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1
Terapia Cognitivo-
Terapia Cognitivo-
Comportamental
Comportamental
Casais e famílias
Casais e famílias
Leandro Ciulla
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2
Mecanismos de mudança clínica e
intervenções terapêuticas específicas
para educar casais e famílias sobre o
modelo cognitivo-comportamental
• É necessário explicar ao casal sobre
os princípios e métodos da TCC.
• Pode-se solicitar ao casal que leia
trechos de livros populares (ex: Love
is never enough, de Beck 1988)
• Isto reforça a idéia de que o paciente
assuma a responsabilidade por seus
próprios pensamentos e ações
3
Intervenções para
modificar cognições
distorcidas
• Ensinar os participantes
identificar pensamentos
automáticos, emoções e
comportamentos associados
4
Para modificar
cognições...
• Pré-requisito fundamental: aumentar
a capacidade do casal e membros da
família de identificar pensamentos
automáticos
• Após, ensinar a observar a reação
emocional associada (ou que se
originou) ao pensamento automático.
5
…Intervenções (reação
emocional associada ao
pensamento)
• Para isso pode ser necessário que
os pacientes mantenham à mão um
caderno (diário) e que, entre as
sessões, descrevam as circuntâncias
em que se sentiram estressados ou
se envolveram em conflito
6
No diário
• Incluir uma descrição dos
pensamentos automáticos, bem como
da reação emcional resultante
• Assim o terapêuta é capaz de
demonstrar a casais e famílias como
seus pensamentos automáticos estão
ligados a reações emocionais e
comportamentais.
7
• Isso ajuda com que casais e famílias,
examinando as cognições associadas,
possam controlar suas reações
negativas.
• O terapêuta pede que cada um
explore cognições alternativas que
possam produzir diferentes reações
emocional ou comportamnetal à
situação
8
Identificar e nomear as
distorções cognitivas
• Fazer com que o casal utilize a lista de
distorções cognitivas e dê nome às
distorções nos pensamentos automáticos
que foram registrados na semana
• Lista de distorções: inferência arbitrária,
leitura de pensamento, abstração seletiva,
hipergeneralização, maximização e
minimização, personalização, pensamento
dicotômico e rotulação.
9
Testando e reinterpretando
os pensamentos automáticos
• O paciente deve examinar as evidências
referentes à validade de um pensamento.
• De suas experiências passadas ou do que
ocorreu recentemente em sua família, que
evidências apóiam esse pensamento?
• Como você poderia obter informações
adicionais para ajudá-lo a julgar se seu
pensamento está correto?
10
Uso de imagens, recordação de
interações anteriores e
técnicas de role-play
• Pode-se pedir ao casal que
representem o papel um do outro
(inveter os papéis) na recriação de
uma discussão que tiveram
recentemente → tem como objetivo
aumentar a empatia, pela experiência
do outro
11
• O terapeuta pode pedir-lhes que
descrevam suas recordações dos
pensamentos, emoções e
comportamentos durante o período
em que se encontraram, namoraram e
desenvolveram sentimentos amorosos
um pelo outro → mostrar que o casal
pode ser capaz de regenerar interações
positivas
12
Seta descendente
• Utilizada para identificar os
pressupostos e padrões subjacentes
aos pensamentos automáticos.
Ex: e se isso acontecesse, o que
significaria para você?
13
Intervenções para
modificar os padrões de
comportamento
• A) Treinamento em comunicação
• B) Treinamento na resolução de
problemas
• C) Acordos para mudança de
comportamento
14
Treinamento em
comunicação
• Melhorar a capacidade dos casais e da
família de expressar pensamentos e
emoções, bem como de ouvir uns aos outros
(um dos tipos mais comuns de
intervenções)
• Mostrar que é importante demonstrar
atenção por atos não verbais (ex:contato
visual), aceitação pela mensagem do
falante, procurar compreender a
perspectiva do outro
15
Treinamento na solução
de problemas
• Cada um (da família) deve avaliar as
vantagens e as desvantagens de cada
solução alternativa e selecionar uma
que pareça atraente a todos os
envolvidos
16
Acordos para a mudança
de comportamento
• O objetivo é que cada pessoa
identifique e apresente o
comportamento específico que
provavelmente seria agradável
aos outros membros da família.
