Este documento fornece orientações sobre marketing digital e legislação para candidatos nas eleições municipais de 2016 no Brasil. Ele discute as mudanças nas regras eleitorais, a importância da campanha digital, ferramentas de marketing político digital e etapas de uma campanha digital eficaz, como definir o público-alvo e desenvolver a identidade do candidato.
2. Sobre o Seminário
Este trabalho foi baseado no livro Manual do Candidato
Digital e reúne o conjunto de normas e procedimentos
para os candidatos a vereador e prefeito nas eleições de
2016
agenciatrampo.com.br
3. Conteúdo
Nortear as ações dos candidatos nas eleições 2016.
Legislação vigente
A importância da campanha digital diante restrições às
campanhas físicas.
Ferramentas web para ser eleito.
4. • As mudanças nas regras eleitorais para 2016
• O perfil do eleitor 2.0
• Presença Digital x Campanha Digital
• Como fazer propaganda eleitoral não invasiva
• Conduta do candidato nos meios digitais
5. Tópicos principais
• Compreendendo o Marketing Político Digital
• Ferramentas de Marketing Digital para as eleições 2016
• O que é engajamento?
• Eleitor passivo exigente x ativo participante
6. PRÉ- CAMPANHA
Antes
Qualquer ação que envolvesse divulgação de propostas
Que parecesse futura campanha eleitoral
Exposição da imagem como pré-candidato
Antes havia o risco de ser considerada campanha
eleitoral antecipada e as punições eram multas
eleitorais e outras sanções.
7. PRÉ- CAMPANHA
Agora
Pré-campanha mais flexivel, permite:
Que se mencione a intenção de candidatura;
Divulgação qualidades pessoais dos pré-candidatos;
Participação de pretensos candidatos em entrevistas,
programas, rádio, TV e na Internet, inclusive expondo
projetos políticos;
8. PRÉ- CAMPANHA
Divulgação de posição pessoal sobre questões políticas,
inclusive nas redes sociais;
A realização de reuniões de iniciativa da sociedade
civil, de veículo ou meio de comunicação ou do próprio
partido, em qualquer localidade, para divulgar ideias,
objetivos e propostas partidárias.
9. Seminários ou congressos dos partidos políticos,
sob custas partidárias.
Organização dos processos eleitorais, discussão de
políticas públicas
planos de governo ou alianças partidárias visando às
eleições.
Divulgação dessas atividades pelos instrumentos de
comunicação intrapartidária.
10. Realização de prévias partidárias
Distribuição de material informativo.
Divulgação dos nomes dos filiados
Realização de debates entre os pré-candidatos;
Liberada a cobertura dos meios de comunicação social
11. Proibições
Proibida a transmissão ao vivo por emissoras de rádio e
de televisão das prévias partidárias
Neste ponto fica clara tendência das eleições 2016 a uma
comunicação mais voltada para os meios digitais.
12. O tempo efetivo de Campanha
cai de 90 para 47 dias
Enbtende-se como tempo efetivo, o prazo oficial onde é
permitido a pedido explícito de voto, a divulgação do
número e tudo o que foi restrito na pré-campanha
13. MATERIAL DE PROPAGANDA ELEITORAL
• Apesar da justiça eleitoral não ter revelado ainda as
regras específicas para os meios digitais, a simples
restrição da propaganda física já demonstra a propensão
dos legisladores para uma campanha mais limpa e
menos invasiva.
• Com isso, os meios digitais ganham ainda mais apelo,
por ser uma propaganda mais limpa e justa, mais
estratégica e mensurável.
14. Doação de empresas
Vedada
Doação de pessoa física
As doações e contribuições continuam limitadas a 10% (dez por cento)
dos rendimentos brutos auferidos pelo doador no ano anterior à eleição.
Sistema de doações via site?
15. Não pode
Links patrocinados seja em buscadores, em redes sociais...
Banners pagos em sites e blogs.
Declarar que é candidato em sites oficiais de partidos...
Pode
• Declarar que é candidato nas redes sociais PESSOAIS
• Criar site pessoal para discutir assuntos políticos
(sem declarar que é candidato)
• Troca de links com outros sites...
16. A CAMPANHA DIGITAL 2016
A principal demanda para as campanhas eleitorais de 2016
é identificar o LEITOR 2.0
É uma nomenclatura criada para identificar os eleitores
com maior potencial de ser influenciados pela campanha
digital.
