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Embriologia
Thiemy Nishi Loli
Victor Hugo Okamoto Husch
EmbriologiaBásica–Referência:Moore
Recapitulando...
• Primeira Semana do Desenvolvimento Humano:
• Período Pré-Embrionário:
• Ovogênese e Ovulação;
• Ovócito varrido para dentro da Ampola;
• Espermatogênese nos túbulos seminíferos;
• Ato sexual, deposição dos espermatozóides no óstio uterino;
• Contato do ovócito secundário com o espermatozóide, final
da segunda divisão mitótica. Forma-se o óvulo (ovócito
maduro) e o segundo corpo polar. O núcleo maduro constitui
o pronúcleo feminino;
• Penetração da cabeça do espermatozóide no citoplasma do
óvulo, formação do pronúcleo masculino;
• Término da Fertilização.
Recapitulando...
• Período Embrionário
• Clivagem;
• Mórula;
• Cavidade na Mórula, converte-se em Blastocisto que consiste em:
• (1) Uma massa celular interna - Embrioblasto;
• (2) Uma cavidade blastocística - Blastocele;
• (3) Camada externa de células – Trofoblasto
• Zona Pelúcida desaparece;
• Blastocisto se prende ao epitélido endomentrial;
• As células do sinciotrofoblasto invadem o epitélio endometrial e o
estroma subjacente;
• Início da formação do Hipoblasto
• Final da primeira semana e blastocisto superficialmente implantado
no endométrio.
Blástula
Recapitulando...
• Segunda Semana do Desenvolvimento Humano:
• Proliferação e diferenciação rápida do trofoblasto;
• Reação decidual;
• Saco vitelino primário e o mesoderma extra-embrionário (superfície
interna do citotrofoblasto);
• Celoma extra-embrionário (transforma-se em cavidade coriônica
posteriormente);
• Desaparecimento do saco vitelino primário. Desenvolvimento do
saco vitelino secundário;
• Aparecimento da cavidade aminiótica;
• Embrioblasto diferencia-se em um disco embrionário bilaminar:
• Hipoblasto;
• Epiblasto;
• Placa pré-cordal se desenvolve como espessamento localizado do
hipoblasto, indicando a futura região cranial do embrião e o sítio da
boca.
Recapitulando...
• Implantação:
• Degeneração da Zona Pelúcida;
• Blastocisto se liga ao epitélio endomentrial;
• Diferenciação do Trofoblasto;
• Erosão dos tecidos endometrias. Blastocisto começa a se
implantar no endométrio;
• Surgimento de lacunas repletas de sangue no Sinciotrofoblasto;
• Blastocisto penetra abaixo do epitélio endometrial;
• Formação das redes lacunares;
• Sinciotrofoblasto continuar a erodir os vasos sanguíneos dos
vasos endometrias, fazendo o sangue fluir para fora das redes
capilares, estabelecendo a circulação uteroplacentária primitiva;
• Desenvolvimento da vilosidades coriônicas primárias;
Recapitulando...
• Terceira Semana do Desenvolvimento Humano:
• Gastrulação:
• Formação dos três folhetos embrionários;
• Neurulação:
• Formação da Notocorda;
• Formação do Tubo Neural;
• Formação da Crista Neural;
• Formação dos Somitos;
• Formação do Celoma Intra-embrionário;
• Formação dos Vasos Sanguíneos e Sangue;
• Término das Vilosidades coriônicas.
Considerações:
• Período Pré-Embrionário:
• Quando não há embrião: gametogênese à fertilização;
• Período Embrionário:
• Período da 3ª semana à 8ª semana;
• Período Fetal:
• Período em que o embrião é reconhecível como ser
humano, a partir da 9ª semana.
PERÍODO EMBRIONÁRIO
Da quarta à oitava semana
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
• Maior parte do desenvolvimento embrionário ocorre da 4° a 8°
semana.
• Ao final desse período a maioria dos principais órgãos e
sistemas começam a se desenvolver.
• Entretanto, exceto o sistema cardiovascular, esses órgãos têm
suas funções mínimas sendo desempenhadas.
• À medida que há o surgimento dos órgãos, a forma do embrião
muda, de tal maneira que ao final da oitava semana, o embrião
apresenta aspecto humano.
FASES DO DESENVOLVIMENTO
PODESERDIVIDIDAEM 3 PARTES:
• Crescimento: envolve a divisão celular e a
formação de produtos celulares.
• Morfogênese: inclui movimentos celulares em
massa que permitem interação das células
durante a formação dos tecidos.
• Diferenciação (especialização): maturação
dos processos fisiológicos que resulta na
formação dos tecidos e órgãos capazes de
desempenhar funções específicas.
Pelo fato de a maioria dos órgãos e
tecidos se formarem nesse período
(entre a 4° e 8° semana de
gestação), a exposição do embrião
a teratógenos, pode causar graves
anomalias congênitas.
TERATÓGENO
• É UM AGENTE (DROGA, VÍRUS) QUE PRODUZ OU AUMENTA A
INCIDÊNCIA DE ANOMALIAS CONGÊNITAS.
DOBRAMENTO DO EMBRIÃO
• Evento significativo para o estabelecimento da forma
do corpo.
• Ocorre o dobramento do disco embrionário trilaminar
plano que leva a formação de um embrião cilíndrico.
Ocorre nos seguintes planos:
* plano mediano;
* plano horizontal.
• A velocidade do crescimento lateral do embrião não
acompanha o ritmo de crescimento no eixo maior, o
que faz com que o embrião cresça rapidamente no
sentido do comprimento.
• O dobramento das extremidades cefálica, caudal e
lateral do embrião ocorre simultaneamente.
• O dobramento ventral das extremidades produz
pregas cefálica e caudal.
DERIVADOS DOS FOLHETOS
EMBRIONÁRIOS
*ECTODERMA:
• sistema nervoso central;
• sistema nervoso periférico;
• epitélio sensorial do olho, nariz e ouvido;
• epiderme e anexos (pelos e unhas);
• glândulas mamárias;
• hipófise;
• esmalte dos dentes.
