Como os arquetipos podem influenciar a nossa vida positivamente, como melhorar varios aspectos da nossa vida com o uso deles no nosso dia a dia, com trabalho, familia.
2. Introdução
Descubra o Herói Dentro de Você: Como os Arquétipos Podem
Transformar sua Vida Pessoal e Profissional!
Você já se pegou imaginando se existe um herói dentro de você, pronto para
enfrentar desafios e conquistar feitos épicos? Ou talvez tenha hesitado em explorar
as sombras, os aspectos menos conhecidos da sua própria personalidade? Bem,
você não está sozinho! Mergulhar nos arquétipos, esses padrões universais que
permeiam nossa cultura, pode parecer uma jornada complexa, mas fique tranquilo,
pois estamos prestes a embarcar nela juntos. Esteja você buscando
autoaperfeiçoamento, imersão na cultura pop ou até mesmo aprimoramento nas
suas habilidades de empreendedorismo, este artigo tem algo para todos. Vamos
desvendar os mistérios dos arquétipos e descobrir como eles podem transformar
sua vida, proporcionando insights práticos e perspicazes. Prepare-se para uma
jornada fascinante de autodescoberta e crescimento, porque os arquétipos estão
prestes a se tornar seus aliados mais confiáveis!
Capitulo 1
I. Explorando os Arquétipos: Uma Jornada Pessoal e Profissional
A Base dos Arquétipos
Introdução aos conceitos fundamentais dos arquétipos.
Os arquétipos são conceitos fundamentais na psicologia analítica desenvolvida por
Carl Gustav Jung. Suas contribuições ao estudo da psique humana foram muitas - e
são amplamente utilizadas até hoje, seja nos consultórios de psicologia e, porque
não, no mercado de trabalho. Um de seus trabalhos mais reconhecidos e difundido
foi o pensamento de que somos compostos por múltiplas personalidades, linha que
inspirou a criação posterior dos 12 arquétipos da personalidade por outros
estudiosos.Eles representam padrões universais e recorrentes de pensamentos,
comportamentos e imagens presentes no inconsciente coletivo da humanidade.
A partir do estudo de símbolos e mitos, provenientes de diferentes culturas e eras,
Jung traçou moldes e padrões de comportamentos que definem formas específicas
de ser e estar em uma sociedade. Essas formas são também inscrições que estão
no chamado inconsciente coletivo, e são refletidas em toda a sociedade.
Aqui estão alguns dos conceitos fundamentais relacionados aos arquétipos:
1. Inconsciente Coletivo: Jung propôs a existência do inconsciente coletivo, uma
camada mais profunda do inconsciente que contém elementos compartilhados por
3. toda a humanidade. Os arquétipos são considerados os conteúdos do inconsciente
coletivo.
2. Arquétipo: Um arquétipo é um padrão universal que se manifesta em mitos,
contos de fadas, religiões, sonhos e outros aspectos culturais. Eles são formas
simbólicas que representam experiências humanas fundamentais.
3. Arquétipos Principais: Jung identificou vários arquétipos principais, incluindo o
Herói, a Sombra, o Anima/Animus, o Velho Sábio, a Mãe, o Pai, entre outros. Cada
arquétipo desempenha um papel específico na psique humana e é expresso de
maneiras variadas nas diferentes culturas.
- Herói: Representa a busca por superação de desafios, a coragem e a vitória
sobre obstáculos.
- Sombra: Reflete os aspectos mais obscuros e reprimidos da psique, que podem
ser tanto negativos quanto positivos. Integrar a Sombra é um processo crucial para
o desenvolvimento pessoal.
- Anima/Animus: Representa os aspectos femininos no homem (Anima) e os
aspectos masculinos na mulher (Animus). Eles desempenham um papel na
integração do equilíbrio psicológico.
- Velho Sábio: Simboliza a sabedoria, a introspecção e a busca por conhecimento.
- Mãe e Pai: Representam os princípios maternos e paternos, respectivamente,
com influências que vão além das figuras biológicas e abrangem aspectos
emocionais e espirituais.
4. Individuação: Esse é um conceito-chave na psicologia junguiana. Refere-se ao
processo de integração dos diferentes aspectos da psique, incluindo os arquétipos,
para alcançar um estado de totalidade e realização pessoal.
5. Expressão Simbólica: Os arquétipos são frequentemente expressos por meio de
símbolos e imagens. Por exemplo, o Herói pode ser simbolizado por figuras como
Ulisses ou Rei Arthur.
Entender e explorar os arquétipos pode oferecer insights significativos sobre a
natureza da psique humana e pode ser uma ferramenta valiosa para o
desenvolvimento pessoal e a compreensão das narrativas culturais.
COMO ATIVAR UM ARQUETIPO NA PRÁTICA PARA ATINGIR SEUS
OBJETIVOS
4. Arquétipos são “uma tendência inata para gerar imagens com intensa carga
emocional que expressam a primazia relacional da vida humana”. Eles definem
características particulares de cada ser humano, baseado em signos registrados na
sociedade e impressos na coletividade. Sendo assim, nenhuma personalidade é
completamente individual, pois foi moldada e construída com base do que o
indivíduo recebeu e consumiu enquanto ser coletivo.
