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Abébè de Logun Edé
Logun Edé, também conhecido como o òrìsá
menino; Logun é filho de Òsún e Òsóòsi, ele
carrega as insígnias de ambos; o abébè de Òsún e o
ofá de Òsóòsi. Como seus pais, os domínios de
Logun abrangem a fartura, a riqueza e a beleza.
Textos extraídos da Fonte:
AGBON: ARTE, BELEZA E SABEDORIA ANCESTRAL
AFRICANA
RONALDO MARTINS DOS SANTOS
Inaicyra Falcão dos Santos
Instituição: Universidade Estadual de Campinas .
Instituto de Artes
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A força do Abébè
Significado de Abébè
Abebé (abé) sm (yorubá abébè) - Folc. (Bahia):
Leque metálico circular, que é, ao mesmo tempo,
insígnia e instrumento do Òrìsá Òsún.
Abébè é um leque em forma circular, usado por
Òsún quando confecionado de latão ou dourado,
alguns podem trazer um espelho no centro, e usado
por Yemojá quando prateado, normalmente trazem
desenhos simbólicos. Tais desenhos, são geralmente
corações quando para Òsún, ou peixes, para
Yemojá. São utilizados nos rituais de Candomblé.
O abébè, é um paramento ritual, símbolo nagô do
poder feminino e da realeza, apresenta-se de
maneira bem simples, como uma escultura
modesta, aos olhares dos visitantes.
Compreendemos que Òsún traduz o arquétipo da
grande mãe. Tomando como ponto de partida o
abébè, símbolo de Òsún, levamos a refletir sobre a
dinâmica, a idéia que encerra em si o belo, o bom,
o útil e o eficaz. A dinâmica que integra diversas
linguagens da música, no toque do alabê; na dança
de Òsún e as artes visuais no código das cores e
formas dos ojás, adês e panos-da-costa.
Na milenar tradição civilizatória dos povos yorubás,
nossos antepassados africanos, conhecidos também
como nagôs, foram trazidos ao Brasil no século XVIII
da África Ocidental, região onde se estendiam no
passado os diversos reinos yorubás: Ifé, Oyó, Ketu,
Ijesá.
Olorun, o Deus supremo, pai e mãe do universo,
enviou do orun – espaço infinito - os òrìsás para que
criassem o aiyè – espaço visível – e todos os seus
habitantes.
Os òrìsás, emanações e enviados de Olorun, são os
princípios que dinamizam a existência e que estão
presentes nos elementos da natureza: água, ar,
terra, fogo e florestas; nas relações comunitárias:
familiar, profissional, política, religiosa e na vida de
todos os seres humanos.
Para a cosmogonia nagô, todo ser humano na sua
constituição física possui parte do universo em seu
corpo: água, terra, fogo, ar. Sendo assim, nessa
concepção da existência, somos também filhos e
filhas dos òrìsás, emanações de Deus = Olorun.
Cada òrìsá possui um símbolo característico da sua
natureza ou poder. Òsáàlá, o òrìsá mais velho,
grande pai ancestral da humanidade, tem como
símbolo o cajado (Opasorò). Òsún, uma das
grandes mães ancestrais, tem como símbolo o
abébè, um objeto relacionado à autoridade das
mulheres sobre a gestação e a fecundidade. Òsóòsi,
o caçador e provedor da comunidade, tem como
símbolo o arco e flecha, o Ofá. E assim por
diante...
Os símbolos dos òrìsás, no contexto da
permanência e recriação do patrimônio civilizatório
africano nagô no Brasil, se configuram como
preciosos documentos visuais e valiosos recursos
educacionais para o ensino de História e Culturas
dos Africanos e Afro-brasileiros. Essas insígnias dos
òrìsás que, no rico significado, nas suas formas,
cores e materiais, concentram informações valiosas
sobre a visão de mundo dos nossos antepassados
africanos e sua cosmogonia, a forma de organização
social, o domínio de tecnologias e todo uma
refinada concepção estética africana que enobrece
a cultura nacional.
Inspirados nos símbolos dos òrìsás, uma fonte que
dá contornos e forma ao modo de ser e pensar dos
nagôs, observamos que esses símbolos dos òrìsás nos
fazem retornar à nossas origens ancestrais e são
instrumentos singulares que aprofundam a
identidade para a contínua expansão e
fortalecimento do povo afro-brasileiro na vivência
com a rica pluralidade cultural do país.
