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Resíduos Hospitalares
1.Resíduos produzidos em unidades de prestação de cuidados de saúde, incluindo
as atividades médicas de diagnóstico, tratamento e prevenção da doença em seres
humanos ou animais, e ainda as atividades de investigação relacionadas.
Gestão de Resíduos
.São as operações de recolha, transporte, tratamento, valorização e eliminação
dos resíduos, incluindo a monitorização dos locais de descargas após o
encerramento das respectivas instalações, bem como o planejamento dessas
operações, sendo atribuídas as responsabilidades desta gestão aos produtores.
1. Dados Estatísticos do Ministério do Meio Ambiente
1.O Brasil produz 125 mil toneladas de lixo urbano por dia. Desse total, entre
0,5% e 1% (de 625 a 1.250 toneladas) é lixo hospitalar.
2.Cerca de 23% de todo o lixo urbano produzido no país recebe algum tipo de
tratamento adequado. O restante é lançado em lixões a céu aberto.
3.Do total recolhido dos resíduos hospitalares, cerca de 87% são lançados a céu
aberto ou em aterros feitos sem controle sanitário.
1. O que tem no lixo?
1.Agentes biológicos – vírus e bactérias de laboratórios de analises clínicas.
Restos de sangue e soro. Orgãos e líquidos humanos. Agulhas, laminas de bisturi.
Restos de refeições de pacientes com doenças contagiosas.
2.Agentes químicos – medicamentos vencidos. Produtos químicos usados em
laboratórios.
3.Agentes radiativos – material radioativos usado na medicina nuclear.
4.Resíduos comuns – resto de refeições de funcionários e pacientes sem doenças
contagiosas. Papeis, plásticos de material de limpeza.
De acordo com a resolução CONAMA 005/93 e ANVISA, RDC n.º 306/04
. Grupo A - Resíduos Biológicos e/ou Infectantes
Grupo B - Resíduos Químicos
Grupo C - Resíduos Radioativos
Grupo D - Resíduos Comuns, que pode ser subdividido em cinco subgrupos:
resíduos de cozinha, resíduos finais, resto alimentar, material reciclável e
entulhos de obras.
Grupo E - Materiais perfurocortantes ou escarificantes
Segundo as normas sanitárias, o lixo hospitalar deve ser rigorosamente separado
e cada classe deve ter um tipo de coleta e destinação. De
acordo com as normas, devem ser separadas conforme um sistema de classificação .
Art.4º - Caberá aos estabelecimentos o gerenciamento de seus resíduos, desde a
geração até a disposição final, de forma a atender aos requisitos ambientais e
de saúde pública.
Grupo A - devem ser acondicionados no momento da sua geração em saco plástico,
resistente, identificado com a simbologia de resíduo infectante.
Grupo B - devem ser acondicionados em recipiente que garanta a integridade
física dos frascos, evitando choque mecânico, identificadas com simbologia de
substância tóxica, acrescida da expressão "RESÍDUOS QUÍMICOS".
Grupo C - deverão ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente,
impermeável, utilizando saco duplo para os resíduos pesados e úmidos,
devidamente identificado com a sua simbologia.
Grupo D - devem ser acondicionados em saco plástico, de qualquer cor, exceto na
cor branca
Grupo E - devem ser acondicionados em recipientes estanques, rígidos, com tampa
e no local da sua geração, identificados com a inscrição "PÉRFURO-CORTANTE“
O armazenamento temporário de resíduos de serviços de saúde deve se dar em
contêiner devidamente identificado. Seu objetivo é permitir o aguardo da coleta
interna de forma adequada não se deve ultrapassar o período de oito horas de
armazenamento. A tampa do contêiner deve permanecer fechada e sem empilhamento
de recipientes sobre as mesmas.
ultrapassar o período de oito horas de armazenamento. A tampa do contêiner
deve permanecer fechada e sem empilhamento de recipientes sobre as mesmas.

Armazenamento Temporário
Os resíduos transportados mediante a coleta interna devem permanecer armazenados
em abrigo até que a coleta externa seja efetuada, dispostos em contêineres
devidamente identificados.
. Em função de suas características, merece um cuidado especial em seu
acondicionamento, manipulação e disposição final.
. Os resíduos infectantes deverão ser tratados por sistemas que garantam sua
esterilização. Deverão ser tratados em unidades centralizadas, sendo vedada a
instalação dessas unidades na malha urbana.
