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Métodos e técnicas para elaborar
uma política de seleção e de
desenvolvimento de coleções
2
Ementa
Métodos e técnicas para elaborar uma política
de seleção e de desenvolvimento de coleções
para bibliotecas do SESC com ênfase nas
atividades de planejamento e no método
Conspectus. Estudo dos elementos que fazem
parte de uma política de desenvolvimento de
coleções bem como das etapas de seu processo
com destaque do processo de seleção e da
avaliação.
3
Tópicos do curso
• Introdução (conceitos, princípios, etc)
• DC como planejamento estratégico
• Instrumentos de planejamento
• DC como processo e política
• Elementos de uma política de DC
• Método Conspectus
• A importância da seleção: política e processo
4
Introdução
CONCEITOS
É um processo que envolve as seguintes
atividades:
• Estudo ou análise da comunidade
• Política e processo de seleção
• Política e processo de Aquisição
• Política e processo de desbastamento
• Política e processo de avaliação
(EVANS, 2000; MACIEL; MENDONÇA, 2000, p. 16;
VERGUEIRO, 1989, p. 17; WEITZEL, 2013)
5
Introdução
CONCEITOS
Definimos desenvolvimento de coleções como
um processo de identificação das fortalezas e
fraquezas das coleções de uma biblioteca em
termos das necessidades dos usuários na
tentativa de corrigir as fraquezas existentes, se
houver (EVANS, 2000, p. 15).
6
Introdução
CONCEITOS
é um processo vai de encontro às necessidades
dos usuários de uma comunidade de forma
rápida e econômica utilizando recursos
informacionais locais, assim como de outras
instituições (EVANS, 2000, p.15-16).
7
Introdução
MODELO BASEADO NA
ARMAZENAGEM
•Antiguidade e Idade Média
•Invenção de Gutenberg
–laicização do conhecimento
–aumento do alcance das invenções
8
Introdução
MODELO BASEADO NO ACESSO
•Explosão da Informação
–Investimentos governamentais em
pesquisa de P&D
–Multiplicação de textos publicados
–Limitação humana para absorver o
conhecimento
•Advento da internet
–Legitimação do modelo baseado no
acesso (WEITZEL, 2002)
9
Introdução
CONCEITOS
biblioteca [coleções?] como Interface entre os
recursos de informações disponíveis e a
comunidade de usuários a ser servida
(adaptado de LANCASTER, 1990, p. 2)
Recursos
informacionais
Seleção,
aquisição e
tratamento da
Informação
registrada
Comunidade
Serviços
10
Introdução
PRINCÍPIOS
– As coleções de uma biblioteca são orientadas
para indivíduos, grupos sociais, sociedade.
– A biblioteca é produto da criação de
pessoas, projetada para um determinado
objetivo ou fim social (FONSECA, 2007).
– As coleções expressam essa orientação bem
como a identidade e memória de grupos
sociais
– Não há bibliotecas idênticas, mas sim
congêneres
11
Introdução
FATORES
– Dependentes do tipo de biblioteca e de
instituição mantenedora
– A ênfase do processo de DC em cada tipo de
biblioteca é determinada especialmente
pelos objetivos institucionais e tipo de
usuários
– As influências das indústrias produtoras de
informação registrada determinam o que
está disponível para aquisição.
12
Introdução
DEFINIÇÕES ADOTADAS NO CURSO
(FIGUEIREDO, 1993, p.84-85)
•DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES
Função de planejamento global da coleção.
•POLÍTICA DE SELEÇÃO
Conjunto de diretrizes e normas que visa
estabelecer ações, delinear estratégias gerais,
determinar instrumentos e delimitar critérios para
facilitar a tomada de decisão na composição e
desenvolvimento de coleções em consonância com os
objetivos da instituição e os usuários do sistema.
13
Introdução
DEFINIÇÕES ADOTADAS NO CURSO
(FIGUEIREDO, 1993, p.84-85)
•SELEÇÃO
Função do desenvolvimento da coleção;
processo de tomada de decisão para títulos
individuais.
•AQUISIÇÃO
Processo de implementação das ações da
seleção. É o processo de agregar itens a uma
coleção por meio de compra, doação ou permuta
14
Introdução
DEFINIÇÕES ADOTADAS NO CURSO
(FIGUEIREDO, 1993, p.84-85)
•AVALIAÇÃO DA COLEÇÃO
Função de desenvolvimento da coleção,
relacionada com o planejamento, seleção, revisão e
desbastamento.
•REVISÃO DA COLEÇÃO
Função de desenvolvimento da coleção,
relacionada com avaliação. É o processo de tomada
de decisão e implementação de ações.
15
Introdução
DEFINIÇÕES ADOTADAS NO CURSO
(FIGUEIREDO, 1993, p.84-85)
•DESBASTAMENTO
Processo de extrair títulos ou partes da
coleção, quer para remanejamento, quer para
descarte.
•REMANEJAMENTO
Processo de retirar títulos ou partes da
coleção para outros locais menos acessíveis.
16
Introdução
DEFINIÇÕES ADOTADAS NO CURSO
(FIGUEIREDO, 1993, p.84-85)
•DESCARTE/SELEÇÃO NEGATIVA
Processo de retirada de títulos ou partes da
coleção para fins de doação, permuta ou
eliminação.
•CONSERVAÇÃO/PRESERVAÇÃO
Conservação: retirada temporária da obra
para recomposição física;
Preservação: Recomposição de obras raras
para armazenamento especial.
17
Desenvolvimento de coleções
conceito guarda-chuva
Estudo da
comunidade
Política de
seleção
Aquisição
(processo e
política)
Seleção
Avaliação
(processo e política)
Desbastamento
(processo e política)
18
DC como planejamento estratégico
REFLEXÕES
– Desenvolvimento de coleções é uma atividade
de planejamento (EVANS, 2000; FIGUEIREDO,
1993; VERGUEIRO, 1989).
– Estabelece metas e métodos bem como
recursos necessários para sua implementação.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
– estabelece o rumo a ser seguido pela empresa
(OLIVEIRA, 1998).
19
DC como planejamento estratégico
ETAPAS DE UM PLANEJAMENTO PARA SI
(WEISMANN)
- Qual a missão da organização, grupo ou
atividade?
- Quais são as metas?
- O que as pessoas fazem para alcançar as metas
(campo de atividade, abrangência, cobertura)?
- Que informação usam ou necessitam para
executar o seu trabalho?
20
DC como planejamento estratégico
ETAPAS DE UM PLANEJAMENTO PARA SI
(WEISMANN)
- Onde obtêm essa informação?
- Existe interesse, por parte da comunidade, nos
serviços de informação?
- O quanto o centro/sistema de informação
proposto contribui para os objetivos e metas da
organização?
- O sistema é necessário?
21
Instrumentos de planejamento
Elementos principais para iniciar a atividade de
planejamento voltada para as coleções
- Alinhamento da missão
- Análise da Comunidade
- Diagnóstico das coleções
22
Diagnóstico das coleções
– 1a etapa –
000 = 420 itens
100 = 600 itens
200 = 13 itens
300 = 1500 itens
400 = 25 itens
500 = 94 itens
600 = 300 itens
700 = 12 itens
800 = 30 itens
900 = 500 itens
Total = 3494 itens
23
Diagnóstico das coleções
– 2a etapa –
000 = 0 itens
010 = 14 itens
020 = 200 itens
030 = 156 itens
040 = 0 itens
050 = 0 itens
060 = 0 itens
070 = 50 itens
080 = 0 itens
090 = 0 itens
Total = 420 itens
24
Diagnóstico das coleções
– 3a etapa –
010 = 0 itens
011 = 7 itens
012 = 7 itens
013 = 0 itens
014 = 0 itens
015 = 0 itens
016 = 0 itens
017 = 0 itens
018 = 0 itens
019 = 0 itens
Total = 14 itens
25
Diagnóstico das coleções
outro exemplo – 2a etapa
300 = 0 itens
310 = 0 itens
320 = 400 itens
330 = 1000 itens
340 = 0 itens
350 = 100 itens
360 = 0 itens
370 = 0 itens
380 = 0 itens
390 = 0 itens
Total = 1.500 itens
26
Diagnóstico das coleções
outro exemplo – 3a etapa
Total parcial = 700 itens
Total da classe = 1.500 itens
Classe Assunto Ocorrências
330 Economia 200
330.12 Capitalismo 178
330.15 Escola de pensamento
econômico
20
331.1 Força de trabalho 2
333.793 Outros recursos de energia 300
continua
27
Questões Locais da
Rede Sesc de Bibliotecas
MISSÃO
➢Contribuir efetivamente para a melhoria da
qualidade de vida de sua clientela efetiva e da
comunidade nacional.
➢Contribuir, no âmbito de suas áreas de ação,
para o desenvolvimento econômico e social,
participando do esforço coletivo para assegurar
melhores condições de vida para todos.
28
Questões Locais da
Rede Sesc de Bibliotecas
MISSÃO
➢Documentos que expressam o planejamento
estratégico:
Diretrizes Gerais de Ação do Sesc
Diretrizes do Quinquênio
29
Diagnóstico das coleções
por idade e idioma
- POR IDADE
Levantar as ocorrências por data de
publicação. Defina como será realizada a
coleta de dados para material traduzido em
função da data de copyright.
- POR IDIOMA
Levantar as ocorrências por idioma.
30
Alinhamento
Missão
Análise da
comunidade
Ocorrências dos
assuntos
Desenvolvimento
de coleções
31
Questões locais da
Rede de Sesc de Bibliotecas
➢ Áreas de atuação: Educação, Saúde, Cultura e
Lazer (e Assistência)
➢ Análise da comunidade (qual o universo?)
➢ Descrição: o trabalhador do comércio de
bens, serviços, turismo e seus dependentes.
(Inclui a comunidade em geral) .
➢ Diagnóstico das Coleções: universo de
bibliotecas e quantificação das coleções
das bibliotecas da rede
32
DC como processo e política
COMO PROCESSO
“uma atividade de planejamento, onde o
reconhecimento da comunidade a ser
servida e suas características culturais e
informacio-nais, oferecerá a base
necessária e coerente para o
estabelecimento de políticas."
(MACIEL; MENDONÇA, p. 16, 2000)
33
DC como processo e política
COMO PROCESSO: CARACTERÍSTICAS
Operações relacionadas com a formação,
desenvolvimento e organização das coleções para
fins de acesso e utilização. (MACIEL; MENDONÇA,
2000, p. 16)
Caráter cíclico (todas as etapas são importantes),
ininterrupto (sem começo ou fim, deve se tornar
uma rotina), heterogêneo (tipo de biblioteca e de
comunidade tem influência). (VERGUEIRO,1989, p.
16)
34
DC como processo e política
COMO POLÍTICA
Segundo Evans (2000)
a) O processo de desenvolvimento de
coleções requer a criação de um plano para
corrigir as fraquezas das coleções enquanto
mantêm as fortalezas
b) A política de desenvolvimento de coleções
estabelece o plano por escrito para orientar a
equipe da biblioteca no processo decisório.
35
DC como processo e política
COMO POLÍTICA
Segundo Evans (2000)
c) A política de DC deve incluir além das
políticas de seleção e aquisição, tópicos sobre
descarte, desbastamento, avaliação e
liberdade intelectual.
