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2007/2008 Totem Pessoal e Totem de Patrulha
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O TOTEM PESSOALO TOTEM PESSOAL
A IMPORTÂNCIA DO "NOME"
Através da leitura atenta e cuidada da Bíblia podemos verificar que
o “NOME” das pessoas ou das coisas é, desde tempos imemoriais,
considerado como “presságio, prognóstico, indício, sinal, vontade, desejo e
até compromisso tomado diante os deuses”. Mais, na concepção de povos
antigos e primitivos o nome não é apenas o que caracteriza alguém e o
distingue dos outros, mas é também uma parte essencial da sua própria
pessoa, da sua identidade.
“O que não tem nome não existe” (Ec. 6, 10... a tudo o que existe
no mundo já há muito tempo foi dado um nome)
“Um homem sem nome é um homem insignificante”
“O nome deve corresponder à essência ou pelo menos a uma
qualidade da pessoa” (1Sam. 25, 25... que o meu senhor não faça caso
desse perverso Nabal, porque é um néscio e um insensato como o seu
nome indica).
Esta íntima relação entre o nome e a pessoa explica diversas
concepções:
“O nome é como uma sócia da pessoa, onde está o nome está a
pessoa, dai que o nome possa ser equivalente de pessoa” (Jer. 14, 9... Mas,
Vós Senhor, permaneceis entre nós, não vos abandoneis, estais no meio de
nós, o Vosso Nome foi invocado sobre nós.) A. B. C.
“Quando o nome de alguém é pronunciado sobre um objecto, então
esse torna-se intimamente ligado à pessoa nomeada ou torna-se sua
propriedade” (2Sam, 12, 28... Se Joab pronunciasse seu nome sobre a
cidade conquistada de Raba, essa lhe pertenceria)
“Quando alguém pronuncia sobre outrem o nome de um ser
poderoso, garante-lhe a sua protecção. Assim quando o Sacerdote
abençoa, ele “põe” o nome de Javé sobre o povo e Javé abençoa
realmente” (Nu. 6, 27 ... porão assim o meu nome sobre os filhos de Israel e
eu os abençoarei).
Essa crença na força do nome e na sua íntima ligação com a
pessoa tem um papel importante na superstição dos povos ao longo de
todos os tempos e não menos nas religiões politeístas. Nestas é, aliás,
absolutamente necessário conhecer o nome da divindade que se pretende
invocar, pois pronunciar o nome da divindade em voz alta é parte essencial
do culto, dado que só desta maneira se pode atrair a atenção da dita
divindade e receber a sua ajuda.
Estas ideias deram origem a muitas expressões tanto no Antigo como no
Novo Testamentos, tais como: Jurar (Is. 20, 42... “vai em paz. Quanto ao
juramento que fizemos em nome de Javé, que Javé seja testemunha entre
mim e ti, entre a minha descendência e a tua”), abençoar (2Sam. 6, 18...
Totem Pessoal e Totem de Patrulha 2007/2008
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abençoou o povo em nome de Javé dos exércitos), amaldiçoar (2Sam. 2,
24.... olhou para eles e os amaldiçoou em nome de Javé), fazer milagres,
rezar, “baptizar” em nome de Deus ou de Jesus Cristo, pronunciando ou
invocando o nome de Deus ou de Jesus Cristo, isto é, consagrar ou
incorporar alguém cujo nome é pronunciado.
O TOTEM
Totem é uma palavra dos Peles Vermelhas e designa
simplesmente o “Brasão” ou as “Armas” que a família o traz. O “Brasão” era
pintado ou gravado na maioria dos objectos usados pelo proprietário.
As famílias dos Peles Vermelhas da América mandavam esculpir
os seus Totens, quando podiam. Geralmente, eram altos pilares ou postes
de cedro admiravelmente trabalhados. O “Brasão” ficava no elmo e em geral
era um animal selvagem, ave ou peixe.
Os Índios tinham-no como talismã e acreditavam que velava por
eles e os protegia.
Perfeito conhecedor desta situação Baden-Powell trouxe para o
Escutismo toda esta forma e Mística. Integrando-as e aplicando-as no
Sistema de Patrulhas e Conselhos e faz delas um dos pilares da “Estrutura
do Espírito de Patrulha”.
O resultado foi uma vivência mais afectiva dos pequenos grupos de
crianças e jovens de tal maneira que o programa educativo, através do jogo,
proposto por BP, se tornou umas das grandes realidades do Escutismo.
Como não podia deixar de ser esta aplicação foi travada de
maneira diversa consoante a idades que se destinava, como mais adiante
poderás ver.
O TOTEM PESSOAL
Um bom escuta aprende todas as boas características do TOTEM
da sua patrulha e procura imitá-lo. Assim um “Lince” procurará ser um bom
observador e não pode consentir que um “Veado” veja melhor. Uma
“Raposa” será astuta, um “Leão” será forte, mas leal.
“Poderás ainda arranjar, para ti, um sobrenome que te indique uma
Virtude ou Característica a atingir – o teu TOTEM PESSOAL.”
Assim serás o “Lince Pisteiro” – se te queres especializar em pistas
– o “Águia Veloz” se quiseres “voar” com rapidez ou o “Lobo Milionário” se
queres ser um tesoureiro de uma patrulha eficaz.
A escolha de um Totem Pessoal deve ser feita tendo em conta a
Patrulha onde se está inserido bem como as virtudes ou características que
se pretende atingir. Deve ainda poder contribuir eficazmente para ajudar o
Escuta, no cumprimento da Lei, Princípios e Promessa...
2007/2008 Totem Pessoal e Totem de Patrulha
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O Desenho do Totem Pessoal deverá ser criado de maneira a que
ele se torne para o Escuteiro, uma verdadeira assinatura em todas as
situações escutistas.
