1. Seminário sobre o Uso dos
Documentos de Indexação
SBUFRGS - Grupo de Estudos em Indexação (GEI)
Ana Paula Araújo Cabral da Silva (MED)
Andréia Postal (ESEFID)
Édina Maria Gomes da Cunha Pureza (ECO)
Elisa Alves de Oliveira (FIS)
Inês Maria de Gasperin (FBC)
Magda Helena Behrmann (ENG)
Renata Cristina Grun (GEO)
Vanessa Inácio de Souza (BC)
Abril/2018
2. Grupo de Estudos em Indexação (GEI)
Atividades e produtos
Elaboração do Padrão (3 edições);
Elaboração da Política de Indexação;
Elaboração do Manual de Rotinas e Procedimentos de
Indexação;
Realização de 5 seminários para o SBUFRGS;
Elaboração e apresentação de 4 artigos para SNBUs;
Análise de 20.866 descritores geográficos;
3. Seminário sobre o Uso dos
Documentos de Indexação
Política de Indexação
Manual de Rotinas e Procedimentos de Indexação
Padrão para Entrada de Nomes Geográficos como Assunto
5. Política de indexação unificada desde 2014;
Inexistência de um vocabulário controlado unificado;
Processo de indexação descentralizado;
Inconsistência na entrada de assuntos.
6. Importância:
Padroniza os procedimentos quanto ao tratamento
técnico da informação, direcionando o serviço de
indexação e contribuindo para a melhoria na
recuperação da informação;
Possibilita a otimização dos recursos humanos e
financeiros disponíveis.
7. Estabelecer diretrizes para a representação
temática de documentos no SABi;
Controlar as entradas de assuntos no SABi;
Qualificar a recuperação da informação.
8. Processo de indexação
Elementos da Política de indexação
9. Primeira etapa: análise conceitual;
Segunda etapa: identificação dos conceitos;
Terceira etapa: tradução.
10. Leitura técnica
Título e subtítulo;
Resumo;
Sumário;
Introdução;
Ilustrações, diagramas,
tabelas e seus títulos
explicativos;
Referências;
Palavras ou grupo de palavras
em destaque (sublinhadas,
impressas em tipos
diferentes); e
Conclusão.
Não indexar por qualquer
um destes elementos
isoladamente, pois em
muitos casos eles não
representam o conteúdo
do documento em sua
totalidade.
Atenção
11. Qual o assunto de que trata o documento?
Como se define o assunto em termos de teorias, hipóteses, etc.?
O assunto contém uma ação, uma operação, um processo?
O documento trata do agente dessa ação, operação, processo, etc.?
O documento se refere a métodos, técnicas e instrumentos especiais?
Esses aspectos foram considerados no contexto de um local ou
ambiente especial?
Foram identificadas variáveis dependentes ou independentes?
O assunto foi considerado sob um ponto de vista interdisciplinar?
12. Existência do descritor no Catálogo de Autoridades;
Uso de instrumentos de controle de vocabulário;
Negociação entre bibliotecários.
13. Verificar a existência do descritor no Catálogo
de Autoridades:
Descritores já existentes no Catálogo de
Autoridades;
Descritores que representam novos conceitos.
14. Uso de instrumentos de controle de vocabulário
Limitar o uso de instrumentos de controle de
vocabulário às áreas temáticas específicas de cada
biblioteca setorial.
15. Negociação entre bibliotecários
Analisar e definir assuntos comuns a mais de uma
biblioteca, que gerem dúvidas quanto à definição
da sua entrada, mediante negociação entre todas
as bibliotecas envolvidas.
16. Descritores inconsistentes:
650 |a Literatura italiana |y Século 17
650 |a C
650 |a Formação
651 |a Região Nordeste
650 |a Indexação
Descritores consistentes:
650 |a Literatura italiana |y Século XVII
630 |a C (Linguagem de programação)
650 |a Formação profissional
650 |a Formação geológica
651 |a Brasil, Região Nordeste
650 |a Indexação (Biblioteconomia)
650 |a Indexação (Economia)
18. As bibliotecas setoriais do SBUFRGS devem
priorizar os assuntos relativos às áreas do
conhecimento por elas abrangidas.
19. Exaustividade é o número de termos atribuídos,
em média, a um determinado documento.
