovação do orçamento anual (LOA) fazemos o seguinte
lançamento no sistema orçamentário:

Débito:     Previsão Inicial da Receita Orçamentária
Crédito:    Receita Orçamentária a Realizar

Resposta: alternativa a.



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22. Em 31 de dezembro de 2010, uma determinada companhia publicou a seguinte
demonstração contábil:




                            Balanço Patrimonial (em R$)
                         2009       2010                                    2009        2010
Ativo                  88.400,00   107.000,0   PASSIVO E PL               88.400,00   107.000,00
Circulante             57.400,00           0   Passivo Circulante         36.600,00    43.400,00
Disponível              1.400,00   61.800,00   Fornecedores               22.000,00    28.000,00
Clientes               24.000,00    6.600,00   Contas a Pagar              5.600,00     9.400,00
Estoques               32.000,00   27.200,00   Empréstimos                 9.000,00     6.000,00
Ativo Não Circulante   31.000,00   28.000,00   Passivo Não Circulante     21.800,00    30.000,00
Realizável a Longo     12.000,00   45.200,00   Empréstimos                21.800,00    30.000,00
Prazo                  19.000,00   18.000,00   Patrimônio Líquido         30.000,00    33.600,00
Imobilizado                        27.200,00   Capital                    30.000,00    33.600,00


a) O Capital Circulante Líquido foi ampliado       em R$2.400,00 e o Quociente de
Liquidez Corrente foi reduzido em 0,15.
b) O Capital Circulante Líquido foi ampliado       em R$4.600,00 e o Quociente de
Liquidez Corrente foi reduzido em 0,10.
c) O Capital Circulante Líquido foi reduzido       em R$2.400,00 e o Quociente de
Liquidez Corrente foi reduzido em 0,15.
d) O Capital Circulante Líquido foi reduzido       em R$4.600,00 e o Quociente de
Liquidez Corrente foi reduzido em 0,10.

CONTABILIDADE GERENCIAL – Análise das demonstrações contábeis:
Índices de Liquidez. Análise do capital de giro.

CCL: Capital Circulante Líquido
AC: Ativo Circulante
PC: Passivo Circulante
LC: Liquidez Corrente

CCL = AC – PC
LC = AC / PC

      2009      2010       VAR.                          2009      2010     VAR.
AC  57.400,00 61.800,00            AC                  57.400,00 61.800,00
PC  36.600,00 43.400,00            PC                  36.600,00 43.400,00
CCL 20.800,00 18.400,00 (2.400,00) LC                       1,57      1.42 (0,15)

Resposta: alternativa c.


23. Uma empresa de treinamento está planejando um curso de especialização. Os
custos previstos são: Custos Variáveis de R$1.200,00 por aluno e Custos Fixos de
R$72.000,00, dos quais R$4.800,00 referem-se à depreciação de equipamentos a
serem utilizados. O curso será vendido a R$6.000,00 por aluno. O Ponto de
Equilíbrio Contábil se dá com:


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a) 10 alunos.
b) 12 alunos.
c) 14 alunos.
d) 15 alunos.

CONTABILIDADE GERENCIAL – Custos para Decisão: Ponto de Equilíbrio
Contábil.

Fórmula:
PE = CDF / (PVU – CDVU)

Onde,

PE: Ponto de Equilíbrio Contábil
CDF: Custos e Despesas Fixos
PVU: Preço de Venda Unitário
CDVU: Custos e Despesas Variáveis Unitários

PE = 72.000,00 / (6.000,00 – 1.200,00)
PE = 72.000,00 / 4.800,00
PE = 15 alunos

Resposta: alternativa d.


24. Uma fábrica de camisetas produz e vende, mensalmente, 3.500 camisetas ao
preço de R$5,00 cada. As despesas variáveis representam 20% do preço de
venda e os custos variáveis são de R$1,20 por unidade. A fábrica tem capacidade
para produzir 5.000 camisetas por mês, sem alterações no custo fixo atual de
R$6.000,00.
Uma pesquisa de mercado revelou que ao preço de R$4,00 a unidade, haveria
demanda no mercado para 6.000 unidades por mês.
Caso a empresa adote a redução de preço para aproveitar o aumento de
demanda, mantendo a estrutura atual de custos fixos e capacidade produtiva, o
resultado final da empresa:

a) aumentará em R$2.200,00.
b) aumentará em R$200,00.
c) reduzirá em R$3.500,00.
d) reduzirá em R$800,00.

CONTABILIDADE GERENCIAL - Custos para Decisão: Margem de contribuição
e fator de limitação.

Resultado da Empresa no 1º cenário:

MCU: Margem de Contribuição Unitária:
PVU: Preço de Venda Unitário
CVU: Custo Variável Unitário
DVU: Despesa Variável Unitária


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Fórmula: MCU = PVU – CVU- DVU

    PVU: Preço de Venda Unitário                              R$ 5,00
(-) DVU: Despesa Variável Unitária (20% x R$ 5,00)            R$ 1,00
(-) CVU: Custo Variável Unitário                              R$ 1,20
(=) MCU:                                                      R$ 2,80

Margem de Contribuição Total (3.500 unds. x R$ 2,80)    R$ 9.800,00
(-) Custos Fixos                                        R$ (6.000,00)
(=) Lucro                                                R$3.800,00

Resultado da Empresa no 2º cenário:

    PVU: Preço de Venda Unitário                              R$ 4,00
(-) DVU: Despesa Variável Unitária (20% x R$ 4,00)            R$ 0,80
(-) CVU: Custo Variável Unitário                              R$ 1,20
(=) MCU:                                                      R$ 2,00

Margem de Contribuição Total *(5.000 unds. x R$ 2,00)   R$ 10.000,00
(-) Custos Fixos                                        R$ (6.000,00)
(=) Lucro                                               R$ 4.000,00

R$ 4.000,00 – R$ 3.800,00 = R$ 200,00

* Embora a pesquisa de mercado tenha revelado uma demanda de 6.000 unidades
deveremos observar os dados da questão que diz que empresa deve manter a
capacidade produtiva (de 5.000 unidades) e a estrutura atual de custos fixos (de
R$ 6.000,00).

Resposta: alternativa b.

25. Um analista de custos resolveu aplicar as técnicas de análise do Ponto de
Equilíbrio Contábil para verificar o desempenho de uma determinada empresa.
Sabia que a empresa vinha vendendo, nos últimos meses, 30.000 pacotes de
produtos/mês, à base de R$35,00 por pacote. Seus custos e despesas fixas têm
sido de R$472.500,00 ao mês e os custos e despesas variáveis, de R$15,00 por
pacote.
A margem de segurança é de:

a) R$223.125,00.
b) R$270.000,00.
c) R$826.875,00.
d) R$1.050.000,00.

CONTABILIDADE GERENCIAL - Custos para Decisão: Margem de segurança.

Fórmula: MS = Q – PE

Onde,


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MS: Margem de segurança
Q: Quantidades Vendidas
PE: Ponto de Equilíbrio Contábil

PE = CDF / (PVU – CDVU)
PE = 472.500,00 / (35,00 – 15,00)
PE = 472.500,00 / 20,00
PE = 23.625,00 unidades

PE (em reais) = 23.625 x R$ 35,00 = R$ 826.875,00

MS = 30.000,00 – 23.625,00
MS = 6.375 unidades
MS = 6.375 X R$ 35,00 = R$ 223.125,00
MS = R$ 223.125,00

Resposta: alternativa a.

26. Uma empresa incorreu nas seguintes operações em determinado mês:

- O Departamento de Compras comprou matéria-prima no valor de R$25,00 e
incorreu em gastos próprios no valor de R$5,00.
- O Departamento de Produção recebeu a matéria-prima do Departamento de
Compras e incorreu em gastos próprios no valor de R$50,00 para produzir o
produto.
- O Departamento de Vendas recebeu o produto produzido pelo Departamento de
Produção e incorreu em gastos próprios no valor de R$20,00.
- O preço de venda para o consumidor final foi de R$120,00.

Considerando que a transferência entre os departamentos ocorreu pelo custo total
realizado, é INCORRETO afirmar que:

CONTABILIDADE GERENCIAL - Custos para Decisão: Análise dos Custos de
Distribuição.

                    Dpto. Compras    Dpto. Produção    Dpto. Vendas
Custos Próprios           5,00            50,00             20,00
Custos Recebidos         25,00            30,00             80,00
Total                    30,00            80,00            100,00


a) o custo total do Departamento de Produção é de R$80,00. (correto).
b) o custo total do Departamento de Vendas é de R$100,00, dos quais R$80,00
transferidos de outros departamentos. (correto).
c) o Departamento de Compras apurou um prejuízo de R$30,00. (os R$ 30,00 de
custo do departamento de compras foram totalmente transferidos para o
departamento de produção, portanto não houve prejuízo. Item incorreto).
d) os Departamentos de Compras e de Produção somaram no período receitas
com vendas internas no montante de R$110,00. R$ 30,00 departamento de
Compras + R$ R$ 80,00 departamento de Produção = R$ 110,00 (correto).


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PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA
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Resposta: alternativa c.
Gabarito Oficial: ANULADA.

27. A Lei no. X, publicada no dia 30 de agosto de 2010, majorou a alíquota do
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, sendo omissa quanto à sua entrada
em vigor.

Com relação à situação hipotética apresentada e à vigência das leis tributárias,
assinale a opção CORRETA.

a) A referida majoração somente poderá ser cobrada nos casos em que os fatos
geradores tenham ocorrido a partir de 1°.1.2011, devido aos Princípios da
Legalidade, da Anualidade e da Tipicidade Cerrada.
b) De acordo com o Princípio da Anterioridade Nonagesimal, a referida majoração
somente poderá ser cobrada em face dos fatos geradores ocorridos após noventa
dias da sua publicação.
c) Os valores provenientes dessa majoração podem ser cobrados em face dos
fatos geradores ocorridos a partir de sua publicação, já que o IPI não se submete
ao Princípio da Anterioridade.
d) Poderá ser cobrada a referida majoração em face dos fatos geradores ocorridos
após quarenta e cinco dias da publicação na Lei no. X, devido à regra contida na
Lei de Introdução ao Código Civil, já que aquela Lei foi omissa quanto a sua
entrada em vigor.

NOÇÕES DE DIREITO - Noções de Direito e Legislação Tributária: Sistema
Tributário Nacional e Código Tributário Nacional.

Pela redação do § 1º do art. 150 da CF/88, embora o IPI não obedeça ao princípio
da anterioridade, deve obedecer ao princípio da noventena estabelecido no art.
150, III, c, da CF/88.

Resposta: alternativa b.

28. De acordo com a legislação trabalhista, julgue os itens abaixo como
Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

  I. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,
     personalidade jurídica própria, estiver sob a direção, controle ou
     administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de
     qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de
     emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das
     subordinadas.

 II. Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do
     empregador e o executado no domicílio do empregado, desde que esteja
     caracterizada a relação de emprego.

 III. Considera-se como “de serviço efetivo” o período em que o empregado esteja
      à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo
      disposição especial expressamente consignada.



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PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA
            BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

A sequência CORRETA é:

a) F, F, F.
b) F, F, V.
c) V, F, F.
d) V, V, V.

NOÇÕES DE DIREITO - Noções de Direito Trabalhista e Legislação Social:
Contrato individual de trabalho, remuneração, alteração, suspensão e interrupção,
rescisão e aviso prévio e estabilidades.

I – Art. 2º, § 2º da CLT – item verdadeiro.
II – Art. 6º da CLT – item verdadeiro.
III – Art. aº da CLT – item verdadeiro.

Resposta: alternativa d.

29. No que diz respeito ao parcelamento disposto no Código Tributário Nacional,
assinale a opção CORRETA.

a) O parcelamento afasta o cumprimento da obrigação acessória. – Errada: Art.
151, parágrafo único do CTN.
b) O parcelamento constitui uma das modalidades de extinção dos créditos
tributários prescritas pelo Código Tributário Nacional. – Errada: as modalidades de
extinção do crédito tributário são: o pagamento, a compensação, a transação, a
remissão, a prescrição e a decadência, a conversão de depósito em renda, o
pagamento antecipado e a homologação do lançamento, a consignação em
pagamento, a decisão administrativa irreformável, a decisão judicial passada em
julgado e a dação em pagamento em bens imóveis, conforme incisos de I a XI do
art. 156, do CTN.
c) O parcelamento é uma modalidade de suspensão da exigibilidade do crédito
tributário. – Certa: Art. 151, VI do CTN.
d) O parcelamento extingue o crédito tributário de forma fracionada e continuada,
quando a legislação tributária não dispuser a respeito. Errada: O parcelamento não
extingue o crédito tributário mas sim suspende, conforme Art. 151, VI do CTN.

NOÇÕES DE DIREITO - Noções de Direito e Legislação Tributária: Sistema
Tributário Nacional e Código Tributário Nacional.

Resposta: alternativa c.

30. Um investidor fez uma aplicação financeira a juros compostos com
capitalização mensal a uma taxa de juros nominal de 8,7% ao semestre. Ao fim de
dois anos e meio, o aumento percentual de seu capital inicial foi de:

a) 43,50%.
b) 49,34%.
c) 51,76%.
d) 54,01%.

MATEMÁTICA FINANCEIRA – Juros Compostos (taxas nominais e taxas efetivas)

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Fórmula: M = C * (1+i)n
Como não foi fornecido o valor do capital atribuiremos a ele o valor de 100,00.
Como a taxa é semestral e a capitalização é mensal transformaremos a taxa
semestral em taxa mensal utilizando o conceito de taxas proporcionais. Como
estamos trabalhando com a capitalização composta transformaremos também a
taxa percentual em taxa unitária para colocarmos na fórmula.

8,7% a.s. / 6 = 1,45% a.m. / 100 = 0,0145

Converteremos também o tempo que está em anos para meses.

2, 5 anos * 12 = 30 meses.

M = 100 * (1+0,0145) 30
M = 100 * (1,0145) 30
M = 100 * 1,540144
M = 154,01
J=M–C
J = 154,01-100
J = 54,01

Resposta: alternativa d.

31. Um gestor de empresa tem três cotações de preços de fornecedores
diferentes, da mesma quantidade de uma determinada matéria-prima, nas
seguintes condições de pagamento:

Fornecedor A                  R$3.180,00 para pagamento
                              à vista
Fornecedor B                  R$3.200,00 para pagamento
                              em 1 (um) mês
Fornecedor C                  R$3.300,00 para pagamento
                              em 2 meses
Considerando as condições de pagamento e um custo de oportunidade de 1%
(um) ao mês, é mais vantajoso adquirir a matéria-prima:

a) do Fornecedor A.
b) do Fornecedor B.
c) dos Fornecedores A ou C.
d) dos Fornecedores B ou C.

MATEMÁTICA FINANCEIRA – Descontos Compostos.

Fórmula: Va = N/(1+i) n

Va Fornecedor A: 3.180,00

Va Fornecedor B:
Va = 3.200,00 / (1+0,01) 1
Va = 3.200,00 / (1,01) 1
Va = 3.200,00 / 1,01
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Va = 3.168,32

Va Fornecedor C:
Va = 3.300,00 / (1+0,01) 2
Va = 3.300,00 / (1,01) 2
Va = 3.300,00 / 1,0201
Va = 3.234,98

Resposta: alternativa b.


32. A quantidade diária de unidades vendidas do produto X em uma determinada
indústria segue uma distribuição normal, com média de 1.000 unidades e desvio
padrão de 200 unidades. O gráfico abaixo representa a distribuição normal padrão
com média igual a 0 (zero) e desvio-padrão igual a 1 (um), cujas percentagens
representam as probabilidades entre os valores de desvio-padrão.