Alguns exemplos locais onde podes utilizar a tua assinatura:
- Actas
- Autógrafos
- Cartas
- Jogos de Pista
- Mensagens
- Artigos para revistas ou jornais
A escolha do Totem Pessoal deve ser ainda uma afirmação
colectiva de alegria pois ao ser escolhido e adoptado mais um Totem
Pessoal é o Grupo que fica mais rico, donde, sempre que possível deve
proceder-se ao “Baptismo” do Explorador que acaba de dar mais este passo
para a sua felicidade.
Eis alguns Totens Pessoais:
Esquilo Activo
Alce Negro
Esquilo Trepador
Gazela Veloz
Castor Audaz
Urso Corredor
Castor Branco
Urso Panda
Castor Trepador
Urso das Cavernas
Castor Inventor
Urso Pardo
Lobo Cinzento
Pinguim Tagarela
Lobo Velho
Pinguim Castor
Pantera Audaciosa
Andorinha Protectora
Mocho Falante
Lobo Útil
Lince Solitário
Lobo dos Mares do Sul
Hipocampo Sorridente
Coati Gordo
Cavalo Veloz
Chacal da Planície
Águia Pensativa
Pomba Branca
Águia da Noite
Tarambola Dourada
Pardal Curioso
Corvo Pequeno
Cuco Persistente
Leão Pequenote
Gaivota Louca
Morcego Peludo
Elefante Branco
Falcão Negro
Lobo da Penha
Lobo dos Mourões
Águia Pensadora
Águia Solitária
Tigre de Lamego
Alguns nomes (Totens) famosos que tu possivelmente conheces:
Crazy Horse (Cavalo Louco)
Sitting Bull (Touro Sentado)
Mad Dog (Cão Raivoso)
Pale Moon (Lua Pálida)
Totem Pessoal e Totem de Patrulha 2007/2008
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Impisa (O Lobo que não dorme) Kantankye (Chapéu Grande)
M’hala Panzi (O homem que se deita para disparar)
CARACTERISTICAS DE ALGUNS TOTENS
Abelha – Organizada, produtiva, sábia, trabalho em comunidade, fértil,
defensora, natural e gosta de gozar a vida.
Águia – Majestosa, líder, rápida e determinada.
Antílope – Activo, ágil e disposto ao sacrifício.
Baleia – Sabedoria, com poder para providenciar e inteligente.
Borboleta– Poder para se transformar, graciosa, hábil, aceita as mudanças.
Búfalo – Sagrado, vigoroso, grande força, grande abundância e gratidão.
Cão – Nobre, fiel, leal, poder para ensinar, protector e guia.
Cavalo – Livre e belo.
Cavalo Marinho – Confiança e graciosidade.
Cobra – Impulsiva, poder de renascimento e transformação e sabedoria.
Coelho – Medroso, tímido, nervoso, humilde, com puder para o
renascimento, força espiritual, energia, equilíbrio e espirito de partilha em
comunidade.
Crocodilo – Maternal, rápido, agressivo e com instintos básicos de
sobrevivência.
Esquilo – Poder para fazer planos.
Falcão – Ágil, perspicaz, nobre e leal.
Formiga – Líder, determinada, paciente, activa e vontade para trabalhar.
Gato – guardião, independente, sensual, misterioso e mágico.
Golfinho – Sábio e feliz, capaz de experimentar com profundidade as
emoções, amigo dos amantes do mar.
Leão – Porte, leal, ligado ao Sol, guardião e protector.
Lobo – Leal, perseverante, bondoso, com sucesso e espírito.
Morcego – Espirito de renascimento, longevidade, secretísmo, bom ouvinte
e com uma vida longa.
Peru – generoso, guia de vida e com grande espirito.
Puma – Líder, leal, corajosa e responsável.
Salmão – Orgulhoso, intenso, confiante, sábio e com inspiração.
Tartaruga – Ligada à natureza, tímida e protectora.
Texugo – Corajoso, agressivo, com conduta enérgica mas tem problemas
em relacionar-se com os outros.
Tigre – Forte, com valor, poder e energia.
Touro – Ligação com o passado, fértil, atira-se às coisas sem preparação
adequada.
Tubarão – Caçador, com espirito de sobrevivência e adaptabilidade.
Vaca – Doce, introspectiva e orientada.
Veado – Com compaixão, paz, intelectual, gentil, bondoso, gracioso,
feminilidade, inocência e com espirito de aventura.
Urso – Construtivo, instintivo, soberbo, guardião do mundo, observador,
poder da vontade, auto-perseverança, introspectivo e muito forte.
2007/2008 Totem Pessoal e Totem de Patrulha
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OUTROS SÍMBOLOS DE IDENTIDADEOUTROS SÍMBOLOS DE IDENTIDADE
Aplicado aos Lobitos, BP também escreveu entre outras coisas a
forma e a Místicas dos Totens dos Peles Vermelhas...
OS MASTROS-TOTEM
Cada Alcateia deverá possuir um Mastro-Totem ou Totem de
Alcateia.
Há “Velhos Lobos” que conseguem fazer uma cabeça de lobo dum
bloco de madeira ou pode até empregar-se uma cabeça empalhada, se
houver a sorte de a encontrar. O mastro pode ser de freixo ou de outra
madeira qualquer. Fixa-lhe a Cabeça de Lobo na ponta e pronto. Tratai
sempre o vosso TOTEM com cuidado e com respeito e não andeis a bater
com ele.
Todas as vezes que um Lobito ganhar uma insígnia de Capacidade
fixa-se uma fita da respectiva cor no Mastro e com o nome do Lobito escrito
numa ficha.
Pode-se juntar também outros prémios ganhos pela Alcateia e
podes talvez espetar, no Mastro, um prego de cabeça de latão, e um por
cada rapaz que se recebe na Alcateia.
