O documento discute a escolha profissional de universitários, notando que eles estão na transição entre a educação e o mercado de trabalho. Historicamente, a orientação profissional serviu mais aos alunos de escolas particulares. Estudos mostram que a escolha profissional deve considerar a trajetória de vida, não apenas a entrada na universidade. Teorias de carreira enfatizam conselhamento, educação e narrativas biográficas.
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A escolha profissional no direcionamento da carreira dos universitários psicologia ciência e profissão
1. A escolha profissional no direcionamento da carreira dos universitários Psicologia Ciência e
Profissão, vol. 32, núm. 2, 2012, pp. 272-283 Conselho Federal de Psicologia Brasília, Brasil
O fato de ser um formando posiciona o sujeito na convergência entre o sistema educativo e o
sistema produtivo, no paradigma da qualificação para o trabalho (Pochmann, 1998, 2007;
Antunes, 2006; Teixeira & Gomes, 2004).
Historicamente, a orientação profissional (OP) tem servido mais a alunos oriundos da escola
particular, que têmmaiorespossibilidadesde escolha(Sparta,2003; Soares& Lisboa, 2000) que os
da escola pública.
Os estudos de Ferreti (1988a, 1988b) e Bock (1995) fundamentam a compreensão da escolha
profissional como campo de estudo, que se compreende não poder ser limitado ao ingresso no
contexto universitário.
Para a compreensão da carreira, é inevitável abordar Super (1957, 1983) e Savickas (2004), que
propõema diferenciaçãodosserviços de carreiraem:aconselhamento de carreira, educação para
a carreira, orientaçãovocacional,terapia ocupacional, colocação ocupacional e treino adaptativo
ao posto de trabalho. Sua teoria de carreira propõe um método da abordagem narrativa e
biográfica (Savickas, 2004, 2005).
Chanlat(1996) afirmaque existemquatrotipos de carreira:a burocrática,a profissional e a socio-
política; para ele, carreira significa um ofício, uma profissão que apresenta etapas, uma
progressão.
Conforme Soarese Lisboa,“é a continuidade da vida do indivíduo no trabalho para produzir algo;
pode sera seqüênciadoenvolvimentodestenasexperiênciasde trabalhoaolongoda vida” (2000,
p. 36).
“Ao se inscrevernasociedade comoresponsável pelaprópriavidaprofissional, o jovem busca um
trabalho que fundamente sua escolha, garanta sua sobrevivência e traga satisfação pessoal e
profissional” (Soares & Lisboa, 2000, p. 36).
Os resultados obtidos na pesquisa sugerem as categorias: escolhendo sem saber, o diploma
consideradomais importante que otrabalho,o medo do mercado de trabalho e as estratégias de
enfrentamento.
A palavra medo marca a sua insegurança em relação ao mercado de trabalho, sua vivência de
significativa ansiedade.
Para realizar a escolha, o formando deve possuir conhecimento acerca de si mesmo, de suas
aptidões, gostos, interesses, habilidades, valores, competências e sentimentos em relação ao
trabalho,