Com base nas informações fornecidas, é CORRETO afirmar que:

a) a probabilidade de a quantidade vendida ficar abaixo de 800 unidades é de
34,13%.
b) a probabilidade de a quantidade vendida ficar acima de 1.200 unidades é de
13,6%.
c) a probabilidade de a quantidade vendida ficar entre 800 e 1.200 unidades é de
68,26%.
d) a probabilidade de a quantidade vendida ficar entre 800 e 1.200 unidades é de
31,74%.

O que você precisa saber nesta questão são as características da curva normal.
São elas:



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1) simétrica;
2) u - S <= 68,26% <= u +S;
3) u - 2S <= 95,44% <= u +2S;
4) u - 3S <= 99,74% <= u +3S;

onde:
u --> média e S --> desvio padrão.

Dados da questão:

u = 1000 e S = 200, assim:
1000 - 200 <= 68,26% <= 1000+200
800 <= 68,26% <= 1200
A probabilidade de a quantidade vendida ficar entre 800 e 1.200 unidades é de
68,26%.

A "distribuição normal" ou "curva normal" é uma função densidade de
probabilidade, a área entre dois pontos representa uma probabilidade de
ocorrência. é simétrica em torno da média e essas percentagens de 68,26%,
95,44% e 99,74% são as probabilidades de ocorrência a partir da média
proporcionalmente à distancia de 1, 2 e 3 desvios padrões.

Características da curva normal

a. A distribuição normal é completamente determinada por dois parâmetros:
Média da população =u
Desvio padrão da população = s
b. A distribuição é simétrica em relação à média.
c. Os valores de média, moda e mediana são iguais.
d. A área total sob a curva é igual a 1, ou 100%, com exatos 50% distribuídos à
esquerda da média e 50% à sua direita
. A área sob a curva normal contida entre
é igual a
u ± 1 s = 68,26%
m ± 2 s = 95,44%
m ± 3 s = 99,74%

Resposta: alternativa c.

33. Os preços em reais (R$) para uma amostra de equipamentos de som estão
indicados na tabela abaixo.

Equipamento        1      2      3      4              5      6      7
Preço (R$)       500,00 834,00 470,00 480,00         420,00 440,00 440,00

Com base na amostra, o valor CORRETO da mediana é igual a:

a) R$440,00.
b) R$470,00.
c) R$512,00.
d) R$627,00.

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ESTATÍSTICA: Descrição de Dados: Mediana.

Transformaremos os números da tabela em um rol.

Rol: 420, 440, 440, 470, 480, 500, 834

Mediana é o elemento que estiver no meio do conjunto dividindo-o em duas
partes iguais.

Resposta: alternativa b.

34. Classifique os métodos de avaliação do Ativo a seguir enumerados, como valor
de entrada ou saída:

- Custo Histórico
- Valor de Liquidação
- Valor Realizável Líquido
- Custo Corrente de Reposição

A sequência CORRETA é:

a) entrada, saída, entrada, entrada.
b) entrada, saída, saída, entrada.
c) saída, entrada, saída, entrada.
d) saída, saída, saída, entrada.

TEORIA DA CONTABILIDADE - Reconhecimento e mensuração de ativos.

De acordo com Hendriksen e Breda

       “Valores de entrada representa o volume de caixa (...) pago quando um
       ativo ou seu serviço ingressam na empresa (...). Podem basear-se em
       trocas passadas, correntes ou futuras esperadas”.
       “Valores de saída representa o volume de caixa (...) recebido quando um
       ativo ou seu serviço deixa a empresa”.


Sérgio de Iudícibus em seu livro Teoria da Contabilidade apresenta as alternativas
de avaliação de ativos baseadas em valores de entrada e valores de saída
classificando-as em:

Valores de entrada:
      Custo Histórico
      Custo Histórico Corrigido
      Custo Corrente (de reposição)
      Custo Corrente Corrigido
Valores de saída:
      Preços Correntes de Venda ou Valores Realizáveis Líquidos
      Equivalentes Correntes de Caixa
      Valores de Liquidação

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       Fluxo de Caixa Descontado

Resposta: alternativa b.

35. Presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar
em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal
intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis têm que ser
preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada.
A afirmação acima tem por base o Princípio da:

a) Continuidade.
b) Oportunidade.
c) Prudência.
d) Relevância.

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DE
CONTABILIDADE - Princípios de Contabilidade: Resolução CFC n.º 750/93 e
alterações conforme Resolução n.º 1.282/10.

Art. 5º da Resolução CFC n.º 750/93 “o Princípio da Continuidade pressupõe que a
Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a
apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.”

Resposta: alternativa a.

36. Em relação ao Passivo, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção
CORRETA.

I. Passivos podem decorrer de obrigações formais ou legalmente exigíveis.

II. Existem obrigações que atendem ao conceito de passivo, mas não são
reconhecidas por não ser possível mensurá-las de forma confiável.

III. A extinção de um passivo pode ocorrer mediante a prestação de serviços.

Está(ão) CERTO(S) o(s) item(ns):

a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) III, apenas.

TEORIA DA CONTABILIDADE - Reconhecimento e mensuração de passivos.

Pronunciamento Conceitual Básico

Item 60

Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade
tenha uma obrigação presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de
agir ou fazer de uma certa maneira. As obrigações podem ser legalmente

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exigíveis em conseqüência de um contrato ou de requisitos estatutários.
Esse é normalmente o caso, por exemplo, das contas a pagar por mercadorias e
serviços recebidos. Obrigações surgem também de práticas usuais de
negócios, usos e costumes e o desejo de manter boas relações comerciais ou
agir de maneira eqüitativa. (...)

Item I verdadeiro.

Item 91

Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma
saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja exigida em liquidação
de uma obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará possa
ser determinado em bases confiáveis. Na prática, as obrigações contratuais
ainda não integralmente cumpridas de forma proporcional (por exemplo,
obrigações decorrentes de pedidos de compra de produtos e mercadorias, mas
ainda não recebidos) não são geralmente reconhecidas como passivos nas
demonstrações contábeis. Contudo, tais obrigações podem enquadrar-se na
definição de passivos e, desde que sejam atendidos os critérios de
reconhecimento nas circunstâncias específicas, poderão qualificar-se para
reconhecimento. Nesses casos, o reconhecimento do passivo exige o
reconhecimento dos correspondentes ativo ou despesa.

Item II verdadeiro.

Item 62

A liquidação de uma obrigação presente geralmente implica na utilização, pela
entidade, de recursos capazes de gerar benefícios econômicos a fim de satisfazer
o direito da outra parte. A extinção de uma obrigação presente pode ocorrer de
diversas maneiras, por exemplo, por meio de:
(...)
(c) prestação de serviços;
(...)

Item III verdadeiro.

Resposta: alternativa a.

37. Conforme a legislação vigente que regula o exercício profissional, o contabilista
poderá ser penalizado por infração legal ao exercício da profissão. Assinale a
opção que NÃO corresponde à penalidade ético-disciplinar aplicável.

a) Advertência pública.
b) Advertência reservada.
c) Cassação do exercício profissional.
d) Suspensão temporária do exercício da profissão.

LEGISLACÃO E ÉTICA PROFISSIONAL - Legislação profissional: A
regulamentação profissional do Contabilista: o Decreto-Lei n.º 9.295/46 e sua
alteração pela Lei n.º 12.249/10.


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As penalidades aplicáveis ao Contabilista são as seguintes, conforme o art. 27 do
Decreto-Lei n.º 9.295/46:

       Art. 27 As penalidades ético-disciplinares aplicáveis por infração ao exercício legal
       da profissão são as seguintes:

       a) multa de 1 (uma) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade do exercício em curso
       aos infratores dos arts. 12 e 26 deste Decreto-Lei;

       b) multa de 1 (uma) a 10 (dez) vezes aos profissionais e de 2 (duas) a 20 (vinte)
       vezes o valor da anuidade do exercício em curso às empresas ou a quaisquer
       organizações contábeis, quando se tratar de infração dos arts. 15 e 20 e seus
       respectivos parágrafos;

       c) multa de 1 (uma) a 5 (cinco) vezes o valor da anuidade do exercício em curso
       aos infratores de dispositivos não mencionados nas alíneas a e b ou para os quais
       não haja indicação de penalidade especial;

       d) suspensão do exercício da profissão, pelo período de até 2 (dois) anos, aos
       profissionais que, dentro do âmbito de sua atuação e no que se referir à parte
       técnica, forem responsáveis por qualquer falsidade de documentos que assinarem
       e pelas irregularidades de escrituração praticadas no sentido de fraudar as rendas
       públicas;

       e) suspensão do exercício da profissão, pelo prazo de 6 (seis) meses a 1 (um)
       ano, ao profissional com comprovada incapacidade técnica no desempenho de
       suas funções, a critério do Conselho Regional de Contabilidade a que estiver
       sujeito, facultada, porém, ao interessado a mais ampla defesa;

       f) cassação do exercício profissional quando comprovada incapacidade técnica
       de natureza grave, crime contra a ordem econômica e tributária, produção de falsa
       prova de qualquer dos requisitos para registro profissional e apropriação indevida
       de valores de clientes confiados a sua guarda, desde que homologada por 2/3
       (dois terços) do Plenário do Tribunal Superior de Ética e Disciplina;

       g) advertência reservada, censura reservada e censura pública nos casos
       previstos no Código de Ética Profissional dos Contabilistas elaborado e aprovado
       pelos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, conforme previsão do art.
       10 do Decreto-Lei no 1.040, de 21 de outubro de 1969.

Portanto a única que não corresponde à penalidade ético-disciplinar aplicável aos
Contabilistas é a advertência pública.

Resposta: alternativa a.

38. Um contabilista, em razão do enquadramento de empresa cliente em regime
de tributação simplificado, resolve elaborar a escrituração contábil em regime de
caixa. A atitude do contabilista:

a) está em desacordo com os Princípios de Contabilidade e consiste em infração
ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista, qualquer que seja o
porte da empresa.
b) está em desacordo com os Princípios de Contabilidade, mas não consiste em
infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista, qualquer que
seja o porte da empresa.

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                                       31
PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA
            BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

c) não consiste em infração ao disposto no Código de            Ética Profissional do
Contabilista e está em conformidade com os Princípios de        Contabilidade, caso a
empresa em questão seja uma microempresa.
d) não consiste em infração ao disposto no Código de            Ética Profissional do
Contabilista, mas está em desacordo com os Princípios de        Contabilidade, caso a
empresa em questão seja uma microempresa.

LEGISLACÃO E ÉTICA PROFISSIONAL - A legislação sobre a ética profissional:
O Código de Ética Profissional do Contabilista: ordenamentos e punições. As
Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais


Código de Ética Profissional do Contabilista

        (...)
       Art. 3º No desempenho de suas funções é vedado ao Profissional da
       Contabilidade:
       (...)
       XIII – aconselhar o cliente ou o empregador contra disposições expressas em lei
       ou contra os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade
       editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;
       (...)
       XX – executar trabalhos técnicos contábeis sem observância dos Princípios de
       Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho
       Federal de Contabilidade;
       (...)

A transgressão do Código de Ética sujeita o infrator às penalidades de advertência,
censura reservada e censura pública.

O não cumprimento das Normas Brasileiras de Contabilidade e dos Princípios de
Contabilidade (nesse caso o princípio da competência), utilizando um regime
contábil diferente do previsto, pode sujeitar o infrator a uma das penalidades
previstas no código.

Resposta: alternativa a.

39. Com relação ao comportamento dos profissionais da Contabilidade, analise as
situações hipotéticas apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a
opção CORRETA.

I. Um contabilista iniciante contratou um agenciador de serviços para atuar na
captação de clientes. Para cada cliente captado, o agenciador irá receber 1% dos
honorários acertados.

II. Em razão de sua aposentadoria, o contabilista transferiu seus contratos de
serviço para seu genro, também contabilista. Os clientes foram contatados um a
um, por telefone, e se manifestaram de acordo com a mudança.

III. Um perito-contador, indicado pelo juiz para atuar em uma questão relativa a
uma dissolução de sociedade, recusou-se a assumir o trabalho por não se achar
capacitado.

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De acordo com as três situações acima descritas, o comportamento do profissional
da Contabilidade está em DESACORDO com os deveres descritos no Código de
Ética Profissional do Contabilista nos itens:

a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I, apenas.
d) II e III, apenas.

LEGISLACÃO E ÉTICA PROFISSIONAL - A legislação sobre a ética profissional:
O Código de Ética Profissional do Contabilista:

O Código de Ética Profissional do Contabilista
Art. 3º No desempenho de suas funções é vedado ao Profissional da Contabilidade:
(...)
VII – valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a
receber;

O item I está em DESACORDO com o código de ética.

Art. 7º O Profissional da Contabilidade poderá transferir o contrato de serviços a seu cargo
a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito, de acordo com as
normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade

O item II está em DESACORDO com o código de ética.

Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá;

I – recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da
especialização requerida;

O item II está de ACORDO com o código de ética.

Resposta: alternativa b.


40. A respeito dos Princípios de Contabilidade, julgue os itens abaixo e, em
seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da
profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de
Contabilidade.

II. Os ativos avaliados pelo seu valor de liquidação baseiam-se no Princípio da
Continuidade, pressupondo que a Entidade continuará em operação no futuro.

III. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da
informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é
necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da
informação.

Está(ao) CERTO(S) apenas o(s) item(ns):

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a) I e II.
b) I e III.
c) II.
d) III.

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DE
CONTABILIDADE - Princípios de Contabilidade: Resolução CFC n.º 750/93 e
alterações conforme Resolução n.º 1.282/10.

Art. 1º, § 1º da Resolução CFC n.º 750/93. “a observância dos Princípios de
Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de
legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.”

Item I correto.
Art. 5º da Resolução CFC n.º 750/93. “O Princípio da Continuidade pressupõe
que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a
apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.”

Os ativos avaliados pelo valor de liquidação baseiam-se no princípio da
continuidade mas pressupõe que a entidade descontinuará suas operações no
futuro.

Item II errado.

Art. 6º, Parágrafo único da Resolução CFC n.º 750/93. “a falta de integridade e
tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode
ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação
entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.”

Item III correto.

Resposta: alternativa b.

41. Relacione a situação descrita na primeira coluna com o procedimento a ser
adotado na segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1)     Há obrigação presente       que, ( )   Nenhuma       provisão   é
        provavelmente,     requer   uma        reconhecida, mas é exigida
        saída de recursos.                     divulgação para o passivo
                                               contingente.

(2)     Há obrigação possível ou ( )           Nenhuma         provisão     é
        obrigação presente que pode            reconhecida      e     nenhuma
        requerer, mas provavelmente            divulgação é exigida.
        não irá requerer uma saída de
        recursos.

(3)     Há obrigação possível ou ( )           A provisão é reconhecida e é
        obrigação     presente    cuja         exigida divulgação para a
        probabilidade de uma saída de          provisão.
        recursos é remota.
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A sequência CORRETA é:

a) 2, 3, 1.
b) 1, 3, 2.
c) 2, 1, 3.
d) 1, 2, 3.

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DE
CONTABILIDADE – Normas Brasileiras de Contabilidade: Resolução CFC n.º
1.180/09.

A Resolução CFC n.º 1.180/09 (NBC T 19.7) dispõe sobre as regras de provisões,
passivos contingentes e ativos contingentes. No apêndice A da referida resolução
encontramos:

2ª Coluna do apêndice A

Há obrigação possível ou obrigação presente que pode requerer, mas
provavelmente não irá requerer, uma saída de recursos.
Nenhuma provisão é reconhecida (item 27).
Divulgação é exigida para o passivo contingente (item 86).

(2 da primeira coluna)

3ª Coluna do apêndice A

Há obrigação possível ou obrigação presente cuja probabilidade de uma
saída de recursos é remota.
Nenhuma provisão é reconhecida (item 27).
Nenhuma divulgação é exigida (item 86).

(3 da primeira coluna)

1ª Coluna do apêndice A

Há obrigação presente que provavelmente requer uma saída de recursos.
A provisão é reconhecida (item 14).
Divulgação é exigida para a provisão (itens 84 e 85).

