1. Linux
Carregando o sistema
Apresentando a tela de dual boot
Linux (lilo e grub)
Inicializando o sistema linux
Tela de Logon
Multiusuário e Multitarefa
Ambientes de trabalho
Modo Texto (Comandos e atributos)
Modo Gráfico
Modos de Trabalho
Modo Texto x Modo Gráfico
Interfaces gráficas (Fluxbox, Gnome)
Interface Gráfica KDE
2. Boot
Em informática, boot é o termo em inglês para o processo de iniciação do computador
que carrega o sistema operacional quando a máquina é ligada.
Muitos computadores podem executar apenas códigos existentes na memória de trabalho
(ROM ou RAM); os sistemas operacionais modernos são normalmente armazenados em
disco rígido, CD-ROM ou outros dispositivos de armazenamento.
Logo que o computador é ligado, ele não tem um sistema operacional na memória.
O hardware do computador não pode fazer as ações do sistema operacional, como
carregar um programa do disco; assim um aparente insolúvel paradoxo é criado: para
carregar o sistema operacional na memória, precisamos de um sistema operacional já
carregado.
Solução: Utilização de um pequeno e especial programa, chamado sistema de iniciação,
boot loader ou bootstrap. Este programa não tem a completa funcionalidade de um sistema
operacional, mas é especialmente construído para que seja capaz de carregar um outro
programa para permitir a iniciação do sistema operacional.
3. Lilo e grub
Gerenciadores de boot são softwares capazes de iniciar o processo de carregamento de
sistemas operacionais em um computador. Por diversas razões, é comum encontrar
máquinas que possuem mais de um sistema operacional instalado. Nestes casos, os
gerenciadores de boot têm papel importantíssimo, pois cabe a eles a tarefa de permitir ao
usuário o carregamento de um ou outro sistema. Este artigo apresentará e abordará as
principais características do GRUB, um gerenciador de boot cada vez mais usado,
principalmente em instalações que envolvem o Linux.
O GRUB
GRUB é a sigla para GRand Unifield Bootloader. Trata-se de um gerenciador de boot ,
disponibilizado como software GNU (GPL). Entre seus principais recursos está a
capacidade de trabalhar com diversos sistemas operacionais, como o Linux, o Windows e
as versões BSD, e seu conseqüentemente suporte a vários sistemas de arquivos, como o
ext2, ext3, reiserfs, FAT, FFS, entre outros.
Um dos motivos mais óbvios para o GRUB ser usado é sua capacidade de permitir que o
usuário escolha um dos sistemas operacionais instalados em seu computador. Em outras
palavras, o GRUB é capaz de trabalhar com "multiboot". Além disso, esse gerenciador
também é capaz de "bootar" sistemas em discos SCSI ou mesmo carregá-los através de
imagens disponíveis em rede.
4. Interfaces Gráficas
A maioria dos SO´s têm interface gráfica.
Interface gráfica é tudo aquilo que controla o visual do seu sistema operacional. Sem ela,
seu sistema seria uma tela preta tendo que digitar comandos. O Windows XP tem uma
interface gráfica e chama-se Luna.
As mais conhecidas e mais usadas:
XFCE: escrito também com base em GTK+! É uma interface muito leve mesmo, rodando
em PCs com 192 MB de RAM. Lembra o GNOME, mas é mais leve.
LXDE: Também escrita em GTK+. Mas é muito mais leve que o XFCE. É feito para rodar
em PCs antigos também.
FluxBox: Escrita em C++ (não sei se é baseada em GTK+ ou QT) e é bastante leve. Ela é
leve o bastante para rodar em um 486DX com 16 MB de memória RAM.
OpenBox: Escrito em C. Projetado para ser leve e rápido.
5. KDE
Escrita com base em QT.
QT é um sistema multiplataforma para o desenvolvimento de programas de interface
gráfica desenvolvida. Qt é um framework multiplataforma para desenvolvimento em C++
criado pela empresa norueguesa Trolltech
Por isso tem um visual estrondosamente diferente do GNOME, e é bem estiloso. O KDE
é foi inteiramente escrito na linguagem C++, e baseado no toolkit Qt, de propriedade da
empresa Nokia, enquanto que o GNOME, outro ambiente gráfico para Unix, é baseado
na biblioteca GTK, do Projeto GNU.