DERIVADOS DOS FOLHETOS
EMBRIONÁRIOS
*ENDODERME
• revestimento epitelial (gástrico e respiratório);
• glândulas tireoide e paratireoides;
• timo, fígado e pâncreas;
• revestimento epitelial da bexiga urinária e uretra;
• revestimento epitelial da cavidade do tímpano.
DERIVADOS DOS FOLHETOS
EMBRIONÁRIOS
*MESODERME
• tecido conjuntivo (cartilagem e osso);
• músculos estriados e liso;
• coração, vasos sanguíneo e linfático;
• rins e suprarrenal;
• ovários e testículos;
• ductos genitais;
• pericárdio, pleura e peritônio;
• baço.
CONTROLE DO
DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO
• O desenvolvimento embrionário é essencialmente um
processo de crescimento e de crescente complexidade de
estrutura e função. O crescimento realiza-se através de
mitoses juntamente com a produção de matrizes
extracelulares, enquanto a complexidade resulta da
morfogênese e da diferenciação.
CONTROLE DO DESENVOLVIEMENTO
EMBRIONÁRIO
• As células que constituem os tecidos dos embriões
em estágio muito inicial são pluripotentes.
Entretanto, este amplo potencial de
desenvolvimento torna-se mais restrito, conforme os
tecidos vão adquirindo especializações. Tal restrição
pressupõe que escolhas devem ser feitas para atingir
a diversidade de tecidos. Evidências indicam que tal
fato ocorra devido às INDUÇÕES.
INDUÇÕES
•São interações que levam a uma
alteração no curso do desenvolvimento
de pelo menos uma das estruturas que
interajam entre si.
EXEMPLO
• DESENVOLVIMENTO DO OLHO
• Durante o desenvolvimento do olho, acredita-
se que a vesícula óptica induza a formação do
cristalino a partir do ectoderma superficial da
cabeça. Quando a vesícula está ausente, o olho
não se desenvolve. Além disso, se a mesma for
removida e posta em associação com o
ectoderma superficial que não está envolvido
na formação do olho, pode-se induzir a
formação do cristalino.
OBSERVAÇÃO
• O fato de um tecido poder influenciar a via de
desenvolvimento adotada por outro tecido leva a pressupor
que um sinal passa entre os interagentes.
• A natureza exata deste sinal não é conhecida, entretanto, o
mecanismo de transferência do sinal parece variar com os
tecidos específicos envolvidos.
MÉTODOSDE TRANSMISSÃODE SUBSTÂNCIAS
SINALIZADORASEM INDUÇÕES
• Molécula Difusível: passa do indutor para o tecido que reage.
• Matriz não-Difusível: secretada pelo indutor e com a qual o
tecido reagente entra em contato.
• Contato Celular: contato físico entre o tecido indutor e o que
reage.
QUARTA SEMANA
*MODIFICAÇÕES IMPORTANTES DA FORMA DO CORPO
• Aos 24 dias os primeiros arcos branquiais (faríngeos) já
aparecem. O primeiro (arco mandibular) e o segundo (arco
hioideo) são claramente visíveis. O coração produz uma grande
saliência ventral e bombeia sangue.
• Aos 26 dias são visíveis três pares de arcos faríngeos. O
neuróporo anterior está fechado. O prosencéfalo produz uma
elevação saliente na cabeça e o dobramento do embrião lhe
confere uma curvatura em forma de “C”. Uma longa cauda está
presente.
QUARTA SEMANA
*MODIFICAÇÕES IMPORTANTES DA
FORMA DO CORPO
• No dia 27 os brotos dos membros superiores estão presentes
como pequenas intumescências nas paredes ventro-laterais. As
fossetas ópticas e os primórdios do ouvido interno se formam.
• Ao final da quarta semana surgem os brotos dos membros
inferiores. Os rudimentos dos muitos sistemas e órgãos já estão
estabelecidos.
QUARTA SEMANA
QUINTA SEMANA
• Pequenas modificações na forma do corpo;
• Maior crescimento da cabeça em relação ao resto
do corpo (devido ao rápido crescimento do encéfalo);
• A face fica em contato com a proeminência cardíaca;
• Os brotos dos membros superiores têm forma de
ramo e os brotos dos membros inferiores têm forma
de nadadeira;
QUINTA SEMANA
QUINTA SEMANA
SEXTA SEMANA
• Diferenciação regional nos cotovelos e grandes placas
na mão. Desenvolvem-se os primórdios dos dedos (raios
digitais);
• Movimentos espontâneos (contrações bruscas do
tronco e membros);
• Diferenciação dos membros inferiores ocorre mais
tardiamente;
• Formação das saliências auriculares;
• Nota-se o olho.
SEXTA SEMANA
SÉTIMA SEMANA
• Grandes alterações nos membros;
• Apresentam separações parciais dos dedos;
• Maior desenvolvimento do sistema digestório.
SÉTIMA SEMANA
OITAVA SEMANA
•Dedos das mãos separados (apresentam membranas
entre eles);
•Surgimento de depressões digitais nos dedos dos pés;
•Cauda presente, apesar de curta e robusta;
•Surgimento do plexo vascular do couro cabeludo;
•Surgimento dos primeiros movimentos propositados
dos membros;
OITAVA SEMANA
• Ossificação inicial do fêmur;
• Aproximação ventral entre si das mãos e dos pés;
• Embrião tem forma humana (cabeça desproporcional);
• A região do pescoço está estabelecida e as pálpebras
mais óbvias;
• As aurículas da orelha externa começam a assumir sua
forma final, porém ainda com implantação baixa;
• Apesar de existirem diferenças nas genitália externa,
essas diferenças ainda são muito sutis, não permitindo
diferenciação do sexo.