No entanto, para os exploradores, Baden-Powell abordou no livro
Escutismo Para Rapazes, entre outros, o tema dos nomes e símbolos das
patrulhas e a divisa ou lema das patrulhas:
NOMES E SÍMBOLOS DAS PATRULHAS
“Cada Patrulha de um Grupo Explorador tem o nome de um animal
ou de uma ave e todo o Escuta é capaz de lançar o grito desse animal para
comunicar com os seus colegas de Patrulha, especialmente de noite.
A nenhum Escuta é permitido lançar o Grito de Patrulha que não
seja a sua. É questão de lealdade.
É bom critério escolher apenas nomes de animais ou aves que se
encontrem na região, dai que tu poderás ser “Lince”, “Veado”, “Galo”, talvez
“Rinoceronte” mas nunca “Macaco”. Uma patrulha de Macacos é uma
patrulha de desordeiros. Todos gritam, todos fazem barulho e ninguém se
entende. Só barulho, desordem e... derrotas.
Cada Guia traz na vara uma Bandeirola com a figura do animal da
Patrulha, desenhado ou bordado dos dois.
Totem Pessoal e Totem de Patrulha 2007/2008
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Cada Explorador da Patrulha tem o seu número regulamentar. O
Guia é o n.º 1, o Sub-Guia o n.º 2. Os outros Exploradores têm os números
subsequentes.
Os Escutas trabalham sempre aos pares, os n.º 3 e 4 juntos, os n.ºs 5 e 6
juntos e os n.ºs 7 e 8.”
A DIVISA OU LEMA DA PATRULHA
Cada patrulha escolhe a sua divisa, que geralmente se relaciona,
de uma maneira ou doutra, com o animal da Patrulha. Por exemplo, as
“Águias” poderão escolher para a sua Divisa, as palavras “Voo Alto”, ou os
“Castores” poderiam dizer “Trabalhai Bem”, os “Galgos”, “Fieis Até À Morte
“e assim por diante.
Apresentamos a seguir uma lista possível de lemas ou divisa para
algumas Patrulhas:
Patrulha Lobo
“Unidos Seremos Fortes”
“Fortes Mas Leais”
“Um por todos, Todos por Um”
Patrulha Castor
“Quem Trabalha Consegue”
“Tenacidade”
Patrulha Raposa
“Astutas mas Leais”
Patrulha Águia
“Sempre Mais Alto”
“Para o Alto”
“Ao Alto, Ao Alto... Mais Além”
A VARA DO ESCUTEIRO
“A Vara do Escuta é um acréscimo útil ao seu equipamento.
Pessoalmente achei-a de valor incalculável para atravessar montanhas ou
terreno pedregoso e especialmente para trabalhos nocturnos na floresta ou
no mato. Além disso, gravando nela vários sinais a representar os
progressos feitos, a vara gradualmente transforma-se num registo bem
como um companheiro apreciado, do Escuta. “
“A vara escutista é um bordão forte que te dá aproximadamente
pelo nariz e está dividido em metros e centímetros, para medições. A vara
serve para uma multiplicidade de coisas, pelo que não tardarás a descobrir
que, se não levares a vara contigo estarás sempre a sentir-lhe a falta. “
2007/2008 Totem Pessoal e Totem de Patrulha
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“Se tiveres ocasião, corta tu mesmo a tua vara. Mas lembra-te, de
primeiro pedir licença para isso.”
Qualquer Escuteiro deve saber usar a sua vara correctamente para
descer uma colina.
Incorrecto!
Para além de ser necessário
fazer muito mais força, é
perigoso, pois podemos
"espetar" a ponta da vara no
corpo, caso não tenhamos
força suficiente para suportar o
nosso peso. Quando
escorregamos, caímos sempre
para trás, pelo que a vara
nesta posição não serve de
muito.
Correcto!
A força maior é feita com o braço que
segura mais atrás na vara. No caso de
cairmos para trás, não nos aleijamos.
Além disso, quando escorregamos, é
sempre para trás que caímos, e contra
isso, a vara nesta posição é o melhor.