(1 da primeira coluna)

Seqüência 2, 3,1.

Resposta: alternativa a.


42. A Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações
Contábeis estabelece os conceitos que fundamentam a preparação e a
apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos.


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Com base nessa observação, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou
Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DE
CONTABILIDADE – Normas Brasileiras de Contabilidade: Resolução CFC n.º
1.121/08.

 ( )   Estão fora do alcance da Estrutura Conceitual informações financeiras
       elaboradas para fins exclusivamente fiscais.

       RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.121/08 - ESTRUTURA CONCEITUAL –
       Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das
       Demonstrações Contábeis.

       6. (...) Estão fora do alcance desta Estrutura Conceitual informações
       financeiras elaboradas para fins especiais, como, por exemplo,
       aquelas incluídas em prospectos para lançamentos de ações no mercado
       e ou elaboradas exclusivamente para fins fiscais. Não obstante, esta
       Estrutura Conceitual pode ser aplicada na preparação dessas
       demonstrações para fins especiais, quando as exigências de tais
       demonstrações o permitirem.

       Item verdadeiro.

 ( )   Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas
       demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas
       pelos usuários. Por esta razão, informações sobre assuntos complexos
       devem ser excluídas por serem de difícil entendimento para usuários que
       não conheçam as particularidades do negócio.

       RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.121/08 - ESTRUTURA CONCEITUAL –
       Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das
       Demonstrações Contábeis.

        25. Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas
        demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente
        entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que os
        usuários tenham um conhecimento razoável dos negócios, atividades
        econômicas e contabilidade e a disposição de estudar as informações
        com razoável diligência. Todavia, informações sobre assuntos
        complexos que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis
        por causa da sua relevância para as necessidades de tomada de
        decisão pelos usuários não devem ser excluídas em nenhuma
        hipótese, inclusive sob o pretexto de que seria difícil para certos
        usuários as entenderem.

       Item falso.

 ( )   Regime de Competência e Continuidade são apresentados na Estrutura
       Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações
       Contábeis como pressupostos básicos.


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       RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.121/08 - ESTRUTURA CONCEITUAL –
       Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das
       Demonstrações Contábeis.

       Pressupostos Básicos

       Regime de Competência

        22. A fim de atingir seus objetivos, demonstrações contábeis são
        preparadas conforme o regime contábil de competência. Segundo esse
        regime, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos
        quando ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos financeiros são
        recebidos ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e
        reportados nas demonstrações contábeis dos períodos a que se
        referem. As demonstrações contábeis preparadas pelo regime de
        competência informam aos usuários não somente sobre transações
        passadas envolvendo o pagamento e recebimento de caixa ou outros
        recursos financeiros, mas também sobre obrigações de pagamento no
        futuro e sobre recursos que serão recebidos no futuro. Dessa forma,
        apresentam informações sobre transações passadas e outros eventos
        que sejam as mais úteis aos usuários na tomada de decisões
        econômicas. O regime de competência pressupõe a confrontação entre
        receitas e despesas que é destacada nos itens 95 e 96.

       Continuidade

        23. As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no
        pressuposto de que a entidade continuará em operação no futuro
        previsível. Dessa forma, presume-se que a entidade não tem a intenção
        nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente
        a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as
        demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferente
        e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada.

       Item verdadeiro.

 ( )   Compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade são
       apresentadas na Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação
       das Demonstrações Contábeis como pressupostos básicos.

       RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.121/08 - ESTRUTURA CONCEITUAL –
       Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das
       Demonstrações Contábeis.

       Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis

        24. As características qualitativas são os atributos que tornam as
        demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro principais
        características qualitativas são: compreensibilidade, relevância,
        confiabilidade e comparabilidade.

       Portanto     compreensibilidade,     relevância,     confiabilidade    e

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        comparabilidade são características qualitativas das demonstrações
        contábeis e não pressupostos básicos.

        Item falso.

A seqüência CORRETA é:

a) F, F, F, F.
b) F, F, V, F.
c) V, F, V, F.
d) V, V, V, F.

Resposta: alternativa c.

43. De acordo com a NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação a
Fraude no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis, a fraude é
considerada o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos
responsáveis pela governança, empregados ou terceiros que envolva:

a) a obtenção de vantagem justa ou legal.
b) culpa para obtenção de vantagens.
c) dolo ou culpa para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.
d) dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.


AUDITORIA CONTÁBIL - Legislação, Normas Técnicas e Profissionais de
   Auditoria: Normas Brasileiras de Auditoria. Resolução CFC nº. 1.207/09 (NBC
   TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude, no Contexto da
   Auditoria de Demonstrações Contábeis).

11. Para efeito desta Norma, os termos abaixo têm os seguintes significados:

Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos
responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para
obtenção de vantagem injusta ou ilegal.

Resposta: alternativa d.

44. De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria convergentes com as
Normas Internacionais de Auditoria, o risco de que uma distorção relevante possa
ocorrer e não ser evitada, ou detectada e corrigida em tempo hábil por controles
internos relacionados é considerado um risco:

a) de controle.
b) de detecção.
c) inerente.
d) inevitável.




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AUDITORIA CONTÁBIL - Legislação, Normas Técnicas e Profissionais de
   Auditoria: Normas Brasileiras de Auditoria. Resolução CFC nº. 1.202/09 (NBC
   TA ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Trabalhos de
   Asseguração).

49. Em geral, o risco do trabalho de asseguração pode ser representado pelos
seguintes componentes, embora nem todos estes componentes estejam
necessariamente presentes ou sejam significativos para todos os trabalhos de
asseguração:

(a) o risco de que a informação sobre o objeto contenha distorções relevantes, o
que, por sua vez, consiste em:

(i) risco inerente é a suscetibilidade da informação sobre o objeto a uma distorção
     relevante, pressupondo que não haja controles relacionados; e
(ii) risco de controle é o risco de que uma distorção relevante possa ocorrer
     e não ser evitada, ou detectada e corrigida, em tempo hábil por controles
     internos relacionados. Quando o risco de controle é relevante para o objeto,
     algum risco de controle sempre existirá em decorrência das limitações
     inerentes ao desenho e à operação do controle interno

Resposta: alternativa a.

45. Uma empresa apresentava um quadro societário de cinco sócios, com as
seguintes participações: sócio A: 20%; sócio B: 20%; sócio C: 20%; sócio D: 20%;
e sócio E: 20%. O sócio D foi excluído da sociedade pelos demais sócios, os quais
arquivaram uma Alteração Contratual na Junta Comercial, na qual constou em
uma das cláusulas que os haveres do sócio excluído estariam a sua disposição,
cuja apuração de haveres teria sido realizada com base em Balanço Patrimonial
Especial. O sócio D ajuizou uma ação de apuração de haveres na qual pediu a
avaliação dos bens da sociedade, com base em valores de mercado. O juiz
nomeou dois peritos. Para a avaliação dos bens imóveis, foi nomeado um perito
engenheiro e para a apuração dos haveres foi nomeado o perito-contador. O
trabalho do perito-contador utilizou os dados apresentados pela perícia de
engenharia e os valores do Balanço Patrimonial Especial juntados aos autos, para,
por fim, elaborar um novo Balanço Patrimonial Ajustado.

O Balanço Patrimonial Especial era assim representado:


           Balanço Patrimonial Especial em 31.1.2011
ATIVO
Ativo Circulante                              R$      742.465,53
Caixa                                         R$         3.466,40
Bancos Conta Movimento                        R$        19.360,36
Aplicações                                    R$        51.656,48
Estoques                                      R$       124.019,03
Duplicatas a Receber                          R$       214.734,00
Adiantamentos                                 R$         8.728,57
Impostos a Recuperar                          R$        35.834,51
Despesas Pagas Antecipadamente                R$       284.666,18
Ativo Não Circulante                          R$     1.899.933,61

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            BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Investimentos                                    R$      14.814,87
Imobilizado                                      R$   1.884.292,23
Intangível                                       R$         826,51
Total do Ativo                                   R$   2.642.399,14
Passivo a Descoberto                             R$      389.219,93
Capital Social Realizado                         R$   (121.260,00)
Prejuízos Acumulados                             R$     510.479,93
Total do Ativo + Passivo a Descoberto            R$   3.031.619,07
PASSIVO
Passivo Circulante                               R$   2.366.717,69
Fornecedores                                     R$   1.332.217,17
Empréstimos Bancários                            R$      20.000,00
Obrigações Sociais a Recolher                    R$     234.200,21
Impostos e Taxas a Recolher                      R$     678.683,18
Obrigações Trabalhistas                          R$      52.086,21
Provisões                                        R$      37.324,65
Adiantamento de Clientes                         R$      12.206,27
Passivo Não Circulante                           R$     664.901,38
Empréstimos de Longo Prazo                       R$     451.765,96
Impostos Federais Parcelados                     R$     213.135,42
Total do Passivo                                 R$   3.031.619,07

Os bens imóveis avaliados pela perícia de engenharia foram agrupados conforme
a seguir:

             DESCRIÇÃO                            Valor Antes         Valor após a
                                                  da avaliação          avaliação
Ativo Não Circulante                        R$    1.899.933,61   R$   2.456.701,90
Investimentos                               R$       14.814,87   R$     714.944,89
Propriedades para Investimento              R$       13.769,98   R$     713.900,00
Participações em Sociedade de Crédito       R$        1.044,89   R$       1.044,89
Imobilizado                                 R$    1.884.292,23   R$   1.740.930,50
Máquinas e Equipamentos                     R$    1.884.292,23   R$   1.740.930,50
Intangível                                  R$          826,51   R$         826,51
Marcas e Patentes                           R$          826,51   R$         826,51

O perito-contador realizou os ajustes necessários a um novo Balanço Patrimonial,
no qual os haveres do sócio excluído ficaram apurados em:

a) R$33.509,67.
b) R$167.548.36.
c) R$491.340,38.
d) R$639.833,49.

PERÍCIA CONTÁBIL - Tipos de Perícia Contábil: Apuração de haveres.

Com a publicação da Lei nº 11.638/2007 que alterou a Lei nº 6.404/76 (fazendo a
convergência da contabilidade das S.A.s. brasileiras às Normas Internacionais de
Contabilidade), as reavaliações de bens do ativo passaram a ser contabilizadas na
conta de ajustes de avaliação patrimonial (do grupo patrimônio líquido) em


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contrapartida com a conta do ativo que registra o bem (art. 182, § 3º, c/c art. 178, §
2º, III ).

Após a avaliação feita pela perícia de engenharia faremos o seguinte lançamento
para ajustar o balanço:

Valor após a avaliação – valor antes da avaliação = valor do ajuste
2.456.701,90 - 1.899.933,61 = 556.768,29

D – Ativo Não Circulante
C – Ajustes de Avaliação Patrimonial .......................................................556.768,29


O valor do patrimônio líquido será:

Ajuste de Avaliação Patrimonial – Passivo a Descoberto = Patrimônio Líquido
556.768,29 - 389.219,93 = 167.548,36

O novo Balanço Patrimonial Ajustado será o seguinte:

ATIVO
Ativo Circulante                                         R$        742.465,53
Ativo Não Circulante                                     R$       2.456.701,90
Total do Ativo                                           R$       3.199.167,43
PASSIVO
Passivo Circulante                                       R$       2.366.717,69
Passivo Não Circulante                                   R$          664.901,38
Patrimônio Líquido                                       R$        167.548,36
Total do Passivo + Patrimônio Líquido                    R$       3.199.167,43

Haveres do sócio excluído:
Patrimônio Líquido x % de participação do sócio excluído
167.548,36 x 20% = 33.509,67

Resposta: alternativa a.

46. De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis aos
trabalhos de Perícia Contábil, o Laudo Pericial Contábil é:

PERÍCIA CONTÁBIL - Legislação: Legislação profissional vigente sobre a matéria,
   especialmente as Normas Brasileiras de Perícia Contábil. Resolução CFC nº.
   1.243/09 (NBC TP 01 – Perícia Contábil).

a) a indagação e a busca de informações, mediante conhecimento do objeto da
perícia solicitada nos autos.

Resolução CFC nº. 1.243/09 (NBC TP 01 – Perícia Contábil)

21. A indagação é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores
do objeto ou de fato relacionado à perícia.

Item errado.

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b) a investigação e a pesquisa sobre o que está oculto por quaisquer
circunstâncias nos autos.

Resolução CFC nº. 1.243/09 (NBC TP 01 – Perícia Contábil)

22. A investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou
parecer pericial contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias.

Item errado.

c) a peça escrita elaborada pelo perito assistente, na qual ele deve registrar, de
forma abrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as
minudências que envolvam o seu objeto e as buscas de elementos de prova
necessários para a conclusão do seu trabalho.

Resolução CFC nº. 1.243/09 (NBC TP 01 – Perícia Contábil)

60. O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil são orientados e
conduzidos pelo perito-contador e pelo perito-contador assistente,
respectivamente, que adotarão padrão próprio, respeitada a estrutura prevista
nesta Norma. Neles devem ser registrados de forma circunstanciada, clara e
objetiva, seqüencial e lógica, o objeto da perícia, os estudos e observações
realizadas, as diligências executadas para a busca de elementos de prova
necessários, a metodologia e critérios adotados, os resultados devidamente
fundamentados e as suas conclusões.

Item errado.

d) o documento escrito no qual o perito deve registrar, de forma abrangente, o
conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvam o
seu objeto e as buscas de elementos de prova necessários para a conclusão do
seu trabalho.

Resolução CFC nº. 1.243/09 (NBC TP 01 – Perícia Contábil)

58. O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil são documentos
escritos, nos quais os peritos devem registrar, de forma abrangente, o
conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências que
envolvam o seu objeto e as buscas de elementos de prova necessários para
a conclusão do seu trabalho.
(...)
60. O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil são orientados e
conduzidos pelo perito-contador e pelo perito-contador assistente,
respectivamente (...).

Item correto.

Resposta: alternativa d.

47. O auditor realizou uma contagem física no caixa da empresa auditada.
Considerando que nessa data o saldo anterior existente era de R$100.000,00 e,

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levando em consideração os eventos após a contagem, o CORRETO valor do
saldo final do caixa da empresa é de:
Eventos:
- Pagamento de duplicata de um determinado fornecedor, efetuado por meio de
cheque no valor de R$57.000,00.
- Recebimento de duplicatas em carteira no valor de R$72.000,00, acrescido de
juros por atraso de 2%.
- Pagamento em dinheiro de despesas diversas no valor de R$21.900,00.
- Pagamento em dinheiro de serviços terceirizados no valor de R$51.000,00.

a) R$27.100,00.
b) R$43.540,00.
c) R$100.540,00.
d) R$173.440,00.

AUDITORIA CONTÁBIL - Auditoria das Contas Patrimoniais: Auditoria da conta
caixa.

                        Caixa
                   Débitos Créditos
Saldo anterior 100.000,00 21.900,00 Pgtº Despesas
*Rec. duplicatas 73.440,00 51.000,00 Pgtº Serviços
                173.440,00 72.900,00
                100.540,00

*Recebimento de duplicatas acrescido de juros: 72.000,00 x 2%       = 1.440,00
                                               72.000,00 + 1.440,00 = 73.440,00

Resposta: alternativa c.

         Leia o texto a seguir para responder às questões 48, 49 e 50.
             As Ciências Contábeis inseridas na sustentabilidade
                         Rosangela Beckman e Dandara Lima;
                Colaboraram Fabrício Santos e Maria do Carmo Nóbrega.

