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1. TEORIAS DO
CONHECIMENTO
Professora Ana Clara Borges Pegorer
E-mail: ana_clara8@yahoo.com.br
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2. INTRODUÇÃO:
• Teoria do Conhecimento é o campo de estudos filosóficos que se dedica à
questão do conhecimento.
• Para que os filósofos investigam o processo do conhecimento?
Basicamente, para saber se sua busca da verdade é possível. Assim, antes
de confiar plenamente na percepção e compreensão que alcançavam das
coisas, decidiram investigar a própria faculdade de conhecer do ser
humano para saber se é possível o conhecimento verdadeiro e em que
condições.
3. TEORIA GERAL DO CONHECIMENTO:
ATeoria do Conhecimento se divide em duas partes:
• Fontes Primeiras Racionalismo
Empirismo
• Possibilidade de Conhecimento: Dogmatismo
Ceticismo
Criticismo
4. RACIONALISMO:
• As questões básicas enfrentadas pela gnosiologia são: Qual é a fonte, o
ponto de partida dos conhecimentos? De onde se originam as ideias, os
conceitos, as representações?
• De acordo com o Racionalismo, a razão humana é o único instrumento
capaz de nos levar a conhecer a verdade.
• Essa preferência se deve principalmente à compreensão, pelos
racionalistas, de que a experiência sensorial é uma fonte permanente de
erros e confusões sobre a complexa realidade do mundo. Assim, para
eles, somente a razão humana, trabalhando de acordo com os princípios
lógicos, pode atingir o conhecimento verdadeiro, capaz de ser
universalmente aceito.
5. • Platão, através da alegoria da caverna, preleciona que o
conhecimento só é válido se não for um conhecimento
obtido através dos sentidos do seu corpo, porque eles são
enganadores. O único conhecimento válido é o racional,
obtido através de processos do pensamento.
• Descartes afirmava que, para conhecer a verdade, é
preciso, de início, colocar todos os nossos
conhecimentos em dúvida = Dúvida Metódica.
• Primeira Verdade = a existência de um ser que pensa
(Penso, logo existo)
6. EMPIRISMO:
• As teorias empiristas defendem a tese de que todas as nossas ideias são
provenientes da experiência e, em última instância, de nossas percepções
sensoriais (visão, audição, tato, paladar, olfato).
7. • Um dos primeiros grandes filósofos empiristas foi o inglês
John Locke. Para ele, ao nascermos nossa mente é como
um papel em branco (ou tábula rasa, expressão usada
pelo pensador), desprovida de qualquer ideia.
• A experiência, segundo Locke, fundamenta o conhecimento por meio de
duas operações:
• sensação – que leva para a mente as várias e distintas percepções das
coisas, sendo, por isso, bastante dependente dos sentidos;
• reflexão – que consiste nas operações internas da nossa mente, pelas
quais se desenvolvem as ideias primeiras fornecidas pelos sentidos.
8. • Para David Hume, as ideias não são inatas, mas derivam das
sensações e das percepções que o ser humano adquire. As
sensações e percepções são fruto de um conjunto de vivências que
adquirimos por meio dos sentidos. O que determina o grau e a
capacidade de conhecimento humano são o nível e a intensidade
das experiências adquiridas pelos sentidos.
• Para Hume, tudo aquilo que podemos vir a conhecer tem origem em duas fontes
diferentes da percepção:
o Impressões: são os dados fornecidos pelos sentidos. Podem ser internas, como
um sentimento de prazer ou dor, ou externas, como a visão de um prado, o cheiro
de uma flor ou a sensação tátil do vento no rosto.
o Ideias: são as impressões tais como representadas em nossa mente, conforme
delas nos lembramos ou imaginamos. A lembrança de um dia no campo, por
exemplo.
9. CRITICISMO:
• Teoria filosófica desenvolvida por Immanuel Kant.
• Nova Revolução Copernicana.
• No livro Crítica da razão pura, ele distingue duas formas básicas do ato de
conhecer:
o conhecimento empírico (a posteriori) – aquele que se refere aos
dados fornecidos pelos sentidos, ou seja, que é posterior à
experiência.
o conhecimento puro (a priori) – aquele que não depende de
quaisquer dados dos sentidos, ou seja, que é anterior à experiência,
nascendo puramente de uma operação racional da mente.
10. • O conhecimento, portanto, seria o resultado de uma interação entre o
sujeito que conhece (de acordo com suas próprias estruturas a priori) e o
objeto conhecido. Isso significa que não conhecemos as coisas em si
mesmas (o ser em si), como elas são de forma independente de nós. Só
conhecemos as coisas tal como as percebemos (o ser para nós). Em
outras palavras, as coisas são conhecidas de acordo com nossas próprias
estruturas mentais.
15. Com sua operação filosófica denominada “dúvida metódica”, René Descartes acabou
instituindo um paradigma filosófico que foi identificado como racionalismo. Em oposição
ao racionalismo cartesiano, alguns filósofos britânicos desenvolveram a filosofia
empirista, que consistia em:
a) tomar como premissa principal para o conhecimento a faculdade da razão, a partir da
qual o mundo se torna inteligível.
b) negar a importância dos dados empíricos para o processo do conhecimento.
c) tomar como premissa principal para o conhecimento os dados da realidade sensível,
isto é, os dados empíricos, materiais.
d) não ter um método filosófico racional, convertendo-se assim ao irracionalismo,
corrente que depois dominaria parte da filosofia do século XIX.
e) defender politicamente o império inglês contra as investidas dos intelectuais de outros
países.
16. DICAS DE FILMES:
• VIVA, AVIDA É UMA FESTA (2017): o sentido que atribuímos às
vivências depende de nossa interação com o mundo.
• DIVERTIDAMENTE (2015): a animação se passa dentro do cérebro de
uma adolescente, onde cinco emoções se revezam para processar
informações e armazenar memórias.