1. O eneagrama é um sistema de estudo da personalidade baseado em nove comportamentos da natureza humana.
2. Cada tipo corresponde a uma das paixões humanas e está em concordância com dados da psicologia contemporânea.
3. Todo o homem tem um traço de caráter central que funciona como um eixo em torno do qual gira a sua personalidade.
2. Ennea gramma
• Figura com nove lados.
Sistema de estudo da personalidade
• Fundado em nove comportamentos da natureza humana.
Tem em conta…
• A dinâmica do homem, a sua evolução e as diferentes facetas da sua personalidade.
Os tipos e dominantes…
• Estão em concordância com inúmeros dados verificáveis, entre os quais os da psicologia
contemporânea.
Ideia principal:
• Todo o Homem tem um traço de carácter central, semelhante a um eixo à volta do qual gira a
sua personalidade.
13. Uma visão das coisas
Um sistema de valores
Uma parte da realidade
14.
15. Todo o homem possui um traço de carácter
central, como um eixo à volta do qual gira a sua
personalidade.
Esta fixação corresponde ao sistema de defesa
que a criança construiu.
Esta fixação é, a maioria das vezes, inconsciente.
Encontra-se nos nossos hábitos.
Limita a nossa visão do mundo à nossa maneira
de ver as coisas.
O eneagrama representa nove pontos de vista.
Cada um dos tipos corresponde a uma das
paixões.
18. …muda de comportamento
em situação de stresse
e toma então as características
do ponto Quatro.
…muda de comportamento
em situação de segurança
e toma então as características
do ponto Sete.
19. 1. Somos constituídos por várias facetas.
2. A mesma faceta domina muitas vezes.
3. Temos orgulho nessa faceta dominante.
4. Os nossos hábitos estão ligados à nossa escala
de valores.
5. Somos livres de ficarmos imobilizados na nossa
base ou de nos abrirmos às outras possíveis.
6. O nosso sistema de valores está fundado na
nossa percepção do mundo da infância.
7. A nossa dominante entra em dinâmica com
outras três facetas.
20. 1. Empresas e escolas de gestão
2. Psicologia e estudo da personalidade
3. Educação e relações familiares
4. Desenvolvimento pessoal, social, profissional e espiritual
21. Adquirir pontos de referência quanto à personalidade
• Dar bases para compreender o seu próprio comportamento e o dos que o
rodeiam.
Conhecer-se, identificar o seu próprio potencial
• Fazer a separação das várias facetas da sua personalidade.
Descobrir que existe uma motivação inconsciente,…
• …um eixo, um chefe de orquestra que dirige o seu comportamento.
Compreender os outros em profundidade
• Vê-los tal como eles são na realidade – do ponto de vista deles – e não como
eles nos parecem a nós.
• Ganhar em profundidade nas suas relações humanas.
Transformar-se
• Estruturar o seu desenvolvimento pessoal.
• Desenvolver a observação de si próprio.
• Realizar-se: converter a própria paixão em virtude ou reencontrar a unidade
nas múltiplas forças que nos animam.
23. Séc. VI-V a. C.
Passou 30 anos da sua vida a formar-
se em técnicas de evolução do ser em
Tebas e na Babilónia.
Criou uma escola de desenvolvimento
psicológico e espiritual, que tendia
para a realização do ser e a escuta da
vida interior.
Objectivo: tornar-se livre, poder viver
plenamente cada instante, em
harmonia com o universo.
Nove é a última etapa de realização do
ser a que o Homem pode aceder.
24. A partir de 350 d.C.
Resumo das suas descobertas:
- Sou responsável pelos meus sofrimentos
porquanto criei os esquemas de crenças que
me fazem sofrer.
- A felicidade passa pela tomada de consciência
daquilo que eu sou (conhecimento de si
mesmo), a aceitação daquilo que eu sou e a
preparação de uma mudança.
Evagrius Ponticus (345-399) menciona nos
seus escritos uma figura composta por um
triângulo, um hexado e uma circunferência.
25. 1872-1949
O primeiro a mencionar na Europa o diagrama, o termo eneagrama e a sua
ligação com o comportamento.
Utiliza o eneagrama para mostrar aos seus alunos até que ponto a fixação
deles tomou a primazia sobre o seu livre-arbítrio.
Filósofo e escritor
Nasce em Alexandropol (Mar Negro)
Viaja pela Ásia Menor de onde traz o eneagrama.
Parece que se formou junto de três correntes principais: igreja ortodoxa,
sufismo e tradição tibetana.
26. Nasceu em 1931, na Bolívia.
Viajou pelo Médio Oriente
Ensina no Instituto de Psicologia Aplicada de
Santiago do Chile
Em 1970 organiza um estágio de onze meses
em Arica (Chile) reunindo uma cinquentena
de “buscadores” do mundo inteiro e onde
transmite diferentes técnicas de evolução
espiritual.
Os documentos da sua escola (fundada em
Arica em 1971) ainda não são do
conhecimento público.
27. Chileno
Psiquiatra, terapeuta da Gestalt,
professor, escritor e investigador
Membro honorário docente de Harvard e
de Berkeley.
Actualmente, reside em Espanha.
Recebe o eneagrama de Ichazo em 1970.
Cria o sistema de painéis que será
desenvolvido, mais tarde, por Helen
Palmer.
28. Bob Ochs – Faz parte do grupo de trabalho de
Naranjo, em São Francisco, em 1971. Ensina o
eneagrama no quadro do desenvolvimento
espiritual, na Loyola University de Chicago.
Três estudantes de Bob Ochs, O’Leary, Maria
Beesing e Robert Nogosek, publicam o
primeiro livro sobre o eneagrama dos tipos de
personalidade, rompendo assim o costume da
transmissão oral do eneagrama.
29.
30.
31. Gostam das coisas no seu lugar.
São cuidadosos e ordenados.
Meticulosos, trabalham correctamente.