A versão atual é a 4.8
7. KDE
Amarok - Gerenciador de músicas
K3b - Software de gravação e extração de faixas de
CD
Kate - Editor de texto avançado
KCalc - Calculadora
Kdenlive - Editor de vídeo
Akregator - Software para leitura de feeds RSS
Kontact - Suíte de groupware, contendo:
KMail - Cliente de E-Mail
KNews - Cliente de grupos de notícias Usenet
KOffice - Suíte de escritório, contendo:
Kword - Processador de texto
KPresenter - Editor de apresentações
KSpread - Editor de planilhas
Kexi - Banco de dados
Kivio - Editor de diagramas
Karbon14 - Editor de desenho vetorial
Krita - Editor de imagens
KPlato - Gerenciador de projetos
Kugar - Gerador de relatórios
DigiKam - Gerenciador de fotografias
Okular - Visualizador de documentos PDF
KMyMoney - Gerenciador de finanças pessoais
Ark - Compressor de arquivos
8. GNOME - GNU Network Object Modeling
Environment”
É um dos vários ambientes gráficos de trabalho disponíveis para o
Sistema Operacional GNU/Linux, que pode ser executado em outras
plataformas além da mencionada. Ele foi construído para proporcionar
maior facilidade de uso,acessibilidade, flexibilidade, internacionalização e
principalmente liberdade aos seus usuários.
Barra de tarefas : No GNOME a barra de tarefas do Windows é chamada
de “Painel” e possui uma possibilidade muito mais ampla de utilização.
Há ainda, recursos muito interessantes não disponíveis nativamente no
Windows, como os Desktops virtuais que podem ser acessados através
do Painel.
9. GNOME - GNU Network Object Modeling
Environment”
– enu “Aplicativos”: Divididos
por categorias, é onde podemos
encontrar os programas
instalados na maquina. Em
Multimídia, por exemplo, é
possível iniciar o programa que
irá tocar suas músicas ou DVD.
10. GNOME - GNU Network Object Modeling
Environment”
Menu Locais: Mostra as
pastas do computador que
você tem acesso. Usado
para chegar diretamente aos
locais de maior utilização.
Dentro das pastas, usando
este menu, é possível ir
direto para a área de
trabalho selecionando a
opção “Mostrar Área de
Trabalho”.
11. GNOME - GNU Network Object Modeling
Environment”
Menu Sistema:
Acesso as funções de
configuração,
administração e
personalização do
sistema
12. Tecla de atalho Função
ALT + F1 Abre o menu “Aplicações”.
ALT + F2 Abre a janela “Executar
aplicação”.
Print Screen Realiza a captura da tela em um
arquivo de imagem.
ALT + Print Screen Realiza a captura da janela que esta
em foco (janela ativa) em um arquivo
de imagem.
CTRL + ALT + Setas Realiza a troca entre as diversas
áreas de trabalho do GNOME
(d e s kt o p s virtuais).
CTRL + ALT + D Minimiza todas as janelas da
área de trabalho.
ALT + TAB Realiza a troca entre as janelas numa
mesma área de trabalho.
Pode-se utilizar a tecla SHIFT para
utilizar o menu de janelas em ordem
reversa.
CTRL + ALT + TAB Realiza a troca do foco entre os
vários Painéis que podem
existir na área de trabalho do
GNOME.
13. GNOME x Luna (XP)
GNOME LUNA
Computador Meu Computador
“Locais => Rede”, menu Meus Locais de Rede
“Aplicações => Servidores de Rede”,
através da pasta de sistema
“Computador” através do ícone
“Rede”, etc.
pastas de sistema denominadas Painel de Controle
“Preferências” e“Sistema” que
podem ser encontradas no menu
“Aplicativos” em versões anteriores
como 2.8 ou através do menu
“Desktop” em “Preferências” e
“Administração” nas versões atuais.
14. GNOME LUNA
Cada usuário possui uma pasta própria Meus Documentos
para armazenar seus dados que
chamamos de “diretório ho me ”. O
ambiente GNOME disponibiliza o diretório
ho me do usuário corrente (utilizador) no
ambiente gráfico, para que o usuário
possa acessar de maneira rápida e fácil
seu conteúdo. Geralmente, esta pasta é
nomeada “Pasta pessoal de xxx”, onde
“xxx” é o nome do usuário corrente, e
esta localizada na área de trabalho do
usuário em questão.
Gerenciador de arquivos : O Nautilus Windows Explorer
é o gerenciador de arquivos padrão
do GNOME e é conceitualmente
equivalente ao Windows Explorer.
15. Ubuntu
É um sistema operacional baseado em Linux desenvolvido pela
comunidade e é perfeito para notebooks, desktops e servidores.
Ele contém diversos aplicativos como: navegador web, programas de
apresentação, edição de texto, planilha eletrônica, comunicador
instantâneo entre outros.
Versão mais recente: 12.04
Site Oficial: http://www.ubuntu.com
No Brasil: http://www.ubuntu-br.org/
A última versão do Ubuntu utiliza Unity para interface gráfica seja
escolhida.
16. Versões do Ubuntu
Ubuntu 4.10: primeira versão do Ubuntu, lançada em 20 de outubro de 2004.
Ubuntu 5.04: versão que fez a fama do Ubuntu, lançada em 8 de abril de 2005.