17
Registro de pensamentos
disfuncionais
• Instruções: quando vc notar que seu
humor está piorando, pergunte a si
mesmo: o que estou pensando neste
exato momento? Assim que possível,
anote o pensamento ou a imagem
mental na coluna de pensamento
automático
18
data
e
hora
situação Pensamen-
tos
automáticos
emoções distorção Resposta
alterna-
tiva
Resulta-
do
descreva:
1-Evento real
Que causa
Emoção
Desagradável
Ou
2-sensações
Físicas
desagradáveis
Descreva os
pensamen-
tos
automáticos
que
precedem as
emoções
2- avalie
quanto que
vc acredita
nestes
pensamen-
tos 0-100
Descreva:
Especifi-
que se
triste,
ansioso,
zangado,
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classifi-
que o
grau de
emoção 0-
100%
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tudo ou
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alização
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mental
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conclusões
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das
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1-
Descreva
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emocio-
nal ao
pensa-
mento
automá-
tico
2- avalie
quanto
vc
acredita
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emoções
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Perguntas para formular
uma resposta alternativa
• Quais as evidências de que o pensamento automático é
verdadeiro?
• Existe uma explicação alternativa?
• O que de pior poderia acontecer?
• Eu sobreviveria a isso?
• O que de melhor poderia acontecer?
• Qual é o resultado mais realista?
• Que efeito tem o fato de eu acreditar no pensamento
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  • 1. 1 Terapia Cognitivo- Terapia Cognitivo- Comportamental Comportamental Casais e famílias Casais e famílias Leandro Ciulla Leandro Ciulla
  • 2. 2 Mecanismos de mudança clínica e intervenções terapêuticas específicas para educar casais e famílias sobre o modelo cognitivo-comportamental • É necessário explicar ao casal sobre os princípios e métodos da TCC. • Pode-se solicitar ao casal que leia trechos de livros populares (ex: Love is never enough, de Beck 1988) • Isto reforça a idéia de que o paciente assuma a responsabilidade por seus próprios pensamentos e ações
  • 3. 3 Intervenções para modificar cognições distorcidas • Ensinar os participantes identificar pensamentos automáticos, emoções e comportamentos associados
  • 4. 4 Para modificar cognições... • Pré-requisito fundamental: aumentar a capacidade do casal e membros da família de identificar pensamentos automáticos • Após, ensinar a observar a reação emocional associada (ou que se originou) ao pensamento automático.
  • 5. 5 …Intervenções (reação emocional associada ao pensamento) • Para isso pode ser necessário que os pacientes mantenham à mão um caderno (diário) e que, entre as sessões, descrevam as circuntâncias em que se sentiram estressados ou se envolveram em conflito
  • 6. 6 No diário • Incluir uma descrição dos pensamentos automáticos, bem como da reação emcional resultante • Assim o terapêuta é capaz de demonstrar a casais e famílias como seus pensamentos automáticos estão ligados a reações emocionais e comportamentais.
  • 7. 7 • Isso ajuda com que casais e famílias, examinando as cognições associadas, possam controlar suas reações negativas. • O terapêuta pede que cada um explore cognições alternativas que possam produzir diferentes reações emocional ou comportamnetal à situação
  • 8. 8 Identificar e nomear as distorções cognitivas • Fazer com que o casal utilize a lista de distorções cognitivas e dê nome às distorções nos pensamentos automáticos que foram registrados na semana • Lista de distorções: inferência arbitrária, leitura de pensamento, abstração seletiva, hipergeneralização, maximização e minimização, personalização, pensamento dicotômico e rotulação.