Em decorrência do progresso crescente, diversos segmentos da sociedade
voltaram suas preocupações para uma esfera de que até bem pouco tempo não se
falava muito: a preservação ambiental e o ônus decorrente dessa expansão
mundial. Em vista disso, determinados setores da sociedade partiram em busca de
estratégias controladoras com a finalidade de que fossem produzidas soluções
eficazes para o desenvolvimento sustentável.
A Contabilidade, que é uma ciência que tem como objeto de estudo o patrimônio
das entidades, enveredou nessa linha social e recoloca-se como uma ferramenta
gerencial fundamental com vistas a conferir os encargos decorrentes dos impactos
ambientais deflagrados pelas atuais atividades econômicas.
Com o objetivo de tornar evidente esse relacionamento entre empresa e meio
ambiente, a Contabilidade Socioambiental, autenticada como mais um segmento
das Ciências Contábeis, que vem ganhando espaço privilegiado atualmente na
sociedade, foi concebida para fornecer informações e interpretações pontuais a
empresas, governos e demais usuários a respeito de seu patrimônio ambiental e

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  • 1. 1ª Edição - 2011 Exame de Suficiência Bacharel em Ciências Contábeis Prova Resolvida e Comentada
  • 2. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 1. Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$5.000,00, neste valor incluído ICMS de R$1.000,00. No mesmo período, revendeu toda a mercadoria adquirida por R$9.000,00, neste valor incluído ICMS de R$1.800,00. A sociedade empresária registrou, no período, despesas com representação comercial no montante de R$1.200,00 e depreciação de veículos de R$200,00. Na Demonstração do Valor Adicionado - DVA, elaborada a partir dos dados fornecidos, o valor adicionado a distribuir é igual a: a) R$1.800,00. b) R$2.600,00. c) R$3.200,00. d) R$4.000,00. CONTABILIDADE GERAL – Demonstração do Valor Adicionado. DVA: 1. Receitas Vendas 9.000,00 (-) 2. Insumos *CMV 5.000,00 Despesas 1.200,00 6.200,00 (=) 3. Valor Adicionado Bruto 2.800,00 (-) 4. Depreciação 200,00 (=) 5. Valor Adicionado Líquido 2.600,00 (+) 6. Transferência de Terceiros 0,00 (=) 7. Valor Adicionado a Distribuir 2.600,00 * Na DVA, diferentemente da DRE, o ICMS incidente sobre as compras não deve ser subtraído do valor bruto das compras. Resposta: Alternativa b. 2. Uma companhia efetuou, em dezembro de 2010, a venda de mercadorias para recebimento com prazo de 13 meses, considerando uma taxa de juros de 10% no período. O valor da nota fiscal foi de R$110.000,00. O registro contábil CORRETO no ato da transação é: a) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00 Crédito Receita Bruta de Vendas R$110.000,00 b) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00 Crédito Receita Bruta de Vendas R$100.000,00 Crédito Receita Financeira R$ 10.000,00 c) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$100.000,00 Crédito Receita Bruta de Vendas R$100.000,00 d) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00 Crédito Receita Bruta de Vendas R$100.000,00 Crédito Receita Financeira a Apropriar (Ativo Não Circulante) R$ 10.000,00 http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 2
  • 3. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONTABILIDADE GERAL - Avaliação de Ativos: Ajuste a Valor presente. A Lei nº 6.404/76 alterada pela Lei nº 11.638/2007 no seu art. 183, VIII diz que “os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.” O item 11 do Pronunciamento CPC nº 30 diz: Quando o ingresso de caixa ou seu equivalente vier a ser diferido, o valor justo da contraprestação pode vir a ser menor do que o valor nominal do caixa recebido ou a receber. Por exemplo, a entidade pode conceder ao comprador crédito isento de juros ou mesmo aceitar um acordo em que a taxa de juros do crédito concedido seja inferior àquela praticada pelo mercado. Quando o acordo constituir, efetivamente, uma transação de financiamento, o valor justo da receita é calculado a valor presente, ou seja, descontando todos os recebimentos futuros, tomando por base a taxa de juro imputada. A taxa de juro imputada é a mais claramente determinável entre: (a) a taxa prevalecente de um instrumento financeiro similar de emitente com uma classificação (rating) de crédito similar; ou (b) a taxa de juro que desconte o valor nominal do instrumento para o preço de venda à vista dos bens ou serviços. A diferença entre o valor justo e o valor nominal da contraprestação é reconhecida como receita de juros de acordo com os itens 29 e 30 e de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. 30. A receita deve ser reconhecida nas seguintes bases: (a) os juros devem ser reconhecidos utilizando-se o método da taxa efetiva de juros tal como definido no Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração Método da taxa efetiva de juros é o método de calcular o custo amortizado de ativo financeiro ou de passivo financeiro (ou grupo de ativos ou de passivos financeiros) e de alocar a receita ou a despesa de juros no período. A taxa efetiva de juros é a taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do instrumento ou, quando apropriado, o período mais curto na quantia escriturada líquida do ativo financeiro ou do passivo financeiro. Ao calcular a taxa efetiva de juros, a entidade deve estimar os fluxos de caixa considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro (por exemplo, pagamento antecipado, opções de compra e semelhantes), mas não deve considerar perdas de crédito futuras. O cálculo inclui todas as comissões e parcelas pagas ou recebidas entre as partes do contrato que são parte integrante da taxa efetiva de juros (ver o Pronunciamento Técnico CPC 30 - Receitas), dos custos de transação e de todos os outros prêmios ou descontos. Existe um pressuposto de que os fluxos de caixa e a vida esperada de grupo de instrumentos financeiros semelhantes possam ser estimados confiavelmente. Contudo, naqueles casos raros em que não seja possível estimar confiavelmente os fluxos de caixa ou a vida esperada de instrumento financeiro (ou grupo de instrumentos financeiros), a entidade deve usar os fluxos de caixa contratuais durante todo o prazo contratual do instrumento financeiro (ou grupo de instrumentos financeiros). http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 3
  • 4. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Como a venda foi feita em dezembro de 2010 para recebimento em 13 meses (realizável a longo prazo) a empresa vendedora deverá realizar o ajuste a valor presente através do seguinte lançamento: Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00 Crédito Receita Bruta de Vendas R$100.000,00 Crédito Receita Financeira a Apropriar (Ativo Não Circulante) R$ 10.000,00 Resposta: Alternativa d. 3. Uma sociedade empresária realizou as seguintes aquisições de produtos no primeiro bimestre de 2011: 3.1.2011 40 unidades a R$30,00 24.1.2011 50 unidades a R$24,00 1.2.2011 50 unidades a R$20,00 15.2.2011 60 unidades a R$20,00 Sabe-se que: A empresa não apresentava estoque inicial. No dia 10.2.2011, foram vendidas 120 unidades de produtos ao preço de R$40,00 cada uma. Não será considerada a incidência de ICMS nas operações de compra e venda. O critério de avaliação adotado para as mercadorias vendidas é o PEPS. O Lucro Bruto com Mercadorias, a quantidade final de unidades em estoque e o valor unitário de custo em estoques de produtos, no dia 28.2.2011, são de: a) R$1.800,00 e 80 unidades a R$20,00 cada. b) R$1.885,71 e 80 unidades a R$24,29 cada. c) R$1.980,00 e 80 unidades a R$23,50 cada. d) R$2.040,00 e 80 unidades a R$23,00 cada. CONTABILIDADE GERAL – Avaliação de Estoques. FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUES PEPS ENTRADAS SAÍDAS SALDO Data QT. VU. VT. QT. VU. VT. QT. VU. VT. 3/1/11 40 30,00 1.200,00 40 30,00 1.200,00 24/1/11 50 24,00 1.200,00 40 30,00 1.200,00 50 24,00 1.200,00 1/2/11 50 20,00 1.000,00 40 30,00 1.200,00 50 24,00 1.200,00 50 20,00 1.000,00 10/2/11 40 30,00 1.200,00 50 24,00 1.200,00 30 20,00 600,00 20 20,00 400,00 15/2/11 60 20,00 1.200,00 20 20,00 400,00 60 20,00 1.200,00 3.000,00 80 http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 4
  • 5. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS DRE Débitos Créditos CMV 3.000,00 4.800,00 Vendas 1.800,00 Lucro Bruto Receita de Vendas = 120 * 40 = 4.800 CMV = Soma da coluna do valor total de saídas da ficha de controle de estoques. Resposta: Alternativa a. 4. Uma determinada sociedade empresária, em 31.12.2010, apresentou os seguintes saldos: Caixa R$ 6.500,00 Bancos Conta Movimento R$ 14.000,00 Capital Social R$ 20.000,00 Custo das Mercadorias Vendidas R$ 56.000,00 Depreciação Acumulada R$ 1.500,00 Despesas Gerais R$ 23.600,00 Fornecedores R$ 9.300,00 Duplicatas a Receber em 60 dias R$ 20.900,00 Equipamentos R$ 10.000,00 Reserva de Lucros R$ 3.000,00 Estoque de Mercadorias R$ 4.000,00 Receitas de Vendas R$ 97.700,00 Salários a Pagar R$ 3.500,00 Após a apuração do Resultado do Período e antes da sua destinação, o total do Patrimônio Líquido e o total do Ativo Circulante são, respectivamente: a) R$37.100,00 e R$41.400,00. b) R$37.100,00 e R$46.100,00. c) R$41.100,00 e R$45.400,00. d) R$41.100,00 e R$50.400,00. CONTABILIDADE GERAL – Balanço Patrimonial. Apuração do Resultado do Exercício: DRE Débitos Créditos CMV 56.000,00 97.700,00 Rec. Vendas Despesas 23.600,00 18.100,00 Lucro Líquido 79.600,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATIVO CIRCULANTE 20.000,00 6.500,00 3.000,00 14.000,00 18.100,00 20.900,00 http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 5
  • 6. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 4.000,00 41.100,00 45.400,00 Resposta: alternativa c. 5. A movimentação ocorrida nas contas de Reservas de Lucros em um determinado período é evidenciada na seguinte demonstração contábil: a) Balanço Patrimonial b) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido c) Demonstração dos Fluxos de Caixa d) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados CONTABILIDADE GERAL – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Item 5, art. 2º da Instrução CVM nº 59/86. A Lei nº 6.404/76 não torna obrigatória a elaboração e publicação da DMPL. No entanto, o art. 177, & 3º da referida Lei diz que as demonstrações financeiras das companhias abertas devem observar as normas expedidas pela CVM. Amparada nesse dispositivo legal, a CVM, por meio da Instrução nº 59, de 22 de dezembro de 1986, determina que as companhias abertas devem elaborar e publicar, como parte integrante de suas demonstrações financeiras, a DMPL. O art. 186, & 2º da Lei nº 6.404/76 por sua vez diz que a DLPA poderá ser incluída na DMPL, se elaborada e publicada pela companhia. Resposta: alternativa b. 6. Uma determinada sociedade empresária apresentou os seguintes dados extraídos da folha de pagamento: Empregados Salário mensal Empregado A R$1.500,00 Empregado B R$1.200,00 Foi solicitado que a empresa elaborasse as demonstrações contábeis para janeiro de 2011. Considerando os dados da folha de pagamento e a premissa de que o percentual total dos Encargos Sociais é de 20%, em janeiro de 2011, a empresa deverá registrar um gasto total com o 13º Salário e Encargos Sociais no montante de: a) R$112,50. b) R$225,00. c) R$270,00. d) R$540,00. CONTABILIDADE GERAL – Folha de Pagamento e Encargos Sociais. Empregado A R$ 1.500,00 Empregado B R$ 1.200,00 Total da Folha R$ 2.700,00 * 20% = R$ 540,00 ( Encargos Sociais ). Total da Folha + Encargos Sociais = R$ 3.240,00 / 12 = R$ 270,00 ( Valor da Provisão para 13º Salário e Encargos Sociais sobre 13º Salário). http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 6
  • 7. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Resposta: alternativa c. 7. Uma determinada sociedade empresária vendeu mercadorias para sua controladora por R$300.000,00, auferindo um lucro de R$50.000,00. No final do exercício, remanescia no estoque da controladora 50% das mercadorias adquiridas da controlada. O valor do ajuste referente ao lucro não realizado, para fins de cálculo da equivalência patrimonial, é de: a) R$25.000,00. b) R$50.000,00. c) R$150.000,00. d) R$300.000,00. CONTABILIDADE GERAL – Avaliação de Investimentos pelo Método de Equivalência Patrimonial - (Resultados não realizados de operações intercompanhias). O inciso I do art. 248 da Lei nº 6.404/76 diz que, no valor do patrimônio da coligada ou controlada, “(...) não serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas.” Saldo em estoque em poder da controladora (R$ 300.000,00 x 50% = R$ 150.000,00) = R$ 150.000,00. Custo desse estoque pelos registros contábeis da controlada (R$ 250.000,00 x 50% = R$ 125.000,00) = R$ 125.000,00. Lucro não realizado nos estoques: R$ 150.000,00 - R$ 125.000,00 = R$ 25.000,00. Resposta: alternativa a. 8. Uma empresa adquiriu um ativo em 1º de janeiro de 2009, o qual foi registrado contabilmente por R$15.000,00. A vida útil do ativo foi estimada em cinco anos. Espera-se que o ativo, ao final dos cinco anos, possa ser vendido por R$3.000,00. Utilizando-se o método linear para cálculo da depreciação e supondo-se que não houve modificação na vida útil estimada e nem no valor residual, ao final do ano de 2010, o valor contábil do ativo líquido será de: a) R$7.200,00. b) R$9.000,00. c) R$10.200,00. d) R$12.000,00. CONTABILIDADE GERAL – Depreciação. Valor de custo do bem = R$ 15.000,00 (-) Valor residual do bem = R$ 3.000,00 http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 7
  • 8. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS (=) Valor depreciável do bem = R$ 12.000,00 Valor da depreciação anual = R$ 12.000,00 / 5 anos = R$ 2.400,00 Depreciação acumulada no final de 2010.= R$ 2.400,00 * 2 = R$ 4.800,00 Valor contábil do bem = Valor do custo de aquisição – depreciação acumulada. Valor contábil do bem = R$ 15.000,00 - R$ 4.800,00 = R$ 10.200,00. Resposta: alternativa c. 9. Uma entidade apresenta, em 31.12.2010, os seguintes saldos de contas: CONTAS Saldos (R$) Ações de Outras Empresas – Para Negociação Imediata 400,00 Ações em Tesouraria 300,00 Ajustes de Avaliação Patrimonial (saldo devedor) 900,00 Aplicações em Fundos de Investimento com Liquidez Diária 2.600,00 Bancos Conta Movimento 6.000,00 Caixa 700,00 Capital Social 40.000,00 Clientes - Vencimento em março/2011 12.000,00 Clientes - Vencimento em março/2012 6.600,00 Clientes - Vencimento em março/2013 4.000,00 Depreciação Acumulada 8.800,00 Despesas Pagas Antecipadamente (prêmio de seguro com 300,00 vigência até dezembro/2011) Estoque de Matéria-Prima 5.000,00 Financiamento Bancário (a ser pago em 12 parcelas 30.000,00 mensais de igual valor, vencendo a primeira em janeiro de 2011) Fornecedores 19.000,00 ICMS a Recuperar 600,00 Imóveis de Uso 26.000,00 Impostos a Pagar (Vencimento em janeiro/2011) 6.400,00 Máquinas 18.000,00 Obras de Arte 4.000,00 Participação Societária em Empresas Controladas 14.000,00 Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas 1.000,00 Reserva Legal 4.000,00 Reservas de Capital 2.200,00 Veículos 8.000,00 No Balanço Patrimonial, o saldo do Ativo Circulante é igual a: a) R$24.300,00. b) R$25.000,00. c) R$27.200,00. d) R$27.600,00 CONTABILIDADE GERAL – Balanço Patrimonial. ATIVO CIRCULANTE http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 8
