4. INTRODUÇÃO
Este é um portfólio em formatos digital, que vem para trazer de forma parcial, todos
os conteúdos trabalhados na unidade 2, da disciplina de Fundamentos e Metodologias em
História.
A proposta aqui é fazer um apanhado geral de conteúdos trabalhados em sala de
aula e um extra que foi as visitas realizadas nos museus de Timbó e Pomerode. Trazendo de
forma mais visual, imagens para que aja uma interação e um conhecimento de que se foi
trabalhado. Ressaltando também que este portfolio contém opinião própria da autora e que vai
reunir alguns comentários próprios e fotos do seu acervo pessoal.
O intitulado caixinha de memórias consiste em reunir memórias a serem salvas,
visões de mundo e de registros próprios de dias em uma sala de aula e de um dia a campo.
Memorias são com estrelas, estão sempre lá no céu, gravadas, mais que um dia se iram.
6. O fotógrafo de Mauthausen é
um filme baseado em fatos reais e conta
a história do fotógrafo espanhol Francisco
Boix, que conseguiu guardar, esconder e
depois mostrar ao mundo uma imensa
série de fotografias das atrocidades
cometidas no campo de concentração de
Malthausen, na Áustria, ao longo da
Segunda Guerra.
7. Como os fatos podem ser moldados a
vontade de quem as domina. Hoje em dia
na geral das redes sociais, vemos isso
diariamente, como pode-se manipular
tudo (inventar uma viagem, manipular o
que as pessoas veem sobre nós, até no
formato do corpo). Podemos manipular
os que as pessoas veem e assim
influenciar a pensarem bem ou mal dos
fatos, igual ao conceito do que os
generais queriam do campus de
concentrações, fotos manipulando o que
se acontecia lá dentro. Com as fotos
manipuladas eles podiam passar uma
boa impressão para o povo
9. CINEMA
O Cinema também chamada sétima
arte, ou, em certos
contextos cinematografia, pode ser
definida como a técnica e a arte de
fixar e de reproduzir imagens que
suscitam impressão de movimento,
assim como a indústria que produz
estas imagens.
10. CANÇÕES
Podemos dizer que a “Música” é a arte de combinar
os sons e o silêncio. Se pararmos para perceber
os sons que estão à nossa volta, na natureza ou
até no barulho da cidade grande, concluiremos
que a música é uma parte fundamental na
nossa vida desde a nossa criação, quando
cantamos, batucamos ou ligamos um rádio ou
TV. Hoje a música se faz presente em todas as
mídias, pois ela é uma linguagem de
comunicação universal, é utilizada de uma
forma de “sensibilizar” o outro, para uma causa
de terceira, porém esta causa vai variar de
acordo com a intenção de quem a pretende, seja
ela para vender um produto, ajudar o próximo,
para fins religiosos, para protestar, intensificar
noticiário, etc. (ARAUJO, 2019).
11. LITERATURA
● A Literatura é uma arte produzida com palavras.
Sua definição específica depende de questões
diversas, tais quais de ordem social, histórica,
cultural etc.
● "A Literatura é a arte da palavra ou a arte da
escrita.
● Ela não possui função necessariamente utilitária,
mas os leitores lhe dão funções sociais.
● Algumas funções sociais da Literatura são:
emocionar, divertir, fazer pensar, mostrar a
realidade.
● O texto não literário, ao contrário do literário,
possui uma função utilitária e caráter objetivo e
por isso possui um “prazo de validade”.
● Os gêneros literários são: narrativo, lírico e
dramático.
● A Literatura como arte da escrita tem origem na
Antiguidade; (SOUZA, 2022.)
12. DOCUMENTOS
Documento representa qualquer tipo
de registro de informações, pode ser
algo físico (como um papel) ou algo
digital (como um texto editado por um
programa de computador e que seja
armazenado no próprio computador ou
em alguma mídia física externa,
podendo ainda ser enviado para outras
pessoas através da internet ou por
algum dispositivo externo). (CONCEITOS,
2012)
Feitos para registrar e catalogar certos
arquivos, informações pessoais, entre
outros.
13. IMPRESSA
A imprensa é reconhecidamente uma
importante fonte de informação da
sociedade e das pesquisas acadêmicas.
Como qualquer outra fonte, os jornais e as
revistas são importantes registros de
dimensões históricas do presente e do
passado. Por meio deles, é possível captar
evidências de mudanças, rupturas,
continuidades, por exemplo, dos projetos
políticos, dos movimentos sociais e
culturais, do cotidiano das pessoas, dos
modos de ser, viver, alimentar-se, vestir-se,
etc.
14. FONTES ORAIS
As fontes orais são registros de testemunhos por
meio de entrevistas. Um dos principais objetivos
de optar pelas fontes orais é a necessidade de
incorporação de protagonistas vivos,
principalmente no meio social próximo, assim, os
alunos compreendem que todas as pessoas
fazem história. As atividades com as fontes orais
ajudam a desenvolver atitudes de investigação e
análise, ética e respeito aos sujeitos e seus
pontos de vista. As fontes orais são feitas de
lembranças, relatos e estes são formados por
"silêncio, contradições, omissões, seleções,
ênfases e incoerências" e por isso, precisam de
uma análise profunda e requerem um trabalho
árduo de interpretação e, portanto, a história oral
é uma importante fonte de conhecimento.
