1. Classificação dos Seres Vivos

2. Quantos seres vivos há na Terra?
Estimativa: ~30 milhões
Identificados: ~1,5 milhão de sp
animais...

3. A classificação dos seres vivos surgiu com a
própria necessidade do homem em reconhecê-los
Inicialmente divididos em dois grandes reinos:
Animal e Vegetal.
Depois, três reinos: Protista, Plantae e Animalia.
Posteriormente, quatro reinos:
Monera, Protista, Plantae ou Metaphyta e
Animalia ou Metazoa.

4. Hoje: é válido o sistema de classificação que
compreende cinco reinos, proposto por
Whittaker (1969):
Monera, Protista, Plantae, Animalia e
Fungi

6. Monera

7. Protista

8. Fungi

9. Vegetal

10. Animal

11. Animal

12. Animal - Chordata

13. E os vírus?
Nos sistemas tradicionais de
classificação os vírus não são
incluídos.
São considerados partículas que
só adquirem vida quando
parasitam células vivas.
A tendência é considerar os vírus
como seres vivos.

14. Característica Monera Protista Fungi Plantae Animalia
Tipo celular procarioto eucarioto eucarioto eucarioto eucarioto
Núcleo sem envoltório com envoltório com envoltório com envoltório com envoltório
nuclear
Mitocôndrias ausentes presentes presentes presentes presentes
cloroplastos ausentes, apenas la- presentes em ausentes presentes ausentes
melas fotossintéticas algumas formas
parede celular não celulósica presente em composta por Celulósica ausente
(polissacarídeo + algumas formas quitina e outros
aminoácido) polis-sacarídeos
meios de Nenhum/Conjugação Fertilização; fertilização e fertilização e fertilização e
recombinação transdução conjugação ou meiose ou meiose meiose
genética transformação ou nenhum nenhum
Modo de nutrição autotrófica (quimio e fotossintetizante e heterotrófica por fotossinteti-zante, heterotrófica, por
fotossintetizante) e heterotrófica ou absorção na maioria ingestão
heterotrófica uma combinação
Motilidade por flagelos, cílios; flagelos; cílios e flagelos cílios e flagelos em cílios e flagelos,
deslizamento ou amebóide; fibrilas em algumas formas inferiores e fibrilas contráteis
imóveis contráteis formas, nenhuma alguns gametas,
na maioria nenhuma na
maioria
Pluricelularidade ausente ausente presente, na presente nas presente em todos
maioria formas superiores
Sistema Nervoso ausente mecanismos ausente ausente presente
primitivos p/
condução de

15. A Sistemática
Estudo descritivo de todas as sp vivas e sua
classificação
dentro de uma hierarquia de grupamentos.
O Conceito de Espécie
Species, do latim = "tipo".
"sp é um grupo de organismos que se cruzam entre si,
sem normalmente cruzar-se com representantes
de outros grupos, gerando descendentes férteis."

16. Os organismos pertencentes a uma espécie
devem apresentar :
Ü semelhanças estruturais e funcionais;
Ü similaridades bioquímicas e mesmo
cariótipo,
Ü capacidade de reprodução entre si.
A definição não é útil na taxonomia vegetal...

17. Outros Grupos Taxonômicos
Reino
Filo
Classe
Classe
Ordem
Ordem
Família
Gênero
Espécie

18. Nome científico: para quê?
Passer domesticus
EUA: english sparrow
Inglaterra: house sparrow
Espanha: gorrion
Portugal: pardal
Itália: passera oltramontana
Alemanha: houssperling
Holanda: Musc
Suécia: hussparf

19. Regras de Nomenclatura
Mark Catesby, ~ 1740, publicou livro de zoologia:
• sabiá americano = Turdus minor cinereo-albus non
maculatus.
Em 1735, o sueco Carl von Linné, botânico publicou:
Systema Naturae = livro com regras para classificar e
denominar animais e plantas.
Em 1758 (na 10a ed.) sugeriu a nomenclatura binomial.