1. Tipos de tratamentos
2. Autoclavagem
3. Esterilização por Microondas
4. Desinfecção Química
5. Incineração e Pirólise
6. Desativação Eletrotérmica
7. Radiação Ionizante
8. Vala Séptica
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RESIDOS HOSPITALARES

  • 1. Resíduos Hospitalares 1.Resíduos produzidos em unidades de prestação de cuidados de saúde, incluindo as atividades médicas de diagnóstico, tratamento e prevenção da doença em seres humanos ou animais, e ainda as atividades de investigação relacionadas. Gestão de Resíduos .São as operações de recolha, transporte, tratamento, valorização e eliminação dos resíduos, incluindo a monitorização dos locais de descargas após o encerramento das respectivas instalações, bem como o planejamento dessas operações, sendo atribuídas as responsabilidades desta gestão aos produtores. 1. Dados Estatísticos do Ministério do Meio Ambiente 1.O Brasil produz 125 mil toneladas de lixo urbano por dia. Desse total, entre 0,5% e 1% (de 625 a 1.250 toneladas) é lixo hospitalar. 2.Cerca de 23% de todo o lixo urbano produzido no país recebe algum tipo de tratamento adequado. O restante é lançado em lixões a céu aberto. 3.Do total recolhido dos resíduos hospitalares, cerca de 87% são lançados a céu aberto ou em aterros feitos sem controle sanitário. 1. O que tem no lixo? 1.Agentes biológicos – vírus e bactérias de laboratórios de analises clínicas. Restos de sangue e soro. Orgãos e líquidos humanos. Agulhas, laminas de bisturi. Restos de refeições de pacientes com doenças contagiosas. 2.Agentes químicos – medicamentos vencidos. Produtos químicos usados em laboratórios. 3.Agentes radiativos – material radioativos usado na medicina nuclear. 4.Resíduos comuns – resto de refeições de funcionários e pacientes sem doenças contagiosas. Papeis, plásticos de material de limpeza. De acordo com a resolução CONAMA 005/93 e ANVISA, RDC n.º 306/04 . Grupo A - Resíduos Biológicos e/ou Infectantes Grupo B - Resíduos Químicos Grupo C - Resíduos Radioativos Grupo D - Resíduos Comuns, que pode ser subdividido em cinco subgrupos: resíduos de cozinha, resíduos finais, resto alimentar, material reciclável e entulhos de obras. Grupo E - Materiais perfurocortantes ou escarificantes Segundo as normas sanitárias, o lixo hospitalar deve ser rigorosamente separado e cada classe deve ter um tipo de coleta e destinação. De acordo com as normas, devem ser separadas conforme um sistema de classificação .
  • 2. Art.4º - Caberá aos estabelecimentos o gerenciamento de seus resíduos, desde a geração até a disposição final, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde pública. Grupo A - devem ser acondicionados no momento da sua geração em saco plástico, resistente, identificado com a simbologia de resíduo infectante. Grupo B - devem ser acondicionados em recipiente que garanta a integridade física dos frascos, evitando choque mecânico, identificadas com simbologia de substância tóxica, acrescida da expressão "RESÍDUOS QUÍMICOS". Grupo C - deverão ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente, impermeável, utilizando saco duplo para os resíduos pesados e úmidos, devidamente identificado com a sua simbologia. Grupo D - devem ser acondicionados em saco plástico, de qualquer cor, exceto na cor branca Grupo E - devem ser acondicionados em recipientes estanques, rígidos, com tampa e no local da sua geração, identificados com a inscrição "PÉRFURO-CORTANTE“ O armazenamento temporário de resíduos de serviços de saúde deve se dar em contêiner devidamente identificado. Seu objetivo é permitir o aguardo da coleta interna de forma adequada não se deve ultrapassar o período de oito horas de armazenamento. A tampa do contêiner deve permanecer fechada e sem empilhamento de recipientes sobre as mesmas. ultrapassar o período de oito horas de armazenamento. A tampa do contêiner deve permanecer fechada e sem empilhamento de recipientes sobre as mesmas. Armazenamento Temporário Os resíduos transportados mediante a coleta interna devem permanecer armazenados em abrigo até que a coleta externa seja efetuada, dispostos em contêineres devidamente identificados. . Em função de suas características, merece um cuidado especial em seu acondicionamento, manipulação e disposição final. . Os resíduos infectantes deverão ser tratados por sistemas que garantam sua esterilização. Deverão ser tratados em unidades centralizadas, sendo vedada a instalação dessas unidades na malha urbana. 1. Tipos de tratamentos 2. Autoclavagem 3. Esterilização por Microondas 4. Desinfecção Química 5. Incineração e Pirólise 6. Desativação Eletrotérmica 7. Radiação Ionizante 8. Vala Séptica