40 UTILIDADE DA VARA DE ESCUTEIRO
1- Unidas entre si pelas mãos dos escuteiros e conservadas
horizontalmente, servem para fazer uma barreira;
2- Usada como vara de saltos serve para atravessar cursos de água;
3- Pode servir para puxar alguém que caiu a um rio ou poço;
4- Colocada aos ombros de dois escuteiros serve para transportar qualquer
coisa, dividindo o peso pelos dois;
5 - Com uma peça de roupa atada e agitando-se no ar serve para chamar a
atenção ao longe;
6- Quando alguém se magoa num tornozelo, serve como muleta;
7- Colocadas em forma de tripeça, para sustentar uma bacia, dão um bom
lavatório de campo;
8- Em tripé, podem sustentar uma panela ao lume, ou uma lanterna;
9- Serve de estendal para roupa a secar, colocada entre os ramos de uma
árvore ou arbusto;
Totem Pessoal e Totem de Patrulha 2007/2008
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10- Com a ajuda de espias, pode-se improvisar uma escada;
11- Com um toldo formam um abrigo de emergência para a chuva;
12- Passada entre as pernas, serve temporariamente de «banco»;
13- Colocada ao ombro ou segura nas mãos entre dois escuteiros, forma
um bom degrau para outro escuteiro escalar um muro;
14- Apenas com uma, ou com várias ligadas umas às outras, serve para
medir a profundidade de ribeiros, lagos ou tanques;
15- Atando ramos numa extremidade pode ser usada como uma vassoura
rudimentar;
16- Com várias se constrói facilmente um mastro de bandeira;
17- Ao atravessar um ribeiro a vau, serve como um óptimo apoio para
manter o equilíbrio;
18- Segura com as duas mãos em cima das nádegas e por baixo da
mochila, ajuda a aliviar o peso desta nas costas;
19 - Serve de apoio para longas caminhadas ou subidas íngremes;
20- Serve para testar o terreno à nossa frente, quando está coberto de
ervas e não temos a certeza de ser enlameado ou seco;
21- Como apoio, ajuda a manter o equilíbrio em descidas muito acentuadas,
ou a andar lateralmente em terrenos muito inclinados;
22- Fazendo dela alavanca, serve para remover grandes pesos;
23- Com uma manta, espia ou roupas, servem para improvisar uma maca
de transporte de feridos ou material;
24- Como defesa contra ataques de animais selvagens ou cães vadios;
25- Com uma "armação" em sisal, pode servir para puxar para a margem
um objecto flutuante;
26- Serve de registo da vida escutista do dono, dos locais de actividades,
noites de campo, etc.;
27- Se caíres no gelo, num lago ou rio gelado, ajuda a manteres-te à
superfície;
28- Com mais companheiros agarrados à vara, conseguem atravessar um
ribeiro turbulento mantendo mais equilíbrio do que sozinho;
29- Em caso de início de fogo florestal, serve como batedor para reduzir as
chamas;
30- Serve para abrir ou alargar trilhos, principalmente em zonas de silvas;
31- À beira de um rio ou lago serve bem com cana de pesca;
32- Na vertical ou na horizontal pode servir para se praticarem nós e
amarrações;
33- Batida regularmente no chão, durante uma caminhada, serve para
deixar uma boa pista para alguém que precise de fazer o mesmo trajecto;
34- Com uma espia atada, pode-se lançar por cima de um tronco de uma
árvore para depois fazer passar a espia;
35- Numa noite escura e em mato denso ajuda a «apalpar» o caminho;
36- Enrolada na vara, e a servir como pega, podes trazer sempre um espia
amarrada em falcaça, com um comprimento fixo de 1 ou 2 metros, que
podes usar sempre que precisares de medir distâncias.
37- Pode-se usar para desenhar rapidamente sinais de pista no chão;
2007/2008 Totem Pessoal e Totem de Patrulha
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38- Se estiver graduada metricamente serve de régua, e na avaliação de
alturas e distâncias;
39- Enquanto se espera um transporte, os escuteiros podem-se entreter
com alguns jogos de varas;
40- Agitadas no ar, com o chapéu ou boina em cima, servem para as
aclamações entusiásticas;
O BAPTISMO TOTÉMICOO BAPTISMO TOTÉMICO
PROPOSTA DE MODELO DE CERIMONIAL
Com todo o Grupo correctamente uniformizado e disposto em
círculo à sua volta, o Guia de Grupo recebe o Explorador a Baptizar, trazido
pelo seu Guia de Patrulha. Desenrolando-se, o seguinte diálogo:
Guia de Patrulha (dirigindo-se ao Guia de Grupo):
- O................................................................... (nome do Explorador
a Baptizar), já escolheu o seu Totem Pessoal e quer comunicá-lo ao Grupo;
Guia de Grupo (dirigindo-se ao Explorador a Baptizar):
- Compreendes que ao escolheres um Totem Pessoal para ser
parte essencial da tua pessoa, estás a apropriar-te do seu nome,
reafirmando com isso, a tua própria identidade que te compromete, perante
Deus, a Honrar e a Seguir realmente as “Pegadas” do teu animal Totem?
Explorador a Baptizar:
- Sim, compreendo
Guia de Grupo:
- E estás disposto a trabalhar para atingires a meta que o Totem
que escolheste aponta, cumprindo assim com o teu dever de Escuta para o
engrandecimento da tua Patrulha e do nosso Grupo?
Explorador a Baptizar:
- Sim, com a ajuda de Deus.
Guia de Grupo:
- Diz-nos, então, qual é o Totem que escolheste e pelo qual
pretendes ser conhecido a partir de hoje e durante toda a tua vida de
Escuteiro!
Explorador a Baptizar:
-....................................................... é o Totem que escolhi !!!
Totem Pessoal e Totem de Patrulha 2007/2008
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Guia de Grupo:
- Selemos então este contrato, pois.......................... (Totem) serás!
(neste momento o Guia de Grupo derrama um pouco de água
sobre o ombro esquerdo do Explorador, de modo a molhar o distintivo de
Patrulha) ou (o Guia de Grupo bate-lhe com a sua vara, a do seu totem, no
ombro esquerdo enquanto que o Baptiza).
Enquanto o Guia de Grupo “baptiza” o Explorador, o Grupo faz:
1- Os membros da Patrulha rodeiam o Explorador.
2- O Guia de Patrulha lança o Grito de Patrulha em sinal de
aclamação do Explorador.
3- As restantes Patrulhas associam-se a esta aclamação através
dos respectivos gritos.
Torna-se, no entanto, necessário rodear esta “Cerimónia de
Totemização” de um certo número de condições de modo a evitar que esta
prática se torne em mais um trecho de “Folclore Escutista” perdendo por
isso todo o poder Místico e Educativo, que eventualmente contenha, pelo
que apontamos, desde logo, as seguintes recomendações:
Esta “Cerimónia” só deve acontecer durante uma actividade
importante, do Grupo, de preferência o Acampamento de Verão;
Deve-se procura que seja efectivamente o Guia de Grupo a presidir
este Cerimonial e não o Chefe de Grupo.
Deve existir, no Grupo, um recipiente próprio para o “Baptismo”, de
preferência um artigo de Artesanato local. Será pendurado na vara do Guia
de Grupo, que o trará sempre consigo servindo exclusivamente para esse
efeito. A sua decoração e manutenção em bom estado é da
responsabilidade do Guia de Grupo.
