Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Evolução dos tetrápodes
1. ORIGEM E EVOLUÇÃO
DOS TETRAPODAS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
Departamento de Ciências Humanas – Campus VI
Colegiado de Ciências Biológicas
Profª: Kamila S. Barros
A conquista do ambiente terrestre
2. • Vertebrados terrestres com quatro membros e
dígitos.
• Primeiro grupo a conquistar o ambiente terrestre.
• Surgiram no período Devoniano.
TETRÁPODES
Maior concentração de O2
Áreas brejosas
Ausência de predadores terrestres
Clima favorável
Maior oferta de alimento
3. OS ANFÍBIOS FORAM OS PRIMEIROS
TETRÁPODES?
• Os primeiros tetrápodes eram representados por
várias linhagens.
• Evoluíram a partir dos peixes sarcopterígeos.
• Eram morfologicamente diferentes das formas
viventes atuais.
Caracteres
compartilhados
Estrutura do crânio e das vértebras;
Nadadeiras e membros tetrápodas;
Existência de pulmões
6. TIKTAALIK ROSEAE
O elo perdido entre os peixes
sarcopterígeos e os tetrápodes foi
encontrado por Neil Shubin em 2005,
fossilizado em um sedimento datado
do Devoniano Superior no Canadá.
9. BIOLOGIA DOS
LISSAMPHIBIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
Departamento de Ciências Humanas – Campus VI
Colegiado de Ciências Biológicas
Profª: Kamila S. Barros
Vida dupla
10. RELAÇÕES FILOGENÉTICAS
Amphibia
ou
Lissamphibia
(Liss= liso)
7.259 espécies
74 famílias Gymnophiona
ou Apoda
Anura
Urodela ou
Caudata
Linhagem
evolutiva
monofilética
Formas corporais diferentes
Caracteres
Derivados
compartilhados
Batrachia
Distribuição mundial, menos na Antártida.
11. CARACTERÍSTICAS DERIVADAS
• Tegumento permeável (sem escamas ou adornos)
e úmido.
• Glândulas mucosas.
• São animais carnívoros.
• Número de dígitos.
• Bastonetes verdes.
• Músculo levator bulbi - olhos.
• Papilla amphibiorum - ouvido.
• Columela associado ao opérculo - sons.
• Corpos gordurosos nas gônadas.
• Dentes pedicelados.
12. TEGUMENTO
• Altamente permeável.
• A capacidade de tolerar ambientes extremos é
limitada.
• Necessita manter a umidade constante.
• Presença de glândulas mucosas e glanulares.
• Gama diversificada de cores na pele devido à
presença de cromatóforos.
17. ANURA
• Classificação e distribuição
✓ 27 famílias e 4.300 espécies.
✓ Todos os continentes, exceto Antártida.
✓ Classificados quanto as especializações locomotoras.
Bufonidae
Hylidae
Ranidae
Sapos: saltos curtos.
Pererecas: saltos longos e
caminham e escalam de
modo quadrúpede.
Rãs: saltos e natação
21. REPRODUÇÃO
Cantos nupiciais (coaxo) Atração de predadores
Padrões temporais: prolongada ou explosiva
Externa (espuma)
Interna (cloaca)
Apresentam
corte
22. VOCALIZAÇÃO
• A capacidade de produzir som é uma
característica encontrada na maioria das espécies.
Machos e fêmeas produzem sons.
Embora a maioria dos cantos
sejam produzidos pelos machos.
• Apresentam repertórios acústicos complexos.
• O canto é uma característica específica.
23. • Tipos de sons diferentes para cada situação.
Canto de anúncio
Canto de agressividade
Canto de reciprocidade
Canto de libertação
Grito de agonia
Atração de fêmeas e demarcação territorial.
Defesa de território contra machos invasores.
Resposta da fêmea receptiva ao macho.
Resposta de fêmeas e machos não receptivos.
Tentativa de evitar uma predação.
25. • Avaliação da fêmea:
• Sobre o tamanho dos machos;
• Estado de saúde;
• Capacidade de defender o território.
Seleção
sexual
• Comunicação acústica é eficiente e importante em
contextos de corte e territorialidade.
• A comunicação visual têm se tornado mais comum
em espécies diurnas.
28. REPRODUÇÃO
• Único grupo com fertilização externa.
• Ovíparos, vivíparos (2spp) e ovovivíparos (5 spp).
• Apresentam cuidado parental variado.
• Evoluiu como resposta a diferentes pressões seletivas.
Cuidado de ovos
Transporte de jovens
recém-metamorfoseados
Transporte na
boca
30. DESOVAS
• Os Anura são diversos
quanto aos modos
reprodutivos,
apresentando até 40
modos.
• Desova na água é o mais
generalizado e ancestral.
• Desovas em ninho de
barro ou galerias
subterrâneas.
31.
32. Ninho de espuma
A espuma da
desova é
produzida a
partir do muco
produzido pelos
ovidutos da
fêmea e
liberado junto
com os
ovócitos.