32. Dotados de elevado sentido moral…
Têm medo de cometer um erro.
…para eles, ou se está certo ou errado.
33. …mesmo que a imperfeição os irrite…
Exigentes, evitam encolerizar-se…
…sobretudo quando os outros infringem as regras.
34.
35.
36.
37. Descobrem facilmente aquilo de que o outro necessita…
São motivados pela ideia de prestar um serviço.
…são calorosos e cheios de atenções…
38. As relações humanas contam + do que tudo.
…apreciam que se precise deles.
Gostam de reconfortar os outros…
39. …fazer passar as necessidades dos outros antes das suas…
…dar assistência…
…e responder aos desejos dos outros.
44. São bons vendedores.
Sabem motivar os outros e levam a peito
ver os objectivos atingidos.
Gostam de poder medir os seus progressos…
45. A sua aparência, a imagem que dão
de si são importantes…
…e cultivar as relações de negócios.
…sobretudo a do seu êxito.
46.
47.
48.
49. São sensíveis às emoções…
São originais preocupados
com a beleza e a estética.
…chegando a procurar a
intensidade e o dramático.
50. …com um lado teatral.
São hiper-sensíveis às críticas…
Acontece-lhes cobiçar aquilo
que os outros possuem
51. Por vezes têm a sensação de terem sido
abandonados e são dados a depressões.
Sentem-se diferentes, à parte.
Têm uma fibra nostálgica e
melancólica, voltada para o passado.
52.
53.
54.
55. São analíticos e lógicos…
São observadores, solitários
ciosos do seu espaço vital
…gostam de compreender, ter a visão de conjunto
56. Ficar muito tempo com os outros fatiga-os.
…observar + do que participar.
São independentes…
57. Privilegiam a reflexão à acção…
…e auto-suficientes.
…e têm dificuldade em exprimir as suas emoções.
58.
59.
60.
61. Muitas vezes vítimas da dúvida…
São do género prudente,
motivados pela necessidade de segurança.
…têm tendência para se preocuparem
com dissabores eventuais…
62. …e preferem as coisas previsíveis.
…a imaginar o pior cenário possível…
Sobreavaliam os perigos…
63. Não têm confiança a priori…
…e têm tendência para pedir conselho.
…mas, uma vez confiantes,
têm um elevado sentido da lealdade.
64.
65.
66.
67. Não suportam estar fechados.
Andam constantemente à procura do prazer.
Têm dificuldade em terminar o que começaram.
68. …têm tendência para se entusiasmarem
com o que é novo.
Entusiastas e optimistas…
Gostam de ter montes de projectos…
69. …têm tendência para subestimar o perigo.
Mesmo nas situações difíceis,
…de estar continuamente em movimento… a tendência é ter pensamentos positivos.
70.
71.
72.
73. Sabem o que querem e são
Directos nos seus propósitos.
São fortes e confiam nos seus meios.
Gostam de controlar as situações…
74. Combativos, apreciam
uma oposição constante.
…e tomar decisões rápidas.
Respeitam a força…
75. …são por vezes excessivos…
…impõem as suas próprias regras…
…e vêem-se como justiceiros,
protectores dos fracos.
86. Quando se irritam face à
imperfeição ou se deixam
invadir pela cólera interior…
perdem o equilíbrio.
Extremamente críticos e
exigentes tanto para consigo
mesmos como para com os
outros.
Explodir não se faz, não é correcto, fico Não compreendo aqueles
com a raiva a mim mesmo quando isso que não se dão ao trabalho
acontece. de se aperfeiçoarem.
Combatem os seus desejos: o ansioso tem direito
a cidadania e a criança brincalhona é negada.
87. Aceitam as coisas como elas são.
Continuo a aperceber-me da
imperfeição, mas aquilo que me
teria encolerizado outrora é agora
fonte de criatividade.
A justiça continua a ser o seu
principal valor, mas a um nível
diferente.
Pode-se mudar de nível…
Aceitando as coisas que não
podem ser mudadas
Ocupando-se em mudar as que o Consiste em…
podem ser
Ultrapassar os seus critérios de perfeição
Tornando-se capaz de discernir a
diferença entre as duas.
Aceitar que o mundo e ele próprio são imperfeitos
Dominar o medo de fazer mal
88. Perfeccionismo
• É exageradamente atenta aos pormenores, aos processos, à arrumação e à
organização, frequentemente em prejuízo do resultado final.
Obstinação
• Teimosa, insiste obstinadamente para que as coisas sejam feitas à sua
maneira e segundo as suas regras.
Frieza racional
• Tem dificuldade em expressar emoções calorosas: muitas vezes formal, fria
e constrangedora.
Dúvida
• Tem dificuldade em tomar decisões por medo de errar, hesita e raciocina
exageradamente.
Rigor moral
• Extremamente consciencioso e escrupuloso.
90. Rigor, sentido de esforço, força de não descansar à
sombra dos outros.
Sentido do dever: saber encontrar a vontade de
seguir o caminho que se sabe ser o bom.
Avaliação objectiva, integridade, que terá sempre a
primazia sobre a noção do lucro ou do prestígio.
Desejo de agir por um mundo melhor, esforçando-
se por ser o primeiro a dar o exemplo.
Lado metódico, honesto e digno de confiança: É
justo perder o tempo que for preciso para fazer
bem aquilo que eu faço.
91. Fazer descobrir e aceitar a sua sombra de
criança mal comportada.
Fazer compreender que se pode gostar deles
mesmo que eles se considerem imperfeitos.
Fazer notar aquilo que é conseguido ou
positivo.
Ajudar a trabalhar a flexibilidade, o sorriso e o
prazer.
Levar a considerar a perfeição como algo que
evolui e não como uma finalidade.
93. Considerar-se como alguém
que não tem necessidade de
receber.
Prestar serviço é afastar-se da
angústia que se esconde por
detrás do desejo de agradar.