Ubuntu 5.10: lançada em 13 de outubro de 2005.
Ubuntu 6.06 LTS: primeira versão com Longo Tempo de Suporte1, lançada em 1 de junho
de 2006.
Ubuntu 6.10: versão com reformas estruturais, lançada em 26 de outubro de 2006.
Ubuntu 7.04: lançada em 19 de abril de 2007.
Ubuntu 7.10: primeira versão com o desktop 3D ativado por padrão, lançada em 18 de
outubro de 2007.
Ubuntu 8.04 LTS: segunda versão com Longo Tempo de Suporte1, lançada em 24 de abril
de 2008.
Ubuntu 8.10: lançada em 30 de outubro de 2008.
Ubuntu 9.04: lançada em 23 de abril de 2009.
Ubuntu 9.10: lançada em 29 de outubro de 2009.
Ubuntu 10.04 LTS: terceira versão com Longo Tempo de Suporte1, lançada em 29 de abril
de 2010.
Ubuntu 10.10: lançada em 10 de outubro de 2010.
Ubuntu 11.04: lançada em 28 de abril de 2011.
Ubuntu 11.10: lançada em 13 de outubro de 2011.
Ubuntu 12.04 LTS: quarta versão com Longo Tempo de Suporte1, lançada em 26 de abril
de 2012.
Ubuntu 12.10: lançamento em 18 de outubro de 2012.
Ubuntu 13.04: em andamento ***de abril de 2013.
Ubuntu 13.10: em andamento ***de outubro de 2013.
Ubuntu 14.04 LTS: quinta versão com Longo Tempo de Suporte1, em andamento ***de abril
de 2014.
17. NAUTILUS
Gerenciador de Arquivos
É o gerenciador de arquivos padrão do Gnome e, consequentemente,
também é o gerenciador padrão do Ubuntu. Ele é iniciado sempre que
você abre alguma localidade de seu computador (Pasta, Discos etc).
18. Comandos Básicos do Linux
Onde e como digitar os comandos?
Se o Linux que você utiliza entra direto no modo gráfico ao ser
inicializado (que é o que acontece na grande maioria das
distribuições atuais), é possível inserir comandos no sistema através
de uma aplicação de terminal. Esse recurso é facilmente localizável
em qualquer distribuição.
No Ubuntu é o Terminal.
Se o computador que você acessa não estiver com o modo gráfico
ativado, será possível digitar comandos diretamente, bastando se
logar. Quando o comando é inserido, cabe ao interpretador de
comandos (também conhecido como shell) executá-lo.
O Linux conta com mais de um, sendo os mais conhecidos o bash e o
sh.
19. Acessando o terminal
Para acessar o terminal na GUI (Interface
gráfica), existem dois passos. Começaremos
pelo procedimento mais simples, observe a
seguir:
20. Explicações
Na janela do terminal temos algumas informações importantes ao entendimento do
usuário. Portanto, faremos as explicações e observações necessárias do conteúdo do
terminal. Observe a figura:
Temos como exemplo o conteúdo assim: gustavo@gustavo-desktop:~$
gustavo - significa o nome do usuário ativo no terminal
@ - significa popularmente 'pertence' ou 'vinculado'
gustavo-desktop - significa o nome da estação de trabalho, ou seja, do host
~ - significa que a atual localização de acesso ao arquivos é no diretório home
(pessoal) do usuário ativo.
$ - significa o status do usuário que é usuário comum, caso seja # será super
usuário (root)
Portanto, gustavo é o usuário que pertence a estação de trabalho gustavo-desktop,
que no momento está em seu diretório pessoal e é um usuário comum.
21. Preferências
Você pode personalizar
o perfil do terminal
como cores, nomes,
planos de fundo e etc.
Para estas
configurações clique
na opção Editar na
barra de menu do
terminal e selecione
Preferências do perfil,
surgirá:
22. Comandos Básicos
Manipulação de arquivos e diretórios
ls - Exibe arquivos ou o conteúdo de um ou vários diretórios.
$ ls [opções] [arquivo]
Principais Opções:
-a: Exibe arquivos ocultos;
-A: Não exibe os diretórios . e ..;
--author: Mostra o autor (criador) de cada arquivo;
-b: Exibe caracteres de escape octais no lugar dos caracteres que não podem ser vistos,
como o espaço em branco;
-B: Não exibe arquivos de backup (terminados com ~);
-c: Lista os arquivos por ordem da data da última modificação;
-C: Exibe a listagem em colunas;
-d: Exibe o diretório especificado, e não o seu conteúdo;
-F: Acrescenta um caracter gráfico ao final de cada arquivo para identificar o seu tipo;
-G: Não exibe informações dos grupos a que os arquivos pertencem;
-h: Exibe os tamanhos dos arquivos em uma forma legível (2K, 21M, 1G);
-H: Exibe os arquivos para os quais os links simbólicos apontam, ao invés de listar só o
link;
-i: Exibe o número de índice (I-node) dos arquivos;
-I: Não exibe entradas que contiverem o padrão informado;
-l: Listagem detalhada, com diversas informações sobre os arquivos;
23. Comandos Básicos
Manipulação de arquivos e diretórios
cd - Change directory (selecionar diretório), serve para acessar um determinado
diretório.