36
DC como processo e política
DESVANTAGENS
Segundo Snow (1996)
a) gasta-se muito tempo;
b) necessidade de coletar um grande
volume de dados;
c) ao finalizar a política levou-se tanto
tempo que a situação já mudou
completamente.
37
DC como processo e política
DC COMO POLÍTICA
Segundo Evans (2000)
A política não resolverá todos os problemas
mas...
a) Oferece uma estrutura comum que
orientará decisões por diferentes pessoas;
b) as diferentes opiniões que emergem pode
enriquecer o trabalho pois todos refletem a
partir de um documento comum;
38
DC como processo e política
DC COMO POLÍTICA
Segundo Evans (2000)
A política não resolverá todos os problemas
mas...
c) Promove o planejamento de coleções em
larga escala
d) É preciso atualizar a política anualmente
devido à dinâmica do processo
39
Elementos de uma política de DC
Os elementos da política de DC podem ser
agrupados em três grandes itens
(EVANS, 2000; FIGUEIREDO, 1998)
a)Resumo ou Panorama ou introdução
b)Detalhamento dos assuntos e formatos
colecionados
c)Miscelâneas
40
Elementos de uma política de DC
PRIMEIRO GRUPO
Missão
• Descrição da comunidade
• Identificação de quais serviços atendem
qual clientela (Ex. serviços gratuitos,
serviços para crianças)
• Parâmetros gerais das coleções
41
Elementos de uma política de DC
PRIMEIRO GRUPO
Parâmetros gerais das coleções
•assuntos e tipos de formatos
•descrição das fronteiras gerais de assuntos
das coleções
•descrição das prioridades gerais e
limitações orientadas da seleção
(estrutura para formação de coleções)
42
Elementos de uma política de DC
PRIMEIRO GRUPO
Parâmetros gerais das coleções
•descrição do grau de suporte continuado para
coleções fortes
•quais tipos de materiais que deverão ser
colecionados ou excluídos
•quais são os idiomas e períodos cronológicos
aplicáveis
43
Exemplo de parâmetros gerais
As coleções da instituição tal consiste de
monografias, periódicos, relatórios técnicos e
catálogos comerciais nos assuntos a, b, c e d com
particular ênfase em material moderno em língua
inglesa e em português. Assuntos correlatos, como
m e n, também estão representados. Material de
referência proverá outros itens e o serviço
interbibliotecário alargará as possibilidades de
consulta.
44
Exemplo de parâmetros gerais
Assunto a: pesquisa com ênfase nos aspectos w e z
Assunto b: nível exaustivo, dos últimos cinco anos
Assunto c: nível de trabalho do setor y
Assunto d: nível exaustivo, dos últimos dez anos
Assunto m: ocasionalmente nos aspectos f, g, h e j
Assunto n: ocasionalmente sob a forma de
manuais, textos básicos e periódicos básicos
(alguns)
45
Exemplo de parâmetros gerais
Itens Títulos Exemplares
Monografias 1.800 2.000
Periódicos 150 5.000
Relatórios 500 500
Normas 390 400
Total 2840 7.900
46
Elementos de uma política de DC
SEGUNDO GRUPO
Detalhamento dos assuntos e formatos
aplicáveis conforme o modelo Conspectus ou
equivalente apresentando a estrutura para
formação de coleções
47
Elementos de uma política de DC
TERCEIRO GRUPO - MISCELÂNEAS
• Doações
• Desbastamento
• Avaliação
• Reclamações, censura e liberdade
intelectual
• Recursos eletrônicos entre outros
48
Política de DC – como redigir
INTRODUÇÃO
Caracterização institucional incluindo a
biblioteca
Caracterização do público
Panorama e estrutura das coleções
(quantidade, tipos de
coleções,predominâncias dos idiomas,
assuntos e idade do acervo)
Determinação dos assuntos e critérios gerais
Seleção (processo e política)
49
Política de DC – como redigir
Aquisição (processo e política)
Desbastamento (processo e política)
Outros temas incluindo direitos autorais,
censura, cooperação e compartilhamento de
recursos
Avaliação de coleções (processo e política)
50
Estrutura para FDC
um dos elementos da política
• Níveis de coleção da ALA
(FIGUEIREDO, 1998, p. 41-42)
• Método Conspectus
(IFLA, 2001)
51
Estrutura para FDC
um dos elementos da política
NÍVEIS DE COLEÇÃO DA ALA
(FIGUEIREDO, 1998, p. 41-42)
Nível de:
• Completeza
• Pesquisa
• Estudo
• Mínimo
• Básico
52
Estrutura para FDC
Níveis de Coleção da ALA
1) NÍVEL DE COMPLETEZA
Uma coleção na qual a biblioteca se empenha,
tanto quanto possível, em incluir todos os
trabalhos significativos de conhecimento
registrado (publicações, manuscritos e outros
formatos) em todas as línguas aplicáveis, para
um campo necessariamente definido e
limitado.
53
Estrutura para FDC
Níveis de Coleção da ALA
2) NÍVEL DE PESQUISA
Uma coleção que inclui as melhores fontes de
materiais requeridos para dissertações e pesquisas
independentes, incluindo materiais contendo
relatórios de pesquisa novas descobertas, resultados
de experimentos científicos e qualquer outra
informação útil a pesquisadores. Pode também
incluir obras de referência importantes e uma ampla
seção de monografias especializadas, como também
uma extensa coleção de periódicos e os melhores
serviços de indexação e resumos na área.
54
Estrutura para FDC
Níveis de Coleção da ALA
3) NÍVEL DE ESTUDO
Uma coleção adequada para apoiar trabalho de curso de
graduação e pós-graduação, ou estudo individual; isto é,
adequada para manter o conhecimento de um assunto
requerido para propósitos limitados ou generalizados,
ou menos do que a coleção de pesquisa. Inclui uma
ampla gama de monografias básicas, coleções
completas de trabalhos dos autores mais importantes,
seleções de trabalhos de autores secundários, uma
seleção dos periódicos representativos, os instrumentos
de referência e o aparato bibliográfico fundamental
pertencente ao assunto.
55
Estrutura para FDC
Níveis de Coleção da ALA
4) NÍVEL BÁSICO
Uma coleção altamente seletiva que serve para
introduzir e definir o assunto e indicar as
variedades de informações disponíveis em outro
lugar. Inclui os melhores dicionários e
enciclopédias, seleção de edições de trabalhos
importantes, levantamentos históricos,
importantes bibliografias e uns poucos
periódicos mais importantes na área.
56
Estrutura para FDC
Níveis de Coleção da ALA
5) NÍVEL MÍNIMO
Uma área de assunto que é fora do escopo para
as coleções da biblioteca e para a qual poucas
seleções são feitas além dos instrumentos de
referência básicos. Extraído de Figueiredo (1993.
p.3)
57
Modelo Conspectus
O QUE É O MODELO CONSPECTUS?
De acordo com as diretrizes da IFLA “Conspectus
quer dizer uma visão geral ou um resumo da
profundidade da coleção e da organização das
coleções por assunto, por sistema de
classificação ou pela combinação de ambos; o
Conspectus também inclui os códigos
padronizados para os níveis de coleções e os
idiomas dos materiais adquiridos”.
58
Método Conspectus
(CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p. 106)
Método de avaliação de acervos bibliotecários,
desenvolvido em 1980 pelo Research Libraries
Group, que consiste na análise do acervo
comparando-o com a tabela da classificação
utilizada na biblioteca. A análise está centrada
em dois elementos.
O primeiro é o nível da coleção no qual se
estabelecem níveis distintos de zero a cinco
59
Método Conspectus
(CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p. 106)
O segundo elemento é a língua dos documentos,
onde são utilizados os símbolos:
E: os documentos estão praticamente escritos na
língua inglesa
F: além do inglês existe uma seleção de
documentos em outras línguas, principalmente
europeias
W: existe uma completa seleção de todas as
línguas
Y: todos os documentos estão escritos na língua
inglesa
60
Modelo Conspectus
0 Fora do escopo
1 Nível Mínimo
2 Nível Básico
3 Nível de Estudo ou Formação
4 Nível de Pesquisa
5 Nível de completeza
PRIMEIRO ELEMENTO: NÍVEL DE COLEÇÃO
61
Modelo Conspectus
E predominam os materiais em língua inglesa.
Poucos ou nenhum material em outras línguas
F além do inglês existe uma seleção de materiais em
outras línguas
W Amplia a seleção de materiais em todas as línguas
aplicáveis
Y Os materiais são, principalmente, em uma língua
estrangeira. Há um esforço por selecionar
materiais em língua vernácula dessa área
SEGUNDO ELEMENTO: CÓDIGO DA LÍNGUA - RLG
62
Modelo Conspectus
P Predomina a língua principal do país poucos ou
nenhum material em outras línguas
S além da língua predominante existe uma seleção
de materiais em outras línguas
W Há uma ampla seleção de materiais em todas as
línguas aplicáveis
X Os materiais são, principalmente, em uma língua
estrangeira que não é a língua predominante na
biblioteca e no país
SEGUNDO ELEMENTO: CÓDIGO DA LÍNGUA -
WESTERN LIBRARY NETWORK – OUTROS
IDIOMAS
63
Modelo Conspectus
Diagnóstico
650 = 35 itens
658.5 = 71 itens
658.8 = 150 itens
Total = 256 itens
Obs: os idiomas devem
ter sido levantados
também
2º Elemento
650 = 4W
658.5 = 3P
658.8 = 5P = >5%
P= predomina o idioma
principal do país
W= Há uma ampla seleção de
idiomas representados
APLICAÇÃO DO MODELO PARA DETERMINAR AS
PRIORIDADES
64
Modelo Conspectus
Classe Assunto Codificação
330 Economia (200) 330 3P > 20%
330.12 Capitalismo (178) 330.12 3P > 20%
330.15 Escola de
pensamento
econômico (20)
330.12 3P > 5%
331.1 Força de trabalho (2) 331.1 4S > 1%
333.793 Fontes secundárias
de energia (300)
333.793 4S > 25%
APLICAÇÃO DO MODELO PARA DETERMINAR AS
PRIORIDADES
65
Método e Modelo Conspectus
MÉTODO
Adotado para avaliar o
acervo
MODELO
Adotado para auxiliar
a elaboração da
política de FDC
Níveis de indicadores de profundidade
Nível 0 Fora de escopo
Nível 1 Nível Mínimo
Nível 1a Mínimo, cobertura desigual, poucas seleções e uma
representação pouco metódica e não sistemática
Nível 1b Mínimo, cobertura focada, poucas seleções e uma
representação sistemática dos assuntos
Nível 2 Nível básico de informação
Nível 2a Nível básico de informação introdutório
Nível 2b Nível básico de informação avançado
Nível 3 Nível de apoio instrucional ou estudo
Nível 3a Nível de apoio instrucional ou estudo básico
Nível 3b Nível de apoio instrucional ou estudo intermediário
Nível 3c Nível de apoio instrucional ou estudo avançado
Nível 4 Nível de Pesquisa
Nível 5 Nível de Completeza
67
Seleção de materiais
Ambiente interno
➢acervo
➢instituição
➢comunidade
Ambiente externo
➢agentes de produção
de informação
registrada
(VERGUEIRO, 2010, p. 5-10)
Articulação de conhecimentos sobre...