A Política recomenda o uso de níveis de
exaustividade, de acordo com os principais tipos
de documentos existentes nas bibliotecas.
20. É o grau de precisão com que um termo define
determinado conceito no documento.
Um assunto deve ser indexado sob o termo mais
específico que o abranja completamente.
21. Documento sobre pontes (na BIBENG)
650 |a Pontes (Engenharia)
Em vez de:
650 |a Pontes (Engenharia)
650 |a Construção civil
650 |a Engenharia civil
22. Na definição do nível de especificidade, observar
os seguintes fatores:
Área temática da biblioteca:
Quando o assunto for da área temática da biblioteca,
o indexador deve utilizar o termo mais específico;
Quando o assunto não for da área temática da
biblioteca, o indexador pode utilizar um termo mais
genérico.
23. Dica!
Documentos que tratam de vários assuntos específicos,
dentro da mesma hierarquia, podem ter seus assuntos
representados individualmente ou enquadrados na Regra de
Três:
Quando mais de três descritores de uma mesma
hierarquia são discutidos num documento, a
indexação deve ser feita pelo termo imediatamente
superior na hierarquia.
25. Linguagem controlada e pós-coordenada;
A linguagem pós-coordenada não exclui o uso
de subcampos/subcabeçalhos;
No SBUFRGS esses subcabeçalhos são
representados nos subcampos x, v, y e z.
26. Num sistema pós-coordenado, aplicam-se os
subcabeçalhos de forma muito parecida com o modo
como são aplicados nos tradicionais catálogos de
assuntos das bibliotecas. Os melhores candidatos a
subcabeçalhos são aqueles termos que seriam
potencialmente aplicáveis a muitos dos outros termos
do vocabulário. (LANCASTER, 2004, p.196)
O uso do subcampo a, combinado com os subcampos
x, v, y, z, dentro de critérios pré-estabelecidos, não
caracteriza pré-coordenação.
27. Sem subcampos:
650 |a Imprensa
650 |a Jornalismo
650 |a Publicidade
650 |a Internet
650 |a História
651 |a Brasil
651 |a Argentina
Com subcampos:
650 |a Imprensa |z Argentina
650 |a Jornalismo |z Brasil
650 |a Publicidade |z Argentina
650 |a Internet |x História
30. Padronização de entradas de assunto;
Preenchimento de campos;
Regras especiais.
31. Conceito: representação mental do que se
sabe, uma ideia, uma coisa, um julgamento
etc.;
Termo: representação verbal de um conceito
constituído de uma ou mais palavras;
Descritor: termo autorizado.
32. Formação do descritor;
Fatoração de conceitos;
Uso de singular e plural;
Gênero;
Relações de sinonímia;
Termos homógrafos;
Termos estrangeiros;
Siglas.
33. Formação do descritor
O descritor representa um conceito e será o termo
autorizado para a indexação. Pode ser formado
por termos simples ou compostos.
34. Formação do descritor
a) Substantivo:
150 |a Biblioteca
b) Expressão adjetivada:
150 |a Saúde pública
c) Expressão preposicionada:
150 |a Economia de mercado
35. Fatoração de conceitos
Para evitar quebra de conceito, termos
compostos não podem ser fatorados.
150 |a Banco de dados
150 |a Engenharia de materiais
36. Uso de singular e plural
Quando houver, no Catálogo de Autoridades, descritores
com o mesmo sentido, na forma singular e plural, as
bibliotecas que compartilham o descritor devem negociar
e optar por uma das formas.
150 |a Alimento
150 |a Alimentos
150 |a Enzima
150 |a Enzimas
37. Uso de singular e plural
Após essa decisão, as bibliotecas devem alterar os
descritores nos registros bibliográficos correspondentes e
incluir nota explicativa no campo 667 do respectivo
descritor.
Exemplo fictício
38. Gênero
Usar o gênero masculino, exceto quando a
temática do documento tratar especificamente do
gênero feminino.
150 |a Trabalhador rural
150 |a Trabalhadora rural
39. Relações de sinonímia
O termo consolidado na área será incluído como
descritor, em detrimento de seus sinônimos.
150 |a Neoplasias
Sinônimos não permitidos: tumores, câncer,
cancro, neoplasmas.
40. Termos homógrafos
Os descritores homógrafos devem ser
diferenciados utilizando-se qualificadores entre
parênteses.