OITAVA SEMANA
PERÍODO FETAL
Da nona semana ao nascimento
Estimativa da Idade Fetal
• A idade é estipulada medindo o comprimento vértex-
nádega (CRL) por ultra-som para fornecer uma previsão
confiável da data esperada do parto (EDC, expected date
of confinement), e quando há dúvidas acerca da idade de
um feto em pacientes com história médica incerta.
• Medidas da cabeça fetal e do comprimento do fêmur
também são usadas para avaliar a idade do feto.
• Idade fetal:
• Desde a última menstruação ou desde a fertilização?
• Meses do calendário ( 28 a 31 dias) ou meses lunares
(28 dias)?
CRL
Idade Fetal
• Trimestres da Gestação:
• Final do 1ª trimestre:
• Todos os sistemas estão formados;
• Final do 2º trimestre:
• O feto pode sobreviver se nascer prematuro;
• Próximo ao final do 3ª trimestre:
• Exatamente na 35ª semana, o feto atinge um marco
importante, pesa cerca de 2.500g, valor usado para
definir o nível da maturidade fetal.
Estimativa da Idade Fetal
• CRL usado até o final do 1º trimestre;
• No 2º e no 3º:
• Diâmetro biparietal (BPD) – o diâmetro da cabeça
entre as duas saliências parietais;
• Circunferência da cabeça;
• Circunferência abdominal;
• Comprimento do Fêmur;
• Comprimento do Pé;
• Medidas de bochecha a bochecha e transversais do
cerebelo;
• Peso (?)
Da fertilização à 9 semanas
9 à 12 semanas
• Cabeça:
• No início da 9º semana, a cabeça corresponde à metade do CRL;
• Aceleração do crescimento do corpo. Ao final da 12º semana, o
CRL excede o seu dobro. Ainda assim a cabeça é desproporcional
ao corpo;
• Com 9 semanas:
• Pernas e coxas são pequenas;
• Orgãos genitais pouco diferenciados;
• A face é larga;
• Os olhos separados;
• Orelhas com implantação baixa;
• As pálpebras estão fundidas;
9 Semanas
9 à 12 semanas
• Ao final da 12º semana:
• Centros primários de ossificação no esqueleto;
• Os membros superiores quase alcançam seu comprimento
relativo final;
• Os membros inferiores continuam mais curtos;
• Genitália externa de meninas e meninas maduras;
• Eritropoese no baço, diminuindo a atividade do fígado;
• O feto já produz urina;
Variação das Proporções
13 à 16 semanas
• Crescimento muito rápido nesse período;
• Cabeça relativamente pequena em relação ao corpo se
comparada a 12ª semana;
• Membros inferiores se alongam;
• Movimentos mais coordenados, mas ainda imperceptíveis à
mãe;
• A ossificação do esqueleto se inicia nesse período;
• Movimentos lentos dos olhos;
• Determinação do tipo do cabelo;
• Nas meninas, ovários já diferenciados. Folículos primordiais
com ovogônias;
• Feto aparência quase humana;
13 semanas
10 à 14 semanas
17 à 20 semanas
• Velocidade do crescimento diminui;
• O feto aumenta 50 mm no sentido CR;
• Os membros inferiores atigem suas proporções relativas finais;
• A mãe pode sentir pontapés; o tempo médio entre a 1ª vez que a
mãe sente os movimentos fetais e o parto é de 147 dias ( DP: ±15
dias);
• Presença de vernix caseosa e lanugo;
• São visíveis as sombracelhas e o cabelo;
• Formação da gordura parda;
• Com 18 semanas, já houve a formação do útero e inicia-se a
canalização da vagina;
• Com 20 semanas, os testículos começam a descer, mas ainda estão
na parede abdominal posterior, assim como os ovários nos fetos
femininos;
17 semanas
21 à 25 semanas
• Ganho de peso substâncial. Embora ainda magro, já está bem
mais proporcional;
• A pele é enrugada, varia do rosa ao vermelho, porque o
sangue nos capilares é visível;
• Com 21 semanas, os olhos movem-se rapidamente ( REMs –
Rapid Eyes Moviments);
• Pestanejos por eventuais sustos;
• Com 24 semanas, os pneumócitos tipo II, das paredes
interalveolares do pulmão, secretam surfactante;
• As unhas já estão presente no final desse período;
• Com poucas chances, o feto prematuro desse período pode
sobreviver mediante a um tratamento intensivo.
25 semanas
26 à 29 semanas
• Pulmões são capazes de respirar ar; portanto, pode sobreviver
se nascer prematuramente, recebendo tratamentos
intensivos;
• Sistema nervoso amadurecido, capaz de controlar a
temperatura corporal e os movimentos respiratórios;
• Os olhos reabrem com às 26 semanas. Cabelo e lanugo bem
desenvolvidos;
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• Rugas desaparecem devido a formação do tecido subcutâneo;
• A gordura branca chega a 3,5% do peso do feto;
• Baço fetal, importante centro de hematopoese;
• Com 28 semanas, a eritropoese passa do baço para a medula
óssea.
29 semanas
30 à 34 semanas
• Reflexo pupilar à luz;
• Pele é rosada e lisa;
• Os membros superiores e inferiores
exibem aspecto rechonchudo;
• Gordura branca cerca de 8%;
• Se houver nascimento, “Prematuro na
data” em oposição a “Prematuro em
peso”.
35 à 38 semana
• 35 semanas, os fetos seguram com firmeza e demonstram
orientação espontânea a luz;
• Sistema nervoso suficiente maduro para funções integrativas;
• Fetos rechonchudos;
• 36 semanas, circunferência da cabeça e abdome são
aproximadamente iguais;
• Depois, a circunferência do abdome pode ser do que a da cabeça;
• Costumam atingir um comprimento de 360 mm CR e pesam, em
média, 3.400g, chegando a 16% de gordura branca;
• Meninos, em geral, tendem a pesar mais que meninas e a crescerem
mais depressa;
• No final da gestação, a pele é geralmente branca ou rosa-azulada. O
peito é proeminente e as mamas salientes, em ambos os sexos.
