O documento trata da classificação de arrendamentos mercantis como financeiros ou operacionais. Um arrendamento mercantil financeiro transfere substancialmente os riscos e benefícios da propriedade do ativo, enquanto um arrendamento operacional não transfere esses riscos e benefícios de forma substancial. No caso de um arrendamento financeiro, o ativo é reconhecido no balanço patrimonial da arrendatária.
Edital resultado preliminar das provas do Banco do Brasil
Contabilidade Avançada
1.
2.
3.
4.
5. A Lei 11.941/2009, acabou com a
distinção entre resultados operacionais e não
operacionais, extinguindo os tais “resultados não
operacionais”, passando a designá-los como “Outras
Receitas e Outras e Despesas Operacionais”.
6. Também a Orientação Técnica CPC Nº 02, em
seus itens 136 e 137, prega pela não segregação dos
resultados em operacionais e não-operacionais.
Assim, as entidades devem apresentar as “outras
receitas/despesas” no grupo operacional e não após
a linha do “resultado operacional”.
7. Outras Despesas Operacionais (20.000)
(10.000)
(+) Outras Receitas Operacionais 10.000
(=) Lucro Operacional Líquido 110.000
120.000
(±) Outras Receitas ou Despesas (10.000)
8. 1. (Analista MPE/AP 2012) Os ganhos decorrentes
da venda de ativos imobilizados devem ser
registrados em:
a) receitas não operacionais.
b) outras receitas operacionais.
c) receitas diferidas.
d) vendas brutas.
e) receitas imobiliárias.
9.
10.
11. ”São coligadas as sociedades nas quais a investidora
tenha influência significativa”
14. 60% X 150.000 = 90.000
Lançamento Contábil
D – Ações de Controladas
C – BCM 90.000
15. 60% X 200.000 120.000 (Novo VC)
(-) VC Anterior (90.000)
(=) Resultado ↑ EP 30.000
16. Ações de Controladas
A Resultado Positivo de EP 30.000
ANC Investimentos
Ações de Controladas 120.000
17. 60% X 180.000 108.000 (Novo VC)
(-) VC Anterior (120.000)
(=) Resultado ↓ EP (12.000)
18. Resultado Negativo de EP
A Ações de Controladas 12.000
ANC Investimentos
Ações de Controladas 108.000
19. 2) (ISS/SP - 2007 – FCC) A Cia. Santo Amaro possui
80% das ações com direito a voto de sua
controlada, a Cia. Santa Maria, que representam
40% do total do capital social da investida. No
exercício de 2005, a Cia. Santa Maria vendeu um
lote de mercadorias para a investidora por R$
400.000,00, auferindo um lucro de R$ 100.000,00
na transação.
20. Sabendo-se que, em 31.12.2005, o Patrimônio
Líquido da controlada era de R$ 750.000,00 e que a
investidora mantinha integralmente o referido lote
de mercadorias em seus estoques, a participação
societária, avaliada pelo método da equivalência
patrimonial na contabilidade da Cia. Santo Amaro,
corresponderá a, em R$:
22. Lucro Realizado
Investidora Vende 3ºs = 0%
Lucro da 100.000 X 0% = 0
Investida contra a
Investidora = R$
100.000 Lucro Não Realizado
Investidora Não Vende 3ºs 100%
100.000 X 100% = 100.000
23. Sempre do
Total
1) Aplicação % Participação (750.000 X 40%) 300.000
2) ( - ) Lucros não Realizados (100.000)
(=) Valor Atual do Investimento 200.000
24. 1) Exclusão do Lucro não Realizado do PL
(750.000 – 100.000) 650.000
2) ( X ) Aplicação do % Participação X 40%
(=) Valor Atual do Investimento 260.000
33. BCM (ou Dividendos a Receber)
A Ações de Coligadas/Controladas
Sempre Redutor
do Investimento
34.
35. Todas as sociedades por ações, abertas ou
fechadas, estão obrigadas às demonstrações
consolidadas, no caso de investimentos em
controladas.
36.