O abébè é uma espécie de
objeto de metal circular, com um pássaro e um
peixe no centro, e simboliza o poder feminino de
gestação e a importância da maternidade para as
sociedades africanas. O abébè reporta à nobreza
das rainhas mães africanas que, ao chegarem ao
Brasil, lutaram para criar seus filhos e verem
prosperar as suas famílias.
O abébè está relacionado nas comunidades afro-
brasileiras nagôs ao poder feminino incorporado
pelos òrìsás Òsún que, segundo a tradição afro-
brasileira, é a grande mãe ancestral relacionada ao
rio e lagos no Brasil; e Yemojá que, segundo a
tradição afro-brasileira, é a grande mãe ancestral
relacionada ao mar no Brasil. As grandes mães
ancestrais do mundo, este símbolo evoca a
valorização da mulher presente no contexto
civilizatório afro-brasileiro.
Nessa perspectiva os òrìsás Òsún e Yemojá são
consideradas entidades simbólicas, que
representam o elemento água e possuem em
comum o símbolo abébè - leque ritual.
É através de seu espelho de duas faces que Òsún
toma consciência de sua sensualidade, é o símbolo
da sua vaidade, mas também uma arma que ofusca
os olhos de quem a ataca. Entretanto, o espelho
serve também, de escudo e arma que pode cegar ou
aprisionar com seu reflexo.
Abébè de Logun Edé
Logun Edé, também conhecido como o òrìsá
menino; Logun é filho de Òsún e Òsóòsi, ele
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ofá de Òsóòsi. Como seus pais, os domínios de
Logun abrangem a fartura, a riqueza e a beleza.
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AFRICANA
RONALDO MARTINS DOS SANTOS
Inaicyra Falcão dos Santos
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serve também, de escudo e arma que pode cegar ou
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O candomblé e seus fundamentos abebes

  • 1. Abébè de Logun Edé Logun Edé, também conhecido como o òrìsá menino; Logun é filho de Òsún e Òsóòsi, ele carrega as insígnias de ambos; o abébè de Òsún e o ofá de Òsóòsi. Como seus pais, os domínios de Logun abrangem a fartura, a riqueza e a beleza. Textos extraídos da Fonte: AGBON: ARTE, BELEZA E SABEDORIA ANCESTRAL AFRICANA RONALDO MARTINS DOS SANTOS Inaicyra Falcão dos Santos Instituição: Universidade Estadual de Campinas . Instituto de Artes Wikkipédia A força do Abébè
  • 2. Significado de Abébè Abebé (abé) sm (yorubá abébè) - Folc. (Bahia): Leque metálico circular, que é, ao mesmo tempo, insígnia e instrumento do Òrìsá Òsún. Abébè é um leque em forma circular, usado por Òsún quando confecionado de latão ou dourado, alguns podem trazer um espelho no centro, e usado por Yemojá quando prateado, normalmente trazem desenhos simbólicos. Tais desenhos, são geralmente corações quando para Òsún, ou peixes, para Yemojá. São utilizados nos rituais de Candomblé. O abébè, é um paramento ritual, símbolo nagô do poder feminino e da realeza, apresenta-se de maneira bem simples, como uma escultura modesta, aos olhares dos visitantes. Compreendemos que Òsún traduz o arquétipo da grande mãe. Tomando como ponto de partida o abébè, símbolo de Òsún, levamos a refletir sobre a dinâmica, a idéia que encerra em si o belo, o bom, o útil e o eficaz. A dinâmica que integra diversas
  • 3. linguagens da música, no toque do alabê; na dança de Òsún e as artes visuais no código das cores e formas dos ojás, adês e panos-da-costa. Na milenar tradição civilizatória dos povos yorubás, nossos antepassados africanos, conhecidos também como nagôs, foram trazidos ao Brasil no século XVIII da África Ocidental, região onde se estendiam no passado os diversos reinos yorubás: Ifé, Oyó, Ketu, Ijesá. Olorun, o Deus supremo, pai e mãe do universo, enviou do orun – espaço infinito - os òrìsás para que criassem o aiyè – espaço visível – e todos os seus habitantes. Os òrìsás, emanações e enviados de Olorun, são os princípios que dinamizam a existência e que estão presentes nos elementos da natureza: água, ar, terra, fogo e florestas; nas relações comunitárias: familiar, profissional, política, religiosa e na vida de todos os seres humanos. Para a cosmogonia nagô, todo ser humano na sua constituição física possui parte do universo em seu corpo: água, terra, fogo, ar. Sendo assim, nessa concepção da existência, somos também filhos e filhas dos òrìsás, emanações de Deus = Olorun. Cada òrìsá possui um símbolo característico da sua natureza ou poder. Òsáàlá, o òrìsá mais velho, grande pai ancestral da humanidade, tem como símbolo o cajado (Opasorò). Òsún, uma das