35 à 38 semana
• Os testículos normalmente estão no escroto em bebês a
termo, eles costumam descer entre 28 a 32 semanas;
• Cabeça constitui a maior parte do corpo, consideração
importante com relação a sua passagem pelo cérvix e pela
vagina – canal do parto.
36 Semanas
Época do Nascimento
•Compreende a 266 dias ou 38
semanas após a fertilização, ou
280 dias ou 40 semanas após a
UMN. Contudo, cerca de 12%
nasce após 1 – 2 semanas.
Fatores
• Desnutrição Materna;
• Fumo;
• Gravidez múltipla;
• Drogas de uso social;
• Fluxo sanguíneo uteroplacentário
reduzido;
• Insuficiência placentária;
• Fatores genéticos.
Observações
• Glicose e aminoácidos chegam ao feto via
placentária;
• A insulina é produzida pelo feto, a
membrana placentária é impermeável a
esse hormônio;
O que é?
• Ramo da medicina que se ocupa primariamente com o
feto e o recém-nascido, cobrindo geralmente o período
que vai da 26ª semana após a fertilização até mais ou
menos a 4ª semana após o nascimento.
• A subespecialidade conhecida como medicina perinatal
combina certos aspectos de obstetrícia e pediatria.
• Um feto mais velho é considerado um paciente que ainda
não nasceu, sobre o qual podem aplicar procedimentos
diagnósticos e terapêuticos;
• Várias técnicas são disponíveis para se avaliar a condição
do feto humano e fornecer-lhe o tratamento pré-natal.
Procedimentos para avaliar o
Estado do Feto
• Auscultação : forma antiga de detectação do batimento
cardíaco, substituido pelos monitores eletrônicos;
• Depois, começou-se a identificar os hormônios
gonadotróficos no sangue materno. Muitos são os
procedimentos de avaliação da condição fetal
desenvolvidas nas últimas décadas;
• Hoje é possível tratar fetos cujas vidas estejam em risco.
Amniocentese de Diagnóstico
• Sucção do líquido amniótico por meio de uma agulha oca
através da parede abdominal anterior da mãe e da parede
uterina até a cavidade amniótica, furando o córion e o âmnio.
• Foi feito primordialmente para a detectar a doença hemolítica
em recém nascidos (DHRN);
• Realizada após a 12ª semana;
• Utilizado atualmente para detectar distúrbios genéticos.
Amniocentese de Diagnóstico
Dosagem de Alfafetoproteínas
(AFP)
• Diagnóstico de defeitos abertos do tubo neural;
• O termo aberto refere-se a lesões que não são cobertas
de pele;
Estudos Espectrofotométricos
• Exame do líquido amniótico para avaliar o grau de
eritroblastose fetal;
Amostragem de Vilosidades
Coriônicas
• Usado para a detecção de anormalidades
cromossômicas, erros inatos do metabolismo e
distúrbios ligados ao X.
• Efetuado a partir da 9ª semana;
Transfusão fetal Intra-uterina
• Alguns fetos com eritroblastose fetal podem ser salvos por
meio de transfusões de sangue intra-uterinas;
• O sangue é injetado na cavidade peritoneal fetal através de
uma agulha;
• Num período de 5 – 6 dias, a maioria das células injetadas
passa para a circulação fetal, via vasos linfáticos
diafragmáticos;
• Com novas tecnologias, o sangue pode ser transfundidos
diretamente para o sistema vascular pelas punções
percutâneas do cordão umbilical;
• Atualmente, essa técnica é bem rara, devido à outras formas
de prevenir a eritroblastose.
Fetoscopia
• Usando instrumentos de iluminação com fibra óptica,
visualizaram-se diretamente partes do corpo fetal;
• O fetoscópio é usualmente introduzido através das paredes
abdominal e uterina até a cavidade amniótica, de modo muito
semelhante à inserção de agulha durante a amniocentese;
• Hoje em dia, pouco realizado devido ao elevado risco para o
feto;
Cordocenteseouamostragemdesangueporpunção
percutâneadocordãoumbilical(PPCU)
• Usado quando por outros métodos foi detectada alguma
anomalia fetal
Ultra-sonografia
• Pode-se identificar a gravidez múltipla, o tamanho do feto, o
tamanho da placenta e aprensentação anormal;
• Pode-se obter o tamanho do crânio biparietal e estimar a
idade do feto;
Tomografia computadorizada (TC) e
imagem por ressonância magnética
(IRM)
• Melhor resolução da imagem, usado para
confirmação de diagnósticos localizados pela
ultra-sonografia;
Monitoramento Fetal
• Monitoramento contínuo da frequência cardíaca fetal na
gravidez de alto risco constitui rotina e fornece dados sobre a
oxigenação;
• Sofrimento fetal sugere que o feto está em perigo –
oxigenação anormal
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Embriologia - 4 semana ao nascimento!

  • 1. Embriologia Thiemy Nishi Loli Victor Hugo Okamoto Husch EmbriologiaBásica–Referência:Moore
  • 2. Recapitulando... • Primeira Semana do Desenvolvimento Humano: • Período Pré-Embrionário: • Ovogênese e Ovulação; • Ovócito varrido para dentro da Ampola; • Espermatogênese nos túbulos seminíferos; • Ato sexual, deposição dos espermatozóides no óstio uterino; • Contato do ovócito secundário com o espermatozóide, final da segunda divisão mitótica. Forma-se o óvulo (ovócito maduro) e o segundo corpo polar. O núcleo maduro constitui o pronúcleo feminino; • Penetração da cabeça do espermatozóide no citoplasma do óvulo, formação do pronúcleo masculino; • Término da Fertilização.