35. URODELA (CAUDATA)
• Classificação e distribuição:
✓ 10 famílias e 515 espécies.
✓ América do Norte, Central e Sul.
✓ Ásia e Europa.
Plethodontidae
Única família encontrada no Brasil.
5 espécies representadas.
Representantes
terrestres,
arborícolas,
fossoriais, aquáticos
e cavernícolas.
Espécies tropicais ficam sob as
rochas ou troncos, em bromélias,
musgos ou outras vegetações.
36. PLETHODONTIDAE
• 4 membros em todos os taxa.
• Ausência de pulmões.
• Brânquias ausentes nos adultos.
• Pálpebra móvel.
Bolitoglossa altamazonica
B. paraensis
B. madeira
B. tapajonica B. caldwellae
37. MORFOLOGIA
Cauda longa
Quatro patas
funcionais e de
igual tamanho
Locomoção por
ondulações laterais
tanto na água
quanto na terra.
Corpo
alongado
Manutenção de características
larvais no animal adulto
Presença de pulmões e
pele sem escamas
Apresentam
pedomorfose
Tegumento
com ou sem
manchas
Olhos frontais
(projeção visual
contralateral)
38. CARACTERÍSTICAS PEDOMÓRFICAS
• Padrões larvais de dentes e ossos;
• Ausência de pálpebras;
• Retenção de um sistema de linha lateral;
• Retenção de brânquias externas.
• Nadadeira caudal.
A pedomorfose pode ser fixa
(geneticamente) ou facultativa
(condições favoráveis).
axolotle
39. HABITAT
• Rios e lagos.
• Aquáticas.
• Terrestres (aquáticas na fase larval).
• Cavernícolas.
Typhlomolge
Proteus
40. ALIMENTAÇÃO
• Prostração da língua para capturar a presa.
• Tamanho da presa relacionado ao tamanho da
cabeça.
• Presente somente nas salamandras sem pulmões.
• Incompatível com o sistema de bombeamento
bucal.
• Dependentes do tegumento para respiração.
41. REPRODUÇÃO
• Fecundação interna
(90%) ou externa.
• Machos sem órgão
copulador.
• Transferência do
espermatóforo
(espermatozóides sobre
uma base gelatinosa) do
macho para a fêmea.
As fêmeas apresentam espermateca.
Estocagem de espermatozóides.
Competição de esperma.
Isolamento reprodutivo pré-zigótico
42. REPRODUÇÃO
• Corte depende do “feedback” da fêmea.
• Macho só deposita o espermatóforo se a fêmea
cortejada tocar a cauda dele com o focinho.
• Diversidade de comportamentos sexuais.
• Bater a cauda violentamente.
43. CORTE
• Comportamentos variados.
• Envolve comunicação visual, química e tátil.
• Liberação de feromônios por contato físico.
Glândulas hedônicas
(face, região gular ou
cloaca).
Dentes hipertrofiados para raspar ou
morder a fêmea e inocular o feromônio.
44.
45. CICLO DE VIDA
• Ovos isolados ou numa massa gelatinosa.
• Eclodem larvas com brânquias.
• Os eclodentes são miniaturas dos adultos.
• Produção de 20 larvas que são liberadas na água,
onde permanecem por 3 meses.
Desova aquática ou terrestre
46.
47. GYMNOPHIONA (APODA)
• Classificação e distribuição
✓ 6 famílias e 180 espécies.
✓ Regiões tropicais de todo o mundo.
✓ 27 espécies no Brasil.
Rhinatrematidae
Typhlonectidae Caeciliidae Siphonopidae
48. MORFOLOGIA
Olhos recobertos por
tegumento ou osso (função
fotorreceptora)
Dobras dérmicas
(ânulos ou anéis)
Corpo alongado,
porém ápode.
Par de tentáculos
protráteis ao lado do
focinho, entre os
olhos e a narina.
Ossículo auditivo no crânio (audição restrita à vibrações no solo)
Apresentam órgão
vomeronasal.
50. ALIMENTAÇÃO
• Presas pequenas ou alongadas.
• Cupins, minhocas, insetos (larva ou adulto).
• Detectam a presença da presa utilizando os
tentáculos sensitivos.
• Capturam com a boca que apresenta dentes.
• Filhotes apresentam uma dieta especial.
• Epiderme da mãe.
51. REPRODUÇÃO
• Fecundação interna realizada pelo órgão
copulador (cloaca (F) e falodeu (M).
• Apresentam ovíparidade (5 a 16 ovos).
• Viviparidade (desenvolvimento direto), cerca de 9
filhotes por parição.
• Matrofagia e dermatofagia.
52. • A gestação dura meses.
• Existência de cuidado parental com os ovos
e com os neonatos.
• Completam o
desenvolvimento
na água.
Ovos depositados
em cavidades no
solo ou sob a
vegetação.