  • 9. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Ações de Outras Empresas – Para Negociação Imediata 400,00 Aplicações em Fundos de Investimento com Liquidez Diária 2.600,00 Bancos Conta Movimento 6.000,00 Caixa 700,00 Clientes - Vencimento em março/2011 12.000,00 Despesas Pagas Antecipadamente (prêmio de seguro com 300,00 vigência até dezembro/2011) Estoque de Matéria-Prima 5.000,00 ICMS a Recuperar 600,00 Total do Ativo Circulante 27.600,00 Resposta: alternativa d. 10. Uma sociedade empresária apresentou, no exercício de 2010, uma variação positiva no saldo de caixa e equivalentes de caixa no valor de R$18.000,00. Sabendo-se que o caixa gerado pelas atividades operacionais foi de R$28.000,00 e o caixa consumido pelas atividades de investimento foi de R$25.000,00, as atividades de financiamento: a) geraram um caixa de R$21.0000,00. b) consumiram um caixa de R$15.000,00. c) consumiram um caixa de R$21.000,00. d) geraram um caixa de R$15.000,00. CONTABILIDADE GERAL – Demonstrações Contábeis (Demonstração dos Fluxos de Caixa). Saldo Inicial das Disponibilidades: ? Fluxos das Operações: 28.000,00 Fluxos dos Financiamentos: X Fluxos dos Investimentos: (25.000,00) Variação Total das Disponibilidades: 18.000,00 Saldo Final das Disponibilidades: ? 28.000,00 + X – 25.000,00 = 18.000,00 X = 18.000,00 + 25.000,00 – 28.000,00 X = 15.000,00 As atividades de financiamento geraram um caixa de R$ 15.000,00 Resposta: alternativa d. 11. Uma empresa pagou, em janeiro de 2010, o aluguel do galpão destinado à área de produção, relativo ao mês de dezembro de 2009. O lançamento correspondente ao pagamento do aluguel irá provocar: a) um aumento nas Despesas e uma redução de igual valor no Ativo. b) um aumento nos Custos e uma redução de igual valor no Ativo. c) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Passivo. d) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Patrimônio Líquido. http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 9
  • 10. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONTABILIDADE GERAL – escrituração contábil, contas patrimoniais e de resultado, registro das operações e variações patrimoniais. Lançamento em dezembro de 2009. Débito: Alguel Crédito: Aluguel a Pagar Lançamento em janeiro de 2010. Débito: Aluguel a Pagar Crédito: Caixa/Bancos Esse lançamento de janeiro de 2010 irá reduzir a conta Aluguel a Pagar (do passivo) e simultaneamente a conta de Caixa/Bancos (do ativo) pelo mesmo valor. Resposta: alternativa c. 12. De acordo com os dados abaixo e sabendo-se que o Estoque Final de Mercadorias totaliza R$350.000,00, em 31.12.2010, o Resultado Líquido é de: Contas Valor Caixa R$ 80.000,00 Capital Social R$ 50.000,00 Compras de Mercadorias R$ 800.000,00 Depreciação Acumulada R$ 65.000,00 Despesas com Juros R$ 110.000,00 Despesas Gerais R$ 150.000,00 Duplicatas a Pagar R$ 355.000,00 Duplicatas a Receber R$ 140.000,00 Estoque Inicial de Mercadorias R$ 200.000,00 Móveis e Utensílios R$ 70.000,00 Receita com Juros R$ 80.000,00 Receitas com Vendas R$ 1.000.000,00 a) R$170.000,00. b) R$240.000,00. c) R$350.000,00. d) R$390.000,00. CONTABILIDADE GERAL – Demonstrações Contábeis (Demonstração do Resultado do Exercício). Apuração do CMV CMV = EI + C – EF CMV = 200.000,00 + 800.000,00 – 350.000,00 http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 10
  • 11. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS CMV = 650.000,00 Apuração do Resultado do Exercício: DRE Débitos Créditos CMV 650.000,00 1.000.000,00 Receita com Vendas Despesas com juros 110.000,00 80.000,00 Receita com Juros Despesas Gerais 150.000,00 1.080.000,00 910.000,00 170.000,00 Resultado Líquido Resposta: alternativa a. 13. Uma indústria apresenta os seguintes dados: Aluguel de setor administrativo R$ 80.000,00 Aluguel do setor de produção R$ 56.000,00 Depreciação da área de produção R$ 38.000,00 Mão de Obra Direta de produção R$ 100.000,00 Mão de Obra Direta de vendas R$ 26.000,00 Material requisitado: diretos R$ 82.000,00 Material requisitado: indiretos R$ 70.000,00 Salários da diretoria de vendas R$ 34.000,00 Seguro da área de produção R$ 38.000,00 Analisando-se os dados acima, assinale a opção CORRETA. a) O custo de transformação da indústria totalizou R$302.000,00, pois o custo de transformação é a soma da mão de obra direta e custos Indiretos de fabricação. b) O custo do período da indústria totalizou R$444.000,00, pois o custo da empresa é a soma de todos os itens de sua atividade. c) O custo do período da indústria totalizou R$524.000,00, pois o custo da empresa é a soma de todos os itens apresentados. d) O custo primário da indústria totalizou R$208.000,00, pois o custo primário leva em consideração a soma da mão de obra e do material direto. CONTABILIDADE DE CUSTOS – Controle e registro contábil de custos: Apuração do Custo dos Produtos. CPP = MD + MOD + CIF Onde, CPP = Custo de Produção do Período MD = Materiais Diretos MOD = Mão de Obra Direta CIF = Custos Indiretos de Fabricação CPP = 82.000,00 + 100.000,00 + (56.000,00 + 38.000,00 + 70.000,00 + 38.000,00) http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 11
  • 12. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS CPP = 82.000,00 + 100.000,00 + 202.000,00 CPP = 384.000,00 Logo descartamos as opções b e c O Custo de Transformação é igual a Mão de Obra Direta mais os Custos Indiretos de Fabricação ou então ao Custo de Produção do Período menos os Materiais Diretos. CT = Custo de Transformação CT = MOD + CIF ou CPP – MD CT = 100.000,00 + 202.000,00 ou 384.000,00 – 82.000,00 CT = 302.000,00 Resposta: alternativa a. 14. No mês de setembro de 2010, foi iniciada a produção de 1.500 unidades de um determinado produto. Ao final do mês, 1.200 unidades estavam totalmente concluídas e restaram 300 unidades em processo. O percentual de conclusão das unidades em processo é de 65%. O custo total de produção do período foi de R$558.000,00. O Custo de Produção dos Produtos Acabados e o Custo de Produção dos Produtos em Processo são, respectivamente: a) R$446.400,00 e R$111.600,00. b) R$480.000,00 e R$78.000,00. c) R$558.000,00 e R$0,00. d) R$558.000,00 e R$64.194,00. CONTABILIDADE DE CUSTOS – Equivalente de Produção. Unidades iniciadas e acabadas no período 1.200 unidades Unidades iniciadas no período e ainda em elaboração consideradas proporcionalmente acabadas: 300 x 65% = 195 unidades Equivalente total de produção do período 1.395 unidades Custos de produção do período = 558.000,00 = 400,00 por unidade Equivalente total de produção 1.395 unids. O Custo de Produção dos Produtos Acabados 1.200 unids. x 400,00 = 480.000,00 Custo de Produção dos Produtos em Processo http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 12
  • 13. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 300 unids. x 65% = 195 unids. acabadas (proporcionalmente) x 400,00 = 78.000,00 Resposta: alternativa b. 15. Uma matéria-prima foi adquirida por R$3.000,00, incluídos nesse valor R$150,00 referentes a IPI e R$342,00 relativos a ICMS. O frete de R$306,00 foi pago pelo vendedor, que enviou o material via aérea, mas a empresa compradora teve que arcar com o transporte entre o aeroporto e a fábrica, que custou R$204,00. Considerando-se que os impostos são recuperáveis, o valor registrado em estoques será: a) R$2.508,00. b) R$2.712,00. c) R$3.018,00. d) R$3.204,00. CONTABILIDADE DE CUSTOS – Alocação dos custos com matéria-prima. Valor registrado no estoque de matéria-prima R$ 3.000,00 Valor da matéria-prima (+) R$ 204,00 Transporte entre o aeroporto e a fábrica (p/conta do comprador) (-) R$ 150,00 IPI (imposto recuperável) (-) R$ 342,00 ICMS (imposto recuperável) R$ 2712,00 Resposta: alternativa b. 16. O comprador de uma indústria tem a opção de compra de 5.000kg de matéria- prima por R$2,00 o quilo, à vista, ou R$2,20 o quilo, para pagamento em dois meses. Em ambos os casos, incidirá IPI à alíquota de 10% e ICMS à alíquota de 12%, recuperáveis em 1 (um) mês. Considerando uma taxa de juros de 10% ao mês, a melhor opção de compra para a empresa é: a) à vista, pois resulta em valor presente de R$9.000,00, enquanto a compra a prazo resulta em valor presente de R$9.900,00. b) à vista, pois resulta em valor presente de R$8.800,00, enquanto a compra a prazo resulta em valor presente de R$9.680,00. c) a prazo, pois resulta em valor presente de R$8.000,00, enquanto a compra à vista resulta em valor presente de R$9.000,00. d) a prazo, pois resulta em valor presente de R$7.800,00, enquanto a compra à vista resulta em valor presente de R$9.000,00. CONTABILIDADE GERAL - Ajuste a Valor presente. No Pronunciamento CPC nº 12 que dispõe sobre o ajuste a valor presente encontramos no item 8 do anexo (pag. 21) o seguinte: “(...) como regra geral, e utilizando-se dos conceitos do Pronunciamento, não se aplica AVP para saldos credores de ICMS, que estão disponíveis para compensação imediata”. Porém na nota de rodapé do item 4 do anexo (pag. 17) encontramos o seguinte: http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 13
  • 14. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Há discussão quanto à necessidade de reclassificar, no caso do vendedor, a parcela do ICMS calculada sobre os juros embutidos na operação para o resultado financeiro comercial. Se, por um lado, a justificativa de não efetuar o desconto a valor presente para o ICMS decorre do fato de este ser utilizado para apuração já no próprio mês da transação, por outro, essa reclassificação parte do pressuposto de que o ICMS incide também sobre os juros embutidos em uma operação de venda financiada. Esse aspecto também deve ser avaliado, levando-se em consideração a materialidade dos montantes envolvidos. A questão explorou o ajuste a valor presente tanto da obrigação a pagar como do direito a recuperar (ICMS/IPI). Análise da compra à vista: Valor da matéria-prima: 5.000 Kg x R$ 2,00 = R$ 10.000,00 ICMS: R$ 10.000,00 x 12% = R$ 1.200,00 IPI: R$ 10.000,00 x 10% = R$ 1.000,00 Total a pagar: = R$ 11.000,00 Como a compra foi à vista não há ajuste a valor presente a fazer sobre o total a pagar, no entanto os impostos (ICMS/IPI) recuperáveis em 1 mês devem ser ajustados a valor presente. VP = N/(1+i)n VP = 2.200/(1+0,1)1 VP = 2.200/1,1 VP = 2.000 (impostos a recuperar a valor presente). Total a pagar = valor da matéria-prima + impostos R$ 11.000,00 = valor da matéria-prima + R$ 2.000,00 Valor da matéria-prima = R$ 9.000,00 Análise da compra a prazo: Valor da matéria-prima: 5.000 Kg x R$ 2,20 = R$ 11.000,00 ICMS: R$ 11.000,00 x 12% = R$ 1.320,00 IPI: R$ 11.000,00 x 10% = R$ 1.100,00 Total a pagar: = R$ 12.100,00 Ajuste a valor presente da obrigação a pagar: VP = N/(1+i)n VP = 12.100/(1+0,1)2 VP = 12.100/1,21 VP = 10.000 Ajuste a valor presente dos impostos: VP = N/(1+i)n VP = 2.420/(1+0,1)1 VP = 2.420/1,1 VP = 2.200 (impostos a recuperar a valor presente). http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 14
  • 15. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Total a pagar = valor da matéria-prima + impostos R$ 10.000,00 = valor da matéria-prima + R$ 2.200,00 Valor da matéria-prima = R$ 7.800,00 Resposta: alternativa d. 17. Uma determinada empresa apresentou os seguintes dados referentes ao ano de 2010: - Estoque inicial igual a zero. - Produção anual de 500 unidades com venda de 400 unidades. - Custo Variável unitário de R$15,00. - Preço de Venda unitário de R$20,00. - Custo Fixo anual de R$2.000,00. - Despesas Fixas anuais de R$350,00. - Despesa Variável unitária de R$1,50 para cada unidade vendida. Sabendo-se que a empresa utiliza o Custeio por Absorção, seu Lucro Bruto e o Resultado Líquido em 2010, são, respectivamente: a) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Lucro Líquido de R$1.050,00. b) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Prejuízo de R$950,00. c) Lucro Bruto de R$400,00 e Lucro Líquido de R$50,00. d) Lucro Bruto de R$400,00 e Prejuízo de R$550,00. CONTABILIDADE DE CUSTOS – Custeio por absorção. Custo variável = 500 unidades x 15,00 7.500,00 Custo Fixo 2.000,00 Custo Total 9.500,00 Custo unitário = 9.500,00 / 500 unidades 19,00 CPV = 400 unidades x 19,00 7.600,00 DRE Venda = 400 unids. x 20,00 8.000,00 (-) CPV (7.600,00) (=) Lucro Bruto 400,00 (-) Despesas Variáveis 400 um x 1,50 (600,00) (-) Despesas Fixas (350,00) (=) Prejuízo (550,00) Resposta: alternativa d. 18. Uma determinada empresa, no mês de agosto de 2010, apresentou custos com materiais diretos no valor de R$30,00 por unidade e custos com mão de obra direta no valor de R$28,00 por unidade. Os custos fixos totais do período foram de R$160.000,00. Sabendo-se que a empresa produziu no mês 10.000 unidades http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 15
  • 16. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS totalmente acabadas, o custo unitário de produção pelo Método do Custeio por Absorção e Custeio Variável é, respectivamente: a) R$46,00 e R$44,00. b) R$58,00 e R$46,00. c) R$74,00 e R$58,00. d) R$74,00 e R$74,00. CONTABILIDADE DE CUSTOS – Custeio por Absorção e Custeio Variável. Custeio por Absorção: Custo unitário com materiais diretos 30,00 Custo unitário com mão de obra direta 28,00 Custo unitário variável total 58,00 Custos variáveis totais 10.000 unids. x 58,00 580.000,00 Custos Fixos 160.000,00 Custos totais 740.000,00 Custo unitário total = 740.000 / 10.000 unids 74,00 Custeio Variável: Custos variáveis totais 10.000 unids. x 58,00 580.000,00 Custos totais 580.000,00 Custo unitário total = 580.000 / 10.000 unids 58,00 Resposta: alternativa c. 19. Uma empresa industrial aplicou no processo produtivo, no mês de agosto de 2010, R$50.000,00 de matéria-prima, R$40.000,00 de mão de obra direta e R$30.000,00 de gastos gerais de fabricação. O saldo dos Estoques de Produtos em Elaboração, em 31.7.2010, era no valor de R$15.000,00 e, em 31.8.2010, de R$20.000,00. O Custo dos Produtos Vendidos, no mês de agosto, foi de R$80.000,00 e não havia Estoque de Produtos Acabados em 31.7.2010. Com base nas informações, assinale a opção que apresenta o saldo final, em 31.8.2010, dos Estoques de Produtos Acabados. a) R$35.000,00. b) R$55.000,00. c) R$120.000,00. d) R$135.000,00. CONTABILIDADE DE CUSTOS – Sistemas de Acumulação de Custos: Custo dos Produtos Acabados. Custos dos produtos em elaboração. Fórmula do CPP: CPP = MD + MOD + CIF CPP = 50.000,00 + 40.000,00 + 30.000,00 http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 16
  • 17. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS CPP = 120.000,00 CPP: Custo de Produção do Período MD: Materiais Diretos MOD: Mão de Obra Direta CIF: Custos Indiretos de Fabricação (ou Gastos Gerais de Fabricação) Fórmula do CPV: CPV = CPP + EIPE – EFPE + EIPA – EFPA 80.000 = 120.000,00 + 15.000,00 – 20.000,00 - EFPA EFPA = 120.000,00 + 15.000,00 – 20.000,00 – 80.000,00 EFPA = 35.000,00 CPV: Custo dos Produtos Vendidos EIPE: Estoque Inicial de Produtos em Elaboração EFPE: Estoque Final de Produtos em Elaboração EIPA: Estoque Inicial de Produtos Acabados EFPA: Estoque Final de Produtos Acabados Resposta: alternativa a. 20. Uma instituição social recebe recursos públicos e, portanto, está dentro do campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, devendo seguir o Princípio da Competência. A referida instituição tem ainda como fonte de receita a contribuição mensal de seus associados, que se reuniram e resolveram pagar de uma só vez o valor de R$30.000,00 correspondente a três exercícios, com o objetivo de formar um fundo financeiro. Nos três exercícios, essa organização tem custos de impressão de folhetos informativos da ordem de R$5.000,00 em cada ano e, no segundo ano, resolveu fazer um seguro cujo prêmio foi pago em dinheiro no valor de R$3.000,00 com cobertura para o segundo e o terceiro anos. Com base nos valores informados e nos conceitos relativos ao Princípio de Competência, é CORRETO afirmar que a instituição irá apurar: a) déficit de R$8.000,00 em todos os exercícios. b) déficit de R$8.000,00 no segundo e de R$5.000,00 no terceiro ano; superávit de R$25.000,00 no primeiro ano. c) superávit de R$5.000,00 no primeiro ano e de R$3.500,00 no segundo e no terceiro anos. d) superávit de R$8.000,00 em todos os exercícios. CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO – Regime Contábil. A lei nº 4.320/64 que (estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal) no art. 35 diz que “pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas”, ou seja, consagra o regime de caixa para as receitas e o regime de competência para as despesas. Porém, com a convergência da contabilidade pública brasileira aos padrões internacionais de contabilidade foi publicada a portaria conjunta STN/SOF nº 03/2008 que no seu art. 6 diz que http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 17
