SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
Arquivos
• Cada arquivo é identificado por um nome, o qual
  permite que o usuário faça referências a ele. Além do
  nome, cada arquivo possui uma série de outros
  atributos que são mantidos pelo SO. Entre os mais
  usuais:
• Tipo de Conteúdo;
• Tamanho;
• Data e horário do último acesso;
• Data e hora da última alteração;
• Identificação do usuário que criou o arquivo;
• Lista de usuários que podem acessar o arquivo.
Operações Básicas
•  O SO suporta diversas operações sobre arquivos. As operações
  básicas são:
• Criação do arquivo;
• Destruição do arquivo;
• Leitura do conteúdo;
• Alteração do conteúdo;
• Escrita de novos dados ao final do arquivo;
• Execução do programa contido no arquivo;
• Troca do nome do arquivo;
• Alteração na lista de usuários que podem acessar o arquivo.
Em geral, essas operações básicas correspondem a chamadas de
  sistema que os programas de usuário podem usar para manipular
  arquivos. A partir das operações básicas muitas outras podem ser
  implementadas.
Controle de Acesso
• Em sistemas multiusuários (Linux, Windows), é
  importante controlar o acesso aos arquivos.O controle
  de acesso inicia com a identificação dos usuários. Isso
  normalmente é feito com um código de usuário e uma
  senha. O SO então verifica a senha e confirma que o
  usuário naquele terminal é mesmo quem ele afirma
  ser. A partir do momento em que a identificação do
  usuário é feita, todos os processos disparados a partir
  do terminal em questão passam a ter os direitos de
  acesso associados àquele usuário. É possível associar a
  cada arquivo uma lista de usuários e direitos de acesso.
Controle de Acesso
            Grupos de Usuários
• Para facilitar o controle de acesso aos
  arquivos, a solução é criar grupos de usuários.
  O administrador do sistema cria diversos
  grupos de usuários, conforme suas afinidades.
Estrutura Interna dos arquivos
• Cada tipo de arquivo possui uma estrutura interna
  apropriada para a sua finalidade. Existe, na
  prática, uma enorme quantidade de diferentes tipos de
  arquivos, e, não é viável para o SO conhecer todos os
  tipos de arquivos existentes.
• Em geral, os SO ignoram a estrutura interna dos
  arquivos. Para o SO cada arquivo corresponde a uma
  sequência de bytes, cujo significado é conhecido pelo
  usuário que criou o arquivo. A única exceção são os
  arquivos que contêm programas executáveis. Nesse
  caso, a estrutura interna é definida pelo próprio
  SO, responsável pela carga do programa para a
  memória quando esse deve ser executado.
Métodos de acesso
• Método de acesso diz respeito à forma como
  o conteúdo de um arquivo é acessado. O
  método de acesso mais simples é o
  sequencial.
Método de acesso
                          Sequencial
•   Nesse caso, o conteúdo do arquivo pode ser lido sequencialmente, pedaço a
    pedaço. A figura abaixo ilustra a leitura sequencial de um arquivo. Os valores “A”,
    “B”, etc., podem representar bytes, linhas ou registros. Cada chamada de sistema
    retorna para o processo os dados seguintes àqueles que foram lidos na chamada
    anterior.
•   O acesso sequencial é muito em compiladores, impressão de arquivo, copiar o
    conteúdo de um arquivo para outro.

                        Arquivo                 Ler arquivo

                           A                               A
                           B                    Ler arquivo
                           C
                                                           B
                           D
                           E                     Ler arquivo
                           F                               C
Método de acesso
                     Relativo
Nesse método de acesso, o programa inclui na chamada de sistema
  qual a posição do arquivo a ser lida. As posições do arquivo são
  numeradas a partir de 0 (ou 1 em alguns sistemas), sendo que cada
  posição corresponde a um byte.


