1. EVOLUÇÃO
SELEÇÃO NATURAL: TIPOS DE SELEÇÃO.
CAMUFLAGEM E MIMETISMO
PRINCÍPIO DE HARDY-WEINBERG
MIGRAÇÃO, DERIVA GENÉTICA E EFEITO DO FUNDADOR.
PROCESSOS DE ESPECIAÇÃO.
ISOLAMENTO REPRODUTIVO.
2. Seleção Natural
A seleção atua sobre os indivíduos, onde os
mais adaptados sobrevivem e passam para as
gerações futuras essas características
positivas que irão fazer com que a população
seja diferente da qual eles foram originados,
garantindo assim a evolução do grupo.
Portanto a seleção natural atua sobre os
indivíduos e a evolução ocorre a nível de
população.
3. Tipos de Seleção
Quanto aos efeitos que a seleção exerce ao longo do
tempo nas populações, a seleção natural é
classificada em 3 tipos: estabilizadora, direcional e
disruptiva (diversificadora)
Estabilizadora
É a seleção que favorece indivíduos com
características (fenótipos) medianas em
detrimento a características extremas.
Ex: sobrevivência de recém-nascidos.
4. Tipos de Seleção
Estabilizadora
Ex: anemia falciforme. Pessoas heterozigotas são
favorecidas na África devido a incidência de
Malária.
Direcional
Ocorre quando apenas um fenótipo é favorecido.
Ex: bactérias e insetos resistentes.
5. Tipos de Seleção
Disruptiva (Diversificadora)
Ocorre quando os dois fenótipos extremos são
favorecidos em detrimento ao fenótipo mediano.
Ex: bico de pássaro. Plantas.
9. Adaptação dos seres vivos
Diferença entre camuflagem e mimetismo.
Camuflagem
Capacidade do indivíduo se confundir com o ambiente, dificultando
assim a sua predação.
12. Adaptação dos seres vivos
Mimetismo
Capacidade do indivíduo se assemelhar a outro. Ele se faz parecer
com outra espécie para tomar algum tipo de vantagem.
15. Tipos de Mimetismo
Mimetismo Batesiano.
Espécies inofensivas imitam espécies perigosas para
evitar a predação.
Mocarca e vice-rei (mimética)
16. Tipos de Mimetismo
Mimetismo Mulleriano. (Alemão
naturalizado brasileiro)
Diferentes espécies nocivas (perigosas) produzem um
único padrão (forma, coloração) afim de serem
reconhecidas como perigosas.
17. Coloração Aposemática
Coloração de Advertências das espécies perigosas
ou não palatáveis.
Cores: amarelas,vermelho, azul, branco, fluorescentes.
21. Princípio de Hardy-Weinberg
Quem evolui é a população.
A população é caracterizada pelo seu conjunto
de genes. (pool gênico).
Cada gene aparece na população com uma
determinada frequência.
Se a frequência genotípica dessa população não
se alterá ao longo do tempo = população em
equilíbrio.
Se a frequência desses genes sofrer alteração
podemos dizer que a população está em
Evolução.
22. Princípio de Hardy-Weinberg
Matemático = Godfrey Hardy e um Médico = Wilhelm
Weinberg.
A população em equilíbrio apresenta seus genes de acordo
com a equação.
Onde:
P = frequência do alelo Dominante.
q= frequência do alelo recessivo.
p2 = frequência do Homozigoto dominante.
2pq = frequência do genótipo heterozigoto.
Q2 = frequencia do genótipo homozigoto recessivo.
23. Princípio de Hardy-Weinberg
Exemplo: Determinar se a população de ratos está
em equilíbrio, sabendo que:
Informações:
Existem 100 ratos
49 são cinzentos homozigotos
42 cinzentos heterozigotos
09 são pretos.
O gene A (pelagem cinzenta) é dominante sobre a
(pelagem preta).
A frequência de a = 30%
24. Princípio de Hardy-Weinberg
Resolução: Achar as frequências de p e q.
a= 30% = 0,3 a = q q=0,3
Se P + q = 1, logo:
P+ 0,3 = 1
P = 1 – 0,3
p = 0,7.
Para uma população em equilíbrio teremos:
Homozigotos Dominantes = P2 = (0,7) 2 = 0,49
Homozigotos recessivos = q2 = (0,3) 2 = 0,09
Heterozigotos = 2pq = 2 x 0,3 x 0,7 = 0,42
25. Princípio de Hardy-Weinberg
Assim temos:
Para um população de 100 ratos.
Homozigotos Dom. = 0,49 x100 = 49 ratos
Homo. Recessivo = 0,09 x 100 = 9 ratos
Heterozigoto = 0,42 x 100 = 42 ratos.
LOGO, A POPULAÇÃO ESTÁ EM EQUILÍBRIO.
Os resultados foram idênticos ao observado na população.