37. 3) (Analista TRE RN 2011) No exercício, a Cia. A
efetuou um mútuo para a Cia. B no valor de R$
150.000,00. Efetuada a consolidação do Balanço
Patrimonial das duas companhias, o valor do
total do Ativo Consolidado corresponderá a, em
R$,
38. Ativo Cia. A Cia. B
Empréstimo para B 150.000 −0−
Participação Societária em B 180.000 −0−
Total 2.380.000 1.070.000
Passivo + PL Cia. A Cia. B
Empréstimo de A −0− 150.000
Capital 680.000 200.000
Reservas 460.000 100.000
Total 2.380.000 1.070.000
40. 4) (Analista TRE RN 2011) Se supusermos
adicionalmente que a Cia. A efetuou uma venda
de mercadorias em estoque no valor de R$
100.000,00 para a Cia. B, auferindo um lucro de
30% sobre o preço de venda e que no estoque
final da Cia. B constassem ainda 20% dessas
mercadorias que não foram vendidas para
terceiros, o valor do estoque consolidado
corresponderia a, em R$,
41.
42. Ativo Cia. A Cia. B
Disponível 200.000 120.000
Duplicatas a Receber 600.000 330.000
Estoques 450.000 180.000
45. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais
sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede
em todos os direitos e obrigações.
A B A
46. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais
sociedades para formar sociedade nova, que lhes
sucederá em todos os direitos e obrigações
A B C (Nova)
47. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere
parcelas do seu patrimônio para uma ou mais
sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes,
extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão
de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital,
se parcial a versão.
48. A A Cisão Parcial
B Própria
A B A Cisão Parcial c/
B Incorporação
49. A C Cisão Total
B Própria
A Cisão Total c/
B C B C
Incorporação
50.
51.
52. Valor Justo
Líquido das
Despesas de
Venda
Valor
Recuperável
Valor em Uso
53. É o montante a ser obtido pela venda de um ativo
em transações em bases comutativas, entre partes
conhecedoras e interessadas, menos as despesas
estimadas de venda.
54. É o valor presente de fluxos de caixa futuros
esperados que devem advir de um ativo.
55. 5) (Analista TRF 4ª Região – 2010 / FCC) A Cia.
Delfim Verde, em obediência às normas
brasileiras de contabilidade, fez, em 31/12/2009, o
teste de recuperabilidade (impairment test) do
valor de uma máquina utilizada na fabricação de
seus produtos. Os dados abaixo foram
levantados pelo departamento de contabilidade
da empresa (em R$):
56. Valor em uso da máquina 620.000,00
Valor líquido de venda 610.000,00
Custo de aquisição 710.000,00
Depreciação Acumulada 70.000,00
A companhia deve registrar uma perda no valor do
ativo de R$:
72. 6) (ICMS RO / 2010 – FCC) Sobre os ativos
intangíveis gerados internamente pode-se
afirmar que:
Item 57
a) os gastos na fase de desenvolvimento, em qualquer
situação, devem ser reconhecidos no resultado.
b) a entidade pode, durante a fase de desenvolvimento
e em alguns casos, identificar um ativo intangível e
demonstrar que o mesmo gerará prováveis
benefícios econômicos futuros. Item 58
73. Item 54
c) os gastos da empresa, tanto na fase de pesquisa
quanto na fase de desenvolvimento, devem ser
reconhecidos no ativo da entidade. Pesquisa
d) as atividades destinadas à obtenção de novos
conhecimentos devem ser reconhecidas no ativo
pelo valor do custo. Item 54 Pesquisa
e) os gastos com o projeto devem ser considerados
como incorridos apenas na fase de desenvolvimento,
quando a entidade não conseguir diferenciar a fase
de pesquisa da fase de desenvolvimento, Item 53
74.
75.
76. Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o
arrendador transmite ao arrendatário em troca de um
pagamento ou série de pagamentos o direito de usar
um ativo por um período de tempo acordado.
77. Arrendatária Arrendador
(Empresa) (Banco)
Bem
Arrendado
78. Arrendamento mercantil financeiro é aquele em
que há transferência substancial dos riscos e
benefícios inerentes à propriedade de um ativo. O
título de propriedade pode ou não vir a ser
transferido.
Arrendamento mercantil operacional é um
arrendamento mercantil diferente de um
arrendamento mercantil financeiro.
79.
80. Um arrendamento mercantil deve ser classificado
como financeiro se ele transferir substancialmente
todos os riscos e benefícios inerentes à
propriedade.
Um arrendamento mercantil deve ser classificado
como operacional se ele não transferir
substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes
à propriedade.