  • 3. Recapitulando... • Período Embrionário • Clivagem; • Mórula; • Cavidade na Mórula, converte-se em Blastocisto que consiste em: • (1) Uma massa celular interna - Embrioblasto; • (2) Uma cavidade blastocística - Blastocele; • (3) Camada externa de células – Trofoblasto • Zona Pelúcida desaparece; • Blastocisto se prende ao epitélido endomentrial; • As células do sinciotrofoblasto invadem o epitélio endometrial e o estroma subjacente; • Início da formação do Hipoblasto • Final da primeira semana e blastocisto superficialmente implantado no endométrio.
  • 5. Recapitulando... • Segunda Semana do Desenvolvimento Humano: • Proliferação e diferenciação rápida do trofoblasto; • Reação decidual; • Saco vitelino primário e o mesoderma extra-embrionário (superfície interna do citotrofoblasto); • Celoma extra-embrionário (transforma-se em cavidade coriônica posteriormente); • Desaparecimento do saco vitelino primário. Desenvolvimento do saco vitelino secundário; • Aparecimento da cavidade aminiótica; • Embrioblasto diferencia-se em um disco embrionário bilaminar: • Hipoblasto; • Epiblasto; • Placa pré-cordal se desenvolve como espessamento localizado do hipoblasto, indicando a futura região cranial do embrião e o sítio da boca.
  • 6. Recapitulando... • Implantação: • Degeneração da Zona Pelúcida; • Blastocisto se liga ao epitélio endomentrial; • Diferenciação do Trofoblasto; • Erosão dos tecidos endometrias. Blastocisto começa a se implantar no endométrio; • Surgimento de lacunas repletas de sangue no Sinciotrofoblasto; • Blastocisto penetra abaixo do epitélio endometrial; • Formação das redes lacunares; • Sinciotrofoblasto continuar a erodir os vasos sanguíneos dos vasos endometrias, fazendo o sangue fluir para fora das redes capilares, estabelecendo a circulação uteroplacentária primitiva; • Desenvolvimento da vilosidades coriônicas primárias;
  • 7. Recapitulando... • Terceira Semana do Desenvolvimento Humano: • Gastrulação: • Formação dos três folhetos embrionários; • Neurulação: • Formação da Notocorda; • Formação do Tubo Neural; • Formação da Crista Neural; • Formação dos Somitos; • Formação do Celoma Intra-embrionário; • Formação dos Vasos Sanguíneos e Sangue; • Término das Vilosidades coriônicas.
  • 8. Considerações: • Período Pré-Embrionário: • Quando não há embrião: gametogênese à fertilização; • Período Embrionário: • Período da 3ª semana à 8ª semana; • Período Fetal: • Período em que o embrião é reconhecível como ser humano, a partir da 9ª semana.
  • 10. CONSIDERAÇÕES INICIAIS • Maior parte do desenvolvimento embrionário ocorre da 4° a 8° semana. • Ao final desse período a maioria dos principais órgãos e sistemas começam a se desenvolver. • Entretanto, exceto o sistema cardiovascular, esses órgãos têm suas funções mínimas sendo desempenhadas. • À medida que há o surgimento dos órgãos, a forma do embrião muda, de tal maneira que ao final da oitava semana, o embrião apresenta aspecto humano.
  • 11. FASES DO DESENVOLVIMENTO PODESERDIVIDIDAEM 3 PARTES: • Crescimento: envolve a divisão celular e a formação de produtos celulares. • Morfogênese: inclui movimentos celulares em massa que permitem interação das células durante a formação dos tecidos. • Diferenciação (especialização): maturação dos processos fisiológicos que resulta na formação dos tecidos e órgãos capazes de desempenhar funções específicas.
  • 12. Pelo fato de a maioria dos órgãos e tecidos se formarem nesse período (entre a 4° e 8° semana de gestação), a exposição do embrião a teratógenos, pode causar graves anomalias congênitas.
  • 13. TERATÓGENO • É UM AGENTE (DROGA, VÍRUS) QUE PRODUZ OU AUMENTA A INCIDÊNCIA DE ANOMALIAS CONGÊNITAS.
  • 14. DOBRAMENTO DO EMBRIÃO • Evento significativo para o estabelecimento da forma do corpo. • Ocorre o dobramento do disco embrionário trilaminar plano que leva a formação de um embrião cilíndrico. Ocorre nos seguintes planos: * plano mediano; * plano horizontal.
  • 15. • A velocidade do crescimento lateral do embrião não acompanha o ritmo de crescimento no eixo maior, o que faz com que o embrião cresça rapidamente no sentido do comprimento. • O dobramento das extremidades cefálica, caudal e lateral do embrião ocorre simultaneamente. • O dobramento ventral das extremidades produz pregas cefálica e caudal.
  • 16. DERIVADOS DOS FOLHETOS EMBRIONÁRIOS *ECTODERMA: • sistema nervoso central; • sistema nervoso periférico; • epitélio sensorial do olho, nariz e ouvido; • epiderme e anexos (pelos e unhas); • glândulas mamárias; • hipófise; • esmalte dos dentes.
  • 17. DERIVADOS DOS FOLHETOS EMBRIONÁRIOS *ENDODERME • revestimento epitelial (gástrico e respiratório); • glândulas tireoide e paratireoides; • timo, fígado e pâncreas; • revestimento epitelial da bexiga urinária e uretra; • revestimento epitelial da cavidade do tímpano.
  • 18. DERIVADOS DOS FOLHETOS EMBRIONÁRIOS *MESODERME • tecido conjuntivo (cartilagem e osso); • músculos estriados e liso; • coração, vasos sanguíneo e linfático; • rins e suprarrenal; • ovários e testículos; • ductos genitais; • pericárdio, pleura e peritônio; • baço.
  • 19. CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO • O desenvolvimento embrionário é essencialmente um processo de crescimento e de crescente complexidade de estrutura e função. O crescimento realiza-se através de mitoses juntamente com a produção de matrizes extracelulares, enquanto a complexidade resulta da morfogênese e da diferenciação.