150 |a Valor (Filosofia)
150 |a Valor (Finanças)
150 |a Valor (Economia)
41. Termos estrangeiros
Usar termos estrangeiros somente quando não
houver correspondente na língua portuguesa.
150 |a Design
150 |a Joint venture
42. Grafia de Siglas
a) com até três letras:
ONU, FAO, CRB, OAB
b) com mais de três letras:
Emater, Sebrae, Petrobras, Unesco
IBGE, DNER, CNBB
43. Siglas
Como regra geral de entrada, siglas não devem ser
usadas isoladamente.
110 |a Petrobras
130 |a GPSS/H (Programa de computador)
150 |a Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs)
44. Campo 100 – Entrada de nome pessoal
Campo 110 – Entrada de entidade
Campo 111 – Entrada de evento
Campo 130 – Título uniforme
Campo 150 – Entrada de assunto
Campo 151 – Nome geográfico como assunto
Campo 190 – Macrodescritor
45. Usar Ctrl+F3 para o correto preenchimento dos
campos 6XX;
Crítica nos campos 6XX para descritores
digitados no registro bibliográfico sem
correspondência no Catálogo de Autoridades.
46. Campo 150 - Entrada de assunto
Subcampo a – Descritor
Usar exclusivamente para termos que
representem um conceito ou que tenham um
significado completo em si mesmo.
48. Subcampo x – modificadores (subdivisão geral)
Usar para termos que modifiquem o sentido do descritor do subcampo a;
Representam ação, processo, ponto de vista e podem ser aplicados
às diversas áreas do conhecimento;
Estes termos não podem ser usados isoladamente no subcampo a;
Lista de modificadores
52. Subcampo v - subdivisão de forma e gênero
literário
150 |a Finanças |v Dicionários
150 |a Economia |v Eventos
150 |a Literatura brasileira |v Romance
53. Subcampo v - subdivisão de forma e gênero
literário
Usar para forma de apresentação e organização do
conteúdo dos documentos, e para representar os
gêneros literários;
Para preenchimento desse subcampo, usar a Tabela R,
através do comando F8.
54. Subcampo y - subdivisão cronológica
Usar para datas, períodos cronológicos, períodos
históricos e eras geológicas.
As datas são representadas sem o uso do ponto.
Estes termos não podem ser usados isoladamente
no subcampo a.
55. Subcampo y - subdivisão cronológica
150|a Cinema brasileiro |y Século XX
150|a Cinema brasileiro |y 1968-1973
150|a Cinema brasileiro |y Década de 1980
150|a Cinema brasileiro |y 1985
150|a Cinema brasileiro |y Agosto de 1985
150|a Cinema brasileiro |y 20 de agosto de 1985
150|a Geologia |y Paleozóico
150|a Religião |y Idade Média
56. Subcampo z - subdivisão geográfica
Usar para nomes geográficos quando delimitam
geograficamente o assunto principal do documento.
Os nomes geográficos não podem ser usados
isoladamente no subcampo a do campo 150.
Os nomes geográficos utilizados no subcampo z
devem estar, obrigatoriamente, autorizados no campo
151 do Catálogo de Autoridades.
57. Subcampo z - subdivisão geográfica
150 |a Clima |z Porto Alegre, Região Metropolitana de (RS)
150 |a Folclore |z Brasil, Região Nordeste
150 |a Relações internacionais |z Brasil |z Rússia
58. Campo 100 - Nome pessoal
Usar para nomes pessoais como assunto.
100 |a Veríssimo, Luís Fernando |d 1936- |t O analista de
Bagé |x Crítica e interpretação
100 |a Veríssimo, Luís Fernando |d 1936- |v Entrevistas
100 |a Salgado, Sebastião |v Fotografias
59. Campo 110 - Entidade
Usar para nomes de entidades como assunto.
110 |a Universidade Federal do Rio Grande do Sul |b Escola
de Engenharia |x História
110 |a Petrobras
60. Campo 111 – Evento
Usar para nomes de eventos como assunto.
111 |a Encontro Brasileiro de Bibliometria e Cientometria
|n 3. |d 2012 |c Gramado, RS
111 |a Encontro Brasileiro de Finanças |n 13. |d 2013
|c Rio de Janeiro, RJ |x História
61. Campo 130 - Título uniforme
Usar para título uniforme como assunto.