$ cd [diretório]
"cd /" para ir ao diretório raiz.
"cd" para ir ao seu diretório pessoal.
"cd .." para acessar um diretório de nível acima do atual.
”cd -” para voltar ao diretório que se encontrava antes.
“cd ~: Diretório pessoal do usuário atual, ou seja, /home/[usuário]/;
Se for usado sem parâmetro, ou seja, apenas cd, você será redirecionado para o
diretório pessoal do usuário atual.
24. Comandos Básicos
Manipulação de arquivos e diretórios
mkdir - Make directory (criar diretório), é usado para criar um novo diretório.
$ mkdir [opções] [novo diretório]
-m: Especifica as permissões que do novo diretório terá;
-p: Cria todos os diretórios e subdiretórios necessários;
-v: Exibe uma mensagem para cada diretório criado.
Em [novo diretório] devemos colocar os diretórios que queremos criar. Não é necessário
digitar o caminho completo, caso queiramos criar um diretório dentro do diretório atual.
Podemos criar vários diretórios com um único comando, bastando separá-los com espaços.
Se quiser que o nome do novo diretório tenha espaços em branco, escreva-o entre aspas
duplas, dessa forma:
mkdir /home/linux/documentos - Cria o diretório documentos no diretório /home/linux.
mkdir /home/davidson/"diretório com espaços em branco"
mkdir -p meusdocumentos/cartas - Cria o diretório cartas como filho do diretório
meusdocumentos.
mkdir -m 0700 arquivos - Cria o diretório arquivos no diretório corrente com a permissão 777
25. Comandos Básicos
Manipulação de arquivos e diretórios
rmdir - Remove Directory- comando utilizado para apagar um diretório vazio.
$ rmdir [opções] [diretório]
-p: Remove os diretórios-pai do diretório selecionado, se possível. Assim, o comando
rmdir -p a/b/c/ vai apagar o diretório a/b/c/, depois o diretório a/b/ e por fim o diretório a/, se
possível;
-v: Mostra os detalhes da remoção dos diretórios.
No Ubuntu:
rm - Utilize este comando para remover (deletar) arquivos e opcionalmente diretórios. Por
padrão o comando rm exibe um prompt onde o usuário deve confirmar a exclusão de cada
arquivo, digitando a letra “y” seguido de “Enter”.
”rm arquivo1” para remover o arquivo chamado “arquivo1” do diretório corrente após
confirmação no prompt.
”rm -f arquivo1” para remover o arquivo chamado “arquivo1” do diretório corrente sem que
lhe seja exibido o prompt de confirmação.
”rm -R ~/temp/” para remover de forma recursiva o diretório /temp localizado em sua pasta
pessoal e todo seu conteúdo, seja ele arquivos e outras arvores de sub-diretórios.
26. Comandos Básicos
Manipulação de arquivos e diretórios
mv - Utilizamos o mv mover ou renomear arquivos.
$ mv [opções] [destino]
Opções:
-b: Cria um backup dos arquivos de destino, se eles forem sobrescritos;
-f: Força as operações, sem fazer perguntas caso seja necessário sobrescrever
arquivos e outros;
-i: Modo interativo, pede confirmação para sobrescrever arquivos;
-u: Só move os arquivos novos. Se o arquivo que está sendo movido já estiver
presente no diretório de destino, ele é ignorado;
-v: Mostra os detalhes do processo de movimentação.
27. Comandos Básicos
Manipulação de arquivos e diretórios
mv - Utilizamos o mv mover ou renomear arquivos.
$ mv [opções] [destino]
Exemplos de uso:
Para mover o arquivo file1 para o diretório /home/davidson/doc/:
$ mv file1 /home/davidson/doc
Para mover o diretório /home/davidson/doc/ para /tmp/upload/:
$ mv /home/davidson/doc /tmp/upload
Para renomear o arquivo package.tar.gz para pacote.tar.gz:
$ mv package.tar.gz pacote.tar.gz
Para mover o arquivo file1 e o diretório img/ para o diretório /tmp/upload/:
$ mv file1 img /tmp/upload
28. Comandos Básicos
Manipulação de arquivos e diretórios
pwd - print working directory (exibir diretório de trabalho), exibe o diretório atual. É
equivalente a echo $PWD.
$ pwd