  • 20. CONTROLE DO DESENVOLVIEMENTO EMBRIONÁRIO • As células que constituem os tecidos dos embriões em estágio muito inicial são pluripotentes. Entretanto, este amplo potencial de desenvolvimento torna-se mais restrito, conforme os tecidos vão adquirindo especializações. Tal restrição pressupõe que escolhas devem ser feitas para atingir a diversidade de tecidos. Evidências indicam que tal fato ocorra devido às INDUÇÕES.
  • 21. INDUÇÕES •São interações que levam a uma alteração no curso do desenvolvimento de pelo menos uma das estruturas que interajam entre si.
  • 22. EXEMPLO • DESENVOLVIMENTO DO OLHO • Durante o desenvolvimento do olho, acredita- se que a vesícula óptica induza a formação do cristalino a partir do ectoderma superficial da cabeça. Quando a vesícula está ausente, o olho não se desenvolve. Além disso, se a mesma for removida e posta em associação com o ectoderma superficial que não está envolvido na formação do olho, pode-se induzir a formação do cristalino.
  • 23. OBSERVAÇÃO • O fato de um tecido poder influenciar a via de desenvolvimento adotada por outro tecido leva a pressupor que um sinal passa entre os interagentes. • A natureza exata deste sinal não é conhecida, entretanto, o mecanismo de transferência do sinal parece variar com os tecidos específicos envolvidos.
  • 24. MÉTODOSDE TRANSMISSÃODE SUBSTÂNCIAS SINALIZADORASEM INDUÇÕES • Molécula Difusível: passa do indutor para o tecido que reage. • Matriz não-Difusível: secretada pelo indutor e com a qual o tecido reagente entra em contato. • Contato Celular: contato físico entre o tecido indutor e o que reage.
  • 25. QUARTA SEMANA *MODIFICAÇÕES IMPORTANTES DA FORMA DO CORPO • Aos 24 dias os primeiros arcos branquiais (faríngeos) já aparecem. O primeiro (arco mandibular) e o segundo (arco hioideo) são claramente visíveis. O coração produz uma grande saliência ventral e bombeia sangue. • Aos 26 dias são visíveis três pares de arcos faríngeos. O neuróporo anterior está fechado. O prosencéfalo produz uma elevação saliente na cabeça e o dobramento do embrião lhe confere uma curvatura em forma de “C”. Uma longa cauda está presente.
  • 26. QUARTA SEMANA *MODIFICAÇÕES IMPORTANTES DA FORMA DO CORPO • No dia 27 os brotos dos membros superiores estão presentes como pequenas intumescências nas paredes ventro-laterais. As fossetas ópticas e os primórdios do ouvido interno se formam. • Ao final da quarta semana surgem os brotos dos membros inferiores. Os rudimentos dos muitos sistemas e órgãos já estão estabelecidos.
  • 28. QUINTA SEMANA • Pequenas modificações na forma do corpo; • Maior crescimento da cabeça em relação ao resto do corpo (devido ao rápido crescimento do encéfalo); • A face fica em contato com a proeminência cardíaca; • Os brotos dos membros superiores têm forma de ramo e os brotos dos membros inferiores têm forma de nadadeira;
  • 31. SEXTA SEMANA • Diferenciação regional nos cotovelos e grandes placas na mão. Desenvolvem-se os primórdios dos dedos (raios digitais); • Movimentos espontâneos (contrações bruscas do tronco e membros); • Diferenciação dos membros inferiores ocorre mais tardiamente; • Formação das saliências auriculares; • Nota-se o olho.
  • 33. SÉTIMA SEMANA • Grandes alterações nos membros; • Apresentam separações parciais dos dedos; • Maior desenvolvimento do sistema digestório.
  • 35. OITAVA SEMANA •Dedos das mãos separados (apresentam membranas entre eles); •Surgimento de depressões digitais nos dedos dos pés; •Cauda presente, apesar de curta e robusta; •Surgimento do plexo vascular do couro cabeludo; •Surgimento dos primeiros movimentos propositados dos membros;
  • 36. OITAVA SEMANA • Ossificação inicial do fêmur; • Aproximação ventral entre si das mãos e dos pés; • Embrião tem forma humana (cabeça desproporcional); • A região do pescoço está estabelecida e as pálpebras mais óbvias; • As aurículas da orelha externa começam a assumir sua forma final, porém ainda com implantação baixa; • Apesar de existirem diferenças nas genitália externa, essas diferenças ainda são muito sutis, não permitindo diferenciação do sexo.
  • 38. PERÍODO FETAL Da nona semana ao nascimento
  • 39. Estimativa da Idade Fetal • A idade é estipulada medindo o comprimento vértex- nádega (CRL) por ultra-som para fornecer uma previsão confiável da data esperada do parto (EDC, expected date of confinement), e quando há dúvidas acerca da idade de um feto em pacientes com história médica incerta. • Medidas da cabeça fetal e do comprimento do fêmur também são usadas para avaliar a idade do feto. • Idade fetal: • Desde a última menstruação ou desde a fertilização? • Meses do calendário ( 28 a 31 dias) ou meses lunares (28 dias)?
  • 40. CRL
  • 41. Idade Fetal • Trimestres da Gestação: • Final do 1ª trimestre: • Todos os sistemas estão formados; • Final do 2º trimestre: • O feto pode sobreviver se nascer prematuro; • Próximo ao final do 3ª trimestre: • Exatamente na 35ª semana, o feto atinge um marco importante, pesa cerca de 2.500g, valor usado para definir o nível da maturidade fetal.
  • 42. Estimativa da Idade Fetal • CRL usado até o final do 1º trimestre; • No 2º e no 3º: • Diâmetro biparietal (BPD) – o diâmetro da cabeça entre as duas saliências parietais; • Circunferência da cabeça; • Circunferência abdominal; • Comprimento do Fêmur; • Comprimento do Pé; • Medidas de bochecha a bochecha e transversais do cerebelo; • Peso (?)
  • 43.