Desde a criação desses arquétipos, algumas mudanças, releituras, apropriações e
desconstruções já foram feitas em torno deles. O nome de alguns já sofreram
alterações para se adaptarem a um teste específico, ou a alguma situação
particular. As áreas de Recursos Humanos de muitas empresas, por exemplo,
costumam aplicar o teste dos 12 arquétipos com seus funcionários, para definir as
particularidades, bônus e ônus de cada um.
A publicidade também pode utilizar os arquétipos ao seu favor, aliados aos
conceitos de signos e semióticas. Um exemplo prático é: quando você pensa em um
carro, o que vem a sua cabeça? Velocidade, agilidade? E quando uma marca utiliza
um carro em seu logotipo, qual associação será feita automaticamente em seu
inconsciente? Que é uma marca potente, ágil, forte, muito provavelmente.
É importante ressaltar que um único indivíduo pode se identificar com mais de um
arquétipo. Isso porque somos seres complexos e feitos de muitas camadas e
propósitos. Estima-se que há sempre um signo de maior identificação, e outros dois
secundários.
Mas afinal, quais são esses arquétipos? Conheça um pouco de cada um deles e
veja em qual você se identifica!
5. O SÁBIO
Para ele, não há supremacia maior que a do conhecimento. Ele faz do intelecto não
só sua principal característica, mas também principal objetivo de vida. E é assim
que o sábio se posicionará diante dos seus desafios: buscando resolvê-los sempre
por meio da lógica e de soluções inteligentes. São pessoas, em geral, acadêmicas e
não tanto criativas.
O INOCENTE
Otimista por essência, o inocente tende a ver o lado positivo de todas as
intempéries. Facilmente adaptável, o inocente busca, acima de tudo, ser feliz e ser
reconhecido e aprovado. Pode ter dificuldade em enxergar malícia e lidar com
conflitos - mesmo os que são necessários para seu crescimento.
O EXPLORADOR
Ter um explorador ao lado é a certeza de que ousadia e aventuras serão rotina! Seu
desejo de descobrir ao mundo e a si mesmo com profundidade contagiam a todos
aos seu redor, e refletem em seus projetos pessoais. Seus aspectos negativos
podem ficar em torno da falta de organização e insatisfação crônica, trazendo um
traço de inconstância ao seu perfil.
O GOVERNANTE
Não há outro adjetivo que o defina melhor se não líder. Absoluto em tudo que faz, o
governante não tem medo de jogar conforme as regras, e sabe se impor em
qualquer situação. Excelência e racionalidade são seus sobrenomes, mas a
constante busca pelo poder pode ser a principal pedra no seu caminho. Tem
dificuldade em se contentar com o agora e com os processos naturais de evolução.
6. O CRIADOR
Muito semelhante ao explorador, o criador não possui um espírito tão liberto, mas
sua mente é igualmente viajante. Sua principal “magia” é a criação, pois ele é capaz
de trazer uma nova roupagem totalmente diferente mesmo aos processos mais
antigos e arcaicos. Seu defeito é, muitas vezes, pensar mais do que agir, ou ensaiar
voos mais altos do que lhe são cabíveis.
O CUIDADOR
Esse arquétipo é perfeito para aqueles que se sentem quase que na obrigação de
cuidar do próximo. A proteção quase que maternal pode ser aplicada tanto aos que
o cercam, como aos seus gostos pessoais, e projetos. Ao mesmo tempo que é
ótimo tê-lo por perto, sua necessidade de estar com tudo e todos sob controle pode
ser sufocante aos controlados, e nocivo à si mesmo, que se sobrecarrega e acaba
perdendo a capacidade de discernir com distanciamento dos problemas.
O MAGO
Um tanto quanto místico, o mago pode ser o grande revolucionário de um ambiente
se souber como canalizar esse poder. Capaz de enxergar além do que se vê, ele
costuma ser um ser intuitivo e pouco prático, mas sempre buscando o crescimento e
a transformação de si e dos seus. Por vezes, pode se tornar um ser idealista e um
pouco solitário.
O HERÓI
O herói pode ser definido como o ponto de encontro entre o cuidador e o
governante. Suas causas podem ser nobres, mas seus métodos nem sempre. Sua
vitalidade e força podem ser empenhados para o bem e para o mal, que são
conceitos mutáveis e pessoais. Tende a ser muito ambicioso.
7. O AMANTE
O amante possui semelhanças com o inocente. Sua sensibilidade o faz enxergar
beleza em tudo, e isso pode ser muito positivo em situações adversas da vida.
Porém, o amante deixa sua emoção falar muito mais alto do que sua razão, e
relaciona toda possibilidade de felicidade com o fato de estar sendo amado ou não.