                 Arquivo
                             Ler arquivo, posicionar em 2

                    A                 C
                    B        Ler arquivo, posicionar em 4
                    C                 E
                    D
                             Ler arquivo, posicionar em 0
                    E
                    F                 A
Método de acesso
      Relativo usando posição corrente no arquivo
Em muitos SO, existe o conceito de posição
  corrente no arquivo. Nesse caso, a
  chamada de sistema para leitura ou
  escrita não informa uma posição. Essa
  sempre acontece a partir da posição
  corrente. A posição corrente é então
  avançada para imediatamente após o                   Posicionar em 2
  último byte lido ou escrito. Dessa         Arquivo
                                                          Ler
  forma, as leituras e escritas são, a
  princípio, sequenciais. Entretanto, o SO                       C
                                                A
  também permite que o programa altere          B      Posicionar em 4
  a posição corrente no arquivo usando          C         Ler
  uma chamada de sistema do tipo                D                E
  “Posicionar”. Dessa forma, acesso             E
  relativo pode ser obtido por intermédio              Posicionar em 0
                                                F         Ler
  de uma chamada de sistema
  “Posicionar” seguida de uma chamada                            A
  de sistema “Ler” ou “Escrever”.
Implementação de arquivos
A forma básica de implementar arquivos é criar, para cada arquivo no sistema, um
    descritor de arquivo. O descritor de arquivo é um registro no qual são mantidas as
    informações a respeito do arquivo. Essas informações incluem os seus atributos, além
    de outros dados que não são visíveis aos usuários mas que são necessários para que
    o SO implemente as operações sobre arquivos. Um descritor de arquivo típico contém
    as seguintes informações:
• Nome do Arquivo;
• Extensão do nome do arquivo;
• Tamanho em bytes;
• Data e horário do último acesso;
• Data e hora da última alteração;
• Identificação do usuário que criou o arquivo;
• Lista de usuários que podem acessar o arquivo e respectivos direitos de acesso;
• Local no disco onde o conteúdo do arquivo foi colocado.
Muitas vezes, o SO sofre paradas propositais ou acidentais, mas o conteúdo dos discos
    permanece intacto. Logo, assim como o conteúdo do arquivo, o descritor deve ficar
    em disco. A forma usual é manter o descritor de um arquivo na mesma partição onde
    está seu conteúdo.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Os principais serviços de internet
Os principais serviços de internetOs principais serviços de internet
Os principais serviços de internet
jogos_do_dvd
 
2. conceito de arquivo e de documento
2. conceito de arquivo e de documento2. conceito de arquivo e de documento
2. conceito de arquivo e de documento
pedroapeixoto
 
Correção da ficha de trabalho 4 e 5
Correção da ficha de trabalho 4 e 5Correção da ficha de trabalho 4 e 5
Correção da ficha de trabalho 4 e 5
Issuf Lion
 
Seguranca da Informação - Introdução - Novo
Seguranca da Informação - Introdução - NovoSeguranca da Informação - Introdução - Novo
Seguranca da Informação - Introdução - Novo
Luiz Arthur
 

Mais procurados (20)

70 questões discursivas prontas de direito do trabalho parte geral
70 questões discursivas prontas de direito do trabalho parte geral70 questões discursivas prontas de direito do trabalho parte geral
70 questões discursivas prontas de direito do trabalho parte geral
 
Aula 04 barramentos de expansão
Aula 04   barramentos de expansãoAula 04   barramentos de expansão
Aula 04 barramentos de expansão
 
Roubo de identidade na internet
Roubo de identidade na internetRoubo de identidade na internet
Roubo de identidade na internet
 
Informatica Aplicada
Informatica AplicadaInformatica Aplicada
Informatica Aplicada
 
O que é a internet
O que é a internetO que é a internet
O que é a internet
 
CyberBullying
CyberBullyingCyberBullying
CyberBullying
 
Gestão de documentos: Classificação, Ordenação e Protocolo, Tipos de Arquivo:...
Gestão de documentos: Classificação, Ordenação e Protocolo, Tipos de Arquivo:...Gestão de documentos: Classificação, Ordenação e Protocolo, Tipos de Arquivo:...
Gestão de documentos: Classificação, Ordenação e Protocolo, Tipos de Arquivo:...
 
Os principais serviços de internet
Os principais serviços de internetOs principais serviços de internet
Os principais serviços de internet
 
Teste PowerPoint
Teste PowerPointTeste PowerPoint
Teste PowerPoint
 
2. conceito de arquivo e de documento
2. conceito de arquivo e de documento2. conceito de arquivo e de documento
2. conceito de arquivo e de documento
 
Sistemas Operacionais - Conceitos Básicos
Sistemas Operacionais - Conceitos BásicosSistemas Operacionais - Conceitos Básicos
Sistemas Operacionais - Conceitos Básicos
 
Correção da ficha de trabalho 4 e 5
Correção da ficha de trabalho 4 e 5Correção da ficha de trabalho 4 e 5
Correção da ficha de trabalho 4 e 5
 
A Internet - RESUMO
A Internet - RESUMOA Internet - RESUMO
A Internet - RESUMO
 
Convocatória
ConvocatóriaConvocatória
Convocatória
 
Sistemas Computacionais Aula 04 - Funções e Componentes Genéricos de Sistemas...
Sistemas Computacionais Aula 04 - Funções e Componentes Genéricos de Sistemas...Sistemas Computacionais Aula 04 - Funções e Componentes Genéricos de Sistemas...
Sistemas Computacionais Aula 04 - Funções e Componentes Genéricos de Sistemas...
 