15. FONTES
ICONOGRAFICAS
(uma forma de linguagem Visual).
É uma forma de linguagem visual
que utiliza imagens para
representar determinado tema.
A iconografia estuda a origem e a
formação das imagens.
As obras são evidencias da
história, as quais os professores e
alunos podem estabelecer diálogo
para ampliar o olhar e a
compreensão do mundo.
A fotografia é uma fonte
iconográfica.
16. TECNOLOGIAS DIGITAIS DE
COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO
As tecnologias digitais de informação e
comunicação – TDIC - estão crescendo
exponencialmente na atualidade, na qual a
maioria das pessoas já não fazem
determinadas atividades na ausência
delas.
Utilização de computadores, tablets e
celulares, que aceleram a comunicação,
estimulam a interação, difundem
rapidamente informações, caso da
atualização de notícias praticamente
instantânea, gerando certa percepção geral
de ubiquidade dessas novas ferramentas
17. OS MUSEUS
"Quem vive de passado é museu".
-Mas se está no museu é porque já fez história.
(Desconhecido)
02
18. MUSEU DO
BRINQUEDO
Rua Hermann Weege, 544
- Centro, Pomerode - SC,
89107-000
CASA DO POETA
R. Quintino Bocaiúva, 902
- Quintino, Timbó - SC,
89120-000
MUSEU DA
MUSICA
R: Edmund Bell, 30 - Dona
Clara, Timbó - SC,
89120-000
19. MUSEO DO
BRINQUEDO
Nasceu no ano de 2019 por iniciativa
privada, na qual seu fundador o
senhor Adolar, um colecionador
apaixonado, que compartilhava seu
acervo com os amigos em passeios,
esses ficavam encantados e logo
incentivaram-no a expor.
São mais de 3 mil peças, das mais
variadas como bonecas, triciclos e
peças colecionáveis.
20.
21.
22.
23.
24. CASA DO POETA
LINDOLF BELL
Nascido no dia 2 de novembro de 1938 em
Timbó Lindolf Bell foi um grande poeta
catarinense na qual foi líder do movimento
Catequese Poética, uma iniciativa que levava a
poesia às ruas por meio de recitais e de
cantorias que fazia na janela de sua casa, na
praças nas ruas, viadutos, escolas e
universidades, onde pudesse, permitindo que
milhares de pessoas conhecessem essa forma
de arte. Esse trabalho deu a Bell um grande
reconhecimento, no Brasil e no mundo.
Lindolf Bell Casou-se com a escultora
blumenauense Elke Hering, teve 3 filhos e
faleceu aos 60 anos no município de
Blumenau em 10 de dezembro de 1998.
25. CASA DO POETA
LINDOLF BELL
A Casa do Poeta Lindolf Bell está instalada na
antiga morada do poeta e de seus pais na
cidade de Timbó, onde ainda existe todo acervo
e estrutura original desde a época que o
próprio morava lá. Contando com livros,
pertences pessoais, obras da Elke, pinturas e
entre os mais vários objetos pessoais do Bell.
26.
27.
28.
29.
30. MUSEO DA MUSICA
O Museu da Música está instalado no antigo
Salão Hammermeister que foi construído no
início do século XX por imigrantes alemães,
unicamente com a função de salão de bailes.
foi inaugurado em 19 de setembro de 2004,
tendo como idealizador o Pastor Hans Hermann
Ziel, com o apoio da Prefeitura Municipal através
da Fundação de Cultura e Turismo. Possui um
amplo acervo, com mais de 2000 peças,
constituído de instrumentos musicais dos mais
variados tipos, épocas e países, tanto originais
como réplicas; coleções de gravuras, métodos,
partituras, livros, discos e desenhos técnicos. O
Museu da Música torna-se especial, pois é o
único do Brasil desse porte e com tal acervo
musical e também por estar abrigado em um
imóvel centenário, também único no Brasil.
35. Foram tantas memorias, muitas não
conseguimos registrar, algumas somente na
memória, mais da pouca que se há registro se
constroem o mundo.
Para esse momento final, queria apresentar um
poema de autoria própria sobre o dia, talvez não
faça muito sentido, mais foi feito na noite após a
viagem, espero que gostem!
36. O despertado toca muito cedo;
Levanta e vai para o banho;
Calma, calma, temos tempos ainda!
Escova o cabelo e passa um belo perfume;
Pronto! Tão bela quanto flor
Vamos, vamos anda logo, há muito a andar.
Cheiro de chuva no ar.
No meio do campo o sol já nasceu, mais ainda
está frio.
Logo cedo, a paisagem passa rápido demais pela
janela do carro;
O som do aparelho é contagiante para dia.