HORA DA DECISÃO
68
A importância da Seleção:
processo e política
DEFINIÇÃO
Implementa o que está formalizado na carta ou
política de seleção em relação à todos os
documentos a serem incluídos no acervo tanto
quanto à forma quanto ao conteúdo
(MACIEL; MENDONÇA,2000).
69
Responsáveis pela
tomada de decisão
Comissão de
seleção
Bibliotecário
Deliberativo
Mecanismos para
identificação e
transcrição dos dados
bibliográficos dos
itens
Organização do processo de
seleção operacionalização
1 Consultivo
2
Catálogo de itens reprovados,
esgotados, não atendidos.
Catálogo de demandas reprimida
Catálogo de sugestões dos Clientes
Catálogo Desiderata
70
Organização do processo de seleção
Operacionalização
(VERGUEIRO, 2010, p. 58-63)
Instrumentos
Auxiliares
Coleções Especiais
Catálogos de editoras
Política
de
Seleção
3 Identificação de quem seleciona
Critérios utilizados no processo
Políticas
Específicas Doações
Bibliografias
Resenhas
Outras fontes
71
Fluxo de trabalho do processo de
seleção
a)MECANISMOS DE IDENTIFICAÇÃO E TRANSCRIÇÃO DE
ITENS
O processo de seleção é desencadeado por três ações
distintas todas relativas à identificação de itens:
• Prospecção
• Sugestão dos usuários
• Doações espontâneas
b) TOMADA DE DECISÃO EM RELAÇÃO A CADA ITEM
O bibliotecário ou a comissão toma a decisão de
aprovar ou reprovar cada item com base nas
orientações da política de seleção
72
Responsáveis pela tomada de
decisão
COMISSÃO DELIBERATIVA
Representantes da comunidade atuam na comissão
para tomada de decisão COLEGIADA, coletiva.
Exemplos:
a) 1 Representante discente da graduação, 1 da
pós-graduação e 4 docentes (área A, B, C e D) de uma
universidade.
b) 1 representante da Associação de moradores, 1
da Igreja, 1 do comércio local, 1 da escola local, etc.
para uma biblioteca pública.
73
Responsáveis pela tomada de
decisão
COMISSÃO DELIBERATIVA
Definir
▪ Formação (Quem? Eleitos ou indicados? Período
dos mandatos?)
▪ Subordinação da Comissão (acima/abaixo da
direção da biblioteca?)
▪ Periodicidade para as reuniões
▪ Fluxo de trabalho, responsabilidades e
oficialização da comissão
74
Responsáveis pela tomada de
decisão
COMISSÃO DELIBERATIVA
Vantagens
▪Evita que interesses de grupos de indivíduos se
sobreponham
▪Contato maior com os usuários – instrumento de
relações públicas
▪ Constrói canais para debates e reflexão sobre a
biblioteca
▪ É um instrumento político (apoia, por exemplo,
aumento de recursos orçamentários).
(VERGUEIRO, 2010, p. 59-60
75
COMISSÃO DELIBERATIVA
Desvantagens
▪ A comissão pode procrastinar o trabalho por
causa de outras prioridades de suas funções
▪ A comissão deliberativa pode se tornar
autoritária e hermética
Responsáveis pela tomada de
decisão
76
Responsáveis pela tomada de
decisão
COMISSÃO CONSULTIVA
Consultores/especialistas apoiam a atividade de
seleção para que o bibliotecário possa tomar a
decisão.
Exemplos:
a) 3 Especialistas da área X, Y, Z da Empresa K.
b) 2 bibliotecários de referência da área A e B da
Biblioteca de uma ONG
77
Responsáveis pela tomada de
decisão
COMISSÃO CONSULTIVA
Vantagens
▪Visa proporcionar ao bibliotecário suporte às
decisões de seleção”
▪Instituída formalmente indica reconhecimento
pois o bibliotecário toma a decisão final
▪Estratégia para aproximar usuários e otimizar as
decisões de seleção
▪Bibliotecários de referência podem exercer o papel
da assessoria
(VERGUEIRO, 2010, p. 61)
78
Responsáveis pela tomada de
decisão
COMISSÃO CONSULTIVA
Desvantagens
▪ Necessidade de assessoria especializada
▪ Os assessores podem procrastinar o trabalho
por causa de outras prioridades de suas funções
▪ Falta de contato com o usuário se o assessor
não lida com o público
79
Responsáveis pela tomada de
decisão
O BIBLIOTECÁRIO É O ÚNICO RESPONSÁVEL
a) Pode ser um reconhecimento institucional ou
desinteresse
b) É mais fácil deixar o bibliotecário fazer tudo, e
negar-lhe as ferramentas para tomar decisões mais
eficientes
c) É necessário constituir um ambiente de tomada
de decisões e encarar suas responsabilidades de
forma comprometida
(VERGUEIRO, 2010, p. 61-63)
80
Mecanismos para identificação e
transcrição dos itens
a) Definir instrumentos auxiliares para a seleção
b) Definir e controlar o fluxo de informações
c) Elaborar formulários simples e adequados para
cada tipo de bibliotecas e usuário a fim de
identificar a procedência da indicação (tipo de
usuário) e do material (autor, títulos, etc). Evitar
burocracias.
d) Elaborar e controlar listas de títulos (itens
aguardando análise, já analisados ou reprovados)
(VERGUEIRO, 2010, p. 63-67)
81
Mecanismos para identificação e
transcrição dos itens
▪Lista, Catálogo ou base de dados para controlar as
demandas reprimidas – para identificar interesses
(muitas vezes não expressos) de usuários por
material que não existe na biblioteca.
▪Lista, Catálogo ou base de dados para controlar
sugestões dos usuários – identificam interesses
expressos dos usuários por material.
▪Catálogo ou lista Desiderata – são os itens
analisados e aprovados para aquisição
82
Mecanismos para identificação e
transcrição dos itens
▪Lista, Catálogos ou bases de dados dos itens
reprovados – evita re-trabalho das comissões, ou
auxiliar na reconsideração do item apresentando as
razões da reprovação
▪Lista, Catálogo ou bases de dados dos itens
esgotados ou não atendidos – devido a sua
relevância é fundamental controlar o que ainda
pode ser adquirido (mais adequado para o setor de
aquisição)
83
Definindo os instrumentos
auxiliares
N Título da fonte Tipos de
coleções
Idioma Áreas
Cobertas
1 Ulrich's
Periodicals
Directory
Periódicos Todos Todos
2 Catálogo da
Editora X
Obras de
Referência
Português Língua
portuguesa
3 Publisher's
Weekly
Livros e e-
books
inglês Literatura
em língua
inglesa
... ... ... ... ...
84
Política de Seleção
RAZÕES PARA ELABORAR A POLÍTICA
• “garantir a manutenção dos critérios além da
permanência física dos profissionais responsáveis
pelas decisões”;
• “Conseguir apoio dos usuários”;
• Nem sempre a coleção é um elemento de
pacífica “concordância na comunidade”.
(VERGUEIRO, 2010, p. 69-70)
85
Política de Seleção
RAZÕES PARA ELABORAR A POLÍTICA
•“Dar conhecimento a comunidade que a coleção
não está sendo desenvolvida de maneira
aleatória”;
• “Comunicar a todos os interessados, de modo
claro, quais são os critérios que guiam a seleção
do acervo”.
(VERGUEIRO, 2010, p. 69-70)
86
Política de Seleção
O documento formal possui caráter...
a) Administrativo – garantir a continuidade dos
critérios;
b) De relações públicas – comunica as decisões à
comunidade tornando a biblioteca mais
próxima;
c) Político – instrumento para resistência ou
gerenciamento de conflitos e pressões
(VERGUEIRO, 2010, p. 71)
87
Política de Seleção
FUNÇÃO / APLICAÇÃO
a) Estabelecimento de prioridades para aquisição
para as diferentes coleções
b) Escolha dos critérios para cobertura de assuntos
de maior demanda, incluindo o nível de cobertura
ou verticalização necessária a cada um deles, em
particular
(MACIEL; MENDONÇA,2000)
88
Política de Seleção
FUNÇÃO / APLICAÇÃO
c) Prioridades em relação ao idioma e atualização
do material a ser adquirido
d) Indicação do número de exemplares necessários
e) Incorporação de documentos doados
(MACIEL; MENDONÇA,2000)
89
Política de Seleção
COMO REDIGIR
Introdução
Identificação
Descrição da Biblioteca
Público-alvo
Descrição das Atividades de seleção e
responsáveis pela seleção (comissão, equipe)
Instrumentos auxiliares
Catálogos de editoras Bibliografias
Resenhas
Outras fontes de seleção
90
Política de Seleção
COMO REDIGIR
Critérios gerais
Assunto de interesse
Aspectos qualitativos
Aspectos físicos
Políticas específicas
Coleções especiais
Doações
Duplicação
Substituições
Reconsideração
91
Política de Seleção
COMO REDIGIR
Anexos
Fluxograma
Formulários (sugestões, reclamações ou
reconsiderações)
Recibo de doações
(VERGUEIRO, 2010,p. 116-117)
92
Política de Seleção
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO OBJETIVAÇÃO
a) Quanto ao conteúdo dos documentos
Autoridade, precisão, imparcialidade, atualidade e
cobertura/tratamento.
b) Quanto à adequação ao usuário
Conveniência (nível do usuário), idioma,
relevância/interesse (experiência do usuário) e estilo.
c) aspectos adicionais do documento
Características físicas, aspectos especiais,
contribuição potencial e custos
(VERGUEIRO, 2010, p. 17-25)
93
Critérios Objetivação dos critérios – sugestão de
Figueiredo (1998)
Assunto Qual é o assunto/tema?Assuntos adicionais?
Cobertura
tratamento
Qual é o escopo? Parcial? Completo?
Histórico? Discussões de alguns pontos?
É suscinto? Exaustivo? Seletivo?
Equilibrado?Tratamento to tema é concreto
ou abstrato?
É popular? Erudito? Técnico?
Autoridade Quais são as especificações do autor?
Formação, experiência, preparo para tratar do
tema
94
Critérios Objetivação dos critérios – sugestão de
Figueiredo (1998)
Imparcialidade Qual o ponto de vista do autor? Parcial?
Moderado? Conservador? Radical?
Precisão O trabalho é correto? Inexato?
Características
físicas
Estilo gráfico é claro? Graus de legibilidade?
Atrativo?
Aspectos
Especiais
Existe um índice adequado?
Existem ilustrações? Bibliografias, apêndices?
Outros aspectos de referência?
Relevância /
Interesse
Estímulo para os interesses?
Recreação ou entretenimento? Que leituras
relacionadas oferece? A que tipo de leitura
atrai?
95
Critérios de seleção
Elaboração do formulário
Critério e pergunta Indicadores
Contribuição
potencial
Qual é a contribuição
potencial do item?
Originalidade
Complementaridade
Redundância
Disponibilidade do item (na cidade,
estado, país, mundo)
Outros: __________________
Estilo
O item apresenta
estilo
apropriado ao (s)
usuário (s)?