Apostila 6 gerência de memória
Apostila 6   gerência de memóriaApostila 6   gerência de memória
Apostila 6 gerência de memória
 
Antivírus
AntivírusAntivírus
Antivírus
 
Introdução a Informática
Introdução a InformáticaIntrodução a Informática
Introdução a Informática
 
Caracteristicas do Computador
Caracteristicas do ComputadorCaracteristicas do Computador
Caracteristicas do Computador
 
Seguranca da Informação - Introdução - Novo
Seguranca da Informação - Introdução - NovoSeguranca da Informação - Introdução - Novo
Seguranca da Informação - Introdução - Novo
 

Destaque

Aula 07 disco rígido e mídias de armazenamento
Aula 07   disco rígido e mídias de armazenamentoAula 07   disco rígido e mídias de armazenamento
Aula 07 disco rígido e mídias de armazenamento
Leewan Meneses
 
Sistemas de arquivos cap 04 (iii unidade)
Sistemas de arquivos cap 04 (iii unidade)Sistemas de arquivos cap 04 (iii unidade)
Sistemas de arquivos cap 04 (iii unidade)
Faculdade Mater Christi
 
Dispositivo de armazenamento de dados
Dispositivo de armazenamento de dadosDispositivo de armazenamento de dados
Dispositivo de armazenamento de dados
Filipe Simão Kembo
 
EDII14 [2012.1] Árvores B e B+
EDII14 [2012.1]   Árvores B e B+EDII14 [2012.1]   Árvores B e B+
EDII14 [2012.1] Árvores B e B+
KianeLedok
 
Aula 4 (tecnologias de armazenamento)
Aula 4 (tecnologias de armazenamento)Aula 4 (tecnologias de armazenamento)
Aula 4 (tecnologias de armazenamento)
Evandro Júnior
 
Dispositivos e Periféricos de Armazenamento: Pen Drives e Cartões de Memória
Dispositivos e Periféricos de Armazenamento: Pen Drives e Cartões de MemóriaDispositivos e Periféricos de Armazenamento: Pen Drives e Cartões de Memória
Dispositivos e Periféricos de Armazenamento: Pen Drives e Cartões de Memória
Sara Coelho
 

Destaque (20)

Apostila 8 sistema de arquivos
Apostila 8   sistema de arquivosApostila 8   sistema de arquivos
Apostila 8 sistema de arquivos
 
Árvore B
Árvore BÁrvore B
Árvore B
 
Árvore B estruturas de dados e técnicas de programação
Árvore B estruturas de dados e técnicas de programaçãoÁrvore B estruturas de dados e técnicas de programação
Árvore B estruturas de dados e técnicas de programação
 
Sd01 (si) sistemas de arquivos
Sd01 (si)   sistemas de arquivosSd01 (si)   sistemas de arquivos
Sd01 (si) sistemas de arquivos
 
Aula 07 disco rígido e mídias de armazenamento
Aula 07   disco rígido e mídias de armazenamentoAula 07   disco rígido e mídias de armazenamento
Aula 07 disco rígido e mídias de armazenamento
 
Arvores
ArvoresArvores
Arvores
 
Armazenamento de dados Sistema de Informacao
Armazenamento de dados   Sistema de InformacaoArmazenamento de dados   Sistema de Informacao
Armazenamento de dados Sistema de Informacao
 
Sistemas de arquivos cap 04 (iii unidade)
Sistemas de arquivos cap 04 (iii unidade)Sistemas de arquivos cap 04 (iii unidade)
Sistemas de arquivos cap 04 (iii unidade)
 
Dispositivo de armazenamento de dados
Dispositivo de armazenamento de dadosDispositivo de armazenamento de dados
Dispositivo de armazenamento de dados
 
A evolução dos dispositivos de armazenamento
A evolução dos dispositivos de armazenamentoA evolução dos dispositivos de armazenamento
A evolução dos dispositivos de armazenamento
 