Acho normal que se lembrem
dos meus anos, ficaria triste
Catita, alguém precisa de mim! se os esquecessem.
E eu vou saber ajudá-lo.
Quando querem ser úteis a todo o custo,
tornam-se manipuladores.
94. Continuam a aperceber-se
daquilo que os outros precisam,
mas torna-se-lhes possível não
se precipitarem e ficarem
humildemente no seu lugar se o
outro não pedir.
O calor humano continua a ser o
valor principal mas a um nível
diferente.
Prestam serviço…
Esquecendo que o fazem antes de mais por si
próprios.
Podem admitir, sem se sentirem mal-amados, que
ninguém precisa deles.
95. Procura chamar a atenção dos outros, aguenta com
dificuldade as situações em que não é objecto da atenção
geral. Procura de modo intenso o afecto do seu meio.
Dramatiza a expressão das suas emoções que
frequentemente mudam rapidamente.
O seu discurso caracteriza-se por um estilo emocional pois
evoca impressões, há falta de precisão e de pormenor.
Tem tendência a idealizar ou pelo contrário a desvalorizar
de modo exagerado as pessoas do seu meio.
97. Dádiva – Dá, dá, dá e ainda restará
alguma coisa.
Intuição – À força de andarem a escutar
os outros, adquirem uma capacidade de
adivinhar intuitivamente o que eles
desejam.
Altruísmo – Dão-se desinteressadamente,
têm o sentido do que é útil para os outros.
Podem ser um raio de calor humano –
Ousam mostrar que os outros têm valor
aos seus olhos.
98. Reconhecê-los nas situações em que eles
não dão.
Encorajá-los a falar em seu próprio nome,
a exprimir as suas próprias vontades.
Evitar as armadilhas com que tentam
seduzir representando um papel.
Não os criticar abertamente, mas aos
poucos e com cuidado.
100. Quando necessitam de vencer a
qualquer preço… quando se
deixam submergir pela
importância do parecer… perdem
o equilíbrio.
Passam a ver o mundo
unicamente com os seus critérios
de sucesso… arranjam a verdade
para darem a melhor imagem
possível.
Sempre tive a certeza de que todos os Posso torna-me viciado no
outros eram tão ambiciosos quanto eu, trabalho, só pensar nele. As
mas não eram tão bons. férias deixam de existir e não
consigo descomprimir.
A mentira consiste em julgarem que as coisas não
serão feitas se não forem feitas por si.
101. Estado interior em que não é
preciso procurar um papel para
se identificar…
Eu sou aquilo que sou e é assim
que deve ser.
A vida pode ser feliz por si
mesma sem necessidade de a
produzir, de a fabricar.
Consiste em… esperança
Acreditar que, para além dos meus esforços, a
vida se ocupa daquilo que deve acontecer.
Aceitar que as coisas se façam através de mim
mais do que por mim.
102. Luta contra o tempo
• Impaciente, preocupado em ir mais depressa, num
tempo limitado comprime o máximo de coisas a fazer,
preocupado com a precisão, intolerante com a lentidão
dos outros.
Competitividade
• Tendência em querer vencer, até nas situações mais
anódinas da vida corrente, numa conversa ou nos
desportos e lazer.
Envolvimento nas coisas
• Trabalha muito, leva as actividades a peito e transforma
os seus lazeres em tarefas com objectivos a atingir.
104. A sua confiança é comunicativa.
Dá-nos a impressão de que vamos
forçosamente poder chegar lá.
Têm o sentido da venda: valorizar os
melhores aspectos de um projecto, saber
quais vão ser as diferentes etapas a
seguir, como adaptar-se.
Têm muita energia.
Encontram sempre uma solução.
Sabem convencer e motivar.
105. Ajudá-los a abrandar, a acolher e a
apreciar os seus sentimentos.
Fazer-lhes ter tempo de cheirar as flores,
de vos escutar.
Dizer-lhes que gostam deles tal como eles
são.
Fazer-lhes compreender o que conta
realmente para si.
107. Quando se deixam dominar
pelo sentimento de
abandono… quando se deixam
invadir pela cobiça… perdem o
equilíbrio. Passam a ver o
mundo apenas com os seus
critérios emocionais.
Ao cobiçar os outros, não
procuram parecer-se com eles,
Sensação permanente de que falta mas sim confirmar os aspectos
alguma coisa e que é necessário único e autêntico da sua
preencher esse vazio. natureza.
Correm atrás da plenitude como se corre atrás de Houve sempre uma espécie de
uma quimera. imagem idealizada.
108. Descobrem que já possuem
tudo o que precisam e que
estão muito bem como estão.
Sabem guardar o seu
equilíbrio sem ter de dar
provas do seu valor na busca
da intensidade.
Consiste em…
Uniformidade de humor. Sentir-se em harmonia
consigo próprio, sejam quais forem as
circunstâncias.
110. Admiradores fervorosos da beleza.
Trazem-nos a dimensão simbólica das coisas –
formas, cores, movimento.
Ajudam-nos a viver as nossas emoções no
presente, sem as evitar. São um modelo a seguir
na expressão dos estados da alma.
Dão tanto valor à estética como à natureza trágica
da existência. Transformam o sofrimento da
existência em algo que faz sentido.
Na amizade são admiráveis pela sua empatia em
compreender os dilemas e os sofrimentos de um
familiar.
111. Não entrar no seu jogo: ser um
ponto de referência estável.
Valorizar o que é acessível aqui e
agora.
Ajudá-los a utilizar a sua enorme
energia criadora para se
equilibrar: canto, dança e outras
expressões artísticas.
113. Quando estão com medo de
serem invadidos…perdem o
equilíbrio.