130 |a Olho por Olho (Filme)
130 |a Jornal do Almoço (Programa de televisão)
130 |a Tratado da Antártica (1959)
130 |a Otelo (Peça de teatro) |x Crítica e interpretação
130 |a L (Programa de computador)
130 |a Veja (Revista)
130 |a O Sul (Jornal)
130 |a A Vaca e o Frango (Desenho animado)
62. Campo 151 - Nome geográfico
Usar para nomes geográficos quando representam
o assunto principal do documento.
151 |a Coliseu, Edifício (Porto Alegre, RS)
151 |a Porto Alegre (RS)
151 |a Cidreira (RS) |v Mapas
63. Campo 190 – Macrodescritor
Utilizado pelo SBUFRGS para representar o conteúdo
genérico do documento;
Para incluir, excluir ou alterar um macrodescritor,
consultar a gerência do SABi, que se responsabilizará
pelo procedimento;
Não recuperável no SABi Web.
64. Personagens;
História;
Eventos históricos;
Teoria;
Condições e Aspectos;
Forma e Gênero como assunto principal.
65. Personagens
Devem ser representados no subcampo a do campo 150
em ordem direta, com o termo personagem entre
parênteses, para distinguir dos nomes pessoais.
150 |a Pato Donald (Personagem)
150 |a Ana Terra (Personagem)
150 |a Getúlio Vargas (Personagem)
71. História como descritor
Períodos da História: usar para os períodos que
representam as divisões da História.
150 |a Pré-história
150 |a História antiga
150 |a História medieval
150 |a História moderna
150 |a História contemporânea
150 |a História universal
72. História como descritor
Campos da História: usar para representar as diversas
abordagens de análise da História.
150 |a História social
150 |a História cultural
150 |a História política
150 |a História econômica
150 |a História militar
73. História como modificador:
Usar o termo História no subcampo x para representar a
história de um determinado assunto ou lugar.
150 |a Automóvel |x História
150 |a Movimento sindical |x História
151 |a Casa de Cultura Mario Quintana, Edifício (Porto
Alegre, RS) |x História
110 |a Petrobras |x História
74. Aspectos históricos
Usar para representar a história de um determinado assunto
ou lugar mencionada no documento de maneira sucinta.
Guia turístico de Porto Alegre, onde são mencionados aspectos
históricos de Porto Alegre:
245 |a Guia turístico de Porto Alegre
651 |a Porto Alegre (RS) |v Guias
651 |a Porto Alegre (RS) |x Aspectos históricos
75. Eventos históricos
Para representar eventos históricos usar o nome pelo qual
o evento é conhecido acrescido da data, entre parênteses,
no subcampo a do campo 150.
150 |a Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
150 |a Revolução Farroupilha (1835-1845)
150 |a Queda da Bastilha (1789)
76. Teoria – Subcampo a
Usar para representar uma hipótese, um sistema
consistente formado por observações, ideias, axiomas ou
postulados, expressões consolidadas.
150 |a Teoria do caos
150 |a Teoria da relatividade
150 |a Teoria das filas
150 |a Teoria econômica
150 |a Teoria do Direito
78. Condições
Condições: usar para estado, situação ou
circunstância de pessoas, grupos étnicos e
lugares.
150 |a Mulher |x Condições sociais
150 |a Ciganos |x Condições econômicas
151 |a Brasil |x Condições sociais
79. Aspectos
Aspectos: usar para estado ou modo de ser
exterior das coisas; ponto de vista, relação.
150 |a Globalização |x Aspectos sociais
150 |a Meio ambiente |x Aspectos econômicos
150 |a Urbanismo |x Aspectos culturais
80. Forma e Gênero como assunto principal
Os termos que representam Forma e Gênero podem ser
usados no subcampo a quando representarem o assunto
principal do documento e não a forma de apresentação do
conteúdo.
81. Forma e Gênero como assunto principal
Obras que orientam como escrever biografias, dicionários,
etc.
150 |a Dicionário
150 |a Biografia
150 |a Romance
82. Forma e Gênero como assunto principal
Subdivisões de gênero podem ser representadas no
subcampo a.
150 |a Romance policial
150 |a Romance histórico
150 |a Ficção científica
150 |a Crônica urbana
83. Negociação, diálogo entre bibliotecários;
Redução de inconsistências;
Melhores práticas de indexação;
Qualificação da recuperação da informação.