Dispositivos de armazenamento
Dispositivos de armazenamentoDispositivos de armazenamento
Dispositivos de armazenamento
 
Meios de armazenamento
Meios de armazenamentoMeios de armazenamento
Meios de armazenamento
 
TECNOLOGIAS DE ARMAZENAMENTO DE INFORMAÇÃO
TECNOLOGIAS DE ARMAZENAMENTO DE INFORMAÇÃOTECNOLOGIAS DE ARMAZENAMENTO DE INFORMAÇÃO
TECNOLOGIAS DE ARMAZENAMENTO DE INFORMAÇÃO
 
MC - Aula 05 - Memória e Dispositivos de Armazenamento
MC - Aula 05 - Memória e Dispositivos de ArmazenamentoMC - Aula 05 - Memória e Dispositivos de Armazenamento
MC - Aula 05 - Memória e Dispositivos de Armazenamento
 
EDII14 [2012.1] Árvores B e B+
EDII14 [2012.1]   Árvores B e B+EDII14 [2012.1]   Árvores B e B+
EDII14 [2012.1] Árvores B e B+
 
Apresentação sobre Árvores B
Apresentação sobre Árvores BApresentação sobre Árvores B
Apresentação sobre Árvores B
 
Dispositivos de Armazenamento
Dispositivos de ArmazenamentoDispositivos de Armazenamento
Dispositivos de Armazenamento
 
Dispositivos de armazenamento
Dispositivos de armazenamentoDispositivos de armazenamento
Dispositivos de armazenamento
 
Aula 4 (tecnologias de armazenamento)
Aula 4 (tecnologias de armazenamento)Aula 4 (tecnologias de armazenamento)
Aula 4 (tecnologias de armazenamento)
 
Dispositivos e Periféricos de Armazenamento: Pen Drives e Cartões de Memória
Dispositivos e Periféricos de Armazenamento: Pen Drives e Cartões de MemóriaDispositivos e Periféricos de Armazenamento: Pen Drives e Cartões de Memória
Dispositivos e Periféricos de Armazenamento: Pen Drives e Cartões de Memória
 

Semelhante a Sistema de arquivos

1ª Unidade Sistemas de arquivos
1ª Unidade Sistemas de arquivos1ª Unidade Sistemas de arquivos
1ª Unidade Sistemas de arquivos
Cleiton Cunha
 
Sistemas operacionais sistemas de arquivos-atualizado-senai
Sistemas operacionais   sistemas de arquivos-atualizado-senaiSistemas operacionais   sistemas de arquivos-atualizado-senai
Sistemas operacionais sistemas de arquivos-atualizado-senai
Carlos Melo
 
Aulas de Java Avançado 1 - Faculdade iDez 2010
Aulas de Java Avançado 1 - Faculdade iDez 2010Aulas de Java Avançado 1 - Faculdade iDez 2010
Aulas de Java Avançado 1 - Faculdade iDez 2010
Maurício Linhares
 

Semelhante a Sistema de arquivos (20)

1ª Unidade Sistemas de arquivos
1ª Unidade Sistemas de arquivos1ª Unidade Sistemas de arquivos
1ª Unidade Sistemas de arquivos
 
Escrever e ler arquivos com java
Escrever e ler arquivos com javaEscrever e ler arquivos com java
Escrever e ler arquivos com java
 
Material sobre sistemas de arquivos do Windows,como é a organização e o supor...
Material sobre sistemas de arquivos do Windows,como é a organização e o supor...Material sobre sistemas de arquivos do Windows,como é a organização e o supor...
Material sobre sistemas de arquivos do Windows,como é a organização e o supor...
 
Estrutura de dados ii
Estrutura de dados iiEstrutura de dados ii
Estrutura de dados ii
 
Laboratório de Programação I: Arquivos (binários) em disco
Laboratório de Programação I: Arquivos (binários) em discoLaboratório de Programação I: Arquivos (binários) em disco
Laboratório de Programação I: Arquivos (binários) em disco
 
Criando e Lendo Arquivos TXT com a Classe File
Criando e Lendo Arquivos TXT com a Classe FileCriando e Lendo Arquivos TXT com a Classe File
Criando e Lendo Arquivos TXT com a Classe File
 
Aula 3: Introdução a sistema de arquivos
Aula 3: Introdução a sistema de arquivosAula 3: Introdução a sistema de arquivos
Aula 3: Introdução a sistema de arquivos
 