Preocupação emocional pela
qual consideram que têm
falta de meios para garantir a
sua sobrevivência… sobretudo
o saber que os nutre
Quando entro na minha espiral de querer interiormente e os ajuda a se
conhecer tudo, posso tornar-me frio, sentirem pronto para os
distante, intelectualmente arrogante. combates com o mundo
Tornam-se avarentos de tudo: tempo, presença, exterior.
espaço vital…
114. Continuam a ter necessidade de espaço
vital, mas aceitam viver no mundo.
Quando consegui dominar o meu medo
de falta, aproximei-me a pouco e pouco
dos outros. Para minha surpresa,
descobri que alguns contactos, longe de
me privarem da minha energia, me
traziam alguma coisa.
Gosto de conceber um projecto...
Mas quando está pronto, prefiro passar a mão a
outros, que o vão realizar.
115. Apresenta-se frequentemente impassível, desligada,
sendo difícil de adivinhar o que pensa.
Parece indiferente aos cumprimentos ou às críticas
dos outros.
Escolhe sobretudo actividades solitárias.
Tem poucos amigos chegados e são frequentemente
do círculo familiar. Não se liga facilmente.
Não procura espontaneamente a companhia dos
outros.
117. Trazem-nos o equilíbrio entre o
exterior (viver no mundo) e o
interior (manter a calma e a
lucidez).
Mostram-nos o interesse em
distanciar-se, desprender-se das
emoções face aos
acontecimentos.
Põem em destaque qualidades
esquecidas, como a discrição, a
linguagem não verbal, o pudor,
a objectividade.
Juntamente com a sua
capacidade de conceptualizar,
desenvolveram o sentido
espacial.
118. Como Encorajar
Fazer-lhes descobrir a vida e os seus
prazeres.
Ajudá-los a falar deles próprios.
Não os saturar com as vossas
sensações.
Respeitar a sua autonomia e os
seus jardins secretos.
Ser claro na palavra, sobretudo
quando lhes perguntar alguma
coisa.
119.
120. Quando estão na dúvida…
ficam paralisados ou hiper-
agressivos; a sua
desconfiança natural e a sua
necessidade de clareza
tornam-se excessivas.
Hipervigilantes, estão sempre
à espreita de possíveis
perigos.
Quando procuro saber se o mundo é
digno de confiança, uma informação
negativa pode anular anos de sinais
positivos.
121. Quando a Paixão é Controlada…
A dúvida continua presente
mas são capazes de
transformá-la em coragem.
Entram em contacto com o
seu corpo… e não estão só
centrados na cabeça.
Consiste em…
Ter confiança suficiente na sua intuição para
confiar nela…
122. Preocupações…
• Demasiado frequentes ou intensas em relação aos
riscos da vida quotidiana para si ou para os seus
próximos.
Tensão…
• Física muitas vezes excessiva.
Atenção permanente aos riscos
• Vigia tudo aquilo que poderá correr mal a fim de
controlar situações inclusive de baixo risco
(acontecimento pouco provável ou pouco grave).
124. Qualidades Essenciais
Dão-nos o exemplo da procura da
verdade para além das aparências.
Nas suas relações com os outros,
sabem instaurar e manter uma relação
clara e franca.
Depois de terem atravessado o deserto
da dúvida, tornam-se campeões da
confiança.
Trazem-nos certezas para além dos
medos e das provas.
125. Como Encorajar…
Passar tempo a escutá-los.
Ser atencioso e calmo: é preciso tranquilizá-
los, dar-lhes confiança.
Chamar a atenção deles para o que está
bem no momento.
Tomar nota dos seus sucesso.
Fornecer alternativas optimistas aos seus
temores, mostrar a vossa fé no futuro.
Ser franco e claro na vossa relação com
eles.
127. Sob a Influência da Paixão…
Quando estão com medo de
ficar fechados… e entram na
sua espiral de querer tudo e
imediatamente, o seu espírito
dispersa-se e deixam de tirar
proveito do momento
presente, tornando-se eternos
insatisfeitos.
Não estou verdadeiramente
A gula é o hábito emocional que
presente a maior parte do
estrangula o medo concentrando-se no
tempo; estou no futuro e isso
agradável. Nada lhes basta, querem sempre é muito agradável.
mais… têm dificuldade em parar de comer, de rir,
de encadear prazeres.
128. Quando a Paixão é Controlada…
Continuam a ter necessidade
de prazer e de diversidade,
mas podem canalizar a sua
energia.
A aceitação da dimensão por
vezes dolorosa da vida
permite-lhes viver a alegria a
um nível mais profundo.
Consiste num estado em que as emoções
estão centradas e dominadas.
Descobrem que o verdadeiro prazer passa por
compromissos e envolvimentos a longo prazo.
130. Qualidades Essenciais
A sua personalidade ligeira, sorridente,
cheia de sol, optimista, espontânea e
inventiva é particularmente apreciada
pela centelha da alegria de viver
comunicativa.
Quando as coisas não correm bem, eles
encontrarão mesmo assim o meio de
vos levantar o moral.
131. Como Encorajar…
Desdramatizar o medo do envolvimento.
Estar ao seu lado quando chega a
tentação de baixar os braços.
Fazer-lhes descobrir que o ano tem
várias estações e não apenas Primavera.
Fazer-lhes apreciar os valores que são
diferentes dos seus: rigor, constância,
perseverança.
133. Sob a Influência da Paixão…
Quando estão com medo de
parecerem fracos… tornam-se
desregrados em tudo, como
se tivessem de provar que
existem: excesso a comer,
beber, falar alto… tendem a
abusar da sua força.
Tenho sempre vontade de
Necessidade visceral de agarrar muito. Não compreendo as
plenamente a própria vida – como um pessoas que têm medo do
enorme apetite de viver. excesso. Para mim é fácil
Em tudo, têm vontade de se esforçar e de mostrar fazer 0 ou 200 à hora.
a sua força.
134. Quando a Paixão é Controlada…
Usam a sua força de modo
diferente do poder absoluto.
Deixam-se tocar pela ternura
e tornam-se capazes de
moderação.