  • 18. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS tanto as receitas como as despesas serão reconhecidos pelo regime de competência. O exercício supra pediu o regime de competência, então faremos: Ano 1 Ano 2 Ano 3 Receita contrib. Associados 10.000,00 10.000,00 10.000,00 Despesa impressão folhetos 5.000,00 5.000,00 5.000,00 Despesa de seguro 1.500,00 1.500,00 Superávit 5.000,00 3.500,00 3.500,00 Resposta: alternativa c. 21. Indique o registro contábil CORRETO, considerando as informações disponíveis, para registrar a Previsão Inicial da Receita Orçamentária: a) Débito: Previsão Inicial da Receita Orçamentária Crédito: Receita Orçamentária a Realizar b) Débito: Receita a Realizar Crédito: Receita Fixada c) Débito: Variação Patrimonial Diminutiva Crédito: Variação Patrimonial Aumentativa d) Débito: Receita a Realizar Crédito Variação Patrimonial Aumentativa CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO – Patrimônio Público: Orçamento, contabilização. Na contabilidade pública há quatro grupos de contas que se distinguem em razão de sua natureza financeira, não financeira ou de controle. Desse modo, há quatro sistemas de contas: financeiro, patrimonial, orçamentário e de compensação. A previsão da receita orçamentária não envolve item patrimonial, nem representa uma receita. Por conta disso, a previsão da receita orçamentária deve ser considerada como um ato administrativo de natureza orçamentária, que provoca registro nas contas de controle do orçamento da receita. Por ocasião da aprovação do orçamento anual (LOA) fazemos o seguinte lançamento no sistema orçamentário: Débito: Previsão Inicial da Receita Orçamentária Crédito: Receita Orçamentária a Realizar Resposta: alternativa a. http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 18
  • 19. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 22. Em 31 de dezembro de 2010, uma determinada companhia publicou a seguinte demonstração contábil: Balanço Patrimonial (em R$) 2009 2010 2009 2010 Ativo 88.400,00 107.000,0 PASSIVO E PL 88.400,00 107.000,00 Circulante 57.400,00 0 Passivo Circulante 36.600,00 43.400,00 Disponível 1.400,00 61.800,00 Fornecedores 22.000,00 28.000,00 Clientes 24.000,00 6.600,00 Contas a Pagar 5.600,00 9.400,00 Estoques 32.000,00 27.200,00 Empréstimos 9.000,00 6.000,00 Ativo Não Circulante 31.000,00 28.000,00 Passivo Não Circulante 21.800,00 30.000,00 Realizável a Longo 12.000,00 45.200,00 Empréstimos 21.800,00 30.000,00 Prazo 19.000,00 18.000,00 Patrimônio Líquido 30.000,00 33.600,00 Imobilizado 27.200,00 Capital 30.000,00 33.600,00 a) O Capital Circulante Líquido foi ampliado em R$2.400,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi reduzido em 0,15. b) O Capital Circulante Líquido foi ampliado em R$4.600,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi reduzido em 0,10. c) O Capital Circulante Líquido foi reduzido em R$2.400,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi reduzido em 0,15. d) O Capital Circulante Líquido foi reduzido em R$4.600,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi reduzido em 0,10. CONTABILIDADE GERENCIAL – Análise das demonstrações contábeis: Índices de Liquidez. Análise do capital de giro. CCL: Capital Circulante Líquido AC: Ativo Circulante PC: Passivo Circulante LC: Liquidez Corrente CCL = AC – PC LC = AC / PC 2009 2010 VAR. 2009 2010 VAR. AC 57.400,00 61.800,00 AC 57.400,00 61.800,00 PC 36.600,00 43.400,00 PC 36.600,00 43.400,00 CCL 20.800,00 18.400,00 (2.400,00) LC 1,57 1.42 (0,15) Resposta: alternativa c. 23. Uma empresa de treinamento está planejando um curso de especialização. Os custos previstos são: Custos Variáveis de R$1.200,00 por aluno e Custos Fixos de R$72.000,00, dos quais R$4.800,00 referem-se à depreciação de equipamentos a serem utilizados. O curso será vendido a R$6.000,00 por aluno. O Ponto de Equilíbrio Contábil se dá com: http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 19
  • 20. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS a) 10 alunos. b) 12 alunos. c) 14 alunos. d) 15 alunos. CONTABILIDADE GERENCIAL – Custos para Decisão: Ponto de Equilíbrio Contábil. Fórmula: PE = CDF / (PVU – CDVU) Onde, PE: Ponto de Equilíbrio Contábil CDF: Custos e Despesas Fixos PVU: Preço de Venda Unitário CDVU: Custos e Despesas Variáveis Unitários PE = 72.000,00 / (6.000,00 – 1.200,00) PE = 72.000,00 / 4.800,00 PE = 15 alunos Resposta: alternativa d. 24. Uma fábrica de camisetas produz e vende, mensalmente, 3.500 camisetas ao preço de R$5,00 cada. As despesas variáveis representam 20% do preço de venda e os custos variáveis são de R$1,20 por unidade. A fábrica tem capacidade para produzir 5.000 camisetas por mês, sem alterações no custo fixo atual de R$6.000,00. Uma pesquisa de mercado revelou que ao preço de R$4,00 a unidade, haveria demanda no mercado para 6.000 unidades por mês. Caso a empresa adote a redução de preço para aproveitar o aumento de demanda, mantendo a estrutura atual de custos fixos e capacidade produtiva, o resultado final da empresa: a) aumentará em R$2.200,00. b) aumentará em R$200,00. c) reduzirá em R$3.500,00. d) reduzirá em R$800,00. CONTABILIDADE GERENCIAL - Custos para Decisão: Margem de contribuição e fator de limitação. Resultado da Empresa no 1º cenário: MCU: Margem de Contribuição Unitária: PVU: Preço de Venda Unitário CVU: Custo Variável Unitário DVU: Despesa Variável Unitária http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 20
  • 21. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Fórmula: MCU = PVU – CVU- DVU PVU: Preço de Venda Unitário R$ 5,00 (-) DVU: Despesa Variável Unitária (20% x R$ 5,00) R$ 1,00 (-) CVU: Custo Variável Unitário R$ 1,20 (=) MCU: R$ 2,80 Margem de Contribuição Total (3.500 unds. x R$ 2,80) R$ 9.800,00 (-) Custos Fixos R$ (6.000,00) (=) Lucro R$3.800,00 Resultado da Empresa no 2º cenário: PVU: Preço de Venda Unitário R$ 4,00 (-) DVU: Despesa Variável Unitária (20% x R$ 4,00) R$ 0,80 (-) CVU: Custo Variável Unitário R$ 1,20 (=) MCU: R$ 2,00 Margem de Contribuição Total *(5.000 unds. x R$ 2,00) R$ 10.000,00 (-) Custos Fixos R$ (6.000,00) (=) Lucro R$ 4.000,00 R$ 4.000,00 – R$ 3.800,00 = R$ 200,00 * Embora a pesquisa de mercado tenha revelado uma demanda de 6.000 unidades deveremos observar os dados da questão que diz que empresa deve manter a capacidade produtiva (de 5.000 unidades) e a estrutura atual de custos fixos (de R$ 6.000,00). Resposta: alternativa b. 25. Um analista de custos resolveu aplicar as técnicas de análise do Ponto de Equilíbrio Contábil para verificar o desempenho de uma determinada empresa. Sabia que a empresa vinha vendendo, nos últimos meses, 30.000 pacotes de produtos/mês, à base de R$35,00 por pacote. Seus custos e despesas fixas têm sido de R$472.500,00 ao mês e os custos e despesas variáveis, de R$15,00 por pacote. A margem de segurança é de: a) R$223.125,00. b) R$270.000,00. c) R$826.875,00. d) R$1.050.000,00. CONTABILIDADE GERENCIAL - Custos para Decisão: Margem de segurança. Fórmula: MS = Q – PE Onde, http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 21
  • 22. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS MS: Margem de segurança Q: Quantidades Vendidas PE: Ponto de Equilíbrio Contábil PE = CDF / (PVU – CDVU) PE = 472.500,00 / (35,00 – 15,00) PE = 472.500,00 / 20,00 PE = 23.625,00 unidades PE (em reais) = 23.625 x R$ 35,00 = R$ 826.875,00 MS = 30.000,00 – 23.625,00 MS = 6.375 unidades MS = 6.375 X R$ 35,00 = R$ 223.125,00 MS = R$ 223.125,00 Resposta: alternativa a. 26. Uma empresa incorreu nas seguintes operações em determinado mês: - O Departamento de Compras comprou matéria-prima no valor de R$25,00 e incorreu em gastos próprios no valor de R$5,00. - O Departamento de Produção recebeu a matéria-prima do Departamento de Compras e incorreu em gastos próprios no valor de R$50,00 para produzir o produto. - O Departamento de Vendas recebeu o produto produzido pelo Departamento de Produção e incorreu em gastos próprios no valor de R$20,00. - O preço de venda para o consumidor final foi de R$120,00. Considerando que a transferência entre os departamentos ocorreu pelo custo total realizado, é INCORRETO afirmar que: CONTABILIDADE GERENCIAL - Custos para Decisão: Análise dos Custos de Distribuição. Dpto. Compras Dpto. Produção Dpto. Vendas Custos Próprios 5,00 50,00 20,00 Custos Recebidos 25,00 30,00 80,00 Total 30,00 80,00 100,00 a) o custo total do Departamento de Produção é de R$80,00. (correto). b) o custo total do Departamento de Vendas é de R$100,00, dos quais R$80,00 transferidos de outros departamentos. (correto). c) o Departamento de Compras apurou um prejuízo de R$30,00. (os R$ 30,00 de custo do departamento de compras foram totalmente transferidos para o departamento de produção, portanto não houve prejuízo. Item incorreto). d) os Departamentos de Compras e de Produção somaram no período receitas com vendas internas no montante de R$110,00. R$ 30,00 departamento de Compras + R$ R$ 80,00 departamento de Produção = R$ 110,00 (correto). http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 22
  • 23. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Resposta: alternativa c. Gabarito Oficial: ANULADA. 27. A Lei no. X, publicada no dia 30 de agosto de 2010, majorou a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, sendo omissa quanto à sua entrada em vigor. Com relação à situação hipotética apresentada e à vigência das leis tributárias, assinale a opção CORRETA. a) A referida majoração somente poderá ser cobrada nos casos em que os fatos geradores tenham ocorrido a partir de 1°.1.2011, devido aos Princípios da Legalidade, da Anualidade e da Tipicidade Cerrada. b) De acordo com o Princípio da Anterioridade Nonagesimal, a referida majoração somente poderá ser cobrada em face dos fatos geradores ocorridos após noventa dias da sua publicação. c) Os valores provenientes dessa majoração podem ser cobrados em face dos fatos geradores ocorridos a partir de sua publicação, já que o IPI não se submete ao Princípio da Anterioridade. d) Poderá ser cobrada a referida majoração em face dos fatos geradores ocorridos após quarenta e cinco dias da publicação na Lei no. X, devido à regra contida na Lei de Introdução ao Código Civil, já que aquela Lei foi omissa quanto a sua entrada em vigor. NOÇÕES DE DIREITO - Noções de Direito e Legislação Tributária: Sistema Tributário Nacional e Código Tributário Nacional. Pela redação do § 1º do art. 150 da CF/88, embora o IPI não obedeça ao princípio da anterioridade, deve obedecer ao princípio da noventena estabelecido no art. 150, III, c, da CF/88. Resposta: alternativa b. 28. De acordo com a legislação trabalhista, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA. I. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiver sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. II. Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o executado no domicílio do empregado, desde que esteja caracterizada a relação de emprego. III. Considera-se como “de serviço efetivo” o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada. http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 23
  • 24. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS A sequência CORRETA é: a) F, F, F. b) F, F, V. c) V, F, F. d) V, V, V. NOÇÕES DE DIREITO - Noções de Direito Trabalhista e Legislação Social: Contrato individual de trabalho, remuneração, alteração, suspensão e interrupção, rescisão e aviso prévio e estabilidades. I – Art. 2º, § 2º da CLT – item verdadeiro. II – Art. 6º da CLT – item verdadeiro. III – Art. aº da CLT – item verdadeiro. Resposta: alternativa d. 29. No que diz respeito ao parcelamento disposto no Código Tributário Nacional, assinale a opção CORRETA. a) O parcelamento afasta o cumprimento da obrigação acessória. – Errada: Art. 151, parágrafo único do CTN. b) O parcelamento constitui uma das modalidades de extinção dos créditos tributários prescritas pelo Código Tributário Nacional. – Errada: as modalidades de extinção do crédito tributário são: o pagamento, a compensação, a transação, a remissão, a prescrição e a decadência, a conversão de depósito em renda, o pagamento antecipado e a homologação do lançamento, a consignação em pagamento, a decisão administrativa irreformável, a decisão judicial passada em julgado e a dação em pagamento em bens imóveis, conforme incisos de I a XI do art. 156, do CTN. c) O parcelamento é uma modalidade de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. – Certa: Art. 151, VI do CTN. d) O parcelamento extingue o crédito tributário de forma fracionada e continuada, quando a legislação tributária não dispuser a respeito. Errada: O parcelamento não extingue o crédito tributário mas sim suspende, conforme Art. 151, VI do CTN. NOÇÕES DE DIREITO - Noções de Direito e Legislação Tributária: Sistema Tributário Nacional e Código Tributário Nacional. Resposta: alternativa c. 30. Um investidor fez uma aplicação financeira a juros compostos com capitalização mensal a uma taxa de juros nominal de 8,7% ao semestre. Ao fim de dois anos e meio, o aumento percentual de seu capital inicial foi de: a) 43,50%. b) 49,34%. c) 51,76%. d) 54,01%. MATEMÁTICA FINANCEIRA – Juros Compostos (taxas nominais e taxas efetivas) http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 24
  • 25. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Fórmula: M = C * (1+i)n Como não foi fornecido o valor do capital atribuiremos a ele o valor de 100,00. Como a taxa é semestral e a capitalização é mensal transformaremos a taxa semestral em taxa mensal utilizando o conceito de taxas proporcionais. Como estamos trabalhando com a capitalização composta transformaremos também a taxa percentual em taxa unitária para colocarmos na fórmula. 8,7% a.s. / 6 = 1,45% a.m. / 100 = 0,0145 Converteremos também o tempo que está em anos para meses. 2, 5 anos * 12 = 30 meses. M = 100 * (1+0,0145) 30 M = 100 * (1,0145) 30 M = 100 * 1,540144 M = 154,01 J=M–C J = 154,01-100 J = 54,01 Resposta: alternativa d. 31. Um gestor de empresa tem três cotações de preços de fornecedores diferentes, da mesma quantidade de uma determinada matéria-prima, nas seguintes condições de pagamento: Fornecedor A R$3.180,00 para pagamento à vista Fornecedor B R$3.200,00 para pagamento em 1 (um) mês Fornecedor C R$3.300,00 para pagamento em 2 meses Considerando as condições de pagamento e um custo de oportunidade de 1% (um) ao mês, é mais vantajoso adquirir a matéria-prima: a) do Fornecedor A. b) do Fornecedor B. c) dos Fornecedores A ou C. d) dos Fornecedores B ou C. MATEMÁTICA FINANCEIRA – Descontos Compostos. Fórmula: Va = N/(1+i) n Va Fornecedor A: 3.180,00 Va Fornecedor B: Va = 3.200,00 / (1+0,01) 1 Va = 3.200,00 / (1,01) 1 Va = 3.200,00 / 1,01 http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 25
  • 26. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Va = 3.168,32 Va Fornecedor C: Va = 3.300,00 / (1+0,01) 2 Va = 3.300,00 / (1,01) 2 Va = 3.300,00 / 1,0201 Va = 3.234,98 Resposta: alternativa b. 32. A quantidade diária de unidades vendidas do produto X em uma determinada indústria segue uma distribuição normal, com média de 1.000 unidades e desvio padrão de 200 unidades. O gráfico abaixo representa a distribuição normal padrão com média igual a 0 (zero) e desvio-padrão igual a 1 (um), cujas percentagens representam as probabilidades entre os valores de desvio-padrão. Com base nas informações fornecidas, é CORRETO afirmar que: a) a probabilidade de a quantidade vendida ficar abaixo de 800 unidades é de 34,13%. b) a probabilidade de a quantidade vendida ficar acima de 1.200 unidades é de 13,6%. c) a probabilidade de a quantidade vendida ficar entre 800 e 1.200 unidades é de 68,26%. d) a probabilidade de a quantidade vendida ficar entre 800 e 1.200 unidades é de 31,74%. O que você precisa saber nesta questão são as características da curva normal. São elas: http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 26