Linguagem clara e concisa (sim ou
não)
Adequação da estrutura do texto ou
de sua apresentação (boa ou ruim)
Estilo adequado para o público-alvo
(sim ou não)
96
Fluxo de trabalho do processo de
seleção
➢Identificação de itens
➢Transcrição dos dados bibliográficos dos itens
➢Validação dos critérios de seleção
➢Encaminhamento das fichas, formulários ou
relatórios contendo dados bibliográficos e
respectivas análises dos itens selecionados para
uma comissão ou pessoa responsável
➢Tomada de decisão sobre cada item
➢Retorno ao usuário da decisão tomada
➢Encaminhamento da Lista Desiderata
97
98
Seleção
Instrumentos
auxiliares
Doação
espontânea
Sugestões
Registro em formulário
Encaminhame
nto dos
formulários à
comissão
Checagem
nos
controles
internos
Checagem
no acervo
Análise da
comissão
Prospecção
Política de
Seleção
Etapas do Processo
de Seleção
(WEITZEL, 2006)
Aprovação/
reprovação
dos itens
Desiderata
Envio para a
aquisição
Validação dos Critérios
100
Alguns Aspectos que Interferem na
Seleção
AVALIAÇÃO
É um processo que envolve o levantamento de dados
(quantitativos ou qualitativos);
DESBASTAMENTO
É um processo de extrair títulos ou partes da coleção,
quer para remanejamento, quer para descarte.
101
REVISÃO DAS COLEÇÕES envolve a verificação dos itens
fazendo uso dos dados levantados na avaliação de
coleções => identificação de itens em um universo
inventariado;
DESBASTAMENTO é um processo de tomada de decisão
sobre o que será realizado com os itens identificados na
fase de revisão das coleções: se será remanejado, se será
descartado, se há necessidade de ações de preservação
Alguns Aspectos que Interferem na
Seleção
102
AVALIAR COLEÇÕES - abordagem qualitativa ou quantitativa
(baseada no uso de itens, por exemplo) para levantar obras
que nunca foram consultadas.
ELABORAR UMA LISTA DE OBRAS - no caso do exemplo com
baixo uso.
VERIFICAR CADA ITEM IN LOCO para analisar o que está
interferindo no problema identificado – no caso do exemplo –
o baixo uso (revisão de coleções);
VERIFICAR O FORMULÁRIO DE SELEÇÃO dos itens envolvidos
TOMAR A DECISÃO se esse item será ou não objeto do
desbastamento.
Alguns Aspectos que Interferem na
Seleção: Fluxo de Trabalho
103
QUESTÕES A SEREM CONSIDERADAS antes da tomada de
decisão em relação ao desbastamento
- Qual é o nível de coleção desse item?
- É prioritário ou não?
- Os critérios de seleção que levaram à escolha desse
item ainda são válidos? Esse item é exemplar único no país,
no Estado, no município?
- qual é a demanda potencial? (relacionar com a
missão e não apenas com o uso)
Alguns Aspectos que Interferem na
Seleção: Fluxo de Trabalho
104
CRITÉRIOS GERAIS PARA DESBASTAMENTO
 Valor
 Uso
 Duplicação indesejável
 Deterioração
CRITÉRIOS PARA REMANEJAMENTO
 Data de publicação
 Data de aquisição
 Data de circulação (diagnóstico x uso)
 Taxa de obsolescência (idade média de uso)
Alguns Aspectos que Interferem na
Seleção: Critérios de Desbastamento
105
Ano de publicação Número de itens
2015 25
2014 115
2013 172
2012 81
2011 53
2010 29
2009 17
2008 8
Anterior a 2008 85
Total 585
Uso da Área W no mês de abril de 2015
Adaptado de Lancaster (1996, p. 112)
2013-2015
Soma 312
itens
Alguns Aspectos que Interferem na
Seleção: Cálculo da Idade Média de
Uso
106
- No quadro 25 itens emprestados foram publicados em 2015
enquanto 114 itens emprestados foram publicados em 2014 e
assim sucessivamente.
- Comparando com o total de 585, os três primeiros anos
concentram mais da metade dos itens (312).
- Logo, é certo dizer que a idade média de uso da área W é de
três anos
- uma estimativa muito útil para medir a obsolescência
de uma forma bastante simples e rápida
Avaliação e Desbastamento
107
CREW: método de desbastamento
* é um acrônimo do termo em inglês
ContinuousReviewEvaluationWeeding
* tradução: Avaliação e Revisão contínua para
desbastamento.
* Livro clássico sobre desbastamento é de autoria de Slote –
leitura obrigatória
108
Método CREW para desbastamento
 o método CREW está baseado em duas partes:
a) fórmulas para classes e subclasses da CDD onde os
itens estão agrupados. As fórmulas consideram a idade do
item e o número de anos passados desde a última vez que foi
emprestado.
b) sistema MUSTIE – outro acrônimo o qual apresenta
os seis fatores negativos que torna um item candidato ao
desbastamento (derivado do Sistema de Joseph Segal – Musty
= mofado)
109
Método CREW para desbastamento
Sistema MUSTIE
M =Misleading (itens que apresentam inexatidão conforme o
critério de seleção precisão)
U = Ugly (itens que apresentam problemas em sua constituição física);
S =Superseded (itens desatualizados ou que foram superados
por edições posteriores);
T =Trivial (itens de interesse efêmero ou superficiais sem mérito
técnico-científico ou cultural)
I = Irrelevant (irrelevante para as necessidades e interesses da
comunidade)
E = Elsewhereavaiable (são itens “disponíveis em outro lugar”
sem custo, tais como os itens disponíveis online em projetos
como Gutenberg).
110
 Usar o módulo de circulação do software que gerencia o
sistema da biblioteca para aplicar o método CREW.
 Mapear os itens por classes e subclasses da CDD sob duas
grandes categorias: itens que não circularam nos últimos três
anos e itens que circularam nos últimos três anos e fazer duas
listas para cada situação.
 Dicas:
a) usar planilhas eletrônicas pois em geral os softwares para
bibliotecas exportam esses tipos de dados.
b) Se o sistema permitir, incluir no relatório dados sobre: título,
autor, data de publicação, última data de circulação, números de
cópias, e código de barras.
c) dimensionar o trabalho para cada seis semanas até contemplar
todo o acervo.
Aplicação do Método CREW
segundo Larson
111
Aplicação do Método CREW
segundo Larson
ATENÇÃO:
Em 80% dos casos os itens que não circularam nos
últimos três anos são descartados imediatamente.
No entanto, é preciso verificar o item (revisão das
coleções) e analisar outros fatores uma vez que o
desbastamento não é um processo automático.
112
 De posse das duas listas o próximo passo é aplicar a
fórmula que consiste de três partes:
a) anos que se passaram desde a última data de publicação =
idade do item (de preferência a data de copyright).
b) tempo máximo permitido sem uso.
c) presença dos fatores negativos identificados no MUSTIE o
qual influenciará a tomada de decisão pelo desbastamento.
Aplicação do Método CREW
segundo Larson
113
 Exemplo: a fórmula "8/3/MUSTIE" quer dizer:
Considere o descarte desse livro nessa classe quando a última
data de copyright for maior que oito (8) anos atrás;
e/ou, quando sua última data de circulação ou uso interno for
maior que três (3) anos atrás;
e /ou quando o item possuir um ou mais fatores do MUSTIE.
Aplicação do Método CREW
segundo Larson
114
Um programa de desbastamento orientado pelo método
CREW deverá ser descrito segundo o exemplo:
010 (Bibliografia) 10/3/MUSTIE – Bibliografias e fontes de informação para o leitor
mantém sua utilidade enquanto os itens indexados nessas fontes permanecerem
relevantes. Muitos desses itens farão parte da coleção de referência […]. Considere o
descarte de itens da coleção corrente sem uso nos últimos três anos. Descarte a
maioria das bibliografias com dez anos de publicação (data de copyright) ou quando
sair uma nova edição – a menos que a bibliografia tenha uma boa média de uso
interno ou de circulação.
020 (Biblioteconomia) 10/3/MUSTIE – Descarte tudo que não estiver de acordo com a
prática atual e aceitável. Também descarte edições anteriores de livros-textos de
Biblioteconomia e títulos que lidam com serviços e tipos de materiais obsoletos ou
tecnologias para bibliotecas já superadas.
Aplicação do Método CREW
segundo Larson
115
Aplicação do Método CREW
segundo Larson
Classes da CDD Fórmula CREW
000
004 3/X/MUSTIE
010 10/3/MUSTIE
020 10/3/MUSTIE
030 5/X/MUSTIE
Outros 000 5/X/MUSTIE
Fonte: Larson (2012, p. 105)
O “X” quer dizer que o
elemento não se aplica
em função de algum
aspecto. Aqui no
exemplo o “X”quer dizer
que os anos em que o
item ficou sem ser
consultado não se
aplica.
116
Referências
CARIBÉ, Rita de Cássia do Vale. Conspectus: um método de gerenciamento
de coleções em bibliotecas. Revista digital de Biblioteconomia e Ciência da
Informação. Campinas, v.12, n. 1, p.39-60, jan./abr. 2014. Disponível em:
<http://www.sbu.unicamp.br/seer/ojs/index.php/rbci/article/view/3888/pdf_53
>. Acesso em: 7 ago. 2015.
CUNHA, M.B.; CAVALCANTI, C. R. O. Dicionário de biblioteconomia e
arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2008. 451 p.
FIGUEIREDO, Nice Menezes. Desenvolvimento & avaliação de coleções. 2.
ed. rev. atual. Brasília: Thesaurus, 1998. 240 p.
FONSECA, Edson Nery da. Introdução a biblioteconomia. 2.ed. Brasília:
Briquet de Lemos/Livros, 2007.
INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND
INSTITUTIONS. Directrizes para uma política de desarrollo de las
colecciones sobre la base del modelo conspectus. Hague, 2001. 22 p.
Disponível em: <http://archive.ifla.org/VII/s14/nd1/gcdp-s.pdf>. Acesso em:
12 ago. 2015.
117
Referências
LANCASTER, F. W. Avaliação de serviços de bibliotecas. Brasília: Briquet de
Lemos/Livros, 1996.
LONG, Jussara; FIGUEIREDO, Nice. Política de seleção. Rio de Janeiro:
FIOCRUZ, 2003.
MACIEL, Alba Costa; MENDONÇA, Marília Alvarenga Rocha. Bibliotecas como
organizações. Rio de Janeiro: Interciência, 2000. p. 7-27.
SLOTE, Stanley J. Weeding library collections: library weeding methods. 4. ed.
Englewood: Libraries Unlimited, 1997. 240 p.
SNOW, Richard. Wasted words : the written collection development policy and
the academic library. The Journal of Academic Librarianship, p. 191-200,
May 1996.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sistema Integrado de Bibliotecas.
Subsídios para o estabelecimento de políticas de desenvolvimento para as
bibliotecas do SIBi/USP. Coordenado por Diva Carraro de Andrade. São
Paulo, 1998.