Consiste em…
Estado em que o mundo é considerado seguro e
no qual se pode afrouxar os mecanismo de defesa.
É possível viver sem ter de julgar constantemente o
que é ou não justo…
136. Qualidades Essenciais
Mostram-nos a capacidade de decidir,
de resolver. Possuem o instinto da boa
decisão.
Conhecem o seu ponto de vista e estão
prontos a lutar para o defender.
Defendem e protegem a sua tribo,
amigos, família.
Tudo farão para reparar as injustiças,
seja qual for a lei em vigor.
137. Como Encorajar
Apreciá-los nas alturas em que são eles
próprios, em que se abrem à sua
sensibilidade.
Fazer-lhes notar certos excessos, a
intensidade das suas impulsões.
Mostrar-lhes as outras possibilidades
sem ser a passagem à força.
Fazer-lhes tomar consciência de que o
seu impacto nos outros pode ser
intimidante.
Dizer as coisas, não esconder nada: é
preciso dizer o que deve ser dito.
139. Sob a Influência da Paixão…
Quando estão com medo do
conflito… tornam-se indolentes,
dispersam-se em tudo e em
nada, para esquecer que não
estão de acordo com o
principal, mas que preferem
calar-se, bloqueado pelo medo
do conflito.
Apesar de tudo, a cólera
rebenta… demasiado forte e no
momento errado: Não tenho a
Esquecer-se, renunciar a existir por si
certeza de ter razão, mas estou
mesmo. Ficar afastado das próprias
encolerizado e sei que tu não
emoções, sobretudo daquela impulsão
és alheio a isso.
física que é a cólera.
140. Quando a Paixão é Controlada…
Continuam a privilegiar os
outros, mas conseguem
exprimir a sua opinião.
Em vez de procurarem o
motivo da sua acção no
exterior, compreendem que
se encontra no seu interior…
agir por si mesmos.
Consiste em…
Não se negar ou esquecer-se de si próprio para
fazer ou dizer o que é preciso…
141. Necessidade de ser tranquilizada e apoiada pelos outros
• Tem reticência a tomar decisões sem esforço;
• Deixa muitas vezes os outros tomar as decisões importantes para ela;
• Tem dificuldade em iniciar projectos, antes segue o movimento geral;
• Não gosta de ficar ou de fazer coisas sozinha.
Medo da perda do vínculo
• Diz sempre que sim para não desagradar;
• Muito sensível e ansiosa se for criticada ou se alguém a censurar;
• Aceita as tarefas pouco gratificantes para se tornar agradável aos
outros;
• Muito perturbada pelas rupturas.
143. Qualidades Essenciais
A aliança de paz e obstinação faz dos 9
pessoas fáceis de conviver.
A sua qualidade de escuta e a sua
temperança são sem igual.
Ensinam-nos a relativizar as coisas e o
tempo, a viver em harmonia connosco,
com o nosso meio envolvente e com a
natureza.
144. Como Encorajar
Ajudá-los a ocupar-se de si próprios, a
limitar as suas vontades, a saber o que
querem.
Fazer-lhes tomar consciência do seu
próprio ponto de vista.
Ajudá-los a correr riscos.
Fazê-los estabelecer uma ordem de
prioridades e ajudá-los a segui-la.
Reconhecer a sua forma de inteligência
tranquila.
145.
146. É uma cor discreta
A personalidade do UM é como o diamante que reflecte a luz
A sua presença é clara e definida
Ao mesmo tempo brilhante e clara
Promove a reflexão e a imaginação
A natureza veste com esta cor os seus gigantes: as baleias e os elefantes
Vem associada com a inteligência, a substância (a matéria cinzenta) do
cérebro e com os cabelos grisalhos do sábio
É a cor das nuvens e dos metais que se usam para fabricar as armas, os
aviões, os barcos
Atributos negativos: é a cor da… Decadência, Neutralidade, Frieza
147. É a cor do coração, do calor, do sentimento e da intensidade
Na obscuridade parece azul, e é muito difícil de ver. Do mesmo modo, os DOIS redimidos
podem repelir pela sua intensidade
Através da sua cura e da sua conversão, podem amar calorosamente sem prender
ninguém. Respeitam a liberdade dos outros
Estão abertos ao amor que lhes queiram dar e a responder-lhe calorosamente e com
gratidão
É a cor mais quente de todas. Chama a atenção e tem um grande impacto emotivo
O seu carácter dinâmico e chamativo tornam-na a cor apropriada para os sinais de Stop
Associa-se com o sangue e o coração, com a carne e com os sentimentos
As emoções que evoca são as que fazem que o sangue suba à cabeça: paixão, raiva, alegria
A sua relação com a vida fez dela uma cor cheia de significado em todas as culturas
Atributos negativos: Relaciona-se com a impulsividade, ira, derramamento de sangue
148. É a cor típica da primavera, representada pelas primeiras flores a aparecer
É a cor mais visível
A facilidade para ser notada fez dela uma das cores preferidas para a publicidade
É a cor da luz e da alegria
Representa a inteligência e o sol que transmite a vida
É uma cor que não pode passar despercebida
É vista inclusivamente na névoa e na obscuridade
Não é uma cor bonita, mas é muito funcional
Como o amarelo berrante, os TRÊS mantêm-se em destaque como pessoas, uma vez sanados e
redimidos da sua compulsão.