  • 27. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 1) simétrica; 2) u - S <= 68,26% <= u +S; 3) u - 2S <= 95,44% <= u +2S; 4) u - 3S <= 99,74% <= u +3S; onde: u --> média e S --> desvio padrão. Dados da questão: u = 1000 e S = 200, assim: 1000 - 200 <= 68,26% <= 1000+200 800 <= 68,26% <= 1200 A probabilidade de a quantidade vendida ficar entre 800 e 1.200 unidades é de 68,26%. A "distribuição normal" ou "curva normal" é uma função densidade de probabilidade, a área entre dois pontos representa uma probabilidade de ocorrência. é simétrica em torno da média e essas percentagens de 68,26%, 95,44% e 99,74% são as probabilidades de ocorrência a partir da média proporcionalmente à distancia de 1, 2 e 3 desvios padrões. Características da curva normal a. A distribuição normal é completamente determinada por dois parâmetros: Média da população =u Desvio padrão da população = s b. A distribuição é simétrica em relação à média. c. Os valores de média, moda e mediana são iguais. d. A área total sob a curva é igual a 1, ou 100%, com exatos 50% distribuídos à esquerda da média e 50% à sua direita . A área sob a curva normal contida entre é igual a u ± 1 s = 68,26% m ± 2 s = 95,44% m ± 3 s = 99,74% Resposta: alternativa c. 33. Os preços em reais (R$) para uma amostra de equipamentos de som estão indicados na tabela abaixo. Equipamento 1 2 3 4 5 6 7 Preço (R$) 500,00 834,00 470,00 480,00 420,00 440,00 440,00 Com base na amostra, o valor CORRETO da mediana é igual a: a) R$440,00. b) R$470,00. c) R$512,00. d) R$627,00. http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 27
  • 28. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS ESTATÍSTICA: Descrição de Dados: Mediana. Transformaremos os números da tabela em um rol. Rol: 420, 440, 440, 470, 480, 500, 834 Mediana é o elemento que estiver no meio do conjunto dividindo-o em duas partes iguais. Resposta: alternativa b. 34. Classifique os métodos de avaliação do Ativo a seguir enumerados, como valor de entrada ou saída: - Custo Histórico - Valor de Liquidação - Valor Realizável Líquido - Custo Corrente de Reposição A sequência CORRETA é: a) entrada, saída, entrada, entrada. b) entrada, saída, saída, entrada. c) saída, entrada, saída, entrada. d) saída, saída, saída, entrada. TEORIA DA CONTABILIDADE - Reconhecimento e mensuração de ativos. De acordo com Hendriksen e Breda “Valores de entrada representa o volume de caixa (...) pago quando um ativo ou seu serviço ingressam na empresa (...). Podem basear-se em trocas passadas, correntes ou futuras esperadas”. “Valores de saída representa o volume de caixa (...) recebido quando um ativo ou seu serviço deixa a empresa”. Sérgio de Iudícibus em seu livro Teoria da Contabilidade apresenta as alternativas de avaliação de ativos baseadas em valores de entrada e valores de saída classificando-as em: Valores de entrada: Custo Histórico Custo Histórico Corrigido Custo Corrente (de reposição) Custo Corrente Corrigido Valores de saída: Preços Correntes de Venda ou Valores Realizáveis Líquidos Equivalentes Correntes de Caixa Valores de Liquidação http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 28
  • 29. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Fluxo de Caixa Descontado Resposta: alternativa b. 35. Presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada. A afirmação acima tem por base o Princípio da: a) Continuidade. b) Oportunidade. c) Prudência. d) Relevância. PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE - Princípios de Contabilidade: Resolução CFC n.º 750/93 e alterações conforme Resolução n.º 1.282/10. Art. 5º da Resolução CFC n.º 750/93 “o Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.” Resposta: alternativa a. 36. Em relação ao Passivo, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. I. Passivos podem decorrer de obrigações formais ou legalmente exigíveis. II. Existem obrigações que atendem ao conceito de passivo, mas não são reconhecidas por não ser possível mensurá-las de forma confiável. III. A extinção de um passivo pode ocorrer mediante a prestação de serviços. Está(ão) CERTO(S) o(s) item(ns): a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) II e III, apenas. d) III, apenas. TEORIA DA CONTABILIDADE - Reconhecimento e mensuração de passivos. Pronunciamento Conceitual Básico Item 60 Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade tenha uma obrigação presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma certa maneira. As obrigações podem ser legalmente http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 29
  • 30. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS exigíveis em conseqüência de um contrato ou de requisitos estatutários. Esse é normalmente o caso, por exemplo, das contas a pagar por mercadorias e serviços recebidos. Obrigações surgem também de práticas usuais de negócios, usos e costumes e o desejo de manter boas relações comerciais ou agir de maneira eqüitativa. (...) Item I verdadeiro. Item 91 Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja exigida em liquidação de uma obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará possa ser determinado em bases confiáveis. Na prática, as obrigações contratuais ainda não integralmente cumpridas de forma proporcional (por exemplo, obrigações decorrentes de pedidos de compra de produtos e mercadorias, mas ainda não recebidos) não são geralmente reconhecidas como passivos nas demonstrações contábeis. Contudo, tais obrigações podem enquadrar-se na definição de passivos e, desde que sejam atendidos os critérios de reconhecimento nas circunstâncias específicas, poderão qualificar-se para reconhecimento. Nesses casos, o reconhecimento do passivo exige o reconhecimento dos correspondentes ativo ou despesa. Item II verdadeiro. Item 62 A liquidação de uma obrigação presente geralmente implica na utilização, pela entidade, de recursos capazes de gerar benefícios econômicos a fim de satisfazer o direito da outra parte. A extinção de uma obrigação presente pode ocorrer de diversas maneiras, por exemplo, por meio de: (...) (c) prestação de serviços; (...) Item III verdadeiro. Resposta: alternativa a. 37. Conforme a legislação vigente que regula o exercício profissional, o contabilista poderá ser penalizado por infração legal ao exercício da profissão. Assinale a opção que NÃO corresponde à penalidade ético-disciplinar aplicável. a) Advertência pública. b) Advertência reservada. c) Cassação do exercício profissional. d) Suspensão temporária do exercício da profissão. LEGISLACÃO E ÉTICA PROFISSIONAL - Legislação profissional: A regulamentação profissional do Contabilista: o Decreto-Lei n.º 9.295/46 e sua alteração pela Lei n.º 12.249/10. http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 30
  • 31. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS As penalidades aplicáveis ao Contabilista são as seguintes, conforme o art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295/46: Art. 27 As penalidades ético-disciplinares aplicáveis por infração ao exercício legal da profissão são as seguintes: a) multa de 1 (uma) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade do exercício em curso aos infratores dos arts. 12 e 26 deste Decreto-Lei; b) multa de 1 (uma) a 10 (dez) vezes aos profissionais e de 2 (duas) a 20 (vinte) vezes o valor da anuidade do exercício em curso às empresas ou a quaisquer organizações contábeis, quando se tratar de infração dos arts. 15 e 20 e seus respectivos parágrafos; c) multa de 1 (uma) a 5 (cinco) vezes o valor da anuidade do exercício em curso aos infratores de dispositivos não mencionados nas alíneas a e b ou para os quais não haja indicação de penalidade especial; d) suspensão do exercício da profissão, pelo período de até 2 (dois) anos, aos profissionais que, dentro do âmbito de sua atuação e no que se referir à parte técnica, forem responsáveis por qualquer falsidade de documentos que assinarem e pelas irregularidades de escrituração praticadas no sentido de fraudar as rendas públicas; e) suspensão do exercício da profissão, pelo prazo de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, ao profissional com comprovada incapacidade técnica no desempenho de suas funções, a critério do Conselho Regional de Contabilidade a que estiver sujeito, facultada, porém, ao interessado a mais ampla defesa; f) cassação do exercício profissional quando comprovada incapacidade técnica de natureza grave, crime contra a ordem econômica e tributária, produção de falsa prova de qualquer dos requisitos para registro profissional e apropriação indevida de valores de clientes confiados a sua guarda, desde que homologada por 2/3 (dois terços) do Plenário do Tribunal Superior de Ética e Disciplina; g) advertência reservada, censura reservada e censura pública nos casos previstos no Código de Ética Profissional dos Contabilistas elaborado e aprovado pelos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, conforme previsão do art. 10 do Decreto-Lei no 1.040, de 21 de outubro de 1969. Portanto a única que não corresponde à penalidade ético-disciplinar aplicável aos Contabilistas é a advertência pública. Resposta: alternativa a. 38. Um contabilista, em razão do enquadramento de empresa cliente em regime de tributação simplificado, resolve elaborar a escrituração contábil em regime de caixa. A atitude do contabilista: a) está em desacordo com os Princípios de Contabilidade e consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista, qualquer que seja o porte da empresa. b) está em desacordo com os Princípios de Contabilidade, mas não consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista, qualquer que seja o porte da empresa. http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 31
  • 32. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS c) não consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista e está em conformidade com os Princípios de Contabilidade, caso a empresa em questão seja uma microempresa. d) não consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista, mas está em desacordo com os Princípios de Contabilidade, caso a empresa em questão seja uma microempresa. LEGISLACÃO E ÉTICA PROFISSIONAL - A legislação sobre a ética profissional: O Código de Ética Profissional do Contabilista: ordenamentos e punições. As Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais Código de Ética Profissional do Contabilista (...) Art. 3º No desempenho de suas funções é vedado ao Profissional da Contabilidade: (...) XIII – aconselhar o cliente ou o empregador contra disposições expressas em lei ou contra os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade; (...) XX – executar trabalhos técnicos contábeis sem observância dos Princípios de Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade; (...) A transgressão do Código de Ética sujeita o infrator às penalidades de advertência, censura reservada e censura pública. O não cumprimento das Normas Brasileiras de Contabilidade e dos Princípios de Contabilidade (nesse caso o princípio da competência), utilizando um regime contábil diferente do previsto, pode sujeitar o infrator a uma das penalidades previstas no código. Resposta: alternativa a. 39. Com relação ao comportamento dos profissionais da Contabilidade, analise as situações hipotéticas apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. I. Um contabilista iniciante contratou um agenciador de serviços para atuar na captação de clientes. Para cada cliente captado, o agenciador irá receber 1% dos honorários acertados. II. Em razão de sua aposentadoria, o contabilista transferiu seus contratos de serviço para seu genro, também contabilista. Os clientes foram contatados um a um, por telefone, e se manifestaram de acordo com a mudança. III. Um perito-contador, indicado pelo juiz para atuar em uma questão relativa a uma dissolução de sociedade, recusou-se a assumir o trabalho por não se achar capacitado. http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 32
  • 33. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS De acordo com as três situações acima descritas, o comportamento do profissional da Contabilidade está em DESACORDO com os deveres descritos no Código de Ética Profissional do Contabilista nos itens: a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) I, apenas. d) II e III, apenas. LEGISLACÃO E ÉTICA PROFISSIONAL - A legislação sobre a ética profissional: O Código de Ética Profissional do Contabilista: O Código de Ética Profissional do Contabilista Art. 3º No desempenho de suas funções é vedado ao Profissional da Contabilidade: (...) VII – valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber; O item I está em DESACORDO com o código de ética. Art. 7º O Profissional da Contabilidade poderá transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade O item II está em DESACORDO com o código de ética. Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá; I – recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida; O item II está de ACORDO com o código de ética. Resposta: alternativa b. 40. A respeito dos Princípios de Contabilidade, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. I. A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade. II. Os ativos avaliados pelo seu valor de liquidação baseiam-se no Princípio da Continuidade, pressupondo que a Entidade continuará em operação no futuro. III. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. Está(ao) CERTO(S) apenas o(s) item(ns): http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 33
  • 34. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS a) I e II. b) I e III. c) II. d) III. PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE - Princípios de Contabilidade: Resolução CFC n.º 750/93 e alterações conforme Resolução n.º 1.282/10. Art. 1º, § 1º da Resolução CFC n.º 750/93. “a observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.” Item I correto. Art. 5º da Resolução CFC n.º 750/93. “O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.” Os ativos avaliados pelo valor de liquidação baseiam-se no princípio da continuidade mas pressupõe que a entidade descontinuará suas operações no futuro. Item II errado. Art. 6º, Parágrafo único da Resolução CFC n.º 750/93. “a falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.” Item III correto. Resposta: alternativa b. 41. Relacione a situação descrita na primeira coluna com o procedimento a ser adotado na segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA. (1) Há obrigação presente que, ( ) Nenhuma provisão é provavelmente, requer uma reconhecida, mas é exigida saída de recursos. divulgação para o passivo contingente. (2) Há obrigação possível ou ( ) Nenhuma provisão é obrigação presente que pode reconhecida e nenhuma requerer, mas provavelmente divulgação é exigida. não irá requerer uma saída de recursos. (3) Há obrigação possível ou ( ) A provisão é reconhecida e é obrigação presente cuja exigida divulgação para a probabilidade de uma saída de provisão. recursos é remota. http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 34
  • 35. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS A sequência CORRETA é: a) 2, 3, 1. b) 1, 3, 2. c) 2, 1, 3. d) 1, 2, 3. PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE – Normas Brasileiras de Contabilidade: Resolução CFC n.º 1.180/09. A Resolução CFC n.º 1.180/09 (NBC T 19.7) dispõe sobre as regras de provisões, passivos contingentes e ativos contingentes. No apêndice A da referida resolução encontramos: 2ª Coluna do apêndice A Há obrigação possível ou obrigação presente que pode requerer, mas provavelmente não irá requerer, uma saída de recursos. Nenhuma provisão é reconhecida (item 27). Divulgação é exigida para o passivo contingente (item 86). (2 da primeira coluna) 3ª Coluna do apêndice A Há obrigação possível ou obrigação presente cuja probabilidade de uma saída de recursos é remota. Nenhuma provisão é reconhecida (item 27). Nenhuma divulgação é exigida (item 86). (3 da primeira coluna) 1ª Coluna do apêndice A Há obrigação presente que provavelmente requer uma saída de recursos. A provisão é reconhecida (item 14). Divulgação é exigida para a provisão (itens 84 e 85). (1 da primeira coluna) Seqüência 2, 3,1. Resposta: alternativa a. 42. A Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis estabelece os conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos. http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 35