São pessoas de grande senso estético e delicadeza no tom.
O BANDIDO
O bandido pode ser lido como “fora da lei” em alguns testes de arquétipos que
vemos por aí. Dentro de um contexto de trabalho, o bandido pode ser o indivíduo
com aversão a regras e dificuldade em segui-las. Mas isso nem sempre é por ser
uma pessoa transgressora, às vezes ele é só muito independente e não gosta de
ser pressionado ou influenciado. Pode ser autodestrutivo e auto sabotador por conta
de sua rebeldia.
O TOLO
Você já conviveu com alguém que é capaz de fazer piada até si mesmo? Pois então
você já esteve ao lado do tolo, um ser despido de máscaras e por vezes sincero até
demais. Ele não se leva a sério e consegue fazer de qualquer ambiente mais leve,
mas pode ser um pouco preguiçoso e presunçoso também.
O ÓRFÃO
Melancólico e um pouco dramático, o melhor que pode acontecer na vida do órfão é
ter um cuidador por perto. Mas isso é também o pior, pois assim, ele nunca
aprenderá a se cuidar sozinho. Seu poder de empatia é alto, pois sabe reconhecer
sua dor no outro, mas pode tender a se vitimizar e tratar os outros com ironia.
8. Para descobrir o seu, existem diversos testes pela internet, mas o mais confiável é
buscar um profissional da área da psicologia que possa aplicá-lo. Aliado ao
processo da terapia, você poderá descobrir revelações extremamente construtivas
para sua evolução pessoal, encontrando cada vez mais o seu propósito de vida
dentro da sua jornada de autoconhecimento.
Aqui estão alguns dos conceitos fundamentais relacionados aos arquétipos:
1. Inconsciente Coletivo: Jung propôs a existência do inconsciente coletivo, uma
camada mais profunda do inconsciente que contém elementos compartilhados por
toda a humanidade. Os arquétipos são considerados os conteúdos do inconsciente
coletivo.
2. Arquétipo: Um arquétipo é um padrão universal que se manifesta em mitos,
contos de fadas, religiões, sonhos e outros aspectos culturais. Eles são formas
simbólicas que representam experiências humanas fundamentais.
3. Arquétipos Principais: Jung identificou vários arquétipos principais, incluindo o
Herói, a Sombra, o Anima/Animus, o Velho Sábio, a Mãe, o Pai, entre outros. Cada
arquétipo desempenha um papel específico na psique humana e é expresso de
maneiras variadas nas diferentes culturas.
- Herói: Representa a busca por superação de desafios, a coragem e a vitória
sobre obstáculos.
- Sombra: Reflete os aspectos mais obscuros e reprimidos da psique, que podem
ser tanto negativos quanto positivos. Integrar a Sombra é um processo crucial para
o desenvolvimento pessoal.
- Anima/Animus: Representa os aspectos femininos no homem (Anima) e os
aspectos masculinos na mulher (Animus). Eles desempenham um papel na
integração do equilíbrio psicológico.
- Velho Sábio: Simboliza a sabedoria, a introspecção e a busca por conhecimento.
9. - Mãe e Pai: Representam os princípios maternos e paternos, respectivamente,
com influências que vão além das figuras biológicas e abrangem aspectos
emocionais e espirituais.
4. Individuação: Esse é um conceito-chave na psicologia junguiana. Refere-se ao
processo de integração dos diferentes aspectos da psique, incluindo os arquétipos,
para alcançar um estado de totalidade e realização pessoal.
5. Expressão Simbólica: Os arquétipos são frequentemente expressos por meio de
símbolos e imagens. Por exemplo, o Herói pode ser simbolizado por figuras como
Ulisses ou Rei Arthur.
Desvendando as Sombras: Enfrentando Aspectos Menos
Conhecidos
O arquétipo da sombra representa, de acordo com a psicologia analítica de Carl
Jung, o “lado sombrio” da nossa personalidade. É o submundo conturbado da nossa
psique que contém os nossos sentimentos mais primitivos, os egoísmos mais
afiados, os instintos mais reprimidos e aquele “eu escondido” que a mente
consciente rejeita e que nos mergulha nos abismos mais profundos do nosso ser.
Todos nós já ouvimos falar desse conceito, do arquétipo da sombra que de alguma
forma continua a ser usado na psicologia para falar sobre esse confronto: o
sentimento de disputa que às vezes travamos com nós mesmos quando
trabalhamos com as nossas frustrações, com os nossos medos, inseguranças ou
ressentimentos.
*
A Importância da Sombra na Jornada Pessoal
Aceitar as sombras permite uma maior integração da personalidade e
promove um senso de autenticidade e integridade. Aceitar as sombras envolve
reconhecer que todos têm características positivas e negativas, e que isso é uma
parte normal da condição humana.
10. Entender e explorar os arquétipos pode oferecer insights significativos sobre a
natureza da psique humana e pode ser uma ferramenta valiosa para o
desenvolvimento pessoal e a compreensão das narrativas culturais.
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