118
Referências
VERGUEIRO, Waldomiro. Desenvolvimento de coleções. São Paulo: Polis:
APB, 1989. (Coleção Palavra-chave). 96 p
_______. Seleção de materiais de informação. 3. ed. Brasília: Briquet de
Lemos/Livros, 2010. 120 p
WEITZEL, S. R. O desenvolvimento de coleções e a organização do
conhecimento: suas origens e desafios. Perspectivas em Ciência da
Informação, Belo Horizonte, v. 7, n. 1, p. 61-67, jan./jun. 2002.
______. Elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções em
bibliotecas universitárias. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói: Intertexto,
2006. 76 p.
119
Obrigada pela oportunidade
simone.weitzel@gmail.com

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  • 1. Métodos e técnicas para elaborar uma política de seleção e de desenvolvimento de coleções
  • 2. 2 Ementa Métodos e técnicas para elaborar uma política de seleção e de desenvolvimento de coleções para bibliotecas do SESC com ênfase nas atividades de planejamento e no método Conspectus. Estudo dos elementos que fazem parte de uma política de desenvolvimento de coleções bem como das etapas de seu processo com destaque do processo de seleção e da avaliação.
  • 3. 3 Tópicos do curso • Introdução (conceitos, princípios, etc) • DC como planejamento estratégico • Instrumentos de planejamento • DC como processo e política • Elementos de uma política de DC • Método Conspectus • A importância da seleção: política e processo
  • 4. 4 Introdução CONCEITOS É um processo que envolve as seguintes atividades: • Estudo ou análise da comunidade • Política e processo de seleção • Política e processo de Aquisição • Política e processo de desbastamento • Política e processo de avaliação (EVANS, 2000; MACIEL; MENDONÇA, 2000, p. 16; VERGUEIRO, 1989, p. 17; WEITZEL, 2013)
  • 5. 5 Introdução CONCEITOS Definimos desenvolvimento de coleções como um processo de identificação das fortalezas e fraquezas das coleções de uma biblioteca em termos das necessidades dos usuários na tentativa de corrigir as fraquezas existentes, se houver (EVANS, 2000, p. 15).
  • 6. 6 Introdução CONCEITOS é um processo vai de encontro às necessidades dos usuários de uma comunidade de forma rápida e econômica utilizando recursos informacionais locais, assim como de outras instituições (EVANS, 2000, p.15-16).
  • 7. 7 Introdução MODELO BASEADO NA ARMAZENAGEM •Antiguidade e Idade Média •Invenção de Gutenberg –laicização do conhecimento –aumento do alcance das invenções
  • 8. 8 Introdução MODELO BASEADO NO ACESSO •Explosão da Informação –Investimentos governamentais em pesquisa de P&D –Multiplicação de textos publicados –Limitação humana para absorver o conhecimento •Advento da internet –Legitimação do modelo baseado no acesso (WEITZEL, 2002)
  • 9. 9 Introdução CONCEITOS biblioteca [coleções?] como Interface entre os recursos de informações disponíveis e a comunidade de usuários a ser servida (adaptado de LANCASTER, 1990, p. 2) Recursos informacionais Seleção, aquisição e tratamento da Informação registrada Comunidade Serviços
  • 10. 10 Introdução PRINCÍPIOS – As coleções de uma biblioteca são orientadas para indivíduos, grupos sociais, sociedade. – A biblioteca é produto da criação de pessoas, projetada para um determinado objetivo ou fim social (FONSECA, 2007). – As coleções expressam essa orientação bem como a identidade e memória de grupos sociais – Não há bibliotecas idênticas, mas sim congêneres
  • 11. 11 Introdução FATORES – Dependentes do tipo de biblioteca e de instituição mantenedora – A ênfase do processo de DC em cada tipo de biblioteca é determinada especialmente pelos objetivos institucionais e tipo de usuários – As influências das indústrias produtoras de informação registrada determinam o que está disponível para aquisição.
  • 12. 12 Introdução DEFINIÇÕES ADOTADAS NO CURSO (FIGUEIREDO, 1993, p.84-85) •DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES Função de planejamento global da coleção. •POLÍTICA DE SELEÇÃO Conjunto de diretrizes e normas que visa estabelecer ações, delinear estratégias gerais, determinar instrumentos e delimitar critérios para facilitar a tomada de decisão na composição e desenvolvimento de coleções em consonância com os objetivos da instituição e os usuários do sistema.
  • 13. 13 Introdução DEFINIÇÕES ADOTADAS NO CURSO (FIGUEIREDO, 1993, p.84-85) •SELEÇÃO Função do desenvolvimento da coleção; processo de tomada de decisão para títulos individuais. •AQUISIÇÃO Processo de implementação das ações da seleção. É o processo de agregar itens a uma coleção por meio de compra, doação ou permuta
  • 14. 14 Introdução DEFINIÇÕES ADOTADAS NO CURSO (FIGUEIREDO, 1993, p.84-85) •AVALIAÇÃO DA COLEÇÃO Função de desenvolvimento da coleção, relacionada com o planejamento, seleção, revisão e desbastamento. •REVISÃO DA COLEÇÃO Função de desenvolvimento da coleção, relacionada com avaliação. É o processo de tomada de decisão e implementação de ações.
  • 15. 15 Introdução DEFINIÇÕES ADOTADAS NO CURSO (FIGUEIREDO, 1993, p.84-85) •DESBASTAMENTO Processo de extrair títulos ou partes da coleção, quer para remanejamento, quer para descarte. •REMANEJAMENTO Processo de retirar títulos ou partes da coleção para outros locais menos acessíveis.
  • 16. 16 Introdução DEFINIÇÕES ADOTADAS NO CURSO (FIGUEIREDO, 1993, p.84-85) •DESCARTE/SELEÇÃO NEGATIVA Processo de retirada de títulos ou partes da coleção para fins de doação, permuta ou eliminação. •CONSERVAÇÃO/PRESERVAÇÃO Conservação: retirada temporária da obra para recomposição física; Preservação: Recomposição de obras raras para armazenamento especial.
  • 17. 17 Desenvolvimento de coleções conceito guarda-chuva Estudo da comunidade Política de seleção Aquisição (processo e política) Seleção Avaliação (processo e política) Desbastamento (processo e política)
  • 18. 18 DC como planejamento estratégico REFLEXÕES – Desenvolvimento de coleções é uma atividade de planejamento (EVANS, 2000; FIGUEIREDO, 1993; VERGUEIRO, 1989). – Estabelece metas e métodos bem como recursos necessários para sua implementação. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – estabelece o rumo a ser seguido pela empresa (OLIVEIRA, 1998).
  • 19. 19 DC como planejamento estratégico ETAPAS DE UM PLANEJAMENTO PARA SI (WEISMANN) - Qual a missão da organização, grupo ou atividade? - Quais são as metas? - O que as pessoas fazem para alcançar as metas (campo de atividade, abrangência, cobertura)? - Que informação usam ou necessitam para executar o seu trabalho?
  • 20. 20 DC como planejamento estratégico ETAPAS DE UM PLANEJAMENTO PARA SI (WEISMANN) - Onde obtêm essa informação? - Existe interesse, por parte da comunidade, nos serviços de informação? - O quanto o centro/sistema de informação proposto contribui para os objetivos e metas da organização? - O sistema é necessário?
  • 21. 21 Instrumentos de planejamento Elementos principais para iniciar a atividade de planejamento voltada para as coleções - Alinhamento da missão - Análise da Comunidade - Diagnóstico das coleções
  • 22. 22 Diagnóstico das coleções – 1a etapa – 000 = 420 itens 100 = 600 itens 200 = 13 itens 300 = 1500 itens 400 = 25 itens 500 = 94 itens 600 = 300 itens 700 = 12 itens 800 = 30 itens 900 = 500 itens Total = 3494 itens
  • 23. 23 Diagnóstico das coleções – 2a etapa – 000 = 0 itens 010 = 14 itens 020 = 200 itens 030 = 156 itens 040 = 0 itens 050 = 0 itens 060 = 0 itens 070 = 50 itens 080 = 0 itens 090 = 0 itens Total = 420 itens
  • 24. 24 Diagnóstico das coleções – 3a etapa – 010 = 0 itens 011 = 7 itens 012 = 7 itens 013 = 0 itens 014 = 0 itens 015 = 0 itens 016 = 0 itens 017 = 0 itens 018 = 0 itens 019 = 0 itens Total = 14 itens
  • 25. 25 Diagnóstico das coleções outro exemplo – 2a etapa 300 = 0 itens 310 = 0 itens 320 = 400 itens 330 = 1000 itens 340 = 0 itens 350 = 100 itens 360 = 0 itens 370 = 0 itens 380 = 0 itens 390 = 0 itens Total = 1.500 itens
  • 26. 26 Diagnóstico das coleções outro exemplo – 3a etapa Total parcial = 700 itens Total da classe = 1.500 itens Classe Assunto Ocorrências 330 Economia 200 330.12 Capitalismo 178 330.15 Escola de pensamento econômico 20 331.1 Força de trabalho 2 333.793 Outros recursos de energia 300 continua
  • 27. 27 Questões Locais da Rede Sesc de Bibliotecas MISSÃO ➢Contribuir efetivamente para a melhoria da qualidade de vida de sua clientela efetiva e da comunidade nacional. ➢Contribuir, no âmbito de suas áreas de ação, para o desenvolvimento econômico e social, participando do esforço coletivo para assegurar melhores condições de vida para todos.
  • 28. 28 Questões Locais da Rede Sesc de Bibliotecas MISSÃO ➢Documentos que expressam o planejamento estratégico: Diretrizes Gerais de Ação do Sesc Diretrizes do Quinquênio
  • 29. 29 Diagnóstico das coleções por idade e idioma - POR IDADE Levantar as ocorrências por data de publicação. Defina como será realizada a coleta de dados para material traduzido em função da data de copyright. - POR IDIOMA Levantar as ocorrências por idioma.
  • 31. 31 Questões locais da Rede de Sesc de Bibliotecas ➢ Áreas de atuação: Educação, Saúde, Cultura e Lazer (e Assistência) ➢ Análise da comunidade (qual o universo?) ➢ Descrição: o trabalhador do comércio de bens, serviços, turismo e seus dependentes. (Inclui a comunidade em geral) . ➢ Diagnóstico das Coleções: universo de bibliotecas e quantificação das coleções das bibliotecas da rede
  • 32. 32 DC como processo e política COMO PROCESSO “uma atividade de planejamento, onde o reconhecimento da comunidade a ser servida e suas características culturais e informacio-nais, oferecerá a base necessária e coerente para o estabelecimento de políticas." (MACIEL; MENDONÇA, p. 16, 2000)
  • 33. 33 DC como processo e política COMO PROCESSO: CARACTERÍSTICAS Operações relacionadas com a formação, desenvolvimento e organização das coleções para fins de acesso e utilização. (MACIEL; MENDONÇA, 2000, p. 16) Caráter cíclico (todas as etapas são importantes), ininterrupto (sem começo ou fim, deve se tornar uma rotina), heterogêneo (tipo de biblioteca e de comunidade tem influência). (VERGUEIRO,1989, p. 16)
  • 34. 34 DC como processo e política COMO POLÍTICA Segundo Evans (2000) a) O processo de desenvolvimento de coleções requer a criação de um plano para corrigir as fraquezas das coleções enquanto mantêm as fortalezas b) A política de desenvolvimento de coleções estabelece o plano por escrito para orientar a equipe da biblioteca no processo decisório.