Bibliografia:
O Totem – Lobo dos Mourões
O Totem – Sara
Bíblia
Escutismo para Rapazes
Manual do Lobito
Metodologia da IIª Secção, de Exploradores
Mística e Símbologia
Regulamento Geral do C.N.E
inkwebane.cne-escutismo.pt

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O Totem Pessoal e o Espírito de Patrulha

  • 1. 2007/2008 Totem Pessoal e Totem de Patrulha 1/10 O TOTEM PESSOALO TOTEM PESSOAL A IMPORTÂNCIA DO "NOME" Através da leitura atenta e cuidada da Bíblia podemos verificar que o “NOME” das pessoas ou das coisas é, desde tempos imemoriais, considerado como “presságio, prognóstico, indício, sinal, vontade, desejo e até compromisso tomado diante os deuses”. Mais, na concepção de povos antigos e primitivos o nome não é apenas o que caracteriza alguém e o distingue dos outros, mas é também uma parte essencial da sua própria pessoa, da sua identidade. “O que não tem nome não existe” (Ec. 6, 10... a tudo o que existe no mundo já há muito tempo foi dado um nome) “Um homem sem nome é um homem insignificante” “O nome deve corresponder à essência ou pelo menos a uma qualidade da pessoa” (1Sam. 25, 25... que o meu senhor não faça caso desse perverso Nabal, porque é um néscio e um insensato como o seu nome indica). Esta íntima relação entre o nome e a pessoa explica diversas concepções: “O nome é como uma sócia da pessoa, onde está o nome está a pessoa, dai que o nome possa ser equivalente de pessoa” (Jer. 14, 9... Mas, Vós Senhor, permaneceis entre nós, não vos abandoneis, estais no meio de nós, o Vosso Nome foi invocado sobre nós.) A. B. C. “Quando o nome de alguém é pronunciado sobre um objecto, então esse torna-se intimamente ligado à pessoa nomeada ou torna-se sua propriedade” (2Sam, 12, 28... Se Joab pronunciasse seu nome sobre a cidade conquistada de Raba, essa lhe pertenceria) “Quando alguém pronuncia sobre outrem o nome de um ser poderoso, garante-lhe a sua protecção. Assim quando o Sacerdote abençoa, ele “põe” o nome de Javé sobre o povo e Javé abençoa realmente” (Nu. 6, 27 ... porão assim o meu nome sobre os filhos de Israel e eu os abençoarei). Essa crença na força do nome e na sua íntima ligação com a pessoa tem um papel importante na superstição dos povos ao longo de todos os tempos e não menos nas religiões politeístas. Nestas é, aliás, absolutamente necessário conhecer o nome da divindade que se pretende invocar, pois pronunciar o nome da divindade em voz alta é parte essencial do culto, dado que só desta maneira se pode atrair a atenção da dita divindade e receber a sua ajuda. Estas ideias deram origem a muitas expressões tanto no Antigo como no Novo Testamentos, tais como: Jurar (Is. 20, 42... “vai em paz. Quanto ao juramento que fizemos em nome de Javé, que Javé seja testemunha entre mim e ti, entre a minha descendência e a tua”), abençoar (2Sam. 6, 18...
  • 2. Totem Pessoal e Totem de Patrulha 2007/2008 2/10 abençoou o povo em nome de Javé dos exércitos), amaldiçoar (2Sam. 2, 24.... olhou para eles e os amaldiçoou em nome de Javé), fazer milagres, rezar, “baptizar” em nome de Deus ou de Jesus Cristo, pronunciando ou invocando o nome de Deus ou de Jesus Cristo, isto é, consagrar ou incorporar alguém cujo nome é pronunciado. O TOTEM Totem é uma palavra dos Peles Vermelhas e designa simplesmente o “Brasão” ou as “Armas” que a família o traz. O “Brasão” era pintado ou gravado na maioria dos objectos usados pelo proprietário. As famílias dos Peles Vermelhas da América mandavam esculpir os seus Totens, quando podiam. Geralmente, eram altos pilares ou postes de cedro admiravelmente trabalhados. O “Brasão” ficava no elmo e em geral era um animal selvagem, ave ou peixe. Os Índios tinham-no como talismã e acreditavam que velava por eles e os protegia. Perfeito conhecedor desta situação Baden-Powell trouxe para o Escutismo toda esta forma e Mística. Integrando-as e aplicando-as no Sistema de Patrulhas e Conselhos e faz delas um dos pilares da “Estrutura do Espírito de Patrulha”. O resultado foi uma vivência mais afectiva dos pequenos grupos de crianças e jovens de tal maneira que o programa educativo, através do jogo, proposto por BP, se tornou umas das grandes realidades do Escutismo. Como não podia deixar de ser esta aplicação foi travada de maneira diversa consoante a idades que se destinava, como mais adiante poderás ver. O TOTEM PESSOAL Um bom escuta aprende todas as boas características do TOTEM da sua patrulha e procura imitá-lo. Assim um “Lince” procurará ser um bom observador e não pode consentir que um “Veado” veja melhor. Uma “Raposa” será astuta, um “Leão” será forte, mas leal. “Poderás ainda arranjar, para ti, um sobrenome que te indique uma Virtude ou Característica a atingir – o teu TOTEM PESSOAL.” Assim serás o “Lince Pisteiro” – se te queres especializar em pistas – o “Águia Veloz” se quiseres “voar” com rapidez ou o “Lobo Milionário” se queres ser um tesoureiro de uma patrulha eficaz. A escolha de um Totem Pessoal deve ser feita tendo em conta a Patrulha onde se está inserido bem como as virtudes ou características que se pretende atingir. Deve ainda poder contribuir eficazmente para ajudar o Escuta, no cumprimento da Lei, Princípios e Promessa...