  • 44. Da fertilização à 9 semanas
  • 45. 9 à 12 semanas • Cabeça: • No início da 9º semana, a cabeça corresponde à metade do CRL; • Aceleração do crescimento do corpo. Ao final da 12º semana, o CRL excede o seu dobro. Ainda assim a cabeça é desproporcional ao corpo; • Com 9 semanas: • Pernas e coxas são pequenas; • Orgãos genitais pouco diferenciados; • A face é larga; • Os olhos separados; • Orelhas com implantação baixa; • As pálpebras estão fundidas;
  • 47. 9 à 12 semanas • Ao final da 12º semana: • Centros primários de ossificação no esqueleto; • Os membros superiores quase alcançam seu comprimento relativo final; • Os membros inferiores continuam mais curtos; • Genitália externa de meninas e meninas maduras; • Eritropoese no baço, diminuindo a atividade do fígado; • O feto já produz urina;
  • 49. 13 à 16 semanas • Crescimento muito rápido nesse período; • Cabeça relativamente pequena em relação ao corpo se comparada a 12ª semana; • Membros inferiores se alongam; • Movimentos mais coordenados, mas ainda imperceptíveis à mãe; • A ossificação do esqueleto se inicia nesse período; • Movimentos lentos dos olhos; • Determinação do tipo do cabelo; • Nas meninas, ovários já diferenciados. Folículos primordiais com ovogônias; • Feto aparência quase humana;
  • 51. 10 à 14 semanas
  • 52. 17 à 20 semanas • Velocidade do crescimento diminui; • O feto aumenta 50 mm no sentido CR; • Os membros inferiores atigem suas proporções relativas finais; • A mãe pode sentir pontapés; o tempo médio entre a 1ª vez que a mãe sente os movimentos fetais e o parto é de 147 dias ( DP: ±15 dias); • Presença de vernix caseosa e lanugo; • São visíveis as sombracelhas e o cabelo; • Formação da gordura parda; • Com 18 semanas, já houve a formação do útero e inicia-se a canalização da vagina; • Com 20 semanas, os testículos começam a descer, mas ainda estão na parede abdominal posterior, assim como os ovários nos fetos femininos;
  • 54.
  • 55. 21 à 25 semanas • Ganho de peso substâncial. Embora ainda magro, já está bem mais proporcional; • A pele é enrugada, varia do rosa ao vermelho, porque o sangue nos capilares é visível; • Com 21 semanas, os olhos movem-se rapidamente ( REMs – Rapid Eyes Moviments); • Pestanejos por eventuais sustos; • Com 24 semanas, os pneumócitos tipo II, das paredes interalveolares do pulmão, secretam surfactante; • As unhas já estão presente no final desse período; • Com poucas chances, o feto prematuro desse período pode sobreviver mediante a um tratamento intensivo.
  • 57. 26 à 29 semanas • Pulmões são capazes de respirar ar; portanto, pode sobreviver se nascer prematuramente, recebendo tratamentos intensivos; • Sistema nervoso amadurecido, capaz de controlar a temperatura corporal e os movimentos respiratórios; • Os olhos reabrem com às 26 semanas. Cabelo e lanugo bem desenvolvidos; • Unhas bem visíveis; • Rugas desaparecem devido a formação do tecido subcutâneo; • A gordura branca chega a 3,5% do peso do feto; • Baço fetal, importante centro de hematopoese; • Com 28 semanas, a eritropoese passa do baço para a medula óssea.
  • 58.
  • 60. 30 à 34 semanas • Reflexo pupilar à luz; • Pele é rosada e lisa; • Os membros superiores e inferiores exibem aspecto rechonchudo; • Gordura branca cerca de 8%; • Se houver nascimento, “Prematuro na data” em oposição a “Prematuro em peso”.
  • 61. 35 à 38 semana • 35 semanas, os fetos seguram com firmeza e demonstram orientação espontânea a luz; • Sistema nervoso suficiente maduro para funções integrativas; • Fetos rechonchudos; • 36 semanas, circunferência da cabeça e abdome são aproximadamente iguais; • Depois, a circunferência do abdome pode ser do que a da cabeça; • Costumam atingir um comprimento de 360 mm CR e pesam, em média, 3.400g, chegando a 16% de gordura branca; • Meninos, em geral, tendem a pesar mais que meninas e a crescerem mais depressa; • No final da gestação, a pele é geralmente branca ou rosa-azulada. O peito é proeminente e as mamas salientes, em ambos os sexos.
  • 62. 35 à 38 semana • Os testículos normalmente estão no escroto em bebês a termo, eles costumam descer entre 28 a 32 semanas; • Cabeça constitui a maior parte do corpo, consideração importante com relação a sua passagem pelo cérvix e pela vagina – canal do parto.
  • 64.
  • 65.
  • 66. Época do Nascimento •Compreende a 266 dias ou 38 semanas após a fertilização, ou 280 dias ou 40 semanas após a UMN. Contudo, cerca de 12% nasce após 1 – 2 semanas.
  • 67.
  • 68. Fatores • Desnutrição Materna; • Fumo; • Gravidez múltipla; • Drogas de uso social; • Fluxo sanguíneo uteroplacentário reduzido; • Insuficiência placentária; • Fatores genéticos.
  • 69.
  • 70. Observações • Glicose e aminoácidos chegam ao feto via placentária; • A insulina é produzida pelo feto, a membrana placentária é impermeável a esse hormônio;
  • 71.
  • 72. O que é? • Ramo da medicina que se ocupa primariamente com o feto e o recém-nascido, cobrindo geralmente o período que vai da 26ª semana após a fertilização até mais ou menos a 4ª semana após o nascimento. • A subespecialidade conhecida como medicina perinatal combina certos aspectos de obstetrícia e pediatria. • Um feto mais velho é considerado um paciente que ainda não nasceu, sobre o qual podem aplicar procedimentos diagnósticos e terapêuticos; • Várias técnicas são disponíveis para se avaliar a condição do feto humano e fornecer-lhe o tratamento pré-natal.