  • 35. 35 DC como processo e política COMO POLÍTICA Segundo Evans (2000) c) A política de DC deve incluir além das políticas de seleção e aquisição, tópicos sobre descarte, desbastamento, avaliação e liberdade intelectual.
  • 36. 36 DC como processo e política DESVANTAGENS Segundo Snow (1996) a) gasta-se muito tempo; b) necessidade de coletar um grande volume de dados; c) ao finalizar a política levou-se tanto tempo que a situação já mudou completamente.
  • 37. 37 DC como processo e política DC COMO POLÍTICA Segundo Evans (2000) A política não resolverá todos os problemas mas... a) Oferece uma estrutura comum que orientará decisões por diferentes pessoas; b) as diferentes opiniões que emergem pode enriquecer o trabalho pois todos refletem a partir de um documento comum;
  • 38. 38 DC como processo e política DC COMO POLÍTICA Segundo Evans (2000) A política não resolverá todos os problemas mas... c) Promove o planejamento de coleções em larga escala d) É preciso atualizar a política anualmente devido à dinâmica do processo
  • 39. 39 Elementos de uma política de DC Os elementos da política de DC podem ser agrupados em três grandes itens (EVANS, 2000; FIGUEIREDO, 1998) a)Resumo ou Panorama ou introdução b)Detalhamento dos assuntos e formatos colecionados c)Miscelâneas
  • 40. 40 Elementos de uma política de DC PRIMEIRO GRUPO Missão • Descrição da comunidade • Identificação de quais serviços atendem qual clientela (Ex. serviços gratuitos, serviços para crianças) • Parâmetros gerais das coleções
  • 41. 41 Elementos de uma política de DC PRIMEIRO GRUPO Parâmetros gerais das coleções •assuntos e tipos de formatos •descrição das fronteiras gerais de assuntos das coleções •descrição das prioridades gerais e limitações orientadas da seleção (estrutura para formação de coleções)
  • 42. 42 Elementos de uma política de DC PRIMEIRO GRUPO Parâmetros gerais das coleções •descrição do grau de suporte continuado para coleções fortes •quais tipos de materiais que deverão ser colecionados ou excluídos •quais são os idiomas e períodos cronológicos aplicáveis
  • 43. 43 Exemplo de parâmetros gerais As coleções da instituição tal consiste de monografias, periódicos, relatórios técnicos e catálogos comerciais nos assuntos a, b, c e d com particular ênfase em material moderno em língua inglesa e em português. Assuntos correlatos, como m e n, também estão representados. Material de referência proverá outros itens e o serviço interbibliotecário alargará as possibilidades de consulta.
  • 44. 44 Exemplo de parâmetros gerais Assunto a: pesquisa com ênfase nos aspectos w e z Assunto b: nível exaustivo, dos últimos cinco anos Assunto c: nível de trabalho do setor y Assunto d: nível exaustivo, dos últimos dez anos Assunto m: ocasionalmente nos aspectos f, g, h e j Assunto n: ocasionalmente sob a forma de manuais, textos básicos e periódicos básicos (alguns)
  • 45. 45 Exemplo de parâmetros gerais Itens Títulos Exemplares Monografias 1.800 2.000 Periódicos 150 5.000 Relatórios 500 500 Normas 390 400 Total 2840 7.900
  • 46. 46 Elementos de uma política de DC SEGUNDO GRUPO Detalhamento dos assuntos e formatos aplicáveis conforme o modelo Conspectus ou equivalente apresentando a estrutura para formação de coleções
  • 47. 47 Elementos de uma política de DC TERCEIRO GRUPO - MISCELÂNEAS • Doações • Desbastamento • Avaliação • Reclamações, censura e liberdade intelectual • Recursos eletrônicos entre outros
  • 48. 48 Política de DC – como redigir INTRODUÇÃO Caracterização institucional incluindo a biblioteca Caracterização do público Panorama e estrutura das coleções (quantidade, tipos de coleções,predominâncias dos idiomas, assuntos e idade do acervo) Determinação dos assuntos e critérios gerais Seleção (processo e política)
  • 49. 49 Política de DC – como redigir Aquisição (processo e política) Desbastamento (processo e política) Outros temas incluindo direitos autorais, censura, cooperação e compartilhamento de recursos Avaliação de coleções (processo e política)
  • 50. 50 Estrutura para FDC um dos elementos da política • Níveis de coleção da ALA (FIGUEIREDO, 1998, p. 41-42) • Método Conspectus (IFLA, 2001)
  • 51. 51 Estrutura para FDC um dos elementos da política NÍVEIS DE COLEÇÃO DA ALA (FIGUEIREDO, 1998, p. 41-42) Nível de: • Completeza • Pesquisa • Estudo • Mínimo • Básico
  • 52. 52 Estrutura para FDC Níveis de Coleção da ALA 1) NÍVEL DE COMPLETEZA Uma coleção na qual a biblioteca se empenha, tanto quanto possível, em incluir todos os trabalhos significativos de conhecimento registrado (publicações, manuscritos e outros formatos) em todas as línguas aplicáveis, para um campo necessariamente definido e limitado.
  • 53. 53 Estrutura para FDC Níveis de Coleção da ALA 2) NÍVEL DE PESQUISA Uma coleção que inclui as melhores fontes de materiais requeridos para dissertações e pesquisas independentes, incluindo materiais contendo relatórios de pesquisa novas descobertas, resultados de experimentos científicos e qualquer outra informação útil a pesquisadores. Pode também incluir obras de referência importantes e uma ampla seção de monografias especializadas, como também uma extensa coleção de periódicos e os melhores serviços de indexação e resumos na área.
  • 54. 54 Estrutura para FDC Níveis de Coleção da ALA 3) NÍVEL DE ESTUDO Uma coleção adequada para apoiar trabalho de curso de graduação e pós-graduação, ou estudo individual; isto é, adequada para manter o conhecimento de um assunto requerido para propósitos limitados ou generalizados, ou menos do que a coleção de pesquisa. Inclui uma ampla gama de monografias básicas, coleções completas de trabalhos dos autores mais importantes, seleções de trabalhos de autores secundários, uma seleção dos periódicos representativos, os instrumentos de referência e o aparato bibliográfico fundamental pertencente ao assunto.
  • 55. 55 Estrutura para FDC Níveis de Coleção da ALA 4) NÍVEL BÁSICO Uma coleção altamente seletiva que serve para introduzir e definir o assunto e indicar as variedades de informações disponíveis em outro lugar. Inclui os melhores dicionários e enciclopédias, seleção de edições de trabalhos importantes, levantamentos históricos, importantes bibliografias e uns poucos periódicos mais importantes na área.
  • 56. 56 Estrutura para FDC Níveis de Coleção da ALA 5) NÍVEL MÍNIMO Uma área de assunto que é fora do escopo para as coleções da biblioteca e para a qual poucas seleções são feitas além dos instrumentos de referência básicos. Extraído de Figueiredo (1993. p.3)
  • 57. 57 Modelo Conspectus O QUE É O MODELO CONSPECTUS? De acordo com as diretrizes da IFLA “Conspectus quer dizer uma visão geral ou um resumo da profundidade da coleção e da organização das coleções por assunto, por sistema de classificação ou pela combinação de ambos; o Conspectus também inclui os códigos padronizados para os níveis de coleções e os idiomas dos materiais adquiridos”.
  • 58. 58 Método Conspectus (CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p. 106) Método de avaliação de acervos bibliotecários, desenvolvido em 1980 pelo Research Libraries Group, que consiste na análise do acervo comparando-o com a tabela da classificação utilizada na biblioteca. A análise está centrada em dois elementos. O primeiro é o nível da coleção no qual se estabelecem níveis distintos de zero a cinco
  • 59. 59 Método Conspectus (CUNHA; CAVALCANTI, 2008, p. 106) O segundo elemento é a língua dos documentos, onde são utilizados os símbolos: E: os documentos estão praticamente escritos na língua inglesa F: além do inglês existe uma seleção de documentos em outras línguas, principalmente europeias W: existe uma completa seleção de todas as línguas Y: todos os documentos estão escritos na língua inglesa
  • 60. 60 Modelo Conspectus 0 Fora do escopo 1 Nível Mínimo 2 Nível Básico 3 Nível de Estudo ou Formação 4 Nível de Pesquisa 5 Nível de completeza PRIMEIRO ELEMENTO: NÍVEL DE COLEÇÃO
  • 61. 61 Modelo Conspectus E predominam os materiais em língua inglesa. Poucos ou nenhum material em outras línguas F além do inglês existe uma seleção de materiais em outras línguas W Amplia a seleção de materiais em todas as línguas aplicáveis Y Os materiais são, principalmente, em uma língua estrangeira. Há um esforço por selecionar materiais em língua vernácula dessa área SEGUNDO ELEMENTO: CÓDIGO DA LÍNGUA - RLG
  • 62. 62 Modelo Conspectus P Predomina a língua principal do país poucos ou nenhum material em outras línguas S além da língua predominante existe uma seleção de materiais em outras línguas W Há uma ampla seleção de materiais em todas as línguas aplicáveis X Os materiais são, principalmente, em uma língua estrangeira que não é a língua predominante na biblioteca e no país SEGUNDO ELEMENTO: CÓDIGO DA LÍNGUA - WESTERN LIBRARY NETWORK – OUTROS IDIOMAS
  • 63. 63 Modelo Conspectus Diagnóstico 650 = 35 itens 658.5 = 71 itens 658.8 = 150 itens Total = 256 itens Obs: os idiomas devem ter sido levantados também 2º Elemento 650 = 4W 658.5 = 3P 658.8 = 5P = >5% P= predomina o idioma principal do país W= Há uma ampla seleção de idiomas representados APLICAÇÃO DO MODELO PARA DETERMINAR AS PRIORIDADES
  • 64. 64 Modelo Conspectus Classe Assunto Codificação 330 Economia (200) 330 3P > 20% 330.12 Capitalismo (178) 330.12 3P > 20% 330.15 Escola de pensamento econômico (20) 330.12 3P > 5% 331.1 Força de trabalho (2) 331.1 4S > 1% 333.793 Fontes secundárias de energia (300) 333.793 4S > 25% APLICAÇÃO DO MODELO PARA DETERMINAR AS PRIORIDADES
  • 65. 65 Método e Modelo Conspectus MÉTODO Adotado para avaliar o acervo MODELO Adotado para auxiliar a elaboração da política de FDC
  • 66. Níveis de indicadores de profundidade Nível 0 Fora de escopo Nível 1 Nível Mínimo Nível 1a Mínimo, cobertura desigual, poucas seleções e uma representação pouco metódica e não sistemática Nível 1b Mínimo, cobertura focada, poucas seleções e uma representação sistemática dos assuntos Nível 2 Nível básico de informação Nível 2a Nível básico de informação introdutório Nível 2b Nível básico de informação avançado Nível 3 Nível de apoio instrucional ou estudo Nível 3a Nível de apoio instrucional ou estudo básico Nível 3b Nível de apoio instrucional ou estudo intermediário Nível 3c Nível de apoio instrucional ou estudo avançado Nível 4 Nível de Pesquisa Nível 5 Nível de Completeza
  • 67. 67 Seleção de materiais Ambiente interno ➢acervo ➢instituição ➢comunidade Ambiente externo ➢agentes de produção de informação registrada (VERGUEIRO, 2010, p. 5-10) Articulação de conhecimentos sobre... HORA DA DECISÃO
  • 68. 68 A importância da Seleção: processo e política DEFINIÇÃO Implementa o que está formalizado na carta ou política de seleção em relação à todos os documentos a serem incluídos no acervo tanto quanto à forma quanto ao conteúdo (MACIEL; MENDONÇA,2000).