Atributos negativos: Por vezes é identificado com a maldade e a traição (na Idade Média, Judas o traidor, era
sempre pintado de amarelo; os nazis obrigaram os judeus a usar uma braçadeira amarela). É sinónimo de
doença e de superficialidade
149. Esta cor situa-se no campo da púrpura, mas não é exactamente
identificável
Subtil e não totalmente manifesta, exprime o especial
Resulta da mistura do vermelho com o azul. O vermelho é o componente
masculino e físico. O azul reflecte o feminino e o espiritual
Em psicologia, costuma relacionar-se a "cor de amora" com a
profundidade dos sentimentos e com a sensualidade
É também a cor da magia, do mistério e do irreal
Os QUATRO gostam de cores discretas, mas sempre dum gosto
requintado
Atributos negativos: A cor de amora ( e a púrpura sobretudo) é a cor da
pompa e da orgia, simbolizando também a depressão
150. É um azul profundo e intenso
Costumava chamar-se ao cobalto o demónio das minas; encontrava-se na
profundidade da terra e, como se desconhecia o seu valor, parecia
demasiado difícil extrai-lo
O azul é a mais serena das cores: fresca, pacificadora e profunda
Está presente na imensidade dos céus e na profundidade dos mares
Nos seus tons mais escuros, simboliza a passividade, a calma
contemplativa e a imobilidade
É o símbolo da realeza (sangue azul)
Evoca a nobreza de um produto (a cinta azul como distintivo de
qualidade)
Atributos negativos: Pode simbolizar frieza, alheamento, introversão,
tristeza ou amor melancólico
151. Como o bege, os SEIS adaptam-se a tudo
Embora não sejam ofensivos, também não se confundem com a estrutura
É uma cor que resulta da mistura do vermelho com o verde
Representa a sobriedade e a delicadeza das cores neutras
É uma cor estável e séria, nada brilhante, que se mistura bem com todas
as outras cores
É agradável e amistosa revelando apego à terra e solidez
No contexto religioso representa humildade e sacrifício
Atributos negativos: Por vezes é vista como uma cor melancólica, com falta
de vida e pouco interessante
152. É a cor da vitalidade, da vida, embora seja a cor mais relaxante para a
vista
Resulta da mistura do amarelo (eufórico e fulgurante) com o azul
(profundo e tranquilo)
Simboliza o crescimento e a regeneração, a frescura e a fecundidade
É relacionada com a natureza e evoca a paz do campo
É também símbolo de esperança e de juventude, de saúde e de bem-
estar
Associa-se com a segurança económica – Na maioria dos países há notas
de banco de cor verde
153. São os extremos da gama das cores
Os OITO também são pessoas do tudo ou nada. São as cores sem cor.
O preto:
É a negação da cor. Representa a obscuridade absoluta. Do ponto de vista perceptivo, sugere
solidez
No século XVI era a cor da roupa da burguesia calvinista.
Hoje exprime a necessidade de protesto da juventude radical
É símbolo de força, de elegância, de autoridade
O branco:
É a totalidade das cores. Representa a absoluta luminosidade
Do ponto de vista perceptivo, sugere leveza.
É símbolo de pureza, de espiritualidade, de transcendência
Em conjunto: Representam o alfa e o ómega, o bem e o mal, o nascimento e a morte. Reflectem
perfeitamente a personalidade dos OITO, que privilegiam a clareza e recusam o compromisso
Atributos negativos: O medo à cor negra é instintivo pois recorda a morte e o luto. O branco tem uma
conotação abstracta e evoca a frialdade e a monotonia. Quase todos as palavras acompanhadas da
palavra negro têm um sentido negativo: lista negra, mercado negro, situação negra, nódoa negra.
154. É uma cor tranquila, quente, sagrada, mas também intensa e relaxante
Fala-se dela como a cor dos deuses, dos reis e dos santos
O ouro é o metal precioso que se encontra nas profundidades da terra e cuja
extracção é difícil
A idade de ouro e a cidade de ouro são imagens arquetípicas de paz, felicidade,
harmonia e realização
Os monges budistas usam trajes de cor amarelo-açafrão, símbolo relaxante da paz
e da iluminação
Os NOVE podem surpreender-se de serem comparados ao ouro pois pensam que
não são grande coisa; ao descobrirem, através do amor, que têm muitos talentos e
que são dignos de amor, podem ver-se a si mesmos como um dom precioso para o
mundo
Atributos negativos: O dourado representa a imutabilidade, o poder e a riqueza que podem
rebaixar outros valores humanos
186. Mikhail Gorbachev
Martinho Lutero
Martin Luther King
Isabel II de Inglaterra
Margaret Thatcher
Jacques Costeau
Alain Prost
Paulo de Tarso
Santo Inácio de Loyola
187. Madre Teresa de Calcutá
Simone Weil
Lady Di
Henri Dunant
Romy Schneider
Madonna
188. John F. Kennedy
Ronald Reagan
Jimmy Connors
Jean-Paul Belmondo
Alain Delon
Anne Sinclair
Sharon Stone
Emmanuel Chain
189. Van Gogh
Marilyn Monroe
Marguerite Duras
Rudolf Nureyev
Edith Piaf
Jacques Brel
Frédéric Miterrand
Poetas nostálgicos:
Keats
Shelley
Edgar Poe
Baudelaire
Lamartine
190. Albert Einstein
Plotino
Tomás de Aquino
René Descartes
Baruch Espinosa
Ludwing Feuerbach
Martin Heidegger
Krishnamurti
Greta Garbo
Valéry Giscard d’Estaing
Patrick Poivre d’Arvor
191. Woody Allen
Joana d’Arc
Miguel Ângelo
Bourvil
Fabrice Lucchini
John Mac Enroe
Paul Newman
Robert Redford
São Pedro
192. Wolfgang Amadeus Mozart
Peter Pan
Arsène Lupin
Henrique IV
Jacques Prévert
Blaise Cendrars
Henri Vincenot
Bernard Pivot
Yannick Noah
193. Luís XIV
Raelais
Ludwing van Beethoven
Honoré de Balzac
G.I. Gurdjieff
Charles de Gaulle
Golda Meir
Helmut Kohl
Annie Girardot
Lino Ventura
Jean Gabin
John Wayne
194. Carl Jung
João XXIII
Grace Kelly
Juliette Binoche