17. A propaganda eleitoral não invasiva
Um dos pilares da pré-campanha é construir a imagem
positiva do candidato no período pré-eleitoral.
A proibição do TSE diz respeito à publicidade declarada
como o número e a postura declarada de candidato, não
faz ressalvas quanto à divulgação das atividades do pré-
candidato nas redes sociais e é essa brecha que deve ser
muito bem trabalhada através de técnica de marketing
eleitoral digital.
18. Presença Digital x Campanha Digital
Presença Digital - Ter um perfil no Facebook, ter uma fan
page, ter uma conta no Instagram e postar sempre
Campanha Digital – Gerar conteúdo impulsionável,
patrocinar posts que não levem numero partido ou
menção como candidato, manter agenda e regularidade
de postagens, disseminar enquetes, monitorar ações de
outros candidatos, responder e curtir postagens
19. Presença Digital x Campanha Digital
• Ter uma agenda variada de postagens
• Aumento consistente da base de likes
• Cronograma de publicicações.
• Uma postagem convencional não incentivada vai chegar a
aproximadamente 3% de sua base de likes
• Uma postagem em perfil pessoal há uma taxa de curtidas e
comentários maiores do que em uma fanpage.
20. A campanha digital
• Deve ser dividida em pré campanha e campanha efetiva.
• Porquê? A pré-campanha trata de política de maneira mais pessoal
• Visa a construção da imagem do candidato perante o público alvo
• O candidato deve se atentar que mergulhar na campanha digital
apenas durante o prazo estipulado, é um tiro no pé.
• Quem demora para entrar na campanha digital enfrenta a baixa
tendência à conversão e ganhará menos eleitores efetivos.
21. A campanha digital
• A campanha deve ser incentivada para que atinja toda a
base de likes e seus amigos.
• O planejamento de uma campanha efetiva envolve mais
elementos de controle e análise que a simples presença
digital
• A campanha deve ter um tom mais pessoal: Sua opinião,
sua postura, sua conduta, sua plataforma, suas ideias
22. O poder da pré-campanha
A taxa de acerto pode ser
potencializada ao máximo quando
há tempo hábil para a construção
dos alicerces da campanha.
23. O que fazer na pré-campanha
• A construção da imagem do candidato: se é um
candidato família ou transgressor, ativista social,
ecológico , da saúde, da educação, etc.
• Todos estes dados serão fundamentais na hora da
segmentação do público alvo e potencializar a taxa de
engajamento.
24. O que fazer na pré-campanha
• A segmentação do público alvo
• A captação de dados de contato
• A localização
• … faixa etária ideal, classe social, escolaridade, hábitos
de navegação, localização e cooptar de
influenciadores.
25. A Campanha Digital na prática
Ferramentas.
Nem pense em começar uma campanha sem:
Um site dinâmico, que se possa postar conteúdo
constantemente
Uma equipe de arte ou agência que produza peças
dentro dos padrões exigidos pelo Facebook
Canais criados nas diversas redes (Face, instagram,
Youtube, Twitter, etc)
26. Etapas do marketing digital
• Persona, definir um perfil mais provável de eleitorado
do candidato.
• O candidato pode ter mais apelo com as donas de casa,
os trabalhadores classe C, o público mais jovem, etc.
•
Ainda que o perfil seja misto, é importante que se
defina o público mais provável, as peças de maior
alcance terão o perfil deste público.
27. Etapas do marketing digital
• Identificar os pontos fortes, as fraquezas, as
oportunidades enfim, a análise SWOT ( em português :
Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças)
• Benchmark – análise da concorrência
• Análise de resultados e correção constante de rumos e
estratégias.
28. Identidade do candidato
• Maior erro no marketing político digital é trata-lo como um acessório
da campanha convencional. Não é.
O marketing político digital possui peculiaridades comportamentais e
deve ser tratado de forma cautelosa e estrategicamente distinta das
demais
• No marketing político digital mesmo, há dezenas de ações que devem
ser pensadas cautelosamente e jamais usadas apenas como um
acessório na construção da imagem do candidato.
Hoje em dia o histórico do candidato fica passível de ser perpetuado
na internet pelos concorrentes, uma colocação infeliz pode se tornar
um vídeo arrasador para a imagem do candidato.