  • 73. Procedimentos para avaliar o Estado do Feto • Auscultação : forma antiga de detectação do batimento cardíaco, substituido pelos monitores eletrônicos; • Depois, começou-se a identificar os hormônios gonadotróficos no sangue materno. Muitos são os procedimentos de avaliação da condição fetal desenvolvidas nas últimas décadas; • Hoje é possível tratar fetos cujas vidas estejam em risco.
  • 74. Amniocentese de Diagnóstico • Sucção do líquido amniótico por meio de uma agulha oca através da parede abdominal anterior da mãe e da parede uterina até a cavidade amniótica, furando o córion e o âmnio. • Foi feito primordialmente para a detectar a doença hemolítica em recém nascidos (DHRN); • Realizada após a 12ª semana; • Utilizado atualmente para detectar distúrbios genéticos.
  • 76. Dosagem de Alfafetoproteínas (AFP) • Diagnóstico de defeitos abertos do tubo neural; • O termo aberto refere-se a lesões que não são cobertas de pele;
  • 77. Estudos Espectrofotométricos • Exame do líquido amniótico para avaliar o grau de eritroblastose fetal;
  • 78. Amostragem de Vilosidades Coriônicas • Usado para a detecção de anormalidades cromossômicas, erros inatos do metabolismo e distúrbios ligados ao X. • Efetuado a partir da 9ª semana;
  • 79. Transfusão fetal Intra-uterina • Alguns fetos com eritroblastose fetal podem ser salvos por meio de transfusões de sangue intra-uterinas; • O sangue é injetado na cavidade peritoneal fetal através de uma agulha; • Num período de 5 – 6 dias, a maioria das células injetadas passa para a circulação fetal, via vasos linfáticos diafragmáticos; • Com novas tecnologias, o sangue pode ser transfundidos diretamente para o sistema vascular pelas punções percutâneas do cordão umbilical; • Atualmente, essa técnica é bem rara, devido à outras formas de prevenir a eritroblastose.
  • 80. Fetoscopia • Usando instrumentos de iluminação com fibra óptica, visualizaram-se diretamente partes do corpo fetal; • O fetoscópio é usualmente introduzido através das paredes abdominal e uterina até a cavidade amniótica, de modo muito semelhante à inserção de agulha durante a amniocentese; • Hoje em dia, pouco realizado devido ao elevado risco para o feto;
  • 82. Ultra-sonografia • Pode-se identificar a gravidez múltipla, o tamanho do feto, o tamanho da placenta e aprensentação anormal; • Pode-se obter o tamanho do crânio biparietal e estimar a idade do feto;
  • 83. Tomografia computadorizada (TC) e imagem por ressonância magnética (IRM) • Melhor resolução da imagem, usado para confirmação de diagnósticos localizados pela ultra-sonografia;
  • 84. Monitoramento Fetal • Monitoramento contínuo da frequência cardíaca fetal na gravidez de alto risco constitui rotina e fornece dados sobre a oxigenação; • Sofrimento fetal sugere que o feto está em perigo – oxigenação anormal

Notas do Editor

  1. *Periodo anterior a menstruação *Armazenados no Epidídimo *crescimento da “cabeça” *Fertilização se completa quando os cromossomos paternos e maternos se misturam durante a metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto
  2. *Clivagem em pequenas células chamadas blastômeros enquanto percorre a tuba uterina; 30 hrs após a fertilização *Mórula, mais ou menos 3 dias apos a fertilização, uma esfera de 12 ou mais blastômeros; *Blastocisto inicial e tardio – com ou sem ZP *4 a 5 dias, desaparecimento da zona pelúcida; 2 dias após a formação do blastocisto *Hipoplasto começa a se formar na superfície profunda da massa celular interna *Sinciotrofoblasto (HCG) *Prende-se ao endometrio pelo polo embrionário
  3. Liquido uterino na blastocele
  4. *Reação desidual: Adaptação do endométrio resultantes das várias mudanças provocadas pela implatação do Blastocisto; * Celoma extra-embrionário se transforma em cavidade coriônica posteriormente;
  5. *degeneração causada por enzimas líticas presentes no acrossoma do espermatozóides e pelo crescimento do blastocisto; 5º dia 6º dia Citotrofoblasto e Sinciotrofoblasto; 7º dia Sinciotrofoblasto erode os tecidos, 8º dia Sangue, 9º dia Blastocisto, 10º dia Redes lacunares pela fusão de lacunas adjacentes, 10º e 11º dias; Sangue materno flui para fora das redes; 11º e 12º dias Vilosidades, 13º e 14º dias
  6. *Período embrionário inicia-se na 3ª semana e vai até a 8ª semana.
  7. *No livro a idade foi calculada a partir da data estimada da fertilização e os meses se referem ao calendário. *É preferível expressar a idade fetal em semanas e dizer que se trata do início ou fim da semana.
  8. *1º trimestre, pouca variação no comprimento *Peso muito variável. Ex.: diabetes mielito. Peso maior do que o normal
  9. *Especialmente no cranio e nos ossos largos ( Ao final da 12 semana)
  10. *Olhos que antes eram antero-laterais, assumem a posição mais anterior; orelhas externas mais laterais
  11. Vernix caseosa – secreções gordurosas + células mortas da epiderme que protegem o feto de abrasões, arranhões e enrijecimentos que poderiam resultar na exposição ao liquido amniótico. Lanugo – fina penugem que auxilia na fixação do vernix Gordura parda – local de produção de calor; base do pescoço, atrás do esterno e na área perirrenal
  12. Surfactante – lipidio que baixa a tensão superficial e mantem desobstruído os alveolos pulmonares em formação.
  13. A – no útero B – tamanho real. Observar magreza, pele enrugada = devido a falta de gordura subcutanea. Olhos começam a se abrir;
  14. Prolongamento da gravidez, resulta num significativo aumento da mortalidade. Método comum para determinar a data provável: Contar 3 meses antes do primeiro dia da ultima menstruação. Acrescentar um ano e uma semana. A melhor maneira é a medida do CR