  • 4. grandes mães ancestrais, tem como símbolo o abébè, um objeto relacionado à autoridade das mulheres sobre a gestação e a fecundidade. Òsóòsi, o caçador e provedor da comunidade, tem como símbolo o arco e flecha, o Ofá. E assim por diante... Os símbolos dos òrìsás, no contexto da permanência e recriação do patrimônio civilizatório africano nagô no Brasil, se configuram como preciosos documentos visuais e valiosos recursos educacionais para o ensino de História e Culturas dos Africanos e Afro-brasileiros. Essas insígnias dos òrìsás que, no rico significado, nas suas formas, cores e materiais, concentram informações valiosas sobre a visão de mundo dos nossos antepassados africanos e sua cosmogonia, a forma de organização social, o domínio de tecnologias e todo uma refinada concepção estética africana que enobrece a cultura nacional. Inspirados nos símbolos dos òrìsás, uma fonte que dá contornos e forma ao modo de ser e pensar dos nagôs, observamos que esses símbolos dos òrìsás nos fazem retornar à nossas origens ancestrais e são instrumentos singulares que aprofundam a identidade para a contínua expansão e fortalecimento do povo afro-brasileiro na vivência com a rica pluralidade cultural do país. O abébè é uma espécie de objeto de metal circular, com um pássaro e um peixe no centro, e simboliza o poder feminino de gestação e a importância da maternidade para as sociedades africanas. O abébè reporta à nobreza
  • 5. das rainhas mães africanas que, ao chegarem ao Brasil, lutaram para criar seus filhos e verem prosperar as suas famílias. O abébè está relacionado nas comunidades afro- brasileiras nagôs ao poder feminino incorporado pelos òrìsás Òsún que, segundo a tradição afro- brasileira, é a grande mãe ancestral relacionada ao rio e lagos no Brasil; e Yemojá que, segundo a tradição afro-brasileira, é a grande mãe ancestral relacionada ao mar no Brasil. As grandes mães ancestrais do mundo, este símbolo evoca a valorização da mulher presente no contexto civilizatório afro-brasileiro. Nessa perspectiva os òrìsás Òsún e Yemojá são consideradas entidades simbólicas, que representam o elemento água e possuem em comum o símbolo abébè - leque ritual. É através de seu espelho de duas faces que Òsún toma consciência de sua sensualidade, é o símbolo da sua vaidade, mas também uma arma que ofusca os olhos de quem a ataca. Entretanto, o espelho
  • 6. serve também, de escudo e arma que pode cegar ou aprisionar com seu reflexo. Abébè de Logun Edé Logun Edé, também conhecido como o òrìsá menino; Logun é filho de Òsún e Òsóòsi, ele carrega as insígnias de ambos; o abébè de Òsún e o ofá de Òsóòsi. Como seus pais, os domínios de Logun abrangem a fartura, a riqueza e a beleza. Textos extraídos da Fonte: AGBON: ARTE, BELEZA E SABEDORIA ANCESTRAL AFRICANA RONALDO MARTINS DOS SANTOS Inaicyra Falcão dos Santos Instituição: Universidade Estadual de Campinas . Instituto de Artes Wikkipédia
  • 7. serve também, de escudo e arma que pode cegar ou aprisionar com seu reflexo. Abébè de Logun Edé Logun Edé, também conhecido como o òrìsá menino; Logun é filho de Òsún e Òsóòsi, ele carrega as insígnias de ambos; o abébè de Òsún e o ofá de Òsóòsi. Como seus pais, os domínios de Logun abrangem a fartura, a riqueza e a beleza. Textos extraídos da Fonte: AGBON: ARTE, BELEZA E SABEDORIA ANCESTRAL AFRICANA RONALDO MARTINS DOS SANTOS Inaicyra Falcão dos Santos Instituição: Universidade Estadual de Campinas . Instituto de Artes Wikkipédia