  • 69. 69 Responsáveis pela tomada de decisão Comissão de seleção Bibliotecário Deliberativo Mecanismos para identificação e transcrição dos dados bibliográficos dos itens Organização do processo de seleção operacionalização 1 Consultivo 2 Catálogo de itens reprovados, esgotados, não atendidos. Catálogo de demandas reprimida Catálogo de sugestões dos Clientes Catálogo Desiderata
  • 70. 70 Organização do processo de seleção Operacionalização (VERGUEIRO, 2010, p. 58-63) Instrumentos Auxiliares Coleções Especiais Catálogos de editoras Política de Seleção 3 Identificação de quem seleciona Critérios utilizados no processo Políticas Específicas Doações Bibliografias Resenhas Outras fontes
  • 71. 71 Fluxo de trabalho do processo de seleção a)MECANISMOS DE IDENTIFICAÇÃO E TRANSCRIÇÃO DE ITENS O processo de seleção é desencadeado por três ações distintas todas relativas à identificação de itens: • Prospecção • Sugestão dos usuários • Doações espontâneas b) TOMADA DE DECISÃO EM RELAÇÃO A CADA ITEM O bibliotecário ou a comissão toma a decisão de aprovar ou reprovar cada item com base nas orientações da política de seleção
  • 72. 72 Responsáveis pela tomada de decisão COMISSÃO DELIBERATIVA Representantes da comunidade atuam na comissão para tomada de decisão COLEGIADA, coletiva. Exemplos: a) 1 Representante discente da graduação, 1 da pós-graduação e 4 docentes (área A, B, C e D) de uma universidade. b) 1 representante da Associação de moradores, 1 da Igreja, 1 do comércio local, 1 da escola local, etc. para uma biblioteca pública.
  • 73. 73 Responsáveis pela tomada de decisão COMISSÃO DELIBERATIVA Definir ▪ Formação (Quem? Eleitos ou indicados? Período dos mandatos?) ▪ Subordinação da Comissão (acima/abaixo da direção da biblioteca?) ▪ Periodicidade para as reuniões ▪ Fluxo de trabalho, responsabilidades e oficialização da comissão
  • 74. 74 Responsáveis pela tomada de decisão COMISSÃO DELIBERATIVA Vantagens ▪Evita que interesses de grupos de indivíduos se sobreponham ▪Contato maior com os usuários – instrumento de relações públicas ▪ Constrói canais para debates e reflexão sobre a biblioteca ▪ É um instrumento político (apoia, por exemplo, aumento de recursos orçamentários). (VERGUEIRO, 2010, p. 59-60
  • 75. 75 COMISSÃO DELIBERATIVA Desvantagens ▪ A comissão pode procrastinar o trabalho por causa de outras prioridades de suas funções ▪ A comissão deliberativa pode se tornar autoritária e hermética Responsáveis pela tomada de decisão
  • 76. 76 Responsáveis pela tomada de decisão COMISSÃO CONSULTIVA Consultores/especialistas apoiam a atividade de seleção para que o bibliotecário possa tomar a decisão. Exemplos: a) 3 Especialistas da área X, Y, Z da Empresa K. b) 2 bibliotecários de referência da área A e B da Biblioteca de uma ONG
  • 77. 77 Responsáveis pela tomada de decisão COMISSÃO CONSULTIVA Vantagens ▪Visa proporcionar ao bibliotecário suporte às decisões de seleção” ▪Instituída formalmente indica reconhecimento pois o bibliotecário toma a decisão final ▪Estratégia para aproximar usuários e otimizar as decisões de seleção ▪Bibliotecários de referência podem exercer o papel da assessoria (VERGUEIRO, 2010, p. 61)
  • 78. 78 Responsáveis pela tomada de decisão COMISSÃO CONSULTIVA Desvantagens ▪ Necessidade de assessoria especializada ▪ Os assessores podem procrastinar o trabalho por causa de outras prioridades de suas funções ▪ Falta de contato com o usuário se o assessor não lida com o público
  • 79. 79 Responsáveis pela tomada de decisão O BIBLIOTECÁRIO É O ÚNICO RESPONSÁVEL a) Pode ser um reconhecimento institucional ou desinteresse b) É mais fácil deixar o bibliotecário fazer tudo, e negar-lhe as ferramentas para tomar decisões mais eficientes c) É necessário constituir um ambiente de tomada de decisões e encarar suas responsabilidades de forma comprometida (VERGUEIRO, 2010, p. 61-63)
  • 80. 80 Mecanismos para identificação e transcrição dos itens a) Definir instrumentos auxiliares para a seleção b) Definir e controlar o fluxo de informações c) Elaborar formulários simples e adequados para cada tipo de bibliotecas e usuário a fim de identificar a procedência da indicação (tipo de usuário) e do material (autor, títulos, etc). Evitar burocracias. d) Elaborar e controlar listas de títulos (itens aguardando análise, já analisados ou reprovados) (VERGUEIRO, 2010, p. 63-67)
  • 81. 81 Mecanismos para identificação e transcrição dos itens ▪Lista, Catálogo ou base de dados para controlar as demandas reprimidas – para identificar interesses (muitas vezes não expressos) de usuários por material que não existe na biblioteca. ▪Lista, Catálogo ou base de dados para controlar sugestões dos usuários – identificam interesses expressos dos usuários por material. ▪Catálogo ou lista Desiderata – são os itens analisados e aprovados para aquisição
  • 82. 82 Mecanismos para identificação e transcrição dos itens ▪Lista, Catálogos ou bases de dados dos itens reprovados – evita re-trabalho das comissões, ou auxiliar na reconsideração do item apresentando as razões da reprovação ▪Lista, Catálogo ou bases de dados dos itens esgotados ou não atendidos – devido a sua relevância é fundamental controlar o que ainda pode ser adquirido (mais adequado para o setor de aquisição)
  • 83. 83 Definindo os instrumentos auxiliares N Título da fonte Tipos de coleções Idioma Áreas Cobertas 1 Ulrich's Periodicals Directory Periódicos Todos Todos 2 Catálogo da Editora X Obras de Referência Português Língua portuguesa 3 Publisher's Weekly Livros e e- books inglês Literatura em língua inglesa ... ... ... ... ...
  • 84. 84 Política de Seleção RAZÕES PARA ELABORAR A POLÍTICA • “garantir a manutenção dos critérios além da permanência física dos profissionais responsáveis pelas decisões”; • “Conseguir apoio dos usuários”; • Nem sempre a coleção é um elemento de pacífica “concordância na comunidade”. (VERGUEIRO, 2010, p. 69-70)
  • 85. 85 Política de Seleção RAZÕES PARA ELABORAR A POLÍTICA •“Dar conhecimento a comunidade que a coleção não está sendo desenvolvida de maneira aleatória”; • “Comunicar a todos os interessados, de modo claro, quais são os critérios que guiam a seleção do acervo”. (VERGUEIRO, 2010, p. 69-70)
  • 86. 86 Política de Seleção O documento formal possui caráter... a) Administrativo – garantir a continuidade dos critérios; b) De relações públicas – comunica as decisões à comunidade tornando a biblioteca mais próxima; c) Político – instrumento para resistência ou gerenciamento de conflitos e pressões (VERGUEIRO, 2010, p. 71)
  • 87. 87 Política de Seleção FUNÇÃO / APLICAÇÃO a) Estabelecimento de prioridades para aquisição para as diferentes coleções b) Escolha dos critérios para cobertura de assuntos de maior demanda, incluindo o nível de cobertura ou verticalização necessária a cada um deles, em particular (MACIEL; MENDONÇA,2000)
  • 88. 88 Política de Seleção FUNÇÃO / APLICAÇÃO c) Prioridades em relação ao idioma e atualização do material a ser adquirido d) Indicação do número de exemplares necessários e) Incorporação de documentos doados (MACIEL; MENDONÇA,2000)
  • 89. 89 Política de Seleção COMO REDIGIR Introdução Identificação Descrição da Biblioteca Público-alvo Descrição das Atividades de seleção e responsáveis pela seleção (comissão, equipe) Instrumentos auxiliares Catálogos de editoras Bibliografias Resenhas Outras fontes de seleção
  • 90. 90 Política de Seleção COMO REDIGIR Critérios gerais Assunto de interesse Aspectos qualitativos Aspectos físicos Políticas específicas Coleções especiais Doações Duplicação Substituições Reconsideração
  • 91. 91 Política de Seleção COMO REDIGIR Anexos Fluxograma Formulários (sugestões, reclamações ou reconsiderações) Recibo de doações (VERGUEIRO, 2010,p. 116-117)
  • 92. 92 Política de Seleção CRITÉRIOS DE SELEÇÃO OBJETIVAÇÃO a) Quanto ao conteúdo dos documentos Autoridade, precisão, imparcialidade, atualidade e cobertura/tratamento. b) Quanto à adequação ao usuário Conveniência (nível do usuário), idioma, relevância/interesse (experiência do usuário) e estilo. c) aspectos adicionais do documento Características físicas, aspectos especiais, contribuição potencial e custos (VERGUEIRO, 2010, p. 17-25)
  • 93. 93 Critérios Objetivação dos critérios – sugestão de Figueiredo (1998) Assunto Qual é o assunto/tema?Assuntos adicionais? Cobertura tratamento Qual é o escopo? Parcial? Completo? Histórico? Discussões de alguns pontos? É suscinto? Exaustivo? Seletivo? Equilibrado?Tratamento to tema é concreto ou abstrato? É popular? Erudito? Técnico? Autoridade Quais são as especificações do autor? Formação, experiência, preparo para tratar do tema
  • 94. 94 Critérios Objetivação dos critérios – sugestão de Figueiredo (1998) Imparcialidade Qual o ponto de vista do autor? Parcial? Moderado? Conservador? Radical? Precisão O trabalho é correto? Inexato? Características físicas Estilo gráfico é claro? Graus de legibilidade? Atrativo? Aspectos Especiais Existe um índice adequado? Existem ilustrações? Bibliografias, apêndices? Outros aspectos de referência? Relevância / Interesse Estímulo para os interesses? Recreação ou entretenimento? Que leituras relacionadas oferece? A que tipo de leitura atrai?