Philippe Noiret
Jacques Chancel
Michel Drucker
Pete Sampras
Marie-José Pérec
Papel de Peter Falk no
Inspector Columbo
198. Aprendeu a soltar-se, a ser alegre, a festejar e a não fazer tanto caso
das coisas
Continua a trabalhar muito, mas encontrou a felicidade e a paz
interior
É capaz de aceitar que está a caminho e que ainda não atingiu o
objectivo
Ponto de Desintegração: 4 Ponto de Integração: 7
199. Abandona a ideia de salvar a todos
A sua auto-imagem (Eu sou o amor em pessoa!) pode ser relativizada
Aceita a solidão, descobre as suas próprias necessidades e desenvolve
o seu lado criativo
É capaz de ser agradecido e de se alegrar pela vida que tem
O seu amor já não é pegajoso e interesseiro, mas permite a autonomia
do ser amado
Quando faz o bem, visa sobretudo à pessoa a quem ajuda, e não
tanto ao reconhecimento
Ponto de Desintegração: 8 Ponto de Integração: 4
200. Conseguiu resolver a questão da fidelidade, dependência e confiança
A sua fidelidade leva-o a ter uma camaradagem incondicional
Os papéis e máscaras foram postos a nu e perderam a sua eficácia
A união é a única possibilidade de superar a fixação em papéis e
crescer interiormente. Aí, ele mostra o seu lado interior,
subdesenvolvido e necessitado
Desenvolve a sua consciência reconhecendo valores que estão acima
dele
Reconhece os seus próprios limites e os limites daquilo que pode
esperar dos outros, de si mesmo e da vida
Ponto de Desintegração: 9 Ponto de Integração: 6
201. Assume o mundo dos valores, da confiança e da consciência do Tipo 1,
facto que é um equilíbrio
Os valores passam a ser mais importantes do que os sentimentos, o
trabalho mais do que a genialidade, a razão mais do que a inspiração
A sobriedade do Tipo 1 ajuda-o a tomar distância de si mesmo e a
adquirir a capacidade de examinar criticamente as suas próprias
fantasias
Precisa do trabalho e do perfeccionismo do 1 para transformar as suas
intuições geniais em realidade
Ponto de Desintegração: 2 Ponto de Integração: 1
202. Está disposto a converter o seu conhecimento, por mais imperfeito e
provisório que pareça, em prática, o que é manifestação de autêntica
ousadia
Acredita que nem sempre precisa de receber, mas que tem algo original
e irrenunciável a dar, que pode enriquecer ou mudar o mundo
O desafio de agir consiste em trocar os conhecimentos provisórios e
confiar em que, a partir da experiência, novos conhecimentos, que não
nascem numa secretária, podem ser adquiridos
O passo para a acção significa entrar em contacto com o corpo e com a
realidade
Ponto de Desintegração: 7 Ponto de Integração: 8
203. Assume a calma e a serenidade do Tipo 9, que são os melhores
remédios para o seu medo
Alcança segurança e é também capaz de confiar nos outros
Assumindo o lado redimido do 9, torna-se receptivo, pacífico,
consequente, puro, amável e forte
Ponto de Desintegração: 3 Ponto de Integração: 9
204. Viaja para o seu interior, renunciando às falsas consolações do mundo
exterior
Indo ao 5, pára de reprimir o sofrimento e confia que a sua alegria e
gratidão pela vida são fortes o suficiente para suportar um confronto
profundo com a vida toda
Torna-se mais recolhido e sóbrio
Já não explora o mundo, mas aprende a ter responsabilidade pela sua
transformação
Ponto de Desintegração: 1 Ponto de Integração: 5
205. Desactiva o instinto de poder e incentiva o seu lado macio, que deseja
ajudar, nutrir e proteger
Já não quer apenas dominar, mas também ajudar
Abandona o seu isolamento voluntário, tornando-se mais sociável,
terno e vulnerável
Coloca os seus dons de liderança ao serviço da justiça e do amor
Ser fraco, vulnerável e meigo é o maior feito heróico que o 8 pode
realizar
Ponto de Desintegração: 5 Ponto de Integração: 2
206. Aprende a agir com objectividade
Deixa de se vender a baixo preço e começa a descobrir e usar os seus
dons
Torna-se autónomo e consciente, e não se define a partir das
expectativas e impulsos dos outros
Toma iniciativas e constata, admirado, que os outros se sentem
enriquecidos com isso
Transparece grande calma e serenidade
Ponto de Desintegração: 6 Ponto de Integração: 3
211. Daniels & Price (2002). Eneagrama esencial. Barcelona: Urano (pp. 89-96).
Três…
• Leis do comportamento
• Centros de inteligência
• Forças vitais
• Comportamentos de sobrevivência
• Graus de conhecimento e aprendizagem
212. Auto-observação
Atenção
Prática constante
• Onde quer que •Dirigir a atenção e a • Se é verdade
vá a atenção, a energia exige auto- que a auto-
energia segue- observação. A observação
habilidade de
a, aumentando torna-se mais
observar-se a si
e diminuindo mesmo é essencial fácil à medida
conforme as para poder mudar o que se pratica,
exigências da foco de atenção e a uma pessoa
situação. energia como se nunca se
deve e, habitua a ela;
consequentemente, requer prática
o comportamento. constante.
213. Corpo
Sensações cinestésicas e físicas
Instinto visceral
Cabeça Coração
Faculdades mentais Inteligência emocional
214. Sintoniza com o estado anímico e os
sentimentos dos outros, a fim de sentir-
se ligada a eles.
Depende muito da aprovação e
reconhecimento para sustentar a sua
auto-estima e a sensação de ser amada.
Para se assegurar de receber essa
aprovação e esse reconhecimento, cria
uma imagem de si que fará com que os
outros a aceitem e considerem especial.
NB: Todos os tipos dependem da
inteligência emocional para
desenvolverem as qualidades superiores
do centro do coração: empatia,
compreensão, compaixão e amabilidade.
215. Filtra o mundo através das faculdades
mentais.