Atrasado, atrasado, estamos atrasados.
A última achegar sempre;
A distância nunca colaborou comigo.
Corre, corre o ônibus já está lá a tempo.
Um bom dia animado e logo comemoram a última
chegada;
Vai para o fim do ônibus.
Droga.
Roda, roda, embala e sacode.
Parece que um distancia sem fim.
Mais paisagens diferentes de infinitas de cores.
Cheiro bom, parece gostoso.
Era pastel, ela bem-humorada fez pastel para
todos.
A piada era boa, a companhia também.
Já dizia ela: A Sol recebe o meu e de Greice
Juntos.
CAIXINHA DE MEMORIAS
37. Parou, de repente parou
Ao destino primeiro chegou.
Ainda frio, mais nada que abalasse a farra.
Fotos, fotos e mais fotos.
Vai lá, empurra aqui
Espera, meu cabelo está errado.
No fim saíram todos rindo, a piada, não sei, mais
era engraçado.
O cheiro de antigo saio pelo ar
Era um mundo escondido em um prédio tão antigo
Era um luz natura, parecia o caminho para uma
descoberta
Tudo reluzia, brilhava até;
A moça até atentou falar, mais todos se perderam
em olhares longínquos
Esse era do meu tempo, aquele eu tinha uma igual,
Meus deus aquilo ali ainda existe, ainda tenho um
na minha casa.
Tão perfeitas, tão límpidas atrasa da vitrine
sonhos de crianças e estrelas de muitas
propagandas, as belas bonecas estavam lá.
Pareciam sorrir paras os visitantes novos
A bela moça disse que as vezes a noite elas faziam
barulho,
Longe de mim esta lá alguma hora da noite.
Havia jogos que muitos nunca viram e outros que
muitos conheciam
Cada um em seu próprio mundinho de faz de conta.
O que fica é saudade do tempo de criança que não
volta mais.
38. Anda, anda e parece nunca chegar
O almoço cheirava bem para um lugar tão lindo
parecia um velho casarão!
Mais era lindo e cheirava bem;
Pobre cristaleira vazia, nunca esperava tantas
bocas famintas em um dia só.
Modesta e pequenina, quentinha e aconchegante.
Esta era casa do até então desconhecido lindo
jovem Bell.
Querido barriga verde, nosso catarinense intenso
inspira muitos a criar suas próprias poesias, com
esta.
Jovem de muitos sonhos e incertezas;
Muitas coisas começadas e um vida tão linda,
longa.
Por fora tão pequena e por dentro imensa de
lembranças.
Cada detalhe conta uma história;
Cada quadro uma inspiração;
Seu jardim era o mais lindo!
Mais porque tantas pedra em forma de girassol!
E as flores de ferro e lata, mais alguém viu?
cheiro de flores, cheiro de primavera, há saudade
das minhas rosas.
Ainda há tanto a viver e contar meu lindo Bell!
Já dizia tu: menor que meu sonho não posso ser.
39. Ainda tão perto de Timbó se tinha o som do silencio;
Mais parecia uma mansão mal assombrada com
certeza;
O velho casaram ou melhor salão de dança
fazia barulho ao entrar,
O tec, tec do assoalho a cantar;
Lembrança boa lá da minha infância.
Se tinha qualquer coisa esquisita que fazia música,
se tinha por lá.
O impressionante de tudo, era o belo jovem!
Longas cabeleiras, parecia fã de um bom rock
mais tocava piano lindamente.
Aproposito, fui engana a vida toda;
Sempre achei que piano fosse uma coisa leve de se
toca,
Engano meu, é na base da força e do jeito mesmo.
Por fim não havia mais tempo!
Se acabou rápido demais.
Volta ao balanço e embalo do fim da noite.
Espera, ainda tem o café,
Mas pobre das moças da padaria, que fugiam para
chorar;
Não é todo dia que se aparece tantas pessoas
mortas de fome do nada.
Fim, logo o que se começa acaba,
O sono vem, mais o caminho ainda se faz muito
longe.
Ele estava lá a espera,
E volta novamente as paisagens a passarem rápidas
demais pela janela do carro;
Mais agora cheio de histórias a contar e trabalhos a
fazer.
42. DE, C. Conceito de documento - Conceito.de. Disponível em: <https://conceito.de/documento>. Acesso em: 17 out. 2022.
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. 13.ed. rev. e
ampl. Campinas (SP): Papirus, 2012. Capítulo 5.
ME. FERNANDO MARINHO. Literatura: o que é, funções, história, gêneros literários. Disponível em:
<https://www.portugues.com.br/literatura#:~:text=A%20Literatura%20%C3%A9%20uma%20arte,homem%20enquanto%20s
ujeito%20e%20cidad%C3%A3o.>. Acesso em: 13 out. 2022.
SOUZA, Warley. "Literatura"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura. Acesso em 13 de
outubro de 2022.
Fotos de acervo pessoal de Andressa Aparecida Andrade
Imagens ilustrativas, disponível em google.com