  • 3. 2007/2008 Totem Pessoal e Totem de Patrulha 3/10 O Desenho do Totem Pessoal deverá ser criado de maneira a que ele se torne para o Escuteiro, uma verdadeira assinatura em todas as situações escutistas. Alguns exemplos locais onde podes utilizar a tua assinatura: - Actas - Autógrafos - Cartas - Jogos de Pista - Mensagens - Artigos para revistas ou jornais A escolha do Totem Pessoal deve ser ainda uma afirmação colectiva de alegria pois ao ser escolhido e adoptado mais um Totem Pessoal é o Grupo que fica mais rico, donde, sempre que possível deve proceder-se ao “Baptismo” do Explorador que acaba de dar mais este passo para a sua felicidade. Eis alguns Totens Pessoais: Esquilo Activo Alce Negro Esquilo Trepador Gazela Veloz Castor Audaz Urso Corredor Castor Branco Urso Panda Castor Trepador Urso das Cavernas Castor Inventor Urso Pardo Lobo Cinzento Pinguim Tagarela Lobo Velho Pinguim Castor Pantera Audaciosa Andorinha Protectora Mocho Falante Lobo Útil Lince Solitário Lobo dos Mares do Sul Hipocampo Sorridente Coati Gordo Cavalo Veloz Chacal da Planície Águia Pensativa Pomba Branca Águia da Noite Tarambola Dourada Pardal Curioso Corvo Pequeno Cuco Persistente Leão Pequenote Gaivota Louca Morcego Peludo Elefante Branco Falcão Negro Lobo da Penha Lobo dos Mourões Águia Pensadora Águia Solitária Tigre de Lamego Alguns nomes (Totens) famosos que tu possivelmente conheces: Crazy Horse (Cavalo Louco) Sitting Bull (Touro Sentado) Mad Dog (Cão Raivoso) Pale Moon (Lua Pálida)
  • 4. Totem Pessoal e Totem de Patrulha 2007/2008 4/10 Impisa (O Lobo que não dorme) Kantankye (Chapéu Grande) M’hala Panzi (O homem que se deita para disparar) CARACTERISTICAS DE ALGUNS TOTENS Abelha – Organizada, produtiva, sábia, trabalho em comunidade, fértil, defensora, natural e gosta de gozar a vida. Águia – Majestosa, líder, rápida e determinada. Antílope – Activo, ágil e disposto ao sacrifício. Baleia – Sabedoria, com poder para providenciar e inteligente. Borboleta– Poder para se transformar, graciosa, hábil, aceita as mudanças. Búfalo – Sagrado, vigoroso, grande força, grande abundância e gratidão. Cão – Nobre, fiel, leal, poder para ensinar, protector e guia. Cavalo – Livre e belo. Cavalo Marinho – Confiança e graciosidade. Cobra – Impulsiva, poder de renascimento e transformação e sabedoria. Coelho – Medroso, tímido, nervoso, humilde, com puder para o renascimento, força espiritual, energia, equilíbrio e espirito de partilha em comunidade. Crocodilo – Maternal, rápido, agressivo e com instintos básicos de sobrevivência. Esquilo – Poder para fazer planos. Falcão – Ágil, perspicaz, nobre e leal. Formiga – Líder, determinada, paciente, activa e vontade para trabalhar. Gato – guardião, independente, sensual, misterioso e mágico. Golfinho – Sábio e feliz, capaz de experimentar com profundidade as emoções, amigo dos amantes do mar. Leão – Porte, leal, ligado ao Sol, guardião e protector. Lobo – Leal, perseverante, bondoso, com sucesso e espírito. Morcego – Espirito de renascimento, longevidade, secretísmo, bom ouvinte e com uma vida longa. Peru – generoso, guia de vida e com grande espirito. Puma – Líder, leal, corajosa e responsável. Salmão – Orgulhoso, intenso, confiante, sábio e com inspiração. Tartaruga – Ligada à natureza, tímida e protectora. Texugo – Corajoso, agressivo, com conduta enérgica mas tem problemas em relacionar-se com os outros. Tigre – Forte, com valor, poder e energia. Touro – Ligação com o passado, fértil, atira-se às coisas sem preparação adequada. Tubarão – Caçador, com espirito de sobrevivência e adaptabilidade. Vaca – Doce, introspectiva e orientada. Veado – Com compaixão, paz, intelectual, gentil, bondoso, gracioso, feminilidade, inocência e com espirito de aventura. Urso – Construtivo, instintivo, soberbo, guardião do mundo, observador, poder da vontade, auto-perseverança, introspectivo e muito forte.
  • 5. 2007/2008 Totem Pessoal e Totem de Patrulha 5/10 OUTROS SÍMBOLOS DE IDENTIDADEOUTROS SÍMBOLOS DE IDENTIDADE Aplicado aos Lobitos, BP também escreveu entre outras coisas a forma e a Místicas dos Totens dos Peles Vermelhas... OS MASTROS-TOTEM Cada Alcateia deverá possuir um Mastro-Totem ou Totem de Alcateia. Há “Velhos Lobos” que conseguem fazer uma cabeça de lobo dum bloco de madeira ou pode até empregar-se uma cabeça empalhada, se houver a sorte de a encontrar. O mastro pode ser de freixo ou de outra madeira qualquer. Fixa-lhe a Cabeça de Lobo na ponta e pronto. Tratai sempre o vosso TOTEM com cuidado e com respeito e não andeis a bater com ele. Todas as vezes que um Lobito ganhar uma insígnia de Capacidade fixa-se uma fita da respectiva cor no Mastro e com o nome do Lobito escrito numa ficha. Pode-se juntar também outros prémios ganhos pela Alcateia e podes talvez espetar, no Mastro, um prego de cabeça de latão, e um por cada rapaz que se recebe na Alcateia. No entanto, para os exploradores, Baden-Powell abordou no livro Escutismo Para Rapazes, entre outros, o tema dos nomes e símbolos das patrulhas e a divisa ou lema das patrulhas: NOMES E SÍMBOLOS DAS PATRULHAS “Cada Patrulha de um Grupo Explorador tem o nome de um animal ou de uma ave e todo o Escuta é capaz de lançar o grito desse animal para comunicar com os seus colegas de Patrulha, especialmente de noite. A nenhum Escuta é permitido lançar o Grito de Patrulha que não seja a sua. É questão de lealdade. É bom critério escolher apenas nomes de animais ou aves que se encontrem na região, dai que tu poderás ser “Lince”, “Veado”, “Galo”, talvez “Rinoceronte” mas nunca “Macaco”. Uma patrulha de Macacos é uma patrulha de desordeiros. Todos gritam, todos fazem barulho e ninguém se entende. Só barulho, desordem e... derrotas. Cada Guia traz na vara uma Bandeirola com a figura do animal da Patrulha, desenhado ou bordado dos dois.