20. Principais regras da nomenclatura científica:
• Os nomes devem ser em latim de origem ou, então, latinizados.
• Todo nome científico deve estar destacado no texto.
• Cada organismo deve ser reconhecido por uma designação
binomial, sendo o primeiro termo para designar o seu gênero e o
segundo, a sua espécie.
• O gênero deve ser um substantivo simples ou composto, escrito
com inicial maiúscula.
• O nome relativo à espécie deve ser um adjetivo escrito com
inicial minúscula, salvo raríssimas exceções.

21. Principais regras da nomenclatura científica:
Em trabalhos científicos, após o nome do organismo é colocado, por extenso ou
abreviadamente, o nome do autor que primeiro o descreveu e denominou,
seguindo-se depois uma vírgula e data da primeira publicação.
Ex.: cachorro = Canis familiaris Lineu ou L., 1758.
• A designação para subespécies é trinomial. Por exemplo:
Mycobacterium tuberculosis hominis (tuberculose humana)
Mycobacterium tuberculosis bovis (tuberculose bovina)
Mycobacterium tuberculosis avis (tuberculose aviária)
• Em zoologia, a família é denominada pela adição do sufixo idae e para
subfamília inae ao radical correspondente ao nome do gênero-tipo. Exemplos:
Gato - gênero: Felis; família: Felidae; sufamília: Felinae.
Cascavel - gênero: Crotalus; família: Crotalidae; sufamília: Crotalinae.
Lei da prioridade.
A substituição de nomes científicos é permitida somente em casos excepcionais,
adotando para esses casos uma notação especial, ex.: Atta sexdans (Lineu,
1758) Fabricius, 1804.

22. Repetição:
alguns nomes notáveis pela falta de criatividade...
Eucosma bobana,
E. cocana, E. dodana, E. fofana, E. hohana, E. kokana, E.
lolana, E. momana, E. popana, E. rorana, E. sosana, E. totana,
E. vovana, E. fandana, E. gandana, E. handana, E. kandana, E.
mandana, E. nandana, E. randana, E. sandana, E. tandana, E.
vandana, E. wandana, E. xandana, E. yandana, E. zandana, E.
nomana, E. sonomana, E. vomonana, E. womonana, E. boxeana,
E. canariana, E. floridana, E. idahoana, E. miscana, E.
subinvicta; Kearfott, 1907 (mariposas)
Hysterosia biscana, H. discana, H. riscana, H. viscana, H.
wiscana, H. ziscana, H. foxcana, H. toxcana, H. voxcana, H.
zoxcnana, H. baracana, H. waracana, H. zaracana, H.
bomonana,H. komonana, H. romonana Kearfott, ~1907
(mariposas)

23. Repetição
Solpugarda Roewer, 1933 Solpugassa Roewer, 1933
Solpugeira Roewer, 1933 Solpugella Roewer, 1933
Solpugema Roewer, 1933 Solpugopa Roewer, 1933
Solpugorna Roewer, 1933 Solpuguna Roewer, 1933
Solpugyla Roewer, 1933 Solpugelis Roewer, 1934
Solpugiba Roewer, 1934 Solpugista Roewer, 1934
(todas aranhas)

24. Repetições
Montifringilla theresae Sylvia nana theresae
Melierax metabates theresae Erythrospiza githaginea theresae
Alectoris barbata theresae Scotocerca inquieta theresae
Galerida theklae theresae Oenanthe moesta theresae
Riparia rupestris theresae Garrulus glandarius theresae
Turdus viscivorus theresae Emberiza striolata theresae
Coccothraustes coccothraustes theresae
(vários pássaros)
Essa são algumas das várias espécies e subspécies de pássaros nomeados por
Richard Meinertzhagen após conhecer Theresa Clay (“amiga” 33 anos mais
jovem) [Bull. Brit. Orn. Club 57 (1937) and 59 (1939): 63-69]