81. 7) (ICMS RO / 2010 – FCC) Uma empresa adquiriu
um veículo por arrendamento mercantil
financeiro que será pago em 48 prestações
mensais de R$ 1.000,00 cada. O valor presente
das prestações é de R$ 30.673,00 e a taxa de
juros compostos implícita no arrendamento
mercantil é de 2% ao mês. No momento da
aquisição, a empresa deve reconhecer, em reais,
82. a) um ativo de 30.673,00 e uma despesa financeira de
17.327,00.
b) um ativo de 30.673,00 e uma despesa financeira de
613,46.
c) um ativo de 30.673,00.
d) um passivo de 48.000,00.
e) um ativo de 48.000,00 e uma receita financeira de
17.327,00.
83. Veículos Arrendados (ANC Imob) 30.673
Juros a Vencer CP ?
Juros a Vencer LP ?
A Leasing a PG CP (12 X 1.000) 12.000
A Leasing a PG LP (36 X 1.000) 36.000
Retificadoras
84. a) um ativo de 30.673,00 e uma despesa financeira de
17.327,00.
b) um ativo de 30.673,00 e uma despesa financeira de
613,46.
c) um ativo de 30.673,00.
d) um passivo de 48.000,00.
e) um ativo de 48.000,00 e uma receita financeira de
17.327,00.
85.
86.
87. 8) (Analista MPE-AP / 2012) Os custos de captação
de recursos (aumento de capital com emissão de
ações) efetivamente realizada, como gastos com
advogados, contratação de agente financeiro e
outros, realizados para a captação de recursos
por meio de emissão de títulos e valores
mobiliários devem ser registrados na conta:
88. O Pronunciamento CPC 08 determina que os
gastos efetuados com a emissão de ações, tais como:
• elaboração de prospectos e relatórios;
• com remuneração de serviços de 3ºs (advogados,
contadores, auditores, consultores, etc; com
publicidade;
• com taxas e comissões;
• custos de registro.
89. Devem ser tratados como retificadores do
Capital Social, dentro do PL, somente podendo ser
utilizados, posteriormente, para compensação com
reservas de capital ou para redução do capital.
Assim, se uma empresa aumenta seu capital em
R$ 100.000,00, incorrendo em custos de transação de
R$ 5.000,00, deverá registrar:
90. Capital Social Caixa
D C
100.000 (1) (1) 95.000
Custos de Transação
D C
(1) 5.000
91. Capital Social 100.000,00
(-) Custos de Transação (5.000,00)
(=) Valor Contábil 95.000,00
92. a) de despesa do exercício em que ocorrer a
capitalização.
b) redutora do capital social no patrimônio líquido.
c) de reserva de capital no patrimônio líquido.
d) redutora de investimento para o qual o recurso for
capitado.
e) de despesa do ano em que o gasto for realizado.
93. 9) (Fiscal ISS-SP / 2012) Em 30/12/X1, a empresa
Beta, sociedade anônima de capital aberto, fez
uma captação de recursos, via debêntures, cujo
valor de emissão foi R$ 2,2 milhões com taxa de
juros anual contratada de 5,0% e com prazo de 10
anos. Para isso, incorreu em custos de transação
no montante de R$ 100 mil pagos em 30/12/X1.
Todavia, dadas as condições vantajosas em
relação ao mercado, houve prêmio na emissão
das debêntures de R$ 200 mil.
94. Com base nessas informações, a empresa
Beta reconheceu, em 30/12/X1,:
a) despesa financeira de R$ 100 mil.
b) passivo de R$ 2,3 milhões.
c) receita financeira de R$ 200 mil.
d) reserva de capital de R$ 200 mil.
e) ativo de R$ 2,1 milhões.
95. O Prêmio na Emissão de Debêntures que era
tratado como Reserva de Capital, com a edição das
Leis 11.638/2007 e 11.941/2009, passou a ser
classificado no PNC, como uma “receita diferida”,
ajustando para mais o saldo da conta “Debêntures a
Resgatar”, devendo ser apropriado ao resultado
conforme o decurso de tempo em direção à data de
resgate.
96. Os custos de transação são aqueles efetuados
com a emissão destes títulos, tais como:
• elaboração de prospectos e relatórios;
• com remuneração de serviços de 3ºs (advogados,
contadores, auditores, consultores, etc; com
publicidade;
• com taxas e comissões;
• custos de registro.