  • 6. Totem Pessoal e Totem de Patrulha 2007/2008 6/10 Cada Explorador da Patrulha tem o seu número regulamentar. O Guia é o n.º 1, o Sub-Guia o n.º 2. Os outros Exploradores têm os números subsequentes. Os Escutas trabalham sempre aos pares, os n.º 3 e 4 juntos, os n.ºs 5 e 6 juntos e os n.ºs 7 e 8.” A DIVISA OU LEMA DA PATRULHA Cada patrulha escolhe a sua divisa, que geralmente se relaciona, de uma maneira ou doutra, com o animal da Patrulha. Por exemplo, as “Águias” poderão escolher para a sua Divisa, as palavras “Voo Alto”, ou os “Castores” poderiam dizer “Trabalhai Bem”, os “Galgos”, “Fieis Até À Morte “e assim por diante. Apresentamos a seguir uma lista possível de lemas ou divisa para algumas Patrulhas: Patrulha Lobo “Unidos Seremos Fortes” “Fortes Mas Leais” “Um por todos, Todos por Um” Patrulha Castor “Quem Trabalha Consegue” “Tenacidade” Patrulha Raposa “Astutas mas Leais” Patrulha Águia “Sempre Mais Alto” “Para o Alto” “Ao Alto, Ao Alto... Mais Além” A VARA DO ESCUTEIRO “A Vara do Escuta é um acréscimo útil ao seu equipamento. Pessoalmente achei-a de valor incalculável para atravessar montanhas ou terreno pedregoso e especialmente para trabalhos nocturnos na floresta ou no mato. Além disso, gravando nela vários sinais a representar os progressos feitos, a vara gradualmente transforma-se num registo bem como um companheiro apreciado, do Escuta. “ “A vara escutista é um bordão forte que te dá aproximadamente pelo nariz e está dividido em metros e centímetros, para medições. A vara serve para uma multiplicidade de coisas, pelo que não tardarás a descobrir que, se não levares a vara contigo estarás sempre a sentir-lhe a falta. “
  • 7. 2007/2008 Totem Pessoal e Totem de Patrulha 7/10 “Se tiveres ocasião, corta tu mesmo a tua vara. Mas lembra-te, de primeiro pedir licença para isso.” Qualquer Escuteiro deve saber usar a sua vara correctamente para descer uma colina. Incorrecto! Para além de ser necessário fazer muito mais força, é perigoso, pois podemos "espetar" a ponta da vara no corpo, caso não tenhamos força suficiente para suportar o nosso peso. Quando escorregamos, caímos sempre para trás, pelo que a vara nesta posição não serve de muito. Correcto! A força maior é feita com o braço que segura mais atrás na vara. No caso de cairmos para trás, não nos aleijamos. Além disso, quando escorregamos, é sempre para trás que caímos, e contra isso, a vara nesta posição é o melhor. 40 UTILIDADE DA VARA DE ESCUTEIRO 1- Unidas entre si pelas mãos dos escuteiros e conservadas horizontalmente, servem para fazer uma barreira; 2- Usada como vara de saltos serve para atravessar cursos de água; 3- Pode servir para puxar alguém que caiu a um rio ou poço; 4- Colocada aos ombros de dois escuteiros serve para transportar qualquer coisa, dividindo o peso pelos dois; 5 - Com uma peça de roupa atada e agitando-se no ar serve para chamar a atenção ao longe; 6- Quando alguém se magoa num tornozelo, serve como muleta; 7- Colocadas em forma de tripeça, para sustentar uma bacia, dão um bom lavatório de campo; 8- Em tripé, podem sustentar uma panela ao lume, ou uma lanterna; 9- Serve de estendal para roupa a secar, colocada entre os ramos de uma árvore ou arbusto;
  • 8. Totem Pessoal e Totem de Patrulha 2007/2008 8/10 10- Com a ajuda de espias, pode-se improvisar uma escada; 11- Com um toldo formam um abrigo de emergência para a chuva; 12- Passada entre as pernas, serve temporariamente de «banco»; 13- Colocada ao ombro ou segura nas mãos entre dois escuteiros, forma um bom degrau para outro escuteiro escalar um muro; 14- Apenas com uma, ou com várias ligadas umas às outras, serve para medir a profundidade de ribeiros, lagos ou tanques; 15- Atando ramos numa extremidade pode ser usada como uma vassoura rudimentar; 16- Com várias se constrói facilmente um mastro de bandeira; 17- Ao atravessar um ribeiro a vau, serve como um óptimo apoio para manter o equilíbrio; 18- Segura com as duas mãos em cima das nádegas e por baixo da mochila, ajuda a aliviar o peso desta nas costas; 19 - Serve de apoio para longas caminhadas ou subidas íngremes; 20- Serve para testar o terreno à nossa frente, quando está coberto de ervas e não temos a certeza de ser enlameado ou seco; 21- Como apoio, ajuda a manter o equilíbrio em descidas muito acentuadas, ou a andar lateralmente em terrenos muito inclinados; 22- Fazendo dela alavanca, serve para remover grandes pesos; 23- Com uma manta, espia ou roupas, servem para improvisar uma maca de transporte de feridos ou material; 24- Como defesa contra ataques de animais selvagens ou cães vadios; 25- Com uma "armação" em sisal, pode servir para puxar para a margem um