26. Princípio de Hardy- Weinberg
Em uma população de drosófilas, 96% tem asas
normais e 4% asas vestigiais. Sabendo que a
asa vestigial é recessiva e que população está
em equilíbrio encontre a frequência dos
alelos.
Resolução:
Vestigial = característica recessiva = q2.
Vestigial = 4% , logo q2 = 4% q2= 0,04
q= √ 0,04 q = 0,2
P + q = 1
P = 1 – 0,2
P= 0,8.
27. Fatores que afetam o
equilíbrio das populações
Migração
Mutação
Seleção
Deriva Genética
28. Mutação e Migração
Provoca variabilidade na população com a introdução de
novos genes.
Seleção Natural e Deriva Genética
• Diminuem a variabilidade genética da população.
30. Seleção Natural
Ocorre alteração na frequência gênica
devido a pressão de um determinado fator
ambiental (seleção dos mais adaptados).
Seleção Natural
31. Deriva Genética
Ocorre quando a frequência de alguns
genes é diminuída enquanto que outros são
aumentados devido puramente ao ACASO.
(eventos aleatórios).
32. Efeito do Fundador
Tipo de deriva genética em que poucos indivíduos
migram e fundam uma nova população.
População Inicial
TEMPO
Nova População
33. Efeito do Fundador (Exemplo
local)
Ex: filhos da lua/Lençóis Maranhenses.
Problemas do efeito do fundador: aumento da frequência de doenças
genéticas na população, aumento de genes deletérios, aumento do risco
de extinção da população em virtude da baixa diversidade genética.
Maior colônia de albinos DO MUNDO
34. Processos Evolutivos: Como
nasce uma nova espécie?
Conceito de espécie:
Ernest Mayr: É um grupo de população cujos indivíduos são capazes de
se cruzar e produzir descendentes férteis em condições naturais.
Conceito de subespécie:(raça)
É quando populações da mesma espécie diferem entre si em
determinadas características,mas ainda podem se reproduzir e
deixar descendentes férteis.
Obs: O termo populações deixa claro que diferenças em apenas 1 indivíduo (ou
em poucos) não pode ser considerado para a denominação de subespécie.
35. Irradiação Adaptativa:
formando subespécies
O que é Irradiação Adaptativa? É quando um ancestral
comum resolve colonizar ambientes diferentes.
Então esse ancestral sofre pressões ambientais
diferentes, a seleção natural é diferenciada.
Indivíduo
Ancestral
Ambiente 1 Ambiente 2
Indivíduo 1 Indivíduo 2
36. ESPECIAÇÃO
É a formação de novas espécies.
Considera-se que a formação de subespécies é uma
transição para a especiação.
Se for mantido o isolamento geográfico por muito tempo
as subespécies podem modificar-se tanto ao ponto de suas
diferenças genéticas impossibilitarem a sua reprodução,
transformando-as assim em espécies distintas.
ESPECIAÇÃO: Pode ser Alopátrica ou Simpátrica
37. Especiação Alopátrica
Especiação que começa com o isolamento Geográfico.
Ex: rio, cadeia de montanhas, separação de continentes,
separação por atividade vulcânica.
38. Especiação Simpátrica
Especiação ocorre sem isolamento. Devido as
mutações e seleção disruptiva (seleção dos
fenótipos extremos).
Ex: poliploidias (vegetais), casos da moscas.
39. ISOLAMENTO REPRODUTIVO
A especiação só está completa com o isolamento
reprodutivo.
O isolamento pode ser: pré-zigótico e pós-
zigótico.
Isolamento pré-zigótico
Isolamento que ocorre antes da reprodução. As espécies não
cruzam.
• Esse isolamento pode ocorrer de quatro maneiras distintas:
Isolamento de habitat, sazonal, comportamental e mecânico.
40. Tipos de Isolamento Reprodutivo Pré-zigóticos
Isolamento de habitat: espacial.
As espécies não ocorrem na mesma localidade.
México e América do Sul
41. Tipos de Isolamento
Reprodutivo Pré-zigóticos
Isolamento sazonal:
As espécies tem épocas reprodutivas diferentes.
Ex: dicogamia em plantas (amadurecimento de gineceu
e androceu em épocas diferenciadas).
42. Tipos de Isolamento
Reprodutivo Pré-zigóticos
Isolamento comportamental: (ou etológico)
As espécies tem mecanismos de seleção de parceiros
diferenciados (ex:corte diferenciada, liberação de
feromônios ).
43. Tipos de Isolamento
Reprodutivo Pré-zigóticos
Isolamento mecânico:
Incompatibilidade dos órgãos reprodutivos, impossibilitando a
cópula.
44. Tipos de Isolamento Pós-
zigótico
Ocorre a cópula entre as espécies porém o zigoto
não é viável (o híbrido é estéril ou morre precoce).
Esterelidade do híbrido:
égua jumento
burro
mula