  • 9. 9 Testando e reinterpretando os pensamentos automáticos • O paciente deve examinar as evidências referentes à validade de um pensamento. • De suas experiências passadas ou do que ocorreu recentemente em sua família, que evidências apóiam esse pensamento? • Como você poderia obter informações adicionais para ajudá-lo a julgar se seu pensamento está correto?
  • 10. 10 Uso de imagens, recordação de interações anteriores e técnicas de role-play • Pode-se pedir ao casal que representem o papel um do outro (inveter os papéis) na recriação de uma discussão que tiveram recentemente → tem como objetivo aumentar a empatia, pela experiência do outro
  • 11. 11 • O terapeuta pode pedir-lhes que descrevam suas recordações dos pensamentos, emoções e comportamentos durante o período em que se encontraram, namoraram e desenvolveram sentimentos amorosos um pelo outro → mostrar que o casal pode ser capaz de regenerar interações positivas
  • 12. 12 Seta descendente • Utilizada para identificar os pressupostos e padrões subjacentes aos pensamentos automáticos. Ex: e se isso acontecesse, o que significaria para você?
  • 13. 13 Intervenções para modificar os padrões de comportamento • A) Treinamento em comunicação • B) Treinamento na resolução de problemas • C) Acordos para mudança de comportamento
  • 14. 14 Treinamento em comunicação • Melhorar a capacidade dos casais e da família de expressar pensamentos e emoções, bem como de ouvir uns aos outros (um dos tipos mais comuns de intervenções) • Mostrar que é importante demonstrar atenção por atos não verbais (ex:contato visual), aceitação pela mensagem do falante, procurar compreender a perspectiva do outro
  • 15. 15 Treinamento na solução de problemas • Cada um (da família) deve avaliar as vantagens e as desvantagens de cada solução alternativa e selecionar uma que pareça atraente a todos os envolvidos
  • 16. 16 Acordos para a mudança de comportamento • O objetivo é que cada pessoa identifique e apresente o comportamento específico que provavelmente seria agradável aos outros membros da família.
  • 17. 17 Registro de pensamentos disfuncionais • Instruções: quando vc notar que seu humor está piorando, pergunte a si mesmo: o que estou pensando neste exato momento? Assim que possível, anote o pensamento ou a imagem mental na coluna de pensamento automático
  • 18. 18 data e hora situação Pensamen- tos automáticos emoções distorção Resposta alterna- tiva Resulta- do descreva: 1-Evento real Que causa Emoção Desagradável Ou 2-sensações Físicas desagradáveis Descreva os pensamen- tos automáticos que precedem as emoções 2- avalie quanto que vc acredita nestes pensamen- tos 0-100 Descreva: Especifi- que se triste, ansioso, zangado, Etc. 2- classifi- que o grau de emoção 0- 100% 1- Pensamento tudo ou nada 2- hipergener alização 3-filtro mental 4-tirar conclusões precipita- das 5-rotulação 6-etc 1- Descreva uma resposta emocio- nal ao pensa- mento automá- tico 2- avalie quanto vc acredita na resposta 0-100% 1- reavalie o quanto vc acredita no pensa- mento automá- tico 0- 100 Especifi- que e avalie as emoções subse- qüentes
  • 19. 19 Perguntas para formular uma resposta alternativa • Quais as evidências de que o pensamento automático é verdadeiro? • Existe uma explicação alternativa? • O que de pior poderia acontecer? • Eu sobreviveria a isso? • O que de melhor poderia acontecer? • Qual é o resultado mais realista? • Que efeito tem o fato de eu acreditar no pensamento automático? • Qual poderia ser o efeito de mudar minha forma de pensar? • Se o fulano de tal estivesse nessa situação e tivesse esse pensamento, o que eu diria a ele?
  • 20. 20