objecto flutuante; 26- Serve de registo da vida escutista do dono, dos locais de actividades, noites de campo, etc.; 27- Se caíres no gelo, num lago ou rio gelado, ajuda a manteres-te à superfície; 28- Com mais companheiros agarrados à vara, conseguem atravessar um ribeiro turbulento mantendo mais equilíbrio do que sozinho; 29- Em caso de início de fogo florestal, serve como batedor para reduzir as chamas; 30- Serve para abrir ou alargar trilhos, principalmente em zonas de silvas; 31- À beira de um rio ou lago serve bem com cana de pesca; 32- Na vertical ou na horizontal pode servir para se praticarem nós e amarrações; 33- Batida regularmente no chão, durante uma caminhada, serve para deixar uma boa pista para alguém que precise de fazer o mesmo trajecto; 34- Com uma espia atada, pode-se lançar por cima de um tronco de uma árvore para depois fazer passar a espia; 35- Numa noite escura e em mato denso ajuda a «apalpar» o caminho; 36- Enrolada na vara, e a servir como pega, podes trazer sempre um espia amarrada em falcaça, com um comprimento fixo de 1 ou 2 metros, que podes usar sempre que precisares de medir distâncias. 37- Pode-se usar para desenhar rapidamente sinais de pista no chão;
  • 9. 2007/2008 Totem Pessoal e Totem de Patrulha 9/10 38- Se estiver graduada metricamente serve de régua, e na avaliação de alturas e distâncias; 39- Enquanto se espera um transporte, os escuteiros podem-se entreter com alguns jogos de varas; 40- Agitadas no ar, com o chapéu ou boina em cima, servem para as aclamações entusiásticas; O BAPTISMO TOTÉMICOO BAPTISMO TOTÉMICO PROPOSTA DE MODELO DE CERIMONIAL Com todo o Grupo correctamente uniformizado e disposto em círculo à sua volta, o Guia de Grupo recebe o Explorador a Baptizar, trazido pelo seu Guia de Patrulha. Desenrolando-se, o seguinte diálogo: Guia de Patrulha (dirigindo-se ao Guia de Grupo): - O................................................................... (nome do Explorador a Baptizar), já escolheu o seu Totem Pessoal e quer comunicá-lo ao Grupo; Guia de Grupo (dirigindo-se ao Explorador a Baptizar): - Compreendes que ao escolheres um Totem Pessoal para ser parte essencial da tua pessoa, estás a apropriar-te do seu nome, reafirmando com isso, a tua própria identidade que te compromete, perante Deus, a Honrar e a Seguir realmente as “Pegadas” do teu animal Totem? Explorador a Baptizar: - Sim, compreendo Guia de Grupo: - E estás disposto a trabalhar para atingires a meta que o Totem que escolheste aponta, cumprindo assim com o teu dever de Escuta para o engrandecimento da tua Patrulha e do nosso Grupo? Explorador a Baptizar: - Sim, com a ajuda de Deus. Guia de Grupo: - Diz-nos, então, qual é o Totem que escolheste e pelo qual pretendes ser conhecido a partir de hoje e durante toda a tua vida de Escuteiro! Explorador a Baptizar: -....................................................... é o Totem que escolhi !!!
  • 10. Totem Pessoal e Totem de Patrulha 2007/2008 10/10 Guia de Grupo: - Selemos então este contrato, pois.......................... (Totem) serás! (neste momento o Guia de Grupo derrama um pouco de água sobre o ombro esquerdo do Explorador, de modo a molhar o distintivo de Patrulha) ou (o Guia de Grupo bate-lhe com a sua vara, a do seu totem, no ombro esquerdo enquanto que o Baptiza). Enquanto o Guia de Grupo “baptiza” o Explorador, o Grupo faz: 1- Os membros da Patrulha rodeiam o Explorador. 2- O Guia de Patrulha lança o Grito de Patrulha em sinal de aclamação do Explorador. 3- As restantes Patrulhas associam-se a esta aclamação através dos respectivos gritos. Torna-se, no entanto, necessário rodear esta “Cerimónia de Totemização” de um certo número de condições de modo a evitar que esta prática se torne em mais um trecho de “Folclore Escutista” perdendo por isso todo o poder Místico e Educativo, que eventualmente contenha, pelo que apontamos, desde logo, as seguintes recomendações: Esta “Cerimónia” só deve acontecer durante uma actividade importante, do Grupo, de preferência o Acampamento de Verão; Deve-se procura que seja efectivamente o Guia de Grupo a presidir este Cerimonial e não o Chefe de Grupo. Deve existir, no Grupo, um recipiente próprio para o “Baptismo”, de preferência um artigo de Artesanato local. Será pendurado na vara do Guia de Grupo, que o trará sempre consigo servindo exclusivamente para esse efeito. A sua decoração e manutenção em bom estado é da responsabilidade do Guia de Grupo. Bibliografia: O Totem – Lobo dos Mourões O Totem – Sara Bíblia Escutismo para Rapazes Manual do Lobito Metodologia da IIª Secção, de Exploradores Mística e Símbologia Regulamento Geral do C.N.E inkwebane.cne-escutismo.pt