Java: Manipulação de Arquivos
Java:  Manipulação  de ArquivosJava:  Manipulação  de Arquivos
Java: Manipulação de Arquivos
 
Gerência de Armazenamento: Interface do Sistema de Arquivos
Gerência de Armazenamento: Interface do Sistema de ArquivosGerência de Armazenamento: Interface do Sistema de Arquivos
Gerência de Armazenamento: Interface do Sistema de Arquivos
 
Java9
Java9Java9
Java9
 
Comandos do linux
Comandos do linuxComandos do linux
Comandos do linux
 
1.1.apresentação
1.1.apresentação1.1.apresentação
1.1.apresentação
 
Filestream sistema arquivos
Filestream  sistema arquivosFilestream  sistema arquivos
Filestream sistema arquivos
 
Java 05
Java 05Java 05
Java 05
 
Sistemas operacionais sistemas de arquivos-atualizado-senai
Sistemas operacionais   sistemas de arquivos-atualizado-senaiSistemas operacionais   sistemas de arquivos-atualizado-senai
Sistemas operacionais sistemas de arquivos-atualizado-senai
 
SO04 - Sistemas-Operacionais - Gerencia de Arquivos.pdf
SO04 - Sistemas-Operacionais - Gerencia de Arquivos.pdfSO04 - Sistemas-Operacionais - Gerencia de Arquivos.pdf
SO04 - Sistemas-Operacionais - Gerencia de Arquivos.pdf
 
Algoritmos - Aula 16 B - Arquivos
Algoritmos - Aula 16 B - ArquivosAlgoritmos - Aula 16 B - Arquivos
Algoritmos - Aula 16 B - Arquivos
 
eduAula08 phonegap arquivos
eduAula08 phonegap arquivoseduAula08 phonegap arquivos
eduAula08 phonegap arquivos
 
Aulas de Java Avançado 1 - Faculdade iDez 2010
Aulas de Java Avançado 1 - Faculdade iDez 2010Aulas de Java Avançado 1 - Faculdade iDez 2010
Aulas de Java Avançado 1 - Faculdade iDez 2010
 
Módulo 7 – Tratamento de ficheiros.pptx
Módulo 7 – Tratamento de ficheiros.pptxMódulo 7 – Tratamento de ficheiros.pptx
Módulo 7 – Tratamento de ficheiros.pptx
 

Mais de Virgínia (7)

Comandos, Permissões e Partições Linux
Comandos, Permissões e Partições LinuxComandos, Permissões e Partições Linux
Comandos, Permissões e Partições Linux
 
Versões Windows e Gerenciamento de Usuários
Versões Windows e Gerenciamento de UsuáriosVersões Windows e Gerenciamento de Usuários
Versões Windows e Gerenciamento de Usuários
 
Windows
WindowsWindows
Windows
 
Gerência de processos
Gerência de processosGerência de processos
Gerência de processos
 
Gerenciamento de usuários e grupos
Gerenciamento de usuários e gruposGerenciamento de usuários e grupos
Gerenciamento de usuários e grupos
 
Linux, distribuições e comandos
Linux, distribuições e comandosLinux, distribuições e comandos
Linux, distribuições e comandos
 
Sistemas Operacionais
Sistemas OperacionaisSistemas Operacionais
Sistemas Operacionais
 

Último

Último (9)

Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdfLuís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
 
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
 
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdfProgramação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
 