Os objectivos desta estratégia são
reduzir ao mínimo a ansiedade,
controlar as situações potencialmente
dolorosas e conseguir a sensação de
certeza mediante os processos
mentais de analisar, imaginar e
planificar.
NB: todos os tipos dependem da
inteligência mental para desenvolver
as qualidades superiores do centro da
cabeça, como a sabedoria, o
conhecimento, a intuição e a reflexão.
216. Aproveita a sua posição e poder
pessoal para fazer acontecer o que
acha que deve acontecer.
Inventa estratégias que lhe asseguram
um lugar no mundo e reduzem ao
mínimo o desconforto e o desagrado.
NB: todo os tipos dependem da
inteligência do corpo para estarem
ligados com a energia necessária para
a acção, para discernir quanto poder
devem usar nas diferentes situações e
satisfazer a necessidade de estarem
ligados aos outros.
218. Força activa Força receptiva Força conciliadora
Dá energia para a acção e a Assimila, processa e digere todos É a da consciência ou percepção.
expressão. os estímulos recebidos pelos
sentidos.
Tudo o que fazemos ou É essencial para entender e avaliar Situa as forças activa e
conseguimos utiliza esta força. o mundo em que se vive. perceptiva na proporção
correcta, em equilíbrio e
harmonia.
Dá expressão aos nossos É essencial para comunicar bem e É a força mestra para levar a
pensamentos, sentimentos e para empreender a acção cabo a acção correcta.
imaginação. correcta.
Muito valorizada na cultura O mundo ocidental tende a Muito valorizada na cultura
ocidental. subordinar a força passiva à oriental.
activa, chegando a subvalorizá-la.
Também chamada de força Também chamada de força Também chamada de força
criativa, afirmativa ou positiva, negativa, uma vez que contrasta e conservadora, neutralizadora ou
uma vez que faz com que as reage à força activa. neutra, porque não tem posição
coisas aconteçam. É um requisito para a terceira própria, mas equilibra as outras
força: a força conciliadora. forças e sustem-nos.
219. Autoconservador Social Pessoal
A atenção e a energia A atenção e a energia A atenção e a energia
concentram-se em concentram-se em concentram-se em
assuntos relacionados com assuntos relacionados com assuntos relacionados com
a sobrevivência pessoal… a comunidade e a pertença relações íntimas…
a grupos…
tais como a segurança, a tais como o papel e a tais como criar laços com
comodidade ou o agrado, categoria social, alguém em especial, a
intimidade sexual, a
atracção,
e os recursos básicos a aceitação social, a a amizade e confiança, a
adequados. pertença, a participação e união e a fusão.
o companheirismo.
220. Conhecimento… Aprendizagem…
Baseado no hábito da
Que aumenta
mente
Baseado na
Reconstrutiva
percepção consciente
Directo Transformadora
221. Baseia-se no tipo de personalidade e em grande parte é
determinado pelas crenças principais e o estilo de atenção do tipo.
Este nível de aprendizagem ocorre quase que automaticamente
através dos sentidos.
Requer pouca percepção pessoal uma vez que se baseia nos
pensamentos, sentimentos e sensações habituais do tipo.
Uma vez identificado o tipo de personalidade, pode utilizar
estratégias específicas para fomentar o seu crescimento pessoal.
222. Implica observar conscientemente os pensamentos, sentimentos e sensações.
Estar consciente dos preconceitos gerados pela crença fundamental do próprio
tipo, pela estratégia desenvolvida para sustentar essa crença e pelo estilo de
atenção dá-nos maior liberdade.
Este nível de conhecimento costuma colocar em dúvida e faz reflectir acerca das
suposições habituais e trocar as reacções automáticas por outras escolhidas
conscientemente e deliberadamente.
Para trabalhar este nível de conhecimento e aprendizagem é necessário
interiorizar a informação sobre a descrição do tipo de personalidade e as
práticas comportamentais respectivas.
223. Aproveita a energia específica do tipo e usa-a como agente transformador
para transcender o tipo e suas crenças, estratégia e tipo de atenção.
O conhecimento directo baseia-se no tipo de personalidade e em grande
parte é determinado pelas crenças principais e o estilo de atenção do tipo.
Este nível de aprendizagem ocorre quase que automaticamente através dos
sentidos.
Requer pouca percepção pessoal uma vez que se baseia nos pensamentos,
sentimentos e sensações habituais do tipo.
Uma vez identificado o tipo de personalidade, pode utilizar estratégias
específicas fomentar o seu crescimento pessoal.
224.
225. Centra-te
• Centra a tua atenção praticando o exercício da respiração durante alguns momentos.
Cultiva a consciência
• Cultiva a consciência mediante a auto-observação, a fim de descobrires qual é a tua preocupação actual.
Recolhe a energia
• Quando a tua energia deseje descarregar-se em reacções habituais, recolhe-a e devolve-a ao centro gravitacional
do teu corpo.
Contém a energia
• Contém a tua energia concentrando a atenção em experimentar os teus sentimentos em vez de a descarregares
como sucede habitualmente devido ao teu tipo de personalidade.
Considera o sentido da reacção habitual
• Explorando o teu interior, reflecte sobre o significado das tuas reacções automáticas habituais.
Converte a energia em comportamento consciente
• Converte as tuas reacções habituais em comportamentos conscientes empregando a percepção para motivar-te e
animar-te a tentar um comportamento mais são.
Compaixão
• Manifesta compaixão adoptando uma atitude amável e carinhosa em relação a ti mesmo e aos outros.
Consequências
• Pensa nas consequências do teu comportamento consciente observando o seu efeito em ti e nos outros.
Clareza
• Procura entender com clareza o processo do desenvolvimento pessoal e profissional interiorizando e reflectindo
sobre os oito elementos anteriores do desenvolvimento.
226. Centros de Auto- Mecanismo
Subtipos Integração Setas
Energia imagem de Defesa