  • 36. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Com base nessa observação, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA. PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE – Normas Brasileiras de Contabilidade: Resolução CFC n.º 1.121/08. ( ) Estão fora do alcance da Estrutura Conceitual informações financeiras elaboradas para fins exclusivamente fiscais. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.121/08 - ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. 6. (...) Estão fora do alcance desta Estrutura Conceitual informações financeiras elaboradas para fins especiais, como, por exemplo, aquelas incluídas em prospectos para lançamentos de ações no mercado e ou elaboradas exclusivamente para fins fiscais. Não obstante, esta Estrutura Conceitual pode ser aplicada na preparação dessas demonstrações para fins especiais, quando as exigências de tais demonstrações o permitirem. Item verdadeiro. ( ) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Por esta razão, informações sobre assuntos complexos devem ser excluídas por serem de difícil entendimento para usuários que não conheçam as particularidades do negócio. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.121/08 - ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. 25. Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que os usuários tenham um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição de estudar as informações com razoável diligência. Todavia, informações sobre assuntos complexos que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis por causa da sua relevância para as necessidades de tomada de decisão pelos usuários não devem ser excluídas em nenhuma hipótese, inclusive sob o pretexto de que seria difícil para certos usuários as entenderem. Item falso. ( ) Regime de Competência e Continuidade são apresentados na Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como pressupostos básicos. http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 36
  • 37. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.121/08 - ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. Pressupostos Básicos Regime de Competência 22. A fim de atingir seus objetivos, demonstrações contábeis são preparadas conforme o regime contábil de competência. Segundo esse regime, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos financeiros são recebidos ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e reportados nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem. As demonstrações contábeis preparadas pelo regime de competência informam aos usuários não somente sobre transações passadas envolvendo o pagamento e recebimento de caixa ou outros recursos financeiros, mas também sobre obrigações de pagamento no futuro e sobre recursos que serão recebidos no futuro. Dessa forma, apresentam informações sobre transações passadas e outros eventos que sejam as mais úteis aos usuários na tomada de decisões econômicas. O regime de competência pressupõe a confrontação entre receitas e despesas que é destacada nos itens 95 e 96. Continuidade 23. As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a entidade continuará em operação no futuro previsível. Dessa forma, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada. Item verdadeiro. ( ) Compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade são apresentadas na Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como pressupostos básicos. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.121/08 - ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis 24. As características qualitativas são os atributos que tornam as demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro principais características qualitativas são: compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade. Portanto compreensibilidade, relevância, confiabilidade e http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 37
  • 38. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS comparabilidade são características qualitativas das demonstrações contábeis e não pressupostos básicos. Item falso. A seqüência CORRETA é: a) F, F, F, F. b) F, F, V, F. c) V, F, V, F. d) V, V, V, F. Resposta: alternativa c. 43. De acordo com a NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis, a fraude é considerada o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros que envolva: a) a obtenção de vantagem justa ou legal. b) culpa para obtenção de vantagens. c) dolo ou culpa para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. d) dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. AUDITORIA CONTÁBIL - Legislação, Normas Técnicas e Profissionais de Auditoria: Normas Brasileiras de Auditoria. Resolução CFC nº. 1.207/09 (NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude, no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis). 11. Para efeito desta Norma, os termos abaixo têm os seguintes significados: Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. Resposta: alternativa d. 44. De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria, o risco de que uma distorção relevante possa ocorrer e não ser evitada, ou detectada e corrigida em tempo hábil por controles internos relacionados é considerado um risco: a) de controle. b) de detecção. c) inerente. d) inevitável. http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 38
  • 39. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS AUDITORIA CONTÁBIL - Legislação, Normas Técnicas e Profissionais de Auditoria: Normas Brasileiras de Auditoria. Resolução CFC nº. 1.202/09 (NBC TA ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração). 49. Em geral, o risco do trabalho de asseguração pode ser representado pelos seguintes componentes, embora nem todos estes componentes estejam necessariamente presentes ou sejam significativos para todos os trabalhos de asseguração: (a) o risco de que a informação sobre o objeto contenha distorções relevantes, o que, por sua vez, consiste em: (i) risco inerente é a suscetibilidade da informação sobre o objeto a uma distorção relevante, pressupondo que não haja controles relacionados; e (ii) risco de controle é o risco de que uma distorção relevante possa ocorrer e não ser evitada, ou detectada e corrigida, em tempo hábil por controles internos relacionados. Quando o risco de controle é relevante para o objeto, algum risco de controle sempre existirá em decorrência das limitações inerentes ao desenho e à operação do controle interno Resposta: alternativa a. 45. Uma empresa apresentava um quadro societário de cinco sócios, com as seguintes participações: sócio A: 20%; sócio B: 20%; sócio C: 20%; sócio D: 20%; e sócio E: 20%. O sócio D foi excluído da sociedade pelos demais sócios, os quais arquivaram uma Alteração Contratual na Junta Comercial, na qual constou em uma das cláusulas que os haveres do sócio excluído estariam a sua disposição, cuja apuração de haveres teria sido realizada com base em Balanço Patrimonial Especial. O sócio D ajuizou uma ação de apuração de haveres na qual pediu a avaliação dos bens da sociedade, com base em valores de mercado. O juiz nomeou dois peritos. Para a avaliação dos bens imóveis, foi nomeado um perito engenheiro e para a apuração dos haveres foi nomeado o perito-contador. O trabalho do perito-contador utilizou os dados apresentados pela perícia de engenharia e os valores do Balanço Patrimonial Especial juntados aos autos, para, por fim, elaborar um novo Balanço Patrimonial Ajustado. O Balanço Patrimonial Especial era assim representado: Balanço Patrimonial Especial em 31.1.2011 ATIVO Ativo Circulante R$ 742.465,53 Caixa R$ 3.466,40 Bancos Conta Movimento R$ 19.360,36 Aplicações R$ 51.656,48 Estoques R$ 124.019,03 Duplicatas a Receber R$ 214.734,00 Adiantamentos R$ 8.728,57 Impostos a Recuperar R$ 35.834,51 Despesas Pagas Antecipadamente R$ 284.666,18 Ativo Não Circulante R$ 1.899.933,61 http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 39
  • 40. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Investimentos R$ 14.814,87 Imobilizado R$ 1.884.292,23 Intangível R$ 826,51 Total do Ativo R$ 2.642.399,14 Passivo a Descoberto R$ 389.219,93 Capital Social Realizado R$ (121.260,00) Prejuízos Acumulados R$ 510.479,93 Total do Ativo + Passivo a Descoberto R$ 3.031.619,07 PASSIVO Passivo Circulante R$ 2.366.717,69 Fornecedores R$ 1.332.217,17 Empréstimos Bancários R$ 20.000,00 Obrigações Sociais a Recolher R$ 234.200,21 Impostos e Taxas a Recolher R$ 678.683,18 Obrigações Trabalhistas R$ 52.086,21 Provisões R$ 37.324,65 Adiantamento de Clientes R$ 12.206,27 Passivo Não Circulante R$ 664.901,38 Empréstimos de Longo Prazo R$ 451.765,96 Impostos Federais Parcelados R$ 213.135,42 Total do Passivo R$ 3.031.619,07 Os bens imóveis avaliados pela perícia de engenharia foram agrupados conforme a seguir: DESCRIÇÃO Valor Antes Valor após a da avaliação avaliação Ativo Não Circulante R$ 1.899.933,61 R$ 2.456.701,90 Investimentos R$ 14.814,87 R$ 714.944,89 Propriedades para Investimento R$ 13.769,98 R$ 713.900,00 Participações em Sociedade de Crédito R$ 1.044,89 R$ 1.044,89 Imobilizado R$ 1.884.292,23 R$ 1.740.930,50 Máquinas e Equipamentos R$ 1.884.292,23 R$ 1.740.930,50 Intangível R$ 826,51 R$ 826,51 Marcas e Patentes R$ 826,51 R$ 826,51 O perito-contador realizou os ajustes necessários a um novo Balanço Patrimonial, no qual os haveres do sócio excluído ficaram apurados em: a) R$33.509,67. b) R$167.548.36. c) R$491.340,38. d) R$639.833,49. PERÍCIA CONTÁBIL - Tipos de Perícia Contábil: Apuração de haveres. Com a publicação da Lei nº 11.638/2007 que alterou a Lei nº 6.404/76 (fazendo a convergência da contabilidade das S.A.s. brasileiras às Normas Internacionais de Contabilidade), as reavaliações de bens do ativo passaram a ser contabilizadas na conta de ajustes de avaliação patrimonial (do grupo patrimônio líquido) em http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 40
  • 41. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS contrapartida com a conta do ativo que registra o bem (art. 182, § 3º, c/c art. 178, § 2º, III ). Após a avaliação feita pela perícia de engenharia faremos o seguinte lançamento para ajustar o balanço: Valor após a avaliação – valor antes da avaliação = valor do ajuste 2.456.701,90 - 1.899.933,61 = 556.768,29 D – Ativo Não Circulante C – Ajustes de Avaliação Patrimonial .......................................................556.768,29 O valor do patrimônio líquido será: Ajuste de Avaliação Patrimonial – Passivo a Descoberto = Patrimônio Líquido 556.768,29 - 389.219,93 = 167.548,36 O novo Balanço Patrimonial Ajustado será o seguinte: ATIVO Ativo Circulante R$ 742.465,53 Ativo Não Circulante R$ 2.456.701,90 Total do Ativo R$ 3.199.167,43 PASSIVO Passivo Circulante R$ 2.366.717,69 Passivo Não Circulante R$ 664.901,38 Patrimônio Líquido R$ 167.548,36 Total do Passivo + Patrimônio Líquido R$ 3.199.167,43 Haveres do sócio excluído: Patrimônio Líquido x % de participação do sócio excluído 167.548,36 x 20% = 33.509,67 Resposta: alternativa a. 46. De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis aos trabalhos de Perícia Contábil, o Laudo Pericial Contábil é: PERÍCIA CONTÁBIL - Legislação: Legislação profissional vigente sobre a matéria, especialmente as Normas Brasileiras de Perícia Contábil. Resolução CFC nº. 1.243/09 (NBC TP 01 – Perícia Contábil). a) a indagação e a busca de informações, mediante conhecimento do objeto da perícia solicitada nos autos. Resolução CFC nº. 1.243/09 (NBC TP 01 – Perícia Contábil) 21. A indagação é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto ou de fato relacionado à perícia. Item errado. http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 41
  • 42. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS b) a investigação e a pesquisa sobre o que está oculto por quaisquer circunstâncias nos autos. Resolução CFC nº. 1.243/09 (NBC TP 01 – Perícia Contábil) 22. A investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias. Item errado. c) a peça escrita elaborada pelo perito assistente, na qual ele deve registrar, de forma abrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvam o seu objeto e as buscas de elementos de prova necessários para a conclusão do seu trabalho. Resolução CFC nº. 1.243/09 (NBC TP 01 – Perícia Contábil) 60. O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil são orientados e conduzidos pelo perito-contador e pelo perito-contador assistente, respectivamente, que adotarão padrão próprio, respeitada a estrutura prevista nesta Norma. Neles devem ser registrados de forma circunstanciada, clara e objetiva, seqüencial e lógica, o objeto da perícia, os estudos e observações realizadas, as diligências executadas para a busca de elementos de prova necessários, a metodologia e critérios adotados, os resultados devidamente fundamentados e as suas conclusões. Item errado. d) o documento escrito no qual o perito deve registrar, de forma abrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvam o seu objeto e as buscas de elementos de prova necessários para a conclusão do seu trabalho. Resolução CFC nº. 1.243/09 (NBC TP 01 – Perícia Contábil) 58. O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil são documentos escritos, nos quais os peritos devem registrar, de forma abrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvam o seu objeto e as buscas de elementos de prova necessários para a conclusão do seu trabalho. (...) 60. O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil são orientados e conduzidos pelo perito-contador e pelo perito-contador assistente, respectivamente (...). Item correto. Resposta: alternativa d. 47. O auditor realizou uma contagem física no caixa da empresa auditada. Considerando que nessa data o saldo anterior existente era de R$100.000,00 e, http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 42
  • 43. PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS levando em consideração os eventos após a contagem, o CORRETO valor do saldo final do caixa da empresa é de: Eventos: - Pagamento de duplicata de um determinado fornecedor, efetuado por meio de cheque no valor de R$57.000,00. - Recebimento de duplicatas em carteira no valor de R$72.000,00, acrescido de juros por atraso de 2%. - Pagamento em dinheiro de despesas diversas no valor de R$21.900,00. - Pagamento em dinheiro de serviços terceirizados no valor de R$51.000,00. a) R$27.100,00. b) R$43.540,00. c) R$100.540,00. d) R$173.440,00. AUDITORIA CONTÁBIL - Auditoria das Contas Patrimoniais: Auditoria da conta caixa. Caixa Débitos Créditos Saldo anterior 100.000,00 21.900,00 Pgtº Despesas *Rec. duplicatas 73.440,00 51.000,00 Pgtº Serviços 173.440,00 72.900,00 100.540,00 *Recebimento de duplicatas acrescido de juros: 72.000,00 x 2% = 1.440,00 72.000,00 + 1.440,00 = 73.440,00 Resposta: alternativa c. Leia o texto a seguir para responder às questões 48, 49 e 50. As Ciências Contábeis inseridas na sustentabilidade Rosangela Beckman e Dandara Lima; Colaboraram Fabrício Santos e Maria do Carmo Nóbrega. Em decorrência do progresso crescente, diversos segmentos da sociedade voltaram suas preocupações para uma esfera de que até bem pouco tempo não se falava muito: a preservação ambiental e o ônus decorrente dessa expansão mundial. Em vista disso, determinados setores da sociedade partiram em busca de estratégias controladoras com a finalidade de que fossem produzidas soluções eficazes para o desenvolvimento sustentável. A Contabilidade, que é uma ciência que tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades, enveredou nessa linha social e recoloca-se como uma ferramenta gerencial fundamental com vistas a conferir os encargos decorrentes dos impactos ambientais deflagrados pelas atuais atividades econômicas. Com o objetivo de tornar evidente esse relacionamento entre empresa e meio ambiente, a Contabilidade Socioambiental, autenticada como mais um segmento das Ciências Contábeis, que vem ganhando espaço privilegiado atualmente na sociedade, foi concebida para fornecer informações e interpretações pontuais a empresas, governos e demais usuários a respeito de seu patrimônio ambiental e http://pontodacontabilidade.blogspot.com Francisco Campos 43