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
 

Sistema de arquivos

  • 1.
  • 2. Arquivos • Cada arquivo é identificado por um nome, o qual permite que o usuário faça referências a ele. Além do nome, cada arquivo possui uma série de outros atributos que são mantidos pelo SO. Entre os mais usuais: • Tipo de Conteúdo; • Tamanho; • Data e horário do último acesso; • Data e hora da última alteração; • Identificação do usuário que criou o arquivo; • Lista de usuários que podem acessar o arquivo.
  • 3. Operações Básicas • O SO suporta diversas operações sobre arquivos. As operações básicas são: • Criação do arquivo; • Destruição do arquivo; • Leitura do conteúdo; • Alteração do conteúdo; • Escrita de novos dados ao final do arquivo; • Execução do programa contido no arquivo; • Troca do nome do arquivo; • Alteração na lista de usuários que podem acessar o arquivo. Em geral, essas operações básicas correspondem a chamadas de sistema que os programas de usuário podem usar para manipular arquivos. A partir das operações básicas muitas outras podem ser implementadas.
  • 4. Controle de Acesso • Em sistemas multiusuários (Linux, Windows), é importante controlar o acesso aos arquivos.O controle de acesso inicia com a identificação dos usuários. Isso normalmente é feito com um código de usuário e uma senha. O SO então verifica a senha e confirma que o usuário naquele terminal é mesmo quem ele afirma ser. A partir do momento em que a identificação do usuário é feita, todos os processos disparados a partir do terminal em questão passam a ter os direitos de acesso associados àquele usuário. É possível associar a cada arquivo uma lista de usuários e direitos de acesso.
  • 5. Controle de Acesso Grupos de Usuários • Para facilitar o controle de acesso aos arquivos, a solução é criar grupos de usuários. O administrador do sistema cria diversos grupos de usuários, conforme suas afinidades.
  • 6. Estrutura Interna dos arquivos • Cada tipo de arquivo possui uma estrutura interna apropriada para a sua finalidade. Existe, na prática, uma enorme quantidade de diferentes tipos de arquivos, e, não é viável para o SO conhecer todos os tipos de arquivos existentes. • Em geral, os SO ignoram a estrutura interna dos arquivos. Para o SO cada arquivo corresponde a uma sequência de bytes, cujo significado é conhecido pelo usuário que criou o arquivo. A única exceção são os arquivos que contêm programas executáveis. Nesse caso, a estrutura interna é definida pelo próprio SO, responsável pela carga do programa para a memória quando esse deve ser executado.
  • 7. Métodos de acesso • Método de acesso diz respeito à forma como o conteúdo de um arquivo é acessado. O método de acesso mais simples é o sequencial.
  • 8. Método de acesso Sequencial • Nesse caso, o conteúdo do arquivo pode ser lido sequencialmente, pedaço a pedaço. A figura abaixo ilustra a leitura sequencial de um arquivo. Os valores “A”, “B”, etc., podem representar bytes, linhas ou registros. Cada chamada de sistema retorna para o processo os dados seguintes àqueles que foram lidos na chamada anterior. • O acesso sequencial é muito em compiladores, impressão de arquivo, copiar o conteúdo de um arquivo para outro. Arquivo Ler arquivo A A B Ler arquivo C B D E Ler arquivo F C
  • 9. Método de acesso Relativo Nesse método de acesso, o programa inclui na chamada de sistema qual a posição do arquivo a ser lida. As posições do arquivo são numeradas a partir de 0 (ou 1 em alguns sistemas), sendo que cada posição corresponde a um byte. Arquivo Ler arquivo, posicionar em 2 A C B Ler arquivo, posicionar em 4 C E D Ler arquivo, posicionar em 0 E F A
  • 10. Método de acesso Relativo usando posição corrente no arquivo Em muitos SO, existe o conceito de posição corrente no arquivo. Nesse caso, a chamada de sistema para leitura ou escrita não informa uma posição. Essa sempre acontece a partir da posição corrente. A posição corrente é então avançada para imediatamente após o Posicionar em 2 último byte lido ou escrito. Dessa Arquivo Ler forma, as leituras e escritas são, a princípio, sequenciais. Entretanto, o SO C A também permite que o programa altere B Posicionar em 4 a posição corrente no arquivo usando C Ler uma chamada de sistema do tipo D E “Posicionar”. Dessa forma, acesso E relativo pode ser obtido por intermédio Posicionar em 0 F Ler de uma chamada de sistema “Posicionar” seguida de uma chamada A de sistema “Ler” ou “Escrever”.
  • 11. Implementação de arquivos A forma básica de implementar arquivos é criar, para cada arquivo no sistema, um descritor de arquivo. O descritor de arquivo é um registro no qual são mantidas as informações a respeito do arquivo. Essas informações incluem os seus atributos, além de outros dados que não são visíveis aos usuários mas que são necessários para que o SO implemente as operações sobre arquivos. Um descritor de arquivo típico contém as seguintes informações: • Nome do Arquivo; • Extensão do nome do arquivo; • Tamanho em bytes; • Data e horário do último acesso; • Data e hora da última alteração; • Identificação do usuário que criou o arquivo; • Lista de usuários que podem acessar o arquivo e respectivos direitos de acesso; • Local no disco onde o conteúdo do arquivo foi colocado. Muitas vezes, o SO sofre paradas propositais ou acidentais, mas o conteúdo dos discos permanece intacto. Logo, assim como o conteúdo do arquivo, o descritor deve ficar em disco. A forma usual é manter o descritor de um arquivo na mesma partição onde está seu conteúdo.