97. Serão tratados, inicialmente, como redutores da
conta “Debêntures a Resgatar”, devendo ser
apropriados ao resultado como “despesas financeiras”
ao longo do prazo de resgate.
Havendo prêmio na emissão, poderão ser
compensados com estes.
98. Debent. a Resgatar Caixa
D C
2.200 (1) (1) 2.300
Prêmios a Amortizar Custos de Transação
D C D C
200 (1) (1) 100
99. Debêntures a Resgatar 2.200,00
(-) Custos de Transação (100,00)
(+) Prêmios a Amortizar 200,00
(=) Valor Contábil 2.300,00
100. Com base nessas informações, a empresa
Beta reconheceu, em 30/12/X1,:
a) despesa financeira de R$ 100 mil.
b) passivo de R$ 2,3 milhões.
c) receita financeira de R$ 200 mil.
d) reserva de capital de R$ 200 mil.
e) ativo de R$ 2,1 milhões.
101.
102.
103. Na nova legislação, as doações e subvenções
serão tratadas como “receitas diferidas” no PC ou
PNC, devendo ser apropriadas ao resultado como
receitas dependendo da subvenção recebida ser
condicional ou incondicional e da espécie de
subvenção recebida (tipo de bem), podendo a empresa
constituir uma reserva de lucros baseada em tais
valores.
104. Assim, se a sociedade recebe um terreno em
doação, com a condição de que este somente terá sua
propriedade transferida para a sociedade após 10 anos,
caso a empresa gere 10.000 empregos com o uso
deste, a empresa só poderá reconhecer a receita
após este período e caso tenha cumprido esta
obrigação ou ocorra o perdão da cláusula.
105. Outro caso é o de máquinas, por exemplo, que
estão sujeitas a depreciação.
Mesmo que a empresa já tenha cumprido as
condições para ficar com as mesmas, não poderá
alocar toda a receita ao resultado imediatamente.
Enquanto ainda houver despesas de depreciação
a reconhecer, deverá, apropriar a receita
proporcionalmente à depreciação reconhecida
anualmente.
106. Imagine que a empresa recebe uma máquina em
doação do poder público, cujo valor justo é de R$
10.000,00.
Incentivos a Apropriar Máquinas e Equip.
D C D C
10.000 (1) (1) 10.000
PC/PNC
107. Feito isso, passaremos a apropriar o incentivo
(caso incondicional) ao resultado como receita na
medida que a máquina seja depreciada. Supondo um
prazo de vida útil para o bem de 10 anos:
Incentivos a Apropriar Receita Incentivos
D C D C
(2) 1.000 10.000 (1) 1.000 (2)
108. Reserva de Incentivos Lucros Acumulados
Fiscais
D C D C
1.000 (1) (1) 1.000 10.000 (LLE)
109.
110.
111. LP
Ativos
183, VIII
Demais
Ajustes a
Valor Presente LP
Passivos
184, III
Demais
112. 10)(Infraero/2011) Uma empresa varejista de
utilidades domésticas, organizada na forma de
sociedade por ações, efetuou, em uma mesma
data, várias vendas com prazo de 60 dias no
valor total de R$ 315.000,00. O valor das vendas é
relevante para a entidade. O contador da
entidade estimou a taxa de juros ajustada para o
risco da carteira de clientes em 5% ao bimestre.
113. Em consequência, nessa data, a companhia
deverá registrar, em sua escrituração contábil, de
acordo com as atuais Normas Brasileiras de
Contabilidade:
114.
115. D – Clientes
C – Receita de Vendas 315.000
R$ 15.000 de Juros
Embutidos
117. D – Clientes
C – Juros Ativos 7.500
AC
Clientes 307.500
118. a) Débito na conta Clientes no valor de R$ 315.000,00,
retificada através de crédito de ajuste para valor
presente de R$ 15.000,00.
b) Débito na conta Clientes no valor de R$ 300.000,00.
c) Receita de vendas no valor de R$ 315.000,00, débito
em Clientes no valor de R$ 300.000,00 e débito de
R$ 15.000,00 como ajuste a valor presente dos
saldos a receber.
119. d) Receita de vendas no valor de R$ 315.000,00.
e) Nenhum ajuste a valor presente, porque esses
somente são aplicados a operações de longo prazo.