  • 95. 95 Critérios de seleção Elaboração do formulário Critério e pergunta Indicadores Contribuição potencial Qual é a contribuição potencial do item? Originalidade Complementaridade Redundância Disponibilidade do item (na cidade, estado, país, mundo) Outros: __________________ Estilo O item apresenta estilo apropriado ao (s) usuário (s)? Linguagem clara e concisa (sim ou não) Adequação da estrutura do texto ou de sua apresentação (boa ou ruim) Estilo adequado para o público-alvo (sim ou não)
  • 96. 96 Fluxo de trabalho do processo de seleção ➢Identificação de itens ➢Transcrição dos dados bibliográficos dos itens ➢Validação dos critérios de seleção ➢Encaminhamento das fichas, formulários ou relatórios contendo dados bibliográficos e respectivas análises dos itens selecionados para uma comissão ou pessoa responsável ➢Tomada de decisão sobre cada item ➢Retorno ao usuário da decisão tomada ➢Encaminhamento da Lista Desiderata
  • 97. 97
  • 98. 98
  • 99. Seleção Instrumentos auxiliares Doação espontânea Sugestões Registro em formulário Encaminhame nto dos formulários à comissão Checagem nos controles internos Checagem no acervo Análise da comissão Prospecção Política de Seleção Etapas do Processo de Seleção (WEITZEL, 2006) Aprovação/ reprovação dos itens Desiderata Envio para a aquisição Validação dos Critérios
  • 100. 100 Alguns Aspectos que Interferem na Seleção AVALIAÇÃO É um processo que envolve o levantamento de dados (quantitativos ou qualitativos); DESBASTAMENTO É um processo de extrair títulos ou partes da coleção, quer para remanejamento, quer para descarte.
  • 101. 101 REVISÃO DAS COLEÇÕES envolve a verificação dos itens fazendo uso dos dados levantados na avaliação de coleções => identificação de itens em um universo inventariado; DESBASTAMENTO é um processo de tomada de decisão sobre o que será realizado com os itens identificados na fase de revisão das coleções: se será remanejado, se será descartado, se há necessidade de ações de preservação Alguns Aspectos que Interferem na Seleção
  • 102. 102 AVALIAR COLEÇÕES - abordagem qualitativa ou quantitativa (baseada no uso de itens, por exemplo) para levantar obras que nunca foram consultadas. ELABORAR UMA LISTA DE OBRAS - no caso do exemplo com baixo uso. VERIFICAR CADA ITEM IN LOCO para analisar o que está interferindo no problema identificado – no caso do exemplo – o baixo uso (revisão de coleções); VERIFICAR O FORMULÁRIO DE SELEÇÃO dos itens envolvidos TOMAR A DECISÃO se esse item será ou não objeto do desbastamento. Alguns Aspectos que Interferem na Seleção: Fluxo de Trabalho
  • 103. 103 QUESTÕES A SEREM CONSIDERADAS antes da tomada de decisão em relação ao desbastamento - Qual é o nível de coleção desse item? - É prioritário ou não? - Os critérios de seleção que levaram à escolha desse item ainda são válidos? Esse item é exemplar único no país, no Estado, no município? - qual é a demanda potencial? (relacionar com a missão e não apenas com o uso) Alguns Aspectos que Interferem na Seleção: Fluxo de Trabalho
  • 104. 104 CRITÉRIOS GERAIS PARA DESBASTAMENTO  Valor  Uso  Duplicação indesejável  Deterioração CRITÉRIOS PARA REMANEJAMENTO  Data de publicação  Data de aquisição  Data de circulação (diagnóstico x uso)  Taxa de obsolescência (idade média de uso) Alguns Aspectos que Interferem na Seleção: Critérios de Desbastamento
  • 105. 105 Ano de publicação Número de itens 2015 25 2014 115 2013 172 2012 81 2011 53 2010 29 2009 17 2008 8 Anterior a 2008 85 Total 585 Uso da Área W no mês de abril de 2015 Adaptado de Lancaster (1996, p. 112) 2013-2015 Soma 312 itens Alguns Aspectos que Interferem na Seleção: Cálculo da Idade Média de Uso
  • 106. 106 - No quadro 25 itens emprestados foram publicados em 2015 enquanto 114 itens emprestados foram publicados em 2014 e assim sucessivamente. - Comparando com o total de 585, os três primeiros anos concentram mais da metade dos itens (312). - Logo, é certo dizer que a idade média de uso da área W é de três anos - uma estimativa muito útil para medir a obsolescência de uma forma bastante simples e rápida Avaliação e Desbastamento
  • 107. 107 CREW: método de desbastamento * é um acrônimo do termo em inglês ContinuousReviewEvaluationWeeding * tradução: Avaliação e Revisão contínua para desbastamento. * Livro clássico sobre desbastamento é de autoria de Slote – leitura obrigatória
  • 108. 108 Método CREW para desbastamento  o método CREW está baseado em duas partes: a) fórmulas para classes e subclasses da CDD onde os itens estão agrupados. As fórmulas consideram a idade do item e o número de anos passados desde a última vez que foi emprestado. b) sistema MUSTIE – outro acrônimo o qual apresenta os seis fatores negativos que torna um item candidato ao desbastamento (derivado do Sistema de Joseph Segal – Musty = mofado)
  • 109. 109 Método CREW para desbastamento Sistema MUSTIE M =Misleading (itens que apresentam inexatidão conforme o critério de seleção precisão) U = Ugly (itens que apresentam problemas em sua constituição física); S =Superseded (itens desatualizados ou que foram superados por edições posteriores); T =Trivial (itens de interesse efêmero ou superficiais sem mérito técnico-científico ou cultural) I = Irrelevant (irrelevante para as necessidades e interesses da comunidade) E = Elsewhereavaiable (são itens “disponíveis em outro lugar” sem custo, tais como os itens disponíveis online em projetos como Gutenberg).
  • 110. 110  Usar o módulo de circulação do software que gerencia o sistema da biblioteca para aplicar o método CREW.  Mapear os itens por classes e subclasses da CDD sob duas grandes categorias: itens que não circularam nos últimos três anos e itens que circularam nos últimos três anos e fazer duas listas para cada situação.  Dicas: a) usar planilhas eletrônicas pois em geral os softwares para bibliotecas exportam esses tipos de dados. b) Se o sistema permitir, incluir no relatório dados sobre: título, autor, data de publicação, última data de circulação, números de cópias, e código de barras. c) dimensionar o trabalho para cada seis semanas até contemplar todo o acervo. Aplicação do Método CREW segundo Larson
  • 111. 111 Aplicação do Método CREW segundo Larson ATENÇÃO: Em 80% dos casos os itens que não circularam nos últimos três anos são descartados imediatamente. No entanto, é preciso verificar o item (revisão das coleções) e analisar outros fatores uma vez que o desbastamento não é um processo automático.
  • 112. 112  De posse das duas listas o próximo passo é aplicar a fórmula que consiste de três partes: a) anos que se passaram desde a última data de publicação = idade do item (de preferência a data de copyright). b) tempo máximo permitido sem uso. c) presença dos fatores negativos identificados no MUSTIE o qual influenciará a tomada de decisão pelo desbastamento. Aplicação do Método CREW segundo Larson
  • 113. 113  Exemplo: a fórmula "8/3/MUSTIE" quer dizer: Considere o descarte desse livro nessa classe quando a última data de copyright for maior que oito (8) anos atrás; e/ou, quando sua última data de circulação ou uso interno for maior que três (3) anos atrás; e /ou quando o item possuir um ou mais fatores do MUSTIE. Aplicação do Método CREW segundo Larson
  • 114. 114 Um programa de desbastamento orientado pelo método CREW deverá ser descrito segundo o exemplo: 010 (Bibliografia) 10/3/MUSTIE – Bibliografias e fontes de informação para o leitor mantém sua utilidade enquanto os itens indexados nessas fontes permanecerem relevantes. Muitos desses itens farão parte da coleção de referência […]. Considere o descarte de itens da coleção corrente sem uso nos últimos três anos. Descarte a maioria das bibliografias com dez anos de publicação (data de copyright) ou quando sair uma nova edição – a menos que a bibliografia tenha uma boa média de uso interno ou de circulação. 020 (Biblioteconomia) 10/3/MUSTIE – Descarte tudo que não estiver de acordo com a prática atual e aceitável. Também descarte edições anteriores de livros-textos de Biblioteconomia e títulos que lidam com serviços e tipos de materiais obsoletos ou tecnologias para bibliotecas já superadas. Aplicação do Método CREW segundo Larson
  • 115. 115 Aplicação do Método CREW segundo Larson Classes da CDD Fórmula CREW 000 004 3/X/MUSTIE 010 10/3/MUSTIE 020 10/3/MUSTIE 030 5/X/MUSTIE Outros 000 5/X/MUSTIE Fonte: Larson (2012, p. 105) O “X” quer dizer que o elemento não se aplica em função de algum aspecto. Aqui no exemplo o “X”quer dizer que os anos em que o item ficou sem ser consultado não se aplica.
  • 116. 116 Referências CARIBÉ, Rita de Cássia do Vale. Conspectus: um método de gerenciamento de coleções em bibliotecas. Revista digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação. Campinas, v.12, n. 1, p.39-60, jan./abr. 2014. Disponível em: <http://www.sbu.unicamp.br/seer/ojs/index.php/rbci/article/view/3888/pdf_53 >. Acesso em: 7 ago. 2015. CUNHA, M.B.; CAVALCANTI, C. R. O. Dicionário de biblioteconomia e arquivologia. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2008. 451 p. FIGUEIREDO, Nice Menezes. Desenvolvimento & avaliação de coleções. 2. ed. rev. atual. Brasília: Thesaurus, 1998. 240 p. FONSECA, Edson Nery da. Introdução a biblioteconomia. 2.ed. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2007. INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS. Directrizes para uma política de desarrollo de las colecciones sobre la base del modelo conspectus. Hague, 2001. 22 p. Disponível em: <http://archive.ifla.org/VII/s14/nd1/gcdp-s.pdf>. Acesso em: 12 ago. 2015.
  • 117. 117 Referências LANCASTER, F. W. Avaliação de serviços de bibliotecas. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 1996. LONG, Jussara; FIGUEIREDO, Nice. Política de seleção. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003. MACIEL, Alba Costa; MENDONÇA, Marília Alvarenga Rocha. Bibliotecas como organizações. Rio de Janeiro: Interciência, 2000. p. 7-27. SLOTE, Stanley J. Weeding library collections: library weeding methods. 4. ed. Englewood: Libraries Unlimited, 1997. 240 p. SNOW, Richard. Wasted words : the written collection development policy and the academic library. The Journal of Academic Librarianship, p. 191-200, May 1996. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sistema Integrado de Bibliotecas. Subsídios para o estabelecimento de políticas de desenvolvimento para as bibliotecas do SIBi/USP. Coordenado por Diva Carraro de Andrade. São Paulo, 1998.
  • 118. 118 Referências VERGUEIRO, Waldomiro. Desenvolvimento de coleções. São Paulo: Polis: APB, 1989. (Coleção Palavra-chave). 96 p _______. Seleção de materiais de informação. 3. ed. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2010. 120 p WEITZEL, S. R. O desenvolvimento de coleções e a organização do conhecimento: suas origens e desafios. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 7, n. 1, p. 61-67, jan./jun. 2002. ______. Elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói: Intertexto, 2006. 76 p.