29. Identidade
Histórico de vida
Experiência
Mesmo que um candidato possua algumas máculas em sua
história, sempre há como exaltar suas qualidades
administrativas e neutralizar os detalhes negativos.
30. Propostas e oportunidades de mudança
Mudança é um desejo geral dos eleitores. Ninguém é
satisfeito o suficiente com as melhorias, posto que as
melhoras de vida almejadas são sempre mais lentas que o
desejo real das pessoas.
31. Honestidade e comprometimento
Imagem e semelhança, as pessoas querem líderes de
integridade indubitável e a internet é um terreno fértil
para fornecer esta percepção nos eleitores.
32. Os aliados
Diga com quem andas e as pessoas espalharão quem és.
Nada melhor do que um clichê para explicar a tarefa.
Os aliados políticos podem encurtar o caminho da
aderência do nome de um candidato perante um grupo
segmentado.
Ex: Um foto com alguém muito querido na cidade, mesmo
que não seja seu aliado político, quando proliferada, vai
gerar a sensação de que é
33. Carisma, retórica e imagem
Proliferar conteúdo válido sobre o candidato é uma tarefa
que depende bastante do carisma da pessoa.
Um candidato amorfo, sem sal, sem atitude, sem
iniciativa, gera pouco conteúdo e fica quase impossível de
ser bem trabalhado pois não gera material.
34. A Fórmula da Trampo
Potencializar ao máximo a
proliferação de conteúdo de
qualidade
Especialmente no Facebook e no
Instagram durante a pré-campanha
35. Como fazemos na pré-campanha
Pautando
Orientando o candidato
Transformando conteúdo amador em peça publicitária
de alto nível
Incentivando através de filtros analíticos
Postando conteúdo constante e diversificado
Calibrando a imagem do candidato através de técnicas
36. Na campanha
Reforçando tudo o que foi, mas acrescentando número,
partido e identidade visual
Usando táticas de guerrilha digital – insistência por
múltiplos canais: Face, Insta, Whatsapp, SMS,
Infográficos
38. SMS
• Taxa de abertura entre 87 e 98%;
• Tempo médio para leitura é de apenas 90 segundos;
• Alta taxa de conversão; adesão de até 27% segundo
especialistas
• Alcance mais focado e assertivo do outros canais
39. SMS
Ponto de atenção: Para não ter conotação de invasiva, a
mensagem precisa ser bem elaborada
100% mensurável (em termos de entrega e interação)
Tem conotação pessoal
40. Whatsapp
• Taxas de abertura similares ao SMS
• Aceita multimídia: áudio e vídeo
• Pode viralizar sem for uma mensagem de importância
geral ou bem humorada
• Alta aderências com as classes B e C
42. Conclusão
A internet está mudando a visão política das pessoas.
Apesar do aparente caos e polarizações, claramente a
juventude de hoje em dia se envolve muito mais com
política do que antes
43. Conclusão
Seguramente a campanha digital faz uma diferença
brutal e quem sabe usar melhor seus recursos,
seguramente consegue melhor desempenho.
Familiares e cabos eleitorais seguem tendo importância,
mas a necessidade de mão de obra técnica e
estrategista é a condição primordial para o bom uso dos
recursos e do tempo hábil de pré-campanha e
campanha.
Notas do Editor
Contumazes usuários de redes socias, sobretudo facebook
Costumam emitir opinião política, social, humanitárias, minorias etc
Embora não emitam opinião, usualmente curtem e comentam postagens com os teores acima citados
Ligados nas tendências, estes eleitores usam sites e aplicativos com informações políticas. Aplicativos como : Voto x Veto, Ficha Suja, Candidatos, Candidaturas, Locais de Votação, Você Fiscal, Congresso em foco
O perfil limita-se a 5000 adicionados. Embora importante como capital politico, se torna muito pouco em contingente de votos dependendo do porte da cidade.
O perfil não permite publicações impulsionadas, que permite que a postagem atinja maior público.
Na fan page não há limite de seguidores
Permite diversas formas de publicidade: posts patrocinados, anuncios laterais e na timeline, captação de likes, abas personalizadas, botões de ação ( ex: Baixar o plano de ação)
Benchmark, o que os outros pré-candidatos estão fazendo ou fizeram no passado enquanto candidatos.
Adequação das melhores ações e ferramentas a ser usadas, ao orçamento de campanha do candidato.